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APRESENTAÇÃO:
PROF. LÍGIA
MODELLI
Olá, colega Estrategista! É um imenso prazer receber
você neste resumo sobre aleitamento materno. O
tema é um dos assuntos mais cobrados na Pediatria
(top 10 dessa especialidade). Veja:
TOP 10 DA PEDIATRIA
1º Imunizações
2º Pneumonia
3º IVAS
4º Aleitamento materno
5º Doença Exantemática
6º Asma
7º Infecções Congênitas
8º DNPM
9º Icterícia
10º Crescimento
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@estrategiamed t.me/estrategiamed
Estratégia
MED
PEDIATRIA Aleitamento Materno Estratégia
MED
SUMÁRIO
1.0 CAPÍTULO 4
2.0 COLOSTRO X LEITE DE TRANSIÇÃO X LEITE MADURO 17
2.1 COMPONENTES IMUNOLÓGICOS BIOATIVOS DO LEITE MATERNO 18
CAPÍTULO
1.0 CAPÍTULO
Para iniciarmos é muito importante conhecer as definições de aleitamento materno adotadas pela Organização Mundial da Saúde
(OMS) e reconhecidas no mundo todo. São elas:
Criança recebe
Criança recebe leite
somente leite materno Criança recebe
materno, água ou Criança recebe leite
diretamente da mama leite materno, Criança recebe leite
bebidas à base de água, materno + qualquer
ou leite humano independentemente de materno + outros tipos
como sucos de frutas ou alimento sólido ou
ordenhado e nenhum receber qualquer outro de leite.
chás, e não recebe outro semissólido.
outro alimento líquido alimento.
tipo de leite.
ou sólido.
É muito frequente as bancas cobrarem o conhecimento de cada uma dessas definições, brincando principalmente com as definições
de aleitamento materno “predominante”, “complementado” e “misto”.
Lembre-se! O aleitamento materno deve ser exclusivo até o 6º mês de vida e mantido até os dois
anos ou mais. Nos primeiros seis meses, não devem ser oferecidos água, chá, suco, assim como qualquer
outro tipo de leite.
Dica: é muito frequente nas provas de Residência questionarem os benefícios do aleitamento materno principalmente para o
bebê. Fique atento!
Lembre-se:
• A sucção frequente do bebê, de preferência com esvaziamento das mamas, é o melhor jeito de estimular a
produção do leite materno e manter a lactação.
• Usar bombas para esvaziamento não equivale à sucção do bebê. Pode ser uma alternativa para as mães
que, por algum tempo, não possam amamentar, como as mães de prematuros que estão na UTI e são ima-
turos para sugar o seio.
• Lactogogos, como a metoclopramida e a domperidona, que causam o aumento da prolactina, devem ser
usados com muito critério e não como rotina. De nada adiantam se não houver sucção e esvaziamento ade-
quados das mamas pelos bebês (Sociedade Brasileira de Pediatria).
• O spray de ocitocina pode ser usado para auxiliar na ejeção, mas não ajuda a aumentar a produção do
leite.
Entendidas as definições e as características que envolvem o aleitamento materno, partiremos para as técnicas corretas de
amamentação. Esse subtópico despenca nas provas e é um dos mais prevalentes quando o assunto é aleitamento materno!
ADEQUAÇÃO DA MAMADA
Fonte: Shutterstock
Além do aleitamento materno exclusivo, deve-se orientar a mãe que o ideal é esvaziar primeiro um seio por completo, pois assim o
bebê mama o leite anterior e o leite posterior. Mas, se for necessário, as duas mamas podem ser oferecidas em uma mesma mamada. Veja:
Leite anterior: O leite inicial da mamada. Ele tem muita água e anticorpos, por-
tanto, tem o aspecto mais transparente.
Leite do meio: Tem maior concentração de caseína, por isso seu aspecto é mais
esbranquiçado.
Leite posterior: O leite do final das mamadas, por conter betacaroteno e gordu-
ra, seu aspecto é amarelado.
Como dito no início, manter o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida é extremamente importante. Nesse contexto, é
preciso considerar que um dos principais fatores de risco para o desmame é o retorno da mãe ao trabalho. Para minimizar o risco, podemos
orientar a mãe a retirar e armazenar o leite adequadamente para que ele seja ofertado no momento em que ela não estiver com o filho.
Atenção: as provas gostam de questionar o tempo de armazenamento do leite na geladeira, no freezer e em ar ambiente. Veja as
informações abaixo, retiradas do Manual do Ministério da Saúde.
Leite materno ordenhado e mantido em temperatura ambiente: deve ser consumido o mais rápido
possível.
Leite materno ordenhado e armazenado na geladeira: deve ser consumido em até doze horas.
Leite materno ordenhado e congelado no freezer: deve ser consumido em até quinze dias.
Após descongelado, o leite materno ordenhado pode ser mantido em geladeira e consumido em até
doze horas.
Importante: NUNCA aquecer ou descongelar o leite materno diretamente no fogo! Ele deve ser descongelado ou aquecido em banho-
maria fora do fogo.
• O ideal é usar recipiente de vidro esterilizado para receber o leite ordenhado, preferencialmente vidros
de boca larga com tampas plásticas que possam ser submetidos à fervura durante mais ou menos 20 minutos
para esterilização.
• Após terminar a coleta, fechar bem o frasco, guardando-o imediatamente no congelador ou no freezer,
caso não ofereça logo para a criança. O recipiente deve ser identificado com o nome da mãe, data e horário do
início da coleta.
• O frasco com leite coletado deve permanecer na posição vertical e nunca na porta da geladeira, já que
esse local sofre maior instabilidade térmica. Por isso, é sempre preferível que o frasco fique na prateleira mais
perto do freezer.
• Caso o frasco não fique totalmente cheio, a mãe pode completá-lo em outra coleta no mesmo dia,
deixando sempre um espaço de dois dedos entre a tampa e o leite. Nesse caso, deve-se sempre considerar o
horário da primeira coleta.
Além do retorno ao trabalho, outros problemas podem estar associados à interrupção da amamentação. Precisamos conhecê-los para
melhor manejá-los e, claro, fazer mais um ponto na prova! Vamos mergulhar nesse assunto? Venha comigo!
• Chupetas e mamadeiras são contraindicados, pois podem acarretar o desmame precoce.
• Mastite e ingurgitamento mamário
É muito frequente as provas questionarem a diferença entre mastite e ingurgitamento mamário. Vamos aprender!
3 pilares:
- Aumento da vascularização da mama;
Processo inflamatório de um ou
Definição - Edema decorrente da congestão e obstrução da drenagem do sistema
mais segmento da mama.
linfático;
- Compressão dos ductos lactíferos, dificultando a saída de leite.
Técnica incorreta de
Fatores de risco Técnica incorreta de amamentação.
amamentação
Ainda podemos ter outros problemas relacionados à amamentação que podem levar ao desmame. Os problemas listados a seguir
aparecem com menor frequência nas provas de Residência, mas ainda assim são muito importantes.
- Na mãe:
Prurido, sensação de queimadura e dor em
Principalmente a fissura. agulhadas nos mamilos, que persiste após as
O examinador espera que você mamadas.
Não é preciso preparar
pense na técnica inadequada A pele dos mamilos e da aréola pode ficar
os mamilos durante a
de amamentação, que é a avermelhada, brilhante ou apenas irritada
gestação
causa mais comum desses ou com uma fina descamação. Raramente,
problemas. observam-se placas esbranquiçadas nas mamas
ou pápulas.
- No bebê: placas brancas orais.
Medidas preventivas:
- Orientar técnica correta de
amamentação;
- Manter mamilos secos e
limpos e não usar produtos - Orientar a mãe a
que retirem a proteção natural favorecer a pega do bebê;
(como sabões, álcool e cremes - Tentar diferentes
secantes); posições para saber em
- Amamentar em livre qual delas a mãe e o bebê - Nas mamas: creme de nistatina, clotrimazol,
demanda, com bastante adaptam-se melhor; miconazol ou cetaconazol por quatorze dias.
frequência, evitando, assim, - Sucção com bomba - Bebê: nistatina solução oral por quatorze dias.
que a criança sugue muito manual ou seringa de 10 Bicos de chupetas e mamadeiras devem ser
forte quando estiver com ml ou 20 ml; limpos adequadamente.
muita fome; - Ordenhar o leite
- Ordenha manual da aréola, enquanto o bebê não
aumentando sua flexibilidade conseguir manter a pega e
e facilitando a pega correta do sugar efetivamente.
bebê;
- Evitar usar protetores de
mamilo (como intermediários
de silicone).
Medidas terapêuticas
- Iniciar a amamentação pela
mama menos afetada;
- Ordenhar um pouco de leite
antes de iniciar as mamadas;
- Uso de diferentes posições
para amamentar;
- Fora das mamadas, tentar
eliminar o contato da área
machucada com a roupa: usar
“conchas protetoras”, por
exemplo;
- Quando possível, deixar os
seios expostos ao ar livre;
- Uso de analgésico;
Se houver suspeita de
infecção (a mais comum é
por estafilococo): antibiótico
tópico (em casos mais graves,
considerar sistêmico).
Existem situações especiais em que a amamentação deve ser suspensa temporariamente ou tem alguma restrição ou ressalva. Elas
são cobradas em provas de Residência Médica frequentemente:
As situações a seguir não são contraindicações ao aleitamento materno, mas, em algumas delas, cabem ressalvas que devem estar
claras. Ah, elas também são muito cobradas nas provas de Residência Médica!
• Mães com hepatite C: é muito comum questionarem nas provas se mães com hepatite C podem
amamentar. Mães com hepatite C podem amamentar sim, pois não é provado que o leite humano seja
uma fonte de transmissão do vírus. É importante prevenir fissuras mamárias, pois o contato com o sangue
materno sim pode ser fonte de infecção.
• Mães com hepatite B: o aleitamento materno não está contraindicado para filhos de mães com
hepatite B, mas desde que o recém-nascido receba profilaxia para prevenir a transmissão vertical com
vacina de hepatite B nas primeiras doze horas de vida, além de imunoglobulina humana hiperimune
contra o vírus causador da doença (IGHB), preferencialmente nas primeiras vinte e quatro horas de vida.
• Mães com tuberculose: não há contraindicação para amamentar, mesmo que seja tuberculose
pulmonar bacilífera. A única ressalva é essas mães devem amamentar usando máscara. Não há
transmissão da tuberculose pelo leite humano.
• Citomegalovírus materno: ele pode ser excretado pelo leite de mães com doença primária ou
alguma reativação de citomegalia em mães já imunes, mas não há contraindicação para a amamentação,
principalmente de recém-nascidos a termo, com peso adequado e saudáveis. Considerar pasteurizar para
bebês prematuros com < 32 semanas de idade gestacional e/ ou peso de nascimento < 1500 gramas, que
podem vir a desenvolver sintomas da doença. Porém, mesmo com leite materno cru, a amamentação
não é completamente contraindicada nesses casos. Para essa população, os riscos e benefícios devem ser
avaliados.
• Toxoplasmose e sífilis: não têm nenhuma contraindicação.
• Hanseníase: não é contraindicado o aleitamento materno. Sua transmissão depende de contato
íntimo e prolongado com a mãe sem tratamento. Ao iniciar a amamentação, caso ainda não o tenha feito,
a mãe deve começar o tratamento, deixando, assim, de ser bacilífera.
• Resfriado comum: não há contraindicação da amamentação, mas é conveniente que ela
amamente de máscara, tome precauções de contato com a criança e siga medidas de higiene adequadas,
como: lavar frequentemente as mãos principalmente após tocar o rosto; não colocar o rosto perto do da
criança; não dar beijos no filho.
• Herpes labial ou herpes genital: não há contraindicação da amamentação, mesmo que sejam
lesões ativas e com bolhas. Devemos orientar a mãe a tomar precauções de contato com a criança e, se
possível, amamentar de máscara, no caso de herpes labial.
• Mães com prótese de silicone ou após cirurgia de redução mamária: podem amamentar.
• Criança com fenilcetonúria: aleitamento materno pode ser mantido, mas não de forma exclusiva.
O aleitamento não deve passar de 25% da dieta diária desse bebê e o restante da alimentação deve vir de
fórmula livre de fenilalanina. A restrição da dieta materna não tem impacto na composição de aminoácido
do leite materno.
• Mastite, fissuras mamárias, ingurgitamento mamário: não são contraindicações.
• Crianças com suspeita ou diagnóstico confirmado de alergia à proteína do leite de vaca: podem
e devem continuar recebendo aleitamento materno, mas é necessário que a mãe faça uma dieta de
exclusão de proteína do leite de vaca.
Cansado? Calma, estamos quase finalizando nosso resumo! Antes, precisamos conhecer a diferença entre outros tipos de leite e o
leite materno e suas particularidades. Preste atenção, pois o tópico aparece bastante em prova e eu vou lhe orientar sobre o que realmente
é necessário saber.
CAPÍTULO
O colostro é o primeiro leite produzido pelas mamas em pequena quantidade na primeira semana após o parto, podendo estender-
se até o início da apojadura. A partir daí e durante a segunda semana de vida do bebê, temos o leite de transição. Após a segunda semana,
temos o leite maduro. Importante destacar que a produção de leite começa em menor quantidade e vai aumentando com o passar dos dias.
FASES DA LACTAÇÃO
Você tem que gravar: a principal característica do colostro (e o que mais costuma
aparecer nas provas de Residência Médica) é que ele é rico em PROTEÍNAS!! Além disso,
colostro tem menos lactose, gorduras e calorias do que o leite maduro. Ele também é rico em
componentes imunológicos (como IgA, lactoferrina, interleucinas e fatores de crescimento),
minerais e vitaminas lipossolúveis (A, E e K principalmente). Em suma, o colostro é considerado
a primeira vacina do bebê, pois confere proteção contra inúmeras doenças.
Veja a tabela que exemplifica a composição desses leites, que pode ser diferente e específica para cada bebê conforme sua necessidade:
Calorias (kcal/dL) 48 58 62 70
Sobre as diferenças entre o leite materno e o de vaca, precisamos saber que a principal proteína presente no materno é a lactoalbumina,
enquanto no leite de vaca é a caseína, de difícil digestão para a espécie humana.
Outras características do leite materno:
• Apresenta níveis elevados de ácidos graxos essenciais (linoleico e alfa-linolênico) e de ácidos graxos de cadeia longa (ômega 3 e
ômega 6). Tais ácidos desempenham importante papel na formação e maturação do sistema nervoso central e visual (da retina) do lactente;
• Seu principal carboidrato é a lactose (dissacarídeo), presente em maior quantidade no leite maduro, assim como os lipídios. Há
também, mas em menor quantidade, glicose e galactose (monossacarídeos). O leite de vaca tem menos lactose do que o humano;
• Tem baixa concentração de ferro, mas é um leite com boa biodisponibilidade, sendo bem absorvido.
• Possui componentes probióticos, como o Lactobacillus bifidus e o Lactobacillus reuteri, e prebióticos.
A IgA secretória é o principal anticorpo presente no leite humano. Ela atua principalmente contra microrganismos presentes nas
superfícies mucosas.
Há também a presença de proteínas, como lactoferrina (tem efeito bacteriostático, atuando como um quelante de ferro com efeito
muito importante na Escherichia coli) e lisozima (tem ação sobre bactérias gram positivas, principalmente, e algumas gram negativas).
O fator bífido é um prebiótico natural composto por oligossacarídeos específicos e proteínas, que favorece o crescimento do
Lactobacilus bifidus, uma bactéria não patogênica que acidifica as fezes, impedindo o crescimento e instalação de enterobactérias patogênicas,
principalmente as que causam diarreia, como a Shigella, a Salmonella e a Escherichia coli.
Os componentes descritos acima são os que mais são cobrados nas provas de Residência Médica!
CAPÍTULO
Precisa dar água para bebês menores de seis meses alimentados com fórmula infantil? Se as fórmulas forem feitas na
diluição correta, não precisa!
Fórmulas infantis são a primeira escolha para crianças não amamentadas com leite humano!
Menores de seis meses Fórmula Infantil de partida.
Maiores de seis meses Fórmula Infantil de segmento;
Iniciar a introdução de outros alimentos;
Água nos intervalos.
Pode estar na apresentação líquida ou em pó. Ele não é recomendado rotineiramente como alternativa à impossibilidade do leite
materno para crianças abaixo de um ano. Após o primeiro ano de vida, o leite de vaca está liberado.
Apesar de a primeira escolha ser a fórmula infantil quando não é possível amamentação ou uso do leite humano por algum motivo,
sabemos que muitas famílias não têm condições financeiras de comprar a fórmula, tendo como alternativa o leite de vaca.
Vamos analisar as principais diferenças entre os leites que aparecem em diversas questões. Veja esta tabela:
Calorias (kcal/dL) 48 58 62 70 69
O leite de vaca não é a substituição ideal para o leite humano, principalmente nos lactentes menores de
um ano. No entanto, caso o leite de vaca seja necessário, bebês menores de quatro meses devem ingeri-lo
diluído! Após essa idade, já pode ser utilizado.
Atenção: esse assunto é recorrente nas provas de Residência Médica!
Quantidade modificada:
Quantidade suficiente; Excesso de sódio, cálcio,
MINERAIS suficiente;
Boa relação cálcio/fósforo. fósforo, cloro e potássio.
Boa relação cálcio/fósforo.
Adicionado quando
PROBIÓTICOS Quantidade suficiente. Deficiente. permitido (no Brasil a
ANVISA não permite).
FATORES
Presentes. Ausentes. Ausentes.
IMUNOLÓGICOS
Antes de finalizarmos, gostaria de abordar um último ponto: a iniciativa “Hospital Amigo da Criança”,
um selo de qualidade conferido pelo Ministério da Saúde aos hospitais que cumprem os dez passos instituídos
pela OMS para o aleitamento materno. Além de seguirem os passos, para obterem o selo, os hospitais devem
respeitar critérios humanísticos, como o cuidado respeitoso e humanizado à mulher durante o pré-parto,
parto e pós-parto, garantia do livre acesso aos pais, bem como a permanência deles junto ao recém-nascido
internado por 24 horas.
São estes os "Dez passos para o sucesso do aleitamento materno" – são eles que podem cair na sua prova de Residência Médica:
① Ter uma norma escrita sobre aleitamento materno, que deve ser rotineiramente transmitida a toda a
equipe do serviço.
② Treinar toda a equipe de saúde, capacitando-a para implementar essa norma.
③ Orientar todas as gestantes sobre as vantagens e o manejo da amamentação.
④ Ajudar as mães a iniciarem o aleitamento materno na primeira meia hora após o nascimento do bebê.
⑤ Mostrar às mães como amamentar e como manter a lactação, mesmo se forem separadas de seus filhos.
⑥ Não dar ao recém-nascido nenhum outro alimento ou bebida além do leite materno, a não ser em caso
de indicação médica.
⑦ Praticar o alojamento conjunto, permitindo que mães e bebês permaneçam juntos vinte e quatro horas
por dia.
⑧ Encorajar a amamentação sob livre demanda.
⑨ Não dar bicos artificiais ou chupetas às crianças amamentadas.
⑩ Encaminhar as mães, por ocasião da alta hospitalar, para grupos de apoio ao aleitamento materno na
comunidade ou em serviços de saúde.
https://estr.at/3qVolrZ
CAPÍTULO
22. RIORDAN, J.; WAMBACH, K. Breast-related problems. In: RIORDAN, J.; WAMBACH, K. Breastfeeding and human lactation. 4. ed.
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30. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Home-modified animal milk for replacement feeding: is it feasible and safe? Discussion paper
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31. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Indicators for assessing infant and young child feeding practices: conclusions of a consensus
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32. WORLD HEALTH ORGANIZATION. Infant and young child feeding: model chapter for textbooks for medical students and allied
health professionals. Geneva: WHO, 2009.
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35. WORLD HEATH ORGANIZATION. Worldwide prevalence of anaemia 1993–2005: WHO global database on anaemia. Geneva:
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36. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança : aleitamento materno
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Ministério da Saúde, 2015. 184 p. : il. – (Cadernos de Atenção Básica ; n. 23) ISBN 978-85-334-2290-2 1. Saúde integral da criança. 2. Nutrição
infantil. 3. Aleitamento materno. 4. Alimentação saudável. I. Título.
37. Sociedade Brasileira de Pediatria: MANUAL DE ALIMENTAÇÃO DA INFÂNCIA À ADOLESCÊNCIA – 4ª EDIÇÃO REVISADA E AMPLIADA –
Departamento Científico de Nutrologia Sociedade Brasileira de Pediatria 2018
38. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Banco de leite humano: funcionamento, prevenção e controle de riscos/ Agência Nacional
de Vigilância Sanitária. – Brasília : Anvisa, 2008. 160 p. ISBN 978-85-88233-28-7 1. Vigilância Sanitária. 2. Saúde Pública. I. Título.
39. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Promoção da Saúde. Guia alimentar para crianças brasileiras
menores de 2 anos / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção Primária à Saúde, Departamento de Promoção da Saúde.- Brasília: Ministério
da Saúde, 2019
CAPÍTULO