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O PNSP tem por objetivo geral contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em
todos os estabelecimentos de saúde do território nacional
Art. 3º Constituem-se objetivos específicos do PNSP:
I - promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente em
diferentes áreas da atenção, organização e gestão de serviços de saúde, por meio da
implantação da gestão de risco e de Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos
de saúde
II - envolver os pacientes e familiares nas ações de segurança do paciente
III - ampliar o acesso da sociedade às informações relativas à segurança do paciente
IV - produzir, sistematizar e difundir conhecimentos sobre segurança do paciente
V - fomentar a inclusão do tema segurança do paciente no ensino técnico e de graduação e
pós-graduação na área da saúde
SEGURANÇA DO PACIENTE- DEFINIÇÕES
Segurança do Paciente: redução, a um mínimo aceitável, do risco de
dano desnecessário associado ao cuidado de saúde
Dano: comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer
efeito dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento, morte,
incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico
Incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou
resultou, em dano desnecessário ao paciente
Evento adverso: incidente que resulta em dano ao paciente
Cultura de Segurança: configura-se a partir de cinco características
operacionalizadas pela gestão de segurança da organização
Gestão de risco: aplicação sistêmica e contínua de iniciativas,
procedimentos, condutas e recursos na avaliação e controle de riscos e
eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade
profissional, o meio ambiente e a imagem institucional
CONCEITOS DE CULTURA DE SEGURANÇA
Cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos
no cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela sua própria
segurança, pela segurança de seus colegas, pacientes e familiares
Cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a
resolução dos problemas relacionados à segurança
Cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove o
aprendizado organizacional
Cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização para a
manutenção efetiva da segurança
Cultura que prioriza a segurança acima de metas
financeiras e operacionais
SEGURANÇA DO PACIENTE
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013
Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências
Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
DEFINIÇÕES: III – dano IV – evento adverso VI – gestão de risco VII – incidente X – segurança do paciente
I – boas práticas de funcionamento do serviço de saúde: componentes da garantia da qualidade que asseguram que
os serviços são ofertados com padrões de qualidade adequados
II – cultura da segurança: conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam o
comprometimento com a gestão da saúde e da segurança, substituindo a culpa e a punição pela oportunidade de
aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde
V – garantia da qualidade: totalidade das ações sistemáticas necessárias para garantir que os serviços prestados
estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos para os fins a que se propõem
VIII – núcleo de segurança do paciente (NSP): instância do serviço de saúde criada para promover e apoiar a
implementação de ações voltadas à segurança do paciente
IX – plano de segurança do paciente em serviços de saúde: documento que aponta situações de risco e descreve as
estratégias e ações definidas pelo serviço de saúde para a gestão de risco visando a prevenção e a mitigação dos
incidentes, desde a admissão até a transferência, a alta ou o óbito do paciente no serviço de saúde
XI – serviço de saúde: estabelecimento destinado ao desenvolvimento de ações relacionadas à promoção, proteção,
manutenção e recuperação da saúde, qualquer que seja o seu nível de complexidade, em regime de internação ou não,
incluindo a atenção realizada em consultórios, domicílios e unidades móveis
XII – tecnologias em saúde: conjunto de equipamentos, medicamentos, insumos e procedimentos utilizados na
atenção à saúde, bem como os processos de trabalho, a infraestrutura e a organização do serviço de saúde
CONCEITOS-CHAVE DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
DE SEGURANÇA DO PACIENTE DA OMS
Risco - Probabilidade de um incidente ocorrer
Near miss - Incidente que não atingiu o paciente
Incidente sem lesão - Incidente que atingiu o paciente, mas não causou dano
Circunstância Notificável - Incidente com potencial dano ou lesão
Sistema de notificação de incidentes
1. não punitivo
2. confidencial
3. independente – os dados analisados por organizações
4.resposta oportuna para os usuários do sistema
5. orientado para soluções dos problemas notificados
6. as organizações participantes devem ser responsivas as mudanças sugeridas
LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
A Enfermagem é comprometida com a produção e gestão do cuidado prestado nos diferentes contextos
socioambientais e culturais em resposta às necessidades da pessoa, família e coletividade.
O profissional de Enfermagem atua com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais,
técnico-científico e teórico-filosófico; exerce suas atividades com competência para promoção do ser
humano na sua integralidade, de acordo com os Princípios da Ética e da Bioética, e participa como
integrante da equipe de Enfermagem e de saúde na defesa das Políticas Públicas, com ênfase nas
políticas de saúde que garantam a universalidade de acesso, integralidade da assistência, resolutividade,
preservação da autonomia das pessoas, participação da comunidade, hierarquização e descentralização
político-administrativa dos serviços de saúde.
O cuidado da Enfermagem se fundamenta no conhecimento próprio da profissão e nas ciências humanas,
sociais e aplicadas e é executado pelos profissionais na prática social e cotidiana de assistir, gerenciar,
ensinar, educar e pesquisar.
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
CÓDIGO DE ÉTICA PENALIDADES
ADVERTÊNCIA VERBAL admoestação ao infrator, de forma
reservada, registrada no prontuário - duas testemunhas
MULTA obrigatoriedade pagamento 01 a 10 vezes valor
anuidade categoria profissional -infrator, no ato do pagamento
CENSURA repreensão será divulgada publicações oficiais
Sistema COFEN/COREN em jornais de grande circulação
SUSPENSÃO proibição exercício até 90 dias e será divulgada
COFEN/COREN jornais e comunicada órgãos empregadores
CASSAÇÃO perda direito ao exercício até 30 anos e será
divulgada COFEN/COREN e em jornais de grande circulação
INFRAÇÕES SERÃO LEVES, MODERADAS, GRAVES OU GRAVÍSSIMAS
SEGUNDO A NATUREZA DO ATO E A CIRCUNSTÂNCIA DE CADA CASO
9 MÊS FA ovo
9 – 14 ANOS ← HPV
2,5
DENGUE
DENGUE
1. FASE FEBRIL
2. FASE CRÍTICA
3.FASE RECUPERAÇÃO
1. FASE FEBRIL
2. FASE CRÍTICA
3.FASE RECUPERAÇÃO
ORIENTAÇÕES PARA HIDRATAÇÃO ORAL
POLÍTICA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Resolução n. 588/2018 do Conselho Nacional de Saúde (CNS)
A PNVS é definida como uma política pública de Estado e função essencial do SUS, de caráter universal,
transversal e orientadora do modelo de atenção à saúde nos territórios
Sua efetivação depende de seu fortalecimento e articulação com outras instâncias do sistema de saúde,
enquanto sua gestão é de responsabilidade exclusiva do poder público
ESTRUTURA DO PNASS
O Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde possui um conjunto de
três instrumentos avaliativos distintos:
SINAL DE
LEVINE
MORFINA combate à dor e redução do consumo
de oxigênio EV
Cardiogênico
❏ insuficiência de bombeamento
❏ causas: coronária ou não coronárias
(intrínsecas ou extrínsecas)
Distributivo sinais inflamatórios
sistêmicos
TRANSVERSALIDADE
PRINCÍPIOS
PROTAGONISMO, CO- INDISSOCIABILIDADE
RESPONSABILIDADE E ENTRE ATENÇÃO E
AUTONOMIA GESTÃO
PROCESSAMENTO E PRODUTOS PARA SAÚDE
ALTO NÍVEL: processo físico ou químico que destrói a MAIORIA dos
microrganismos de ARTIGOS SEMICRÍTICOS, INCLUSIVE micobactérias e
fungos, EXCETO um número elevado de esporos bacterianos
NÍVEL INTERMEDIÁRIO: processo físico ou químico que destrói
microrganismos patogênicos na forma vegetativa, micobactérias, a MAIORIA
dos vírus e dos fungos, de OBJETOS INANIMADOS E SUPERFÍCIES
CRÍTICOS: são produtos para a saúde utilizados em PROCEDIMENTOS
INVASIVOS com PENETRAÇÃO de pele e mucosas adjacentes, tecidos
subepteliais, e sistema vascular, INCLUINDO também todos os produtos para
saúde que estejam DIRETAMENTE conectados com esses sistemas
SEMI-CRÍTICOS: produtos que entram em contato com
PELE NÃO ÍNTEGRA OU MUCOSAS ÍNTEGRAS COLONIZADAS
NÃO-CRÍTICOS: produtos que entram em contato com
PELE ÍNTEGRA OU NÃO ENTRAM EM CONTATO com o paciente
PRINCÍPIOS NORTEADORES DA POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO
1. Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão,
fortalecendo/estimulando processos integradores e promotores de compromissos/responsabilização.
4. Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e solidário, em conformidade com as
diretrizes do SUS.
Clínica Ampliada
Co-gestão
Acolhimento
Valorização do trabalho e do trabalhador DIRETRIZES
Defesa dos Direitos do Usuário
Fomento das grupalidades, coletivos e redes
Construção da memória do SUS que dá certo
EXTENSÃO DA QUEIMADURA
REGRA DOS NOVE
(SUPERFÍCIE CORPÓREA QUEIMADA – SCQ):
A superfície palmar do paciente
(incluindo os dedos)
representa cerca de 1% da SCQ
S: sinais vitais
A: alergias
2ª M: medicamentos em uso e/ou tratamentos em curso
P: passado médico – problemas saúde ou doença prévia
L: horário da última ingestão de líquidos ou alimentos
A: ambiente do evento
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA TRAUMA
M SANGRAMENTO MASSIVO: controlar o sangramento potencialmente fatal com
torniquete, curativo hemostático ou curativo compressivo convencional
VIA AÉREA avaliar a possibilidade de obstrução e assegurar a via aérea da
A vítima com posicionamento corporal, cânula nasofaríngea, via aérea avançada ou
via aérea cirúrgica
RESPIRAÇÕES: avaliar a tratar ferimentos torácicos penetrantes, ferimento
R torácicos aspirantes e pneumotórax hipertensivo.
CIRCULAÇÃO: avaliar a possibilidade de choque. Estabelecer acesso
intravenoso ou intraósseo, iniciando a reanimação líquida quando clinicamente
C
indicada.
CABEÇA (HEAD)/HIPOTERMIA, proteger a vítima contra a hipotermia. Calor,
H substâncias químicas e exposições tóxicas também podem ser fatores de risco.
Imobilizar qualquer fratura importante e fornecer restrição da movimentação
espinal para pacientes sob risco.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA TRAUMA
9ª ediç
ão do P
HTLS
FRATURA DE BASE DE CRÂNIO
SINAL DE
SINAL DE BATTLE equimose na região mastoidea BATTLE
TRÍADE DE CUSHING
sinais de hipertensão intracraniana
BRADICARDIA, HIPERTENSÃO ARTERIAL E BRADIPNEIA
HIPOGLICEMIA
< 60 mg/dL com sinais e sintomas como: tremores, sudorese, palidez, taquicardia,
tonturas, cefaleia, fraqueza, parestesias, distúrbios visuais e rebaixamento da consciência
INSULINAS DISPONÍVEIS NO SUS
30 1 2
2 6 6
30 1 2 2
6 6
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES POR PRESSÃO
Não classificável Perda pele em sua espessura total e perda tissular não visível
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
Há elevação crítica da PA com quadro clínico
grave, progressiva lesão de órgãos-alvo e risco
de morte; exige imediata redução da PA com
agentes aplicados por via parenteral
DIRETRIZ DE HAS DA SBC 2020
Medida da pressão arterial no consultório
ETAPAS PARA A REALIZAÇÃO DA MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
CLASSIFICAÇÃO PA DE ACORDO COM A MEDIÇÃO
NO CONSULTÓRIO A PARTIR DE 18 ANOS DE IDADE
ESCALA DE MEWS
Escores de alerta precoce e de avaliação objetiva da gravidade do paciente, Modified
Early Warning Score baseada em parâmetros fisiológicos que permite identificar
precocemente níveis de deterioração clínica
Freqüência cardíaca. Freqüência respiratória. Pressão arterial sistólica. Nível de consciência. Temperatura
MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Quartos ou enfermarias destinados ao isolamento de pacientes portadores de
doenças infectocontagiosas devem conter lavatório em seu interior.
Uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve ocorrer,
no mínimo, antes e depois do uso das mesmas.
Trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem iniciar
suas atividades após avaliação médica obrigatória com emissão documento de
liberação Caso de exposição acidental ou incidental, medidas de proteção devem
ser adotadas imediatamente, mesmo que não previstas no PPRA.
Manipulação em ambiente laboratorial deve seguir orientações contidas na publicação
Ministério da Saúde – Diretrizes Gerais para Trabalho Contenção com Material Biológico
Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve ter
lavatório exclusivo para higiene mãos provido água corrente, sabonete líquido,
toalha descartável e lixeira provida sistema abertura sem contato manual.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
GRUPO A Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por
suas características, podem apresentar risco de infecção
GRUPO B Resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade
à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, carcinogenicidade,
teratogenicidade, mutagenicidade e quantidade
GRUPO C Qualquer material que contenha radionuclídeo em quantidade superior
aos níveis de dispensa especificados em norma da CNEN e para os quais a
reutilização é imprópria ou não prevista
GRUPO D Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou
radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos
resíduos domiciliares
GRUPO E Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como:
lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro