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Alunos: Adriéli Lavratti, Érika Flores, Heloisa Hossato Johann e Luiz Eduardo M.

Borella.
Disciplina: Cinesiopatologia Professora: Clarisse M. Preripolli Data: 18/11/2019

MARCHA ANSERINA

O indivíduo que possui a marcha anserina apresenta oscilações no quadril e uma


hiperlordose lombar, se mantendo em posição ereta como se estivesse tentando
preservar o equilíbrio ao andar devido à uma fraqueza nos músculos dessa região. Na
sua execução pode-se observar os membros inferiores afastados, com inclinações do
tronco de um lado para o outro, configurando um andar parecido com o de um pato ou
ganso, por isso o seu nome (NUNES; GIOVANNA).
Okama et al (2010) afirma que indivíduos que possuem a distrofia muscular de
Duchenne apresentem uma marcha anserina. As primeiras manifestações clínicas dessa
distrofia se caracterizam por distúrbios ao andar e dificuldade de contração da
musculatura dos membros inferiores, sendo resultado da fraqueza muscular. Essa
fraqueza acaba gerando também deformidades compensatórias na coluna, como
escoliose e hiperlordose, se intensificando a ponto de ser necessário a utilização de
auxílio pra a locomoção.
Ainda, segundo Sotokes (2000), a distrofia muscular de Duchenne e de Becker
são semelhantes, onde ambas são patologias genéticas hereditárias, ocasionadas devido
a mutações no gene que codifica a distrofina, sendo que uma deficiência nesta proteína
ocasionará comprometimento na contração muscular resultando em uma danificação
progressiva das fibras no qual ocorre uma modificação do tecido muscular por fibrose e
gordura, causando enfraquecimento.
Também discorrido por Femine Fisioterapia Especializada (2011), em grávidas,
o centro de gravidade se desloca anteriormente em função do peso adicional ao qual a
gestante está submetida (útero, feto, anexos e mamas). De forma compensatória, a
mulher altera sua postura para corrigir seu eixo corporal, assumindo progressivo
aumento da lordose lombar e ampliando sua base de sustentação, com aparecimento de
uma marcha típica, andar oscilante, passos curtos e lentos, base de sustentação alargada,
caracterizando a marcha anserina.
REFERÊNCIAS

FEMINE FISIOTERAPIA ESPECIALIZADA. Postura e Marcha. 2011. Disponível


em: <https://feminefisioterapia.wordpress.com/2011/07/27/postura-e-marcha/>. Acesso
em: 11 de nov. 2019.

NUNES, Keisa de Souza; Giovanna, Dayana. Marchas, tipos de pé – padrões de pé


baseados em arcos plantares e sua relação com a marcha. Disponível em
<https://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/32/151_-
_Marchas_tipos_de_pY_Y_padrYes_de_pY_baseados_em_arcos_plantares_e_sua_rela
YYo_com_a_marcha.pdf>. Acesso em: 06 nov. 2019.

OKANA, Larissa O. et al. Avaliação funcional e postural nas distrofias musculares de


Duchenne e Becker. 2010. Disponível em: <
https://www.redalyc.org/pdf/929/92921672014.pdf>. Acesso em: 12 nov. 2019.

STOKES, Maria. Neurologia para fisioterapeutas. Editorial Premiere, p. 285, 2000.

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