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Coordenação de Fisioterapia
Docente
Ana Finete
SUBTEMAS
1.1-Estruturas do aparelho locomotor.
1.2- Osteogénese imperfeita.
1.3- Consequências dos distúrbios.
1.4- Sinais de fraturas.
1.5- Exame físico.
1.5.1- Exame físico entrevista.
1.5.2- Posições normais da amplitude do movimento
1.5.3- Tónus e força muscular.
1.5.4- Grau de mobilidade.
1.6- Dados específicos da entrevista.
1.7- Alterações na actividade motora.
1.8- Estruturas lesadas.
Fisioterapa musculo esqueletico
A fisioterapia é uma profissão do campo das ciências em saúde relativamente nova
(1). O fisioterapeuta é descrito como um profissional apto a realizar atividades com
avaliar, diagnosticar (disfunções cinético-funcional), propor e realizar tratamento
fisioterapêutico com técnicas e recursos inerentes a profissão. Sendo que essas
atividades são garantidas pelo Artigo 3º do Decreto de Lei n. 938 que afirma que “é
atividade privativa do fisioterapeuta executar métodos e técnicas fisioterápicas com
finalidade de restaurar, desenvolver e conservar a capacidade física”.
INTRODUÇÃO
O ser humano é um ser móvel e consequentemente precisa de seu sistema muscular.
Esse por sua vez é adaptado para ser funcional. A força muscular é, em grande parte,
determinada pelo tamanho dos músculos e pela capacidade de ativá-los totalmente
(MAUGHAN,
2007).
distúrbios posturais, apesar de ser uma profissão cuja finalidade é reabilitar
Sistema músculo-esquelético
Unidade 1- Distúrbios ósseos e articulares
1.1- Estruturas do aparelho locomotor
Ossos
Cartilagens
Músculos
Tendões
Ligamentos
Bursas
Desvios de Curvatura
•Escoliose- desvio lateral da coluna.
•Cifoescoliose
Quadril e pelve
Abdução - afastar as pernas
Adução - cruzar as pernas
Flexão - levar o joelho em direção ao tórax
Flexão, extensão e rotação externa –
descruzar as pernas e apoiar a
face lateral do pé no joelho oposto
Extensão - cliente sentado, braços
cruzados e elevar as pernas
Tônus e Força Muscular Para o exame da força muscular, pedir para o paciente
demonstrar a força dos principais grupos musculares e comparar os pares de
músculos simétricos. O braço do lado dominante é normalmente mais forte que o
outro.
No idoso, a perda de maça muscular causa fraqueza bilateral, porém, a força
permanece maior no braço ou perna dominante.
Examinar cada grupo muscular. O enfermeiro solicita ao cliente para flexionar
primeiro o músculo e após para resistir quando aplica uma força oposta àquela da
flexão. Conforme o examinador varia a quantidade de pressão aplicada, a articulação
se move. Se observar fraqueza, comparar o tamanho do músculo ao seu oposto
medindo a circunferência do corpo do músculo com uma fita métrica. O músculo que
tem atrofia (redução do tamanho) pode parecer macio e flácido quando palpado.
1.5.5-Grau de mobilidade
A movimentação deve ter leveza, naturalidade e bilateralidade.
Coluna cervical
Avaliar postura, palpar os processos espinhosos
Solicitar flexão (encostar o queixo no tórax)
Solicitar extensão (olhar para o teto)
Rotação lateral (queixo deve alinhar com o ombro)
Inclinação lateral (formar ângulo de 45º entre ombro e orelha)
Coluna lombar
Flexão (tentar tocar os pés, mantendo joelhos ereto)
Extensão (pedir ao cliente que curve para trás segurando a espinha ilíaca e
empurrando a face anterior do tórax)
Inclinação lateral (segurando a crista ilíaca, pedir para inclinar para direita e depois
esquerda)
Rotação lateral (colocar uma mão sobre a pelve e outra sobre o ombro oposto e pedir
ao cliente para girar)
Inspeção:
Avaliar:
Locomoção
Auto-cuidado
Desconforto
Movimentos involuntários
Assimetria dos membros, coluna e pélvis em todas posições.
SUBTEMAS
2.1- Capsulite Adesiva.
2.2- Deformidades Ortopédicas Pediátricas MMII
2.3- Deformidades angulares.
2.4- Deformidades Fisiológicas.
Deformidades Rotacionais.
- Causas(rotação interna):
a) Quadril:
Anteversão do colo femural(bilateral e simétrica geralmente resolve
espontâneamente entre os 07 e os 10 anos de idade).
Neuro-muscular:Espasticidade dos adutores dos quadris.
b) Perna e Joelho:
Torção medial da tibia( comum – criança entre 1-2 anos).
Devido a valgo do desenvolvimento e pé plano flexível.
Devido a doença de Blount( Varo patológico do joelho com rotação interna da tibia).
C) Pé e tornozelo: Devido a metatarso varo
- Causas(rotação externa):
a) Quadril:
Displasia do desenvolvimento do quadril.
Retração dos rotadores laterais do quadril(comum em recém-nascidos- fisiológica).
Epifisiólise do fêmur proximal.
Distúrbios neuro- musculares.
b) Joelho e perna:
Torção lateral da tibia(adolescente[pode ocorrer por retração da banda ileo-tibial]).
c) Pé e Tornozelo:
Retração do tendão de aquiles provocando pés valgus.
Pé talo vertical congênito.
Neuro-musculares
2.3- Deformidade Angulares:
VARO
Causas:
- Fisiológico(até os 02 anos).
- Doenca de Blount.
- Raquitismo(ocorre devido a fragilidade da placa fisária).
-Displasia óssea(acondroplasia,displasia metafisária).
VALGO
Causas:
- Fisiológico(2 aos 7 anos).
- Displasia Ossea.
-Doença osteo-metabólica.
-Fratura da metáfise proximal da tibia.
-Retração da banda ileo-tibial.
Valgo e Varo
2.4- Deformidade Fisiologicas:
Pé
Torto Congênito
Deve se começar o mais breve possível, pois com as técnicas mais modernas evita-se
a cirurgia.
Técnicas:
- Di Méglio:Manipulação diária do pé para correção da deformidade, após
manipulação coloca-se órtese.
- Ponsetti: Correção com troca de gesso semanais, corrigindo cada deformidade por
vez, primeiro corrige-se o cavo, após o varo e o supinado e por último o
equino(geralmente é necessário tenotomia do tendão de aquiles), duração do
tratamento 03 meses.
- Kite: Tto com gesso, corrige-se todas as deformidades junto, técnica abandonada
pela grande incidência de fracasso.
– Cirúrgico: Na falha do conservador ou nas crianças que chegam tarde para
tratar( após os 06 meses) opta-se por ele, ideal realizar antes da idade da marcha,
realiza-se uma liberação póstero-medial do pé(tendões e cápsulas articulares).
- Para as seqüelas que ficam após o tto existem inúmeras técnicas: transferência do
tendão tibial anterior, osteotomia do pé com redução da coluna lateral do pé,
artrodese, entre outras.
Metatarso Varo
– Pode ser:
a) Flexivel:
- Fisiológico.
- Navicular acessório com tibial posterior fraco.
- Frouxidão ligamentar excessiva( Marfan,Ehlers-Danlos).
b) Rigido:
- Coalização Tarsal(barra társica).
- Pé Talo Vertical Congênito
Pé Plano Fisiológico:
-Normal na criança até cerca os 04 anos, a criança caminha com rotação interna,
realizar o teste das pontas e Jack test(elevação do hálux).
- Realiza-se sempre radiografia antero-posterior e perfil com apoio- medir sempre o
ângulo de meary para avaliar o tipo de pé plano( leve 10 Graus, moderado 10 a 20
Graus e grave acima de 20 Graus)
- Não se faz nada até os 04 anos, após se for um pé plano moderado ou grave,
utiliza-se palmilha, raramente faz-se cirurgia, pois a patologia é indolor
Pé Cavo
Trata
mento
Deve-se sempre avaliar se o cavo é causado pela parte posterior do pé , pelo primeiro
metatarseano ou pelos dois, para indicar o tratamento, que inicialmente deve ser
conservador( palmilha e fisioterapia) e na falha(dor indica-se cirurgia
SUBTEMAS
3.1- Lombalgia
3.2- Artrose
3.3- Lesões no desporto.
3.4- Lesões desportivas graves
3.1- LOMBALGIA
Denomina-se de Lombalgia, o conjunto de manifestações
dolorosas que acontecem na região lombar, decorrente de
alguma anormalidade nessa região.
Conhecida popularmente como dor nas costas, a lombalgia
é uma das grandes causas de morbidade e incapacidade
funcional, tendo incidência apenas menor que a cefaléia
entre os distúrbios dolorosos que mais acometem o homem
3.1- ARTROSE
Tambem chamada de osteoartrite e uma doenca que ataca as
articulacoes ,promovendo principalmente o desgaste da cartilagem que recobre as
extremidades, mais tambem danifica outros componentes articulares
como ,ligamentos membrana sinovial e o liquido sinovial,
Sabendo que a cartilagem articular tem como funcao de promover o
deslizamento,sem atrito entre duas extremidades ossea ,quando há este desgaste
havera este atrito entre as extremidades osseas. O endivioduo vai queixar se de dor
nas articulacoes e inchaco ,limitacao da mobilidade articular
As causas da artrose podem ser primarias ou secundarias
A causa primaria ocorre principalmente ,pelo uso excessivo da artiiculacao, ou pelo
envelhecimento natural do individuo,.em alguns casos os dadnos na cartilagem
podem estimular a calcificacao em alguns pontos das articulacoes formando assim
osteofitos ou vulgarmente chamado bico de papagaio.
A causa secundaria e causada por doencas como no caso da obesidade,traumas
repetidos,,artrite,gota (excesso de acido urico no sangue e causa inflamacao na
articulacao.)
O termo artrose (osteoartrose) é utilizado para descrever um grupo de condições que
afeta as articulações sinoviais.
Essas condições se caracterizam pela perda de cartilagem articular com crescimento e
modificacoes do osso subjacente ( osso .
A incidência aumenta com a idade, em torno de 10% de adultos apresentam artrose
moderada ou grave.
Nem todos os indivíduos com alterações radiológicas possuem a doença ou tem os
sintomas.
As principais articulações afetadas na artrose são: mãos, pés, joelhos e quadril
Gênero: A artrose de joelhos e de mãos predominam nas mulheres. A relação mulher/
homem é de 1 a 4 e aumenta a partir dos 60 anos enquanto que a artrose de quadril
esta distribuída igualmente em ambos os sexos.
As lesões musculares podem ser entendidas como qualquer alteração que
promova um mau funcionamento do músculo, seja ela morfológica ou
histoquímica.
As lesões musculares ou distensão muscular são aquelas onde há ruptura de
fibras musculares, na junção músculo-tendineo, no tendão ou na inserção
óssea de uma unidade músculo-tendineo (PINTO & CATILLO).
Existem varias classificações para estabelecer o nível das lesões musculares.
Distensão muscular: Alongamento excessivo, esforço exagerado, uso
repetitivo do tecido mole. Há três tipos de distensão muscular:
Grau 1 – A mais comum, normalmente ocorre um rompimento de algumas
fibras musculares, dor localizada não é intensa e permite à continuidade das
atividades, ela se intensifica no dia seguinte, quando o corpo esfria. Pouco
edema e hemorragia.
Grau 2 - Ocorre o rompimento de uma maior quantidade de fibras. Durante o
exercício há uma sensação de fisgada, de algo ―rasgado‖, o que realmente
ocorre. Não é possível continuar a atividade em função da dor causada.
Hemorragia moderada e processo inflamatório local. Grau 3 – Há uma
ruptura completa do músculo. É a mais incomum a dor é muito intensa, o
edema e o hematoma são visíveis, a lesão é palpável e o tratamento
geralmente é cirúrgico.
Objectivos Específicos
-Descrever as principais técnicas utilizadas em terapias manuais.
-Identificar a diferença entre Flexibilidade, contraturas, alongamentos e mobilização.
- Conhecer os principais recursos utilizados na síndrome do túnel do carpo.
- Identificar as principais deformidades dos dedos.
SUBTEMAS
4.1- Flexibilidade
4.2- Contraturas.
4.3- Alongamentos.
4.4- Mobilização
4.5- Indicação para mobilização articular.
4.6- Deformidades dos dedos.
4.7- Síndrome do túnel do carpo.
4.1- Flexibilidade
É a habilidade para mover uma articulação ou articulações através de uma amplitude
demovimento livre de dor e sem restrições. Depende da extensibilidade dos músculos,
que permite que estes cruzem uma articulação para relaxar, alongar e conter uma
força de alongamento.
Flexibilidade dinâmica
Refere-se à amplitude de movimento ativa de uma articulação. Esse aspecto da
flexibilidade depende do grau onde uma articulação pode ser movida através de
uma contração muscular e da quantidade de resistência do tecido que é encontrada
durante o movimento ativo.
Flexibilidade passiva
É o grau onde uma articulação pode ser movida passivamente através da amplitude
de movimento disponível e depende da extensibilidade dos músculos e tecidos
conectivos que cruzam e cercam a articulação.
4.2- Contratura
Encurtamento de um músculo ou outros tecidos que cruzam uma articulação por
hiperatividade muscular, o que resulta em uma limitação na mobilidade articular.
4.3-Alongamento
Qualquer manobra terapêutica elaborada para aumentar o comprimento de (alongar)
estruturas de tecidos moles patologicamente encurtadas e desse modo aumentar a
amplitude de movimento.
a) Alongamento passivo
Enquanto o paciente relaxado, uma força externa, aplicada manualmente ou
mecanicamente, alonga os tecidos encurtados.
b) Hiperalongamento
É um alongamento bem além da amplitude de movimento normal de uma
articulação e tecidos moles vizinhos, que resulta em hipermobilidade.
4.4-Mobilização
Um movimento passivo realizado pelo terapeuta com velocidade baixa o suficiente
para que o paciente possa interromper o movimento. A técnica pode ser aplicada
com um movimento oscilatório ou alongamento mantido de modo a diminuir a dor
ou aumentar a mobilidade. As técnicas podem usar movimentos fisiológicos ou
movimentos acessórios.
1. Movimentos fisiológicos: Movimentos que o paciente pode fazer
voluntariamente; por exemplo, os movimentos clássicos ou tradicionais como flexão,
abdução e rotação.
2. Movimentos acessórios: Movimentos dentro da articulação e tecidos vizinhos, que
são necessários para a amplitude de movimento normal, mas não podem ser
executados pelo paciente.
A. Efeitos da Mobilização Articular
1. Estimula a atividade biológica movimentando o líquido sinovial que traz
nutrientes para a cartilagem avascular das superfícies articulares e fibrocartilagens
intra-articulares dosEscola de Massoterapia
meniscos. A atrofia da cartilagem articular começa cedo quando as articulações são
imobilizadas.
2. Mantêm e extensibilidade e força te tensão nos tecidos articulares e peri articulares
. Amobilização articular provê impulsos sensoriais relativos a:
- Posição estática e senso de velocidade do movimento (receptores tipo I
encontrados na cápsula articular superficial)
-. Regulação do tônus
A Síndrome do Túnel do Carpo (STC) foi descrita pela primeira vez em 1854,
por Sir James Paget, determinando a neuropatia compressiva periférica mais
comum da extremidade superior na população. Esta neuropatia pode ser
definida como compressão do nervo mediano ao nível do túnel do carpo.