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Enfermagem Materno
Infantil
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................03/04
2. DOS DIREITOS....................................................................04/13
3. ANATOMIA DO SISTEMA REPRODUTOR FEMININO..........13/14
4. ENFERMAGEM GINECO-OBSTÉTRICA....................................14
5. SAÚDE SEXUAL E REPRODUTIVA......................................14/15
6. ABORDAGEM PRÉ-CONCEPCIONAL.......................................15
7. IDADE FÉRTIL.........................................................................16
8. SUSPEITA OU DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ.....................16/18
9. GESTAÇÃO.........................................................................18/20
10. ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO.............................20/21
11. PERÍODO EMBRIONÁRIO E FETAL.................................21
12. DESEMVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO E FETAL..............21
13. ANEXOS DO EMBRIÃO E FETO..................................21/22
14. CONFIRMAÇÃO DA GRAVIDEZ..................................22/23
15. AÇÕES IMEDIATAS APÓS A CONFIRMAÇÃO DA
GESTAÇÃO..............................................................................23
16. O PRÉ NATAL.............................................................23/25
17. O FOCO DOS CUIDADOS NO PRÉ NATAL......................25
18. ACOMPANHAMENTO LONGITUDINAL...........................25
19. ASSISTÊNCIA AO PRÉ NATAL DE RISCO
HABITUAL..........................................................................25/28
20. PROCEDIMENTOS DO PRÉ NATAL............................28/34
21. QUEIXAS MAIS COMUNS NA GRAVIDEZ........................34
22. GESTAÇÃO DE RISCO....................................................35
23. FATORES DE RISCO GESTACIONAL..........................36/37
24. GESTAÇÃO DE ALTO RISCO......................................37/40
25. MORTALIDADE MATERNA..............................................40
26. CONDIÇÕES PATOLÓGICAS INERENTES AO ESTADO
GRAVÍDICO.........................................................................41/43
27. MORBIDADES PREVALENTES NA GESTAÇÃO..........43/55
28. SÍNDROMES HEMORRÁGICAS NA GESTAÇÃO.........55/62
29. ALTERAÇÕES DO LÍQUIDO AMINIÓTICO..................62/65
30. GRUPOS DE APOIO A MULHER E A GESTANTE..............65
31. O PARTO....................................................................67/78
32. O PUERPERIO............................................................78/81
33. PRÁTICAS HUMANIZADAS NO PARTO......................81/83
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Introdução
As ações as ações de atenção à mulher são prioridades e se expressam por meio
da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM).
O documento da PNAISM incorpora, num enfoque de gênero, a integralidade e a
promoção da saúde como princípios norteadores e busca consolidar os avanços no
campo dos direitos sexuais e reprodutivos, com ênfase na melhoria da atenção
obstétrica, no planejamento reprodutivo, na atenção ao abortamento inseguro e aos
casos de violência doméstica e sexual.
Objetivos gerais da PNAISM:
• Promover a melhoria das condições de vida e saúde das mulheres brasileiras,
mediante a garantia de direitos legalmente constituídos e ampliação do acesso aos
meios e serviços de promoção, prevenção e assistência e recuperação da saúde
em todo o território brasileiro.
• Contribuir para a redução da morbidade e mortalidade feminina no Brasil,
especialmente por causas evitáveis, em todos os ciclos de vida e nos diversos
grupos populacionais, sem discriminação de qualquer espécie.
• Ampliar, qualificar e humanizar a atenção integral à saúde da mulher no Sistema
Único de Saúde.
Com o objetivo de promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno,
o Ministério da Saúde instituiu a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da
Criança (PNAISC). A política abrange os cuidados com a criança da gestação aos
9 anos de idade, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior
vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador
à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento.
Os pilares da política são:
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Dos Direitos
Direitos da Mulher
6. Direito à privacidade
Direitos da Criança
A Declaração dos Direitos da Criança
Durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, no dia 20 de novembro de 1959,
que representantes de centenas de países aprovaram a Declaração dos Direitos
da Criança. Ela foi adaptada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, só
que voltada para a criança.
A Declaração dos Direitos da Criança tem 10 princípios:
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10. A mãe pode exigir ficar junto com seu bebê recém-nascido sadio.
Enfermagem Gineco-obstétrica
Gestação
A gestação é um fenômeno fisiológico e, por isso, sua evolução se dá, na
maior parte dos casos, sem intercorrências. Apesar desse fato, existe parcela
pequena de gestantes que, por serem portadoras de alguma doença, sofrerem
algum agravo ou desenvolverem problemas, apresentam mais probabilidade de
evolução desfavorável – seja para o feto como para a mãe.
A duração das gestações únicas é de, em média, 40 semanas (280 dias) a partir
do primeiro dia da data da última menstruação até a data estimada do parto.
Modificações Mamárias:
• Aumento do volume mamário, acentua-se a coloração da aréola, surge o
colostro no final da gestação.
Modificações Uterinas:
• Aumento do volume uterino e contrações uterinas no trabalho de parto.
Etapas do Desenvolvimento:
• Fecundação: encontro do espermatozoide com o óvulo na tuba uterina.
Após esse encontro ocorre a nidação.
• Possui duas faces: a materna, adere ao útero e a fetal, interna voltada para
o feto.
Confirmação da Gravidez
• Inicia-se o Pré-natal
• Após a confirmação da gravidez, em consulta médica ou de enfermagem,
dá-se início ao acompanhamento da gestante, com seu cadastramento no
e-SUS.
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O Pré-Natal
A mulher deve procurar o serviço médico caso suspeite ou confirme o
diagnóstico de gravidez.
O pré-natal é caracterizado pelo atendimento em saúde fornecido à mulher
durante a gestação, tendo como objetivos:
✓ Diagnosticar doenças pré-existentes
✓ Encaminhar gestantes de alto risco ao atendimento especializado
✓ Fornecer apoio social e psicológico
✓ Orientação para os tipos de parto
✓ Estimular o aleitamento materno.
✓ Educar para o cuidado com a criança
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Acompanhamento Longitudinal
Os fatores determinantes da saúde da gestante são inúmeros e de diferentes
naturezas, requerendo abordagem ampla da situação. Assim, a gestante se
beneficia do atendimento realizado por equipe multiprofissional desde o primeiro
momento.
A porta de entrada para o atendimento inicial a gestante, preferencialmente são
as Unidade de Atenção Básica (UABS).
Preferencialmente, o pré-natal deve ser iniciado até a 12ª semana de gestação
com acolhimento e classificação de risco, observando-se as singularidades e
vulnerabilidade das gestantes para encaminhamentos, caso necessário, à equipe
multiprofissional.
O Enfermeiro e o Médico
• Devem se alternar nas consultas subsequentes, mas com a atenção para
uma gestão integrada do cuidado de cada gestante e do grupo de gestantes.
• A atuação interdisciplinar é favorecida pela discussão de casos, pelo apoio
recíproco nas ações de cuidado e pelo planejamento junto das intervenções.
O Técnico em Enfermagem
Deve:
• Ter conhecimento e habilidade para a mensuração de dados vitais e
antropométricos,
• Saber a identificação de fatores de risco, a vigilância de sinais de alerta,
• Realizar a avaliação do quadro vacinal, a administração de vacinas e
medicamentos,
• Realizar preenchimento e monitoramento da Caderneta da Gestante, quanto
a medidas antropométricas
• Passar orientação para as gestantes e seus familiares, e a participação em
ações educacionais.
• Todas as ocasiões de contato com a gestante devem ser aproveitadas para
vigilância e monitoramento.
Procedimentos do pré-natal
• Cálculo da idade gestacional: Realizado para descobrir a idade do embrião
ou feto em semanas. Os métodos para esta estimativa dependem da data
da última menstruação (DUM), que corresponde ao primeiro dia de
sangramento do último ciclo menstrual referido pela mulher.
1. Quando a data da última menstruação (DUM) é conhecida e certa: É o
método de escolha para se calcular a idade gestacional em mulheres
com ciclos menstruais regulares e sem uso de métodos
anticoncepcionais hormonais.
✓ Uso do calendário: some o número de dias do intervalo entre a DUM
e a data da consulta, dividindo o total por sete (resultado em
semanas);
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Segunda Fase: são realizados 03 exames A coleta é feita a partir da 28ª semana
de gestação.
✓ Toxoplasmose (IgM)
✓ Sífilis
✓ HIV
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Ecografias obstétricas:
Numa gravidez de baixo risco deve ser realizadas 3 ecografias obstétricas. São
realizadas em diferentes fases da gravidez e são diferentes os seus objectivos.
Gestação de Risco
A identificação de risco deverá ser iniciada na primeira consulta de pré-natal e
deverá ser dinâmica e contínua, sendo revista a cada consulta.
As gestantes em situações de alto risco exigirão, além do suporte no seu
território, cuidados de equipe de saúde especializada e multiprofissional,
eventualmente até em serviço de referência secundário ou terciário com instalações
neonatais que ofereçam cuidados específicos.
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Mortalidade Materna
A morte materna é definida como óbito de uma mulher durante a gestação
ou até 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou da
localização da gravidez, devida a qualquer causa relacionada ou agravada pela
gravidez ou por medidas em relação a ela, porém não devida a causas acidentais
ou incidentais.
Distúrbios hipertensivos da gravidez, hemorragia, infecções, complicações
no parto e abortamento inseguro são as principais causas de morte materna e
representam aproximadamente 75% do total de óbitos maternos no mundo.
A maioria das mortes maternas é considerada como evitável, e demoras
relacionadas ao cuidado obstétrico ou clínico adequado podem ser avaliadas por
meio de alguns modelos. O modelo clássico, das três demoras, define tais
condições como:
I – Demora para buscar atendimento pelo indivíduo e/ou por sua família.
II – Demora para chegada em unidade de saúde para o cuidado adequado.
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Fatores de risco:
❖ Nulíparas
❖ História familiar positiva
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❖ Gemelaridade
❖ Diabetes
❖ HAS crônica
❖ SHG anterior
❖ Doença vascular e do tecido conjuntivo
❖ Nefropatia
❖ Idade maior que 35 anos
O acrônimo HELLP significa hemólise, aumento de enzimas hepáticas e
plaquetopenia:
✓ H emolysis
✓ E levated
✓ L iver enzimes
✓ L ow
✓ P latelets
A sintomatologia geralmente é pobre, podendo-se encontrar mal-estar,
epigastralgia, náuseas e cefaléia.
Complicações das Sindromes Hipertensivas na gestação:
✓ Deslocamento de Placenta
✓ Prematuridade
✓ Restrição do Crescimento Intra-Uterino
✓ Morte Materno-Fetal
✓ Oligúria
✓ Edema Pulmonar, Cerebral, Trombocitopenia, Hemorragia, AVE
Tratamento Farmacológico
A insulina se destaca como primeira escolha entre as medidas
farmacológicas no controle da hiperglicemia na gestação.
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Após o Parto
✓ Após o parto, com a saída da placenta e a supressão hormonal
antiinsulínica, a medicação deverá ser descontinuada para a maioria dos
casos de DMG.
✓ Entretanto, alguns casos de hiperglicemia persistente poderão necessitar de
monitoramento dos níveis de glicose por 24 a 72 horas após o parto.
✓ Recomenda-se nova avaliação glicêmica após aproximadamente 6 a 8
semanas.
✓ Normal TOTG: 75MG, medidas de jejum e duas horas.
✓ Diabetes TOTG: jejum ≥126 mg/dL ou duas horas ≥200 mg/ dL.
Sífilis na Gestação
• Doença infecciosa sistêmica, de evolução crônica, sujeita a surtos de
agudização e períodos de latência.
• É causada pelo Treponema pallidum.
• transmissão sexual ou vertical.
• A sífilis na gestação requer intervenção imediata, com o objetivo de reduzir
a possibilidade de transmissão vertical.
• Pode resultar em abortos, óbitos fetais e neonatais;
• sequelas diversas que poderão se manifestar até os 2 anos de vida.
• Os testes sorológicos utilizados são divididos em dois tipos: treponêmicos
(TT) e não treponêmicos (TNT)
Tratamento
realizado com penicilina
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Tratamento Cirúrgico
O esvaziamento uterino cirúrgico é a escolha para mulheres com
sangramento excessivo, instabilidade hemodinâmica, sinais de infecção,
comorbidades cardiovasculares ou hematológicas.
A conduta cirúrgica inclui a aspiração manual ou elétrica, com ou sem
dilatação cervical, e a curetagem uterina.
Assistência de enfermagem
✓ Em caso de internamento, explicar os motivos a mulher, encaminhá-la ao
banho e oferecer troca de roupa, se a cliente desejar;
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Diagnóstico
Segue sendo fundamentalmente clínico.
Sinais e Sintomas:
Placenta Prévia – PP
Placenta prévia é definida como a placenta que se implanta total ou
parcialmente no segmento inferior do útero, a partir da 22ª semana de gestação.
Apresenta risco elevado de morbidade, particularmente quando associada
ao acretismo placentário, sendo responsável por índices elevados de
prematuridade e mortalidade materna.
Além da cesárea anterior, outros fatores de risco incluem: placenta prévia
em gestação anterior, gestação múltipla, multiparidade, idade materna acima
dos 35 anos, tabagismo, uso de cocaína, fertilização in vitro, curetagens e
cirurgias uterinas anteriores, bem como abortos eletivos e espontâneos.
Quadro clínico: Geralmente pautado pela presença de sangramento
vermelho vivo, de início e cessar súbitos, indolor, imotivado, reincidente e
progressivo.
A ultrassonografia transvaginal é considerada o padrão-ouro para
confirmação diagnóstica.
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Conduta:
• A conduta clínica no manejo da paciente com placenta prévia depende da
intensidade do sangramento.
• Na vigência de sangramento ativo, recomenda-se obter dois acessos
venosos calibrosos que permitam a reposição de volume para manter a
estabilidade hemodinâmica e débito urinário acima de 30 mL/h;
• a vigilância dos sinais vitais a cada hora, ou a intervalos menores, a
depender da intensidade do sangramento;
• providenciar a reserva de sangue para reposição, se necessário.
• Exames laboratoriais complementares incluem: tipagem sanguínea,
hemograma completo, avaliação de função renal pela ureia e creatinina, e
coagulograma.
Todas as pacientes com sangramento da segunda metade da gravidez têm
indicação de internação para avaliação materna e fetal.
Recomenda-se manter repouso no leito até que a hemorragia seja estabilizada,
com cessação do sangramento por seis horas.
Nos casos de hemorragia grave, a interrupção imediata da gestação é
obrigatória, independentemente da idade gestacional, pelo elevado risco materno
e fetal. A cesariana é o parto preferencial.
O parto vaginal poderá ser escolhido nas placentações laterais e/ ou marginais.
Acretismo Placentário
O acretismo placentário é definido como a aderência anormal da placenta na
parede uterina com ausência total ou parcial da decídua basal.
É associado a complicações como: hemorragia maciça, necessidade de
transfusão sanguínea, histerectomia, lesão de bexiga e/ou ureter, internação em
unidade de tratamento intensivo, infecção de ferida operatória e fístulas.
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Polidrâmnio
Definido como o excesso na quantidade de líquido amniótico, com incidência
na população geral de 1% a 2%.
Meninas de Luz
O Programa Meninas de Luz ampara e orienta adolescentes, jovens e mulheres
grávidas em situação de vulnerabilidade social, inclusive com a doação de enxoval
completo, banheira e manta para o bebê.
Rede Cegonha
A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde que visa implementar
uma rede de cuidados voltados às gestantes e puérperas. São ações estruturadas
para garantir às mulheres o direito ao planejamento familiar, à atenção segura,
qualificada e humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, bem como às
crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento
saudáveis.
A estratégia tem também a finalidade de reestruturar e reorganizar a atenção à
saúde materno-infantil no País desde a atenção primária à atenção hospitalar, para
assegurar acesso, acolhimento e resolutividade, com perspectiva de reduzir a
mortalidade materna e infantil e ênfase no componente neonatal.
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O Parto
Trabalho de Parto
Partograma
• Gráfico para representação da evolução do trabalho de parto.
• Documenta alterações e indica condutas a serem aplicadas pelos
profissionais,
• Ajuda a evitar intervenções desnecessárias.
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✓ orientar a puérpera sobre a retirada dos pontos que deve ocorrer entre o
sétimo e o décimo dia pós-operatório conforme prescrição médica
✓ orientar a puérpera a observar a incisão cirúrgica caso aspecto alterado
enfatizar a necessidade de seguir para o serviço médico imediatamente
Parto com Distócia
• significa mal parto; parto anormal; parto difícil.
• geralmente são anormalidades do mecanismo de parto que interfere na
evolução fisiológica do mesmo.
• pode ser: do trajeto; do objeto (feto); ou do motor (contração uterina).
Assistência de enfermagem na sala de parto com distocia
• solicitar apoio médico
• providenciar medidas necessárias para estabilizar ou minimizar até a
chegada do profissional médico
• acalmar a paciente e acompanhante de forma que continue encorajando-a
• monitorar sinais vitais maternos e fetais
A classificação recomendada para definição dos partos a partir de 37 semanas de
gestação é:
• Termo precoce: de 37 0/7 semanas a 38 6/7 semanas.
• Termo completo: de 39 0/7 semanas a 40 6/7 semanas.
• Termo tardio: de 41 0/7 semanas a 41 6/7 semanas.
• Pós-termo: 42 0/7 semanas e após.
Início do Parto
• Verificar a frequência das contrações uterinas
• Verificar pulso a cada 1h
• Verificar temperatura a cada 4h
• Observar frequência da diurese
Os cuidados podem variar de acordo a situação de cada parturiente.
Períodos clínicos do parto
Composto por 4 fases:
✓ Dilatação
✓ Expulsão
✓ Dequitação
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✓ Greenberg
Expulsão
Duas fases:
✓ Fase passiva: dilatação total, sem puxo involuntário; cabeça do feta
relativamente alta na pelve.
✓ Fase ativa: dilatação total, coroamento, contrações de expulsão; esforço
materno ativo, na ausência de contrações de expulsão.
✓ Dura cerca de 2,5h em primíparas e 1h em multíparas.
Assistência de enfermagem na expulsão
✓ manter o ambiente calmo e encorajar a parturiente
✓ Encorajar a mulher a assumir posições favoráveis ao parto, como
cócoras.
✓ a manobra de Kristeller não deve ser executada nesse período.
Fases do Mecanismo do Trabalho de Parto
✓ Insinuação
✓ Descida e apresentação
✓ Flexão
✓ Rotação interna
✓ Extensão e desprendimento cefálico
✓ Rotação externa
✓ Desprendimento do ovóide córmico(ombro)
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Dequitação
É o deslocamento, descida e expulsão da placenta.
Assistência de enfermagem na dequitação
✓ Nesse período, a equipe de enfermagem deve estar atenta, pois nessa fase
não deve ocorrer o tracionamento do cordão umbilical.
✓ revisar as fases maternas e fetais da placenta e revisar o canal do parto.
✓ Ocitocina IM após o desprendimento da criança.
✓ Clampear o cordão antes de 5min.
✓ Tração controlada do cordão após uso da ocitocina e sinais de separação
da placenta.
Retenção Placentária
✓ Explicar à mulher os procedimentos necessários
✓ Providenciar acesso venoso calibroso
✓ Não utilizar ocitocina IV
✓ Deve ser realizado o exame vaginal minucioso
✓ Oferecer analgesia conforme prescrição
Greenberg
É a primeira 1 hora após a saída da placenta.
Assistência de enfermagem no Greenberg:
✓ Revisão do canal de parto
✓ Monitorização da mulher de imediato (temperatura, pulso e PA)
✓ Na observação da contração do útero atenção para alterações que possam
evidenciar presença de lesões ocorridas para seu preparo imediato.
✓ verificar a Pressão Arterial (PA) a cada 2 horas.
✓ Examinar a placenta e membranas
✓ Avaliar as condições emocionais da mulher
✓ Observar se a micção está normal
✓ Observar, anotar volume, aspecto do sangramento vaginal.
✓ Globo de segurança de Pinard (útero ao nível da cicatriz umbilical e
contraído firmemente.
Condutas
✓ Estimular o aleitamento materno, na primeira meia hora
✓ Inspecionar regulamente o períneo
✓ Observar lóquios (sangramento vaginal)
✓ Monitorização dos SSVV (sinais vitais)
Complicações do Quarto Período
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Postura
É a posição da coluna vertebral do feto em relação à coluna vertebral materna.
Pelve
Ginecóide: arredondada, mais favorável ao parto. É a mais comum entre as
mulheres.
Andróide: forma de coração. É a mais comum entre os homens.
Antropóide: alongada. Platipelóide: achatada
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O Puerpério
Divide-se em:
• Link:http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2021/fluxogramas-para
prevencao-da-transmissao-vertical-do-hiv-sifilis-e-hepatites-b-e-c-nas
• Baixe o fluxograma.
Leia cuidados e boas práticas ao recém-nascido no parto e nascimento
• Link: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencao-
mulher/cuidado-ao-recem-nascido-no-parto-e-nascimento/
Vacinação do RN prematuro e a termo
Acesse o calendário nacional de vacinação do ministério da saúde.
• https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-prematuro.pdf
• https://sbim.org.br/images/calendarios/calend-sbim-crianca.pdf
Alimentação Infantil
Esquema alimentar da criança até 12meses amamentadas
Suplementação
Suplementação de ferro
Na atualização se estabelece a recomendação diária de 1 a 2mg de ferro
elementar/kg de peso para o público de crianças de 6 a 24 meses. Recomenda-se
ainda o uso do sulfato ferroso em gotas, já amplamente utilizado e disponível nas
farmácias das unidades de saúde.
Suplementação de vitamina D
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Suplementação de vitamina A
Segundo o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, a conduta
de administração via oral da megadose de vitamina A é a seguinte:
✓ para crianças de 6 meses a 11 meses de idade: 1 megadose de
vitamina A na concentração de 100.000 UI;
✓ para crianças de 12 a 59 meses de idade: 1 megadose de vitamina
A na concentração de 200.000 UI a cada 6 meses;
✓ para puérperas: 1 megadose de vitamina A na concentração de
200.000 UI, no período pós-parto imediato, ainda na maternidade
(BRASIL, 2004).
Cuidados frente a violência
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FEBRE: Caso haja febre, administre antitérmico de acordo com a idade e peso da
criança, conforme prescrição médica.
• Fenilcetonúria (PKU);
• Hipotireoidismo Congênito (HC);
• Doenças Falciformes (DF) e outras Hemoglobinopatias;
• Fibrose Cística (FC);
• Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC) ou Hiperplasia Congênita da Supra-renal;
• Deficiência de Biotinidase (DB).
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