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Políticas Públicas de Saúde.

Sistema Único de Saúde.


Leis Orgânicas de Saúde – Lei 8080/90 e 8142/90.
Pacto pelo SUS.
Conceitos da Atenção Primária em Saúde.
Politica Nacional de Humanização.
Normas e Diretrizes da Estratégia Saúde da Família.
Modelos Assistenciais.

TALITA ALVES VICTRIO


Políticas Públicas de Saúde

São todas as ações e programas governamentais que visam melhorar as condições de saúde da
população como um todo. Isso inclui tanto ações de serviços de atendimento, como de proteção
e promoção da saúde.
Os modelos de atenção e gestão à saúde representam a forma de organização do sistema de
saúde e suas práticas em resposta às necessidades da população. Os modelos são expressos em
políticas, programas e serviços de saúde que estejam em harmonia com os princípios e diretrizes
que estruturam o SUS.
Lei 8080 – de 19/09/1990
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes e dá outras providências.
Art. 1º Esta lei regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em
caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado.
Art. 2º A saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno
exercício.
§ 1º O dever do Estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de políticas econômicas e sociais que visem à
redução de riscos de doenças e de outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e
igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.
§ 2º O dever do Estado não exclui o das pessoas, da família, das empresas e da sociedade.
Art. 3o  Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica do País, tendo a saúde como determinantes e
condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação,
a atividade física, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais.         (Redação dada pela Lei nº 12.864, de 2013)
Parágrafo único. Dizem respeito também à saúde as ações que, por força do disposto no artigo anterior, se destinam a garantir às
pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.
O SUS
Art. 4º O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas
federais, estaduais e municipais, da Administração direta e indireta e das fundações mantidas
pelo Poder Público, constitui o Sistema Único de Saúde (SUS).
§ 1º Estão incluídas no disposto neste artigo as instituições públicas federais, estaduais e
municipais de controle de qualidade, pesquisa e produção de insumos, medicamentos, inclusive
de sangue e hemoderivados, e de equipamentos para saúde.
§ 2º A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde (SUS), em caráter
complementar.
Dos Objetivos e Atribuições do SUS
Art. 5º São objetivos do Sistema Único de Saúde SUS:
I - a identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
II - a formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social, a
observância do disposto no § 1º do art. 2º desta lei;
III - a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde,
com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas.
Art. 6º Estão incluídas ainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS):
I - a execução de ações:
a) de vigilância sanitária;
b) de vigilância epidemiológica;
c) de saúde do trabalhador; e
d) de assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica;
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
II - a participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico;
III - a ordenação da formação de recursos humanos na área de saúde;
IV - a vigilância nutricional e a orientação alimentar;
V - a colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho;
VI - a formulação da política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros
insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção;
VII - o controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde;
VIII - a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano;
IX - a participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de
substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;
X - o incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;
XI - a formulação e execução da política de sangue e seus derivados.
Vigilância Sanitária

§ 1º Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou


prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da
produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:
I - o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde,
compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e
II - o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.
Vigilância Epidemiológica
§ 2º Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que proporcionam o
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e
condicionantes de saúde individual ou coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as
medidas de prevenção e controle das doenças ou agravos.
Saúde do Trabalhador
§ 3º Entende-se por saúde do trabalhador, para fins desta lei, um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância
epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, assim como visa à recuperação e reabilitação da
saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das condições de trabalho, abrangendo:
I - assistência ao trabalhador vítima de acidentes de trabalho ou portador de doença profissional e do trabalho;
II - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas, avaliação e controle dos riscos e agravos
potenciais à saúde existentes no processo de trabalho;
III - participação, no âmbito de competência do Sistema Único de Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e controle das condições de
produção, extração, armazenamento, transporte, distribuição e manuseio de substâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentos que
apresentam riscos à saúde do trabalhador;
IV - avaliação do impacto que as tecnologias provocam à saúde;
V - informação ao trabalhador e à sua respectiva entidade sindical e às empresas sobre os riscos de acidentes de trabalho, doença profissional
e do trabalho, bem como os resultados de fiscalizações, avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão, periódicos e de demissão,
respeitados os preceitos da ética profissional;
VI - participação na normatização, fiscalização e controle dos serviços de saúde do trabalhador nas instituições e empresas públicas e privadas;
VII - revisão periódica da listagem oficial de doenças originadas no processo de trabalho, tendo na sua elaboração a colaboração das entidades
sindicais; e
VIII - a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requerer ao órgão competente a interdição de máquina, de setor de serviço ou de todo
ambiente de trabalho, quando houver exposição a risco iminente para a vida ou saúde dos trabalhadores.
Princípios e Diretrizes do SUS
Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS),
são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,
exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
VIII - participação da comunidade;
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços
de assistência à saúde da população;
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.
XIV – organização de atendimento público específico e especializado para mulheres e vítimas de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros,
atendimento, acompanhamento psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, em conformidade com a  Lei nº 12.845, de 1º de agosto de 2013.           
(Redação dada pela Lei nº 13.427, de 2017)
Orçamento
Art. 31. O orçamento da seguridade social destinará ao Sistema Único de Saúde (SUS) de acordo com a receita estimada, os recursos necessários à realização de suas
finalidades, previstos em proposta elaborada pela sua direção nacional, com a participação dos órgãos da Previdência Social e da Assistência Social, tendo em vista as
metas e prioridades estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.
Art. 32. São considerados de outras fontes os recursos provenientes de:
I - (Vetado)
II - Serviços que possam ser prestados sem prejuízo da assistência à saúde;
III - ajuda, contribuições, doações e donativos;
IV - alienações patrimoniais e rendimentos de capital;
V - taxas, multas, emolumentos e preços públicos arrecadados no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS); e
VI - rendas eventuais, inclusive comerciais e industriais.
§ 1° Ao Sistema Único de Saúde (SUS) caberá metade da receita de que trata o inciso I deste artigo, apurada mensalmente, a qual será destinada à recuperação de
viciados.
§ 2° As receitas geradas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) serão creditadas diretamente em contas especiais, movimentadas pela sua direção, na esfera de
poder onde forem arrecadadas.
§ 3º As ações de saneamento que venham a ser executadas supletivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), serão financiadas por recursos tarifários específicos e
outros da União, Estados, Distrito Federal, Municípios e, em particular, do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
§ 4º (Vetado).
§ 5º As atividades de pesquisa e desenvolvimento científico e tecnológico em saúde serão co-financiadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), pelas universidades e pelo
orçamento fiscal, além de recursos de instituições de fomento e financiamento ou de origem externa e receita própria das instituições executoras.
§ 6º (Vetado).
Lei 8142 – 28/12/1990
Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos
financeiros na área da saúde e dá outras providências.
Art. 1° O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das
funções do Poder Legislativo, com as seguintes instâncias colegiadas:
I - a Conferência de Saúde; e
II - o Conselho de Saúde.
§ 1° A Conferência de Saúde reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e
propor as diretrizes para a formulação da política de saúde nos níveis correspondentes, convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por
esta ou pelo Conselho de Saúde.
§ 2° O Conselho de Saúde, em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço,
profissionais de saúde e usuários, atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância correspondente,
inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do
governo.
§ 3° O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems) terão representação
no Conselho Nacional de Saúde.
§ 4° A representação dos usuários nos Conselhos de Saúde e Conferências será paritária em relação ao conjunto dos demais segmentos.
§ 5° As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regimento próprio, aprovadas
pelo respectivo conselho.
Art. 2° Os recursos do Fundo Nacional de Saúde (FNS) serão alocados como:
I - despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e indireta;
II - investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e aprovados pelo Congresso Nacional;
III - investimentos previstos no Plano Qüinqüenal do Ministério da Saúde;
IV - cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal.
Parágrafo único. Os recursos referidos no inciso IV deste artigo destinar-se-ão a investimentos na rede de serviços, à cobertura
assistencial ambulatorial e hospitalar e às demais ações de saúde.
Art. 3° Os recursos referidos no inciso IV do art. 2° desta lei serão repassados de forma regular e automática para os Municípios,
Estados e Distrito Federal, de acordo com os critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990.
§ 1° Enquanto não for regulamentada a aplicação dos critérios previstos no art. 35 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990,
será utilizado, para o repasse de recursos, exclusivamente o critério estabelecido no § 1° do mesmo artigo. 
(Vide Lei nº 8.080, de 1990)
§ 2° Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos setenta por cento, aos Municípios, afetando-se o restante aos
Estados.
§ 3° Os Municípios poderão estabelecer consórcio para execução de ações e serviços de saúde, remanejando, entre si, parcelas de
recursos previstos no inciso IV do art. 2° desta lei.
Art. 4° Para receberem os recursos, de que trata o art. 3° desta lei, os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com:
I - Fundo de Saúde;
II - Conselho de Saúde, com composição paritária de acordo com o Decreto n° 99.438, de 7 de agosto de 1990;
III - plano de saúde;
IV - relatórios de gestão que permitam o controle de que trata o § 4° do art. 33 da Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990;
V - contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento;
VI - Comissão de elaboração do Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS), previsto o prazo de dois anos para sua implantação.
Parágrafo único. O não atendimento pelos Municípios, ou pelos Estados, ou pelo Distrito Federal, dos requisitos estabelecidos neste
artigo, implicará em que os recursos concernentes sejam administrados, respectivamente, pelos Estados ou pela União.
Art. 5° É o Ministério da Saúde, mediante portaria do Ministro de Estado, autorizado a estabelecer condições para aplicação desta lei.
Art. 6° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7° Revogam-se as disposições em contrário.
Pacto pelo Saúde
O Pacto pela Saúde é um conjunto de reformas institucionais do SUS pactuado entre as três
esferas de gestão (União, Estados e Municípios) com o objetivo de promover inovações nos
processos e instrumentos de gestão, visando alcançar maior eficiência e qualidade das respostas
do Sistema Único de Saúde.
O PACTO PELA VIDA:

O Pacto pela Vida está constituído por um conjunto de compromissos sanitários,


expressosemobjetivosdeprocessoseresultadosederivadosdaanálisedasituaçãodesaúde do País e
das prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais.
Significaumaaçãoprioritárianocampodasaúdequedeveráserexecutadacomfocoemresultadoseco
maexplicitaçãoinequívocadoscompromissosorçamentáriosefinanceiros para o alcance desses
resultados.
Objetivos - 2006
A. SAÚDE DO IDOSO: ImplantaraPolíticaNacionaldeSaúdedaPessoaIdosa,buscandoaatençãointegral.
B. CÂNCER DE COLO DE ÚTERO E DE MAMA:
Contribuirparaareduçãodamortalidadeporcâncerdecolodoúteroedemama.
C. MORTALIDADE INFANTIL E MATERNA:Reduzir a mortalidade materna, infantil neonatal, infantil por
doença diarréica e por pneumonias.
D. DOENÇASEMERGENTESEENDEMIAS,COMÊNFASENADENGUE, HANSENÍASE, TUBERCULOSE, MALÁRIA E
INFLUENZA
Fortaleceracapacidadederespostadosistemadesaúdeàsdoençasemergentes e endemias.
E. PROMOÇÃO DA SAÚDE:
ElaborareimplantaraPolíticaNacionaldePromoçãodaSaúde,comênfasenaadoçãodehábitossaudáveisporpar
tedapopulaçãobrasileira,deformaainternalizararesponsabilidadeindividualdapráticadeatividadefísicaregula
,ralimentaçãosaudávelecombate ao tabagismo.
F. ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE: ConsolidarequalificaraestratégiadaSaúdedaFamíliacomomodelodeatenção
básica à saúde e como centro ordenador das redes de atenção à saúde do SUS.
O PACTO EM DEFESA DA SUS:

O Pacto em Defesa do SUS envolve ações concretas e articuladas pelas três instâncias
federativas no sentido de reforçar o SUS como política de Estado mais do que política de
governos; e de defender, vigorosamente, os princípios basilares dessa política pública, inscritos
na Constituição Federal.
A concretização desse Pacto passa por um movimento de repolitização da saúde, comum a clara
estratégia demobilização social envolvendo o conjunto da sociedade brasileira, extrapolando os
limites do setor e vinculada ao processo de instituição da saúde como direito de cidadania,
tendo o financiamento público da saúde como um dos pontos centrais.
As prioridades do Pacto em Defesa do
SUS são:
A. IMPLEMENTAR UM PROJETO PERMANENTE DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL COM A FINALIDADE DE:
MostrarasaúdecomodireitodecidadaniaeoSUScomosistemapúblicouniversal garantidor desses
direitos;Alcançar,nocurtoprazo,aregulamentação da Emenda Constitucional nº29,pelo Congresso
Nacional; Garantir, no longoprazo, o incremento dos recursos orçamentários e financeiros para a
saúde.
Aprovar o orçamento doSUS, composto pelos orçamentos das três esferas degestão,
explicitando o compromisso de cada uma delas.

B. ELABORAREDIVULGARACARTADOSDIREITOSDOSUSUÁRIOS DO SUS
O PACTO DE GESTÃO DO SUS

O pacto de Gestão estabelece as responsabilidades claras de cada entefederado de forma a


diminuir as competências concorrentes e a tornar mais claro quem deve fazer o quê,
contribuindo, assim, para o fortalecimento da gestão compartilhada e solidária do SUS. Esse
Pacto parte de uma constatação indiscutível: o Brasil é um país continental e com muitas
diferenças e iniqüidades regionais. Mais do que definir diretrizes nacionais é necessário avançar
na regionalização e descentralização do SUS, a partir de uma unidade de princípios e uma
diversidade operativa que respeite as singularidades regionais. Esse Pacto radicaliza a
descentralização de atribuições do Ministério da Saúde para os estados e para os municípios,
promovendo um choque de descentralização, acompanhado da desburocratização dos
processos normativos. Reforça a territorialização da saúde como base para organização dos
sistemas, estruturando as regiões sanitárias e instituindo colegiados de gestão regional.
Conceitos da Atenção Primária a
Saúde
  A Atenção Primária à Saúde (APS) é o primeiro nível de atenção em saúde e se caracteriza por um conjunto de ações de
saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o
diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver
uma atenção integral que impacte positivamente na situação de saúde das coletividades. Trata-se da principal porta de
entrada do SUS e do centro de comunicação com toda a Rede de Atenção dos SUS, devendo se orientar pelos princípios
da universalidade, da acessibilidade, da continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da responsabilização, da
humanização e da equidade. Isso significa dizer que a APS funciona como um filtro capaz de organizar o fluxo dos serviços
nas redes de saúde, dos mais simples aos mais complexos. No Brasil, a Atenção Primária é desenvolvida com o mais alto
grau de descentralização e capilaridade, ocorrendo no local mais próximo da vida das pessoas. Há diversas estratégias
governamentais relacionadas, sendo uma delas a Estratégia de Saúde da Família (ESF), que leva serviços multidisciplinares
às comunidades por meio das Unidades de Saúde da Família (USF), por exemplo. Consultas, exames, vacinas, radiografias
e outros procedimentos são disponibilizados aos usuários nas USF. Hoje, há uma 
Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde (Casaps) disponível para apoiar os gestores municipais na tomada de
decisões e levar à população o conhecimento do que encontrar na APS. Ela envolve outras iniciativas também, como: o 
Programa Saúde na Hora e o Médicos pelo Brasil. Esse trabalho é realizado nas Unidades de Saúde da Família (USF), nas
Unidades de Saúde Fluviais, nas Unidades Odontológicas Móveis (UOM) e nas Academias de Saúde. Entre o conjunto de
iniciativas da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) para cuidar da população no ambiente em que vive estão o  
Programa Saúde na Hora, o Médicos pelo Brasil , o Previne Brasil e a Estratégia Saúde da Família, entre outros programas,
ações e estratégias.
OMS

Garantir que as pessoas tenham acesso a serviços abrangentes de promoção, proteção, prevenção,
cura, reabilitação e cuidados paliativos ao longo da vida, priorizando estrategicamente as principais
funções do sistema voltadas para indivíduos, famílias e para a população em geral como elementos
centrais da prestação de serviços integrados em todos os níveis de atenção;
 
Agir de forma sistemática sobre os determinantes mais amplos de saúde (incluindo características e
comportamentos sociais, econômicos, ambientais, bem como das pessoas), por meio de políticas
públicas e ações baseadas em evidências em todos os setores; e
 
Empoderar indivíduos, famílias e comunidades para otimizar sua saúde, como defensores de
políticas que promovam e protejam a saúde e o bem-estar, como co-desenvolvedores de serviços
sociais e de saúde por meio de sua participação e como cuidadores de saúde de si mesmos e de
outras pessoas.
Politica Nacional de Humanização
A Política Nacional de Humanização (PNH) existe desde 2003 para efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e
gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários. A PNH deve se fazer
presente e estar inserida em todas as políticas e programas do SUS. Promover a comunicação entre estes três grupos pode provocar uma
série de debates em direção a mudanças que proporcionem melhor forma de cuidar e novas formas de organizar o trabalho.
A humanização é a valorização dos usuários, trabalhadores e gestores no processo de produção de saúde. Valorizar os sujeitos é oportunizar
uma maior autonomia, a ampliação da sua capacidade de transformar a realidade em que vivem, através da responsabilidade
compartilhada, da criação de vínculos solidários, da participação coletiva nos processos de gestão e de produção de saúde.
Produzindo mudanças nos modos de gerir e cuidar, a PNH estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir
processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e práticas
desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de
si.
Vinculada à Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, a PNH conta com um núcleo técnico sediado em Brasília – DF e equipes
regionais de apoiadores que se articulam às secretarias estaduais e municipais de saúde. A partir desta articulação se constroem, de forma
compartilhada, planos de ação para promover e disseminar inovações em saúde. Com a análise dos problemas e dificuldades em cada
serviço de saúde e tomando por referência experiências bem-sucedidas de humanização, a PNH tem sido experimentada em todo o país.
Existe um SUS que dá certo, e dele partem as orientações da PNH, traduzidas em seu método, princípios, diretrizes e dispositivos.
Objetivos do HumanizaSUS

Contagiar trabalhadores, gestores e usuários do SUS com os princípios e as diretrizes da


humanização;
Fortalecer iniciativas de humanização existentes;
Desenvolver tecnologias relacionais e de compartilhamento das práticas de gestão e de atenção;
Aprimorar, ofertar e divulgar estratégias e metodologias de apoio a mudanças sustentáveis dos
modelos de atenção e de gestão;
Implementar processos de acompanhamento e avaliação, ressaltando saberes gerados no SUS e
experiências coletivas bem-sucedidas.
Três macro-objetivos do HumanizaSUS
Ampliar as ofertas da Política Nacional de Humanização aos gestores e aos conselhos de saúde, priorizando a atenção básica/fundamental e hospitalar, com ênfase
nos hospitais de urgência e universitários;
Incentivar a inserção da valorização dos trabalhadores do SUS na agenda dos gestores, dos conselhos de saúde e das organizações da sociedade civil;
Divulgar a Política Nacional de Humanização e ampliar os processos de formação e produção de conhecimento em articulação com movimentos sociais e instituições.

Política Nacional de Humanização busca


Redução de filas e do tempo de espera, com ampliação do acesso;
Atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de risco;
Implantação de modelo de atenção com responsabilização e vínculo;
Garantia dos direitos dos usuários;
Valorização do trabalho na saúde;
Gestão participativa nos serviços.
Princípios do HumanizaSUS

Transversalidade
A Política Nacional de Humanização (PNH) deve se fazer presente e estar inserida em todas as
políticas e programas do SUS.  A PNH busca transformar as relações de trabalho a partir da
ampliação do grau de contato e da comunicação entre as pessoas e grupos, tirando-os do
isolamento e das relações de poder hierarquizadas. Transversalizar é reconhecer que as
diferentes especialidades e práticas de saúde podem conversar com a experiência daquele que é
assistido. Juntos, esses saberes podem produzir saúde de forma mais corresponsável.
Indissociabilidade entre atenção e gestão

As decisões da gestão interferem diretamente na atenção à saúde. Por isso, trabalhadores e


usuários devem buscar conhecer como funciona a gestão dos serviços e da rede de saúde, assim
como participar ativamente do processo de tomada de decisão nas organizações de saúde e nas
ações de saúde coletiva. Ao mesmo tempo, o cuidado e a assistência em saúde não se
restringem às responsabilidades da equipe de saúde. O usuário e sua rede sócio-familiar devem
também se corresponsabilizar pelo cuidado de si nos tratamentos, assumindo posição
protagonista com relação a sua saúde e a daqueles que lhes são caros.
Protagonismo, corresponsabilidade e
autonomia dos sujeitos e coletivos

Qualquer mudança na gestão e atenção é mais concreta se construída com a ampliação da


autonomia e vontade das pessoas envolvidas, que compartilham responsabilidades. Os usuários
não são só pacientes, os trabalhadores não só cumprem ordens: as mudanças acontecem com o
reconhecimento do papel de cada um. Um SUS humanizado reconhece cada pessoa como
legítima cidadã de direitos e valoriza e incentiva sua atuação na produção de saúde.
Estratégia Saúde da Família (ESF)

A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo
com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores
estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção
básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de
aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a
resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar
uma importante relação custo-efetividade.

Um ponto importante é o estabelecimento de uma equipe multiprofissional (equipe de Saúde


da Família – eSF) composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da
Família, ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em
Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde.
Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal: cirurgião-dentista
generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal.
Cada equipe de Saúde da Família (eSF) deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas,
sendo a média recomendada de 3.000 pessoas, respeitando critérios de equidade para essa
definição. Recomenda-se que o número de pessoas por equipe considere o grau de
vulnerabilidade das famílias daquele território, sendo que, quanto maior o grau de
vulnerabilidade, menor deverá ser a quantidade de pessoas por equipe.
Princípios e diretrizes da Atenção
Básica
Sendo assim, alguns princípios são orientadores para a organização da AB nos municípios. Entre eles
estão: universalidade; equidade; integralidade.
Já no campo das diretrizes enquadram-se:
regionalização e hierarquização; 
territorialização e adstrição; 
população adscrita; 
cuidado centrado na pessoa;
resolutividade;
longitudinalidade do cuidado; 
coordenar o cuidado; 
ordenar a redes;
participação da comunidade
SUS: muito além do atendimento em saúde

É comum ouvir dizer que o SUS democratizou o acesso à saúde pela oferta de atendimento a quem quer que precise.
Mas, além de cumprir esse papel, o SUS é responsável também por outras atribuições importantes. Entre elas estão:
Vigilância permanente de condições sanitárias e de saneamento;
Segurança nos ambientes de trabalho;
Higiene em estabelecimentos comerciais e de oferta de serviços;
Regulação do registro de medicamentos, insumos e equipamentos;
Controle da qualidade e manipulação dos alimentos;
Controle da qualidade da água;
Manutenção dos Bancos de Leite Humano;
Manutenção dos Bancos de Sangue e doação/coleta;
Gerenciamento do sistema de Captação, Doação e Transplante de Órgãos;
Disponibilização de atendimento emergencial via SAMU.
Linha do tempo

Em 1994, o Programa Saúde da Família (PSF) foi implantado no Brasil e foi o principal
mecanismo utilizado para contribuir com a expansão da cobertura da Atenção Primária à Saúde
(APS). 
Mas foi em 2006 que o governo federal publicou a primeira Política Nacional de Atenção
Básica (PNAB).
As três versões da PNAB ocorreram nos três últimos governos, sendo assim podemos dizer que
cada uma delas foi influenciada por contextos socioeconômicos diferentes.
PROCESSO DE TRABALHO DAS
EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA
I - Definição do território de atuação e de população sob responsabilidade das UBS e das
equipes;
II - Programação e implementação das atividades de atenção à saúde de acordo com as
necessidades de saúde da população, com a priorização de intervenções clínicas e sanitárias nos
problemas de saúde segundo critérios de frequência, risco, vulnerabilidade e resiliência. Inclui-
se aqui o planejamento e organização da agenda de trabalho compartilhado de todos os
profissionais e recomenda-se evitar a divisão de agenda segundo critérios de problemas de
saúde, ciclos de vida, sexo e patologias, dificultando o acesso dos usuários;
III - Desenvolver ações que priorizem os grupos de risco e os fatores de risco clínico-
comportamentais, alimentares e/ou ambientais, com a finalidade de prevenir o aparecimento
ou a persistência de doenças e danos evitáveis;
IV - Realizar o acolhimento com escuta qualificada, classificação de risco, avaliação de
necessidade de saúde e análise de vulnerabilidade, tendo em vista a responsabilidade da
assistência resolutiva à demanda espontânea e o primeiro atendimento às urgências;
V - Prover atenção integral, contínua e organizada à população adscrita; VI - Realizar atenção à
saúde na Unidade Básica de Saúde, no domicílio, em locais do território (salões comunitários,
escolas, creches, praças etc.) e em outros espaços que comportem a ação planejada;
VI - Realizar atenção à saúde na Unidade Básica de Saúde, no domicílio, em locais do território
(salões comunitários, escolas, creches, praças etc.) e em outros espaços que comportem a ação
planejada;
VII - Desenvolver ações educativas que possam interferir no processo de saúde-doença da
população, no desenvolvimento de autonomia, individual e coletiva, e na busca por qualidade
de vida pelos usuários;
VIII - Implementar diretrizes de qualificação dos modelos de atenção e gestão, tais como a
participação coletiva nos processos de gestão, a valorização, fomento à autonomia e
protagonismo dos diferentes sujeitos implicados na produção de saúde, o compromisso com a
ambiência e com as condições de trabalho e cuidado, a constituição de vínculos solidários, a
identificação das necessidades sociais e organização do serviço em função delas, entre outras;
IX - Participar do planejamento local de saúde, assim como do monitoramento e avaliação das
ações na sua equipe, unidade e município, visando à readequação do processo de trabalho e do
planejamento diante das necessidades, realidade, dificuldades e possibilidades analisadas;
X - Desenvolver ações intersetoriais, integrando projetos e redes de apoio social voltados para o
desenvolvimento de uma atenção integral;
XI - Apoiar as estratégias de fortalecimento da gestão local e do controle social; e
XII - Realizar atenção domiciliar destinada a usuários que possuam problemas de saúde
controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma
unidade de saúde, que necessitam de cuidados com menor frequência e menor necessidade de
recursos de saúde, e realizar o cuidado compartilhado com as equipes de atenção domiciliar nos
demais casos.
São atribuições comuns a todos os
profissionais:
- I Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação da equipe,
identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e vulnerabilidades;
II - Manter atualizado o cadastramento das famílias e dos indivíduos no sistema de informação
indicado pelo gestor municipal e utilizar, de forma sistemática, os dados para a análise da
situação de saúde, considerando as características sociais, econômicas, culturais, demográficas e
epidemiológicas do território, priorizando as situações a serem acompanhadas no planejamento
local;
III - Realizar o cuidado da saúde da população adscrita, prioritariamente no âmbito da unidade
de saúde, e, quando necessário, no domicílio e nos demais espaços comunitários (escolas,
associações, entre outros);
IV - Realizar ações de atenção à saúde conforme a necessidade de saúde da população local, bem como as previstas nas
prioridades e protocolos da gestão local;
V - Garantir a atenção à saúde buscando a integralidade por meio da realização de ações de promoção, proteção e recuperação
da saúde e prevenção de agravos; e da garantia de atendimento da demanda espontânea, da realização das ações
programáticas, coletivas e de vigilância à saúde;
VI - Participar do acolhimento dos usuários realizando a escuta qualificada das necessidades de saúde, procedendo à primeira
avaliação (classificação de risco, avaliação de vulnerabilidade, coleta de informações e sinais clínicos) e identificação das
necessidades de intervenções de cuidado, proporcionando atendimento humanizado, responsabilizando-se pela continuidade
da atenção e viabilizando o estabelecimento do vínculo;
VII - Realizar busca ativa e notificar doenças e agravos de notificação compulsória e de outros agravos e situações de
importância local;
VIII - Responsabilizar-se pela população adscrita, mantendo a coordenação do cuidado mesmo quando necessitar de atenção
em outros pontos de atenção do sistema de saúde;
IX - Praticar cuidado familiar e dirigido a coletividades e grupos sociais que visa a propor intervenções que influenciem os
processos de saúde-doença dos indivíduos, das famílias, das coletividades e da própria comunidade;
X - Realizar reuniões de equipes a fim de discutir em conjunto o planejamento e avaliação das ações da equipe, a
partir da utilização dos dados disponíveis;
XI - Acompanhar e avaliar sistematicamente as ações implementadas, visando à readequação do processo de
trabalho;
XII - Garantir a qualidade do registro das atividades nos sistemas de informação na atenção básica;
XIII - Realizar trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando áreas técnicas e profissionais de diferentes
formações;
XIV - Realizar ações de educação em saúde à população adstrita, conforme planejamento da equipe;
XV - Participar das atividades de educação permanente;
XVI - Promover a mobilização e a participação da comunidade, buscando efetivar o controle social; XVII - Identificar
parceiros e recursos na comunidade que possam potencializar ações intersetoriais; e XVIII - Realizar outras ações e
atividades a serem definidas de acordo com as prioridades locais
Das atribuições específicas
Do Auxiliar e do Técnico de Enfermagem:
I - Participar das atividades de atenção realizando procedimentos regulamentados no exercício de sua
profissão na UBS e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários
(escolas, associações etc.);
II - Realizar atividades programadas e de atenção à demanda espontânea;
III - Realizar ações de educação em saúde à população adstrita, conforme planejamento da equipe;
IV - Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da UBS; e
V - Contribuir, participar e realizar atividades de educação permanente.
Planejamento da Atenção Primária
Modelo Assistencial
Modelo Assistencial
Modelos assistenciais são a forma como a assistência à saúde é organizada. Eles podem variar
muito ao longo do tempo e espaço em que estão inseridos, de acordo com as mudanças que
ocorrem na sociedade como um todo. 

Modelos hegemônicos, modelo sanitarista, modelo médico assistencial privatista, modelo de


atenção gerenciada, modelo de campanhas sanitarista e programas especiais, propostas
alternativas, oferta organizada, distritalização, ações programáticas de saúde, vigilância da
saúde, modelos presentes no passado e que ainda permanecem na contemporaneidade.
Referências

* Mistério da Saúde

*Ministério da Saúde
Secretaria de Atenção Primária à Saúde
Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Edifício SEDE 7º Andar.
* www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

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