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BACHARELADO EM ENFERMAGEM

LEISIANE SANTOS DE QUEIROZ


LOUIZI SOARES DE SOUZA RORIZ DA ROCHA
VICTOR VENAS FIGUEREDO ROCHA

PREVALÊNCIA DE SIFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA BAHIA ENTRE OS


ANOS DE 2009 A 2018

Salvador - Ba

2020
LEISIANE SANTOS DE QUEIROZ
LOUIZI SOARES DE SOUZA RORIZ DA ROCHA
VICTOR VENAS FIGUEREDO ROCHA

PREVALÊNCIA DE SIFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA BAHIA ENTRE OS


ANOS DE 2009 A 2018

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado ao curso de Enfermagem da
UNIFACS, como requisito parcial para
obtenção do título de Bacharelado em
Enfermagem.

Orientadora: Profª Roberta Pereira Goes

Salvador - Ba

2020
AGRADECIMENTO
DEDICATORIA
EPIGRAFE
RESUMO

A sífilis é uma doença crônica infectocontagiosa, caracterizada por períodos


evolutivos de atividade (adquirida sexualmente), na qual este possui características
distintas (primária, secundária e terciária) e o de latência transmitida verticalmente
durante a gravidez, sendo então chamada de sífilis congênita. Objetivo: Assim, o
objetivo dessa pesquisa é realizar uma análise sistemática a respeito prevalência de
sífilis congênita no estado da Bahia entre os anos de 2009 a 2018. Seu agente
etiológico, o treponema pallidum, é protegido por um envelope externo, e este nunca
foi cultivado e apesar de ser conhecido há mais de um século, sua disseminação
ainda se constitui como um problema de saúde pública. Dessa forma, essa pesquisa
justifica-se pela tentativa de criar um material bibliográfico inovador para
comunidade acadêmica. Neste sentido, essa pesquisa possui o seguinte problema:
Por que os casos de gestantes diagnosticadas com sífilis congênita crescem
progressivamente cada ano comparando aos dados de 2009 a 2018? Ao longo dos
últimos anos houve uma crescente elevação de casos de sífilis congênita no Brasil,
e isto tem refletido de forma significativa na vida da população na maioria dos
estados brasileiros. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo/exploratório
retrospectivo no qual foram serão utilizados dados secundários, a partir do banco de
dados do SINAN (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) inserido no site
DATASUS (Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil).
Resultados: xxxxxxxxxxx. Conclusão: Espera-se que essa pesquisa sirva de
grande importância para a comunidade acadêmica, e também possa contribuir para
futuros estudos que sejam direcionados para essa temática de abordagem,
principalmente por outros estudantes que precisam de um caminho a serem
percorridos par4a a discussão desse tema de TCC.

Palavras-Chave: Sífilis Congênita, Saúde Pública, Doença, Diagnosticar,


Tratamento.
ABSTRACT

Syphilis is a chronic infectious disease, characterized by evolutionary periods of


activity (acquired sexually), in which it has distinct characteristics (primary, secondary
and tertiary) and that of latency transmitted vertically during pregnancy, being then
called congenital syphilis. Thus, the objective of this research is to carry out a
systematic analysis regarding the prevalence of congenital syphilis in the state of
Bahia between the years 2009 to 2018. Its etiological agent, treponema pallidum, is
protected by an external envelope, and it was never cultivated and despite being
known for more than a century, its dissemination still constitutes a public health
problem. Thus, this research is justified by the attempt to create innovative
bibliographic material for the academic community. In this sense, this research has
the following problem: Why do the cases of pregnant women diagnosed with
congenital syphilis grow progressively each year compared to data from 2009 to
2018? Over the past few years there has been a growing increase in cases of
congenital syphilis in Brazil, and this has reflected significantly on the lives of the
population in most Brazilian states. This is a descriptive / exploratory retrospective
study in which secondary data will be used, based on the SINAN database
(Information System for Notifiable Diseases) inserted on the DATASUS website
(Department of Informatics of the Brazilian Unified Health System). It is hoped that
this research will be of great importance for the academic community, and may also
contribute to future studies that are directed to this theme of approach, especially by
other students who need a path to be followed for the discussion of this topic of
CBT .

Keywords: Syphilis, Public Health, Illness, Diagnose, Treatment.


LISTA DE TABELA

Tabela 1: Casos e taxa de detecção (por 1.000 nascidos vivos) de gestantes com
sífilis por ano de diagnóstico
Tabela 2: Casos de gestantes com sífilis segundo idade gestacional por ano de
diagnóstico
Tabela 3: Casos de gestantes com sífilis segundo faixa etária por ano de diagnóstico
Tabela 4: Casos de sífilis congênita segundo informações sobre tratamento do
parceiro da mãe por ano de diagnóstico
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................10
2 REVISÃO DE LITERATURA...................................................................................11
2.1 A SÍFILIS COMO UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA...................................11
2.2 SINTOMATOLOGIA E ESTÁGIOS DE EVOLUÇÃO DA DOENÇA.....................13
2.2.1 Fase Inicial da doença.....................................................................................13
2.2.2 Segundo estágio da doença...........................................................................14
2.2.3 Período de incubação e terceiro estágio da doença....................................14
2.2.4 Neurossífilis e Sífilis ocular............................................................................15
2.3 COMO DIAGNOSTICAR A DOENÇA...................................................................15
2.4 ETIOLOGIA.............................................................................................................17
2.5 TRATAMENTO......................................................................................................18
2.5.1 Sífilis Precoce (incluindo sífilis primária e secundária e sífilis latente
precoce)......................................................................................................................19
2.5.2 Neuro sífilis......................................................................................................20
3 SÍFILIS CONGÊNITA...............................................................................................20
3.1 CONCEITO...........................................................................................................20
3.2 DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS CONGÊNITA...........................................................21
3.3 CUIDADOS COM O RESCEM NASCIDO NAS REDES DE ATENDIMENTO DE
SAÚDE PÚBLICA NO QUE SE REFERE A SÍFILIS CONGÊNITA...........................24
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO...............................................................................26
4.1 ANÁLISE DOS PRINCIPAIS DADOS ESTATÍSTICOS NA BAHIA E A SUA
UTILIZAÇÃO PARA POLÍTICAS PÚBLICAS.............................................................26
5 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO.....................................................................28
CONCLUSÃO.............................................................................................................29
REFERÊNCIAS...........................................................................................................30
10

1 INTRODUÇÃO

A sífilis é uma doença crônica infectocontagiosa, caracterizada por períodos


evolutivos de atividade (adquirida sexualmente), na qual este possui características
distintas (primária, secundária e terciária) e o de latência transmitida verticalmente
durante a gravidez, sendo então chamada de sífilis congênita. Há outras formas de
transmissão, porém são casos raros, por objetos contaminados ou transfusão
sanguínea. Quando não tratada adequadamente pode trazer grandes complicações
pelo seu grau de evolução (AVELLEIRA, 2006). Assim, o objetivo dessa pesquisa é
realizar uma análise sistemática a respeito prevalência de sífilis congênita no estado
da Bahia entre os anos de 2009 a 2018.
Seu agente etiológico, o treponema pallidum, é protegido por um envelope
externo, e este nunca foi cultivado e apesar de ser conhecido há mais de um século,
sua disseminação ainda se constitui como um problema de saúde pública. Tal
problema se tem potencializado em países desenvolvidos e subdesenvolvidos,
acompanhando as mudanças comportamentais da sociedade. A sífilis ainda pode
ser classificada em sífilis recente ou tardia, dependendo assim do diagnóstico eficaz
(AVELLEIRA, 2006). Dessa forma, essa pesquisa justifica-se pela tentativa de criar
um material bibliográfico inovador para comunidade acadêmica.
A sífilis congênita (SC) ocorre pela transmissão vertical do agente infeccioso
Treponema pallidum, sob via transplacentária, podendo ocorrer em qualquer parte
do período gestacional, no entanto no quarto mês de gestação há uma atrofia das
células, potencializando dessa forma as lesões infectantes. Neste sentido, essa
pesquisa possui o seguinte problema: Por que os casos de gestantes diagnosticadas
com sífilis congênita crescem progressivamente cada ano comparando aos dados
de 2009 a 2018?
Ao longo dos últimos anos houve uma crescente elevação de casos de sífilis
congênita no Brasil, e isto tem refletido de forma significativa na vida da população
na maioria dos estados brasileiros. Na Bahia mesmo tendo apenas 12% dos casos
notificados, ainda percebe-se um aumento nas taxas de natimortalidade que podem
estar ligados a este tipo de sífilis, tal dado revela uma maior necessidade de
profissionais de saúde e das políticas de apoio para que haja medidas para o devido
11

controle da disseminação do agente etiológico e da transmissão vertical (CAMPOS,


2010).

CADE OS OBJETIVO DA PESQUISA?


A INTRODUÇÃO DEVE SER ENCERRADA COM A QUESTÃO
NORTEADORA DA PESQUISA E OS OBJETIVOS.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 A SÍFILIS COMO UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

A Sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), e tratável. Ela


pode ser compreendida em diferentes estudos caracterizados pela OMS, e
considerada um problema de saúde pública. Em suma, trata-se de perspectivas
analíticas a serem determinadas pelas políticas públicas de atendimento nas
unidades do SUS, pois essa doença é causada pela bactéria Treponema pallidum,
necessitando de informações preventivas para a população, principalmente nos
lugares de maior prevalência. O Estado determina processos de viabilização de sua
dinâmica e funcionamento. Nesse contexto é possível um entendimento absoluto de
suas relações e complexidades nas Políticas Públicas nessa área. Isso corresponde
as noções contextualizadas do desenvolvimento da criança, em caso de sífilis
congênita, o acompanhamento das gestantes diagnosticadas com a doença e
rastreio de seus parceiros são fundamentais (SILVA, ARAÚJO, SILVA, ANDRADE,
et al, 2014).
Todo o de funcionamento articula-se em ações planejadas e eficazes no
enfrentamento da Sífilis de forma ambivalente nas regiões mais afetadas do país.
Existe, a partir daí, todo o aparato relativo às questões ligadas ao seu mecanismo
perceptivo e conceitual diante dos teóricos empregados neste tópico de pesquisa,
principalmente no que se refere a implementação de políticas de saúde pública para
atender essa demanda importante, pois o teste rápido (TR) de Sífilis está disponível
nos serviços de saúde do SUS (ARAÚJO; SHIMIZU, SOUSA, et, al, 2012).
Neste sentido, é preciso realizar uma construção lógica de sua capacidade de
compreender a ação planejada de enfrentamento da Sífilis pelo poder público. É
12

preciso trazer uma articulação de ideias apresentadas em suas essências dos


problemas enfrentados e prevalências em determinadas localidades. Isso possibilita
os parâmetros articulados no desenvolvimento de ações efetivas de Municípios,
estados e Governo Federal, tendo em vista que se deve avaliar a história clínico-
epidemiológica da mãe. Nesse conjunto de ações, esse processo corresponde aos
mecanismos relativos à construção de enfrentamento dessa área, viabilizando a sua
condição mais sensível, principalmente no caso de gestantes, devido ao risco de
transmissão ao feto (MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, 2016).
A ação planejada de enfrentamento da Sífilis constrói em si, uma formalização
de conceitos diversos. Assim, a sua análise sistemática encontra-se centrada numa
relação existencial de diversas políticas de inclusão de informações importantes de
dados estatísticos que dê dados importantes para compreender todo o seu processo
de contágio, público, classe social, etc. Através disso, consegue-se todo o aparato
necessário e eficaz nessa articulação de ideias mais conscientes do Governo para
enfrentar o problema. Trata-se de um meio para consolidação de estudos
trabalhados ao longo do seu processo de formalização estrutural. Isso destina-se a
argumentos e dados das principais pesquisas realizadas no meio acadêmico por
décadas. Vale lembrar, que o parceiro sexual também deverá ser testado e tratado
para evitar a reinfecção da gestante (CAIXETA, et al, 2014).
Para permitir o funcionamento da ação planejada de enfrentamento da Sífilis,
é fundamental uma percepção mais profunda dos problemas a serem enfrentados
para levar informações para a população. Trata-se de diversas instâncias
idealizadoras e correlacionadas às ações estratégicas na resolução emblemática do
indivíduo que passa pelo contágio. Isso corresponde aos preceitos a serem
contextualizados através de diversos paradigmas nessa área. O TR de sífilis é
distribuído, estrategicamente pelo Departamento das ISTs, e também do HIV/Aids
e das Hepatites Virais/Secretaria de Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde
(DIAHV/SVS/MS). Assim, aprofunda-se o mecanismo fundamentado em reações
preliminares do direcionamento do poder público e do SUS. São processos
dinâmicos que precisam ser contextualizados profundamente para o seu
entendimento, em síntese, sobre a sífilis (ARAÚJO; SHIMIZU, SOUSA, et, al, 2012).
Isso trata-se da capacidade de análise das condições estruturais dos estudos
contidos na literatura acadêmica a fim de detalhar melhor todo o processamento das
13

informações contidas em relatórios, principalmente pelas secretarias de saúde e


também pelo Ministério da Saúde. Essa funcionalidade é um processo Inerente a
diversos conceitos tratados durante toda a pesquisa. (SILVA, ARAÚJO, SILVA,
ANDRADE, et al, 2014)
Dessa forma, tentar compreender todo o processo de funcionamento ligado a
ação planejada da responsabilidade social e sua perspectiva mais ampla traz
imensas possibilidades para a sua formalização conceitual trabalhadas
categoricamente no combate à Sífilis pelo Poder Público em sua congruência de
informações passadas a população para torna-la mais consciente do problema a ser
enfrentado.

2.2 SINTOMATOLOGIA E ESTÁGIOS DE EVOLUÇÃO DA DOENÇA

A sífilis é dividida em vários estágios de infecção: estágio inicial, segundo


estágio, estágio de incubação e terceiro estágio, cada estágio tem sintomas e sinais
diferentes. Pacientes com sífilis precoce geralmente desenvolvem uma ou mais
úlceras na área de infecção primária. Essas úlceras geralmente crescem nos órgãos
genitais, ao redor do ânus, no reto, na boca ou ao redor da boca. Elas geralmente
são (mas não necessariamente) redondos e indolores. Os sintomas
da sífilis do segundo estágio incluem erupções cutâneas, linfonodos aumentados e
febre. Os sintomas da sífilis precoce e do segundo estágio podem ser leves e
despercebidos. Não há sintomas durante o período de incubação. O terceiro estágio
da sífilis está intimamente relacionado a graves problemas que podem afetar o
coração, o cérebro e outros órgãos (KUMAR, et al, 2010). 

2.2.1 Fase Inicial da doença

No primeiro estágio (inicial) da Sífilis, é possível encontrar úlceras únicas ou


múltiplas. A úlcera reflete a invasão da doença no corpo. As úlceras são geralmente
(mas não necessariamente) duras, arredondadas e indolores. Como as úlceras são
indolores, elas são facilmente ignoradas e não tratadas. Nessa fase, dificilmente o
paciente acometido pela doença busca ajuda de um profissional de saúde. As
úlceras geralmente duram de 3 a 6 semanas e cicatrizam independentemente de
14

serem tratadas ou não. Mas mesmo que a úlcera desapareça, a infecção continua


avançando e a doença permanece, sendo necessário o diagnóstico e tratamento
para que a doença não progrida para o segundo estágio (CAIXETA, et al, 2014).

2.2.2 Segundo estágio da doença

Durante a segunda fase, pode aparecer uma erupção cutânea e / ou danos


nas mucosas. O dano na mucosa é uma úlcera na boca, vagina ou ânus. Esse
estágio geralmente começa com uma erupção cutânea em uma ou mais partes do
corpo. A erupção cutânea pode aparecer quando a úlcera inicial estiver cicatrizada
ou algumas semanas após a cicatrização. Esta erupção pode aparecer como
manchas ásperas, vermelhas ou marrom avermelhadas nas palmas das mãos e / ou
solas dos pés (CLEINMAN; MAY, 2012).
 Assim, tal alteração cutânea geralmente não provoca prurido, nem incômodo,
passando despercebida também por muitos pacientes. Outros sintomas que podem
aparecer incluem febre, gânglios linfáticos inchados, dor de garganta, perda maciça
de cabelo, dor de cabeça, perda de peso, dores musculares e fadiga (sensação de
cansaço). Os sintomas nesta fase desaparecerão independentemente do
tratamento. Sem tratamento adequado, a infecção continuará progredindo e entrará
no período de incubação e posteriormente no terceiro estágio da Sífilis (CLEINMAN;
MAY, 2012).

2.2.3 Período de incubação e terceiro estágio da doença

Durante o período de incubação não haverá sintomas perceptíveis e a doença


pode persistir, e evoluindo por muito tempo se a mesma não for diagnosticada e
tratada (SOUSA, et al, 2014).
A maioria das pessoas com sífilis não tratada não chega a desenvolver o
terceiro estágio da doença. No entanto, se evoluir esta será a fase sistêmica e mais
grave e poderá levar o indivíduo ao óbito. Dentre os órgãos mais afetados nesta
fase, estão o coração, os vasos sanguíneos, o cérebro e o sistema nervoso. Esse
estágio   pode ocorrer de 10 a 30 anos após o início da infecção, por isso deve-se
15

triar a população que se expôs ao risco de contágio para tratar a doença antes que
ela evolua para essa fase mais grave (BRASIL, 2015).

2.2.4 Neurossífilis e Sífilis ocular

Sem tratamento, a Sífilis pode se espalhar para o cérebro e sistema nervoso


(sífilis neurótica) ou olhos (sífilis ocular). Isso pode ocorrer durante qualquer um dos
estágios da infecção já descritos anteriormente. Nesse caso a bactéria atinge o
sistema nervoso e pode causar dor de cabeça severa, dificuldade na coordenação
dos movimentos musculares, paralisia (incapacidade de mover partes específicas do
corpo) e demência (transtorno mental) (DOMINGUES, et al, 2013).

2.3 COMO DIAGNOSTICAR A DOENÇA

Como método de teste para o diagnóstico da Sífilis, existe um método de teste para
observar diretamente as bactérias e um método de teste sérico. O teste para bactérias é
realizado para confirmar a presença da bactéria, agente etiológico da doença, por meio de
uma amostra obtida de uma úlcera indolor analisada sob um microscópio de campo
escuro. Já os testes séricos incluem testes de triagem e testes confirmatórios específicos
(BRASIL, 2015b).
Os testes de triagem para sífilis incluem o teste não sífilis, o teste do Venereal
Disease Research Laboratory (VDRL) e o teste Rapid Plasma Reagin (RPR). Esses testes
têm a vantagem de obtenção rápida dos resultados. No entanto estes não possuem a
confiabilidade tão elevada quanto dos testes séricos, podendo ocorrer casos de resultados
falso-positivos. Resultados falso-positivos podem ocorrer em várias infecções virais como
em casos de linfoma, tuberculose, doença do tecido conjuntivo e gravidez, sendo
necessário, então a confirmação com o exame sérico após a testagem positiva por estes
métodos (SOUSA, et al, 2014). 
Com relação ao exame laboratorial, o critério absoluto de diagnóstico é
a detecção direta do agente etiológico, o causador Treponema
pallidum (t . Pallidum) ou o seu material genético. O T . pallidum  pode ser
16

detectado usando os seguintes métodos de pesquisa direta: microscopia no campo


escuro de um microscópio ou microscopia de campo escuro (SST);
imunofluorescência direta (UIF) (para amostras de lesões na cavidade oral ou de
outros focos em que é possível a contaminação com treponema-comensais); e
reação em cadeia da polimerase (PCR) (BRASIL, 2014). 
Nessa vertente, a evidência mais convincente da infecção por Sífilis é a
visualização direta de T. pallidum no campo microscópico de visão escuro. O
material para microscopia de campo escuro pode ser obtido por meio da coleta de
secreção da superfície de erosão, úlceras, pápulas ou placas corroídas ou
maceradas ou por meio do o conteúdo do linfonodo perfurado.  Essa pesquisa no
microscópio de campo escuro permite estudar o T . pallidum em forma viva, bem
como diferenciá-lo de outros treponemas, tanto de acordo com características
morfológicas quanto características do movimento, o que nos permite fazer um
diagnóstico preciso mesmo sem levar em consideração os dados dos testes
sorológicos (VIELLAS, et al, 2014).
O segundo método para identificar o agente etiológico da sífilis nas lesões é o
método de imunofluorescência direta (UIF).  O método é conveniente ao examinar o
material obtido a partir da membrana mucosa da cavidade oral e do reto, por meio
de uma biópsia ou autópsia. Devido à utilização da técnica de anticorpo monoclonal
específico para espécies este teste permite diferenciar o patogénico T. pallidum de
treponemas comensais. Na Rússia, este método não é utilizado devido à falta de
produção industrial e certificação dos insumos relevantes, em particular anticorpos
monoclonais ao treponema patogênico pálido marcado com FITC (CLEINMAN; MAY,
2012). 
O método de identificação por meio da reação em cadeia da polimerase
(PCR) pode detectar uma única molécula de DNA do patógeno entre milhões de
outras moléculas. Ele é baseado no princípio da replicação natural do DNA e
consiste na multiplicação (amplificação) de certas seções do DNA do patógeno em
um tubo de ensaio durante repetidos ciclos de temperatura. Em cada estágio, as
moléculas recém-sintetizadas são copiadas pela enzima DNA polimerase, devido à
qual ocorre duplicação múltipla de fragmentos de DNA específicos (DOMINGUES, et
al, 2014).
17

As fontes de detecção do material genético do patógeno durante a PCR em


pacientes com sífilis podem ser: soro raitz (líquido do tecido) de úlceras genitais,
material de biópsia da sífilis da pele, líquido cefalorraquidiano, líquido amniótico,
placenta, sangue periférico e líquido seminal. O mais adequado para o estudo é o
soro Ritz de úlceras genitais (SILVA, ARAÚJO, SILVA, ANDRADE, et al, 2014). 
A sensibilidade e a especificidade do método de PCR no estudo da raitz
sérica sífílica de pacientes com sífilis primária atingem 94,7-98,6%, com sifílis
secundária 80-98,6% ou mais expressas em comparação com a microscopia de
campo escuro (SILVA, et al, 2014). Métodos de pesquisa sorológica indireta, cujo
princípio é a detecção de anticorpos associados à infecção sifilítica no soro ou
plasma ou líquido cefalorraquidiano dos pacientes, ganharam amplo uso nos testes
de sífilis (ARAÚJO; SHIMIZU, SOUSA, et, al, 2012).

2.4 ETIOLOGIA

O agente causal envolvido na produção de sífilis ainda é desconhecido, não é


por falta de tentativas para descobri-lo. Em uma reunião recente de uma das
sociedades médicas alemãs, lassar de Berlim afirmou acreditar que nos últimos vinte
e cinco anos, 25 parasitas da sífilis haviam sido descobertos. Aqueles que se
lembram da fábula de Esopo de "O menino que chorou lobo" apreciarão
prontamente a atitude da administração geral da profissão médica em relação a
qualquer pessoa que se apresente com uma nova causa de sífilis (BAZZO, et al,
2018). 
Recorda-se, também, a observação do terapeuta sábio, de que a chance de
um indivíduo ter um remédio específico para uma dada doença estava em proporção
inversa ao número de medicamentos que se diz serem eficazes em seu
tratamento. Há pouca dúvida, no entanto, raciocínio por analogia, que a sífilis é uma
doença infecciosa devida a um parasita, e o único ponto em questão é a natureza
exata de sua causa (BEEBEEJAUN, et al, 2017). 
Devido às recentes descobertas de corpos semelhantes a protozoários em
alguns exantemas, vários observadores correram o risco de adivinhar que a sífilis é
uma infecção por protozoários, embora não se possa deixar de suspeitar que isso
possa ser devido a algum parasita ultramicroscópico (BENZAKEN, et al, 2018).
18

A Sífilis tornou-se conhecida na Europa no Século XV, e rapidamente tornou-


se uma pandemia, espalhando-se pelo mundo, causando sérios problemas e
letalidade entre as pessoas. Por falta de conhecimento científico sobre ela foi
durante muito tempo o pesadelo para a população mundial (BIRGER, et al, 2017).
Duas teorias foram levantadas para que ela se alastrasse. A primeira foi a
colombiana, ela seria endêmica no novo mundo e sido inserida na Europa pelos
marinheiros espanhóis. Trata-se de uma abordagem bastante complexa de se
definir. A outra teoria, é que ela teria sido trazida do continente africano, devido a
mutações sofridas das espécies de treponemas endêmicos (BISSESSOR, et al,
2015).
Todo esse processo de surgimento de novos doenças teve sempre uma adjetivação
da cultura europeia em atribuir a culpa para outros povos pelo surgimento dessas
pandemias. Com a Sífilis, isso não foi diferente. Essa percepção é bastante discutida pela
literatura acadêmica, e com isso o nome sífilis, é derivado de um poema de
Hieronymus Fracastorius (BOWEN, et al, 2015).
No século XIX a Sífilis já estava instalada em todo o mundo, mas a ciência já
estava desenvolvida nos aspectos de conhecimento da doença. Houve sucesso em
pesquisas realizadas nessa esfera. O maior impacto talvez tenha sido a introdução
da penicilina. Isso corresponde a uma estrutura de estudos direcionados nesse
aspecto para tentar buscar um tratamento mais eficaz (BOWYER, et al, 2014).
Na década de 1960, houve mudanças nos padrões comportamentais sexuais
da sociedade, com mais liberdade e menos repressões nesse aspecto. Na década
de 70, a Sífilis volta a uma discussão mais enfatizada devido ao surgimento da
AIDS, passando a uma discussão que a Sífilis poderia ser uma porta de entrada
para o vírus do HIV (CHEN, et al, 2018).

2.5 TRATAMENTO

O tratamento mais eficaz para a sífilis ainda é a penicilina (penicilina),


especialmente o uso dela em ação prolongada (penicilina benzatina G). Quando
falta este medicamento de ação prolongada nas redes de atendimento, a maioria
dos médicos tenta usar tetraciclina doxiciclina ou minociclina de ação prolongada e
eritromicina azitromicina de ação prolongada para tratar a sífilis (CAO, et al, 2015).
19

A resistência da eritromicina é de cerca de 85-100%. A sífilis de um e


segundo estágio e a latente precoce dentro de um ano após a infecção podem ser
curadas com uma dose de penicilina de ação prolongada, mas ainda existe a
possibilidade de ser infectado novamente
Recomenda-se o uso de preservativo durante todo o ato sexual para prevenir
a infecção. Pacientes com sífilis latente avançada ou infecção pelo HIV são
aconselhados a administrar penicilina de ação prolongada três vezes por semana
para tratamento. Recomenda-se que a neurossífilis seja hospitalizada com penicilina
G de ação curta por 10 a 14 dias. É inútil usar cefalosporina ceftriaxona de terceira
geração para suprimir a valência TPPA / TPHA às suas próprias custas, e é
desnecessário gastar essas formas de tratamento de modo mais efetivo (CDC,
2015).
Assim, enfatizar o diagnóstico precoce, tratamento no início, curso regular de
tratamento e dosagem adequada, acompanhamento clínico e laboratorial regular
após o tratamento é fundamental. Os parceiros sexuais devem ser tratados
juntamente com as investigações. A sífilis precoce pode ser curada clinicamente
após tratamento completo, eliminando a infecciosidade. O tratamento tardio da sífilis
pode eliminar a inflamação no tecido, que é difícil reparar quando danificado.
A penicilina, como a penicilina da água, a penicilina procaína, a penicilina
benzatina, etc., são os medicamentos de primeira escolha para os diferentes
estágios da sífilis. Aqueles que são alérgicos à penicilina podem escolher
tetraciclina, eritromicina, etc. Em alguns pacientes, pode ocorrer no início do
tratamento com penicilina, o que pode ser evitado iniciando-se com uma pequena
dose ou usando outros medicamentos. No primeiro ano após o tratamento da sífilis,
o soro deve ser verificado novamente a cada 3 meses e a cada 6 meses a seguir por
um total de 3 anos. Neurossífilis e sífilis cardiovascular devem ser acompanhadas
por toda a vida (BIRGER, et al, 2017).

2.5.1 Sífilis Precoce (incluindo sífilis primária e secundária e sífilis latente precoce)

1. Terapia com penicilina Penicilina G de benzimicina (cilina de ação


prolongada), injeção intramuscular de quadris em ambos os lados, uma
20

vez por semana, um total de 2-3 vezes. Penicilina G de procaína, injeção


intramuscular, por 10 a 15 dias, total de 8 milhões a 12 milhões;
2. Aqueles alérgicos ao cloridrato de penicilina tetraciclina, tomados por via
oral, mesmo por 15 dias. Doxiciclina por 15 dias;
3. Sífilis tardia (incluindo pele terciária, mucosa, sífilis esquelética, sífilis
latente tardia) e sífilis de recidiva secundária;
4. Penicilina, penicilina benzatina G, uma vez por semana, por via
intramuscular, um total de 3 vezes. Penicilina G de procaína, por via
intramuscular, por 20 dias consecutivos. O tratamento pode ser repetido
uma vez a cada 2 semanas;
5. Aqueles que são alérgicos à penicilina, cloridrato de tetraciclina, tomam
por via oral e por 30 dias. Doxiciclina por 30 dias (BAZZO, et al, 2018).

2.5.2 Neuro sífilis

Deve ser hospitalizada, a fim de evitar a reação de Gibson durante o


tratamento, a prednisona é administrada por via oral uma vez ao dia antes da
injeção de penicilina, uma vez ao dia por três dias consecutivos (BISSESSOR, et al,
2015).

1. Gotejamento intravenoso de penicilina G por 14 dias consecutivos;


2. Injeção intramuscular de procaína penicilina G com probenecida por 10 a
14 dias.

Após o tratamento acima, a penicilina benzatina G foi administrada


novamente, uma vez por semana, por via intramuscular, por 3 semanas
consecutivas (BOWEN, et al, 2015).

2.5 SÍFILIS CONGÊNITA

2.5.1 CONCEITO
21

A sífilis congênita, também conhecida como sífilis fetal, faz com que
patógenos infectem o feto através da via placentária na mãe, o que pode causar
natimorto e parto prematuro. Quando a mãe grávida é infectada precocemente e não
tratada, quase todos os seus fetos estarão envolvidos, e 50% dos fetos terão aborto
espontâneo, parto prematuro, natimorto ou morte no período neonatal. Os
sobreviventes desenvolveram sintomas clínicos em diferentes idades após o
nascimento. É uma doença que afeta seriamente a saúde física e mental de bebês e
crianças pequenas. A incidência de sífilis continua a aumentar, e o aumento da sífilis
fetal ano a ano deve ser altamente valorizado (COOPER, et al, 2016).
Neste sentido, assim que ele congênita pode ser definida como o processo de
contaminação do feto ainda em formação, possibilitando o surgimento da sífilis nos
bebê. Trata-se de um entendimento conceitual a ser compreendido pelo setor da
saúde que irá construir caminho dos sólidos para políticas públicas na resolução
deste problema nas redes de atendimento.
A sífilis congênita precoce se manifesta principalmente em bebês prematuros,
com baixo peso ao nascer ou com idade gestacional; nutrição e desenvolvimento
ficam atrás dos da mesma idade gestacional. Erupções cutâneas (herpes pustular,
descamação, erupção maculopapular), nariz entupido, coriza, icterícia,
hepatoesplenomegalia, meningite, outras pneumonias intersticiais, nefrite,
miocardite, retinite coróide A sífilis congênita tardia se manifesta como ceratite
intersticial, nariz em sela, dente de Hutchinson (dente de Hutchinson), surdez,
retardo mental e assim por diante (LAFETA, et al, 2016).
A sífilis congênita é uma doença evitável.O tratamento oportuno e regular da
sífilis em mulheres grávidas é a medida mais eficaz para reduzir a incidência de
sífilis congênita. Portanto, é necessário realizar ativamente exames pré-natais e
tratamento oportuno da sífilis durante a gravidez.
A Sífilis congênita durante o período fetal pode se manifestar como aumento
do fígado, placenta espessada, edema fetal, retardo de crescimento intra-uterino,
hemólise não imune, parto prematuro, natimorto, etc (CAFFE, et al, 2016).
A sífilis congênita precoce após o nascimento se manifesta como
hepatoesplenomegalia, erupção cutânea (herpes pustular , descamação, erupção
maculopapular), icterícia , rinite crônica, meningite, obstrução ou sangramento
intestinal, pneumonia intersticial, abscesso pulmonar, catarata, Hidrocefalia, etc.,
22

sífilis congênita avançada manifestada como ceratite intersticial, nariz em sela,


dentes de Hutchinson, tíbia tipo sabre (protrusão da tíbia), surdez, retardo mental e
até morte.

2.5.2 DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS CONGÊNITA

A sífilis congênita é bastante comum e trata-se de um problema de saúde


pública de acordo com a OMS. O seu diagnóstico é realizado através do histórico
Clínico da mãe, possibilitando toda uma análise preliminar e sintomas apresentados
por ela. Trata-se de uma investigação bastante detalhada do profissional de saúde
que irá realizar a triagem e os procedimentos adotados para a identificação Clínica
do caso apresentado no serviço de atendimento de saúde (JUNG, et al, 2015).
As manifestações clínicas e observações realizadas através no médico são
fundamentais para o desenvolvimento do processo de diagnóstico da sífilis
congênita. Trata-se de uma percepção baseada nos exames para determinadas
para a afirmação do caso específico. Trata-se de uma construção lógica de
posicionamentos a serem tomados pelo atendimento específico de saúde neste
caso.
Dessa forma, traçar um caminho para detalhar as informações adquiridas ao
longo dos exames solicitados é primordial para que se tenha um entendimento mais
específico da identificação da sífilis congênita. Nesse sentido, utiliza-se o Veneral
Diseases Ressearche Laboratory (VRDL) ou do Rapid Plasm Reagin (RPR),
respondendo análises complexas que precisam ser investigados através de
especialistas e técnicos para o seu manuseio (BOWEN, et al, 2015).
Assim, toda a sua estrutura base é condicionada através de uma perspectiva
de ações detalhadas e específicas no processo de diagnóstico da sífilis congênita
em sua capacidade única de realização investigativa. Portanto, realizar testes
utilizados para triagens diagnósticas no sentido de apresentar uma elevada VDRL
de 78% a 100% é RPR de 86 a 100%. Isso caracteriza-se como uma construção
lógica de posicionamentos das tomadas para os procedimentos adotados na
identificação da sífilis congênita nestes exames.
O detalhamento das informações coletadas nos históricos clínicos da paciente
também é importante para o processo de averiguação e diagnóstico da sífilis
23

congênitas. Trata-se de uma perspectiva de aprofundamento investigativo nos casos


específicos de cada uma para determinar as condições a serem sugeridos para o
tratamento posterior. A sensibilidade diminui no estágio precoce da doença e isso
faz com que os profissionais de saúde possam identificá-la com mais facilidade
(ROMANELLI, et al, 2015).
Mediante essa contextualização, o diagnóstico da sífilis congênita precisa ser
determinado através de uma estrutura sólida protocolos a serem seguidos para o
direcionamento de sua identificação e prognóstico a ser especificado diante dos
tratamentos a serem apresentados para a paciente. É importante lembrar que o
VDRL E O RPR podem apresentar falsos positivos e predeterminado todo na
construção de conceitos a serem recebidos na forma de realizar o diagnóstico.
Na perspectiva de realizar uma análise mais detalhada a respeito do
diagnóstico da sífilis congênita, e assim, os testes de detecção dos anticorpos
treponêmicos, aglutinação passiva (TPHA), imunofluorescência Indireta (FTA-Abs)
em ensaio imunoesimático vocês são detalhados de forma específica no processo
de sensibilidade de TPHA de 79 a 100% e FTA-Abs de 84 a 100%; ELISA 97 a
100% (PEDROSA, 2015).
A partir dessa análise detalhada, é possível realizar um diagnóstico mais
preciso da sífilis congênita na medida em que vai atribuindo todo o procedimento de
identificação da doença. Isso trata-se de uma construção lógica de posicionamentos
a serem adotadas na aquisição de informações que sejam condicionantes para a
efetividade dos exames realizados.
Assim, toda estrutura base para implementação dos exames realizados nos
atendimentos de saúde pública com relação a sífilis congênita desenvolve-se a partir
de políticas públicas que são articuladas conscientizar as grávidas de realizar os
exames para a sua identificação (NONATO, et al, 2015).
O diagnóstico é muito importante para que se tenha um prognóstico melhor
de como será realizado o tratamento e a partir de que circunstâncias deverão ser
ministradas de medicamentos necessário para combater a doença. Trata-se de uma
concepção lógica das realizações efetivas do diagnóstico correto a ser aplicado junto
a paciente.
Seguindo essa estrutura, o diagnóstico da sífilis congênita precisa ser
alinhado as diversas circunstâncias função analisadas sobre o histórico Clínico da
24

paciente e a perspectiva de conduzir todo o detalhamento de informações que sejam


possíveis para a realização de sua identificação de forma mais precisa através dos
exames fundamentais para a condução posterior do tratamento (TSIMIS;
SHEFFIELD, 2017).
Nesse sentido, é preciso alinhar as questões informativas e detalhamento
dos dados obtidos para conduzir toda uma estrutura frase para realização de um
diagnóstico preciso da sífilis congênita. Isso corresponde a um Panorama de
estruturas básicas que precisam ser construídas para um atendimento eficaz no
serviço de saúde pública, principalmente.

2.5.3 CUIDADOS COM O RESCEM NASCIDO NAS REDES DE ATENDIMENTO


DE SAÚDE PÚBLICA NO QUE SE REFERE A SÍFILIS CONGÊNITA

Todos os bebês precisam ter uma atenção especial e realizar o teste para
poder identificar a sífilis. Toda a sua perspectiva analítica está baseada através das
redes de atendimento que devem estar preparados para lidar com esta situação e
problema de saúde pública. As questões a serem debatidas entre as autoridades no
tema é que se torna essencial a centralização das informações diante dessa
problemática.
Toda a percepção diante deste assunto precisa ser tratada em decorrência
dos estudos realizados de forma profunda nos aspectos ligados aos sintomas
apresentados pelo bebê e também na conjectura da sífilis congênita em cada parte
ou região em que se encontra a sua prevalência. Isso corresponde a uma
sistematização de corrente de vários setores do poder público que precisam estar
atentos quanto as políticas públicas utilizadas. (PEDROSA, 2015)
Neste sentido, é preciso estabelecer todo o detalhamento de informações
precisas para prevenir que o bebê venha a ter maiores problemas caso seja
detectada a sífilis congênita. A equipe de saúde responsável por esse
acompanhamento deve estar atenta em todo o processo estrutural e sintomas
apresentados pela criança. Isso corresponde na estrutura base de dimensionalidade
de exames pré-estabelecidos que devem ser feitos obrigatoriamente nos primeiros
dias de vida.
25

Colher informações da mãe quanto ao seu histórico clínico é fundamental


para o entendimento de todos os procedimentos a serem adotados para a realização
de exames e análises detalhadas na sintomatologia do bebê. Essa estrutura é
baseada através das redes de atendimentos municipais, estaduais e federais. Isso
configura toda uma estratégia efetiva de projetos que sejam viabilizadas pelo SUS
para poder tratar este problema de saúde pública. Trata-se de uma perspectiva
analítica coletar através de exames e a partir disso ter a observância de que a sífilis
congênita pode se manifestar logo após o nascimento do bebê. (NONATO; MELO;
GUIMARÃES, 2015)
As redes de atendimento precisam ter um acompanhamento mais preciso das
informações demográficas de cada região para poder estabelecer uma política
pública de atendimento mais eficaz. Diante disso, é necessário analisar de forma
investigativa as consequências da sífilis congênita, que é surdez, cegueira, aborto
espontâneo, na formação do feto, deficiência mental e morte prematura.
Neste sentido, as questões a serem debatidas entre os especialistas no
assunto é sobre criar uma estratégia efetiva por parte das secretarias de saúde
pública do país em atender cada vez mais as demandas fundamentais da população
mais carente de cada região. Ter uma atenção básica e preventiva para as mães é
fundamental para que se tenha o cuidado necessário com o bebê. (DOMINGUES;
SARACENI, et al, 2012)
Todas as disposições metodológicas de atendimento e assistência da rede
pública com relação a sífilis congênita estarei entrelaçado as políticas públicas
geradas também pelos municípios, que são agregadores nessa conjectura de tentar
reduzir os danos causados aos recém-nascidos, por exemplo.
Diante de diversas circunstâncias, averiguação, os cuidados básicos e
importantes para que o bebê possa ser atendido de forma efetiva pela equipe de
saúde que irá acompanhá-lo é o fator essencial para reduzir riscos mais sérios com
relação a sífilis congênita. Trata-se de uma concepção lógica e realizada pelos
principais teóricos que estudam um assunto e contribuem com produções no âmbito
da literatura acadêmica. (PEDROSA, 2015)
A sífilis congênita trás o entendimento mais detalhado sobre as dificuldades
que a mãe pode encontrar na geração do feto. Esses conceitos são tratados de
forma específica no relatório da OMS no desenvolvimento de projetos que sejam
26

viabilizados para poder informar as mães da seriedade do problema e importância


de se buscar um tratamento mais eficaz com as autoridades médicas.
O bebê precisa ser amparado com todo o cuidado necessário, principalmente
quando já se sabe que a sua mãe possui sífilis. Todo o processo estruturado do
desenvolvimento de protocolos para poder agir após o nascimento da Criança é
fundamental para que se tenha resultados mais promissores com os tratamentos
realizados posteriormente junto a criança. (ROMANELLI, et al, 2015)
Essas questões são de batidas de forma prioritária no desenvolvimento de
políticas públicas que sejam eficazes na articulação de ideias para o atendimento
especializado e básico para essas mães para que a criança tenha todo o cuidado
necessário e tratamento disponibilizado após a identificação da sífilis congênita no
bebê no SUS.

3 METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo/exploratório retrospectivo no qual foram


serão utilizados dados secundários, a partir do banco de dados do SINAN (Sistema
de Informação de Agravos de Notificação) inserido no site DATASUS (Departamento
de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil).
De acordo com Gil (2008), a pesquisa descritiva tem como primordial objetivo
a descrição de características de determinado fenômeno ou população, sendo
estudos inúmeros que podem ser classificados e uma das características mais
evidentes está nessa utilização de técnicas em coletar dados como observação
temática ou questionário. Ainda segundo Gil (2008), a pesquisa exploratória
proporciona uma maior familiaridade com o problema podendo envolver um
levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema
pesquisado e em alguns casos assumindo a forma de pesquisa bibliográfica.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 ANÁLISE DOS PRINCIPAIS DADOS ESTATÍSTICOS NA BAHIA E A SUA


UTILIZAÇÃO PARA POLÍTICAS PÚBLICAS
27

Os dados estatísticos para sífilis na Bahia tem sido algo com bastante
preocupação. Entre os anos de 2009 a 2018 foram notificados 16.944 casos no
Estado. Isso traz a luz de esclarecimentos toda uma perspectiva analítica da
necessidade de políticas públicas para tentar reduzir o problema de saúde pública.
O aumento de novos casos foram aumentando progressivamente, e isso significa
que não houve nenhuma política alinhada a redução de indivíduos infectados. No
ano de 2009 foram relatadas 464 gestantes com Sífilis congênita, sendo que em
2016 foram registrados 2495 casos e em 2018 já eram 3866 mulheres grávidas com
sífilis congênita. TRAZER ESTUDOS CONFRONTANDO COM ESSE DADO,
OUTROS ESTUDOS QUE IDENTIFICARAM EM OUTROS LOCAIS ESSA
TENDÊNCIA AO CRESCIMENTO NO NÚMERO DE CASOS, ETC. Esses dados
foram registrados na tabela abaixo:

Tabela 1: Casos e taxa de detecção (por 1.000 nascidos vivos) de gestantes com
sífilis por ano de diagnóstico.
Sífilis em
Total 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Gestantes
Casos 16.940 464 523 786 957 1.317 1.747 1.977 2.495 2.808 3.866
Taxa de
detecção - -
Fonte: Brasil, 2009-2018

Essa percepção trouxe à tona todas as estruturas de sistematização do


atendimento nas redes públicas do Estado da Bahia. A sua capacidade de atender
essa demanda foi ficando cada vez mais difícil e houve a necessidade de se
idealizar um projeto de prevenção para a população de modo geral para
conscientizá-las dos problemas.
A partir disso, o estado da Bahia fez uma quantificação de dados estatísticos
para informar os casos notificados por idade gestacional entre os anos de 2009 a
2018. No primeiro trimestre da gestação foram registrados no total 3.500 casos de
sífilis. No segundo trimestre foram diagnosticadas 5609 gestantes, e no terceiro
trimestre 5.881 mulheres em gestação. As gestantes com idade gestacional
ignoradas foram 1.977. TRAZER ESTUDOS E AUTORES QUE DEMONSTRAM A
IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO NO INÍCIO DA GESTAÇÃO, COMO O DADO
28

DE DIAGNÓSTICO NOS ÚLTIMOS MESES DE GESTAÇÃO É MAIS GRAVE DO


QUE SE OS CASOS FOSSEM DIAGNOSTICADOS NO INÍCIO. Isso contabiliza um
total de 16.967 diagnósticos de sífilis congênita. A tabela abaixo ilustra essas
informações:

Tabela 2: Casos de gestantes com sífilis segundo idade gestacional por ano de
diagnóstico.
Idade 201 201
Total 2009 2011 2012 2013 2015 2016 2017 2018
Gestacional 0 4
1° Trimestre 3.500 38 49 94 85 167 288 371 561 780 1.067
1.03
2° Trimestre 5.609 118 140 226 292 410 605 727 887 6 1.141
3° Trimestre 5.881 247 238 334 432 509 618 735 837 780 1.151
Idade
gestacional
ignorada 1.977 61 96 132 148 231 236 144 210 212 507
Ignorado 0 - - - - - - - - - -
Total 16.967
Fonte: Brasil, 2009-2018

Trata-se de uma construção lógica de posicionamentos a serem tomadas na


perspectiva analítica de implementação de Políticas Públicas por parte da Bahia. As
autoridades em saúde pública precisam elaborar um projeto que sejam mais efetivos
em tentar solucionar este problema.
Seguindo a análise dos dados estatísticos apresentados na tabela abaixo,
apresenta-se ao leitor dessa pesquisa os resultados percentuais na base de dados
do Governo na idade gestacional. No primeiro trimestre de gestação
corresponderam a 20,6% das gestantes, no segundo trimestre 33,1% de casos de
sífilis congênita, no terceiro trimestre 34,7% e 11,7 % em idade gestacional
ignorada. Esses dados percentuais foram do ano de 2009 a 2018.

Tabela 3: Casos de gestantes com sífilis segundo faixa etária por ano de
diagnóstico.
Faixa Etária Total 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
10 a 14 anos 243 7 12 13 9 25 30 23 31 47 46
15 a 19 anos 4.038 87 117 206 256 312 422 499 599 648 892
1.25
20 a 29 anos 8.444 254 277 376 468 633 795 969 6 1.451 1.965
30 a 39 anos 3.803 105 102 178 204 315 451 441 550 603 854
29

40 anos ou
mais 406 10 14 13 20 32 47 45 58 58 109
Ignorado 0 - - - - - - - - - -
Total 16.934
Fonte: Brasil, 2009-2018

Ao analisar de modo sistemático aos dados acima de idade gestacional em


percentual por trimestre, percebe-se toda uma condição deficitária da Secretaria
Estadual da Bahia em conseguir criar estratégias e políticas públicas para solucionar
o problema de modo efetivo.
Nos anos de 2009 a 2018, um outro dado importante também foi analisado de
forma detalhada nesse tópico de pesquisa. Sobre o diagnóstico do parceiro da mãe
que foram tratados. 1.185 deles receberam tratamento, enquanto que 5.073
parceiros não tiveram nenhum tipo de tratamento. 2.562 casos foram simplesmente
ignorados. Esses dados estatísticos foram apresentados na tabele abaixo:

Tabela 4: Casos de sífilis congênita segundo informações sobre tratamento do


parceiro da mãe por ano de diagnóstico.
Parceiro
Total 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
tratado
Sim 1.185 25 24 44 62 76 120 143 154 200 337
Não 5.073 177 178 262 277 376 556 680 874 900 793
Ignorado 2.562 62 117 151 228 375 250 353 362 274 390
Fonte: Brasil, 2009-2018

Diante desses dados, nota-se a capacidade deficitária das redes de


atendimento realizar um tratamento e levar as informações as gestantes e aos
parceiros para a realização de um tratamento através de programas informativos e
políticas públicas efetiva conduzidas de forma articulada pela Bahia.

5 PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

Trata-se de um estudo descritivo/exploratório retrospectivo no qual serão


utilizados dados secundários, a partir do banco de dados do SINAN (Sistema de
Informação de Agravos de Notificação) inserido no site DATASUS (Departamento de
Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil).
30

De acordo com Gil (2008), a pesquisa descritiva tem como primordial objetivo
a descrição de características de determinado fenômeno ou população, sendo
estudos inúmeros que podem ser classificados e uma das características mais
evidentes está nessa utilização de técnicas em coletar dados como observação
temática ou questionário. Ainda segundo Gil (2008), a pesquisa exploratória
proporciona uma maior familiaridade com o problema podendo envolver um
levantamento bibliográfico, entrevistas com pessoas experientes no problema
pesquisado e em alguns casos assumindo a forma de pesquisa bibliográfica.

CONCLUSÃO

Através da pesquisa realizada tentou-se atingir os objetivos propostos pela


instituição. Foi feita uma elucidação completa de informações conceituais sobre a
Sífilis de modo geral fundamentada nos teóricos especialistas na temática de
abordagem desse TCC, e definição e elucidação sobre a sífilis congênita, foco dessa
investigação científica.
Neste sentido, concluiu-se que o Estado da Bahia precisa criar Políticas
Públicas mais efetivas para resolver esse problema de saúde pública. É fundamental
a reformulação do sistema de atendimento as gestantes, conscientizando-as da
gravidade do problema ao longo da gestação. Isso trata-se de uma questão
complexa e reflexiva sobre o tema.
As análises de dados estatísticos mostram a gravidade do problema e o
crescimento progressivo dos casos diagnosticados por Sífilis congênita, tornando-se
um desafio das autoridades de saúde pública em solucionar o problema de modo
mais efetivo e utilização de estratégias que possibilitem a redução do número de
casos.
É preciso estabelecer uma articulação de ideias que possam auxiliar no
tratamento das gestantes. Programa de informações e atendimento priorizado de
demandas que se relacionem ao caso de sífilis congênita. Isso caracteriza-se toda
uma formulação de análises mais precisas dos dados estatísticos apresentados
neste trabalho de conclusão de curso.
Toda a perspectiva estrutural das redes de atendimento de saúde pública da
Bahia precisa de uma articulação sistemática em atender essa demanda. As
31

gestantes precisam serem acolhidas e também diagnosticadas o mais rápido


possível. Isso corresponde a uma reflexão sobre os diversos fatores que tratam de
modo mais específico as ações estratégicas das autoridades públicas em lidar com
essa situação.
Foram utilizados de forma objetiva a definição, diagnóstico e tratamento da
sífilis a fim de trazer ao leitor dessa pesquisa um panorama mais claro sobre o
problema e como as gestantes lidam com toda essa situação. A importância de se
realizar o tratamento dos parceiros das gestantes devem ser levados a sério, pois os
dados estatísticos mostram que a maior parte deles ainda não recebe tratamento.
Espera-se que essa pesquisa sirva de grande importância para a comunidade
acadêmica, e também possa contribuir para futuros estudos que sejam direcionados
para essa temática de abordagem, principalmente por outros estudantes que
precisam de um caminho a serem percorridos par4a a discussão desse tema de
TCC.

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