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SEGURANÇA DO PACIENTE

PORTARIA Nº 529, DE 1º DE ABRIL DE 2013


Institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP)

O PNSP tem por objetivo geral contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em
todos os estabelecimentos de saúde do território nacional
Art. 3º Constituem-se objetivos específicos do PNSP:
I - promover e apoiar a implementação de iniciativas voltadas à segurança do paciente em
diferentes áreas da atenção, organização e gestão de serviços de saúde, por meio da
implantação da gestão de risco e de Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos
de saúde
II - envolver os pacientes e familiares nas ações de segurança do paciente
III - ampliar o acesso da sociedade às informações relativas à segurança do paciente
IV - produzir, sistematizar e difundir conhecimentos sobre segurança do paciente
V - fomentar a inclusão do tema segurança do paciente no ensino técnico e de graduação e
pós-graduação na área da saúde
SEGURANÇA DO PACIENTE- DEFINIÇÕES
Segurança do Paciente: redução, a um mínimo aceitável, do risco de
dano desnecessário associado ao cuidado de saúde
Dano: comprometimento da estrutura ou função do corpo e/ou qualquer
efeito dele oriundo, incluindo-se doenças, lesão, sofrimento, morte,
incapacidade ou disfunção, podendo, assim, ser físico, social ou psicológico
Incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou
resultou, em dano desnecessário ao paciente
Evento adverso: incidente que resulta em dano ao paciente
Cultura de Segurança: configura-se a partir de cinco características
operacionalizadas pela gestão de segurança da organização
Gestão de risco: aplicação sistêmica e contínua de iniciativas,
procedimentos, condutas e recursos na avaliação e controle de riscos e
eventos adversos que afetam a segurança, a saúde humana, a integridade
profissional, o meio ambiente e a imagem institucional
CONCEITOS DE CULTURA DE SEGURANÇA
Cultura na qual todos os trabalhadores, incluindo profissionais envolvidos
no cuidado e gestores, assumem responsabilidade pela sua própria
segurança, pela segurança de seus colegas, pacientes e familiares
Cultura que encoraja e recompensa a identificação, a notificação e a
resolução dos problemas relacionados à segurança
Cultura que, a partir da ocorrência de incidentes, promove o
aprendizado organizacional
Cultura que proporciona recursos, estrutura e responsabilização para a
manutenção efetiva da segurança
Cultura que prioriza a segurança acima de metas
financeiras e operacionais
SEGURANÇA DO PACIENTE
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 36, DE 25 DE JULHO DE 2013
Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências
Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
DEFINIÇÕES: III – dano IV – evento adverso VI – gestão de risco VII – incidente X – segurança do paciente
I – boas práticas de funcionamento do serviço de saúde: componentes da garantia da qualidade que asseguram que
os serviços são ofertados com padrões de qualidade adequados
II – cultura da segurança: conjunto de valores, atitudes, competências e comportamentos que determinam o
comprometimento com a gestão da saúde e da segurança, substituindo a culpa e a punição pela oportunidade de
aprender com as falhas e melhorar a atenção à saúde
V – garantia da qualidade: totalidade das ações sistemáticas necessárias para garantir que os serviços prestados
estejam dentro dos padrões de qualidade exigidos para os fins a que se propõem
VIII – núcleo de segurança do paciente (NSP): instância do serviço de saúde criada para promover e apoiar a
implementação de ações voltadas à segurança do paciente
IX – plano de segurança do paciente em serviços de saúde: documento que aponta situações de risco e descreve as
estratégias e ações definidas pelo serviço de saúde para a gestão de risco visando a prevenção e a mitigação dos
incidentes, desde a admissão até a transferência, a alta ou o óbito do paciente no serviço de saúde
XI – serviço de saúde: estabelecimento destinado ao desenvolvimento de ações relacionadas à promoção, proteção,
manutenção e recuperação da saúde, qualquer que seja o seu nível de complexidade, em regime de internação ou não,
incluindo a atenção realizada em consultórios, domicílios e unidades móveis
XII – tecnologias em saúde: conjunto de equipamentos, medicamentos, insumos e procedimentos utilizados na
atenção à saúde, bem como os processos de trabalho, a infraestrutura e a organização do serviço de saúde
CONCEITOS-CHAVE DA CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL
DE SEGURANÇA DO PACIENTE DA OMS
Risco - Probabilidade de um incidente ocorrer
Near miss - Incidente que não atingiu o paciente
Incidente sem lesão - Incidente que atingiu o paciente, mas não causou dano
Circunstância Notificável - Incidente com potencial dano ou lesão
Sistema de notificação de incidentes
1. não punitivo
2. confidencial
3. independente – os dados analisados por organizações
4.resposta oportuna para os usuários do sistema
5. orientado para soluções dos problemas notificados
6. as organizações participantes devem ser responsivas as mudanças sugeridas
LEI DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986

ENFERMEIRO EXERCE TODAS ATIVIDADES


CABENDO-LHE PRIVATIVAMENTE
ENFERMEIRO EXERCE TODAS ATIVIDADES, CABENDO-LHE PRIVATIVAMENTE

Direção do órgão de enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de


saúde, pública e privada, e Chefia de serviço e de unidade de enfermagem
Organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades
técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços
Planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços
Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de enfermagem
Consulta de enfermagem Prescrição da assistência de enfermagem
Cuidados DIRETOS de enfermagem a pacientes GRAVES com RISCO de vida
Cuidados de enfermagem de MAIOR complexidade técnica e que exijam
conhecimentos de base científica e capacidade de tomar decisões IMEDIATAS
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
RESOLUÇÃO COFEN Nº 564/2017

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
A Enfermagem é comprometida com a produção e gestão do cuidado prestado nos diferentes contextos
socioambientais e culturais em resposta às necessidades da pessoa, família e coletividade.
O profissional de Enfermagem atua com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais,
técnico-científico e teórico-filosófico; exerce suas atividades com competência para promoção do ser
humano na sua integralidade, de acordo com os Princípios da Ética e da Bioética, e participa como
integrante da equipe de Enfermagem e de saúde na defesa das Políticas Públicas, com ênfase nas
políticas de saúde que garantam a universalidade de acesso, integralidade da assistência, resolutividade,
preservação da autonomia das pessoas, participação da comunidade, hierarquização e descentralização
político-administrativa dos serviços de saúde.
O cuidado da Enfermagem se fundamenta no conhecimento próprio da profissão e nas ciências humanas,
sociais e aplicadas e é executado pelos profissionais na prática social e cotidiana de assistir, gerenciar,
ensinar, educar e pesquisar.
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
CÓDIGO DE ÉTICA DE ENFERMAGEM
CÓDIGO DE ÉTICA PENALIDADES
ADVERTÊNCIA VERBAL admoestação ao infrator, de forma
reservada, registrada no prontuário - duas testemunhas
MULTA obrigatoriedade pagamento 01 a 10 vezes valor
anuidade categoria profissional -infrator, no ato do pagamento
CENSURA repreensão será divulgada publicações oficiais
Sistema COFEN/COREN em jornais de grande circulação
SUSPENSÃO proibição exercício até 90 dias e será divulgada
COFEN/COREN jornais e comunicada órgãos empregadores
CASSAÇÃO perda direito ao exercício até 30 anos e será
divulgada COFEN/COREN e em jornais de grande circulação
INFRAÇÕES SERÃO LEVES, MODERADAS, GRAVES OU GRAVÍSSIMAS
SEGUNDO A NATUREZA DO ATO E A CIRCUNSTÂNCIA DE CADA CASO

LEVES as que ofendam a integridade física, mental ou moral de qualquer


pessoa, sem causar debilidade ou aquelas que venham a difamar
organizações categoria ou instituições ou ainda que causem danos patrimoniais ou financeiros

MODERADAS as que provoquem debilidade temporária de membro,


sentido ou função pessoa ou ainda que causem danos mentais, morais, patrimoniais ou financeiros
GRAVES as que provoquem PERIGO de morte, debilidade permanente de
membro, sentido ou função, dano moral irremediável na pessoa ou ainda as
que causem danos mentais, morais, patrimoniais ou financeiros

GRAVÍSSIMAS as que provoquem a morte, debilidade permanente de


membro, sentido ou função, dano moral irremediável na pessoa
RESOLUÇÃO COFEN-358/2009
PE CINCO ETAPAS INTER-RELACIONADAS, INTERDEPENDENTES E RECORRENTES:

1 COLETA DE DADOS (ou Histórico de Enfermagem) finalidade a obtenção de informações

2 DIAGNÓSTICO – interpretação e agrupamento dos dados- tomada de decisão sobre


os conceitos diagnósticos de enfermagem e que constituem a base para a seleção das
ações ou intervenções

3 PLANEJAMENTO – determinação dos resultados; e das ações ou intervenções de


enfermagem que serão realizadas

4 IMPLEMENTAÇÃO – realização das ações ou intervenções

5 AVALIAÇÃO – verificação de mudanças nas respostas; e de verificação da


necessidade de mudanças ou adaptações
Sistematização da Assistência de
Enfermagem organiza o
trabalho profissional quanto
ao método, pessoal e instrumentos,
tornando possível a operacionalização
do processo de Enfermagem
COMPORTAMENTOS NÃO VERBAIS ADEQUADOS TAMBÉM
FAVORECERÃO A ENTREVISTA E O EXAME FÍSICO

COMPONENTES NÃO VERBAIS POSITIVOS:


aparência profissional adequada, assentos e alturas iguais, proximidade do
paciente, postura tranquila e relaxada, inclinar-se na direção da pessoa, gestos
ocasionais de interesse, contato visual apropriado, tom de voz moderado,
velocidade moderada da fala, contato físico compatível com a situação.

COMPONENTES NÃO VERBAIS NEGATIVOS:


Aparência que gere objeções no paciente; posição de pé; manter distância, sentado
em uma mesa que o separa do paciente ou posicionado de costas; postura tensa;
manter-se afastado; gestos críticos ou que gerem distração; expressão facial vaga,
bocejos; evitar contato visual, concentrando-se apenas nas anotações; tom de voz
agudo e estridente; falar muito rápido ou muito devagar; contato físico frequente
demais ou inapropriado.
DIMENSIONAMENTO DE PESSOAL EM ENFERMAGEM
Resolução COFEN nº 543 de 2017
DEVE BASEAR-SE EM CARACTERÍSTICAS RELATIVAS:
I – AO SERVIÇO DE SAÚDE: missão, visão, porte, política de pessoal, recursos materiais
e financeiros; estrutura organizacional e física; tipos de serviços e/ou programas;
tecnologia e complexidade dos serviços e/ou programas; atribuições e competências,
específicas e colaborativas, dos integrantes dos diferentes serviços e programas e
requisitos mínimos estabelecidos pelo Ministério da Saúde;

II – AO SERVIÇO DE ENFERMAGEM: aspectos técnico-científicos e administrativos:


dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos; modelo gerencial; modelo
assistencial; métodos de trabalho; jornada de trabalho; carga horária semanal; padrões de
desempenho dos profissionais; índice de segurança técnica (IST); proporção profissionais
enfermagem nível superior e de nível médio e indicadores de qualidade gerencial e assistencial;

III – AO PACIENTE: grau de dependência em relação a equipe de enfermagem


(sistema de classificação de pacientes – SCP) e realidade sociocultural.
- Paciente de cuidados mínimos (PCM): paciente estável sob o ponto de vista
clínico e de enfermagem e auto-suficiente quanto ao atendimento das necessidades
humanas básicas;
- Paciente de cuidados intermediários (PCI): paciente estável sob o ponto de
vista clínico e de enfermagem, com parcial dependência dos profissionais de
enfermagem para o atendimento das necessidades humanas básicas;
- Paciente de cuidados de alta dependência (PCAD): paciente crônico, incluindo
o de cuidado paliativo, estável sob o ponto de vista clinico, porém com total
dependência das ações de enfermagem para o atendimento das necessidades
humanas básicas;
- Paciente de cuidados semi-intensivo (PCSI): paciente passível de
instabilidade das funções vitais, recuperável, sem risco iminente de morte,
requerendo assistência de enfermagem e médica permanente e especializada;
- Paciente de cuidados intensivos (PCIt): paciente grave e recuperável, com
risco iminente de morte, sujeito à instabilidade das funções vitais, requerendo
assistência de enfermagem e médica permanente e especializada (COFEN, 2017).
4 6 10 10
MIN INTER 18 ALTO SEM INTER
ESTILOS DE LIDERANÇA: Os mais comuns de liderança receberam a denominação
de autoritário, democrático e laissez-faire. Relacionam o comportamento do líder
com o comportamento dos liderados durante o processo de trabalho
AUTOCRÁTICA: Beneficia centralização do poder, estimulando um comportamento
dependente e submisso dos membros do grupo de trabalho, com presença de
sentimentos de tensão e frustração. As ações do grupo são claramente definidas,
previsíveis, passando aos membros do grupo uma sensação de segurança.
A produtividade costuma alta, a criatividade, automotivação e a autonomia são baixas

DEMOCRÁTICA: retrata o trabalho em conjunto, todos são informados, sobre os


propósitos organização e do processo que está sendo desenvolvido, bem como qual seu
papel dentro desse contexto. Os líderes democráticos trabalham com as pessoas não pelo
domínio, mas pela sugestão, persuasão e pelo ensino. Com um líder democrático existe
uma produção em menor escala, porém com melhor qualidade

LAISSEZ-FAIRE: O líder Laissez-faire caracteriza-se pela ênfase no grupo, ausência de


controle, oferece pouca ou nenhuma orientação, usa a comunicação de forma
verticalizada entre os membros e dispersa por todo o grupo a tomada de decisão.
ESCALA DE MEWS
Escores de alerta precoce e de avaliação objetiva da gravidade do paciente, Modified
Early Warning Score baseada em parâmetros fisiológicos que permite identificar
precocemente níveis de deterioração clínica
Freqüência cardíaca. Freqüência respiratória. Pressão arterial sistólica. Nível de consciência. Temperatura

ESCALA DE RAMSAY / RASS


Ramsay método de avaliação do nível de sedação pontua de 1 a 6,
1 "acordado e ansioso ou inquieto ou violento" e 6 corresponde "sem resposta"
RASS como vantagem sobre a escala de Ramsay a graduação do nível de agitação e ansiedade.

ESCALA DE QUEDAS DE MORSE


Avalia 6 itens: antecedentes de queda, diagnóstico secundário, apoio na deambulação,
terapia intravenosa, tipo de marcha, estado mental/ percepção pontuação varia de 0 a 125
DIRETAMENTE PROPORCIONAL MAIOR PONTUAÇÃO MAIOR RISCO

ESCALA DE BRADEN NORTON


Avaliar o risco para Úlcera por Pressão
Percepção sensorial, Umidade, Atividade, Mobilidade, Nutrição, Fricção e Cisalhamento
Inversamente proporcional à pontuação, ou seja, quanto maior o número de pontos
menor é a classificação de risco para a ocorrência dessa lesão.
AS CADEIAS DE SOBREVIVÊNCIA DA AHA
PARA PCRIH E PCREH PARA ADULTOS
ALGORITMO PCR PARA ADULTOS
5H + 5T
ALGORITMO PCR PARA ADULTOS
PRINCIPAIS NOVAS ALTERAÇÕES AHA 2020
Algoritmos aprimorados e recursos visuais fornecem recursos
fáceis para lembrar cenários de ressuscitação no SBV e SAVC
Início imediato RCP por socorristas leigos tem sido reenfatizada
Recomendações administração de epinefrina foram reafirmadas,
com ênfase em sua administração mais precoce
O uso de dispositivos de feedback visual em tempo real é
recomendado como forma de manter a qualidade da RCP

Mensurar continuamente a pressão arterial sanguínea e o teor de


dióxido de carbono ao final da expiração (ETCO2) durante SAVC
pode ser útil para melhorar a qualidade da RCP
PRINCIPAIS NOVAS ALTERAÇÕES AHA 2020
Com base na evidência mais recente, o uso rotineiro de dupla desfibrilação sequencial
não é recomendado

Acesso intravenoso (IV) é a via preferida no SAVC


Acesso intraósseo (IO) é aceitável se IV não estiver disponível

Após RCE atenção à 1 oxigenação, 2 controle da pressão arterial, 3 avaliação da


intervenção coronária percutânea, 4 controle direcionado de temperatura e
5 neuroprognóstico multimodal (exames pelo menos após 72h normotermia)

PCR na gravidez é focado em ressuscitação maternal, com a preparação para uma


cesariana de emergência, se necessário, para salvar o bebê e melhorar as chances de
ressuscitação bem-sucedida da mãe

Após ressuscitação, o debriefing para socorristas leigos, profissionais do SME e


profissionais da saúde no hospital pode ser benéfico para suporte na saúde mental e
bem estar dos mesmos
PRINCIPAIS NOVAS ALTERAÇÕES AHA 2020
TETs com cuff são sugeridos para reduzir o vazamento de ar e a necessidade de
trocas de tubos para pacientes de qualquer idade com necessidade de intubação.

Uso rotineiro pressão cricoide durante a intubação não é mais recomendado.

Para maximizar as chances de bons resultados da ressuscitação,


a epinefrina deve ser administrada o quanto antes,
sendo o ideal em até cinco minutos depois do início da
PCR de um ritmo não chocável (assistolia e atividade elétrica sem pulso)

Para os pacientes com acessos arteriais, usar o feedback da


mensuração contínua da pressão arterial pode melhorar a qualidade da RCP

Depois do RCE, devem ser avaliados com relação a convulsões e o


estado epilético e qualquer crise convulsiva deve ser tratada
PORTARIA Nº 2048, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2002
SISTEMAS ESTADUAIS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA REGULAMENTO TÉCNICO
PORTARIA Nº 1863, DE 29 DE SETEMBRO DE 2003
Institui a Política Nacional de Atenção às Urgências,
a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as competências das três esferas de gestão
PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008
Institui a Política Nacional de Regulação do - SUS
PORTARIA N° 1.600, DE 7 DE JULHO DE 2011
Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e
institui a Rede de Atenção às Urgências no (SUS)
PORTARIA Nº 2.395, DE 11 DE OUTUBRO DE 2011
Organiza o Componente Hospitalar da Rede de Atenção às Urgências no âmbito (SUS)
PORTARIA Nº 2.809, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2012
Estabelece a organização dos Cuidados Prolongados para retaguarda à Rede de Atenção às Urgências e Emergências
(RUE) e às demais Redes Temáticas de Atenção à Saúde no âmbito (SUS)
Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no (SUS)
PORTARIA Nº 3.390, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013
Institui a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) no âmbito do (SUS), estabelecendo- se as diretrizes para a
organização do componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde (RAS)
PORTARIA Nº 3.410, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013
Estabelece as diretrizes para a contratualização de hospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) em consonância com
a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP)
PORTARIA N° 1.600, DE 7 DE JULHO DE 2011
Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a
Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde RAU
O acolhimento com classificação do risco, a qualidade e a resolutividade
na atenção constituem a base do processo e dos fluxos assistenciais de
toda RAU e devem ser requisitos de todos os pontos de atenção

A RAU priorizará as linhas de cuidados


cardiovascular, cerebrovascular e traumatológica

DIRETRIZES DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS


A RAU é constituída pelos seguintes componentes
Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde
Atenção Básica em Saúde
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de
Regulação Médica das Urgências
Sala de Estabilização
Força Nacional de Saúde do SUS
Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de
urgência 24 horas
Hospitalar e
Atenção Domiciliar
A ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS NO ÂMBITO DO SUS É CONSTITUÍDA PELOS SEGUINTES
COMPONENTES
FLUXO DE ATENDIMENTO EM SITUAÇÃO DE URGÊNCIA NA ATENÇÃO BÁSICA
PORTARIA Nº 2048 DE 5 DE NOVEMBRO DE 2002
UNIDADES NÃO-HOSPITALARES DE ATENDIMENTO
ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
Devem funcionar nas 24 horas do dia, devem estar habilitadas a prestar
assistência correspondente ao primeiro nível de assistência da média
complexidade
Devem contar, no mínimo, com equipe de saúde composta por médico e enfermeiro
nas 24 horas para atendimento contínuo de clínica médica e clínica pediátrica

São estruturas de complexidade intermediária entre as unidades básicas de


saúde e unidades de saúde da família e as Unidades Hospitalares de
Atendimento às Urgências e Emergências, com importante potencial de
complacência da enorme demanda que hoje se dirige aos pronto socorros,
além do papel ordenador fluxos da urgência.
UNIDADES NÃO-HOSPITALARES DE ATENDIMENTO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS
Têm como principais missões:
· Atender aos usuários do SUS porta
dores de quadro clínico agudo de qualquer natureza, dentro dos limites estruturais da unidade e, em
especial, os casos de baixa complexidade, à noite e nos finais de semana, quando a rede básica e o
Programa de Saúde da Família não estão ativos
· Descentralizar o atendimento de pacientes com quadros agudos de média complexidade
· Dar retaguarda às unidades básicas de saúde e de saúde da família
· Diminuir a sobrecarga dos hospitais de maior complexidade que hoje atendem esta demanda
· Ser entreposto de estabilização paciente crítico para o serviço de atendimento pré-hospitalar móvel
·Desenvolver ações de saúde através do trabalho de equipe interdisciplinar, sempre que necessário, com o
objetivo de acolher, intervir em sua condição clínica e referenciar para a rede básica de saúde, para a rede
especializada ou para internação hospitalar, proporcionando uma continuidade do tratamento com impacto
positivo no quadro de saúde individual e coletivo da população usuária (beneficiando os pacientes agudos e
não-agudos e favorecendo, pela continuidade do acompanhamento, principalmente os pacientes com
quadros crônico-degenerativos, com prevenção suas agudizações freqüentes)
· Articular-se com unidades hospitalares, unidades de apoio diagnóstico e terapêutico, e com outras
instituições e serviços de saúde do sistema loco regional, construindo fluxos coerentes e efetivos de
referência e contra-referência
· Ser observatório do sistema e da saúde da população, subsidiando a elaboração de estudos
epidemiológicos e a construção de indicadores de saúde e de serviço que contribuam para a avaliação e
planejamento da atenção integral às urgências, bem como de todo o sistema de saúde
AS AMBULÂNCIAS SÃO CLASSIFICADAS EM:
TIPO A – Ambulância de Transporte: veículo destinado ao transporte em decúbito horizontal de
pacientes que não apresentam risco de vida, para remoções simples e de caráter eletivo
TIPO B – Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte interhospitalar de
pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar de pacientes com risco de
vida desconhecido, não classificado com potencial de necessitar de intervenção médica no local e/ou
durante transporte até o serviço de destino
TIPO C - Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências pré- hospitalares de
pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil acesso, com equipamentos de
salvamento (terrestre, aquático e em alturas)
TIPO D – Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendimento e transporte de
pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de transporte inter-hospitalar que
necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve contar com os equipamentos médicos necessários
para esta função
TIPO E – Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada para transporte
inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações de resgate, dotada de
equipamentos médicos homologados pelo Departamento de Aviação Civil - DAC
TIPO F – Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado aquaviário, destinado ao transporte
por via marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos médicos necessários ao atendimento de
pacientes conforme sua gravidade
TRIPULAÇÃO
Ambulância do Tipo A: 2 profissionais, 1 motorista e outro 1 Técnico ou Auxiliar
Ambulância do Tipo B: 2 profissionais, sendo 1 o motorista e 1 técnico ou auxiliar
Ambulância do Tipo C: 3 profissionais militares, policiais rodoviários, bombeiros militares, e/ou
outros profissionais reconhecidos pelo gestor público, sendo 1 motorista e os outros 2 profissionais
com capacitação e certificação em salvamento e suporte básico de vida.
Ambulância do tipo D: 3 profissionais, 1 motorista, 1 enfermeiro e 1 médico.
Aeronaves: o atendimento feito por aeronaves deve ser sempre considerado como de suporte
avançado de vida e:
- Para casos atendimento pré-hospitalar móvel primário não traumático e secundário, deve contar
com o piloto, um médico, e um enfermeiro;
- Para atendimento urgências traumáticas em que sejam necessários procedimentos de
salvamento, é indispensável a presença de profissional capacitado para tal.
Embarcações: a equipe deve ser composta 2 ou 3 profissionais, de acordo com o tipo de
atendimento a ser realizado, contando com o condutor da embarcação e um auxiliar/técnico de
enfermagem em casos de suporte básico de vida, e um médico e um enfermeiro, em casos de
suporte avançado de vida.
PORTARIA Nº 1.559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008
Institui a Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde - SUS

Art. 2º - As ações de que trata a Política Nacional de


Regulação do SUS estão organizadas em
três dimensões de atuação, necessariamente
integradas entre si:
I - Regulação de Sistemas de Saúde
II - Regulação da Atenção à Saúde
III - Regulação do Acesso à
Assistência
POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DA CRIANÇA
Art. 2º A PNAISC tem por objetivo promover e proteger a saúde da criança e o
aleitamento materno, mediante a atenção e cuidados integrais e integrados da
gestação aos 9 (nove) anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às
populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente
facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento.

Art. 3º Para fins da3ºPNAISC,


Art. Para fins considera-se:
da PNAISC, considera-se:
I - criança: pessoa na faixa etária de 0 (zero) a 9 (nove) anos,
ou seja, de 0 (zero) a 120 (cento e vinte) meses
II - primeira infância: pessoa na faixa etária de 0 (zero) a 5 (cinco) anos, ou seja, de 0
(zero) a 72 (setenta e dois) meses

Para fins atendimento serviços de pediatria no SUS,a PNAISC


contemplará crianças e adolescentes até idade de 15 (quinze) anos
ou seja, 192 (cento e noventa e dois) meses
sendo este limite etário passível de alteração acordo com as normas
e rotinas do estabelecimento de saúde responsável pelo atendimento
Art. 5º A PNAISC possui as seguintes
diretrizes a serem observadas na elaboração
dos planos, programas, projetos e ações de
Art. 4º A PNAISC é orientada pelos
saúde voltadas para crianças:
seguintes princípios:
I - gestão interfederativa das ações de saúde
I - direito à vida e à saúde da criança
II - prioridade absoluta da criança II - organização das ações e serviços na rede
III - acesso universal à saúde de atenção
IV - integralidade do cuidado III - promoção da saúde
V - equidade em saúde IV - fomento à autonomia do cuidado e da
VI - ambiente facilitador à vida corresponsabilidade da família
VII - humanização da atenção e V - qualificação da força de trabalho do SUS
VIII - gestão participativa e controle social. VI - planejamento e desenvolvimento de ações
VII - incentivo à pesquisa e à produção de
conhecimento
VIII - monitoramento e avaliação; e
IX - intersetorialidade.
CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO
Ao nascer BCG Hepatite B

2 MÊS PENTA VIP PNM VORH


3 MÊS MNC

4 MÊS PENTA VIP PNM VORH


5 MÊS MNC

6 MÊS PENTA VIP

9 MÊS FA ovo

12 MÊS REF TRÍPLICE PNM MNC TPM


15 MÊS REF VOP DTP HEPATITE A TETRA
4 ANOS REF VOP DTP 2 VARICELA FA

9 – 14 ANOS ← HPV

11 -14 ANOS ACWY

GESTANTES DTPA 20 SEMANAS 45 PUERPÉRIO


IDOSOS PNM 23 ASILOS ACAMADOS INDÍGENAS
INTRADÉRMICA SUBCUTÂNEA INTRAMUSCULAR
BCG

Febre Amarela Hepatite B


(Atenuada) Poliomielite 1,2,3 (VIP - inativada)
ORAL DTP+Hib+HB (Penta)
Sarampo, Caxumba, Pneumocócica 10 valente (Pncc 10)
Poliomielite 1 e 3 Rubéola (SCR) Meningocócica C
(VOP - atenuada) Hepatite A (HA)
Sarampo, Caxumba, Difteria, Tétano, Pertussis (DTP)
Rotavírus Rubéola, Varicela Influenza
humano G1P1 (SCRV) Pneumocócica 23-valente (Pncc 23)
(VRH) Papilomavírus humano (HPV)
Varicela Difteria, Tétano (dT)
Influenza Covid
Influenza
VACINAÇÃO CONTRA A INFLUENZA - 2023
A INFLUENZA OU GRIPE é uma infecção respiratória aguda, causada pelos vírus
Influenza A, B, C e D,
sendo os vírus A e B responsáveis por epidemias sazonais e
vírus influenza A encontram-se estreitamente associados a eventos pandêmicos
como ocorrido em 2009 com a pandemia de Influenza A (H1N1)pdm09
O vírus influenza C não causa doença de importância epidemiológica e o
vírus influenza D foi recentemente identificado em bovinos
O período de incubação dos vírus influenza é geralmente
de dois dias, variando entre um e quatro dias
Os sinais e os sintomas da doença são muito variáveis, podendo ocorrer desde a infecção
assintomática até formas graves
Antiviral fosfato de oseltamivir e o adequado manejo clínico casos suspeitos para influenza. O
ideal é a administração preferencialmente até 48 horas após o início dos sintomas.
FOSFATO DE OSELTAMIVIR OU ZANAMIVIR
Atualmente no mundo, os vírus influenza sazonais em circulação são:
influenza A (H1N1)pdm09, influenza A (H3N2) e influenza B
VACINAÇÃO CONTRA A INFLUENZA - 2023
Os grupos prioritários definidos para a campanha de
vacinação são:
Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias): todas
as crianças que receberam pelo menos uma dose da vacina influenza sazonal em anos
anteriores, devem receber apenas uma dose em 2023.
Para a população indígena e pessoas com comorbidades, a vacina está indicada para as crianças
de 6 meses a menores de 9 anos de idade.
o Deve ser considerado o esquema de duas doses para as crianças de 6 meses a menores de 9
anos de idade, que serão vacinadas pela primeira vez, devendo-se agendar a segunda dose para
30 dias após a 1a dose.

Dia D em 6 de maio Junto ao Conselho de Secretários Municipais de


Saúde (Cosems/RS), a SES pactuou a realização no Estado
A CAMPANHA SERÁ REALIZADA EM UMA SÓ ETAPA PARA OS GRUPOS
PRIORITÁRIOS
ESQUEMA DE VACINAÇÃO
DENGUE

2,5
DENGUE
DENGUE
1. FASE FEBRIL

2. FASE CRÍTICA

3.FASE RECUPERAÇÃO
1. FASE FEBRIL
2. FASE CRÍTICA

3.FASE RECUPERAÇÃO
ORIENTAÇÕES PARA HIDRATAÇÃO ORAL
POLÍTICA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Resolução n. 588/2018 do Conselho Nacional de Saúde (CNS)

A PNVS é definida como uma política pública de Estado e função essencial do SUS, de caráter universal,
transversal e orientadora do modelo de atenção à saúde nos territórios
Sua efetivação depende de seu fortalecimento e articulação com outras instâncias do sistema de saúde,
enquanto sua gestão é de responsabilidade exclusiva do poder público

A PNVS compreende a articulação dos saberes, processos e práticas relacionados à


vigilância epidemiológica, vigilância em saúde ambiental, vigilância em saúde do
trabalhador e vigilância sanitária e
alinha-se com o conjunto de políticas de saúde no âmbito do SUS, considerando a
transversalidade das ações de vigilância em saúde
sobre a determinação do processo saúde doença
A PNVS TEM COMO PRINCÍPIOS
I – Conhecimento do território: utilização da epidemiologia e da avaliação de risco para a definição de
prioridades nos processos de planejamento, alocação de recursos e orientação programática
II – Integralidade: Articulação das ações de vigilância em saúde com as demais ações e serviços desenvolvidos
e ofertados no SUS para garantir a integralidade da atenção à saúde da população
III – Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo
IV – Inserção da vigilância em saúde no processo de regionalização das ações e serviços de saúde
V – Equidade: Identificação dos condicionantes e determinantes de saúde no território, atuando de forma
compartilhada com outros setores envolvidos
VI – Universalidade: Acesso universal e contínuo a ações e serviços de vigilância em saúde, integrados a rede
de atenção à saúde, promovendo a corresponsabilização pela atenção às necessidades de saúde dos usuários e da
coletividade
VII – Participação da comunidade de forma a ampliar sua autonomia, emancipação e envolvimento na
construção da consciência sanitária, na organização e orientação dos serviços de saúde e no exercício do controle
social
VIII – Cooperação e articulação intra e intersetorial para ampliar a atuação sobre determinantes e
condicionantes da saúde
IX – Garantia do direito das pessoas e da sociedade às informações geradas pela Vigilância em Saúde,
respeitadas as limitações éticas e legais
X – Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos
A PNVS TEM AS SEGUINTES DIRETRIZES
I – Articular e pactuar responsabilidades das três esferas de governo, consonante com os princípios do
SUS, respeitando a diversidade e especificidade locorregional.
II – Abranger ações voltadas à saúde pública, com intervenções individuais ou coletivas, prestadas por
serviços de vigilância sanitária, epidemiológica, em saúde ambiental e em saúde do trabalhador, em todos os
pontos de atenção.
III – Construir práticas de gestão e de trabalho que assegurem a integralidade do cuidado, coma inserção
das ações de vigilância em saúde em toda a Rede de Atenção à Saúde e em especial na Atenção Primária,
como coordenadora do cuidado.
IV – Integrar as práticas e processos de trabalho das vigilâncias epidemiológica, sanitária, em saúde
ambiental e em saúde do trabalhador e da trabalhadora e dos laboratórios de saúde pública, preservando
suas especificidades, compartilhando saberes e tecnologias, promovendo o trabalho multiprofissional e
interdisciplinar.
V – Promover a cooperação e o intercâmbio técnico científico no âmbito nacional e internacional.
VI – Atuar na gestão de risco por meio de estratégias para identificação, planejamento, intervenção,
regulação, comunicação, monitoramento de riscos, doenças e agravos.
VII – Detectar, monitorar e responder às emergências em saúde pública, observando o Regulamento
Sanitário Internacional, e promover estratégias para implementação, manutenção e fortalecimento das
capacidades básicas de vigilância em saúde.
VIII – Produzir evidências a partir da análise da situação da saúde da população de forma a fortalecer a
gestão e as práticas em saúde coletiva.
IX – Avaliar o impacto de novas tecnologias e serviços relacionados à saúde de forma a prevenir riscos e
eventos adversos.
LEI Nº 14.510, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2022
Altera a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para autorizar e disciplinar a
prática da telessaúde em todo o território nacional, e a Lei nº 13.146, de 6 de julho de
2015; e revoga a Lei nº 13.989, de 15 de abril de 2020.
DA TELESSAÚDE
Art. 26-A. A telessaúde abrange a prestação remota de serviços relacionados a todas as
profissões da área da saúde regulamentadas pelos órgãos competentes do Poder Executivo
federal e obedecerá aos seguintes princípios:
I - autonomia do profissional de saúde
II - consentimento livre e informado do paciente
III - direito de recusa ao atendimento na modalidade telessaúde, com a garantia do
atendimento presencial sempre que solicitado
IV - dignidade e valorização do profissional de saúde
V - assistência segura e com qualidade ao paciente
VI - confidencialidade dos dados
VII - promoção da universalização do acesso dos brasileiros às ações e aos serviços de saúde
VIII - estrita observância das atribuições legais de cada profissão
IX - responsabilidade digital
O PROGRAMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE (PNASS)
OBJETIVO GERAL

Avaliar a totalidade dos estabelecimentos de atenção especializada em saúde, ambulatoriais e


hospitalares, contemplados com recursos financeiros provenientes de programas, políticas e incentivos
do Ministério da Saúde, quanto às seguintes dimensões: estrutura, processo, resultado, produção do
cuidado, gerenciamento de risco e a satisfação dos usuários em relação ao atendimento recebido.

ESTRUTURA DO PNASS
O Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde possui um conjunto de
três instrumentos avaliativos distintos:

1. Roteiro de itens de verificação


2. Questionário dirigido aos usuários
3. Conjunto de indicadores
1 O primeiro instrumento avaliativo – “Roteiro de Itens de Verificação” – avalia basicamente os vários
elementos da gestão e é composto por cinco blocos que, por sua vez, se subdividem em CRITÉRIOS ou
tópicos:
a. Bloco I – Gestão Organizacional (5 critérios)
b. Bloco II – Apoio Técnico e Logístico para a produção de cuidado (7 critérios)
c. Bloco III – Gestão da Atenção à Saúde e do Cuidado (4 critérios)
d. Bloco IV – Serviços/Unidades específicas (9 critérios)
e. Bloco V – Assistência Oncológica (5 critérios)
Este questionário será aplicado pelo Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS (DOGES) da
Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. O DOGES aplicará o questionário por ligação
telefônica aos usuários que serão relacionados pelo estabelecimento no período estabelecido e
entregues aos avaliadores das universidades no momento da aplicação do Roteiro de Itens de
Verificação nos estabelecimentos.
2 O segundo instrumento avaliativo – “Questionário dirigido aos usuários” – avalia basicamente a
satisfação do usuário para com a assistência recebida pelos estabelecimentos a serem avaliados, e
corresponde a um questionário com questões fechadas.
3 O terceiro instrumento avaliativo – “Conjunto de indicadores” – avalia basicamente resultados e
corresponde a um conjunto variado de indicadores, construídos a partir dos vários bancos de dados
ou sistemas de informação alimentados pelos estabelecimentos.
A sua definição e construção dos indicadores será realizada por um grupo técnico do Departamento
de Monitoramento e Avaliação do SUS (DEMAS).
FEBRE MACULOSA BRASILEIRA E OUTRAS RIQUETSIOSES

A febre maculosa, denominação utilizada para as riquetsioses no Brasil, é uma doença


infecciosa febril aguda causada por riquétsias transmitidas por carrapatos, de gravidade
variável, que pode cursar com formas leves e atípicas, até formas graves com elevada taxa
de letalidade. Causada Rickettsia rickettsii, é a riquetsiose mais prevalente e reconhecida.
MODO DE TRANSMISSÃO
Nos humanos, febre maculosa é adquirida pela picada do carrapato infectado com riquétsias, transmissão
geralmente ocorre quando artrópode permanece aderido ao hospedeiro.
Os carrapatos permanecem infectados
durante toda a vida, em geral de 18 a 36 meses
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
De 2 a 14 dias
SUSCETIBILIDADE, VULNERABILIDADE E IMUNIDADE
A suscetibilidade é universal e a imunidade adquirida possivelmente é duradoura contra reinfecção
Doxiciclina antimicrobiano todos casos suspeitos de infecção pela Rickettsia rickettsii e de outras
riquetsioses, independentemente da faixa etária e da gravidade. Na impossibilidade utilização doxiciclina,
oral ou injetável, preconiza-se o cloranfenicol como droga alternativa- suspeita de febre maculosa, a
terapêutica com antibióticos deve ser iniciada imediatamente, não se devendo esperar a
confirmação laboratorial do caso
HEPATITES VIRAIS
São inflamações causadas por vírus que são classificados por letras em A, B, C, D (Delta) e E

NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA SEMANAL


SITUAÇÕES EM QUE HÁ RESTRIÇÕES
NÃO DEVE SER
Mães infectadas pelo HIV CONTRAINDICADO
Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2 Tuberculose
Uso de medicamentos incompatíveis Hanseníase
Criança portadora de galactosemia
Hepatite B
INTERRUPÇÃO TEMPORÁRIA Hepatite C
Infecção herpética
Dengue
Varicela
Consumo de cigarros
Doença de Chagas
Consumo de drogas de abuso
Consumo de álcool
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
Dor no peito: Aperto, peso, sensação de mal-estar ou queimação, indicada pelo
punho cerrado, apontando normalmente para a região do precórdio ou
epigástrico
Regiões retroesternal ou epigástrica, com irradiação para o pescoço, mandíbula,
ombro, membros superiores, sendo mais comum para os membros superior
esquerdo, acompanhada ou não de parestesia. Diaforese, palpitações,
extremidades frias, palidez, náuseas, vômitos ou dispneia. Sinais de agitação
psicomotora, ansiedade, náuseas, vômitos, sudorese e com manifestações de
disfunção ventricular e hiperatividade do sistema nervoso autônomo (taquicardia,
sudorese, bradicardia).

SINAL DE
LEVINE
MORFINA combate à dor e redução do consumo
de oxigênio EV

OXIGÊNIO (3 l/min a 100%, por meio de cateter nasal): É indicada sua


administração rotineira em todos os pacientes com infarto agudo
PORTA ECG 10 min
do miocárdio, não complicado, nas primeiras 3-6 horas, ou por PORTA AGULHA 30 min
mais tempo, de acordo com indicações específicas, como:
saturação de oxigênio abaixo de 90% saturação de oxigênio < Estreptoquinase
94%, congestão pulmonar ou desconforto respiratório (SK)
Alteplase (tpa)
Tenecteplase (TNK)
vasodilatação coronariana e consequentemente aumento da
NITRATO oferta de oxigênio ao miocárdio alívio imediato da dor. Dinitrato
SUBLINGUAL de isossorbida (5 mg) no máximo três doses, intervalos de 5 PORTA BALÃO 90 min
minutos
Reperfusão por
ASPIRINA AAS anti-inflamatório não esteróide. Antiagregante plaquetário
160 a 325 mg deve ser mastigado para facilitar sua absorção
angioplastia
coronariana
transluminal
B- reduzem a frequência cardíaca, consumo de oxigênio, isquemia percutânea
BLOQUEADOR e risco de arritmia cardíacas betabloqueador iniciar nas (ACTP)
primeiras 24 horas, de preferência por via oral. Ex:Propranolol,
Metoprolol, Atenolol, Carvedilol
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA
Termo utilizado para descrever uma série de doenças
resultantes da redução do fluxo sanguíneo para o músculo
cardíaco, entre elas o infarto agudo do miocárdio em
progressão ou a ameaça iminente do infarto (angina instável)

CLASSIFICAÇÃO DAS SCA

• Angina instável – dor sem melhora com repouso


• IAM com supradesnivelamento de ST
• IAM sem supradesnivelamento de ST
TIPOS DE ANGINA
ECG Eletrocardiograma

Registra a atividade elétrica do coração

Membros – periféricas: DI, DII, DIII,aVR, aVL, aVF


Precordiais: V1, V2, V3, V4, V5, V6

POSIÇÃO DAS DERIVAÇÕES PRECORDIAIS


Derivação POSIÇÕES
V1 4º espaço intercostal na borda direita do esterno
V2 4º espaço intercostal na borda esquerda do esterno
V3 Espaço intermediário entre V2 e V4
V4 5º espaço intercostal esquerdo na linha médio
clavicular
V5 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar anterior
V6 5º espaço intercostal esquerdo na linha axilar média
ECG Eletrocardiograma
Ciclo completo é representado ondas P, Q, R, S, T
com duração total menor que 0,8 s
P=contração/ condução auricular
QRS= contração/ condução ventricular
T= repolarização ventricular
AA – DISSECÇÃO AGUDA DE AORTA
Dor súbita intensa, prolongada, contínua e difusa, localizada na região
retroesternal com irradiação para dorso
Presença de ASSIMETRIA de pulsos
Sinais e sintomas associados à dor: náuseas e vômitos, sudorese fria, dispneia,
sensação de morte iminente, ansiedade, hipertensão e taquicardia.
TRATAMENTO:
• Redução da PA com Tridil ou Nipride
• Redução da FC Beta bloqueadores
• Avaliação cirúrgica para cirurgia de Emergência no tipo A
• Tipo B tratamento clínico e/ou cirúrgico
TAMPONAMENTO CARDÍACO
TRÍADE DE BECK Hipotensão, estase jugular e bulhas hipofonéticas
DRENAGEM PERICÁRDICA (pericardiocentese ou cirúrgica)
VALORES DE REFERÊNCIA
FREQUÊNCIA CARDÍACA BPM: ADULTOS FREQUÊNCIA DO PULSO PERIFÉRICO SÃO: ADULTOS:
60 A 100 BPM (NORMOCARDIA) 60 A 100 BPM NORMOSFIGMIA
< 60 BPM (BRADICARDIA) < 60 BPM BRADISFIGMIA
> 100 BPM (TAQUICARDIA); > 100 BPM TAQUISFIGMIA

NORMOTENSO ADULTOS: FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: ADULTOS:


SISTÓLICA: 90 A 130 MMHG 12 A 22 RPM EUPNEIA
DIASTÓLICA: 60 A 85 MMHG > 22 RPM TAQUIPNEIA < 12 RPM BRADIPNEIA

HIPOTERMIA: temperatura central < 35°C AS MÉDIAS DAS TEMPERATURAS ENCONTRADAS NA


FEBRE: é um aumento na temperatura de > LITERATURA SÃO, EM GRAUS CELSIUS (°C):
38°C e uma resposta normal para infecções, Oral: 33,2 a 38,2
inflamações ou terapias com drogas Retal: 34,4 a 37,8
HIPERTERMIA: temperatura central > 40°C. Timpânica: 35,4 a 37,8
Está associada a danos que resultam em Axilar: 35,5 a 37
falência do hipotálamo Alguns fatores intrínsecos influenciam a temperatura, como
HIPERPIREXIA: febre muito elevada >41°C ovulação, ritmo circadiano, idade, exercício físico,hormônios
tireoidianos
ESCALA PRÉ HOSPITALAR DE DE CINCINNATI
AVALIAÇÃO RÁPIDA DE TRÊS PARÂMETROS
PRINCIPAIS TIPOS DE CHOQUE
Hipovolêmico
❏ diminuição do volume sanguíneo
❏ hemorragia, ascite, edema e desidratação graves

Cardiogênico
❏ insuficiência de bombeamento
❏ causas: coronária ou não coronárias
(intrínsecas ou extrínsecas)
Distributivo sinais inflamatórios
sistêmicos

❏ alterações do temperatura corporal


>38,3° ou < 36°
FC>90bpm FR>20irpm
tônus
vascular
CRITÉRIOS E TIPOS DE CHOQUE
CLASSIFICAÇÃO CHOQUE HIPOVOLÊMICO
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO
Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso
Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco
Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo
Garantia dos direitos dos usuários
BUSCA
Valorização do trabalho na saúde
Gestão participativa nos serviços

TRANSVERSALIDADE

PRINCÍPIOS
PROTAGONISMO, CO- INDISSOCIABILIDADE
RESPONSABILIDADE E ENTRE ATENÇÃO E
AUTONOMIA GESTÃO
PROCESSAMENTO E PRODUTOS PARA SAÚDE
ALTO NÍVEL: processo físico ou químico que destrói a MAIORIA dos
microrganismos de ARTIGOS SEMICRÍTICOS, INCLUSIVE micobactérias e
fungos, EXCETO um número elevado de esporos bacterianos
NÍVEL INTERMEDIÁRIO: processo físico ou químico que destrói
microrganismos patogênicos na forma vegetativa, micobactérias, a MAIORIA
dos vírus e dos fungos, de OBJETOS INANIMADOS E SUPERFÍCIES
CRÍTICOS: são produtos para a saúde utilizados em PROCEDIMENTOS
INVASIVOS com PENETRAÇÃO de pele e mucosas adjacentes, tecidos
subepteliais, e sistema vascular, INCLUINDO também todos os produtos para
saúde que estejam DIRETAMENTE conectados com esses sistemas
SEMI-CRÍTICOS: produtos que entram em contato com
PELE NÃO ÍNTEGRA OU MUCOSAS ÍNTEGRAS COLONIZADAS
NÃO-CRÍTICOS: produtos que entram em contato com
PELE ÍNTEGRA OU NÃO ENTRAM EM CONTATO com o paciente
PRINCÍPIOS NORTEADORES DA POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO
1. Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e gestão,
fortalecendo/estimulando processos integradores e promotores de compromissos/responsabilização.

2. Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a produção de sujeitos.

3. Fortalecimento de trabalho em equipe multiprofissional, estimulando a transdisciplinaridade e a grupalidade.

4. Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e solidário, em conformidade com as
diretrizes do SUS.

5. Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços da gestão na


construção de autonomia e protagonismo de sujeitos e coletivos.

Clínica Ampliada
Co-gestão
Acolhimento
Valorização do trabalho e do trabalhador DIRETRIZES
Defesa dos Direitos do Usuário
Fomento das grupalidades, coletivos e redes
Construção da memória do SUS que dá certo
EXTENSÃO DA QUEIMADURA
REGRA DOS NOVE
(SUPERFÍCIE CORPÓREA QUEIMADA – SCQ):
A superfície palmar do paciente
(incluindo os dedos)
representa cerca de 1% da SCQ

Áreas nobres/queimaduras especiais: Olhos, orelhas, face, pescoço, mão,


pé, região inguinal, grandes articulações (ombro, axila, cotovelo, punho,
articulação coxofemural, joelho e tornozelo) e órgãos genitais, bem como
queimaduras profundas que atinjam estruturas profundas como ossos,
músculos, nervos e/ou vasos desvitalizados.
MÉTODO START
Ventilação (entre 10 e 30 Resp/min)
I AÇÃO
AVAL Circulação (pulso/menor 2seg)
Estado Mental (responde comandos simples)
Método Jumpstart
IMEDIATA (vermelha): ferimentos graves, chance sobrevida prioridade elevada
atendimento, retirada cena e transporte

PODE AGUARDAR (cor amarela): ferimentos moderados


Podem aguardar um tempo na cena até tratamento definitivo

LEVE (verde): ferimentos mínimos, podem deambular e


ajudar outras vítimas mais debilitadas. Escoriações difusas

MORTOS (cinza ou preto): NÃO respondem procedimentos simples, abertura vias


aéreas e ferimentos críticos - morte iminente
PROFUNDIDADE DA QUEIMADURA
Primeiro grau (espessura superficial) somente a epiderme
sem formar bolhas vermelhidão, dor, edema e descama em 4 a 6 dias

Segundo grau (espessura parcial-superficial e profunda):


- epiderme e parte da derme, forma bolhas ou flictenas
Superficial: a base da bolha é rósea, úmida e dolorosa
Profunda: a base da bolha é branca, seca, indolor e menos
dolorosa (profunda). Restauração ocorre entre 7 e 21 dias
Terceiro grau (espessura total): epiderme, a derme e estruturas
profundas. Indolor. Placa esbranquiçada ou enegrecida
Textura- coreácea Não reepiteliza e necessita de enxertia de pele
AVALIAÇÃO AGRAVO CLÍNICO

1. responsividade e expansão torácica


2. permeabilidade de via aérea e corrigir situações de risco
1ª 3. ventilação
4. estado circulatório
5.estado neurológico

S: sinais vitais
A: alergias
2ª M: medicamentos em uso e/ou tratamentos em curso
P: passado médico – problemas saúde ou doença prévia
L: horário da última ingestão de líquidos ou alimentos
A: ambiente do evento
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA TRAUMA
M SANGRAMENTO MASSIVO: controlar o sangramento potencialmente fatal com
torniquete, curativo hemostático ou curativo compressivo convencional
VIA AÉREA avaliar a possibilidade de obstrução e assegurar a via aérea da
A vítima com posicionamento corporal, cânula nasofaríngea, via aérea avançada ou
via aérea cirúrgica
RESPIRAÇÕES: avaliar a tratar ferimentos torácicos penetrantes, ferimento
R torácicos aspirantes e pneumotórax hipertensivo.
CIRCULAÇÃO: avaliar a possibilidade de choque. Estabelecer acesso
intravenoso ou intraósseo, iniciando a reanimação líquida quando clinicamente
C
indicada.
CABEÇA (HEAD)/HIPOTERMIA, proteger a vítima contra a hipotermia. Calor,
H substâncias químicas e exposições tóxicas também podem ser fatores de risco.
Imobilizar qualquer fratura importante e fornecer restrição da movimentação
espinal para pacientes sob risco.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA TRAUMA

XX- Controle do sangramento externo grave (exsanguinação)


AA- Manejo da vida aérea e estabilização da coluna cervical
BB- Respiração (ventilação e oxigenação) (breathing)
CC- Circulação (perfusão e outras hemorragias)
DD- Incapacidade (disability)
EE- Exposição/ambiente (environment)

9ª ediç
ão do P
HTLS
FRATURA DE BASE DE CRÂNIO

SINAL DO DUPLO HALO presença de sangue


são anéis concêntricos com sangue no anel central
e anéis progressivos mais claros ao redor
OTORREIA

SINAL DE
SINAL DE BATTLE equimose na região mastoidea BATTLE

OTORREIA líquido céfalo raquidiano pelo ouvido

RINORREIA líquido céfalo raquidiano pelo nariz OLHOS DE


GUAXINIM

OLHOS DE GUAXINIM Equimose periorbitais


RINORREIA
DOR ABDOMINAL NÃO TRAUMÁTICA
Dor em região abdominal, não associada ao trauma.
Critérios de gravidade: abdome tenso a palpação, hipotensão associada
• hipotensão postural e/ou taquicardia.

HDA – HEMORRAGIA DIGESTIVA ALTA


Locais sangramento são o esôfago, o estômago ou o duodeno;
• hematêmese, melena ou enterorragia, fraqueza ou síncope,
hipotensão arterial. SÍNDROME DE MALLORY-WEISS é uma ruptura que não penetra a
parede esofágica. A laceração pode ser causada por vômitos violentos.
Os sintomas incluem sangue no vômito- laceração esofágica

HDB – HEMORRAGIA DIGESTIVA BAIXA


Sangramento ocorre intestino delgado, grosso ou reto.
•enterorragia.
TRÍADE DE BECK
Indicativo de tamponamento cardíaco
ABAFAMENTO DE BULHAS CARDÍACAS, HIPOTENSÃO E ESTASE JUGULAR

TRÍADE DE CUSHING
sinais de hipertensão intracraniana
BRADICARDIA, HIPERTENSÃO ARTERIAL E BRADIPNEIA

SINAL DE BABINSKI – ou reflexo cutâneo-plantar extensor indica lesão


neurológica
TRAUMA ESPLÊNICO dor abdominal em quadrante superior
esquerdo, hemitórax esquerdo ou ombro esquerdo
SINAL DE KEHR – irritação do nervo frênico
SINAL DE FAGET
BRADICARDIA ACOMPANHANDO FEBRE ALTA
OVACE – Obstrução de vias aéreas por corpos estranhos
Avaliação clínica: as mãos no pescoço tossindo, agitado, com dificuldade de
respirar e cianose, sinais sugestivos de sufocamento. Pode apresentar-se com
sons respiratórios agudos (sibilo ou estridor) ou ausência de som
AVALIAR A SEVERIDADE OBSTRUÇÃO
LEVE: Paciente capaz de responder se está engasgado. Consegue tossir,
falar e respirar
GRAVE: Paciente consciente e que não consegue falar. Pode não respirar
ou apresentar respiração ruidosa, tosse silenciosa e/ou inconsciência
→RESPONSIVO executar a MANOBRA DE HEIMLICH

IRRESPONSIVO:abrir vias aéreas, visualizar a cavidade


oral e remover o corpo estranho, se visível e alcançável
(com dedos ou pinça)
CIANOSE
A cianose é a coloração azulada da pele, da região perioral, do leito ungueal
e de mucosas, associada ao aumento da hemoglobina não saturada de
oxigênio e reflete hipoxemia acentuada
BAQUETEAMENTO DIGITAL
Resulta de aumento de tecido conjuntivo vascularizado e edema intersticial
na região subungueal dos dedos das mãos e artelhos
São várias doenças respiratórias crônicas que podem cursar baqueteamento (ou
hipocratismo) digital: fibrose pulmonar, bronquiectasias, carcinoma broncogênico e
fibrose cística
Dispneia é caracterizada por falta de ar ou respiração difícil
AGUDA ou de instalação em curto espaço de tempo pode indicar crise de asma,
embolia pulmonar ou pneumotórax.
CRÔNICA ou com piora progressiva é característica da DPOC, tumores centrais do
trato respiratório, estenose traqueal, doenças do interstício pulmonar e fibrose
pleural, além da insuficiência cardíaca.
Norma Regulamentadora NR 32
Equipamentos de Proteção Individual - EPI, descartáveis ou não, deverão estar à
disposição em número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o
imediato fornecimento ou reposição
Trabalhadores que utilizarem objetos perfurocortantes devem ser os responsáveis pelo
seu descarte.
São vedados o reencape e a desconexão manual de agulhas

O EMPREGADOR DEVE VEDAR


a) a utilização de pias de trabalho para fins diversos dos previstos
b) o ato de fumar, o uso de adornos e o manuseio de lentes de contato nos
postos de trabalho
c) o consumo de alimentos e bebidas nos postos de trabalho;
d) a guarda de alimentos em locais não destinados para este fim;
e) o uso de calçados abertos
PORTARIA Nº 264, DE 17 DE FEVEREIRO DE 2020
CRIPTOCOCOSE, A ESPOROTRICOSE HUMANA E A PARACOCCIDIOIDOMICOSE.
DOENÇA DE CHAGAS CRÔNICA

PORTARIA GM/MS No 420, DE 2 DE MARÇO DE 2022


INCLUIR A SÍNDROME CONGÊNITA ASSOCIADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA

PORTARIA GM/MS Nº 3.328, DE 22 DE AGOSTO DE 2022


Altera a Portaria de Consolidação GM/MS nº 4, de 28 de setembro de
2017, para dispor sobre a obrigatoriedade de notificação ao Ministério da
Saúde de todos os resultados de testes diagnóstico para detecção do
Monkeypox Vírus realizados por laboratórios da rede pública, rede
privada, universitários e quaisquer outros, em todo o território nacional.
PORTARIA GM/MS No 420, DE 2 DE MARÇO DE 2022
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA NC: comunicação obrigatória à
autoridade de saúde, realizada pelos médicos, profissionais de saúde
ou responsáveis pelos estabelecimentos, públicos ou privados, sobre
a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou
evento de saúde pública, podendo ser imediata ou semanal

IMEDIATA (NCI): realizada em até 24 horas


SEMANAL (NCS): em até 7 dias

DOENÇA DE CHAGAS CRÔNICA

SÍNDROME CONGÊNITA ASSOCIADA À INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA


PORTARIA GM/MS N° 217 DE 1O DE MARÇO DE 2023

Altera o Anexo I do Anexo V à Portaria de Consolidação GM/MS n° 4, de 28 de


setembro de 2017, para substituir o agravo "Acidente de trabalho: grave, fatal e
em crianças e adolescentes” por "Acidente de Trabalho” na Lista Nacional de
Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos em de saúde pública, nos
serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional
Substituição do agravo "Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e
adolescentes" por "Acidente de Trabalho" na Lista Nacional de Notificação
Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública, nos serviços de
saúde públicos e privados em todo o território nacional.
Imediata (até 24 horas) SMS
PROTOCOLO CLASSIFICAÇÃO DE RISCO MANCHESTER
SINTOMAS CLÁSSICOS
Poliúria, Polidipsia, Polifagia e Perda inexplicada de peso
CLASSIFICAÇÃO DA DM
Diabetes mellitus tipo 1
Crianças e jovens sem excesso de peso, de início abrupto, rápida evolução
para cetoacidose.Ocorre a destruição das células beta pancreáticas

Diabetes mellitus tipo 2


Em adultos com longa história de excesso de peso e
hereditariedade, de início insidioso e sintomas mais brandos
Diabetes mellitus gestacional
É um estado de hiperglicemia, menos severo que o diabetes
tipo 1 e 2, detectado pela primeira vez na gravidez
CETOACIDOSE
Emergência endocrinológica deficiência absoluta ou relativa de insulina
Principais sintomas: polidipsia, poliúria, enurese, HÁLITO CETÔNICO fadiga, visão turva,
náuseas e dor abdominal, além de vômitos, desidratação, hiperventilação e alterações do
estado mental
Diagnóstico hiperglicemia (glicemia maior 250 mg/dl), cetonemia e acidose metabólica
(pH <7,3 e bicarbonato <15 mEq/l)

SÍNDROME HIPEROSMOLAR HIPERGLICÊMICA NÃO CETÓTICA


Hiperglicemia grave (superior a 600mg/dl a 800 mg/dL) desidratação e alteração
do estado mental, AUSÊNCIA DE CETOSE Ocorre apenas no diabetes tipo 2, em que
um mínimo de ação insulínica preservada pode prevenir a cetogênese.
A mortalidade é mais elevada

HIPOGLICEMIA
< 60 mg/dL com sinais e sintomas como: tremores, sudorese, palidez, taquicardia,
tonturas, cefaleia, fraqueza, parestesias, distúrbios visuais e rebaixamento da consciência
INSULINAS DISPONÍVEIS NO SUS

30 1 2

2 6 6

30 1 2 2
6 6
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES POR PRESSÃO

ESTÁGIO 1: Pele ÍNTEGRA com eritema que não embranquece


ESTÁGIO 2: Perda pele em sua espessura PARCIAL com exposição
da derme. O leito da ferida é viável, de coloração rosa ou vermelha,
úmido e pode bolha intacta (exsudato seroso) ou rompida.
ESTÁGIO 3: Perda pele sua espessura TOTAL na qual a gordura é
visível e, frequentemente, tecido de granulação e epíbole. Esfacelo
e /ou escara pode estar visível.
ESTÁGIO 4: Perda pele sua espessura TOTAL e perda TISSULAR
com exposição ou palpação direta da fáscia, músculo, tendão,
ligamento, cartilagem ou osso.
CLASSIFICAÇÃO AS LESÕES POR PRESSÃO
Estágio 1 Pele íntegra com eritema que não embranquece

Estágio 2 Perda pele espessura parcial com exposição da derme

Estágio 3 Perda pele em sua espessura total

Estágio 4 Perda pele em sua espessura total e perda tissular

Não classificável Perda pele em sua espessura total e perda tissular não visível

Tissular Profunda Coloração vermelho escura, marrom ou púrpura, persistente e


que não embranquece
Relacionadas a dispositivos médicos- Resulta do uso de dispositivos
criados e aplicados para fins diagnósticos e terapêuticos.
Em membranas mucosas- Encontrada quando há histórico de uso de
dispositivos médicos no local do dano. Devido à anatomia do tecido,
essas lesões não podem ser categorizadas
FATORES INTRÍNSECOS: tolerância tecidual, alterações
cutâneas pré‐existentes, déficit nutricional, hipotensão/perfusão
tecidual prejudicada, idade avançada, mobilidade reduzida,
sensibilidade reduzida, peso corpóreo alterado, drogas,
diminuição do nível de consciência, dor.
FATORES EXTRÍNSECOS:
umidade, pressão (intensidade duração), fricção e cisalhamento
CRISE HIPERTENSIVA
URGÊNCIA HIPERTENSIVA
PAD ≥ 120 mmHg, porém com estabilidade clínica,
sem comprometimento de órgãos-alvo; tratada com
medicamentos por via oral redução da PA em 24 a 48h

EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
Há elevação crítica da PA com quadro clínico
grave, progressiva lesão de órgãos-alvo e risco
de morte; exige imediata redução da PA com
agentes aplicados por via parenteral
DIRETRIZ DE HAS DA SBC 2020
Medida da pressão arterial no consultório
ETAPAS PARA A REALIZAÇÃO DA MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL
CLASSIFICAÇÃO PA DE ACORDO COM A MEDIÇÃO
NO CONSULTÓRIO A PARTIR DE 18 ANOS DE IDADE
ESCALA DE MEWS
Escores de alerta precoce e de avaliação objetiva da gravidade do paciente, Modified
Early Warning Score baseada em parâmetros fisiológicos que permite identificar
precocemente níveis de deterioração clínica
Freqüência cardíaca. Freqüência respiratória. Pressão arterial sistólica. Nível de consciência. Temperatura

ESCALA DE RAMSAY / RASS


Ramsay método de avaliação do nível de sedação pontua de 1 a 6,
1 "acordado e ansioso ou inquieto ou violento" e 6 corresponde "sem resposta"
RASS como vantagem sobre a escala de Ramsay a graduação do nível de agitação e ansiedade.

ESCALA DE QUEDAS DE MORSE


Avalia 6 itens: antecedentes de queda, diagnóstico secundário, apoio na deambulação,
terapia intravenosa, tipo de marcha, estado mental/ percepção pontuação varia de 0 a 125
DIRETAMENTE PROPORCIONAL MAIOR PONTUAÇÃO MAIOR RISCO

ESCALA DE BRADEN NORTON


Avaliar o risco para Úlcera por Pressão
Percepção sensorial, Umidade, Atividade, Mobilidade, Nutrição, Fricção e Cisalhamento
Inversamente proporcional à pontuação, ou seja, quanto maior o número de pontos
menor é a classificação de risco para a ocorrência dessa lesão.
SINAL DE HOMANS: TROMBOSE VENOSA PROFUNDA
SINAL DE GIORDANO: POSITIVO PROBABILIDADE DOENÇA RENAL
SINAL DO PIPAROTE: POSITIVO INDICATIVO DE ASCITE

SINAL DE MURPHY: indicativo colecistite dor à compressão rebordo costal direito


SINAL DE TROUSSEAU: contração generalizada dos músculos do antebraço
com flexão do punho sugere hipocalcemia
TESTE DE ALLEN:análise de perfusão das artérias radial e ulnar
Insatisfatório ou positivo: quando o tempo de retorno da coloração palmar for
superior a sete segundos. →Não puncionar !
SINAL DE ROVSING:sinal de apendicite. Se a palpação do quadrante inferior
esquerdo do abdômen dor no quadrante inferior direito é positivo
SINAL DE BLUMBERG: caracterizado por dor à descompressão brusca da
parede abdominal no ponto apendicular, mais conhecido como ponto
McBurney (fossa ilíaca direita) apendicite/peritonite
Educação continuada x
Educação permanente
Norma regulamentadora NR 32

MEDIDAS DE PROTEÇÃO
Quartos ou enfermarias destinados ao isolamento de pacientes portadores de
doenças infectocontagiosas devem conter lavatório em seu interior.
Uso de luvas não substitui o processo de lavagem das mãos, o que deve ocorrer,
no mínimo, antes e depois do uso das mesmas.
Trabalhadores com feridas ou lesões nos membros superiores só podem iniciar
suas atividades após avaliação médica obrigatória com emissão documento de
liberação Caso de exposição acidental ou incidental, medidas de proteção devem
ser adotadas imediatamente, mesmo que não previstas no PPRA.
Manipulação em ambiente laboratorial deve seguir orientações contidas na publicação
Ministério da Saúde – Diretrizes Gerais para Trabalho Contenção com Material Biológico
Todo local onde exista possibilidade de exposição ao agente biológico deve ter
lavatório exclusivo para higiene mãos provido água corrente, sabonete líquido,
toalha descartável e lixeira provida sistema abertura sem contato manual.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
GRUPO A Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por
suas características, podem apresentar risco de infecção
GRUPO B Resíduos contendo produtos químicos que apresentam periculosidade
à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, carcinogenicidade,
teratogenicidade, mutagenicidade e quantidade
GRUPO C Qualquer material que contenha radionuclídeo em quantidade superior
aos níveis de dispensa especificados em norma da CNEN e para os quais a
reutilização é imprópria ou não prevista
GRUPO D Resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou
radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos
resíduos domiciliares
GRUPO E Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como:
lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro

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