Você está na página 1de 81

Saúde Pública

VIVIAN MONTEIRO
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

518 anos de história brasileira


 contados a partir da vinda dos portugueses
 as políticas de saúde sofreram diversas mudanças.
Quais foram os momentos decisivos com relação à
saúde no Brasil?
Quando o Estado passou a agir?
 E, enquanto não agia, quais eram os responsáveis pelos
cuidados médicos da população?
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Os povos indígenas já o habitavam há centenas de anos.
Os povos indígenas já tinham enfermidades, mas com a colonização portuguesa tudo piorou,: as
“doenças de branco”.
COLONIZAÇÃO E IMPÉRIO
Durante os 389 anos de duração da Colônia e do Império: não havia políticas públicas estruturadas,
muito menos a construção de centros de atendimento à população;
Tratamentos e cuidados médicos dependia da classe social: pessoas pobres e escravos
viviam em condições duras e poucos sobreviviam às doenças que tinham;
1808 - chegada da família Real no Brasil : criados cursos de Medicina, Cirurgia e Química, sendo os
pioneiros: a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro e o Colégio Médico-Cirúrgico no Real Hospital Militar
de Salvador. Assim, aos poucos, os médicos estrangeiros foram substituídos por médicos brasileiros,
ou formados no Brasil.
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
CARIDADE, FILANTROPIA E SAÚDE: O PAPEL DAS SANTAS CASAS DE MISERICÓRDIA
 Movimentos da Igreja Católica, da Igreja Protestante, da Igreja Evangélica, da Comunidade Espírita, entre outras, chegam a ter 2.100
estabelecimentos de saúde espalhados por todo o território brasileiro, de acordo com a Confederação de Santas Casas de Misericórdia
(CMB).
 De acordo com a Confederação das Santas Casas de Misericórdia do Brasil, o surgimento das primeiras santas casas coincidiu já com o
“descobrimento” do Brasil.
Antes da Constituição de 1824:
1543 - as Santas Casas de Santos,
1549 - Salvador,
1567 - Rio de Janeiro,
1818 - Vitória,
1599 - São Paulo,
1602 - João Pessoa,
1619 - Belém, entre diversas outras.
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
INDEPENDÊNCIA OU MORTE? MUDANÇAS NAS POLÍTICAS DE SAÚDE
DURANTE O IMPÉRIO
1822 - Proclamação da independência
Transformação das escolas em faculdades;
 D. Pedro II criou órgãos para vistoriar a higiene pública principalmente
na nova capital brasileira, o Rio de Janeiro.
Mudanças urbanas - calçamento, iluminação pública, higienização
pública (sanitária e social);
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
SAÚDE PÚBLICA NA REPÚBLICA: AS VACINAS E OS SANITARISTAS
1888 – Fim da escravidão;
1900 e 1920 – o Brasil continua refém dos problemas sanitários e das epidemias.
Com a chegada dos imigrantes europeus, houve diversas reformas urbanas e sanitárias nas
grandes cidades, como o Rio de Janeiro, em que houve atenção especial às suas áreas
portuárias. Para o governo, o crescimento do país dependia de uma população saudável e com
capacidade produtiva, portanto era de seu interesse que sua saúde estivesse em bom estado.
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
Oswaldo Cruz, que enfrentou revoltas populares na defesa da vacina obrigatória
contra a varíola – na época, a população revoltou-se com a medida, pois não foram
explicados os objetivos da campanha e do que se tratavam as vacinas.
As ações dos sanitaristas chegaram até o Sertão Nordestino, divulgando a importância
dos cuidados com a saúde no meio rural. Lá, porém, as pessoas eram muito pobres e
continuavam em moradias precárias, vitimadas por doenças mesmo com a
disseminação de vacinas
Ainda nos anos de 1920, foram criadas as CAPS: Caixas de Aposentadoria e Pensão. Os
trabalhadores as criaram para garantir proteção na velhice e na doença. Posteriormente
e devido à pressão popular, Getúlio Vargas ampliou as CAPS para outras categorias
profissionais, tornando-se o IAPS: Instituto de Aposentadorias e Pensões.
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
PERÍODO GETULISTA: O COMEÇO DA ORGANIZAÇÃO DAS LEIS

A Constituição de 1934, promulgada durante o governo Vargas, concedia novos direitos aos
trabalhadores, como assistência médica e “licença-gestante”. Além disso, a Consolidação das
Leis Trabalhistas de 1943, a CLT, determina aos trabalhadores de carteira assinada, além do
salário mínimo, também benefícios à saúde.
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
ANOS 50 E A 3ª CONFERÊNCIA NACIONAL DA SAÚDE
1953 - criado o Ministério da Saúde.
Foi a primeira vez em que houve um ministério dedicado exclusivamente à
criação de políticas de saúde, com foco principalmente no atendimento em
zonas rurais, já que nas cidades a saúde era privilégio de quem tinha carteira
assinada.
1963 - 3ª Conferência Nacional de Saúde – apresentado diversos estudos sobre
um sistema de saúde:
1. A criação de um sistema de saúde para todos, o direito à saúde deveria ser
universal;
2. A organização de um sistema descentralizado, visando ao protagonismo do
município. Além disso, afirma que a ditadura militar, iniciada em março de
1964, sepultou a proposta poucos meses depois.
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
A SAÚDE PÚBLICA DURANTE A DITADURA MILITAR (1964-1985)
A saúde sofreu com o corte de verbas durante o período de regime militar e doenças como
dengue, meningite e malária se intensificaram.
 Houve aumento das epidemias e da mortalidade infantil, até que o governo buscou fazer algo.
Criação do INPS, que foi a união de todos os órgãos previdenciários que funcionavam desde
1930, a fim de melhorar o atendimento médico.
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
ANOS 80 E O PRINCÍPIO DA SAÚDE PÚBLICA COMO DIREITO
O Movimento Sanitarista e a 8ª Conferência Nacional de Saúde
As primeiras greves realizadas depois de 1968 e os sindicatos médicos, que também estavam
em fase de transformação.
1976 - A criação do Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes)
Na Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fundação Oswaldo Cruz são colocados em
prática diversos projetos :
saúde comunitária;
clínica de família;
pesquisas comunitárias
A HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL
A CONSTITUIÇÃO DE 1988 E A CRIAÇÃO DO SUS: O DIREITO À SAÚDE COMO DEVER DO ESTADO
Foi o primeiro documento a colocar o direito à saúde definitivamente no ordenamento jurídico
brasileiro.
A saúde passa a ser um direito do cidadão e um dever do Estado
O Sistema Único de Saúde foi regulado posteriormente pela lei 8.080 de 1990,
Saúde Pública
Definição
É o campo de conhecimento e atividades que tem por objetivo:
a promoção, proteção e recuperação da saúde da comunidade, identificar e elevar os níveis de
saúde da comunidade através de medidas de alcance coletivo, da motivação e participação ativa
da população e da organização de seus recursos, assim como algumas práticas para conservar a
saúde impedindo a instalação da doença”.
é coordenada pela Organização Mundial de Saúde – OMS,
composta atualmente por 194 países. O órgão consiste em
uma agência especializada da ONU (Organização das Nações
Unidas)
Saúde Pública
Saúde pública no Brasil
Dever do Estado (artigo 196º)
Direito social (artigo 6º)
Características da Saúde-pública
Atuação Intersetorial e Multidisciplinar
Seu trabalho realiza-se junto à comunidade
Atua de forma integral junto a essa comunidade, ou seja, sem a separação entre medicina
preventiva e curativa.
Tem como característica da ação a motivação da população
Saúde Pública
História do SUS - O Sistema Único de Saúde - SUS
foi criado pela Lei Orgânica da Saúde n.º 8080/90 com
Constituição Federal (Seção Saúde – Art. 196 - 200)
- Lei 8142/90 – Dispõe sobre a participação da comunidade
Todos os cidadãos têm direito a consultas, exames, internações e tratamentos nas Unidades de Saúde
vinculadas ao SUS, sejam públicas (da esfera municipal, estadual e federal) ou privadas, contratadas
pelo gestor público de saúde.
SUS é destinado a todos os cidadãos e é financiado com recursos arrecadados através de impostos e
contribuições sociais pagos pela população em geral e compõem os recursos do governo federal,
estadual e municipal
Tem como meta tornar-se um importante mecanismo de promoção da equidade no atendimento das
necessidades de saúde da população, ofertando serviços com qualidade adequados às necessidades,
independente do poder aquisitivo do cidadão.
Saúde Pública
Diretrizes e Princípios do SUS
Universalidade – É a garantia de atenção à saúde, por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão
(“A saúde é direito de todos e dever do Estado” – Art. 196 da Constituição Federal de 1988)
Equidade – é a garantia a todas as pessoas, em igualdade de condições, ao acesso às ações e serviços
dos diferentes níveis de complexidade do sistema.
Integralidade - As ações de promoção, proteção e reabilitação da saúde não podem ser fracionadas;
Hierarquização e Regionalização – os serviços de saúde são divididos em níveis de complexidades;
Primário, secundário.
Resubilidade - É a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou quando surge um
problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para
enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível da sua competência;
Descentralização - redistribuição de poder e responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde
entre os vários níveis de governo
Participação dos cidadões - garantia constitucional de que a população, por meio de suas entidades
representativas
Saúde Pública
Programas de saúde do SUS
PAISA – Programa de Atenção Integral à Saúde do Adulto.
PAISM – Programa de Atenção à Saúde da Mulher.
PAISC – Programa de Atenção Integral à Saúde da Criança.
PROSAD – Programa de Atenção à Saúde do Adolescente.
PAST – Programa de Atenção à Saúde do Trabalhador.
PAISI – Programa de Assistência Integral à Saúde do Idoso.
Saúde Pública
Conceitos
Antenção Básica - caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e
coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o
diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde.
•Saúde da Família - Vinculação com a população;
• Garantia de integridade na atenção
• Trabalho em equipe com enfoque interdisciplinar;
• Ênfase na promoção da saúde com fortalecimento das ações inter-setoriais;
• Estímulo à participação da comunidade.
Saúde Pública
Terminologia em saúde pública
Zoonoses Período de transmissibilidade Prevalência
Reservatório Período Patogênico Incidência
Hospedeiro Período Pré-patente Infectividade
Veículos Período Prodrômico Capacidade Imunogênica
Vetores Sintoma Resistência
Contaminação Sinal Persistência
Fonte de Infecção Patogenicidade Janela Imunol[ogica
Infecção Virulência
Infestação Letalidade
Período de incubação Morbidade
Níveis de prevenção
 Prevenção primária – Proteção da saúde
Tem como objetivo evitar ou remover os fatores de risco ou causas antes que se desenvolva o
mecanismo patológico que levará à doença
Níveis de prevenção
 Prevenção secundária – Recuperação da saúde
Tem como objetivo a detecção precoce de problemas de saúde em indivíduos presumivelmente
doentes, mas assintomáticos para a situação em estudo.
Níveis de prevenção
 Prevenção terciária – Reabilitação da saúde
Tem como objetivos, limitar a progressão da doença; evitar ou diminuir as consequências ou
complicações da doença como as insuficiências, incapacidades, sequelas, sofrimento ou
ansiedade, morte precoce; promover a adaptação do doente às consequências inevitáveis
(situações incuráveis); prevenir recorrências da doença, ou seja, controlá-la e estabilizá-la.
Níveis de prevenção
 Prevenção quartenária – recente classificação
Tem como objetivo evitar o excesso de intervencionismo médico e a iatrogenia; detectar
indivíduos em risco de overmedicalisation; capacitar os utentes quanto a aplicação de consumos
impróprios; realizar análise das decisões clínicas.
Níveis de prevenção
 Proteção pessoal
Ela engloba o cuidado e preservação com o corpo, bem como a manutenção da saúde mental.
São exemplos dessas medidas: banho, cuidado com os dentes, boa alimentação, imunização,
lazer, atividades de relaxamento, cuidado no uso de medicações, cuidados ligados a pratica
sexual, cuidados relacionados a pratica profissional (uso de EPI´s), entre outros.
Níveis de prevenção
 Tarefas e funções de enfermagem
1. Desenvolver atividades de identificação das famílias de risco
2. Contribuir nas visitas domiciliares
3. Acompanhar as consultas de enfermagem dos indivíduos expostos às situações de risco,
visando garantir uma melhor monitoria de suas condições de saúde
4. Executar procedimentos de vigilância sanitária e epidemiológica nas áreas de atenção a
criança, mulher, adolescente, trabalhador e ao idoso, bem como controle de algumas
doenças
5. Participar da discussão e organização do processo de trabalho da unidade de saúde.
Saneamento básico
Saneamento é o controle de todos os fatores ambientais que podem exercer efeitos nocivos
sobre o bem – estar, físico, mental e social dos individuos
 Saneamento básico e a saúde
A falta de saneamento básico pode gerar inúmeros problemas de saúde. Doenças que podem
estar relacionadas com a falta de saneamento básico são:
 disenteria, amebíase, gastroenterite, leptospirose, peste bubônica, cólera, poliomielite,
hepatite infecciosa, febre tifoide, malária, ebola, sarampo e giardíase.
Educação sanitária
Educação sanitária é a prática educativa que tem como objetivo induzir a população a adquirir
hábitos que promovam a saúde e evitam doenças
A mudança consciente motivada por necessidades sentidas fará com que pequenos cidadãos
cuidem de seu próprio corpo como também do meio em que vivem
Programa de assistência integral à
mulher
Nas diretrizes do PAISM, no tocante ao planejamento
familiar, é possível identificar os seguintes destaques:
-Oportunidade de acesso às informações
- Abandono de qualquer espécie de ação coercitiva
- Relação constante e integral com o Sistema Único de
Saúde (SUS)
Programa de assistência integral a saúde
da criança
É o conjunto das ações básicas de saúde que visam assegurar a integridade na assistência prestada à
criança no seu processo de desenvolvimento e crescimento, reduzindo a morbimortalidade dos
menores de 5 anos.

 Objetivos

Promover o acompanhamento do crescimento e desenvolvimento;


Promover o aleitamento materno e a orientação alimentar adequada para a idade;
Capacitar em Aconselhamento em Amamentação todos os profissionais das Unidades Básicas;
Fazer gestão junto a SES, no sentido de aumentar o N° de médicos e enfermeiros nas Unidades
Básicas, principalmente nas regionais do Gama, Santa Maria, Recanto das Emas, Riacho Fundo e
Planaltina;
2. Promover atividades de educação para a saúde, com ênfase na participação da família na
assistência à criança, na prevenção de acidentes e das doenças mais freqüentes.
Programa de assistência integral a saúde
da criança
As ações do programa saúde da criança (paisc)
Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento;
Estimulo e apoio ao aleitamento materno;
Realização do teste do pezinho;
Controle das doenças diarréicas:terapia de reidrataçao oral(TRO);
Controle das infecções respiratórias agudas (IRA);
Programa nacional de imunização (PNI)
Programa de assistência integral a saúde
da criança
Crescimento e desenvolvimento
Em todas as consultas de rotina, o profissional de saúde deve avaliar e orientar sobre:
Alimentação da criança;
Peso, comprimento ou altura e perímetro cefálico (este último até os 2 anos de idade).;
Vacinas;
Desenvolvimento;
Outros cuidados para uma boa saúde;
Prevenção de acidentes;
Identificação de problemas ou riscos para a saúde
Programa de assistência integral a saúde
da criança
Aleitamento Materno

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que as crianças sejam alimentadas com leite materno nos
primeiros 6 meses de vida e que, a partir de então, a amamentação seja mantida por 2 anos.
A Política Nacional de Promoção, Proteção e Apoio ao Aleitamento Materno contempla as seguintes estratégias:
Rede Amamenta Brasil = É uma forma de abordagem do aleitamento materno na atençao basica,ou seja na
unidade de saude da sua comunidade.
Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano: foi criada em 1998, por iniciativa conjunta do Ministério da Saúde e
Fundação Oswaldo Cruz.
Iniciativa Hospital Amigo da Criança: Organização Mundial de Saúde (OMS) em conjunto com o Fundo das
Nações Unidas (UNICEF), implantou no país a Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC), que promove a adoção
de práticas facilitadoras da amamentação nas maternidades.
Programa de assistência integral a saúde
da criança
Proteção Legal ao Aleitamento Materno
O Brasil tem legislação específica para proteger o aleitamento materno;
a licença maternidade de 6 meses;
Mobilização Social :
A Semana Mundial da Amamentação, entre 01 e 07 de agosto, e o Dia Nacional de Doação de
Leite Humano, em 01 de outubro.
Programa de assistência integral a saúde
da criança
Teste do pezinho
Nome popular para a triagem neonatal,(o teste do pezinho);
Assinada pelo Ministro José Serra, em 6 de junho de 2001, criando o
Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN),
Detectar doenças;
Sendo o ideal entre o 3º e o 7º dia de vida.
• Terapia de reidrataçao oral (TRO)
A diarréia é considerada uma doença grave para as crianças menores de
cinco anos, porque elas ficam rapidamente desidratadas e podem morrer se
não forem tratadas a tempo.
O tratamento mais indicado é a reidratação por meio do aumento da
ingestão de água, chás e sucos. Já o soro oral tem papel fundamental na
prevenção da desidratação.
A vacina contra o rotavírus humano para os menores de 6 meses de idade.
Programa de assistência integral a saúde
da criança
IMUNIZAÇÃO
Criado em 1973, o (PNI) o Programa Nacional de Imunizações ;
Com o objetivo de promover a vacinação da população brasileira e assim diminuir, ou até
mesmo erradicar, várias doenças no território brasileiro;
O Calendário de vacinação brasileiro é aquele definido pelo Programa Nacional de Imunizações
do Ministério da Saúde (PNI/MS) e corresponde ao conjunto de vacinas consideradas de
interesse prioritário à saúde pública do país.
Programa de assistência integral a saúde
da criança
Funções do técnico e auxiliar de enfermagem
Inscrever a criança no PAISC;
Abrir prontuário para anotar todos os atendimentos à criança;
Preencher o cartão controle para menino ou menina,que devera ser anexado ao prontuario da
criança;
Inscrever a criança no livro de CD;
Observar e orientar o cartao de vacinas;
Orientar as maes ,quanto á lactaçao ;
Adolescentes
Estimativa
IBGE, Contexto
2016 Transformações
16,42% da
anatômicas,
população
fisiológicas e
brasileira total
psicossociais

15,01% da
população do Vulnerabilidade
Estado de São social
Paulo
Histórico
1988
1927 1990
Constituição Federal 1989
Decreto nº 17.943-0 Estatuto da Criança e
“Constituição Assembleia da ONU
Código de Menores do Adolescente
Cidadã”

Dar assistência e proteção aos Artigo 227 “é dever da família, da Reconhece a importância da abordagem Lei que consolida as
menores, principalmente àqueles sociedade e do Estado assegurar à integral para a saúde do adolescente; garantias da constituição
que estivessem em situação de criança e ao adolescente, com A saúde integral do jovem deve ser visto e preconiza as resoluções
vulnerabilidade social. absoluta prioridade, o direito à vida, como básica para o desenvolvimento da Assembleia da ONU
Regulamentava o trabalho dos à saúde, à alimentação, à educação, social dos países e do mundo;
menores e proibia menores de 12 ao lazer, à profissionalização, à Os países necessitam tomar medidas
anos de trabalhar. cultura, à dignidade, ao respeito, à efetivas e permanentes para promover e
As crianças e adolescentes liberdade e à convivência familiar e preservar a saúde integral das crianças,
passaram a ser um pouco mais comunitária, além de colocá-los a dos adolescentes e não esperar que os
reconhecidas e o Estado passa a salvo de toda forma de negligência, danos psicossociais alcançassem
ter maior responsabilidade discriminação, exploração, violência, proporções de difícil remediação.
perante a sociedade. crueldade e opressão”.
O que é o PROSAD?
Criado pelo Ministério da Saúde através da
Portaria nº 980/GM, de 21 de dezembro de 1989.

Público alvo: Jovens entre 10 e 19 anos

Política de Promoção da Saúde: identificação


de grupos de risco, detecção precoce dos
agravos com tratamento adequado e reabilitação,
assegurando os princípios básicos da
universalidade, equidade e integralidade de
ações.
Objetivo e diretrizes
Promover a saúde de forma integral, multissetorial e interdisciplinar

Ação deve ser pautada no respeito pela adolescência visando:

• crescimento e desenvolvimento;
• sexualidade;
• saúde mental, saúde reprodutiva, saúde sexual e saúde na escola;
• violência e maus tratos;
• família;
• prevenção de acidentes;
• trabalho, lazer.
Estratégias
Implementado em todos os Estados brasileiros, pelo Governo
Federal, deve:
• Promover estratégias intersetoriais que aumentem o alcance do
programa e mantenha um canal de informação e atualização entre
as esferas central, estadual e municipal
• Treinar e capacitar profissionais e voluntários para atender e acolher
os adolescentes;

Os centros de atenção:
• Contam com profissionais das áreas de educação, médica, saúde
bucal, serviço social, enfermagem, nutrição e saúde mental;
• Realizam trabalhos educativos e preventivos com os grupos de
adolescentes, assim como com suas famílias e também outros
elementos da comunidade;
• Mantêm contato com todos esses indivíduos.
Fluxograma de Atendimento
Primeiro contato, com
Adolescente agenda a sua qualquer profissional de Situação de emergência
matrícula saúde do centro de deve ser reconhecida
assistência

A equipe mantem contatos e


Encaminhado para Grupos informativos,
interage com a comunidade
profissional de saúde educativos e
visando a promoção de
especifico psicoprofiláticos
saúde
Casa do Adolescente de Heliópolis
Casa do Adolescente de Pinheiros
Casa do Adolescente de Mirassol

Algumas das atividades realizadas nas Casas


Programa de assistência integral à saúde
do idoso
Objetivo
A promoção de saúde,
Qualidade de vida,
Assistência e reabilitação.
As principais metas:
Aprimorar, manter e recuperar a capacidade funcional, valorizando a independência física e mental da
pessoa idosa, redescobrindo possibilidades de viver sua própria vida como também a fase do ciclo vital,
com a melhor qualidade possível.
Disponibilizar aos idosos em tratamento de saúde, medicamentos principalmente os de uso contínuo
como também exames e consultas;
Promulgar e divulgar o protocolo no âmbito das secretarias municipais;
Inteirar as secretarias, grupos, entidades envolvidas no atendimento ao idoso com a finalidade de uma
melhor integração e efetividade entre as partes;
Implantar a caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, conforme preconiza o Ministério da Saúde;
Melhorar o atendimento da saúde da pessoa idosa, diminuindo sua morbi – mortalidade e internamentos
recorrentes.
Saúde Pública
Doenças de controle, eliminação ou erradicação
Caxumba Coqueluche Febre amarela
Hepatite Poliomielite Raiva
Rubeola Sarampo Tétano
Tuberculose Varicela ou catapora
Hanseníase Dengue
Centros Municipais de Saúde – CMS
Os Centros Municipais de Saúde (CMS) oferecem serviços de
atenção primária, assim como as Clínicas da Família (CF).
O paciente que precisa de consultas médicas deve procurar a
unidade mais próxima de sua residência.
Se houver necessidade de exames complementares, o médico
do CMS fará o encaminhamento a uma policlínica ou hospital,
que atuam de forma integrada a partir do Sistema de
Regulação – Sisreg.
Centros Municipais de Saúde – CMS
Serviços
Consultas individuais e coletivas;
• Visita domiciliar;
• Saúde Bucal;
• Vacinação;
• Pré-natal;
• Exames de raios-x;
• Eletrocardiograma;
• Exames laboratoriais: sangue, urina e fezes;
• Ultrassonografia;
• Curativos;
• Planejamento familiar;
• Vigilância em saúde;
• Teste do pezinho;
• Tratamento e acompanhamento de pacientes diabéticos e
hipertensos.
Unidade de Saúde Pública
Compete
Elaborar informação e planos em domínios da saúde pública,
 Vigilância epidemiológica,
 Gerir programas de intervenção no âmbito da prevenção da
doença,
 Promoção e proteção da saúde da população em geral ou
de grupos específicos e
 Colaborar no exercício das funções de autoridade de saúde.
Unidade de Saúde Pública
Gestão Programa Nacional de Saúde Escolar; Auditorias internas a unidades do ACES produtoras de resíduos hospitalares;

Gestão Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral; Programa de Vigilância Sanitária de Unidades Privadas de Saúde;

Programa de Saúde Ocupacional; Programa de Vigilância Sanitária de Estabelecimentos de Restauração e Bebidas;

Programa de Vigilância e prevenção de doenças de origem alimentar em Lares de Programa de Vigilância Sanitária de Estabelecimentos Industriais;
Idosos;
Programa de Vigilância Sanitária de Estabelecimentos Comerciais;
Elaboração de Plano de Contingência Local para a Doença por vírus Ébola;
Programa de Vigilância Sanitária de Estabelecimentos Turísticos;
Planos de contingência para as temperaturas extremas adversas: Módulo Frio e
Módulo Calor; Programa Regional de Vigilância de Vetores (REVIVE).

Programa de vigilância ambiental de riscos microbiológicos na água: mapeamento e


caraterização das torres de arrefecimento no âmbito da prevenção da Doença dos
Legionários;

Programa de Vigilância Sanitária das águas destinadas a consumo humano, vigilância


sanitária das piscinas e vigilância sanitária das zonas balneares;
É um instrumento de intervenção fundamental da estratégia de Saúde da Família, utilizado
pelos integrantes das equipes de saúde para conhecer as condições de vida e saúde das
famílias sob sua responsabilidade.
COMPREENDE
Planejamento;
Execução;
Registro de dados;
Avaliação do processo.
Setor De Clinica Médica
Recepção de clientes –. (Material contaminável)
Sala de espera – Sala de assepsia
Consultório médico – Copa
Sala de exames e procedimentos Banheiros
Sala de preparação de pacientes Setor de faturamento
Sala de procedimento especial Setor administrativo
(RX, Tomografia etc.)
Sala de reunião
Almoxarifado
Estacionamento para ambulância
Sala de Coleta
Laboratório de Patologias
Abrigo de Resíduos Sólidos
Missão
Desenvolver ações que promovam o cuidado
integral em saúde bucal junto à população
carioca, garantindo o acesso aos serviços e
melhorando indicadores epidemiológicos, com
base no conceito ampliado de saúde e
considerando os princípios da territorialização e
humanização.
Programa Municipal de Saúde Bucal - Carioca Rindo à Toa
Organizado através de uma rede de serviços, integrada, regionalizada e
hierarquizada, onde o cuidado em saúde bucal aos pacientes é
realizado em diferentes níveis de atenção:
- Unidades de atenção primária (centros municipais de saúde e clínicas
da família);
- Unidades de atenção secundária (centros de especialidades
odontológicas);
- Unidades de atenção terciária (hospitais gerais e especializados).
Atendimento especializado em Saúde Bucal
È realizado, após avaliação inicial do paciente pelo cirurgião-
dentista da Atenção Primária, através de encaminhamento via
Sistema de Regulação de vagas (SISREG) para um dos Centros
de Especialidades Odontológicas (CEO) ou hospital
especializado, preferencialmente próximo ao território de
domicílio do paciente
Outras ações de Saúde Bucal realizadas pela
SMS/RJ
Saúde Bucal no Programa Saúde na Escola (PSE):
Saúde Bucal no Programa de Atenção Domiciliar
(PADI)
 Saúde Bucal e o cuidado com a População em
Situação de Rua
Seção Tuberculose
A Gerência de Área Técnica das Doenças Pulmonares Prevalentes é
responsável pelas pneumopatias de interesse sanitário, em destaque a
tuberculose, a asma e a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).
Missão
planejar, regular e fomentar as ações referentes à promoção,
prevenção, assistência e vigilância dos usuários da Rede SUS.
Controle
É baseado na busca ativa de casos, diagnóstico precoce (e adequado),
tratamento supervisionado até a cura, avaliação dos contatos e
tratamento da tuberculose latente (ILTB) com o objetivo de interromper
a cadeia de transmissão e evitar novos adoecimentos.
Seção de Tuberculose
Prioridades
Implementar as recomendações nacionais para o controle
da tuberculose, apoiando as unidades de saúde e
coordenações de áreas na supervisão e qualificação das
ações de prevenção, diagnóstico, assistência e vigilância,
visando o controle da doença;
 Qualificar os profissionais para prevenção, diagnóstico,
vigilância e acompanhamento dos casos de asma;
Adquirir e distribuir medicamentos e insumos; e prevenir,
diagnosticar e acompanhar casos de DPOC.
Seção tuberculose
Serviços
• Rede laboratorial: Baciloscopia, Xpert MTB/ Rif, cultura, TSA
e identificação em parceria com a Lacen, Fiocruz e UFRJ;
• Unidades básicas: acompanhamento de casos de
tuberculose (com tratamento supervisionado), asma e DPOC;
• Referências secundárias: apoio a atenção básica e
acompanhamento dos casos especiais de tuberculose, asma,
DPOC e outros agravos;
• Referência terciária: acompanhamento de casos de
tuberculose com resistência a drogas (TBDR);
• Hospitais: internação e procedimentos diagnósticos em
parceria com a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de
Janeiro, UERJ e UFRJ.
Seção Enfermagem
MISSÃO / FINALIDADE
Executar atividades de enfermagem e apoio ao atendimento médico-ambulatorial.
ATRIBUIÇÕES
1. Realizar procedimentos terapêuticos e exames, mediante orientação médica.
2. Acompanhar a remoção de pacientes para instituições hospitalares, sempre que
necessário.
3. Realizar, em conjunto com a assistência social, visitas hospitalares e domiciliares.
4. Participar da realização de programas preventivos de saúde, exames periódicos e
pré-admissionais.
5. Realizar a desinfecção e esterilização de instrumentos médico-odontológicos.
6. Realizar o controle de estoques de materiais e medicamentos e providenciar a sua
reposição.
7. Providenciar a manutenção corretiva e preventiva dos equipamentos e aparelhos
médico-odontológicos e sua reposição.
Setor Zoonoses
Zoonoses são as doenças capazes de afetar tanto
os animais como os humanos, colocando a vida dos
dois em risco
Desde a criação, em 1973, o objetivo principal
sempre foi o controle de zoonoses, doenças
transmitidas dos animais para os humanos e
capazes de colocar a vida em risco. O primeiro CCZ
tinha objetivo de combater um surto de raiva. Hoje
em dia existem unidades pelo Brasil inteiro.
Setor Zoonoses
Como funciona
No controle da população de animais domésticos (gato e cachorro, principalmente) e
de animais sinantrópicos (gambá, ratos, morcegos...).
A partir desse controle se torna muito mais fácil prevenir e lutar contra as doenças.
Serviços
Recolhimento
Vacinação antirrábica
Controle de animais sinantrópicos

Reclamações
Monitoração
Estágios e projetos
Educação
Setor de Material e Patrimônio
Funções
Fazer a manutenção,
Planejamento
Controle do estoque e do almoxarifado.
Objetivo
É garantir o ritmo da produção e a continuidade do
funcionamento da organização. O estoque gera riqueza,
já que é composto pelas mercadorias que serão
disponibilizadas para o consumidor.
Setor de laboratório
Laboratório:
É uma sala ou espaço físico devidamente equipado
com instrumentos de medidas próprios para a realização
de experimentos e pesquisas científicas diversas, dependendo do
ramo da ciência para o qual foi planejado.
Missão
Realizar com excelência técnica os exames e procedimentos
solicitados e atender com humanização e sensibilidade os clientes
que procuram os serviços.
Setor de Laboratório
Laboratório de Análises Clínicas (LAC)
Realiza exames de sangue, fezes, urina e outras amostras
biológicas.
Os principais exames realizados são:
- Setor de Bioquímica: Glicose, colesterol, triglicerídeos, exames
de função hepática, função renal, função cardíaca, eletrólitos e
outros.
- Setor de Hematologia: Hemograma, plaquetas, coagulograma e
outros.
- Setor de Hormônios: Função tireoideana, função reprodutora,
PSA e outros.
- Setor de Imunologia: HIV, rubéola, toxoplasmose,
citomegalovírus, marcadores para hepatite e outros.
- Setor de Bacteriologia: Cultura de urina, orofaringe e outras
secreções.
- Setor de Urianálises: Sumário de urina.
- Setor de Parasitologia: Parasitológico das fezes, pesquisa de
sangue oculto e outros.
Farmácia

É o local onde se podem adquirir drogas, medicamentos,


insumos farmacêuticos e correlatos (outros materiais
necessários para cuidar da saúde) e também podem ser
manipuladas fórmulas magistrais e oficinais, mediante
prescrição médica ou constantes na farmacopeia
É a administração de uma vacina. As vacinas
protegem o corpo de doenças infecto-
contagiosas ou ajudam no tratamento contra
essas doenças.
Vacina
São substâncias que possuem como função
estimular nosso corpo a produzir respostas
imunológicas a fim de nos proteger contra
determinada doença.
Importância da vacinação
Redução dos números de casos de doenças
infecciosas em toda a comunidade, uma vez que a
transmissão é diminuída;
Diminuição do número de hospitalizações;
Redução de gastos com medicamentos;
Redução da mortandade;
Erradicação de doenças.
Imunização Ativa
Para as crianças, o calendário do Programa Nacional
de imunização recomenda:
Para as crianças, o calendário do Programa Nacional
de imunização recomenda:
Vacina Antitetânica

Também Denominada Toxóide Tetânico (TT),


 De Aplicação Intramuscular, Contém 10 A 20 UI Do Toxóide,
 Absorvido Em Hidróxido De Alumínio.
 Está Indicada Para Indivíduos Com Idade Acima De Sete Anos.
 A Vacina Antitetânica (Tt) Só Deve Ser Utilizada Na Falta Da Vacina Dupla Do Tipo
Adulto (Dt).
Imunização

São 3 doses com intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda; a terceira dose seis a doze
meses após a segunda.
Gestante
Duas doses a partir do quarto mês de gestação, com intervalo de dois meses entre as mesmas
Para crianças abaixo de 7 anos, usar vacina tríplice (DPT) ou dupla tipo infantil (DT) se o
componente pertussis for contra-indicado. A partir dos sete anos, vacina dupla tipo adulto (dT).
Rede de Frio
Geladeira Doméstica

São equipamentos de uso doméstico que na Rede de Frio são destinados à estocagem de
imunobiológicos em temperaturas positivas a +2ºC, devendo para isto estar regulados para
funcionar nesta faixa de temperatura. A vacina pode, em algum momento, estar em uma
temperatura entre +2° e +8°C sem sofrer perda de potência (em armazenamento).
As geladeiras, com capacidade a partir de 280 litros, utilizadas pelo Programa Nacional de
Imunizações, devem ser organizadas de acordo com as seguintes recomendações
Rede Frios
Rede Frios
Rede de Frio

Você também pode gostar