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SUS
LEI Nº 8.080, DE 19 DE
SETEMBRO DE 1990
Dispõe sobre as condições para a promoção,
proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências
DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território
nacional, as ações e serviços de saúde,
executados isolada ou conjuntamente, em
caráter permanente ou eventual, por pessoas
naturais ou jurídicas de direito Público ou
privado.
TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES
GERAIS
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo
o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício
I - alimentação e nutrição;
II - saneamento e meio ambiente;
III - vigilância sanitária e farmacoepidemiologia;
IV - recursos humanos;
V - ciência e tecnologia; e
VI - saúde do trabalhador.
Art. 14. Deverão ser criadas Comissões Permanentes de
integração entre os serviços de saúde e as instituições de
ensino profissional e superior.
Parágrafo único. Cada uma dessas comissões terá por
finalidade propor prioridades, métodos e estratégias para a
formação e educação continuada dos recursos humanos do
Sistema Único de Saúde (SUS), na esfera correspondente,
assim como em relação à pesquisa e à cooperação técnica
entre essas instituições
SEÇÃO II DA COMPETÊNCIA
Art. 16. A direção nacional do Sistema Único da Saúde (SUS)
compete:
a) de vigilância epidemiológica;
b) vigilância sanitária;
c) de alimentação e nutrição;
d) de saneamento básico; e
e) de saúde do trabalhador;
V - dar execução, no âmbito municipal, à política de insumos e
equipamentos para a saúde;
VI - colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que
tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aos órgãos
municipais, estaduais e federais competentes, para controlá-las;
VII - formar consórcios administrativos intermunicipais;
VIII - gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros;
IX - colaborar com a União e os Estados na execução da vigilância
sanitária de portos, aeroportos e fronteiras;
CAPÍTULO V DO SUBSISTEMA
DE ATENÇÃO À SAÚDE
INDÍGENA
Art. 19-A. As ações e serviços de saúde voltados para o
atendimento das populações indígenas, em todo o território
nacional, coletiva ou individualmente, obedecerão ao disposto
nesta Lei.
Art. 19-F. Dever-se-á obrigatoriamente levar em consideração a
realidade local e as especificidades da cultura dos povos indígenas e o
modelo a ser adotado para a atenção à saúde indígena, que se deve
pautar por uma abordagem diferenciada e global, contemplando os
aspectos de assistência à saúde, saneamento básico, nutrição,
habitação, meio ambiente, demarcação de terras, educação sanitária e
integração institucional.
O Subsistema de Saúde Indígena não deve ser apartado do restante do SUS, ele segue os
mesmos princípios e diretrizes, e os serviços específicos promovidos pelos Distritos
Sanitários Especiais Indígenas (DISEI) devem estar articulados com os demais serviços do
SUS, sobretudo os especializados de retaguarda.
E, por último, destaco que tanto os serviços dos DISEI quanto os de retaguarda devem
considerar as características peculiares dos povos indígenas na maneira de organizar seus
serviços de modo a promover um acesso e cuidado adequado. Um exemplo disso são
hospitais que dispõem de redes penduradas para internação de indígenas no lugar de
camas.
CAPÍTULO VII DO SUBSISTEMA DE
ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO
DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO
Valendo: 1,5