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História da Enfermagem

Atribuições do Técnico em
Enfermagem

Joel Rodrigues Mendes - Enfermeiro


Lei de Regulamentação da Profissão
• O exercício profissional da Enfermagem no Brasil é regido pela Lei n°
7.498 de 25 de junho de 1986 e pelo Decreto n° 94.406 de 08 de junho
de 1987, que a regulamenta e dá outras providências.

• São os membros da equipe de Enfermagem:


Enfermeiro, Técnico de Enfermagem, Auxiliar de Enfermagem e Parteira,
sendo o enfermeiro de nível superior e os demais de nível médio.

• OBS: Sobre a lei de regulamentação das parteiras, acesse os dois últimos slides.
Atribuições do Técnico em Enfermagem
Juramento da Enfermagem
• “Juro, livre e solenemente, dedicar minha vida profissional a
serviço da pessoa humana/ exercendo a enfermagem com
consciência e dedicação/ guardar sem desfalecimento os
segredos que me forem confiados/ respeitando a vida desde a
concepção até a morte/ não participar voluntariamente de atos
que coloquem em risco/ a integridade física ou psíquica do ser
humano/ manter e elevar os ideais de minha profissão/
obedecendo aos preceitos da ética e da moral/ preservando sua
honra, seu prestígio e suas tradições..”
Atribuições do Técnico em Enfermagem
• Executar o trabalho de técnico de enfermagem, participando da elaboração do plano de
assistência de enfermagem, em conformidade com as normas e procedimentos de
biossegurança.

• Executar ações assistenciais de enfermagem, sob supervisão, observando e registrando


sinais e sintomas apresentados pelo doente, fazendo curativos sob supervisão,
ministrando medicamentos e outros cuidados específicos de acordo com o código de
ética.
Atribuições do Técnico em Enfermagem
• Executar controles relacionados à patologia de cada paciente.
• Coletar material para exames laboratoriais.
• Auxiliar no controle de estoque de materiais, equipamentos e medicamentos.
• Cooperar com a equipe de saúde no desenvolvimento das tarefas assistenciais, de
ensino, pesquisa e de educação sanitária.
• Fazer preparo pré e pós operatório e pré e pós parto.
• Auxiliar nos atendimentos de urgência e emergência.
• Realizar atividades diárias junto ao paciente, como
Higienização, banho e aferição dos sinais vitais e adm.
de medicamentos.
Atribuições do Técnico em Enfermagem
• Circular em salas cirúrgicas e obstétricas, preparando a sala e o instrumental cirúrgico, e
instrumentalizando nas cirurgias quando necessário.
• Realizar procedimentos referentes à admissão, alta, transferência e óbitos.

• Manter a unidade de trabalho organizada, zelando pela sua conservação comunicando


ao enfermeiro eventuais problemas.

• Auxiliar em serviços de rotina da Enfermagem.

• Colaborar no desenvolvimento de programas educativos, atuando


no ensino de pessoal auxiliar de atividades de enfermagem e na
educação de grupos da comunidade.
Atribuições do Técnico em Enfermagem
• Conferir qualitativa e quantitativamente os instrumentos cirúrgicos, após o término das
cirurgias.
• Orientar a lavagem, secagem e esterilização do material cirúrgico.

• Zelar, permanentemente, pelo estado funcional dos aparelhos que compõe as salas de
cirurgia, propondo a aquisição de novos, para reposição daqueles que estão sem
condições de uso.

• Preparar pacientes para exames, orientando-os sobre as


condições de realização dos mesmos.
Atribuições do Técnico em Enfermagem
• Auxiliar nas atividades de radiologia, quando necessário.

• Executar tarefas pertinentes à área de atuação, utilizando-se de equipamentos e


programas de informática.

• Executar outras tarefas para o desenvolvimento das atividades do setor, inerentes à


sua função

• Realizar anotações em prontuário de forma legível e


de fácil compreensão.
• Técnico e auxiliar em enfermagem
realizam ANOTAÇÕES de enfermagem,
exercendo atividades de nível médio.
• Já o enfermeiro realiza EVOLUÇÃO de
enfermagem, realizando atividades
voltadas ao nível superior.
Lei de regulamentação das “Parteiras (os)”
• Os primeiros cursos de formação de parteiras foram criados em 1832, anexos
às faculdades de medicina da Bahia e do Rio de Janeiro. De 1932 a 1949, toda a legislação
do ensino de parteiras estava contida na legislação do ensino médico.
• Há inúmeros dispositivos legais que tratam da atuação da Enfermagem no campo da
obstetrícia. Os parteiros práticos e os parteiros profissionais (enfermeiros obstetras) tem a
prerrogativa de acompanhar a parturiente em parto normal (Lei n. 7.498/1986 e Decreto
n. 94.406/1987), contudo o curso de formação de parteiros no Brasil foi extinto através da
Lei n. 775/1949, quando houve a incorporação destes aos cursos de enfermagem, com
especialização em assistência obstétrica.
• De acordo com o Decreto n. 94.406/1987, que regulamenta a Lei n. 7.498/1986:
• Parágrafo único – As atividades de que trata este artigo são exercidas sob supervisão de
Enfermeiro Obstetra, quando realizadas em instituições de saúde, e, sempre que possível,
sob controle e supervisão de unidade de saúde, quando realizadas em domicílio ou onde
se fizerem necessárias.
Lei de regulamentação das “Parteiras (os)”
• Na conjuntura atual, dentro da equipe de enfermagem, cabe ao enfermeiro a condução
do parto normal, ficando o parteiro prático com funções auxiliares. O Conselho Federal
de Enfermagem (COFEN) publicou, em 2015, duas resoluções que tratam da formação e
do registro de enfermeiro obstetra.
• Segundo a Resolução COFEN n. 477/2015, no seu art. 3º, enfermeiros não-obstetras
tem a premissa da assistência ao parto sem distócia, incluindo a prescrição de
medicamentos estabelecidos em protocolo, porém a emissão de AIH, a assistência
inicial ao parto complicado, a episiotomia e a episiorrafia são privativas do enfermeiro
obstetra (art. 1º).
• A Resolução COFEN n. 479/2015, por sua vez, regulamenta o registro do título de
enfermeiro obstetra, exigindo que o profissional tenha se submetido a um curso de pós-
graduação e realizado consultas de pré-natal, acompanhamento de trabalho de parto e
atendimento ao recém-nascido.
• Além das normativas do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem, o
Ministério da Saúde, ao implantar a Rede Cegonha em âmbito nacional, determinou,
através da Portaria n. 1.020/2013, que o enfermeiro, de preferência com especialização
em obstetrícia, faça parte da equipe mínima obrigatória nos cuidados obstétricos e
neonatais.
Referências
• http://www.cofen.gov.br/parecer-n-072014cofenctln_50330.html
• http://www.cofen.gov.br/parecer-n-072014cofenctln_50330.html
• http://se.corens.portalcofen.gov.br/parecer-tecnico-no-
402015_8200.html

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