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TRABALHO
A Enfermagem do trabalho tem ganhado destaque nos últimos anos pela
necessidade de prezar pela saúde do trabalhador no ambiente da empresa em que
atua. Há muitos anos a Lei Trabalhista trata da manutenção da segurança e da saúde
dos empregados, e a presença de um enfermeiro para tal atividade é fundamental. O
profissional especializado em enfermagem do trabalho atua diretamente na empresa,
estando à disposição do trabalhador para atendê-los diante de qualquer contratempo
relacionado à saúde. É uma figura muito importante, já que, quanto melhor a saúde
dos funcionários, melhor será sua produtividade no ofício.
• Conceito de Enfermagem;
• SESMT
• Acidente de Trabalho
• Doenças ocupacionais
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1- Conceito de Enfermagem
- Consulta de enfermagem;
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e) prevenção e controle sistemático da infecção hospitalar e de doenças
transmissíveis em geral;
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A Resolução COFEN n° 564/2017 aprova o novo Código de Ética dos
Profissionais da Enfermagem, que estabelece direitos, deveres, proibições, infrações
e penalidades. O mesmo aplica-se aos Enfermeiros, Técnicos de Enfermagem,
Auxiliares de Enfermagem, Obstetrizes e Parteiras.
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
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Art. 6º Aprimorar seus conhecimentos técnico científicos, éticos políticos,
socioeducativos, históricos e culturais que dão sustentação à prática profissional.
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Art. 15 Exercer cargos de direção, gestão e coordenação, no âmbito da saúde ou de
qualquer área direta ou indiretamente relacionada ao exercício profissional da
Enfermagem.
Art. 22 Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica,
científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à
família e à coletividade.
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CAPÍTULO II – DOS DEVERES
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Art. 33 Manter os dados cadastrais atualizados junto ao Conselho Regional de
Enfermagem de sua jurisdição.
Art. 35 Apor nome completo e/ou nome social, ambos legíveis, número e categoria de
inscrição no Conselho Regional de Enfermagem, assinatura ou rubrica nos
documentos, quando no exercício profissional.
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Art. 41 Prestar assistência de Enfermagem sem discriminação de qualquer natureza.
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§ 2º É vedado ao profissional de Enfermagem o cumprimento de prescrição à
distância, exceto em casos de urgência e emergência e regulação, conforme
Resolução vigente.
Parágrafo único. Nos casos de doenças graves incuráveis e terminais com risco
iminente de morte, em consonância com a equipe multiprofissional, oferecer todos os
cuidados paliativos disponíveis para assegurar o conforto físico, psíquico, social e
espiritual, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal.
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Parágrafo único. Quando a falta for praticada em equipe, a responsabilidade será
atribuída na medida do(s) ato(s) praticado(s) individualmente.
Art. 52 Manter sigilo sobre fato de que tenha conhecimento em razão da atividade
profissional, exceto nos casos previstos na legislação ou por determinação judicial, ou
com o consentimento escrito da pessoa envolvida ou de seu representante ou
responsável legal.
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ético político, socioeducativo e cultural dos profissionais de Enfermagem sob sua
supervisão e coordenação.
Art. 62 Executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica,
ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, à família e à
coletividade.
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Art. 64 Provocar, cooperar, ser conivente ou omisso diante de qualquer forma ou tipo
de violência contra a pessoa, família e coletividade, quando no exercício da profissão.
Art. 65 Aceitar cargo, função ou emprego vago em decorrência de fatos que envolvam
recusa ou demissão motivada pela necessidade do profissional em cumprir o presente
código e a legislação do exercício profissional; bem como pleitear cargo, função ou
emprego ocupado por colega, utilizando-se
de concorrência desleal.
Art. 66 Permitir que seu nome conste no quadro de pessoal de qualquer instituição ou
estabelecimento congênere, quando, nestas, não exercer funções de enfermagem
estabelecidas na legislação.
Art. 70 Utilizar dos conhecimentos de enfermagem para praticar atos tipificados como
crime ou contravenção penal, tanto em ambientes onde exerça a profissão, quanto
naqueles em que não a exerça, ou qualquer ato que infrinja os postulados éticos e
legais.
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Enfermagem, trabalhadores de outras áreas e instituições em que exerce sua
atividade profissional.
Art. 72 Praticar ou ser conivente com crime, contravenção penal ou qualquer outro
ato que infrinja postulados éticos e legais, no exercício profissional.
Parágrafo único. Nos casos permitidos pela legislação, o profissional deverá decidir
de acordo com a sua consciência sobre sua participação, desde que seja garantida a
continuidade da assistência.
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Art. 80 Executar prescrições e procedimentos de qualquer natureza que
comprometam a segurança da pessoa.
Art. 81 Prestar serviços que, por sua natureza, competem a outro profissional, exceto
em caso de emergência, ou que estiverem expressamente autorizados na legislação
vigente.
Art. 82 Colaborar, direta ou indiretamente, com outros profissionais de saúde ou áreas
vinculadas, no descumprimento da legislação referente aos transplantes de órgãos,
tecidos, esterilização humana, reprodução assistida ou manipulação genética.
Art. 84 Anunciar formação profissional, qualificação e título que não possa comprovar.
Parágrafo único. Fazer referência a casos, situações ou fatos, e inserir imagens que
possam identificar pessoas ou instituições sem prévia autorização, em qualquer meio
de comunicação.
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Art. 88 Registrar e assinar as ações de Enfermagem que não executou, bem como
permitir que suas ações sejam assinadas por outro profissional.
Parágrafo único. O dispositivo no caput não se aplica nos casos da atenção domiciliar
para o autocuidado apoiado.
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Art. 95 Realizar ou participar de atividades de ensino, pesquisa e extensão, em que
os direitos inalienáveis da pessoa, família e coletividade sejam desrespeitados ou
ofereçam quaisquer tipos de riscos ou danos previsíveis aos envolvidos.
Art. 97 Falsificar ou manipular resultados de pesquisa, bem como usá-los para fins
diferentes dos objetivos previamente estabelecidos.
Art. 100 Utilizar dados, informações, ou opiniões ainda não publicadas, sem
referência do autor ou sem a sua autorização.
Art. 101 Apropriar-se ou utilizar produções técnico científicas, das quais tenha ou não
participado como autor, sem concordância ou concessão dos demais partícipes.
Art. 102 Aproveitar-se de posição hierárquica para fazer constar seu nome como autor
ou coautor em obra técnico científica.
Art. 103 A caracterização das infrações éticas e disciplinares, bem como a aplicação
das respectivas penalidades regem-se por este Código, sem prejuízo das sanções
previstas em outros dispositivos legais.
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Art. 104 Considera-se infração ética e disciplinar a ação, omissão ou conivência que
implique em desobediência e/ou inobservância às disposições do Código de Ética dos
Profissionais de Enfermagem, bem como a inobservância das normas do Sistema
Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem.
Art. 105 O(a) Profissional de Enfermagem responde pela infração ética e/ou
disciplinar, que cometer ou contribuir para sua prática, e, quando cometida(s) por
outrem, dela(s) obtiver benefício.
Art. 106 A gravidade da infração é caracterizada por meio da análise do(s) fato(s),
do(s) ato(s) praticado(s) ou ato(s) omissivo(s), e do(s) resultado(s).
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§ 3º A censura consiste em repreensão que será divulgada nas publicações oficiais
do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem e em jornais de grande
circulação.
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III – O dano causado e o resultado;
IV – Os antecedentes do infrator.
Art. 111 As infrações serão consideradas leves, moderadas, graves ou gravíssimas,
segundo a natureza do ato e a circunstância de cada caso.
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II – Causar danos irreparáveis;
III – Cometer infração dolosamente;
IV – Cometer a infração por motivo fútil ou torpe;
V – Facilitar ou assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou a vantagem de
outra infração;
VI – Aproveitar-se da fragilidade da vítima;
VII – Cometer a infração com abuso de autoridade ou violação do dever inerente ao
cargo ou função ou exercício profissional;
VIII – Ter maus antecedentes profissionais;
IX – Alterar ou falsificar prova, ou concorrer para a desconstrução de fato que se
relacione com o apurado na denúncia durante a condução do processo ético.
Art. 114 As penalidades previstas neste Código somente poderão ser aplicadas,
cumulativamente, quando houver infração a mais de um artigo.
Art. 115 A pena de Advertência verbal é aplicável nos casos de infrações ao que está
estabelecido nos artigos:, 26, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43,
46, 48, 47, 49, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 57,58, 59, 60, 61, 62, 65, 66, 67, 69, 76, 77,
78, 79, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 98, 99, 100, 101 e
102.
Art. 116 A pena de Multa é aplicável nos casos de infrações ao que está estabelecido
nos artigos: 28, 29, 30, 31, 32, 35, 36, 38, 39, 41, 42, 43, 44, 45, 50, 51, 52, 57, 58,
59, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82,
83, 84, 85, 86, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99, 100, 101 e 102.
Art. 117 A pena de Censura é aplicável nos casos de infrações ao que está
estabelecido nos artigos: 31, 41, 42, 43, 44, 45, 50, 51, 52, 57, 58, 59, 61, 62, 63, 64,
65, 66, 67,68, 69, 70, 71, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 88, 90,
91, 92, 93, 94, 95, 97, 99, 100, 101 e 102.
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Art. 118 A pena de Suspensão do Exercício Profissional é aplicável nos casos de
infrações ao que está estabelecido nos artigos: 32, 41, 42, 43, 44, 45, 50, 51, 52, 59,
61, 62, 63, 64, 68, 69, 70,71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78,79, 80, 81, 82, 83, 85, 87, 89,
90, 91, 92, 93, 94 e 95.
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. executar as resoluções do COFEN;
. expedir a carteira de identidade profissional, indispensável ao exercício da
profissão e válida em todo o território nacional;
. fiscalizar o exercício profissional e decidir os assuntos atinentes à Ética
Profissional, impondo as penalidades cabíveis
. elaborar a sua proposta orçamentária anual e o projeto de seu regimento
interno, submetendo-os à aprovação do COFEN;
. zelar pelo bom conceito da profissão e dos que a exerçam; propor ao COFEN
medidas visando a melhoria do exercício profissional;
. eleger sua Diretoria e seus Delegados eleitores ao Conselho Federal;
. exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas pela Lei 5.905/73 e
pelo COFEN.
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Logo em seguida, em 1964, a Escola de Enfermagem da Universidade Estadual
do Rio de janeiro (UERJ) inclui a disciplina de saúde ocupacional no curso de
graduação.
O auxiliar de enfermagem do trabalho foi incluído na equipe de saúde
ocupacional em 1972 pela portaria nº 3.237 do Ministério do Trabalho.
Em 1973 criou-se o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) e Conselho
Regional de Enfermagem (COREN).
O primeiro curso de especialização para enfermeiros do trabalho aconteceu
em 1974 no Rio de Janeiro.
A inclusão do enfermeiro do trabalho na equipe de saúde ocupacional
aconteceu por meio da portaria nº 3.460 do Ministério do Trabalho, em 1975. Neste
mesmo ano criou-se o Código de Deontologia de Enfermagem e, no ano seguinte,
criou-se no Rio Grande do Sul o primeiro Sindicato de Enfermagem.
Como vemos, a história da enfermagem do trabalho no Brasil é bastante
recente. Inicialmente a assistência de enfermagem do trabalho era vista mais como
atendimento emergencial na empresa, o que não a valorizava muito. Contudo, o
espaço para o desempenho profissional, principalmente do enfermeiro do trabalho
está se ampliando a cada dia, seja na assistência direta aos trabalhadores e familiares
ou no desempenho de funções administrativas, educacionais, de integração ou de
pesquisa.
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e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como
visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos
e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:
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diferentes realidades do mundo do trabalho que afetam a vida do trabalhador na
execução de suas atividades laborais. Apesar de separadas, umas das outras, por
temas, as NR fazem parte de um sistema inter-relacionado cujo objetivo é preservar
a integridade física e o bem-estar dos trabalhadores. Após a publicação das 28 NR
em 1978 a primeira revisão importante ocorreu em 1983, nos anos seguintes as
transformações foram se sucedendo de forma gradativa e independente em virtude
de demandas internas ou externas de adequação ou atualização. Atualmente o acervo
de normas em segurança e saúde no trabalho do MTb é bastante abrangente e, até
mesmo moderno. Porém, as atualizações processadas durante quarenta anos, de
forma nem sempre totalmente ordenada, colaboraram para a distorção estrutural e
formal das NR. Considerando que a segurança e a saúde dos trabalhadores
dependem diretamente do cumprimento dos dispositivos previstos nas NR essas, para
serem eficientes, devem atender aos princípios explicitados no art. 37 da Constituição
Federal de 1988: “A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer
dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá
aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência
(...)”.
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NR-5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES. Última
modificação: Portaria SEPRT 915, de 30/07/2019. Manual da CIPA - NR-5.
28
NR-13 - CALDEIRAS, VASOS DE PRESSÃO E TUBULAÇÕES E TANQUES
METÁLICOS DE ARMAZENAMENTO. Última modificação: Portaria SEPRT 915, de
30/07/2019.
30
NR-36 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM EMPRESAS DE ABATE E
PROCESSAMENTO DE CARNES E DERIVADOS. Última modificação: Portaria MTb
1087, de 18/12/2018.
---Manual de Interpretação e Aplicação da NR-36
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Neste caso, os engenheiros de segurança do trabalho, os médicos do trabalho
e os enfermeiros do trabalho poderão ficar centralizados. (Alterado pela Portaria
SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
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centralizados em cada estado, território ou Distrito Federal, desde que o total de
empregados dos estabelecimentos no estado, território ou Distrito Federal alcance os
limites previstos no Quadro I, aplicado o disposto no subitem 4.2.2. (Alterado pela
Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
33
As empresas novas que se instalarem após o dia 30 de março de cada exercício
poderão constituir o serviço único de que trata o subitem 4.3.1 e elaborar o programa
respectivo a ser submetido à Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho, no
prazo de 90 (noventa) dias a contar de sua instalação. (Alterado pela Portaria SSMT
n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
34
Em relação ao Engenheiro de Segurança do Trabalho e ao Técnico de
Segurança do Trabalho, observar-se-á o disposto na Lei n.º 7.410, de 27 de novembro
de 1985. (Alterado pela Portaria MTE n.º 2.018, de 23 de dezembro de 2014)
35
A empresa que contratar outras para prestar serviços em seu estabelecimento
pode constituir SESMT comum para assistência aos empregados das contratadas,
sob gestão própria, desde que previsto em Convenção ou Acordo Coletivo de
Trabalho. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007)
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estabelecido no Quadro I. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 34, de 11 de dezembro de
1987)
37
b) determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para a eliminação
do risco e este persistir, mesmo reduzido, a utilização, pelo trabalhador, de
Equipamentos de Proteção Individual - EPI, de acordo com o que determina a NR 6,
desde que a concentração, a intensidade ou característica do agente assim o exija;
c) colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantação de novas
instalações físicas e tecnológicas da empresa, exercendo a competência disposta na
alínea "a";
d) responsabilizar-se tecnicamente, pela orientação quanto ao cumprimento do
disposto nas NR’s aplicáveis às atividades executadas pela empresa e/ou seus
estabelecimentos;
e) manter permanente relacionamento com a CIPA, valendo-se ao máximo de
suas observações, além de apoiá-la, treiná-la e atendê-la, conforme dispõe a NR 5;
f) promover a realização de atividades de conscientização, educação e
orientação dos trabalhadores para a prevenção de acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais, tanto através de campanhas quanto de programas de duração
permanente;
g) esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes do trabalho e
doenças ocupacionais, estimulando-os em favor da prevenção;
h) analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os acidentes
ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem vítima, e todos os casos de
doença ocupacional, descrevendo a história e as características do acidente e/ou da
doença ocupacional, os fatores ambientais, as características do agente e as
condições do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou acidentado(s);
i) registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho,
doenças ocupacionais e agentes de insalubridade, preenchendo, no mínimo, os
quesitos descritos nos modelos de mapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI,da
norma, devendo o empregador manter a documentação à disposição da inspeção do
trabalho; (Alterado pela Portaria MTE n.º 2.018, de 23 de dezembro de 2014)
j) manter os registros de que tratam as alíneas "h" e "i" na sede dos Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho ou
facilmente alcançáveis a partir da mesma, sendo de livre escolha da empresa o
método de arquivamento e recuperação, desde que sejam asseguradas condições de
acesso aos registros e entendimento de seu conteúdo, devendo ser guardados
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somente os mapas anuais dos dados correspondentes às alíneas "h" e "i" por um
período não inferior a 5 (cinco) anos;
l) as atividades dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho são essencialmente
prevencionistas, embora não seja vedado o atendimento de emergência, quando se
tornar necessário. Entretanto, a elaboração de planos de controle de efeitos de
catástrofes, de disponibilidade de meios que visem ao combate a incêndios e ao
salvamento e de imediata atenção à vítima deste ou de qualquer outro tipo de acidente
estão incluídos em suas atividades.
Os Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho deverão manter entrosamento permanente com a CIPA, dela valendo-se
como agente multiplicador, e deverão estudar suas observações e solicitações,
propondo soluções corretivas e preventivas, conforme o disposto no subitem 5.14.1.
da NR 5. (Alterado pela Portaria SSMT n.º 33, de 27 de outubro de 1983)
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As empresas de mesma atividade econômica, localizadas em um mesmo
município, ou em municípios limítrofes, cujos estabelecimentos se enquadrem no
Quadro II, podem constituir SESMT comum, organizado pelo sindicato patronal
correspondente ou pelas próprias empresas interessadas, desde que previsto em
Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho. (Aprovado pela Portaria SIT n.º 17, de 1o
de agosto de 2007)
40
que empregue o maior número entre os trabalhadores assistidos. (Aprovado pela
Portaria SIT n.º 17, de 1o de agosto de 2007)
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O registro referido no item 4.17 deverá ser requerido ao órgão regional do MTb
e o requerimento deverá conter os seguintes dados: (Alterado pela Portaria SSMT n.º
33, de 27 de outubro de 1983)
a) nome dos profissionais integrantes dos Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho;
b) número de registro dos profissionais na Secretaria de Segurança e Medicina do
Trabalho do MTb;
c) número de empregados da requerente e grau de risco das atividades, por
estabelecimento;
d) especificação dos turnos de trabalho, por estabelecimento;
e) horário de trabalho dos profissionais dos Serviços Especializados em Engenharia
de Segurança e em Medicina do Trabalho.
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QUADRO I (Alterado pela Portaria SSMT n.º 34, de 11 de dezembro de 1987) DIMENSIONAMENTO DOS
SESMT
8 - SESMT
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O médico do trabalho realiza consultas, tratam os pacientes, implementam
ações de prevenção de doenças, além de ajudar na prevenção de doenças que podem
ocorrer no ambiente de trabalho.
45
b) no desenvolvimento e execução de programas de avaliação da saúde dos
trabalhadores;
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9- Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA
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os empregados interessados. Se houver candidatos insuficientes para a eleição, o fato
deve ser comunicado ao órgão descentralizado do MTE , que avaliará e definirá caso
a caso.
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h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de
máquina ou setor onde considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde
dos trabalhadores;
i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de
outros programas relacionados à segurança e saúde no trabalho;
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem
como cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança
e saúde no trabalho;
l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador,
da análise das causas das doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de
solução dos problemas identificados;
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que
tenham interferido na segurança e saúde dos trabalhadores;
n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas;
o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana
Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho - SIPAT;
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de
Prevenção da AIDS.
10 – Acidente de Trabalho
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Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a
cobrança, pela Previdência Social, das multas previstas para o descumprimento desta
obrigatoriedade.
O segurado que sofreu acidente de trabalho tem garantida, pelo prazo mínimo
de 12 meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação
do auxílio-doença acidentário, independentemente da percepção de auxílio-acidente.
11 - Doenças ocupacionais
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de doenças ocupacionais e a como evitá-las, buscando o constante aprimoramento
das condições de saúde e segurança do ambiente de trabalho. Além disso, é preciso
estar atento aos primeiros sinais de desconforto físico ou mental, procurando auxílio
médico o quanto antes.
Principais causas:
– movimentos repetitivos
– posturas inadequadas
– pressão psicológica
Prevenção:
– adequação do mobiliário, redução da necessidade do número de repetições;
pausas e exercícios preparatórios e compensatórios.
– definição de metas adequadas; boas relações interpessoais, clareza sobre o que é
esperado de cada profissional.
– programas de incentivo à prática regular de atividades físicas e ingestão frequente
de líquidos.
Principais causas:
– movimentos repetitivos e força com uso do tronco
– levantamento e transportes de pesos
– posturas inadequadas
– Obesidade e sedentarismo (fatores não necessariamente ocupacionais, porém
muito significativos)
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Prevenção:
– adequação do mobiliário e equipamentos, fracionamento das cargas e do número
de repetições (redução da velocidade de execução das tarefas).
– pausas e exercícios preparatórios e compensatórios.
– programas de incentivo à educação alimentar e à prática regular de atividades
físicas.
Principais causas:
– alta demanda, imprecisão quanto às expectativas
– metas inalcançáveis
– trabalho extremamente monótono
– percepção de trabalho “sem importância”
– violência no trabalho
– situações momentâneas e súbitas de alto nível de estresse
– testemunha constante de sofrimento humano de terceiros (profissionais de saúde,
assistentes sociais)
Prevenção:
– definição de metas adequadas; boas relações interpessoais; melhora da
comunicação, reconhecimento do valor do trabalho realizado.
– programas de prevenção da violência nas atividades com risco elevado de
assaltos/envolvimento ou repressão de atos violentos.
– programa de apoio e acompanhamento de profissionais vítimas de violência no
trabalho ou submetidos a situações de estresse agudo de alta intensidade.
– e de profissionais que lidam constantemente com o sofrimento humano de
terceiros.
Principais causas:
– exposição a ruídos
– trabalho com produtos químicos, principalmente solventes (tinner, tolueno, xileno e
similares)
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Prevenção:
– proteção coletiva com isolamento das fontes de ruído (medida mais importante).
– uso de protetor auditivo (medida complementar – não deve ser a única proteção).
– ventilação exaustora e/ou isolamento dos processos com uso de solventes.
– uso de máscaras de proteção: protetores respiratórios específicas para produtos
químicos (medida complementar: não deve ser a única proteção).
56
funcionários estão expostos. A finalidade deste programa é prevenir, detectar,
monitorar e controlar possíveis danos à saúde do empregado. Ele também é
responsável pela exigência do exame admissional, verificando se o colaborador está
em condições plenas de assumir o posto de trabalho, bem como servindo como
parâmetro em caso de alguma ação judicial que afirme que o trabalhador contraiu
alguma doença ocupacional.
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Assim como o PCMSO, o PPRA também é obrigatório para empresas que
atuam no regime celetista. O preço por não atender a legislação, no entanto, é alto. A
organização pode sofrer sanções como multas e até a suspensão de suas atividades.
58
Esse documento é individual e de uso exclusivo do INSS, porém, deve ser
mantido à disposição do trabalhador. No PPP fica registrado todo o histórico de
atividades desenvolvidas pelo empregado na empresa, dados administrativos e
resultados do monitoramento do ambiente de trabalho.
59
Antes de dar início ao exame médico admissional, é necessário que o médico
tome conhecimento da natureza do trabalho, seu grau de risco e das informações
sobre as condições de trabalho levantadas através do PCMSO e do PPRA, e a quais
delas estará sujeito o candidato em seu trabalho.
O exame médico admissional consta de:
- Aferição e interpretação de dados biométricos;
- História ocupacional, patológica pregressa, familiar e pessoal;
- Exame clínico (físico e avaliação mental);
- Exames complementares;
- Conclusão e parecer final.
- O exame clínico será realizado seguindo as regras da semiologia médica
60
mesmo organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e
recorrentes:
I – Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) – processo
deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas
variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família
ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo
saúde e doença.
63
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65
66
16 - Bibliografia
67
• Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico-OECD-
Guiding Principles for Regulatory Quality and Performance, 2005.
68
permanente, eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou
privado.
• Instrução Normativa nº 98 – Aprova normas técnicas sobre Lesões por
Esforços Repetitivos – LER ou Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao
Trabalho – DORT.
• Instrução Normativa nº 99 – Estabelece critérios a serem adotados pelas áreas
de benefícios e da Receita Previdenciária.
• Resolução RDC nº 220, de 21 de setembro de 2004
Aprova o Regulamento Técnico de funcionamento dos Serviços de Terapia
Antineoplásica
• https://enit.trabalho.gov.br/portal/images/Arquivos_SST/SST_NR.pdf
• Portaria MS nº 1.823- de 23/08/2012. Publicado no D.O.U., 24/08/2012. Institui
a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.
• Portaria n° 939 – de 18 de novembro de 2008 – dispõe sobre a obrigatoriedade
dos Serviços de Saúde implantarem materiais com dispositivos de segurança
(agulhas, seringas, bisturis e outros)
• Portaria MTE n° 1.748 – de 30 de agosto de 2011 – altera redação da NR Nº
32
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Anamnese ocupacional : manual de
preenchimento da Ficha Resumo de Atendimento Ambulatorial em Saúde do
Trabalhador (Firaast) / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Editora do
Ministério da Saúde, 2006. 52 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
(Saúde do Trabalhador; 1)
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