Você está na página 1de 37

Instituto Técnico de Saúde do Namibe

Coordenação de Fisioterapia

Docente
Ana Finete

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DA DISCIPLINA DE FISIOTERAPIA


MUSCULO ESQUELETO
Unidade-1 Distúrbios ósseos e articulares
Objectivos Específicos
- Conhecer as estruturas do aparelho locomotor.
- Descrever as posições normais da amplitude de movimento.
- Conhecer as alterações da actividade motora.
- Diferenciar grau de mobilidade, força e tónus musculares.
- Enumerar os passos para exame fisico e entrevista.

SUBTEMAS
1.1-Estruturas do aparelho locomotor.
1.2- Osteogénese imperfeita.
1.3- Consequências dos distúrbios.
1.4- Sinais de fraturas.
1.5- Exame físico.
1.5.1- Exame físico entrevista.
1.5.2- Posições normais da amplitude do movimento
1.5.3- Tónus e força muscular.
1.5.4- Grau de mobilidade.
1.6- Dados específicos da entrevista.
1.7- Alterações na actividade motora.
1.8- Estruturas lesadas.
Fisioterapa musculo esqueletico
A fisioterapia é uma profissão do campo das ciências em saúde relativamente nova
(1). O fisioterapeuta é descrito como um profissional apto a realizar atividades com
avaliar, diagnosticar (disfunções cinético-funcional), propor e realizar tratamento
fisioterapêutico com técnicas e recursos inerentes a profissão. Sendo que essas
atividades são garantidas pelo Artigo 3º do Decreto de Lei n. 938 que afirma que “é
atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterápicas com
finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física”.
INTRODUÇÃO
O ser humano é um ser móvel e consequentemente precisa de seu sistema muscular.
Esse por sua vez é adaptado para ser funcional. A força muscular é, em grande parte,
determinada pelo tamanho dos músculos e pela capacidade de ativá-los totalmente
(MAUGHAN,
2007).
distúrbios posturais, apesar de ser uma profissão cuja finalidade é reabilitar

Sistema músculo-esquelético
Unidade 1- Distúrbios ósseos e articulares
1.1- Estruturas do aparelho locomotor
 Ossos
 Cartilagens
 Músculos
 Tendões
 Ligamentos
 Bursas

1.2- Osteogênese Imperfeita


 Malformação óssea causada por herança genética
 Deficiência do colágeno
 Compromete a estrutura óssea, tornando-a quebradiça e com densidade
diminuída
1.3- Conseqüências
 Fraturas e micro-fraturas;
 Encurvamento dos ossos das pernas, braços e coluna;
 Baixa estatura;
 Escoliose ( desvios na coluna );
 Defeitos na formação dos dentes;
 Problemas na audição.
1.4- Fiquem atentos para os sinais de fraturas:
 Inchaço
 Vermelhidão
 Calor
 Dor local

1.5- Exame Físico


A avaliação da função musculoesquelética enfatiza a determinação da amplitude
do movimento da articulação, a força e o tônus muscular e a condição da articulação
e do músculo.
Avaliar quando o paciente relata dor ou perda da função em uma articulação ou
músculo.
Podem ser manifestações de doença neurológica, por isso deve ser realizado
simultaneamente com o exame neurológico.

1.5.1- Exame Físico Entrevista


1.Determinar se há fatores de risco para lesões esportivas (se participa de desporto
competitivos, falha em aquecer-se adequadamente, crescimento rápido -
adolescência).

2. Determinar se há fatores de risco para osteoporose, como, menopausa antes dos 45


anos, pós-menopausa, história familiar de osteoporose, baixa ingestão de cálcio.
Avaliar perda da altura na mulher com mais de 50 anos.
3. Pedir para descrever a história da alteração no osso, músculo ou função articular
como: queda, trauma, levantamento de peso, história de doença articular ou óssea.
4. Avaliar a dor quanto a: natureza e extensão, localização, duração, gravidade,
fatores predisponentes e agravantes, aliviantes e o tipo.
1.5.2- Exame Físico
Inspeção Geral
As anormalidades da postura incluem a lordose, a cifose e a escoliose.
- cifose ou corcunda – é um exagero da curvatura posterior da coluna torácica. É
comum no idoso.
- lordose ou empinamento – é uma acentuada curvatura lombar.
- escoliose – é a curvatura lateral da coluna.

Desvios de Curvatura
•Escoliose- desvio lateral da coluna.
•Cifoescoliose

1.5.3- Posições normais da amplitude de movimento.


Flexão – movimento diminui o ângulo entre dois ossos adjacentes; dobrar o
membro. Ex. cotovelo, dedo, joelho.
Extensão – movimento aumenta o ângulo entre dois ossos adjacentes. Ex. cotovelo,
joelho, dedos das mãos.
Hiperextensão – movimento da parte corporal além da sua posição normal estendida
em repouso. Ex. cabeça.
Pronação – movimento de parte corporal de modo que a superfície frontal ou ventral
fica para baixo. Ex. mão, antebraço.
Supinação – movimento de parte corporal de modo que a superfície frontal ou
ventral fica para cima. Ex. mão, antebraço.
Abdução – movimento da extremidade para distante da linha média do corpo. Ex.
perna, braço, dedos das mãos.
Adução – movimento da extremidade para próximo da linha média do corpo. Ex.
perna, braço, dedos das mãos.
Rotação interna – rotação da articulação para dentro. Ex. joelho, quadril.
Rotação externa – rotação da articulação para fora. Ex. joelho, quadril.
Eversão – giro da parte corporal para longe da linha média. Ex. pé.
Inversão – giro da parte corporal para próximo da linha média. Ex. pé.
Dorsiflexão – flexão dos dedos e dos pés para cima. Ex. pé.
Flexão plantar – inclinação dos dedos e dos pés para baixo. Ex. pé.

Quadril e pelve
Abdução - afastar as pernas
Adução - cruzar as pernas
Flexão - levar o joelho em direção ao tórax
Flexão, extensão e rotação externa –
descruzar as pernas e apoiar a
face lateral do pé no joelho oposto
Extensão - cliente sentado, braços
cruzados e elevar as pernas

1.5.4-Tônus e Força Muscular


Examinar a força e o tônus muscular durante a verificação da amplitude de
movimento. Os achados são integrados aos do exame neurológico.
O tônus é uma leve resistência muscular sentida pelo examinador conforme a
extremidade relaxada é movimentada passivamente através da sua amplitude de
movimento.
O paciente é solicitado a deixar a extremidade relaxada ou a mantê-la firme. A
extremidade é apoiada e cada membro é seguro e mobilizado através da amplitude
normal de movimento.
O tônus normal causa uma resistência suave e contínua ao movimento através de
toda amplitude.
No tônus aumentado ou hipertonicidade, qualquer movimento passivo súbito da
articulação é feito com considerável resistência.
No tônus diminuído ou hipotonicidade, o músculo torna-se flácido. A extremidade
pende frouxamente.

Tônus e Força Muscular Para o exame da força muscular, pedir para o paciente
demonstrar a força dos principais grupos musculares e comparar os pares de
músculos simétricos. O braço do lado dominante é normalmente mais forte que o
outro.
No idoso, a perda de maça muscular causa fraqueza bilateral, porém, a força
permanece maior no braço ou perna dominante.
Examinar cada grupo muscular. O enfermeiro solicita ao cliente para flexionar
primeiro o músculo e após para resistir quando aplica uma força oposta àquela da
flexão. Conforme o examinador varia a quantidade de pressão aplicada, a articulação
se move. Se observar fraqueza, comparar o tamanho do músculo ao seu oposto
medindo a circunferência do corpo do músculo com uma fita métrica. O músculo que
tem atrofia (redução do tamanho) pode parecer macio e flácido quando palpado.

Exame da força muscular Apertar as duas mãos para avaliar preensão


Bíceps: estender o braço e depois flexionar. Aplicar resistência para impedir a flexão
do braço e aproveitar para palpar o músculo.
Membros inferiores: aplicar força no tornozelo e impedir que o cliente eleve a perna;
Tônus muscular: palpar o músculo com o cliente relaxado.

1.5.5-Grau de mobilidade
A movimentação deve ter leveza, naturalidade e bilateralidade.
Coluna cervical
Avaliar postura, palpar os processos espinhosos
Solicitar flexão (encostar o queixo no tórax)
Solicitar extensão (olhar para o teto)
Rotação lateral (queixo deve alinhar com o ombro)
Inclinação lateral (formar ângulo de 45º entre ombro e orelha)

Coluna lombar
Flexão (tentar tocar os pés, mantendo joelhos ereto)
Extensão (pedir ao cliente que curve para trás segurando a espinha ilíaca e
empurrando a face anterior do tórax)
Inclinação lateral (segurando a crista ilíaca, pedir para inclinar para direita e depois
esquerda)
Rotação lateral (colocar uma mão sobre a pelve e outra sobre o ombro oposto e pedir
ao cliente para girar)

Dados específicos na entrevista:


Investigar:
Marcha
Dificuldade para locomoção
Queixa relacionada à mobilidade
Dificuldade em realizar algum movimento
Necessidade de ajuda ou apoio para andar

1.6- Dados específicos na entrevista:


Queixa de fraqueza, cansaço ou falta de ar ao realizar alguma atividade física.
Presença de dor: como e quando começou, se melhora com o repouso.

Inspeção:
Avaliar:
Locomoção
Auto-cuidado
Desconforto
Movimentos involuntários
Assimetria dos membros, coluna e pélvis em todas posições.

1.7- Alterações da atividade motora:


Agitação: atividade incessante, andar sem parar.
Ataxia: falta de coordenação muscular.
Atrofia muscular: diminuição da massa muscular
decorrente de desnutrição ou desuso.
Cifose: aumento da convexidade posterior da
coluna toráxica.
Claudicante: marcha com dificuldade
(mancando).

Alterações da atividade motora


Contratura muscular: contração
involuntária e dolorosa de um músculo ou
um grupo de músculos, que ocorre após
atividade física intensa.
Convulsões: contrações musculares
súbitas, paroxísticas, descoordenadas e
episódicas, decorrentes de lesões
cerebrais.

Creptação: som semelhante a estalos na


articulação , decorrente de processo
degenerativo da cartilagem
Desuso: inatividade músculo-esquelética.
Entorse: lesão traumática da articulação.
Escoliose: desvio lateral da coluna
lombossacra para a direita ou para
esquerda.

Espasticidade: contração descontrolada de um


músculo com presença de rigidez e movimentos
descoordenados.
Hemiplegia: paralisia de um dos lados de corpo.
Hiperatividade: aumento anormal da atividade
corporal, com tremores e inquietação.
Hipoatividade: diminuição anormal da atividade
corporal, com lentidão de movimentos e rigidez muscular

Hipotrofia: diminuição do volume muscular.


Luxação: deslocamento de um osso da
articulação, com ruptura de ligamentos, tendões e cápsulas articulares.
Marcha anserina: ao caminhar apresenta lordose acentuada, inclinando o corpo para
a direita e esquerda, alternadamente.
Paralisia: perda da motilidade voluntária, gerando incapacidade de mover o corpo
ou parte dele, decorrente de lesão neurológica, muscular outraumatismo. Pode ser
flácida, quando há hipotonia muscular ou espástica, quando há hipertonia muscular.

Paraplegia: paralisia de membros inferiores.

Paresia: diminuição da motilidade

Marcha cerebelar: (ou atáxica) não consegue


caminhar em linha reta, semelhante a pessoa
embriagada.
Marcha espástica:(ou hemiplégica) não há flexão do joelho e o membro é rígida e o
membro superior equivalente permanece com o cotovelo flexionado e a mão fechada
em discreta pronação

Marcha parkinsoniana: andar em bloco não balança os braços, os passos são


curtos e rápidos e a cabeça inclina-se para a frente

Marcha tabética: apresenta movimentos bruscos e exagerados, os passos são


pesados, mantém o olhar fixo no chão e não consegue caminhar de olhos fechados.

Pé equino: flexão do pé com arqueamento da articulação do tornozelo, ficando os


dedos dirigidos para o chão, decorrente de repouso prolongado no leito sem o
posicionamento adequado do pé.
Tetraplegia: paralisia de membros superiores e inferiores

Rigidez articular: limitação ou incapacidade de movimentar uma


articulação.
Tremor: contrações musculares alternadas com relaxamento, presente em processos
degenerativos ou exposição ao frio.

1.8- Estruturas Potencialmente Lesadas


• Pele
• Músculos
• Tendões
• Articulações
• Ossos
• Vasos
• Nervos
Três S: Stop, splint, stabilize
• Stop: Parar o sangramento
• Splint: Imobilizar extremidades
• Stabilize: Estabilizar a bacia
Qual a utilidade da Imobilização
• Impede que ocorra mais perda de sangue e mais lesão
• Pode restaurar ou manter a perfusão
• Alivia a dor
Exame Secundário
• Exame físico
• Despir, olhar (observar), palpar (sentir), escutar
• Avaliar lesões:
• Risco de vida?
• Risco de perda do membro?
• Avaliar pele, função neuromuscular, estado circulatório, integridade
óssea/ligamentar
Exame Secundário
• Quando esperar para fazer Rx ?
– Se houver lesão com risco de vida (PRIORIDADE)
– Se Rx for retardar transferência do paciente
Princípios Imobilização
• Fratura de fêmur
• Fratura de joelho
• Fratura de tíbia
• Fratura de tornozelo
• Lesões de extremidade superior e mão

Anamnese do paciente reumático


• 1. Dor articular (artralgia)
• 2. Artrite (sinovite)
• 3. Rigidez articular
• 4. Crepitação
• 5. Outros sintomas: febre, alterações cutâneas, lesões de pele, dor torácica, dor
abdominal, fenômeno de Raynaud, tendinite, dactilite, sintomas miccionais,
conjuntivite, xerostomia...
• Dor articular (artralgia) e artrite:
• Número de articulações acometidas:

- uma = monoarticular (monoartalgia ou monoartrite)
- 2-3 = oligoarticular (oligoartralgia ou oligoartrite)
- > 3 = poliarticular (poliartralgia ou poliartrite)
• Localização e simetria
• Duração:
• Aguda ou de início recente (< 6 semanas)
• Crônica: duração > 6 semanas

Tarefas de consolidacao da unidade


1- Define Fisioterapia músculo esqueleto?
2- Mencione os dois processos que podem modificar o processo muscular?
3- Quais são as estruturas do aparelho locomotor que são afetados nos
distúrbios ósseos?
4- Menciona as consequências da osteogénese imperfeita?
5- Quais são os sinais que nos indicam que estamos perante a uma fratura?
6- Qual é a diferença entre Cifose, lordose e Escoliose?
7- Descreve as posições normais da ADM?
8- Quais são os dados específicos que devemos ter consideração na
entrevista?
9- Mencione as alterações da actividade motora?
10- Explique o que significa os três S ?
11- Qual é a utilidade da imobilização?
12- Quando é que podemos considerar que a dor é aguda ou cronica?

Unidade 2- Patologias do Ombro


Objectivos Específicos
-Descrever a definição de Capsulite Adesiva.
- Identificar as deformidades ortopédicas pediátricas do MMII.
- Descrever as deformidades fisiológicas.
- Conhecer as deformidades angulares.

SUBTEMAS
2.1- Capsulite Adesiva.
2.2- Deformidades Ortopédicas Pediátricas MMII
2.3- Deformidades angulares.
2.4- Deformidades Fisiológicas.

2.1- CAPSULITE ADESIVA (OMBRO CONGELADO)


Caracterizada por dor, rigidez articular fibrosa de origem capsular, com restrição
activa e passiva das amplitudes de movimentos glenoumerais em três posições
fundamentais (elevação anterior, RI e RE), de início insidioso, muitas vezes
relacionada a períodos de desuso do ombro, de evolução arrastada, associada ou não
a outras doenças e que, em muitos casos, pode evoluir espontaneamente para cura.
A capsulite pode ocorrer como forma primária ou secundária a um trauma ou
patologia do próprio ombro ou sistêmica.
a) Primária, ou idiopática, quando não há causa aparente;
b) Secundária, quando se identifica uma possível causa ou há associação com outras
doenças.
A CA secundária pode ser:
1) Intrínseca, quando é desencadeada por lesão no próprio ombro (tendinites do
manguito dos rotadores, tenossinovite da cabeça longa do bicípete, bursite,
artrose acromioclavicular, etc.);
2)
2.2- Deformidades ortopédicas pediátricas dos membros inferiores

Deformidades Rotacionais.

- Causas(rotação interna):

a) Quadril:
Anteversão do colo femural(bilateral e simétrica geralmente resolve
espontâneamente entre os 07 e os 10 anos de idade).
Neuro-muscular:Espasticidade dos adutores dos quadris.
b) Perna e Joelho:
Torção medial da tibia( comum – criança entre 1-2 anos).
Devido a valgo do desenvolvimento e pé plano flexível.
Devido a doença de Blount( Varo patológico do joelho com rotação interna da tibia).
C) Pé e tornozelo: Devido a metatarso varo
- Causas(rotação externa):

a) Quadril:
Displasia do desenvolvimento do quadril.
Retração dos rotadores laterais do quadril(comum em recém-nascidos- fisiológica).
Epifisiólise do fêmur proximal.
Distúrbios neuro- musculares.
b) Joelho e perna:
Torção lateral da tibia(adolescente[pode ocorrer por retração da banda ileo-tibial]).
c) Pé e Tornozelo:
Retração do tendão de aquiles provocando pés valgus.
Pé talo vertical congênito.
Neuro-musculares
2.3- Deformidade Angulares:

VARO
Causas:
- Fisiológico(até os 02 anos).
- Doenca de Blount.
- Raquitismo(ocorre devido a fragilidade da placa fisária).
-Displasia óssea(acondroplasia,displasia metafisária).

VALGO
Causas:
- Fisiológico(2 aos 7 anos).
- Displasia Ossea.
-Doença osteo-metabólica.
-Fratura da metáfise proximal da tibia.
-Retração da banda ileo-tibial.

Valgo e Varo
2.4- Deformidade Fisiologicas:

- A criança até os 18 meses apresenta um genu varum,após corrige e o joelho torna-se


valgo, tornando a ficar alinhado(8 graus de valgo na mulher e 7 graus no homem)
aos 07 anos de idade


Torto Congênito

Deformidade congênita na qual o pé apresenta uma deformidade equino-cavo-varo-


supinado rigida, além do pé ser menor, perna atrofiada e apresentar-se em rotação
interna, em relação a outra.
A etiologia permanece desconhecida, havendo várias teorias(postura intra-uterina,
síndrome compartimental intrautero, alteração circulatória, História genética?).
Apresenta uma incidência de 1 caso para cada 1000 nascidos vivos, ocorre mais em
homens 2:1 e e a patologia ortopédica mais associada com síndromes.
Pé torto congênito
Tratamento

Deve se começar o mais breve possível, pois com as técnicas mais modernas evita-se
a cirurgia.
Técnicas:
- Di Méglio:Manipulação diária do pé para correção da deformidade, após
manipulação coloca-se órtese.
- Ponsetti: Correção com troca de gesso semanais, corrigindo cada deformidade por
vez, primeiro corrige-se o cavo, após o varo e o supinado e por último o
equino(geralmente é necessário tenotomia do tendão de aquiles), duração do
tratamento 03 meses.
- Kite: Tto com gesso, corrige-se todas as deformidades junto, técnica abandonada
pela grande incidência de fracasso.
– Cirúrgico: Na falha do conservador ou nas crianças que chegam tarde para
tratar( após os 06 meses) opta-se por ele, ideal realizar antes da idade da marcha,
realiza-se uma liberação póstero-medial do pé(tendões e cápsulas articulares).
- Para as seqüelas que ficam após o tto existem inúmeras técnicas: transferência do
tendão tibial anterior, osteotomia do pé com redução da coluna lateral do pé,
artrodese, entre outras.
Metatarso Varo

- Ocorre um em a cada 1000 nascidos vivos, parte anterior do pé apresenta-se


varizada.
- TTO: gesso semanais , na falha cirurgia.
Pé Plano

– Pode ser:

a) Flexivel:
- Fisiológico.
- Navicular acessório com tibial posterior fraco.
- Frouxidão ligamentar excessiva( Marfan,Ehlers-Danlos).
b) Rigido:
- Coalização Tarsal(barra társica).
- Pé Talo Vertical Congênito
Pé Plano Fisiológico:

-Normal na criança até cerca os 04 anos, a criança caminha com rotação interna,
realizar o teste das pontas e Jack test(elevação do hálux).
- Realiza-se sempre radiografia antero-posterior e perfil com apoio- medir sempre o
ângulo de meary para avaliar o tipo de pé plano( leve 10 Graus, moderado 10 a 20
Graus e grave acima de 20 Graus)
- Não se faz nada até os 04 anos, após se for um pé plano moderado ou grave,
utiliza-se palmilha, raramente faz-se cirurgia, pois a patologia é indolor
Pé Cavo

Ocorre geralmente devido a algum tipo de doença neuro-muscular(Charcot-Marie-


Tooth, Sindrome compartimental, Mielomeningocele[nivel sacral], entre outras).
A patologia apresenta um desequilibrio do apoio do pé, apoiando só o calcâneo, a
cabeça do primeiro e quinto metatarseano, sobrecarregando estes pontos de apoio,
causando dor.
Investiga-se com R-X AP e perfil do pé com apoio

Trata
mento

Deve-se sempre avaliar se o cavo é causado pela parte posterior do pé , pelo primeiro
metatarseano ou pelos dois, para indicar o tratamento, que inicialmente deve ser
conservador( palmilha e fisioterapia) e na falha(dor indica-se cirurgia

1- Define Capsulite adesiva, e como pode ocorrer?


2- Quais são as deformidades angulares que aprenderam e diferença entre
elas ?
3- Defina pé torto congénito?
4- Defina pé cavo?
5- Quais são os tipos de pés que a prenderam?
6- Diga como pode ser o pé plano?
7- Quais são as causas das deformidades angulares varo e valgo?
8- Quais são os tipos de fraturas que podemos imobilizadas ?
Unidade 3- PRINCIPAIS PATOLOGIAS ORTOPÉDICAS QUE Afetam o homem
adulto apos 21 anos.
Objectivos Específicos
-Descrever a definição de lombalgia, Artrose e Lesões no desporto.
- Identificar as causas das principais patologias ortopédicas.
- Conhecer as principais lesões desportivas graves.
- Identificar as principais articulações afetadas.

SUBTEMAS
3.1- Lombalgia
3.2- Artrose
3.3- Lesões no desporto.
3.4- Lesões desportivas graves

AFETAM O HOMEM ADULTO – APÓS 21 ANOS.


1. LOMBALGIA
2. ARTROSE
3. LESÕES NO ESPORTE

3.1- LOMBALGIA
Denomina-se de Lombalgia, o conjunto de manifestações
dolorosas que acontecem na região lombar, decorrente de
alguma anormalidade nessa região.
Conhecida popularmente como dor nas costas, a lombalgia
é uma das grandes causas de morbidade e incapacidade
funcional, tendo incidência apenas menor que a cefaléia
entre os distúrbios dolorosos que mais acometem o homem
3.1- ARTROSE
Tambem chamada de osteoartrite e uma doenca que ataca as
articulacoes ,promovendo principalmente o desgaste da cartilagem que recobre as
extremidades, mais tambem danifica outros componentes articulares
como ,ligamentos membrana sinovial e o liquido sinovial,
Sabendo que a cartilagem articular tem como funcao de promover o
deslizamento,sem atrito entre duas extremidades ossea ,quando há este desgaste
havera este atrito entre as extremidades osseas. O endivioduo vai queixar se de dor
nas articulacoes e inchaco ,limitacao da mobilidade articular
As causas da artrose podem ser primarias ou secundarias
A causa primaria ocorre principalmente ,pelo uso excessivo da artiiculacao, ou pelo
envelhecimento natural do individuo,.em alguns casos os dadnos na cartilagem
podem estimular a calcificacao em alguns pontos das articulacoes formando assim
osteofitos ou vulgarmente chamado bico de papagaio.
A causa secundaria e causada por doencas como no caso da obesidade,traumas
repetidos,,artrite,gota (excesso de acido urico no sangue e causa inflamacao na
articulacao.)
O termo artrose (osteoartrose) é utilizado para descrever um grupo de condições que
afeta as articulações sinoviais.
Essas condições se caracterizam pela perda de cartilagem articular com crescimento e
modificacoes do osso subjacente ( osso .
A incidência aumenta com a idade, em torno de 10% de adultos apresentam artrose
moderada ou grave.
Nem todos os indivíduos com alterações radiológicas possuem a doença ou tem os
sintomas.
As principais articulações afetadas na artrose são: mãos, pés, joelhos e quadril
Gênero: A artrose de joelhos e de mãos predominam nas mulheres. A relação mulher/
homem é de 1 a 4 e aumenta a partir dos 60 anos enquanto que a artrose de quadril
esta distribuída igualmente em ambos os sexos.
 As lesões musculares podem ser entendidas como qualquer alteração que
promova um mau funcionamento do músculo, seja ela morfológica ou
histoquímica.
 As lesões musculares ou distensão muscular são aquelas onde há ruptura de
fibras musculares, na junção músculo-tendineo, no tendão ou na inserção
óssea de uma unidade músculo-tendineo (PINTO & CATILLO).
 Existem varias classificações para estabelecer o nível das lesões musculares.
 Distensão muscular: Alongamento excessivo, esforço exagerado, uso
repetitivo do tecido mole. Há três tipos de distensão muscular:
 Grau 1 – A mais comum, normalmente ocorre um rompimento de algumas
fibras musculares, dor localizada não é intensa e permite à continuidade das
atividades, ela se intensifica no dia seguinte, quando o corpo esfria. Pouco
edema e hemorragia.
 Grau 2 - Ocorre o rompimento de uma maior quantidade de fibras. Durante o
exercício há uma sensação de fisgada, de algo ―rasgado‖, o que realmente
ocorre. Não é possível continuar a atividade em função da dor causada.
Hemorragia moderada e processo inflamatório local. Grau 3 – Há uma
ruptura completa do músculo. É a mais incomum a dor é muito intensa, o
edema e o hematoma são visíveis, a lesão é palpável e o tratamento
geralmente é cirúrgico.

3.3. LESÕES NO dESPORTo


Prevenção
O bom senso pode prevenir muitas das possíveis lesões durante a prática de
esportes.
3.3.1- Algumas lesões típicas e suas respectivas medidas preventivas:
Lesões nos joelhos : Os joelhos são muito suscetíveis a lesões.
• Evite travar o joelho,
Não dobre os joelhos mais do que 90º ao agachar-se ou fazer meia flexão com eles
• Evite torcer os joelhos, mantendo os pés o mais plano possível (durante
alongamentos, ao esticar-se),
• Se possível, exercite-se sobre superfícies macias,
• Use calçados apropriados, com solas macias e flexíveis,
• Após pular, volte ao chão com os joelhos flexionados.
Dores musculares : A dor muscular é um sintoma de excesso de duração ou de
intensidade do exercício praticado.
• Faça aquecimento, como, exercícios de alongamento, antes de qualquer
atividade física, independente do tipo e intensidade do exercício a ser
praticado,
• Não exagere. O ditado "sem sofrimento, sem ganho" não é verdadeiro.
• Após exercícios vigorosos, faça um período de relaxamento.
• Diminua a velocidade e intensidade do exercício por 5 minutos. Por exemplo,
após uma corrida, caminhe por 5 minutos.
Bolhas : As bolhas ocorrem por uso de sapatos ou meias apertados ou inadequados.
• Use sapatos e meias que lhe sirvam bem. Os sapatos, já calçados, devem
permitir que você movimente os dedos, estando em pé ou sentado,
• As costuras internas dos sapatos não devem friccionar ou raspar no pés,
Se necessário use protetores adesivos
Dor do lado : Dor do lado é o nome dado à dor em pontada, sentida abaixo das
costelas, geralmente à esquerda, durante a realização de exercícios.
• Não beba líquidos e não coma nas 2 horas que antecedem a atividade física,
• Respire corretamente, elevando os músculos abdominais na inspiração,
• Não continue se exercitando ao sentir a dor. Pare a atividade e caminhe
devagar.
Dor na parte da frente da perna : Pode ocorrer uma dor de intensidade leve a
moderada na parte da frente da perna (região do osso chamado tíbia).
• Fortaleça os músculos da região,
• Mantenha a barriga da perna bem alongada,
• Não corra sempre na mesma direção quando em pistas cobertas em local
fechado ou em vias movimentadas.
Dor no tendão de Aquiles : A dor no tendão de Aquiles é causada por estiramento,
inflamação ou ruptura do tendão que conecta os músculos da barriga da perna com a
parte posterior do calcanhar.
• Faça aquecimento com exercícios de alongamento antes de praticar qualquer
atividade esportiva.
Alongue ao máximo a região do tendão de Aquiles e mantenha-se nesta posição por
um período prolongado.
3.4 Lesões esportivas graves
As lesões graves são menos comuns, mas podem ocorrer, principalmente em esportes
de contato como futebol e outros.
Estas lesões incluem:
• Fraturas,
• Deslocamento das articulações ,
• Distensões e estiramentos,
• Trauma craniano ou ferimentos na cabeça,

• Lesões no pescoço ou espinha,


• Traumas abdominais, como lesões no baço ou no fígado
a, o teste é positivo (EVANS, 2003).
1-Defina lombalgia, Artrose e Lesões no desporto?
2- Enumere as causas das principais patologias ortopédicas?
3- Descreva as principais lesões desportivas graves?
4- Cita as principais articulações afetadas nas lesões desportivas?

Unidade 4- TERAPIAS MANUAIS

Objectivos Específicos
-Descrever as principais técnicas utilizadas em terapias manuais.
-Identificar a diferença entre Flexibilidade, contraturas, alongamentos e mobilização.
- Conhecer os principais recursos utilizados na síndrome do túnel do carpo.
- Identificar as principais deformidades dos dedos.

SUBTEMAS
4.1- Flexibilidade
4.2- Contraturas.
4.3- Alongamentos.
4.4- Mobilização
4.5- Indicação para mobilização articular.
4.6- Deformidades dos dedos.
4.7- Síndrome do túnel do carpo.
4.1- Flexibilidade
É a habilidade para mover uma articulação ou articulações através de uma amplitude
demovimento livre de dor e sem restrições. Depende da extensibilidade dos músculos,
que permite que estes cruzem uma articulação para relaxar, alongar e conter uma
força de alongamento.
Flexibilidade dinâmica
Refere-se à amplitude de movimento ativa de uma articulação. Esse aspecto da
flexibilidade depende do grau onde uma articulação pode ser movida através de
uma contração muscular e da quantidade de resistência do tecido que é encontrada
durante o movimento ativo.
Flexibilidade passiva
É o grau onde uma articulação pode ser movida passivamente através da amplitude
de movimento disponível e depende da extensibilidade dos músculos e tecidos
conectivos que cruzam e cercam a articulação.
4.2- Contratura
Encurtamento de um músculo ou outros tecidos que cruzam uma articulação por
hiperatividade muscular, o que resulta em uma limitação na mobilidade articular.
4.3-Alongamento
Qualquer manobra terapêutica elaborada para aumentar o comprimento de (alongar)
estruturas de tecidos moles patologicamente encurtadas e desse modo aumentar a
amplitude de movimento.
a) Alongamento passivo
Enquanto o paciente relaxado, uma força externa, aplicada manualmente ou
mecanicamente, alonga os tecidos encurtados.
b) Hiperalongamento
É um alongamento bem além da amplitude de movimento normal de uma
articulação e tecidos moles vizinhos, que resulta em hipermobilidade.
4.4-Mobilização
Um movimento passivo realizado pelo terapeuta com velocidade baixa o suficiente
para que o paciente possa interromper o movimento. A técnica pode ser aplicada
com um movimento oscilatório ou alongamento mantido de modo a diminuir a dor
ou aumentar a mobilidade. As técnicas podem usar movimentos fisiológicos ou
movimentos acessórios.
1. Movimentos fisiológicos: Movimentos que o paciente pode fazer
voluntariamente; por exemplo, os movimentos clássicos ou tradicionais como flexão,
abdução e rotação.
2. Movimentos acessórios: Movimentos dentro da articulação e tecidos vizinhos, que
são necessários para a amplitude de movimento normal, mas não podem ser
executados pelo paciente.
A. Efeitos da Mobilização Articular
1. Estimula a atividade biológica movimentando o líquido sinovial que traz
nutrientes para a cartilagem avascular das superfícies articulares e fibrocartilagens
intra-articulares dosEscola de Massoterapia
meniscos. A atrofia da cartilagem articular começa cedo quando as articulações são
imobilizadas.
2. Mantêm e extensibilidade e força te tensão nos tecidos articulares e peri articulares
. Amobilização articular provê impulsos sensoriais relativos a:
- Posição estática e senso de velocidade do movimento (receptores tipo I
encontrados na cápsula articular superficial)
-. Regulação do tônus

4.5-. Indicações para Mobilização Articular


1. Dor, Defesa Muscular e Espasmo
2. Limitação Progressiva: Doenças que limitam progressivamente o movimento
podem ser tratadas com técnicas de mobilização intra-articular para manter a
mobilidade existente ou retardar restrições mecânicas progressivas.
3. Imobilidade Funcional: Quando um paciente não pode mover funcionalmente
uma articulação por certo período de tempo, a articulação pode ser tratada para
manter a mobilidade intra-articular existente e prevenir os efeitos de qualquer
limitação mecânica.
C. Contra-Indicações e Precauções
Estiramento muscular grau I, II e III.
Tração
devem ser alongados antes que os músculos fracos possam ser efetivamente
fortalecidos.
B. Precauções:
1. Não force passivamente uma articulação além de sua amplitude de movimento
normal.
Lembre-se, a amplitude de movimento normal varia entre indivíduos normais.
2. Fraturas recém-consolidadas devem ser protegidas através de estabilização entre o
local de fratura e a articulação onde ocorre o movimento.

Escala de Mallet para


avaliação funcional do ombro

4.6- Deformidades dos Dedos


• Dedo em martelo
4.7-~SINDROME DO TUNEL DO CARPO

A Síndrome do Túnel do Carpo (STC) foi descrita pela primeira vez em 1854,
por Sir James Paget, determinando a neuropatia compressiva periférica mais
comum da extremidade superior na população. Esta neuropatia pode ser
definida como compressão do nervo mediano ao nível do túnel do carpo.

 A etiologia da STC é desconhecida e ocorre, geralmente em trabalhadores que


desempenham tarefas que envolvem movimentos repetitivos das mãos, tais
como digitação, operação em máquinas e linha de montagem. O estresse
ergonõmico e fatores psicossociais também favorecem o desenvolvimento
dessa Síndrome.
Definição
A síndrome do túnel do carpo (STC) é uma patologia freqüente e de maior
incidência no membro superior, que consiste na compressão do nervo
mediano no interior do túnel do carpo.
 Essa alteração neuromuscular atinge principalmente trabalhadores que
desempenham atividades de intensa movimentação do punho (digitadores,
escritores, pessoas que trabalham no computador e costureiras,

 A causa mais comum são chamadas de L.E.R (Lesão do Esforço Repetitivo),


geradas por movimentos repetitivos nos movimentos de flexão e extensão do
punho.
 Traumáticas
 Hormonais
Inflamatórias
Causas
• Parestesias
• Diminuição de sensibilidade
• Dor
• hipoestesia
• Queimação
• Fraqueza muscular

• A sintomatologia está relacionada ao grau de compressão, podendo ocasionar


sintomas sensitivos, motores ou a combinação de ambos. O indivíduo
geralmente apresenta dormência e formigamento nas mãos, principalmente
nos dedos indicador, anelas e médio, com o agravamento no período noturno.
Em 60% dos casos a síndrome afeta ambas as mãos. Eventualmente ocorre dor
em todo o membro superior, como mão, antebraço e braço.
 A fisioterapia possui vários recursos para realizar tanto a prevenção quanto o
tratamento da STC, dentre eles temos os exercícios de alongamentos e
fortalecimentos, exercícios de amplitude de movimento e recursos eletro
terapêuticos.
 O objetivo é desinflamar a região, diminuindo a dor e aumentando a
capacidade de movimentação do punho e dos dedos.
A diminuição do edema gerado pela inflamação das estruturas vizinhas ao nervo
mediano é o primeiro objetivo do tratamento fisioterápico.

4.8- Nesta neuropatia podemos utilizar alguns recursos fisioterapêuticos como:


 TENS: é uma corrente analgésica muito utilizada pelos fisioterapeutas.
Ela atua no sistemas modulares da dor, aumentando sua tolerância à

dor causando uma analgesia.


Ultra-som: manipulação da região da dor, ele possui princípios analgésicos e anti-
inflamátorios
Crioterapia: o frio reduz a atividade elétrica da fibra muscular, aumentando o limiar
de estímulo de dor e reduzindo o índice de de estímulos aferentes,
consequentemente diminuindo o estímulo doloroso

Alongamentos: exercícios de alongamento dos flexores dos dedos/punho ajudam a


aumentar a formação do líquido sinovial, melhorando assim a lubrificação dos
tendões, que estes quando lubrificados dimanem o atrito entre as bainhas evitando a
inflamação
Mobilização neural: deve envolver todo o membro superior e cervical sem provocar
nenhuma irritação nervosa

Quando o tratamento fisioterapêutico não resolve, deve-se realizar a cirurgia para


cortar um pedacinho do ligamento e aumentar o espaço em que o nervo mediano
passa; porém em alguns casos, mesmo o paciente realizando a cirurgia não é certo
que a pessoa vá deixar de sentir os incômodos provocados pela síndrome, mas a
cirurgia evitará que o paciente tenha uma lesão maior no nervo e a fisioterapia irá
conseguir diminuir a dor e aumentar a qualidade de vida do paciente.
Algumas Órteses para STC.
1-Menciona as principais técnicas utilizadas em terapias manuais?
2-Descreva a diferença entre Flexibilidade, contraturas, alongamentos e mobilização?
3- Define síndrome do túnel do carpo?
4- Explique a etiologia da síndrome do túnel do carpo?
5- cita os sinais e sintomas da síndrome do túnel do carpo?
6- Mencione os principais recursos utilizados na síndrome do túnel do carpo?
7- Cita as principais deformidades que acontecem aos dedos, sem esquecer de
mencionar a diferença entre elas?

Você também pode gostar