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e Tecnológica
Módulo 1 – Ciência e Conhecimento
http://lattes.cnpq.br/9620345505433832
Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
Qual o novo perfil do profissional da
área científica e tecnológica que o
mercado necessita?
2
Continuará Sendo Apenas um
Novo Perfil do Profissional
da Área Científica e Excelente Bacharel em Sistemas
Será o proprietário da
Tecnológica de Informação
Inovação quem
possuir a Patente
Excelente Engenheiro
Conhece tudo de Física, Química,
Desenho, Cálculo e Processos
4
O que é Técnica?
5
Instrumentos Utilizados na Técnica
Fonte Figura:
http://www.eciencia.usp.br/site_2005/exposicao/gepeq/com
bustao.htm
6
O termo “técnica” faz referência a procedimentos, habilidades,
artefatos, desenvolvimentos sem ajuda do conhecimento
científico.
BAZZO, W. A.; LINSINGEN, I. v.; PEREIRA, L. T V. Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Madri: OEI, 2003
7
Para costurar é necessário saber por que devem ser
costurados de formas diferentes vários tipos de materiais?
ou é necessário apenas saber como devem ser costurados?
8
O domínio do fogo, o cozimento dos alimentos, a domesticação
dos animais, a agricultura, o tear, a cerâmica, a construção de
moradias, a fundição de metais... são somente alguns dos
elementos significativos da longa cadeia de atos técnicos que
caracterizam a evolução cultural dos homens
(BAZZO, LINSINGEN e PEREIRA, 2003).
BAZZO, W. A.; LINSINGEN, I. v.; PEREIRA, L. T V. Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Madri: OEI, 2003
9
O que é Ciência?
10
De acordo com a concepção tradicional da ciência, esta é
vista como um empreendimento autônomo, objetivo,
neutro e baseado na aplicação de um código de
racionalidade alheio a qualquer tipo de interferência
externa (BAZZO, LINSINGEN e PEREIRA, 2003).
BAZZO, W. A.; LINSINGEN, I. v.; PEREIRA, L. T V. Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Madri: OEI, 2003
11
Fonte Figura: http://cotidianoseoutrascoisas.blogspot.com/2007/08/25-anos-do-cd.html
Com que é feito? Como é feito? Por que é feito desta forma?
13
Alexandre Fleming era bacteriologista no St . Mary’s Hospital, em Londres,
Inglaterra, e ambicionava encontrar substâncias que impedissem a infecção das
feridas, preocupação extrapolada dos hospitais de campanha da I Guerra
Mundial, onde havia trabalhado como médico, para o seu laboratório. Após
pequenas descobertas não conclusivas,
Fleming deparou-se com uma situação não prevista.
Fonte Figura:
http://www.territorioscuola.com/wikipedia/pt.wikipedia.php?title=Micologia_m%C3%A9dica Fonte Texto: http://acienciaeofuturo.blogs.sapo.pt/1273.html
14
Este último mostrou-lhe as culturas afetadas e foi aí que notou a presença de
uma substância bactericida que parecia impedir o contágio do mofo em certas
zonas da cultura –
O fungo que causara o mofo segregava uma substância que matava as
bactérias.
DESCOBERTA DA PENICILINA 15
Ciência é a atividade que propõe a aquisição sistemática
de conhecimentos sobre a natureza biológica, social e
tecnológica com a finalidade de melhoria da qualidade de
vida, intelectual e material
16
Boa ciência se faz aos poucos, peça por peça.
17
Fonte Figura: http://www.blogeek.com.br/?p=331
Aplicar os Conhecimentos
Fonte Figura: http://www.wii-
brasil.com/?sec=lercoluna&id=184&pai=17
Melhoria da Qualidade de
Tecnologia Vida Material
Fonte Figura:
http://tec4you.wordpress.com/2007/12/20/nintendo-
Fonte Figura: esta-vendendo-muito-wii-e-enfrenta-problemas/
http://blog.cancaonova.com/podecrer/2008/03/31/cientista-
frances-abre-o-jogo-sobre-pesquisas-geneticas/
Ciência
Melhoria da Qualidade de
Vida Intelectual
Gerar Conhecimentos
Fonte Figura:
http://substantivolatil.com/archives/infancia-em-
paginas.php
OBJETIVOS DA CIÊNCIA 18
Gene é ligado a tumor cerebral
28/1/2009
O dispositivo empregado no estudo, descrito em artigo no Journal of Microelectromechanical Systems, foi capaz de gerar 0,7 volt
em uma corrente de 0,1 miliampere durante 30 horas até que o combustível utilizado acabou.
Uma nova versão obteve uma corrente de 1 miliampere na mesma voltagem. Ainda não dá para fazer funcionar um tocador de
MP3, mas, segundo os pesquisadores, é o suficiente para alimentar microrrobôs.
O artigo Millimeter-scale fuel cell with onboard fuel and passive control system, de Saeed Moghaddam e outros, pode ser lido por
assinantes do Journal of Microelectromechanical Systems (vol. 17, ed. 6) em http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=84.
Fonte:Texto: http://www.agencia.fapesp.br/materia/9933/divulgacao-cientifica/menor-celula-a-combustivel.htm
Sociologia, Antropologia,
Sociais Comunicação, Administração,
Economia, Etc
Geologia, Astronomia,
Física
Engenharia, Computação, Etc.
Naturais Química
Bioquímica, Farmácia,
Biologia
Físico-Química, Etc.
Medicina, Enfermagem,
Botânica, Zoologia,
Veterinária, etc..
22
Comum Eu Acho que...
Resolver o Problema
Quando?
Como?
Por que?
Científica
Por que Não?
23
FORMAS DE PENSAR
Qual seria a resposta para
esta pergunta?
24
Qual a porcentagem dos alunos que ingressam no
Curso de Engenharia de Produção da Faccat que
possuem acesso a microcomputadores para realizar
seus estudos e atividades?
25
QUESTÃO DE PESQUISA
Estudo Longitudinal – 2002 a 2008
Realizado com alunos da Engenharia de Produção da Faccat, RS
62,0% 82,5%
38,0%
15%
2,5%
Econômicas? Sociais?
Tecnológicas? Mercadológicas?
28
O modelo referencial básico de ciência teve origem nos
séculos XVI e XVII, a partir das contribuições de Descartes,
Bacon, Copérnico, Galileu e Newton (SANTOS, 1988).
SANTOS, Boaventura de S. Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Revista Estudos Avançados. v. 2, n. 2. Mai/Ago, 1988.
ANDRADE, Gilberto K. de. Pensamento sistêmico. Disponível em: <www.inf.pucrs.br/~gilberto/tgs/pensamento%20sistemico4.pdf> Acesso em: 20 Set 2007.
29
Checkland (1981) apud Kasper (2000) considera a doutrina
reducionista o principal legado de Descartes.
KASPER, Humberto. O processo de pensamento sistêmico: um estudo das principais abordagens a partir de um quadro de referência proposto. Porto Alegre: UFRGS, 2000. Dissertação (Mestrado
em Engenharia de Produção) Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
30
Viana (2007) afirma que o pensamento linear é baseado principalmente em
uma experiência anterior, um padrão ou modelo pré-estabelecido pelo
indivíduo ou em um conhecimento específico assimilado. Em processos de
decisão, pensar linearmente significa utilizar a forma seqüencial: avaliar,
julgar e escolher.
VIANA, Sebastião F. O pensamento criativo. Disponível em: www.infonet.com.br/users/ fviana/didatico/FBC-O%20PENSAMENTO_CRIATIVO.htm. Acesso em: 20 Set 2007.
31
Se existe defeito na peça A , sendo as peças B, C, D, E, F,
G do mesmo tipo e lote, logo as peças B, C, D, E, F, G
também possuem o mesmo defeito
32
Se existem defeitos nas peças B, C, D, E, F, G sendo a
peça A do mesmo tipo e lote, logo a peça A também
possui o mesmo defeito
33
O Modelo Linear para P&D, foi proposto por Bush (1945) no final
da Segunda Guerra Mundial. A estrutura desse modelo possui uma
estratégia em linha reta, não apresenta feedbacks entre as etapas ou
aberturas a estímulos externos.
Esta maneira de pensar estabelece que todas as inter-relações entre os fenômenos podem
ser reduzidas a relações de causa-efeito simples, sendo que em todo o universo cada efeito
é visto como uma nova causa para a etapa seguinte (STEWART, 1996).
BUSH, V. Science, the endless frontier. Washington: Government Printing Office, 1945.
STEWART, I. Os números da natureza: a realidade irreal da imaginação matemática. Rio de Janeiro: Roço, 1996.
LINEAR 34
Segundo Ackoff (1981) as
principais características do
pensamento analítico que
fundamentam a concepção de
modelos lineares são:
(i) análise,
(ii) reducionismo,
(iii)determinismo, e
(iv)mecanicismo.
No processo de pesquisa, a
utilização da “análise”
requer supor que todos os
fenômenos simples ou
compostos podem ser
entendidos pela verificação
separada das partes que os
integram (CHECKLAND,
1994).
ACKOFF, R.L. Creating de corporate future. John Willey & Sons, 1981.
CHECKLAND, P. Varieties of systems thinking: the case of soft systems methodogy. Systems Dynamic Review, 1994.
LINEAR 35
Um fator que pode ter contribuído para a difusão do pensamento linear é o
impacto produzido no processo produtivo pelas mudanças tecnológicas
advindas da Revolução Industrial.
HOBSBAWM, Eric J. Da revolução industrial inglesa ao imperialismo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.
36
Santos (1996) afirma que a ciência newtoniano-cartesiana
influenciou o pensamento dos seres humanos durante os 400
anos de sua hegemonia.
SANTOS, Akiko. Ciência pós-moderna e educação. Revista Estudos Sociedade e Agricultura. n. 6, Jul, 1996.
37
O que é Pensamento Sistêmico?
38
Jordan (1974) afirma que um sistema é um conjunto de elementos unidos
por algum tipo de interação ou interdependência que forma o todo.
Um modelo sistêmico centra-se no comportamento, na dinâmica do
processo e na função do geral do sistema (ALVES, 2007).
Andrade (2007) diz que o início da “era dos sistemas” foi marcada pela
incapacidade da ciência especializada e compartimentada manusear
problemas de complexidade crescente, como tráfego caótico, desastres
ambientais e riscos nucleares.
ANDRADE, Gilberto K. de. Pensamento sistêmico. Disponível em: <www.inf.pucrs.br/~gilberto/tgs/pensamento%20sistemico4.pdf> Acesso em: 20 Set 2007.
39
Projetista
Pré
Desenvolvimento
Desenvolviment
Desenvolvimento
Produto
Pós
Desenvolvimento
NÃO-LINEAR / SISTÊMICO 40
A utilização do pensamento sistêmico para a compreensão e
solução de problemas científicos e tecnológicos não é nova.
41
A abordagem sistêmica para a descoberta
e compreensão de fenômenos naturais foi
também empregada nos estudos científicos
realizados por Alexander von Humboldt,
no século XVIII.
42
Estudou fenômenos nas áreas de
etnografia, antropologia, física,
geografia, mineralogia, botânica e
geologia e, apesar de ter
pesquisado diversos assuntos
detalhadamente, sempre o fez
com uma visão sistêmica.
43
O que é Conhecimento?
44
O conhecimento é um processo que prevê a condição de elaborar e
reelaborar o que vem como um "dado", possibilitando que não sejamos
meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo
conhecer, trazer à consciência o que ainda é desconhecido e/ou não
compreendido, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com
contornos desfocados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de
uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da
sociedade, percebendo o que está acontecendo em cada uma delas é
resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, dentro das
possibilidades daquele contexto social, naquele momento histórico; permite
perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida natural e social
estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo
(BACEGGA, 2009).
BACCEGA, M. A. Da informação ao conhecimento: ressignificação da escola. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/departam/cca/cultext/comueduc/apresenta/artigo22.htm>. Acesso em: 08 Fev. 2009.
45
O QUE É CONHECIMENTO?
Conhecimento Tácito
Conhecimento Explícito
BOTELHO, M. A.; MONTEIRO, A. M.; VALLS, V. A gestão do conhecimento esportivo: a experiência da biblioteca da Seme. Ciência da Informação, Vol. 36, nº 1, 2007.
46
Externalização
Converter o Conhecimento Tácito em
Explícito
(Produção de Artigos, Livros , Relatórios etc..)
Socialização Combinação
Compartilhar Experiências Análise e Síntese do Conhecimento
(Palestras, Congressos, Cursos, Bases de Dados, Bancos
(Entre os Indivíduos e Grupos)
de Teses etc..)
Internalização
Incorporar o Conhecimento Explícito ao
Conhecimento Tácito
(Formação da Opinião Individual)
48
O tipo de conhecimento produzido é dependente das formas
de aquisição que a pessoa utiliza e pode ser influenciado
pelo contexto em que ela se desenvolveu
49
Fonte Figura:
http://gisamaraoliveira.nireblog.com/post/2007/10/
09/veja-a-minha-ideia-e-comente
Tipos EMPÍRICO =
EMPIRISMO
RACIONAL =
RACIONALISMO
Fonte Figura:
http://www.medtecnica.com.br/microscopio.html
50
FORMAS DE AQUISIÇÃO
A intuição é uma função especial da mente humana, que
age pelo pensamento, independente da pessoa ter
formação científica ou técnica.
51
O Empirismo significa “experimentação”
(Galileu e Bacon séc. XVII)
52
A Razão ou Racionalismo
(Descartes séc. XVII)
53
EVOLUÇÃO DOS MODELOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA (P&D) E (PDP) 54
A partir de tal afirmação constata-se que tudo aquilo que
compõe a natureza é objeto de observação e experimentação
para se obter novos conhecimentos.
55
Teoria ≠ Prática?
Teoria = Prática?
56
Por Tentativa de Acerto e Erro Por Cálculo
Somente Prática Aplicação da Teoria
Variáveis
Fonte: http://www.cesec.ufpr.br/~tc407/projeto_estrutural.htm
Influenciam no Resultado
57
A exatidão de um conhecimento sobre um sistema,
produto ou processo nunca é obtido integralmente, mas
sim através de modelos sucessivamente mais próximos
INTUIÇÃO =
+
Idéias Originais sobre um Novo
Produto ou Processo.
59
SÍNTESE: ELEMENTOS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Quais são os tipos de
Conhecimento?
60
Fonte Figura:
http://noticiasdacidade.blogspot.com/2008/08/j
oo-lus-realiza-comcio-no-vale-do.html
Popular
Filosófico
Fonte Figura:
http://www.geocities.com/mundoda
filosofia/talesdemileto.htm
Tipos
Religioso
Fonte Figura:
http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/pais
_da_igreja/os_santos_padres.html
Científico
Fonte Figura:
http://www.medtecnica.com.br/microscopio.html
61
O conhecimento adquirido pelo senso comum, também
denominado conhecimento popular, é um modo espontâneo de
conhecer que não se distingue do conhecimento científico nem
pela veracidade nem pela natureza do objeto conhecido
(LAKATOS E MARCONI, 1986).
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1986
62
CONHECIMENTO COMUM / POPULAR
Uma das formas mais antigas e, ao longo dos séculos, mais
comumente adotada pelo homem, na busca de conhecimento, é o
do apelo à autoridade ou à tradição e aos costumes.
63
CONHECIMENTO COMUM / POPULAR
É um “esforço da razão pura para questionar problemas
humanos e discernir entre certo e errado, sem fazer apelo a
ilusões divinas e recorrendo unicamente às luzes da própria
razão humana”
(RUIZ, 1996, p.111)
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1996.
64
CONHECIMENTO FILOSÓFICO
O fundamento reside na fé, na crença.
MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2002.
65
CONHECIMENTO RELIGIOSO
O conhecimento científico é um produto resultante da
investigação científica.
CONHECIMENTO CIENTÍFICO 66
O conhecimento científico nunca é absoluto ou final, pode ser
sempre modificado ou substituído por um novo
conhecimento
67
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
O conhecimento científico não é somente um dos fatores que
influem na geração e substituição de tecnologia, é também um
dos recursos com que contam as sociedades contemporâneas
para controlar os efeitos não desejados do desenvolvimento
tecnológico (BAZZO, LINSINGEN e PEREIRA, 2003).
BAZZO, W. A.; LINSINGEN, I. v.; PEREIRA, L. T V. Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Madri: OEI, 2003
68
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Conhecimento Conhecimento Conhecimento Conhecimento
Popular Científico Filosófico Religioso
69
SÍNTESE: TIPOS DE CONHECIMENTO
Como tornar válido o
Conhecimento Científico?
70
Para um Trabalho ter Validade
Científica é Necessário:
Sistematizar as
Ações(Etapas)
Descrever como foram
obtidos os resultados Ser Transmissível e
(Procedimentos) Compartilhável
72
(i) criar repositórios de conhecimento que reúnam tanto conhecimento, quanto
informação, principalmente documentos escritos. Estes repositórios podem ser de três
tipos: conhecimento externo (inteligência competitiva); conhecimento interno estrutural
(relatórios, produtos, procedimentos e técnicas); conhecimento interno tácito ou informal;
(iv) reconhecer o conhecimento como um bem e enfatizar seu valor para a organização.
BOTELHO, M. A.; MONTEIRO, A. M.; VALLS, V. A gestão do conhecimento esportivo: a experiência da biblioteca da Seme. Ciência da Informação, Vol. 36, nº 1, 2007.
73
Metodologia Científica
e Tecnológica
Módulo 2 – Hipótese, Modelo, Achado, Teoria e Lei
http://lattes.cnpq.br/9620345505433832
Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
O que é Hipótese?
2
É um conjunto estruturado de argumentos e explicações que
possivelmente justificam dados e informações, mas, que ainda não
foram confirmados por observação ou experimentação.
3
Tentativa de oferecer uma solução possível mediante uma
proposição, ou seja, uma expressão verbal suscetível de ser
declarada verdadeira ou falsa (GIL, 2002).
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1995.
4
Hipótese Coleta de Dados Conclusão
Sala A Sala B
Fonte Figura:
http://www.imagemrio.com.br/descricao.as
p?CodProd=PD100
Hipótese condicional
(O resultado da pesquisa é condicionado aos resultados)
O autor da hipótese afirma que é e, não propõe uma forma diferente do resultado ser obtido. No
caso, a pesquisa que tiver por base tal hipótese deve comprovar a afirmação realizada.
AFIRMATIVA - POSITIVA 8
Exemplo:
Assim, a hipótese no enunciado afirma que não, sendo a proposição uma afirmativa de que não deve
ocorrer determinado resultado face a presença de certa variável (aterramento igual a 2 Ohms de
resistência).
AFIRMATIVA - NEGATIVA 9
Exemplo:
Neste exemplo, o enunciado é declarado, apesar de condicional; apresenta uma relação entre
variáveis (aterramento → transformador trifásico → danos elétricos); e pode ser testado.
CONDICIONAL 10
Hipótese de Ocorrência
Hipótese Empírica
Níveis de Hipóteses
Hipótese Plausível
Hipótese Convalidada
Fonte Figura:
http://www.geocities.com/a
thens/Oracle/1759/
Exemplo:
“Os resultados obtidos em X revelam que possivelmente este fato pode
ocorrer se ainda levadas em conta outros fatores como Z, Y e H”
16
Variável
Independente
Variável Interveniente
Variável
Variável Dependente = Resultado Independente
Hipótese Nula
18
Em pesquisa qualitativa o pesquisador trabalha com
questões norteadoras e não com hipóteses
20
O filósofo Platão inferiu que não é possível compreender
completamente o mundo, em função da complexidade deste
e das limitações humanas.
ALVES, João B. da M. Introdução a teoria geral de sistemas. Disponível em: <http://www.inf.ufsc.br/~jbosco/tgs/LivroTGS-01a.doc> Acesso em: 19 Set 2007.
21
Sistema Físico Real
Modelo Equivalente
22
Uma representação lógica, um conjunto de
mecanismos físicos ou virtuais que permite a
representação de um conhecimento ou produto.
23
Em qualquer área das ciências, os
modelos têm por finalidade a
representação dos conhecimentos,
fenômenos e sistemas.
FOUREZ, G. A. A construção das ciências: introdução a filosofia e à ética das ciências. São Paulo: Unesp, 1998.
24
Fonte Figura: http://www.aojesp.org.br/cruzeiro_2007.html
25
Fonte Figura: http://gamesbrasil.uol.com.br/forum/showthread.php?t=35276
26
1. Percepção da idéia conceitual;
2. Visualização da natureza do sistema e funcionamento;
3. Comunicação do projetos àqueles que vão construir e
operar;
4. Previsão na solução de problemas projetuais e de manutenção;
5. Controle da execução do projeto, manutenção das características;
6. Ensino;
7. Treinamento de equipes para a execução de serviços técnicos;
8. Simulação do funcionamento: detecção de problemas, testagem;
9. Otimização das características e parâmetros, aperfeiçoamento;
10. Predição para o desenvolvimento de novos modelos;
29
O modelo dinâmico viabiliza o estudo
longitudinal do comportamento de um
sistema e/ou processo.
30
Modelos Quantitativos e
Qualitativos
31
Modelos Quantitativos
32
Fonte Figura: http://www.reverbe.net/projeto/proposta/
33
Modelos Qualitativos
34
Os modelos qualitativos são aqueles formulados a partir de
observações, percepções e interpretações do pesquisador
acerca de dados coletados cientificamente.
35
AVALIAÇÕES TEMÁTICAS DAS ÁREAS URBANAS
Estas avaliações qualitativas das áreas urbanas possibilitam um reforço na sua definição e a partir do conjunto de fatores condicionantes da
dignidade de moradia. Desta forma foram avaliados, segundo um critério básico de qualificação: Infra-estrutura, Tipologias, Qualidade
ambiental, Equipamentos sociais. Fonte: http://www.portalmix.com.br/coaraci/mapas.php
36
Modelos
Icônico, Gráfico, Matemático,
Diagramático, Esquemático,
Explicativo e Descritivo
37
Fonte Figura: http://www.zirtec.com.br/html/02-
maquinas/01-arcomprimido/ecoair/02-separadores.php
MODELO GRÁFICO 41
Fonte Figura:
http://www.sabereletronica.com.br/secoes/leitura/77/imprimir:yes
MODELO MATEMÁTICO 42
Fonte Figura: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-65132006000100014&script=sci_arttext&tlng=pt
MODELO DIAGRAMÁTICO 43
Diagrama de fluxo do algoritmo Bubble sort.
[i] significa elemento i do array.
MODELO DIAGRAMÁTICO 44
Fonte Figura: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
261X2006000100002&lng=ES&nrm=iso&tlng=ES
MODELO ESQUEMÁTICO 45
Fonte: http://www.cientic.com/tema_evoluc_img10.html
48
São utilizados para proporcionar uma análise comparativa
Análise Comparativa
49
Fonte Figura: Autor (usuário VIVO ZAP 3G)
51
Fonte Figuras: Autor (usuário VIVO ZAP 3G)
Até pode-se comparar resultados experimentais entre si, mas, nunca julgar como definitivos como qualidade de um
sistema.
53
Achados científicos produzem repercussão
mundial devido a importância da descoberta e o
conhecimento inédito resultante deste evento.
Fonte Figura: http://www.prof2000.pt/users/eb23seia/aprojecto6C.htm
ACHADO CIENTÍFICO 54
O que é Teoria Científica?
55
A teoria tem um caráter
explicativo mais universal
do que a lei científica,
abrangendo um espectro
mais amplo.
Fonte Figura: http://eumesmo.nireblog.com/post/2007/05/10/big-bang
TEORIA CIENTÍFICA 56
O que é Lei Científica?
57
Uma relação entre fenômenos, uma seqüência de
acontecimentos, um mecanismo natural, que se manifesta
sempre da mesma forma em inúmeros estudos
independentes, com grande precisão e sem exceções.
LEI CIENTÍFICA 58
Qual a limitação da
Lei Científica?
59
O espectro de uma lei é limitado a classe do fenômeno devido as
uniformidades se referirem a determinadas condições para a
ocorrência deste.
Por exemplo:
“A água ferve a 100º, em recipientes abertos, no nível do
mar quando aquecida”.
LEI CIENTÍFICA 60
Qual a hierarquia do
Conhecimento Científico?
61
É o nível mais baixo do saber científico
Menor Hipótese Científica
http://lattes.cnpq.br/9620345505433832
Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
O que são Variáveis e
Constantes?
O que são Variáveis?
Qualquer evento, situação, comportamento ou característica
individual que varia, isto é, assume pelo menos dois valores.
Variável de Controle
(Espúria)
Quantidade de Produtos
Fabricados
y = x. 4
Y
Processo de Fabricação
CATEGORIAS DE VARIAÇÕES
DENTRO DA PEÇA
PEÇA A PEÇA
AO LONGO DO TEMPO
Quais as Características das
Variáveis?
Variáveis Quantitativas
Aquelas cujos dados são valores numéricos
Exemplo:
X = número de peças defeituosas numa amostra de n peças.
Amostra = 7 peças
Defeituosas = 2
Variável Contínua
Valores possíveis são contínuos.
Exemplo:
X = vida útil de um produto
Permeabilidade Cores
Plasticidade Peso
Transmissibilidade Design
Variáveis Humanas
Ações Voluntárias
Velocidade do Corpo Peso do Corpo
Anatomia do Corpo Materiais Adicionais
Fisiologia do Corpo
Matéria-Prima (PVC)
Operador
Máquina
Umidade Relativa do Ar (%) Produto
Temperatura Ambiente (ºC)
Matéria-Prima (PVC)
Fonte Figura:
http://www.satisnc.com/art/6460.html
Operador
Máquina
Variável Dependente
Umidade Relativa do Ar (%)
Produto
Temperatura Ambiente (ºC)
Fonte Figura:
Fonte Figuras: http://ferdias.com.br/plastico.htm http://hidroconstrwil.com.br/page_1180511568377.html
Matéria-Prima (PVC)
Fonte Figura:
http://www.satisnc.com/art/6460.html
Operador
Máquina
Umidade Relativa do Ar (%) Produto
Temperatura Ambiente (ºC)
Variável de Controle
(Espúria)
Fonte Figura:
Fonte Figuras: http://ferdias.com.br/plastico.htm http://hidroconstrwil.com.br/page_1180511568377.html
Variável Moderadora
Impurezas
Matéria-Prima (PVC)
Fonte Figura:
http://www.satisnc.com/art/6460.html
Operador
Máquina
Umidade Relativa do Ar (%) Produto
Temperatura Ambiente (ºC)
Fonte Figura:
Fonte Figuras: http://ferdias.com.br/plastico.htm http://hidroconstrwil.com.br/page_1180511568377.html
Impurezas
Matéria-Prima (PVC)
Fonte Figura:
http://www.satisnc.com/art/6460.html
Operador
Variáveis
Intervenientes
Máquina
Umidade Relativa do Ar (%) Produto
Temperatura Ambiente (ºC)
Impurezas
Matéria-Prima (PVC)
Máquina
Produto
Variável de Controle
(Espúria)
Variável Independente
Software
Hardware
Variável de
Controle Operador
(Espúria) Variáveis
Mobiliário Intervenientes
Fonte Figura:
http://www.bauru.unesp.br/curso_cipa/4_doencas_do_trabalho/co
mputador.htm
Variável Dependente
Fonte Figura:
http://www.katalogo.com.br/Produt
os/?idproduto=CAT5610001-0
A resina de PVC é um pó muito fino na cor branca e totalmente inerte. Com a adição de plastificantes, estabilizantes, pigmentos, modificadores
ou aditivos de uma maneira geral, chega-se ao composto de PVC que, em função do tipo de aplicação a ser utilizado, emprega um ou vários dos
componentes citados
Com todos estes predicados o PVC se adequa a vários usos dentro do enorme mercado de plástico mundial, servindo inclusive como índice de
desenvolvimento de um País. O seu uso diversificado aplica-se a vários tipos de indústria: construção civil, saúde, eletroeletrônicos, calçados,
brinquedos, automóveis, aviação, alimentação e embalagens.
R1 R2 R3 R4
V1 V2 V3 V4
C1 C2 C3 C4
F1 F2 F3 F4
http://lattes.cnpq.br/9620345505433832
Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
O que é Método?
2
Uma maneira de se fazer algo,
sistematicamente
3
Nem tudo é verdadeiro; mas em todo lugar e a todo o
momento existe uma verdade a ser dita e a ser vista, uma
verdade talvez, adormecida, mas que, no entanto está somente à
espera de nosso olhar para aparecer, à espera de nossa mão para
ser desvelada, a nós, cabe achar a boa perspectiva, o ângulo
correto, os instrumentos necessários, pois de qualquer maneira
ela está presente aqui e em todo lugar (FOUCAULT, 1982).
FOUCAULT, M. L'écriture de soi. Corps Écrit, nº 5, p. 3-23, fév. 1983. A escrita de si. In: FOUCAULT, M. O que é um autor? Lisboa: Vega, 1992, p. 129 – 160.
4
Quais as etapas de um
Método?
5
Generalizar
Generalizar os resultados
Sintetizar/ Modelar
Sintetizar e representar os conhecimentos obtidos
Experimentar /Testar
Testar e comprovar a pressuposição
Analisar
Analisar o fenômeno, produto ou processo
Observar / Experimentar
Perceber, coletar dados sobre o fenômeno, produto ou processo
6
Generalizar significa disseminar e compartilhar com todos o
conhecimento científico obtido, para que seja amplamente aceito
APRENDIZADO DO MÉTODO 8
A idéia central predominante é que o método deve fornecer
suporte metodológico e representacional ao pensamento,
permitindo o uso de metodologias que permitam a superação das
limitações individuais do pesquisador em suas análises e sínteses.
9
Qual o Objetivo do
Método?
10
Facilitar a obtenção de novos conhecimentos que possam
ser utilizados diretamente para novas descobertas,
descrição, explicação, reprodução e controle de fenômenos,
e desenvolvimento de novos produtos e processos
11
Pode ser testado nos Estados Unidos
O conhecimento
produzido no Brasil
Método Científico Pode ser testado na
Austrália
Artigo Científico
Artigo Científico
Método Científico Método Científico
13
Quais os pressupostos do
Método?
14
Observação
Experimentação
15
As principais formas para aquisição de conhecimentos,
tendo-se por princípio o método científico, são a observação
e a experimentação dos fenômenos.
16
O que é Observação?
17
Fonte Figura:
http://astronomiaemfortaleza.blogspot
.com/2007_07_01_archive.html
Fonte Figura:
http://seguimentodeaves.domdigital.pt/aguias/sa
telite/colocacaoptt.htm
É a aquisição de conhecimentos
com a participação (presença)
ou não, porém, sem a
interferência do pesquisador no
objeto de estudo.
Fonte Figura: http://www.geocities.com/py2jco/TRN.html
19
Fonte Figura: http://www.rudloff.com.br/conteudo/texto/tx_empresa.htm
Fonte Figura:
http://www.diferencial.eng.br/ser_instru_cont.html
Fonte Figura:
http://olhares.aeiou.pt/grafando_foto78162.html
21
A observação científica pode ser classificada em:
Sistemática; Assistemática;
Individual; Em Equipe;
Participante; Não-participante;
Em Laboratório; Em Campo.
OBSERVAÇÃO SISTEMÁTICA 23
Onde todos os eventos, condições e local
não são previamente planejadas pelo pesquisador
No entanto, não significa que deva ser desorganizada, pois, o pesquisador deve
estar preparado sempre a seguir a partir do momento em que se inicia a
observação assistemática um conjunto de procedimentos que se fundamentem em
um determinado método científico.
OBSERVAÇÃO ASSISTEMÁTICA 24
A partir da interação com o usuário de um produto ou funcionário de uma empresa é
possível serem geradas novas idéias.
Pode-se utilizar a Observação Participante para ser realizada uma lista de requisitos para um
novo produto com base nos problemas e deficiências dos produtos atuais e descobrir quais
recursos poderiam ser úteis em um novo produto ou processo.
Veja o exemplo abaixo (desenvolvimento de um novo mixer para reportagem externa para emissoras de radiodifusão:
(feedback)
JUNG, C. F. ; CATEN, C. S. T. . Aplicação de uma metodologia singular para o desenvolvimento de um produto inovador.
Anais. VII SEPROSUL - Semana de Engenharia de Produção Sul-Americana. Salto, Uruguay: UNDELAR, 2007.
OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE 25
High Interaction
With User phone call costumer visitation costumer visitation
to user with management with users
Open-entended Inquiry
Process Observation
human
antenna shop
performance lab gathering evidence ethnography
user behavior
SHIBA S.; GRAHAM A.; WALDEN D. A new american TQM: four practical revolutions in management. Cambridge: Productivity Press, 1993.
OBSERVAÇÃO NÃO-PARTICIPANTE 27
Onde todos os eventos e condições são
controladas, mas o pesquisador não
interfere na ordem dos eventos.
OBSERVAÇÃO EM LABORATÓRIO 28
Fonte Figura: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL651060-5598,00.html
OBSERVAÇÃO EM CAMPO 29
A observação em campo pode ser
caracterizada, também, como sendo
aquela realizada em ambiente
diferente do habitual utilizado pelo
pesquisador.
Este tipo de observação, por exemplo, pode também ser feita em uma
indústria que não caracteriza-se como ambiente externo natural ou
“meio ambiente”.
OBSERVAÇÃO EM CAMPO 30
O que é
Experimentação?
31
Forma de aquisição do conhecimento em que o pesquisador
fixa, manipula e introduz variáveis no objeto do estudo
EXPERIMENTAÇÃO 32
Este tipo de forma de aquisição de conhecimentos se dá
através de experiências ou ações de experimentação por parte
do pesquisador.
EXPERIMENTAÇÃO 33
Desenvolvido em parceira com a empresa
japonesa Nitobo, especialista em tecnologia
de precisão, com o apoio do Centro de
Engenharia Avançada da Ford, nos Estados
Unidos, e de especialistas do campo de
provas brasileiro, o equipamento "Noise
Vision" (Visão do Ruído) é uma das
grandes novidades do setor.
Patenteado pela Ford, incorpora uma nova
tecnologia, única na indústria mundial, que
permite "ver" o ponto exato onde os
ruídos são gerados dentro do carro.
Fonte: http://www.programasobrerodas.com/noticias/headline-variedades.php?n_id=173&u=1%5C
Os dados são registrados a partir das reações resultantes das variáveis que o
pesquisador introduz ou permite estar sujeito o experimento.
Todos os eventos são realizados no ambiente externo não controlado.
EXPERIMENTAÇÃO EM CAMPO 34
Câmara de evaporação
Fonte: http://www.programasobrerodas.com/noticias/headline-variedades.php?n_id=173&u=1%5C
EXPERIMENTAÇÃO EM LABORATÓRIO 35
Métodos Científicos Clássicos
36
Não existe uma “receita mágica” de método científico,
pois, a humanidade vem aperfeiçoando “esta maneira
de se fazer ciência” ao longo dos tempos.
37
Método Indutivo
38
Equipamento
Estrutura Molecular Componente
Fonte Figura:
http://www.las.inpe.br/~ce
sar/Infrared/pbsnte.htm
De acordo com o raciocínio indutivo, a generalização não deve ser buscada, mas constatada a partir da
observação de casos concretos suficientemente confirmadores dessa realidade.
Constituí o método proposto pelos empiristas (Bacon, Hobbes, Locke, Hume), para os quais o
conhecimento é fundamentado exclusivamente na experiência, sem levar em consideração princípios
preestabelecidos.
Nesse método, parte-se da observação de fatos ou fenômenos cujas causas se deseja conhecer. A seguir,
procura-se compará-los com a finalidade de descobrir as relações existentes entre eles. Por fim, procede-se à
generalização, com base na relação verificada entre os fatos ou fenômenos (TORRES, 2009).
Considere-se o exemplo:
Antonio é mortal.
Benedito é mortal.
Carlos é mortal.
Zózimo é mortal.
Ora, Antonio, Benedito, Carlos... e Zózimo são homens.
Logo, (todos) os homens são mortais, (TORRES, 2009).
TORRES, Juliano. Método dedutivo vs. Método indutivo. Disponível em: <http://precodosistema.blogspot.com/2008/04/mtodo-dedutivo-vs-mtodo-indutivo.html > Acesso em: 15 Jan 2009.
40
Se existe defeito na peça A , sendo as peças B, C, D, E, F,
G do mesmo tipo e lote, logo as peças B, C, D, E, F, G
também possuem o mesmo defeito
41
Observar
Coleta de dados sobre o fenômeno
Analisar
Relação quantitativa existente entre os elementos do fenômeno
Formular Hipótese
Uma pressuposição do conhecimento sobre o fenômeno
Testar Hipótese
Comprovação do conhecimento
Modelar
Representação do conhecimento
Generalizar
Generalização dos resultados em forma de Lei Científica
Formular Hipótese
Fundamentadas na análise dos resultados obtidos em diversos experimentos, tentando
explicar a relação causal dos fatos entre si
Repetir o teste
Por outros cientistas ou em outros lugares, com a finalidade de acumular dados que
possam servir para a reformular as hipóteses
Repetir o Experimento
Testar as hipóteses, procurando obter novos dados e novas evidências que as
confirmem
Generalizar
Formular Leis, pelas evidências obtidas, e generalizar as explicações para todos
os fenômenos da mesma espécie
44
Equipamento
Estrutura Molecular Componente
Fonte Figura:
http://www.las.inpe.br/~ce
sar/Infrared/pbsnte.htm
É o método proposto pelos racionalistas (Descartes, Spinoza, Leibniz), segundo os quais só a razão é
capaz de levar ao conhecimento verdadeiro, que decorre de princípios a priori evidentes e
irrecusáveis.
O protótipo do raciocínio dedutivo é o silogismo, que consiste numa construção lógica que, a partir de duas
preposições chamadas premissas, retira uma terceira, nelas logicamente implicadas, denominada conclusão
(TORRES, 2009).
Seja o exemplo:
TORRES, Juliano. Método dedutivo vs. Método indutivo. Disponível em: <http://precodosistema.blogspot.com/2008/04/mtodo-dedutivo-vs-mtodo-indutivo.html > Acesso em: 15 Jan 2009.
46
Se existem defeitos nas peças B, C, D, E, F, G sendo a
peça A do mesmo tipo e lote, logo a peça A também
possui o mesmo defeito
47
Algumas Contribuições
do Método Dedutivo
48
Analisar o Fato como se Apresenta
50
Popper (1998) só reconhece um sistema como científico se ele
for passível de comprovação pela experiência.
Adotou como critério de demarcação, não a verificabilidade,
mas a falseabilidade de um modelo (POPPER, 1998).
Em outras palavras, Popper (1998) diz que não exige que um modelo
científico seja suscetível de ser dado como válido, de uma vez por todas, em
sentido positivo; exige, porém, que sua forma lógica seja tal que se torne
possível validá-lo através de testes e provas experimentais, em sentido
negativo: deve ser possível refutar, pela experiência, um modelo científico.
51
Conhecimento Prévio Observar Fatos e Fenômenos
Referencial Teórico
+
Formular Problema
Imaginação
Criativa
Formular Hipótese (Contexto de Descoberta)
(Contexto de Justificação)
Testar Hipótese
Experimentar / Descrever / Explicar
MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO 52
Nessa perspectiva, Popper (1998) considera o progresso cientifico numa
dimensão hipotético-dedutiva, não como acumulação de observações, mas
na repetida superação de teorias cientificas por outras melhores e mais
satisfatórias e aí estaria o caráter permanentemente revolucionário das
ciências que progrediriam a partir de um método de ensaio e erro
(ENSSLIN e VIANNA, 2008).
ENSSLIN, L.; VIANNA, W. B. O design da pesquisa quali-quantitativa em engenharia de produção: questões epistemológicas. Revista Produção On-Line. V. 8, N. 1, março de 2008.
53
Kuhn (2001) divide o desenvolvimento científico em dois
grandes componentes:
Ciência Normal e Revolução Científica.
KUHN, T. S. LA ESTRUCTURA DE LAS REVOLUCIONES CIENTÍFICAS. MÉXICO: FONDO DE CULTURA ECONÓMICA, 2001.
54
No momento em que um novo grupo de cientistas começa a
questionar o paradigma que domina determinado pensamento e os
métodos de pesquisa dominantes num determinado campo do
conhecimento, a ciência considerada ciência normal,
apresentando a proposta de um novo paradigma capaz de
direcionar os esforços de pesquisa para resolver problemas não
reconhecidos ou não resolvidos pela comunidade partidária do
paradigma até então vigente, tem-se a efetiva revolução científica
(ENSSLIN e VIANNA, 2008).
ENSSLIN, L.; VIANNA, W. B. O design da pesquisa quali-quantitativa em engenharia de produção: questões epistemológicas. Revista Produção On-Line. V. 8, N. 1, março de 2008.
55
Métodos na Área Tecnológica
56
EVOLUÇÃO DOS MÉTODOS DE P&D E PDP 57
ROZENFELD, H.; FORCELLINI, F. A.; AMARAL, D. C.; TOLEDO, J. C.; SILVA, S. L.; ALLIPRANDINI, D. H.; SCALICE, R. K. Gestão
de desenvolvimento de produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006.
Projeto Detalhado
Solução Modelo
Otimização Processo
Aplicação de Técnicas
Desenvolvimento do Sistema
Avaliação Protótipo
Ensaios e Testes
Analisar Dados
Tratar Dados
Classificação / Estratificação
Determinar Amostra
Tipo e Número de Indivíduos
Pesquisar Referências
Determinar Cenário (pré-existentes)
Ambiente(s) de Estudo
Estabelecer Objetivo
A partir da necessidade / demanda / problema
http://lattes.cnpq.br/9620345505433832
Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
O que é Tecnologia?
2
Tecnologia é a aplicação do conhecimento científico
às propriedades da matéria e da energia, de forma a
serem desenvolvidos novos produtos e processos
destinados a reduzir o esforço humano .
3
Fonte Figura:
http://www.spea.pt/index.php?op=grupo_eolicas Fonte Figura: http://www.diytrade.com/china/4/products/478714/Ferro_Silicon.html Fonte Figura: http://passa-tempo.blogs.sapo.pt/tag/livros
+ +
Conhecimento
Energia Matéria Científico
ELEMENTOS DA TECNOLOGIA 4
Tecnologia
Ciência
Matéria
Intuição
+ Fonte Figura: http://www.ubergizmo.com/15/archives/2007/08/digix_usb_pen_drive.html
+
Conhecimento
Empirismo = = Redução do Esforço Humano
Científico
+
Racionalismo
+ Através de Novos Produtos,
Energia Processos, Métodos,
Metodologias e Técnicas
7
TECNOLOGIA 8
TECNOLOGIA 9
Você acha que somente existe
tecnologia em produtos de
alta complexidade?
10
Desvantagem do
Sistema:
Maior Esforço
Humano,
é necessário mais força
para a operação e, Desvantagem do
deve-se usar as duas
mãos para executar o
Sistema:
Dificuldade progressiva
movimento rotacional
de manuseio devido a
redução do material
ao apontar-se o lápis
Apertar o
Botão
Resultado :
Otimização do Tempo de
Retomada do Processo de Escrita
TECNOLOGIA 11
O que é agregar valor ao
produto através de inovação?
12
Dispositivo para Apagar a Escrita (borracha)
Dispositivo para Fixação e Portabilidade do Produto tendo por 2ª função a desobstrução do canal
(Em bolsos de Camisas) do grafite
TECNOLOGIA 13
O que é produzir
Tecnologia?
14
Produzir tecnologia significa pesquisar e desenvolver
novos métodos, técnicas e processos que viabilizarão a
inovação e o desenvolvimento de novos produtos
15
Qual o processo utilizado
para a produção de
Tecnologia?
16
Gerar Conhecimento
Trabalhos Teóricos e Experimentais sobre os
Pesquisa Básica
fundamentos de fenômenos e fatos
(Sem Finalidade de Aplicação em Particular)
Gerar Conhecimento
Trabalhos Teóricos e Experimentais sobre os
P&D Pesquisa Aplicada
fundamentos de fenômenos e fatos
(Com Finalidade de Aplicação em Particular)
OECD. Manual de Frascati: Proposta de práticas exemplares para inquéritos sobre investigação e desenvolvimento experimental. (Trad.) More than Just Words (Portugal). Coimbra: F-Iniciativas, 2007.
18
Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br
Layout de Fábrica
Fase B = Protótipo do
Produto Automação
Resultado da Fase B:
Resultado = Modelo Qualidade Novo Produto
Construção Civil
Fabricação
Mecânica
Fase A = Protótipo do
Resultado da Fase A:
Componente
Novo Componente
para P&D
Fonte Figura:
http://www.medtec
nica.com.br/micros
copio.html Novo Componente é Utilizado na Pesquisa & Desenvolvimento do Novo Produto
Qualidade
Construção Civil
Fabricação
Mecânica
+ Alterações Próprias
no Design
21
Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br
Layout de Fábrica
Fase B = Protótipo do
Produto Automação
Resultado da Fase B:
Resultado = Modelo Qualidade Novo Produto
Construção Civil
Fabricação
Mecânica
Fase A = Protótipo do
Resultado da Fase A:
Componente
Novo Componente
para P&D
Fonte Figura:
http://www.medtec
nica.com.br/micros
copio.html
23
Como é a nossa produção
tecnológica?
Investimentos em P&D
24
Dispêndios nacionais em pesquisa e desenvolvimento (P&D) financiados pelas empresas em relação ao produto interno bruto (PIB).
Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (2006)
Dispêndios nacionais em pesquisa e desenvolvimento (P&D) financiados pelos governos em relação ao produto interno bruto (PIB).
Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (2006)
25
Pedidos de Patente de Invenção
26
Pedidos de patentes de invenção depositados no escritório de marcas e patentes dos Estados Unidos da América, alguns países, 2004.
Fonte: United States Patente and Trademark Office (USPTO).
27
Por que transformar
conhecimentos científicos
em tecnologias?
28
Pesquisador nos E.U.A em 2006 reuniu
os dados X + Y + Tecnologia de
Pesquisador na Rússia produziu o
Processos que resultou em um novo
resultado X, em 2004
produto
(Pesquisa Básica)
(Pesquisa Aplicada)
Pesquisa Aplicada
Pesquisador no País E Desenvolveu o Produto
com X + Y + Z + Tecnologia de Processo + Conhecimento Tecnológico
Fonte Figura:
http://www.diytrade.com/china/4/products/4
78714/Ferro_Silicon.html
31
A transferência de tecnologia é definida como
aquisição, utilização e/ou adaptação de
conhecimento tecnológico por uma organização
ou indivíduo mediante pagamento ou
compensação àquela(e) que gerou o
conhecimento.
32
Como se faz
Transferência de Tecnologia?
33
A maneira mais fácil e imediata para aquisição de tecnologias
é a compra direta, tanto de empresas nacionais como de
centros de pesquisas internacionais.
34
Detém o conhecimento de
como fazer e a patente
Necessita o conhecimento de
como fazer ou a licença para Te ensino como fazer e/ou deixo
fazer fabricar
Usuário de Tecnologia Te pago para saber como fazer. Para eu Produtor de Tecnologia
poder fabricar ou usar
36
Inovadores Já
Nascem Feitos, não Não tem tempo para
Possuímos Ninguém pensar em pesquisa
na Empresa
A Criação de
Novos Produtos é
Muito Arriscada
38
Remessas ao exterior por contratos de transferência de tecnologia, 1992-2004
Fonte: Banco Central do Brasil / DEPEC / DIBAP
39
Quais as alternativas?
40
Empresa
Novas Tecnologias,
Faculdade + Produtos e Processos
44
A difusão tecnológica ocorre diretamente pelos pesquisadores,
pela literatura técnico-científica, pela participação em
seminários e congressos e pelo acesso a informações de pessoas
ligadas a empresa ou instituição, pela compra direta de bens e
serviços e por meio do licenciamento, franchising, co-produção
ou consórcios tecnológicos e parcerias
(ROMAN e FLUETT JÚNIOR, 1983)
ROMAN, D. D.; PUETT JUNIOR, J. E. International Business and Technological Innovation. 1. ed. New York: Elsevier Science Publishing Co., 1983.
1 3
Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) Difusão Tecnológica
Divulgação Pública dos Resultados
2
Depositar o Pedido de Patente
Seminários, Congressos e Palestras
Revistas (Artigos Científicos)
http://lattes.cnpq.br/9620345505433832
Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
O que é Invenção e Inovação?
2
Fonte Figuras: http://inusitatus.blogtv.com.pt/
3
O que é Patente?
4
A pesquisa e o desenvolvimento (P&D) para elaboração de
novos produtos requerem, na maioria das vezes, grandes
investimentos. Proteger esse produto através de uma patente
significa prevenir-se de que competidores copiem e vendam
esse produto a um preço mais baixo, uma vez que eles não
foram onerados com os custos da pesquisa e desenvolvimento
do produto (INPI, 2009).
A proteção conferida pela patente é, portanto, um valioso e
imprescindível instrumento para que a invenção e a criação
industrializável se torne um investimento rentável (INPI, 2009).
INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial. O que é patente. Disponível em: <http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/patente/pasta_oquee> Acesso em: 10 Fev. 2009.
5
Patente é um título de propriedade temporária sobre uma
invenção ou modelo de utilidade, outorgados pelo Estado aos
inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas
detentoras de direitos sobre a criação (INPI, 2009).
INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial. O que é patente. Disponível em: <http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/patente/pasta_oquee> Acesso em: 10 Fev. 2009.
6
Em função das diferenças existentes entre as invenções, elas poderão se
enquadrar nas seguintes naturezas ou modalidades:
Modelo de Utilidade (MU) - nova forma ou disposição envolvendo ato inventivo que
resulte em melhoria funcional do objeto. Existe também o Certificado de Adição de
Invenção, para proteger um aperfeiçoamento que se tenha elaborado em matéria para a qual
já se tenha um pedido ou mesmo a Patente de Invenção (INPI, 2009)
INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial. O que é patente. Disponível em: <http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/patente/pasta_oquee> Acesso em: 10 Fev. 2009.
7
PI - PRIVILÉGIO DE INVENÇÃO
MU - MODELO DE UTILIDADE
DI - DESENHO INDUSTRIAL
8
O que é Invenção?
9
É considerada invenção o resultado de atividade inventiva que:
Fonte: Ato normativo nº 017 de 11 de maio de 1976, Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Brasil.
10
Fonte Figura: http://tdias.wordpress.com/2007/04/19/xau-lagrimas-de-cebola/
INVENÇÕES 11
Uma distinção muito mais simples entre a invenção e a
inovação se resume aos verbos “conceber” e “usar”
(ROMAN e FUETT JÚNIOR, 1983).
ROMAN, D. D.; PUETT JUNIOR, J. E. International Business and Technological Innovation. 1. ed. New York: Elsevier Science Publishing Co., 1983.
12
1902 - Rádio - Guglielmo Marconi
1903 - O avião – Os irmãos Orville e Wilbur Wright
1905 - A teoria da relatividade - Albert Einstein
1908 - O veículo motorizado produzido em série – Henry Ford
1910 - A máquina de filmar - Thomas Edison
1928 - Penicilina - Alexander Fleming
1930 - O computador analógico - Vannevar Bush
1930 - 1941 – O motor a jato - Hans von Ohain e Frank Whittle
1940 - Televisão a cores - Peter Goldmark
1950 - O cartão de crédito - Ralph Schneider
1951 - O gravador de vídeo
1954 - A caixa negra dos aviões - David Warren
1954 - A linguagem Fortran
1958 - O circuito integrado
1958 - O raio laser - Gordon Gould
1961 – Viagem no espaço - Yuri Gagarin
1969 – Viagem à Lua - Neil Armstrong
1971 - A disquete para computador
1973 - Estação Espacial - Skylab
1973 - O telefone móvel - Martin Cooper
1981 - O PC da IBM
1985 - O Microsoft Windows
1990 - A Internet - Tim Berners-Lee
INVENÇÕES 13
Os inventores são pessoas que combinam duas habilidades
fundamentais.
CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO. Desvendando o segredo dos grandes inventores. Disponível em: <http://criatividadeaplicada.com/2007/03/26/desvendando-o-segredo-dos-grandes-inventores/ > Acesso em: 15 Jan 2008
14
O que é Inovação?
15
Fonte Figura: http://inusitatus.blogtv.uol.com.br/curiosidades?p=10&ID_TAG=0
INOVAÇÕES 16
As atividades de inovação tecnológica são o conjunto de etapas
científicas, tecnológicas, organizativas, financeiras e comerciais,
incluindo os investimentos em novos conhecimentos, que levam ou que
tentam levar à implementação de produtos e de processos novos ou
melhorados (OECD, 2007).
OECD. Manual de Frascati: Proposta de práticas exemplares para inquéritos sobre investigação e desenvolvimento experimental. (Trad.) More than Just Words (Portugal). Coimbra: F-Iniciativas, 2007.
17
Inovação em Produtos (bens ou serviços)
Exemplo:
Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008
18
Inovação em Processos
Exemplo:
Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008
19
Inovações Tecnológicas em Produtos e Processos
Fonte: OECD. Manual de Oslo: Proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. (Trad.) FINEP. Brasília: FINEP, 2007.
20
Objetivos econômicos da
Inovação
21
(i) substituir produtos que estejam sendo descontinuados;
(ii) aumentar a linha de produtos:
a) dentro do campo do produto principal;
b) fora do campo do produto principal.
(iii) desenvolver produtos amistosos em termos de meio ambiente;
(iv) manter participação de mercado;
(v) aumentar participação de mercado;
(vi) abrir novos mercados:
a) no exterior;
b) novos grupos-alvos domésticos;
(vii) aumentar a flexibilidade da produção;
(viii) reduzir os custos de produção através:
a) da redução dos custos unitários de mão de obra;
b) do corte de materiais de consumo;
c) do corte do consumo de energia;
d) da redução da taxa de rejeição;
e) da redução dos custos de desenho do produto;
f) da redução dos prazos de início de produção.
(ix) melhorar a qualidade do produto;
(x) melhorar as condições de trabalho;
(xi) reduzir os danos ao meio ambiente.
Fonte: OECD. Manual de Oslo: Proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. (Trad.) FINEP. Brasília: FINEP, 2007.
22
Tipos de Inovação
23
Fonte Figura: http://www.tbmcg.com/pt/about/ourroots/house_toyota.php
Inovação Organizacional
Quando são adotados ou desenvolvidos novos métodos de organização e
gestão, seja no local de trabalho, seja nas relações da empresa com o mercado,
fornecedores ou distribuidores (MBC, 2008).
Exemplo:
os métodos e técnicas de organização do ambiente de trabalho e de gestão da produção
chamadas de “produção enxuta”.
Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008
24
Inovação Incremental
Quando existe melhoria no que
se faz e/ou aperfeiçoamento do modo
como se faz, por acrescentar novos
materiais, ou desenhos ou embalagens
que tornam mais práticos produtos ou
processos já anteriormente existentes, ou Fonte Figura:
Fonte Figura:
http://xeretando.wordpress.com/2008/05/07/fazer-
ligacoes-gratis-sem-precisar-de-programa/
25
Inovação Radical
Quando as novas idéias resultam em produtos
ou processos totalmente novos, que antes não
existiam no mercado (MBC, 2008).
Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008
26
Inovação para a Empresa
Quando a novidade implementada está limitada ao âmbito da empresa,
mesmo que as mudanças á existam em outras empresas ou instituições, ou
ainda que utilize conhecimentos técnicos já dominados e difundidos em
outros lugares ou Empresas (MBC, 2008).
Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008
27
Grau de Inovação do Principal
Processo nas Empresas Brasileiras
28
Grau de novidade do principal processo nas empresas que implementaram inovações, 2001 a 2003
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisa, Departamento de Indústria, Pesquisa Industrial-Inovação Tecnológica 2003
29
Obstáculos para Inovar
30
Os dados evidenciam que para 50% das empresas o
maior obstáculo para inovar é o alto custo dos
equipamentos, seguido da escassez de recursos próprios
46%, e da dificuldade para adquirir financiamento
publico 38% (MBC, 2008).
Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008
31
Fatores econômicos:
riscos excessivos percebidos;
custo muito alto;
falta de fontes apropriadas de financiamento;
prazo muito longo de retorno do investimento na inovação (OECD, 2007).
Fatores da empresa:
potencial de inovação insuficiente (P&D, desenho, etc);
falta de pessoal qualificado;
falta de informações sobre tecnologia;
falta de informações sobre mercados;
gastos com inovação difíceis de controlar;
resistência a mudanças na empresa;
deficiências na disponibilidade de serviços externos;
falta de oportunidades para cooperação (OECD, 2007).
Outras razões:
falta de oportunidade tecnológica;
falta de infraestrutura;
nenhuma necessidade de inovar devido a inovações anteriores;
fraca proteção aos direitos de propriedade;
legislação, normas, regulamentos, padrões, impostos;
clientes indiferentes a novos produtos e processos (OECD, 2007).
Fonte: OECD. Manual de Oslo: Proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. (Trad.) FINEP. Brasília: FINEP, 2007.
32
Empresas que Inovaram
33
Empresas que implementaram inovações: por regiões e unidades da federação - 1998 a 2000
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisa, Departamento de Indústria, Pesquisa Industrial-Inovação Tecnológica 2000.
34
Como Inovar?
35
Inovar Requer
Principalmente Ser Criativo
INOVAR 36
Visão de Oportunidade
Satisfação de Necessidades
Melhoria da Competitividade
Aumento da Produtividade
38
TENHA VISÃO DE OPORTUNIDADE...
39
Fonte Figura: http://www.v8ecia.com.br/artigos/artigo5.htm
40
Fonte Figura: http://ligthinthedark.blogspot.com/2008_01_01_archive.html
41
Fonte Figura: http://forum.outerspace.com.br/showthread.php?t=115199
VALORIZE AS EXPECTATIVAS...
42
Fonte Figura:
http://praanormais.blogspot.com/2008/01/revolta
Fonte Figura:
-das-canetas-bic.html
http://www.brinox.com.br/?ir=dicas&id
_dica=14&lang=pt
43
ATENDA OU CRIE UMA
NECESSIDADE INOVANDO...
44
É possível inovar ao longo
do tempo em um produto
da mesma natureza?
45
Fonte Figura: http://www.inova.unicamp.br/inventabrasil/gilete.htm
Quem emprestou o nome à categoria das lâminas de barbear foi a Gillette. Até o
século XIX, a atividade de barbearia era desempenhada apenas por profissionais,
utilizando navalhas. O norte-americano King Camp Gillette, em uma manhã
quente de 1895, ao fazer a barba, simplesmente teve um momento de inspiração e
idealizou um aparelho que revolucionou o ato de barbear para sempre.
Fonte Texto: http://www.furg.br/portaldeembalagens/dez/historia.html
49
Fonte Figura:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1§ion=Mundo&newsID=a1997259.xml
51
Produtividade
Rentabilidade
Qualidade
Ponto Ótimo de
Operação Tempo
Ponto Ótimo de Peso
Operação
Ponto Ótimo de
Matéria Prima
Operação
+ Resíduos
Retrabalho
- Energia
Paradas
Tempo
53
Fontes internas (dentro da empresa ou do grupo empresarial):
P&D dentro da empresa;
marketing;
produção;
outras fontes internas (OECD, 2007).
Instituições educacionais/pesquisa:
instituições de ensino superior;
institutos governamentais de pesquisa;
institutos privados de pesquisa (OECD, 2007).
Fonte: OECD. Manual de Oslo: Proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. (Trad.) FINEP. Brasília: FINEP, 2007.
54
Consultar a base de dados do INPI é fundamental:
http://www.inpi.gov.br
57
http://www.inpi.gov.br
http://lattes.cnpq.br/9620345505433832
Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
Como funciona um sistema
industrial da pesquisa ao
cliente?
Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br
P&D
Pesquisa Desenvolvimento Engenharia Produção Produto
Marketing, Vendas
Comércio Exterior etc..
Logística
Produção e P&D
Matéria-Prima
Compras
P&D
Pesquisa Desenvolvimento Engenharia Produção Produto
Obtenção da Patente
Fonte Figura:
Resultado = Protótipo
http://www.medtec
nica.com.br/micros
copio.html
Fonte Figuras: http://www.pirisa.ind.br
Como funciona um sistema
industrial de P,D&E na área
da computação?
Estabelece os procedimentos para montagem, teste e otimização do
protótipo e fixa as especificações para a produção piloto.
Estabelece os
procedimentos e as
especificações para
os processos de
produção e
Logística
implantação da
Automação infraestrutura
Resultado = Protótipo
Qualidade
Processo de
Fabricação
Estabelece as etapas
para a obtenção do
modelo que determina Fonte Figura:
as especificações para o http://cotidianoseoutrascoisas.blogspot.
com/2007/08/25-anos-do-cd.html
Desenvolvimento
Experimental do Resultado = Software
(Na Mídia e Embalagem)
Protótipo
Ex. Modelagem Entidade Relacional (ER)
Fonte Figuras (ER e TELA SISCONT): ANGELI, Juliano Francisco. SISCONT: Sistema de apoio a
PROCESSO DE P,D &E geração, transmissão e conciliação de dados através de arquivos XML/ASCII. XML/ASCII. Monografia
(Bacharelado em Sistemas de Informação, Faculdades Integradas de Taquara). Taquara: FACCAT, 2008.
8
Por que investir em pesquisa
nas empresas e instituições
de ensino?
Novo Transistor de Plasma Cria Telas Planas de 1 mm
de Espessura
Redação do Site Inovação Tecnológica - http://www.inovacaotecnologica.com.br
13/02/2009
A vantagem do transistor de plasma agora criado, em relação às células das telas de plasma
tradicionais, é que as microcavidades de plasma operam sob pressão atmosférica, dispensando os
dois grossos painéis de vidro necessários para selar os pixels das telas atuais. Os painéis feitos com
os novos transistores de plasma têm menos de 1 milímetro de espessura.
A descoberta foi patenteada, mas ainda não há previsão de seu uso pela indústria.
A Criação de
Novos Produtos é
Muito Arriscada
Socialização Combinação
Compartilhar Experiências Análise e Síntese do Conhecimento
(Palestras, Congressos, Cursos, Bases de Dados, Bancos
(Entre os Indivíduos e Grupos)
de Teses etc..)
Internalização
Incorporar o Conhecimento Explícito ao
Conhecimento Tácito
(Formação da Opinião Individual)
Resultado = Protótipo
Resultado = Modelo
Estabelece as etapas
para a obtenção do
modelo que determina Fonte Figura:
as especificações para o http://cotidianoseoutrascoisas.blogspot.
com/2007/08/25-anos-do-cd.html
Desenvolvimento
Experimental do Resultado = Software
(Na Mídia e Embalagem)
Protótipo
Ex. Modelagem Entidade Relacional (ER)
Fonte Figuras (ER e TELA SISCONT): ANGELI, Juliano Francisco. SISCONT: Sistema de apoio a
PROJETO DE P&D geração, transmissão e conciliação de dados através de arquivos XML/ASCII. XML/ASCII. Monografia
(Bacharelado em Sistemas de Informação, Faculdades Integradas de Taquara). Taquara: FACCAT, 2008.
19
Gerar Conhecimento
Trabalhos Teóricos e Experimentais sobre os
Pesquisa Básica
fundamentos de fenômenos e fatos
(Sem Finalidade de Aplicação em Particular)
Gerar Conhecimento
Trabalhos Teóricos e Experimentais sobre os
P&D Pesquisa Aplicada
fundamentos de fenômenos e fatos
(Com Finalidade de Aplicação em Particular)
OECD. Manual de Frascati: Proposta de práticas exemplares para inquéritos sobre investigação e desenvolvimento experimental. (Trad.) More than Just Words
(Portugal). Coimbra: F-Iniciativas, 2007.
Quanto as Abordagens
Pesquisa Aplicada
Objetiva a aplicação do conhecimento básico;
Pode ou não ser reservada;
Gera novos conhecimentos resultantes do processo de pesquisa;
Produz artigos tecnológicos – como fazer.
Os pesquisadores coletaram 125 formigas, todas da mesma espécie, em diferentes unidades de um Hospital Universitário. Cada formiga foi coletada com
um swab – instrumento usado para a coleta de material microbiológico em laboratórios de análises clínicas –, embebida em solução fisiológica e
transferida para um tubo com um meio de cultura de microrganismos composto de caldo BHI (Infusão de cérebro e coração, na sigla em inglês). Ali, os
animais ficaram incubados a 35 graus Celsius por 24 horas.
Os resultados apontam que 98,40% das amostras coletadas apresentaram crescimento. Foram isolados 208 microrganismos, como bacilos Gram positivos,
bacilos Gram negativos, cocos Gram positivos, leveduras e fungos filamentosos.
Segundo a pesquisadora, os testes comprovam o que estudos feitos anteriormente descreviam. “A porcentagem de 98,40% é um fator contundente na
possibilidade de veiculação mecânica e ou biológica de microrganismos”,
EXEMPLO
Levitação quântica
8/1/2009
Os autores do novo estudo apontam entre as aplicações potenciais da descoberta o desenvolvimento de peças nanométricas baseadas na levitação
quântica para situações em que é necessária a fricção estática ultrabaixa entre peças mecânicas micro ou nanométricas. Especificamente, os
pesquisadores destacam a fabricação de novos tipos de bússolas, acelerômetros e giroscópios, todos em escala nanométrica.
O artigo Measured long-range repulsive Casimir-Lifshit forces, de Jeremy Munday, Federico Capasso e Adrian Parsegian, pode ser
lido por assinantes da Nature em www.nature.com.
EXEMPLO
(i) obter conhecimentos para otimizar produtos ou processos;
(ii) obter um modelo para construção de um protótipo;
(iii) produzir conhecimentos tecnológicos
Por formar folhas resistentes e capazes de serem dobradas sem danos – por conta do arranjo de átomos de carbono em uma
estrutura que lembra o de uma colméia –, uma das principais aplicações potenciais do grafeno está na fabricação de aparelhos
eletrônicos flexíveis.
O artigo Large-scale pattern growth of graphene filmes for stretchable transparent electrodes, de Byung Hong e outros, pode ser
lido por assinantes da Nature em www.nature.com.
EXEMPLO
Pesquisa Básica =
Obtenção de novos conhecimentos sobre mecânica estática e cinemática, física dos
materiais, química dos metais
Pesquisa Aplicada =
Obtenção de novas tecnologias para construção de pontes e viadutos
EXEMPLO ASSOCIATIVO
Fonte Figura: http://sidaorg.wordpress.com/noticias/
Pesquisa Básica =
Obtenção de novos conhecimentos sobre biologia molecular e química orgânica
Pesquisa Aplicada =
Obtenção de novas tecnologias para fabricação de medicamentos
EXEMPLO ASSOCIATIVO
Pesquisa Básica Pesquisa Aplicada Desenvolvimento Experimental
Pesquisa Exploratória
Pesquisa Explicativa
Isso significa que pode haver vários tipos de pesquisa em função dos
objetivos a serem alcançados.
A pesquisa pode ser entendida como um estudo de caso, onde após a coleta de dados é
realizada uma análise das relações entre as variáveis para uma posterior determinação
dos efeitos resultantes em uma empresa, sistema de produção ou produto.
Pesquisa Expost-Facto
EXPERIMENTAL
Este procedimento de pesquisa tem por princípio a investigação de forma
sistemática e racional dos processos envolvidos na realização de uma atividade
produtiva, com a finalidade de orientar a melhor opção para a tomada de
decisões.
OPERACIONAL – P.O.
Através de um estudo de caso é possível explicar ou descrever um sistema
de produção ou sistema técnico no âmbito particular ou coletivo, assim, este
procedimento é considerado uma importante ferramenta para os
pesquisadores que tem por finalidade entender “como” e “por que”
funcionam as “coisas”.
ESTUDO DE CASO
Caracteriza-se pela interrogação direta das pessoas, cuja opinião se quer
conhecer, normalmente utiliza-se questionários objetivos e fechados como
método neste tipo de pesquisa
SURVEY
Tipos de Estudos
Transversal e Longitudinal
Indica o comportamento do sistema em um recorte de tempo
35
30
25
20
15
10
0
24 h 48 h 72 h
Produtividade
ESTUDO TRANSVERSAL
Indica o comportamento do sistema ao longo do tempo
40
35
30
25
20
15
10
5
0
30 d 40 d 50 d 60 d 70 d 80 d 90 d
Produtividade
ESTUDO LONGITUDINAL
Estudo Transversal Estudo Longitudinal
Realizado em um curto período Realizado ao longo do tempo
ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
Tem por finalidade conhecer os diversos tipos de documentos
e provas existentes sobre fatos.
ESTUDO DOCUMENTAL
Quais são as etapas de uma
pesquisa e
desenvolvimento?
Avaliar os Resultados
Cronograma
Estabelecer Hipóteses
Cronograma
Cronograma
http://lattes.cnpq.br/9620345505433832
Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
O que é um Projeto?
2
Um projeto consiste em um conjunto de etapas
sistematicamente ordenadas que têm por finalidade detalhar
um conjunto de ações a serem executadas para se atingir a
finalidade requerida.
O QUE É UM PROJETO? 3
1 TÍTULO
2 PROBLEMATIZAÇÃO
3 ESTADO DA ARTE
4 JUSTIFICATIVA
5.1 OBJETIVO GERAL
5 OBJETIVOS
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
6 METAS
7 RESULTADOS ESPERADOS
9.1 MATERIAIS PERMANENTES
8 METODOLOGIA
9.2 DESPESAS E MAT DE CONSUMO
9 ORÇAMENTO
9.3 SERVIÇOS DE TERCEIROS
10 CRONOGRAMA 9.4 DESPESAS COM PESSOAL
ESTRUTURA DE UM PROJETO 4
Quais as condições para o
sucesso de um Projeto?
5
Fonte Figura: http://www.pi.gov.br/materia.php?id=19329
Fonte Figura: http://misteri0s.blogs.sapo.pt/arquivo/2004_12.html
Algumas Soluções
Muita Energia e
Tesão na
Atividade Meio
Fonte Figura: http://br.geocities.com/verjulgaragir/comentnd.htm
8
(i) Ter Objetivo Definido;
CARACTERÍSTICAS DE UM PROJETO 9
Exeqüíveis em função do Tempo,
Conhecimento, Recursos
Materiais e Humanos
Formular
Algo Novo
Metas
Prever
Objetivo Resultado
Determinar Execução
Especificar
Tempo
CARACTERÍSTICAS DO PROJETO 10
Quais os possíveis problemas
que podem ocorrer em um
Projeto?
11
Resultado Questionável
Necessidade de +
Equipamentos da
Empresa / Instituição Restrições
Estipuladas Falta de Conhecimento
Metas
Parcial
Resultado
Objetivo
Execução Terminaram os Tempo
Recursos Previstos Real
Especificado no Projeto
Tempo
Aparentemente Viável
Financeiramente
Recursos Adicionais
Analisar Custo x Benefício
PROBLEMAS POSSÍVEIS 12
Tipos de Projetos
13
(i) Projeto de Pesquisa
VALERIANO, D. L. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São Paulo: Makron Book’s, 1998.
TIPOS DE PROJETOS 14
O projeto de pesquisa destina-se a detalhar as ações a
serem empreendidas desde a identificação da
necessidade ou demanda até a descrição de como será
elaborado o modelo científico que representará os
resultados obtidos.
PROJETO DE PESQUISA 15
Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br
Resultado = Modelo
Resultado = Protótipo
Fonte Figura:
http://www.medtec
nica.com.br/micros
copio.html Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br
PROJETO DE PESQUISA 16
Resultado = Protótipo
Resultado = Modelo
Estabelece as etapas
para a obtenção do
modelo que determina Fonte Figura:
as especificações para o http://cotidianoseoutrascoisas.blogspot.
com/2007/08/25-anos-do-cd.html
Desenvolvimento
Experimental do Resultado = Software
(Na Mídia e Embalagem)
Protótipo
Ex. Modelagem Entidade Relacional (ER)
Fonte Figuras (ER e TELA SISCONT): ANGELI, Juliano Francisco. SISCONT: Sistema de apoio a
PROJETO DE PESQUISA geração, transmissão e conciliação de dados através de arquivos XML/ASCII. XML/ASCII. Monografia
(Bacharelado em Sistemas de Informação, Faculdades Integradas de Taquara). Taquara: FACCAT, 2008.
17
O projeto de desenvolvimento visa estabelecer os
procedimentos para a materialização do modelo
científico em forma de protótipo ou instalação piloto.
PROJETO DE DESENVOLVIMENTO 18
Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br
Resultado = Modelo
Resultado = Protótipo
PROJETO DE DESENVOLVIMENTO 19
Estabelece os procedimentos para montagem, teste e otimização do
protótipo e fixa as especificações para a produção piloto.
Resultado = Protótipo
Resultado = Modelo
Fonte Figura:
http://cotidianoseoutrascoisas.blogspot.
com/2007/08/25-anos-do-cd.html
Resultado = Software
(Na Mídia e Embalagem)
Fonte Figuras (ER e TELA SISCONT): ANGELI, Juliano Francisco. SISCONT: Sistema de apoio a
PROJETO DE DESENVOLVIMENTO geração, transmissão e conciliação de dados através de arquivos XML/ASCII. XML/ASCII. Monografia
(Bacharelado em Sistemas de Informação, Faculdades Integradas de Taquara). Taquara: FACCAT, 2008.
20
Por sua vez, o projeto de engenharia tem por finalidade
fornecer um conjunto de informações destinadas ao
planejamento e implantação de sistemas de produção.
PROJETO DE ENGENHARIA 21
Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br
Layout de Fábrica
Automação
Construção Civil
Resultado = Protótipo
Fabricação
Mecânica
Fonte Figura:
http://www.medtec
nica.com.br/micros
copio.html Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br Estabelece os procedimentos e as
especificações para os processos de
produção e implantação da
infraestrutura
PROJETO DE ENGENHARIA 22
Estabelece os
procedimentos e as
especificações para
os processos de
produção e
Logística
implantação da
Automação infraestrutura
Resultado = Protótipo
Qualidade
Processo de
Fabricação
Fonte Figura:
http://cotidianoseoutrascoisas.blogspot.
com/2007/08/25-anos-do-cd.html
Resultado = Software
(Na Mídia e Embalagem)
Fonte Figuras (ER e TELA SISCONT): ANGELI, Juliano Francisco. SISCONT: Sistema de apoio a
PROJETO DE ENGENHARIA geração, transmissão e conciliação de dados através de arquivos XML/ASCII. XML/ASCII. Monografia
(Bacharelado em Sistemas de Informação, Faculdades Integradas de Taquara). Taquara: FACCAT, 2008.
23
Os projetos mistos envolvem uma ou mais dessas
peculiaridades, concomitantemente, e têm por finalidade
reduzir operações minimizando o tempo para a obtenção de
resultados.
Resultado = Protótipo
Resultado = Modelo
Estabelece as etapas
para a obtenção do
modelo que determina Fonte Figura:
as especificações para o http://cotidianoseoutrascoisas.blogspot.
com/2007/08/25-anos-do-cd.html
Desenvolvimento
Experimental do Resultado = Software
(Na Mídia e Embalagem)
Protótipo
Ex. Modelagem Entidade Relacional (ER)
Fonte Figuras (ER e TELA SISCONT): ANGELI, Juliano Francisco. SISCONT: Sistema de apoio a
PROJETO DE P&D geração, transmissão e conciliação de dados através de arquivos XML/ASCII. XML/ASCII. Monografia
(Bacharelado em Sistemas de Informação, Faculdades Integradas de Taquara). Taquara: FACCAT, 2008.
25
Como iniciar um Projeto ?
26
Apenas Aplicar um Método, Metodologia ou Ferramenta
Existente
TÉCNICA
CIÊNCIA + TECNOLOGIA
28
Produtividade
+ Rentabilidade
Ponto Ótimo de
Qualidade
Operação Tempo
Ponto Ótimo de
Operação
Peso
Ponto Ótimo
de Operação
Matéria Prima
Resíduos
Tempo
- Retrabalho
Energia
Paradas
PENSAR EM OTIMIZAÇÃO 29
Pensar em Quebrar Paradigmas
Inverter Soluções Existentes
33
As publicações existentes tornam-se essenciais para verificar-se a existência ou
não de trabalhos similares, evitando-se a repetição;
http://www.inpi.gov.br
36
2 FASES
Elaboração Formatação
37
Elaboração do Projeto
38
O que?
Por que?
RESPONDER AS QUESTÕES Como?
Quando?
Com que?
39
Qual o problema a ser solucionado?
O QUE ? 40
A partir da Necessidade ou Problema
Delimitar a Pesquisa
Torrada
A partir de uma necessidade
podem surgir diversos tipos de
problemas e, existirem várias Filé
soluções que podem suprir a
necessidade. PROBLEMA
Na cozinha
Onde Comer
No Restaurante
42
Idéia Inicial
Melhoria do Produtividade do Setor Calçadista
(internacional, Nacional, Estadual, Regional ou Municipal?)
1ª Delimitação:
Melhoria do Produtividade do Setor Calçadista da Região do
Vale do Paranhana
DELIMITAÇÃO DA PESQUISA 43
Qual a importância daquilo que se pretende fazer?
POR QUE ? 44
Novo Produto
COMO ? 46
Natureza, Objetivo, Abordagem,
Procedimentos
Determinar o Método
DETERMINAR O MÉTODO 47
Necessidade Problema Projeto Conceitual
Projeto Detalhado
Solução Modelo
Otimização Processo
Aplicação de Técnicas
Desenvolvimento do Sistema
Avaliação Protótipo
Ensaios e Testes
Analisar Dados
Tratar Dados
Classificação / Estratificação
Determinar Amostra
Tipo e Número de Indivíduos
Pesquisar Referências
Determinar Cenário (pré-existentes)
Ambiente(s) de Estudo
Estabelecer Objetivo
A partir da necessidade / demanda / problema
Determinar a Amostra
DETERMINAR A AMOSTRA 50
População
(N) ou universo da pesquisa é a totalidade de
indivíduos,objetos ou sistemas que possuem as mesmas
características definidas para um determinado estudo.
Amostra
(n) é uma parte da população ou sistema selecionada e
pesquisada com o objetivo de fazer generalizações a respeito
das características.
51
Amostragem:
Processo de seleção de uma amostra
Amostragem probabilística e a
não probabilística
52
Amostragem Probabilística
53
Amostra Aleatória Simples
EXEMPLO 54
Amostra Sistemática
1a 2a 3a 4a 5a 6a
1b 2b 3b 4b 5b 6b
Fonte Figuras: http://ms.quebarato.com.br/classificados/processador-sempron-le-1200-amd-cod-61528__bp_56218030.html
EXEMPLO 55
Amostra Aleatória de Múltiplo Estágio
Filial C
EXEMPLO 56
Amostra por Área
EXEMPLO 57
Amostra por Conglomerados ou Grupos
Conglomerado B
Entrada
Indivíduos que atuam no
setor de acabamento
Conglomerado A
Conglomerado D
58
Amostra Estratificada
Entrada
Estrato B
Estrato A
Estrato C
Indivíduos que atuam na
produção e possuem entre Indivíduos que atuam na
20 e 25 anos produção e possuem entre
40 e 45 anos
Saída
59
Amostragem Não-Probabilística
60
Entrada
Amostra Intencional
EXEMPLO 61
Amostra por tipicidade
Saída
Quando é impossível a eleição de uma amostra probabilística se
utiliza um grupo considerado “típico”. Entrada
Ex: uma equipe de produção ou uma equipe de programadores Equipe de Montagem
Entrada
Equipe de Montagem C
EXEMPLO 62
De quanto tempo se dispõe?
QUANDO ? 63
Com que recursos se pretende realizar a pesquisa?
COM QUE ? 64
O problema é falta de capital?
Será mesmo?
65
Dispêndios nacionais em pesquisa e desenvolvimento (P&D) financiados pelos governos em relação ao produto interno bruto (PIB).
Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (2006)
66
A Pesquisa e o Desenvolvimento são viáveis?
O Projeto é viável?
NÃO SIM
Retornar e gerar uma nova idéia
67
Formatação do Projeto
68
1 TÍTULO
2 PROBLEMATIZAÇÃO
3 ESTADO DA ARTE
4 JUSTIFICATIVA
5.1 OBJETIVO GERAL
5 OBJETIVOS
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
6 METAS
7 RESULTADOS ESPERADOS
9.1 MATERIAIS PERMANENTES
8 METODOLOGIA
9.2 DESPESAS E MAT DE CONSUMO
9 ORÇAMENTO
9.3 SERVIÇOS DE TERCEIROS
10 CRONOGRAMA 9.4 DESPESAS COM PESSOAL
ESTRUTURA DE UM PROJETO 69
Desenvolvimento do
Projeto (seqüência única)
Introdução (Opcional)
Sumário
Dados de Identificação
Folha de Rosto
71
Tema e Título
72
Tema:
Melhoria do Produtividade do Setor Calçadista
da Região do Vale do Paranhana
Título:
Sistema de Controle e Monitoramento On-line
Aplicado a Otimização de Linhas de
Produção do Setor Calçadista
O QUE É UM TEMA ? 74
Sistema de Controle e Monitoramento On-line
Aplicado a Otimização de Linhas de Produção do
Setor Calçadista
O QUE É UM TÍTULO? 75
Problematização
76
Deve-se ter em mente que o leitor pode não conhecer todos os
aspectos que envolvem o problema
Escrever sobre
PROBLEMATIZAÇÃO 77
Estado da Arte
78
A seção de Estado da Arte tem por finalidade demonstrar as
contribuições científicas já existentes sobre o assunto,
fenômeno ou tecnologia que estão relacionados diretamente
ao tema do projeto proposto.
O acesso a estes materiais pode ser feito de forma física ou virtual (Internet).
Esta seção pode ter outras denominações como: Referencial Teórico, Revisão
Bibliográfica, Revisão Teórica, Teoria de Fundamento,Teoria de Foco etc..
ESTADO DA ARTE 79
O grande desafio da cadeia logística para as empresas tem sido cada vez mais otimizar os processos para disponibilizar seus
produtos em menor tempo e no local certo e desejado pelos clientes[1]. Atualmente, a variedade de produtos existentes no
mercado aumentaram a complexidade para a gestão do fluxo de informações ao longo da cadeia de suprimentos exigindo das
empresas a adoção de novas tecnologias para facilitar as operações logísticas[2] . A tecnologia de Identificação por
radiofreqüência (RFID) tem ganhado foco e interesse de industriais e comerciantes devido ao potencial que apresenta para
simplificar e tornar eficaz a identificação automática de produtos[3].
Brock[4] afirma que o principal componente da tecnologia RFID é a etiqueta inteligente ou “tag”. Esse dispositivo funciona a
partir de um campo eletromagnético, onde uma determinada freqüência (portadora) transmite as informações contidas na
etiqueta, via ar (wireless) sem necessidade de fios a um receptor (leitor) que interpreta e registra essas informações[5].
Um sistema RFID possui uma configuração básica composta por três componentes, que são: as etiquetas, os leitores e um
conjunto de softwares. o funcionamento do sistema RFID existe a necessidade de ser colocada uma etiqueta eletrônica em cada
produto, que está associada a uma identidade digital. Essa identidade é o código do produto ou EPC – Electronic Product Code.
Quando a etiqueta é interrogada por um leitor eletrônico externo os dados gravados em sua memória são transmitidos e
recuperados. Para que isto seja possível nessa etiqueta existe um circuito integrado (microchip) onde se podem armazenar as
informações como: (i) código eletrônico do produto, (ii) número de referência do produto, (iii) dados da produção, (iv) data da
expedição, (v) prazo de validade, e (vi) informações do fornecedor, entre outras.[6]
São inúmeras as possibilidades de utilização da tecnologia RFID e o campo de aplicação tem crescido de forma exponencial[7].
Dentre as melhorias proporcionadas pelo uso do sistema RFID em operações logísticas destaca-se a: (i) maior disponibilidade de
produtos, (ii) maior margem de lucro devido à redução dos custos, (iii) maior eficiência operacional do trabalho humano, (iv)
redução de perdas de inventário, (v) redução dos níveis de estoque, (vi) redução dos custos de assistência técnica, e (vii) melhoria
no layout das instalações industriais ou comerciais. Ao se comparar os processos convencionais de negócios com os processos
que integram a tecnologia RFID pode-se notar claramente que os impactos produzidos pela adoção desta tecnologia,
principalmente ao nível estratégico, têm implicado no desenvolvimento de novos modelos de negócios, na integração de
atividades, e na reengenharia e automação dos processos[8].
[1] ROSA, L.A. Aplicação do RFID na cadeia logística. Monografia. MBA em Tecnologia da Informação. Universidade de São Paulo, Escola Politécnica, 2006.
[2] NGAI, E.W.T.; GHENG, T.C.E; AU, S. & LAI, K. Mobile commerce integrated whit RFID technology in a container depot. Decision Suport, In Press, 2005.
[3] PRADO, N.R.S.A; PEREIRA, N.A. & POLITANO, P.R. Dificuldades para a adoção de RFID nas operações de uma cadeia de suprimentos. Anais. XXVI ENEGEP – Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Fortaleza, 2006.
[4] BROCK, D.L. The electronic product code (EPC): a naming scheme for physical objects. Disponível em: <http:www.autoidlabs.org/whitepapers/MIT-AUTOID-WH-002.pdf> Acesso em: 05 Mar 2008.
[5] YGAL, B.; CASTRO, L.; LEFEBVRE, L.A.; & LEFEBRE, E. Explorando los impactos de la RFID em los procesos de negócios de una cadena de suministro. Journal of Technology Management & Innovation, v. 1, n. 4, 2006.
[6] ATKINSON, W. Tagged: the risks and rewards of RFID technology. Risk Manegement, v. 51, n. 7, 2004.
7 BROCK, D.L. The electronic product code (EPC): a naming scheme for physical objects. Disponível em: <http:www.autoidlabs.org/whitepapers/MIT-AUTOID-WH-002.pdf> Acesso em: 05 Mar 2008.
8YGAL, B.; CASTRO, L.; LEFEBVRE, L.A.; & LEFEBRE, E. Explorando los impactos de la RFID em los procesos de negócios de una cadena de suministro. Journal of Technology Management & Innovation, v. 1, n. 4, 2006
EXEMPLO 80
Justificativa
81
Na justificativa é que se “vende o projeto”, ou seja,
nesta seção que deve ser explicado “Por que Fazer”
JUSTIFICATIVA 82
Ambiente
WEB
Novo Sistema
Gestor
Sensor
Leitor
RFID Servidor
Superviso
Chão-de-Fábrica
r
EXEMPLO 84
Objetivos
85
O resultado da pesquisa é medido pelo cumprimento do objetivo
geral, ele deve expressar a finalidade
OBJETIVOS 86
Quando se tem o objetivo de conhecer:
Apontar, Citar, Classificar, Conhecer, Definir, Descrever, Identificar, Reconhecer
91
As metas são formuladas com base nos objetivos
propostos e, se diz que uma meta é a quantificação de
um objetivo geral e/ou específicos.
92
META 1:
Implantar um Laboratório de Simulação e Controle da Produção.
Neste laboratório será desenvolvido, simulado e testado o sistema anteriormente a implantação na empresa
piloto. Posteriormente serão ministrados o treinamento através de cursos aos industriários e industriais que
utilizarão o sistema em suas linhas de produção.
1. Indicador do cumprimento da meta:
Demonstração do ambiente implantado a comissão técnica da SCT/RS, in-loco.
2. Prazo máximo para cumprimento da meta: 6 meses
META 2:
Construir um sistema de controle e monitoramento a partir de sensoriamento eletrônico por meio de RFID
que permita a leitura dos componentes da produção estabelecendo um padrão para sua identificação e análise.
A partir da construção deste sistema, poderá ser analisado o comportamento do processo de fabricação em
diferentes setores da linha de produção em relação aos tempos de fabricação e lead time do processo global,
em tempo real (on-line).
1. Indicador do cumprimento da meta:
Entrega do sistema desenvolvido por meio de um software para controle e monitoramento on-line.
2. Prazo máximo para cumprimento da meta: 36 meses
EXEMPLOS 93
META 3
Realizar uma palestra para apresentação e demonstração da tecnologia e sistema desenvolvido.
Público Alvo: empresários, técnicos e comunidade em geral do Vale do Paranhana
Local: Auditório das Faculdades Integradas de Taquara
1. Indicador do cumprimento da meta:
Material a ser anexado no relatório trimestral da SCT/RS: Lista de participantes do evento, e material
publicitário utilizado na divulgação do evento.
2. Prazo máximo para cumprimento da meta: 24 meses
META 4:
Realizar um Curso de Extensão sobre a operação do sistema e tecnologia desenvolvida.
Público Alvo: Empresários, técnicos e comunidade em geral do Vale do Paranhana/Encosta da Serra.
Duração: 20 horas
1 Indicador do cumprimento da meta:
Anexar da lista de participantes ao relatório trimestral a SCT/RS e material publicitário de divulgação do
evento.
2. Prazo máximo para cumprimento da meta: 36 meses
EXEMPLOS 94
Resultados Esperados
95
Não existe um modelo pré-determinado de enunciado
para a elaboração da seção de resultados esperados,
porém, a idéia central consiste em o pesquisador
prognosticar os efeitos, sempre visando à obtenção de
melhorias em relação à situação anterior a pesquisa.
RESULTADOS ESPERADOS 96
Com o término da execução do projeto espera-se que ocorra a:
EXEMPLO 97
Metodologia
98
A metodologia é um conjunto de métodos, técnicas e
procedimentos que tem por finalidade viabilizar a
execução da pesquisa, obtendo-se como resultado um
novo produto, processo ou conhecimento.
METODOLOGIA 99
Na seção de metodologia deve ser descrito como se pretende
chegar ao resultado da pesquisa.
METODOLOGIA 100
As etapas de pesquisa & desenvolvimento do sistema serão realizadas em
três fases sendo:
EXEMPLO 101
O método de pesquisa utilizado foi qualitativo. A abordagem qualitativa prioriza uma visão interpretativa da realidade do ponto de vista dos
indivíduos ou contexto pesquisado (SILVA, GOBBI e SIMÃO, 2005). Nesse estudo, foram utilizados dados resultantes de uma análise realizada no ano de
2006 pela equipe da Divisão de Pólos de Inovação Tecnológica da Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS que teve a finalidade de evidenciar os
problemas relacionados a casos de insucesso em P&D ocorridos no período de 1989 a 2005.
Os procedimentos realizados em campo para a coleta de dados consistiram na aplicação de dez entrevistas individuais realizadas com
pesquisadores de diferentes Pólos de Inovação. Foi elaborada uma entrevista que apresentava uma questão aberta. Essa entrevista foi enviada por e-mail aos
pesquisadores. A questão aberta possuía a seguinte redação: “Quais os problemas que podem afetar seu desempenho profissional e gerar casos de insucesso
em P&D no Programa de Pólos de Inovação Tecnológica da SCT/RS?”.
Os dados coletados foram relacionados, interpretados, categorizados e são apresentados da seguinte forma: (i) quadro com os problemas relatados
pela equipe da Divisão de Pólos de Inovação Tecnológica da SCT/RS; (ii) quadro com a categorização dos problemas relatados pela equipe da Divisão; (iii)
quadro com os problemas relatados pelos pesquisadores entrevistados dos Pólos de Inovação Tecnológica; (iv) quadro com a categorização dos problemas
relatados pelos pesquisadores relacionados aos subsistemas: ambiente externo, social, organização e técnico.
Foram considerados como subsistemas neste estudo: (i) o Programa de Pólos de Inovação Tecnológica da SCT/RS como subsistema organização;
(ii) as instituições (unidades executoras) dos Pólos de Inovação e as Associações, Sindicatos, Clubes, Prefeituras Municipais, Conselhos Regionais de
Desenvolvimento (COREDES), Partidos Políticos e empresas como subsistema ambiente externo; (iii) a comunidade em geral, membros da família e
colegas de trabalho dos pesquisadores, fornecedores e clientes dos Pólos de Inovação Tecnológica como subsistema social; e (iv) os equipamentos,
instrumentos, máquinas e infra-estrutura física (laboratórios etc.) como subsistema técnico.
Para a análise dos dados resultantes das entrevistas dos pesquisadores e das informações disponibilizadas pela equipe da Divisão de Pólos de
Inovação Tecnológica da SCT/RS, foram utilizados os princípios do método de análise de conteúdo proposto por Bardin (2002). Este método baseia-se em
operações de desmembramento do texto em unidades, envolvendo descobrir os diferentes núcleos de sentido que constituem a comunicação para
posteriormente realizar o seu reagrupamento em categorias. No recorte de conteúdos, tem-se a etapa da codificação, na qual são feitos recortes em unidades
de contexto e de registro; e a fase da categorização, onde os requisitos para uma categoria são a exclusão mútua, homogeneidade, pertinência, objetividade e
fidelidade e produtividade (SILVA, GOBBI e SIMÃO, 2005).
Por fim, foi proposto um mapa conceitual que apresenta uma síntese que relaciona e inter-relaciona as competências dos pesquisadores e o
desempenho do Programa de Pólos de Inovação com os problemas relatados pelos pesquisadores associados aos subsistemas social, técnico, organização e
ambiente externo. O método para elaboração dos mapas conceituais foi baseado em Heimlich e Pittelman (1990), Cossette e Audet (1992), Fiol e Huff
(1992). Para a construção dos mapas, foi utilizado o software CMap Tool, que é uma ferramenta distribuída gratuitamente pela University of West Florida.
Projeto Detalhado
Solução Modelo
Otimização Processo
Aplicação de Técnicas
Desenvolvimento do Sistema
Avaliação Protótipo
Ensaios e Testes
Analisar Dados
Tratar Dados
Classificação / Estratificação
Determinar Amostra
Tipo e Número de Indivíduos
Pesquisar Referências
Determinar Cenário (pré-existentes)
Ambiente(s) de Estudo
Estabelecer Objetivo
A partir da necessidade / demanda / problema
105
Pode depender do desempenho de outras pessoas
Previsto Imprevisto
Na teoria Na prática
Discriminação CUSTO
Quantidad Quantida Custo
UNITÁRI
e de Unitário
O
Microcomputador PC
01 2.500,00 04 2.500,00
Mod. P-IV, Marca: HH
Impressora Laser
01 1.000,00
Mod. GIII, Marca: EPS
ANALISADOR DE
ESPECTRO
01 10.000,00
MOD. AS-1800 MARCA:
WB
Câmera Digital
Mod. SS-99, Marca: 01 3.000,00
FUJITS
Sub Total 1: R$
Sub Total 2: R$ 24.000,00
2.500,00
Combustível
1.000 litros 3,00
Tipo: Gasolina Comum
Mão-de-Obra para
40 h 30,00
Instalação Hidráulica
Mão-de-Obra para
40 h 30,00
Instalação Elétrica
MÃO-DE-OBRA PARA
40 h 20,00
INSTALAÇÃO DE GÁS
Consultoria para
10 h 100,00
Operação do Bioreator
Curso de
Aperfeiçoamento em
60 h 100,00
Operação Remota de
Bioreator
Mão-de-Obra para
20 h 10,00
Instalação de Climatizador
Total: R$ 18.000,00
R$ 7.000,00 R$ 3.200,00
112
Mês / Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Atividade
Projeto
X X X
Coleta de
Dados
X X X X X
Análise de
Dados
X X X
Relatório
Técnico-
X X
Científico
Envio para
Registro de
X
Patentes
Difusão dos
Resultados
X
CRONOGRAMA 113
Referências
114
Relacionar a bibliografia utilizada para citações realizadas no
projeto de pesquisa.
115
Critérios básicos para
uma pré-avaliação de
Pesquisas
116
PESQUISA BÁSICA PESQUISA APLICADA
Criatividade Criatividade
Contribuição Científica Grau de inovação
Eficácia Eficácia
Habilidade científica Habilidade tecnológica
Resultados publicáveis? Resultados patenteáveis?