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Prescrição de

Exercícios na
Gravidez

Profa Dra Valeria C Santos de Almeida


Sumário

1 Nível de atividade física


2 Benefícios do exercício
3 Bases fisiológicas na gravidez
4 Ganho de peso
5 Alterações músculo esqueléticas
8 Sistema Cardiovascular
9 Sistema Respiratório
10 Riscos Materno fetais
11 Recomendações de Exercícios
11 Aeróbicas
13 Exercícios resistidos
14 Contraindições e cuidados
17 Referências Bibliográficas
20 Biografia

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Nível de atividade físico
Desde 2002 o Colégio Americano de Ginecologistas e
Obstetras (ACOG) adotou para gestantes a mesma
recomendação feita pela Organização Mundial da Saúde para
jovens e adultos, ou seja, 30 minutos de atividades físicas
por dia, 5 vezes por semana, perfazendo pelo menos 150
minutos de atividades moderadas por semana. Sendo que,
esta recomendação tem o objetivo de manutenção da saúde
e não a melhora de condicionamento físico (WHO 2011,
ACOG 2015).
No entanto, algumas modificações ocorridas no período
getacional como: dor lombar, desconforto respiratório e
cansaço, fazem com que a mulher reduza seu nível de
atividade física (TENDAIS et al., 2011 e Di Fabio et al. (2015).
Além disso, outras barreiras importantes são conhecidas na
literatura, algumas inerentes ao período gestacional como o
medo de fazer mal ao bebê, e outas semelhantes às
mulheres não gravidas, como: preguiça, não gostar de
exercícios físicos, falta de tempo, de companhia e de
dinheiro (Evenson et al., 2010 e Romero 2014).
O sedentarismo é prejudicial à gestante tanto quanto para
não gestantes, aumentando o risco de doenças crônicas não
transmissíveis (WHO 2011). Assim, seria importante que as
mulheres recebam mais informações sobre atividade física
ao tomar conhecimento que está grávida, porém de acordo
com Ribeiro e M ilanez (2011), 55% da mulheres têm seus
conhecimentos por meio da TV, 25% por meio de livros e
revistas, sendo apenas 9% por seus médicos obstetras,
corroborando com os esses dados Romero (2014)
encontrou que apenas 25,6% a 27,9% sempre conversaram
sobre atividade física em algum momento da gestação de
suas pacientes. 1
Benefícios do exercício

O aumento do nível de atividade física durante a gestação


promove diversos benefícios como demonstrado na figura
abaixo.

Existem diversos estudos relatando estes benefícios e na


prática conseguimos observá-los também.
Estes benefícios foram relatados a partir da realização de
atividades aeróbicas. Os estudos com exercícios
resisitidos ainda são escassos, e portando, apesar de
serem prescritos, não há uma recomendação efetiva dos
conselhos de ginecologia e obstetrícia, como ACOG.

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Bases fisiológicas na gravidez

Para aplicar um programa de exercícios à gestantes é


necessário que o profissional de educação física conheça
as alterações anátomo-fisiológicas ocorridas na mulher
durante a gravidez, pois a realização do exercício requer
cuidados de acordo com estas modificações (ACOG 2015).
As alterações hormonais são as primeiras que ocorrem na
mulher, e são elas que promovem a maioria das demais
modificações, como por exemplo as respiratórias,
cardiovasculares e músculo-esqueléticas. Abaixo temos um
quadro que relata as principais mudanças.

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Ganho de peso
De acordo com Institute of Medicine (2009) o peso corporal
deve aumentar de acordo com o índice d massa corporal
(IMC) da mulher antes de engravidar, como na tabela
abaixo. O ganho de peso corporal é uma variável de suma
importância, pois o baixo ganho de peso trará prejuízos ao
crescimento adequado do bebê e o ganho de peso em
excesso aumentará o risco de doenças na mãe, que
também podem gerar riscos ao feto.

Bhattacharya et al (2007) relacionaram diversas doenças


inerentes ao período gestacional com o IMC e encontraram
um risco 6 vezes maior para a pré-eclâmpdia em gestantes
com obesidade mórbida quando comparadas com gestantes
de baixo peso. Um nível de atividade física aumentado reduz
o ganho de peso e gordura corporal, como conclui
KURASHIMA (2014). Outro estudo muito interessante com
grávidas que possuem cachorro, resultou em 50% mais a
chance de cumprir a recomendação de atividade física
semanal (150minutos), apesar de não influenciar no ganho de
peso corporal (Westgarth et al., 2012).
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Alterações músculo esqueléticas
As alterações músculo-esqueléticas são desenvolvidas em
As alterações músculo-esqueléticas são desenvolvidas em
parte pela liberação dos hormônios relaxina e estrógeno.
parte pela liberação dos hormônios relaxina, estrógeno e
Estes hormônios promovem frouxidão ligamentar, com
progesterona. Estes hormônios promovem frouxidão
objetivo de aumentar a mobilidade da sínfise púbica, para
ligamentar, com objetivo de aumentar a mobilidade da
que haja a passagem do feto. Apesar disso, esta frouxidão
sínfise púbica, para que haja a passagem do feto. O
se apresenta em todas as articulações do corpo. O aumento
aumento da mobilidade da sínfise púbica ocorre a partir do
da mobilidade da sínfise púbica ocorre a partir do final do
final do primeiro trimestre (STEPHENSON and O’CONNOR,
primeiro trimestre (STEPHENSON and O’CONNOR, 2012).
2012). O crescimento do feto faz com que o útero saia de
O crescimento do feto faz com que o útero saia de sua
sua posição original (pelve) e passe a exercer contato com a
posição original (pelve) e passe a exercer contato com a
parede abdominal a partir da 12ª semana de gravidez e
parede abdominal a partir da 12ª semana de gravidez e
deslocam os intestinos. O aumento do abdomêm faz com
desloca os intestinos. O aumento do abdomêm faz com que
que o centro de gravidade se desloque como apresentado
o centro de gravidade se desloque como apresentado na
na figura.
figura.
Este deslocamento promove a
Este deslocamento promove a
lordose cervical e um
lordose cervical e um
posicionamento anteriorizado da
posicionamento anteriorizado da
cabeça para compensar o
cabeça para compensar o
alinhamento do ombro. Estes
alinhamento do ombro. Estes ficam
ficam arredondados e ocorre
arredondados e ocorre protração
protração escapular e rotação
escapular e rotação interna dos
interna dos membros superiores.
membros superiores. O aumento do
O aumento do abdômen, também
abdômen, também aumenta a
aumenta a lordose lombar e nos
lordose lombar. Nos membros
membros inferiores, ocorre a
inferiores, ocorre a rotação da pelve
rotação da pelve sobre o fêmur e
sobre o fêmur e aumento da base.
aumento da base.
Desta forma, as grávidas caminham de maneira
Desta forma, muitas
engraçada, as grávidas caminham
pessoas de maneira
as comparam comengraçada,
patas,
muitas
pois opessoas as comparam
andar fica com et
gingado (Artal patas, pois o andar fica
a., 1999).
gingado (Artal et a., 1999). 5
5
O andar modificado promove aumento da demanda de
alguns músculos como, abdutor e extensor do quadril e
flexores plantares, provocando dores e câimbras, bastante
comuns durante a gestação (Mann et al., 2010). A frouxidão
ligamentar somadas ao aumento de peso corporal e
mudanças no centro de gravidade sujeitam as grávidas ao
aumento do risco de quedas (Cakmak et al., 2016), por isso
devemos tomar cuidados específicos durante a execução
dos exercícios para não forçar as articulações que já se
encontram frouxas e instáveis. Além de não prescrever
atividades com mudanças de direção e freadas bruscas.
Uma das dores mais comuns durante a gestação é a
lombalgia, estas dores ocorrem em grávidas com qualquer
nível de atividade física, cerca de 50% das gestantes têm
dor lombar (Noon et al., 2012). Devemos prescrever
alongamentos para essa região e prevenir por meio de
orientações ergonômicas no dia a dia.
Uma pergunta bastante comum é se a grávida pode realizar
exercícios para o abdômen. Esta região se alonga até 115%
e alarga-se e ocorre o afastamento da linha Alba durante 3º
trimestre. O afastamento considerado normal é de 2-4cm de
largura e 2-5cm de comprimento. Acima deste valor,
chamamos de diástase (Porter, 2005).
A diástase pode criar problemas para o parto e prejudicar
funções básicas como: tosse, micção, respiração e
estabilidade do tronco.

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Diástase abdominal

Desta forma, a flexão de tronco, que é o exercício mais


comum para o fortalecimento do abdômen, deve ser evitado,
pois aumenta o risco da diástase e da incontinência urinária.
O afastamento da linha Alba retorna após a gestação, mas,
quando este afastamento é maior que o normal (diástase) é
comum a necessidade de cirurgia. No entanto, a ginástica
hipopressiva têm sido efetiva para a redução da diástase,
além é claro, da redução da incontinência urinária. Esse
exercício foi elaborado para mulheres no pós-parto na
década de 80. A incontinência urinária (IU) é evidenciada nas
últimas 4 semanas da gravidez (Oliveira et al., 2013). A
prevenção da IU deve ser realizada antes e durante a
gravidez com exercícios para os músculos do assoalho
pélvico (MAPs), também conhecidos como exercícios de
Kegel, porém a ginástica hipopresiva, apenas após o parto.

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Sistema cardiovascular
O sistema cardiovascular tem sua demanda aumentada por
aumento da retenção hídrica e de hemácias, aumentando
assim, entre 40 a 50% o volume sanguíneo, que por
consequência, aumenta o volume sistólico em 30%. A
frequencia cardíaca acelera entre 15 a 20 bpm e assim, o
débito cardíaco se eleva 40%. Seria natural o aumento da
pressão arteria (PA), devido ao aumento do débito cardíaco,
porém graças aos hormônios relaxina e progesterona há uma
redução da resistência periférica, devido a vasodilatação
(Artal et al., 1999), assim a PA mantém-se ou reduz.
Todo profissional conhece na prática o que McAllister
observou em seu estudo em 1988, que durante a realização
de exercícios físicos os órgão sofrem uma redução
importante de fluxo sanguíneo, privilegiando a musculatura.
Desta forma, também James Clapp em 1976 em suas
primeiras pesquisas com ovelhas grávidas, observou que o
aumento gradativo da intensidade do exercício em esteira
ergométrica havia redução do fluxo sanguíneo uterino e
aumento da temperatura corporal. Por este motivo que as
recomendações de exercícios para gestantes não devem
ultrapassar a intensidade moderada, para que não haja
prejuízo fetal. Outro cuidado quanto ao sistema
cardiovascular é a realização de exercícios na posição
decúbito dorsal, a grávida deve ficar nesta posição, apenas
poucos minutos, pois a veia cava inferior se posiciona entre o
útero e a coluna lombar, assim ficar nesta posição provocará
redução do retorno venoso, podendo promover a sensação
de tontura e perda da conciência.

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Sistema respiratório

Quanto às alterações respiratórias, também temos um


aumento da ventilação pulmonar em 50% devido ao
aumento da sensibilidade dos quimiorreceptores aórticos e
carotídeos ao CO2.
Assim, também devemos evitar a realização de atividades
intensas, pois haverá um desconforto respiratório para a
mãe. Além disso, devido ao aumento do abdômen o
volume residual no pulmão reduz, assim deve-se evitar a
apneia, que ocorre em mergulhos, por exemplo. Além
disso, há aumento no transverso do tórax.

O conhecimento de todas estas


alterações durante a gravidez,
torna o profissional de educação
física diferenciado e apto a
prescrever exercícios de forma
adequada e segura, com o cuidado
necessário para uma gravidez
saudável.

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Riscos materno fetais

Os exercícios leves e moderados de maneira geral, produzem


apenas benefícios às gestantes. No entanto, as atividades de
alta intensidade podem proporcionar riscos desnecessários à
mãe e bebê. No quadro baixo, você verá o que pode acontecer
com a gestante e seu filho ao realizar exercícios de
intensidade vigorosa. Fique atento!

Uma pesquisa realizada com atletas de elite grávidas


mostrou bradicardia fetal e redução de luxo sanguíneo
uterino (Salvesen et al., 2012). Bradicardia fetal significa
falta de oxigênio, ou seja, sofrimento fetal.

Assim, as maiores referências nacionais e internacionais


são unânimes quanto à prescrição de exercícios de
intensidade leve à moderada durante a gravidez.

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Recomendações de exercícios

Aeróbico
O American College of Obstetricians and Gynecologists
(ACOG) desde 2002 faz a recomendação de atividade física
da OMS . Assim, o ACOG prima por um nível de atividade
física ativo, considerando pelo menos 150 minutos de
atividade física por semana e não apenas de exercício físico
(ACOG, 2015).
A Canadian Society for Exercise Physiology (CSEP)
elaborou um documento (PARMED X - prontidão para
atividade física para grávidas) a fim de observar se a
gestante está apta para realizar exercícios. Além disso,
também descrevem uma recomendação que leva em
consideração a idade, o nível de atividade física e o índice
de massa corporal.

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Existem outras recomendações, como a de Zavorsky and
Longo, 2011) que utiliza outros padrões de intensidade
como a percepção subjetiva de esforço (PSE) e a
frequência cardíaca de reserva (FCR). Esta recomendação
também leva em consideração o nível de atividade física e
o índice de massa corporal da mulher pré concepção.

Adicionar um pouquinho de texto

Esta recomendação é para gestantes com peso adequando


(IMC <25) e ativas (>150 minutos/semana).
Gestantes acima do peso com IMC > 25 e pouco ativas <
150 minutos/semana de atividades físicas devem seguir a
recomendação abaixo. Estão na tabela abaixo.

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Exercícios resistidos

As recomendações para exercícios resistidos são limitadas


pois, as pesquisas que utilizam os exercícios de força são
escassas. Assim, as recomendações do ACOG são
superficiais. Temos assim, utilizado as recomendações do
ACM’S (2012).
As sessões de atividades de força podem variar entre 20 e
45 minutos dependendo do número de exercícios (4 a 12
exercícios), para os grandes grupos musculares, 1 a 3
séries de 10 a 15 repetições por série, Intensidade 13 da
PSE (ligeiramente cansativo).
A intensidade deve ser avaliada durante toda a sessão
podendo ser realizada 2 a 3 vezes por semana, utilizando
máquinas, bandas elásticas ou peso do próprio corpo.
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Contraindicações e cuidados

Como visto nas páginas anteriores, existem muitas


alterações na fisiologia da mulher durante a gravidez. Assim,
existem mulheres que a atividade física pode ou não ser
benéfica à sua saúde (contraindicações relativas) e gestante
que são proibidas de realizar exercícios (contraindicações
absolutas). Por este motivo toda gestante deve apresentar
uma liberação médica para realizar um programa de
exercícios, pois apenas o médico obstetra poderá dizer se
esta apta ou não para esta prática. O ACOG descreve em
suas publicações uma lista de contraindicações relativas e
absolutas ao exercício físico, que estão a seguir.

Contraindicações relativas

Hipertensão não controlada


Anemia
Doenças da tireóide (hiper ou hipo)
Diabetes não controlada
Arritmia e palpitações cardíacas
Bronquite crônica
Obesidade mórbida
Baixo peso extremo
Limitação ortopédica
História de parto muito rápido
História de crescimento intra uterino retardado
Fumante inteverada

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Contraindicações absolutas
Doença cardíaca hemodinâmica significante
Doença pulmonar restritiva
Cérvix incompleta (incompetente)
Gestação múltipla ou risco de parto prematuro
Sangramento persistente no segundo e terceiro
trimestre
Placenta prévia após 26 semanas de gestação
Parto prematuro
Ruptura de membrana
Pré-eclâmpsia/hipertensão induzida pela gravidez
Anemia severa

Cuidados
Durante a realização dos exercícios alguns cuidados devem
ser tomados:
• A temperatura materna não deve ultrapassar 38°C;
• A ingestão calórica deve atender as necessidades da
gravidez e dos exercícios;
• Não realizar manobra de Valsalva;
• Evitar exercícios em decúbito dorsal após o 4 mês de
gestação;
• Evitar movimentos balísticos ou bruscos;
• Evitar atividades de impacto, mudanças repentinas de
direção e giros;
• Ingerir líquidos, antes, durante e após a realização dos
exercícios;
• Levantar-se cuidadosamente do chão.

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O Colégio Americano de Ginecologistas e Obstetras
(ACOG, 2015) relatam alguns sintomas que sinalizam a
interrupção imediata do programa de exercícios, como:

Vazamento de líquido amniótico,


Sangramento vaginal,
Enxaqueca,
Dispnéia anterior ao exercício,
Edemas,
Contrações uterinas,
Tontura,
Fraqueza muscular,
Dores nas costas ou na região do púbis e
Diminuição dos movimentos fetais

Acredito que o conteúdo descrito neste e-book foi


suficiente para uma prescrição de exercícios segura para
as gestantes. Espero que tenha apreciado!

Um abraço

16
Referências Bibliográficas
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Biografia

Valeria Cristina Santos de Almeida


Graduada em educação física
Mestrado e doutorado pela UNIFESP
Mais de 20 de experiência no ensino superior
Atuou 17 anos no curso de educação física da FMU
lecionando disciplinas como TCC e Saúde da Mulher
lattes: http://lattes.cnpq.br/2889971236783339

C Todos os direitos Reservados - Método Gerar - 2019


CNPJ: 30.387.422/0001-22

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