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Metodologia Científica

e Tecnológica
Módulo 1 – Ciência e Conhecimento

Prof. Carlos Fernando Jung


carlosfernandojung@gmail.com

http://lattes.cnpq.br/9620345505433832

Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
Qual o novo perfil do profissional da
área científica e tecnológica que o
mercado necessita?

2
Continuará Sendo Apenas um
Novo Perfil do Profissional
da Área Científica e Excelente Bacharel em Sistemas
Será o proprietário da
Tecnológica de Informação
Inovação quem
possuir a Patente

Excelente Analista e Programador


Conhece tudo de Linguagem de
Programação

Conhece técnicas de geração de


Idéias, sabe identificar necessidades
de mercado, Possui visão sistêmica. Produto Inovador
Tem conhecimentos básicos em Gera Riqueza
Ciências Sociais e Humanas é
graduado e pós-graduado em
computação ou engenharia

Continuará Sendo Apenas um


Excelente Engenheiro

Excelente Engenheiro
Conhece tudo de Física, Química,
Desenho, Cálculo e Processos

TÉCNICO-CIENTÍFICO X TÉCNICO PORQUE SER EMPREENDEDOR? 3


O cientista contemporâneo é aquele que possui capacidade
criativa para a geração de idéias a partir da percepção de
problemas contextuais, utilizando o método científico nos
procedimentos necessários à aquisição de novos
conhecimentos destinados a solução destes problemas.

4
O que é Técnica?

5
Instrumentos Utilizados na Técnica

Fonte Figura:
http://www.eciencia.usp.br/site_2005/exposicao/gepeq/com
bustao.htm

A Técnica exige habilidade e percepção de “como” deve ser


feito a partir da experimentação.

Não exige necessariamente entender o “por que”

6
O termo “técnica” faz referência a procedimentos, habilidades,
artefatos, desenvolvimentos sem ajuda do conhecimento
científico.

O termo “tecnologia” é utilizado para referir-se àqueles sistemas


desenvolvidos que levam em conta o uso do conhecimento científico
(BAZZO, LINSINGEN e PEREIRA, 2003).

BAZZO, W. A.; LINSINGEN, I. v.; PEREIRA, L. T V. Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Madri: OEI, 2003

7
Para costurar é necessário saber por que devem ser
costurados de formas diferentes vários tipos de materiais?
ou é necessário apenas saber como devem ser costurados?

Fonte Figura: http://www.overmundo.com.br/overblog/costurando-outros-futuros

Para apenas costurar é necessário


Uso da Técnica de Costura conhecer o índice de elasticidade,
resistência e composição molecular dos
diversos tipos de materiais envolvidos
No entanto, se sabermos o por que poderemos realizar o no processo de costura?
trabalho com mais motivação!

8
O domínio do fogo, o cozimento dos alimentos, a domesticação
dos animais, a agricultura, o tear, a cerâmica, a construção de
moradias, a fundição de metais... são somente alguns dos
elementos significativos da longa cadeia de atos técnicos que
caracterizam a evolução cultural dos homens
(BAZZO, LINSINGEN e PEREIRA, 2003).

BAZZO, W. A.; LINSINGEN, I. v.; PEREIRA, L. T V. Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Madri: OEI, 2003

9
O que é Ciência?

10
De acordo com a concepção tradicional da ciência, esta é
vista como um empreendimento autônomo, objetivo,
neutro e baseado na aplicação de um código de
racionalidade alheio a qualquer tipo de interferência
externa (BAZZO, LINSINGEN e PEREIRA, 2003).

BAZZO, W. A.; LINSINGEN, I. v.; PEREIRA, L. T V. Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Madri: OEI, 2003

11
Fonte Figura: http://cotidianoseoutrascoisas.blogspot.com/2007/08/25-anos-do-cd.html

Com que é feito? Como é feito? Por que é feito desta forma?

Fonte Figuras: http://www.americasom.com.br/dvdinfo.html

ENTENDER COMO E PORQUE 12


Um argumento que contrapõe esta noção de ciência, que se
apoia num método de caráter indutivo, será ocasionado pela
própria história da ciência.

Em princípio, a história mostra que numerosas ideias científicas


surgem por múltiplas causas, algumas delas vinculadas à
inspiração, à sorte sob contextos internos das teorias, aos
condicionamentos socioeconômicos de uma sociedade, sem que
seja seguido, em todos os casos, um procedimento padrão ou
regulamentado.

13
Alexandre Fleming era bacteriologista no St . Mary’s Hospital, em Londres,
Inglaterra, e ambicionava encontrar substâncias que impedissem a infecção das
feridas, preocupação extrapolada dos hospitais de campanha da I Guerra
Mundial, onde havia trabalhado como médico, para o seu laboratório. Após
pequenas descobertas não conclusivas,
Fleming deparou-se com uma situação não prevista.

Em Agosto de 1928, o cientista foi de férias deixando para trás


culturas de estafilococos, de forma imprudente, pois não as
inutilizou nem, pelo contrário, guardou devidamente. Assim,
quando regressou no mês seguinte encontrou as bactérias
contaminadas com mofo, procedendo já à medida mais correta,
indo lavar e esterilizar o material.

A ação não foi concretizada devido à chegada de Dr. Merlin


Pryce , antigo assistente de Fleming, que se mostrou interessado
no desenvolver do seu trabalho.

Fonte Figura:
http://www.territorioscuola.com/wikipedia/pt.wikipedia.php?title=Micologia_m%C3%A9dica Fonte Texto: http://acienciaeofuturo.blogs.sapo.pt/1273.html

14
Este último mostrou-lhe as culturas afetadas e foi aí que notou a presença de
uma substância bactericida que parecia impedir o contágio do mofo em certas
zonas da cultura –
O fungo que causara o mofo segregava uma substância que matava as
bactérias.

Após tal verificação, o bacteriologista decidiu então, fazer mais estudos


sobre culturas desse fungo, identificado como Penicillium notatum , de
onde deriva o nome da conhecida Penicilina, por ele produzida.

Os seus efeitos bacteriológicos verificaram-se benéficos, e a descoberta de


Fleming acabou por encontrar gigantesca utilidade, tendo o seu impacto sido
inicialmente sentido na II Guerra Mundial.

Fonte Texto: http://acienciaeofuturo.blogs.sapo.pt/1273.html

DESCOBERTA DA PENICILINA 15
Ciência é a atividade que propõe a aquisição sistemática
de conhecimentos sobre a natureza biológica, social e
tecnológica com a finalidade de melhoria da qualidade de
vida, intelectual e material

16
Boa ciência se faz aos poucos, peça por peça.

É muito raro que descobertas realmente revolucionárias, com


potencial para mudar a maneira como enxergamos o mundo,
apareçam sem anos de muita dedicação e quebração de cabeça e
experimentos chatos.

Fonte Texto: http://super.abril.com.br/superarquivo/2005/conteudo_109414.shtml

17
Fonte Figura: http://www.blogeek.com.br/?p=331
Aplicar os Conhecimentos
Fonte Figura: http://www.wii-
brasil.com/?sec=lercoluna&id=184&pai=17

Melhoria da Qualidade de
Tecnologia Vida Material
Fonte Figura:
http://tec4you.wordpress.com/2007/12/20/nintendo-
Fonte Figura: esta-vendendo-muito-wii-e-enfrenta-problemas/
http://blog.cancaonova.com/podecrer/2008/03/31/cientista-
frances-abre-o-jogo-sobre-pesquisas-geneticas/

Ciência

Melhoria da Qualidade de
Vida Intelectual
Gerar Conhecimentos
Fonte Figura:
http://substantivolatil.com/archives/infancia-em-
paginas.php

OBJETIVOS DA CIÊNCIA 18
Gene é ligado a tumor cerebral
28/1/2009

Agência FAPESP – Pessoas com uma variante genética


específica podem estar mais propensas ao desenvolvimento de
tumores cerebrais e mais cedo do que aquelas que não têm o
gene, segundo um novo estudo feito por pesquisadores franceses.
Estudo aponta que presença de A pesquisa foi publicada na edição de terça-feira (27/1/2009)
variante genética pode predispor da revista Neurology, da Academia Norte-Americana de
ao desenvolvimento precoce de
tumores cerebrais Neurologia.
O trabalho envolveu 254 pessoas com tumores no cérebro e 238
sem qualquer tipo de câncer. Os voluntários com tumores
apresentavam glioblastoma multiforme, a forma mais comum de
câncer no cérebro. Pacientes com esse tipo de tumor maligno têm
expectativa de vida média de 12 a 15 meses.

O artigo pode ser lido por assinantes da Neurology em www.neurology.org.

Fonte Texto: http://www.agencia.fapesp.br

RESULTADO DA ATIVIDADE CIENTÍFICA 19


Menor célula a combustível
8/1/2009

Agência FAPESP – A menor célula a combustível do mundo


acaba de ser anunciada por um grupo de pesquisadores nos
Estados Unidos. Com apenas 3 milímetros de comprimento por 1
mm de espessura, ela poderá ser usada no desenvolvimento de
minúsculos geradores de eletricidade a partir do hidrogênio que
substituiriam as atuais baterias que alimentam celulares e outros
Grupo constrói dispositivo com 3
aparelhos eletrônicos. milímetros de comprimento que poderá
substituir no futuro as baterias de celular e
mp3 (divulgação)

O dispositivo empregado no estudo, descrito em artigo no Journal of Microelectromechanical Systems, foi capaz de gerar 0,7 volt
em uma corrente de 0,1 miliampere durante 30 horas até que o combustível utilizado acabou.
Uma nova versão obteve uma corrente de 1 miliampere na mesma voltagem. Ainda não dá para fazer funcionar um tocador de
MP3, mas, segundo os pesquisadores, é o suficiente para alimentar microrrobôs.

O artigo Millimeter-scale fuel cell with onboard fuel and passive control system, de Saeed Moghaddam e outros, pode ser lido por
assinantes do Journal of Microelectromechanical Systems (vol. 17, ed. 6) em http://ieeexplore.ieee.org/servlet/opac?punumber=84.

Fonte:Texto: http://www.agencia.fapesp.br/materia/9933/divulgacao-cientifica/menor-celula-a-combustivel.htm

RESULTADO DA ATIVIDADE TECNOLÓGICA 20


Humanas Psicologia, Pedagogia, Etc

Sociologia, Antropologia,
Sociais Comunicação, Administração,
Economia, Etc

Geologia, Astronomia,
Física
Engenharia, Computação, Etc.

Naturais Química

Bioquímica, Farmácia,
Biologia
Físico-Química, Etc.

Medicina, Enfermagem,
Botânica, Zoologia,
Veterinária, etc..

COMO SE CLASSIFICA A CIÊNCIA ? 21


O que é Pensamento
Científico?

22
Comum Eu Acho que...

Obter um Senso Comum

Técnica Qual o Problema?

Resolver o Problema

Quando?
Como?
Por que?
Científica
Por que Não?

Descobrir - Inventar -Inovar

23
FORMAS DE PENSAR
Qual seria a resposta para
esta pergunta?

24
Qual a porcentagem dos alunos que ingressam no
Curso de Engenharia de Produção da Faccat que
possuem acesso a microcomputadores para realizar
seus estudos e atividades?

25
QUESTÃO DE PESQUISA
Estudo Longitudinal – 2002 a 2008
Realizado com alunos da Engenharia de Produção da Faccat, RS

Situação em 2002/2 Situação em 2008/1

62,0% 82,5%

38,0%

15%
2,5%

Sim Não Sim Não Não respondeu

Você possui acesso a um microcomputador para realizar seus estudos e atividades?


( ) Sim ( ) Não

INSTRUMENTO DE PESQUISA / RESULTADO 26


Por que de 2002 a 2008 houve um aumento no número de
alunos que tem acesso a microcomputadores?

Por que em 2008 no primeiro semestre 15% dos alunos ainda


não acesso a microcomputadores?

Quais as variáveis (fatores) que podem ter influenciado


para este resultado?

Econômicas? Sociais?

Tecnológicas? Mercadológicas?

POR QUE? (PODE NECESSITAR NOVA PESQUISA) 27


O que é Pensamento Linear?

28
O modelo referencial básico de ciência teve origem nos
séculos XVI e XVII, a partir das contribuições de Descartes,
Bacon, Copérnico, Galileu e Newton (SANTOS, 1988).

A visão do mundo passou a ser mecanicista. Essa visão envolvia


a descrição matemática da natureza e o método de raciocinar
passou a ser analítico.

A idéia de um mundo como um organismo vivo perdeu força,


pois o método empregado por Descartes gerou desenvolvimento
científico e tecnológico, conduzindo os estudiosos a pensar de
forma analítica, racional e linear (ANDRADE, 2007).

SANTOS, Boaventura de S. Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Revista Estudos Avançados. v. 2, n. 2. Mai/Ago, 1988.

ANDRADE, Gilberto K. de. Pensamento sistêmico. Disponível em: <www.inf.pucrs.br/~gilberto/tgs/pensamento%20sistemico4.pdf> Acesso em: 20 Set 2007.

29
Checkland (1981) apud Kasper (2000) considera a doutrina
reducionista o principal legado de Descartes.

Essa doutrina prevê a possibilidade de descrever o mundo


em termos de “naturezas simples” e “naturezas compostas”,
onde sistemas complexos podem ser entendidos a partir da
compreensão dos simples.

KASPER, Humberto. O processo de pensamento sistêmico: um estudo das principais abordagens a partir de um quadro de referência proposto. Porto Alegre: UFRGS, 2000. Dissertação (Mestrado
em Engenharia de Produção) Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

30
Viana (2007) afirma que o pensamento linear é baseado principalmente em
uma experiência anterior, um padrão ou modelo pré-estabelecido pelo
indivíduo ou em um conhecimento específico assimilado. Em processos de
decisão, pensar linearmente significa utilizar a forma seqüencial: avaliar,
julgar e escolher.

Esse modelo de pensar está restrito a situações em que há:


(i) razoável grau de estruturação dos problemas;
(ii) razoável estabilidade do sistema;
(iii) baixo grau de complexidade dinâmica; e
(iv) baixo grau de influência das percepções de diferentes
indivíduos a partir de distintos interesses.

VIANA, Sebastião F. O pensamento criativo. Disponível em: www.infonet.com.br/users/ fviana/didatico/FBC-O%20PENSAMENTO_CRIATIVO.htm. Acesso em: 20 Set 2007.

31
Se existe defeito na peça A , sendo as peças B, C, D, E, F,
G do mesmo tipo e lote, logo as peças B, C, D, E, F, G
também possuem o mesmo defeito

Fonte Figura: http://www.bpiropo.com.br/fpc20051107.htm

32
Se existem defeitos nas peças B, C, D, E, F, G sendo a
peça A do mesmo tipo e lote, logo a peça A também
possui o mesmo defeito

Fonte Figura: http://www.bpiropo.com.br/fpc20051107.htm

33
O Modelo Linear para P&D, foi proposto por Bush (1945) no final
da Segunda Guerra Mundial. A estrutura desse modelo possui uma
estratégia em linha reta, não apresenta feedbacks entre as etapas ou
aberturas a estímulos externos.

Esta maneira de pensar estabelece que todas as inter-relações entre os fenômenos podem
ser reduzidas a relações de causa-efeito simples, sendo que em todo o universo cada efeito
é visto como uma nova causa para a etapa seguinte (STEWART, 1996).

BUSH, V. Science, the endless frontier. Washington: Government Printing Office, 1945.

STEWART, I. Os números da natureza: a realidade irreal da imaginação matemática. Rio de Janeiro: Roço, 1996.

LINEAR 34
Segundo Ackoff (1981) as
principais características do
pensamento analítico que
fundamentam a concepção de
modelos lineares são:
(i) análise,
(ii) reducionismo,
(iii)determinismo, e
(iv)mecanicismo.
No processo de pesquisa, a
utilização da “análise”
requer supor que todos os
fenômenos simples ou
compostos podem ser
entendidos pela verificação
separada das partes que os
integram (CHECKLAND,
1994).

ACKOFF, R.L. Creating de corporate future. John Willey & Sons, 1981.

CHECKLAND, P. Varieties of systems thinking: the case of soft systems methodogy. Systems Dynamic Review, 1994.

LINEAR 35
Um fator que pode ter contribuído para a difusão do pensamento linear é o
impacto produzido no processo produtivo pelas mudanças tecnológicas
advindas da Revolução Industrial.

Iniciada na Inglaterra em 1760, a Revolução Industrial


expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX alterando profundamente
as condições sócio-econômicas dos indivíduos.

A progressiva necessidade de um maior número de operários para suprir os


sistemas produtivos ocasionou um importante deslocamento da população das
áreas rurais para as urbanas. A produção em larga escala e dividida em etapas
faria com que o trabalhador se distanciasse cada vez mais do produto final.

O processo produtivo empregado necessitava apenas que cada grupo de


trabalhadores fosse especializado em uma etapa da produção
(HOBSBAWM, 2003).

HOBSBAWM, Eric J. Da revolução industrial inglesa ao imperialismo. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2003.

36
Santos (1996) afirma que a ciência newtoniano-cartesiana
influenciou o pensamento dos seres humanos durante os 400
anos de sua hegemonia.

Essa forma de pensar tem deixado profundas marcas culturais


e comportamentais.

A autora diz que a ciência moderna, de caráter disciplinar,


é à base do reducionismo e da concepção dual da
realidade; um mundo constituído disciplinarmente, por
conceitos, teorias e técnicas que representam um mundo
segmentado e fragmentado.

SANTOS, Akiko. Ciência pós-moderna e educação. Revista Estudos Sociedade e Agricultura. n. 6, Jul, 1996.

37
O que é Pensamento Sistêmico?

38
Jordan (1974) afirma que um sistema é um conjunto de elementos unidos
por algum tipo de interação ou interdependência que forma o todo.
Um modelo sistêmico centra-se no comportamento, na dinâmica do
processo e na função do geral do sistema (ALVES, 2007).

Atualmente as atividades humanas se tornaram complexas e é


necessária a interação entre as ciências para a solução de
problemas sociais e tecnológicos.

Andrade (2007) diz que o início da “era dos sistemas” foi marcada pela
incapacidade da ciência especializada e compartimentada manusear
problemas de complexidade crescente, como tráfego caótico, desastres
ambientais e riscos nucleares.

JORDAN, N. Temas de psicologia especulativa. Buenos Aires: Troquel, 1974.

ANDRADE, Gilberto K. de. Pensamento sistêmico. Disponível em: <www.inf.pucrs.br/~gilberto/tgs/pensamento%20sistemico4.pdf> Acesso em: 20 Set 2007.

39
Projetista

Pré
Desenvolvimento
Desenvolviment
Desenvolvimento

Produto

Pós
Desenvolvimento

Subsistema Ambiente Externo

NÃO-LINEAR / SISTÊMICO 40
A utilização do pensamento sistêmico para a compreensão e
solução de problemas científicos e tecnológicos não é nova.

Referências sobre a prática da ciência de forma sistêmica podem


ser encontradas já nos trabalhos realizados por Leonardo Da Vinci
no século XV.
Durante sua vida, Da Vinci atuou
em várias áreas sendo: pintor,
anatomista, engenheiro,
naturalista, arquiteto e escultor.
Escreveu, pintou e desenhou sobre
anatomia, tecnologia, arquitetura e
arte, utilizando uma visão sistêmica
da natureza.

Fonte Figura: http://www.cotidianocronico.blogger.com.br/2007_09_01_archive.html

41
A abordagem sistêmica para a descoberta
e compreensão de fenômenos naturais foi
também empregada nos estudos científicos
realizados por Alexander von Humboldt,
no século XVIII.

Este cientista pensava que tudo está em constante interação na


natureza, de modo que os seres vivos e fenômenos nunca
co-existem e se manifestam isoladamente.

42
Estudou fenômenos nas áreas de
etnografia, antropologia, física,
geografia, mineralogia, botânica e
geologia e, apesar de ter
pesquisado diversos assuntos
detalhadamente, sempre o fez
com uma visão sistêmica.

Fonte Figura: http://www.loc.gov/rr/geogmap/guide/gmillatl.html

No período de 1799 a 1804, von Humboldt realizou uma viagem


exploratória pela América Central e América do Sul.
Fonte Figura: http://www.anemone-japonica.de/index2.html

As descobertas de Humboldt foram publicadas em 30 volumes de 1805 a 1834

43
O que é Conhecimento?

44
O conhecimento é um processo que prevê a condição de elaborar e
reelaborar o que vem como um "dado", possibilitando que não sejamos
meros reprodutores; inclui a capacidade de elaborações novas, permitindo
conhecer, trazer à consciência o que ainda é desconhecido e/ou não
compreendido, o que, na sociedade, está ainda mal desenhado, com
contornos desfocados. Para tanto, o conhecimento prevê a construção de
uma visão que totalize os fatos, inter-relacionando todas as esferas da
sociedade, percebendo o que está acontecendo em cada uma delas é
resultado da dinâmica que faz com que todas interajam, dentro das
possibilidades daquele contexto social, naquele momento histórico; permite
perceber, enfim, que os diversos fenômenos da vida natural e social
estabelecem suas relações tendo como referência a sociedade como um todo
(BACEGGA, 2009).

BACCEGA, M. A. Da informação ao conhecimento: ressignificação da escola. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/departam/cca/cultext/comueduc/apresenta/artigo22.htm>. Acesso em: 08 Fev. 2009.

45
O QUE É CONHECIMENTO?
Conhecimento Tácito

É o conhecimento pessoal, constituído do know-how subjetivo, dos insights e


intuições que uma pessoa tem depois de estar imersa em uma atividade por um
longo período de tempo.
É o conhecimento implícito usado pelos indivíduos para realizar suas atividades e
dar sentido a seu mundo, é o conhecimento não-codificado e difícil de divulgar .
Expresso por habilidades baseadas na ação (BOTELHO, MONTEIRO e VALLS,
2007).

Conhecimento Explícito

É o conhecimento formal, freqüentemente codificado em fórmulas e equações


matemáticas, regras, especificações, etc.
É aquele conhecimento que pode ser expresso formalmente com a utilização de
um sistema de símbolos e baseando-se em objetos e regras, podendo, portanto,
ser facilmente comunicado ou difundido a vários indivíduos (BOTELHO,
MONTEIRO e VALLS, 2007).

BOTELHO, M. A.; MONTEIRO, A. M.; VALLS, V. A gestão do conhecimento esportivo: a experiência da biblioteca da Seme. Ciência da Informação, Vol. 36, nº 1, 2007.

46
Externalização
Converter o Conhecimento Tácito em
Explícito
(Produção de Artigos, Livros , Relatórios etc..)

Socialização Combinação
Compartilhar Experiências Análise e Síntese do Conhecimento
(Palestras, Congressos, Cursos, Bases de Dados, Bancos
(Entre os Indivíduos e Grupos)
de Teses etc..)

Internalização
Incorporar o Conhecimento Explícito ao
Conhecimento Tácito
(Formação da Opinião Individual)

DINÂMICA DA PRODUÇÃO E INCORPORAÇÃO DO CONHECIMENTO 47


Quais as formas de aquisição do
Conhecimento?

48
O tipo de conhecimento produzido é dependente das formas
de aquisição que a pessoa utiliza e pode ser influenciado
pelo contexto em que ela se desenvolveu

49
Fonte Figura:
http://gisamaraoliveira.nireblog.com/post/2007/10/
09/veja-a-minha-ideia-e-comente

INTUITIVO = Eu Acho que...


INTUIÇÃO

Tipos EMPÍRICO =
EMPIRISMO

Fonte Figura: http://casa.hsw.uol.com.br/como-


consertar-buracos-em-drywalls1.htm

RACIONAL =
RACIONALISMO

Fonte Figura:
http://www.medtecnica.com.br/microscopio.html

50
FORMAS DE AQUISIÇÃO
A intuição é uma função especial da mente humana, que
age pelo pensamento, independente da pessoa ter
formação científica ou técnica.

É um modo onde é considerado o fenômeno psíquico natural:


Que todos os seres humanos possuem, alguns em maior ou
menor grau de obter conhecimentos sem a utilização da
experiência ou da razão.

51
O Empirismo significa “experimentação”
(Galileu e Bacon séc. XVII)

É uma doutrina que afirma que a única fonte do conhecimento


é a experiência, ou seja, todo conhecimento somente é obtido
por experimentação

Experimentar = Montar, Construir, Testar, Medir, etc.

52
A Razão ou Racionalismo
(Descartes séc. XVII)

Doutrina que afirma que a razão humana, o pensamento


racionalista, é a única fonte do conhecimento.

Ao contrário dos empiristas, os racionalistas afirmam que os nossos


sentidos nos enganam e nunca podem conduzir a um conhecimento
verdadeiro.

Para os racionalistas um conhecimento é verdadeiro somente


quando é logicamente necessário e universalmente aceito.

53
EVOLUÇÃO DOS MODELOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA (P&D) E (PDP) 54
A partir de tal afirmação constata-se que tudo aquilo que
compõe a natureza é objeto de observação e experimentação
para se obter novos conhecimentos.

Toda a matéria em qualquer forma e composição molecular pode


ser objeto de estudo.

Assim, pode-se referir que todos os fenômenos relacionados a


natureza social, biológica e tecnológica são objetos da ciência.

55
Teoria ≠ Prática?
Teoria = Prática?

56
Por Tentativa de Acerto e Erro Por Cálculo
Somente Prática Aplicação da Teoria

Variáveis
Fonte: http://www.cesec.ufpr.br/~tc407/projeto_estrutural.htm

Influenciam no Resultado

+ Material Próximo do Ideal

+ Custo - Custo Ideal = Exato

57
A exatidão de um conhecimento sobre um sistema,
produto ou processo nunca é obtido integralmente, mas
sim através de modelos sucessivamente mais próximos

Tanto a Teoria como a Prática são indispensáveis à


construção de modelos mais próximos do ideal

SÍNTESE: CONHECIMENTO TEÓRICO E PRÁTICO 58


Fonte Figura:
http://www.cimm.com.br/
portal/noticia/exibir_notic
ia/3340

INTUIÇÃO =

+
Idéias Originais sobre um Novo
Produto ou Processo.

OBSERVAÇÃO Observar; Experimentar, Projetar,

EXPERIMENTAÇÃO = Montar,Construir, Testar, Otimizar.

+ Entender e Explicar Fisicamente


RACIONALIZAÇÃO = porque Funciona; Descrever
Matematicamente

59
SÍNTESE: ELEMENTOS DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Quais são os tipos de
Conhecimento?

60
Fonte Figura:
http://noticiasdacidade.blogspot.com/2008/08/j
oo-lus-realiza-comcio-no-vale-do.html

Popular

Filosófico
Fonte Figura:
http://www.geocities.com/mundoda
filosofia/talesdemileto.htm
Tipos

Religioso

Fonte Figura:
http://www.ecclesia.com.br/biblioteca/pais
_da_igreja/os_santos_padres.html

Científico
Fonte Figura:
http://www.medtecnica.com.br/microscopio.html

61
O conhecimento adquirido pelo senso comum, também
denominado conhecimento popular, é um modo espontâneo de
conhecer que não se distingue do conhecimento científico nem
pela veracidade nem pela natureza do objeto conhecido
(LAKATOS E MARCONI, 1986).

O que diferencia o conhecimento comum do científico é a


forma, o método e os instrumentos de “como conhecer”
(LAKATOS E MARCONI, 1986).

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1986

62
CONHECIMENTO COMUM / POPULAR
Uma das formas mais antigas e, ao longo dos séculos, mais
comumente adotada pelo homem, na busca de conhecimento, é o
do apelo à autoridade ou à tradição e aos costumes.

A autoridade estava nas mãos de chefes de tribo, lideres religiosos,


de políticos ou sábios; a verdade seria o que afirmavam os que
detinham o poder (GRESSLER, 2003).

GRESSLER, L A. Introdução à pesquisa. São Paulo: Loyola, 2003.

63
CONHECIMENTO COMUM / POPULAR
É um “esforço da razão pura para questionar problemas
humanos e discernir entre certo e errado, sem fazer apelo a
ilusões divinas e recorrendo unicamente às luzes da própria
razão humana”
(RUIZ, 1996, p.111)

A filosofia baseia-se em razão e sabedoria.

Difere do conhecimento científico pela não obrigação de


aplicação direta à realidade

RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 1996.

64
CONHECIMENTO FILOSÓFICO
O fundamento reside na fé, na crença.

Não é preciso ver para crer e, muitas vezes, deve-se crer


mesmo que as evidências apontem para o contrário do
que a religião ensina.

As verdades são tidas como definitivas e não permitem


revisão mediante reflexão ou experiência.

Podem ser classificados sob este título os conhecimentos


místicos ou espirituais (MÁTTAR NETO, 2002)

MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. São Paulo: Saraiva, 2002.

65
CONHECIMENTO RELIGIOSO
O conhecimento científico é um produto resultante da
investigação científica.

Surge não apenas da necessidade de encontrar soluções para


problemas de ordem prática da vida diária, característica essa do
conhecimento do senso comum, mas do desejo de fornecer
explicações sistemáticas que possam ser testadas e criticadas
através de provas empíricas e da discussão intersubjetiva

CONHECIMENTO CIENTÍFICO 66
O conhecimento científico nunca é absoluto ou final, pode ser
sempre modificado ou substituído por um novo
conhecimento

Qualquer conhecimento que vier a ser aceito em função de uma


ampla comprovação pode substituir aquele anterior,
estabelecendo uma nova lei científica

67
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
O conhecimento científico não é somente um dos fatores que
influem na geração e substituição de tecnologia, é também um
dos recursos com que contam as sociedades contemporâneas
para controlar os efeitos não desejados do desenvolvimento
tecnológico (BAZZO, LINSINGEN e PEREIRA, 2003).

BAZZO, W. A.; LINSINGEN, I. v.; PEREIRA, L. T V. Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Madri: OEI, 2003

68
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Conhecimento Conhecimento Conhecimento Conhecimento
Popular Científico Filosófico Religioso

Valorativo Real Valorativo Valorativo

Reflexivo Contingente Racional Inspiracional

Assistemático Sistemático Sistemático Sistemático

Verificável Verificável Não Verificável Não Verificável

Falível Falível Infalível Infalível

Inexato Aproximado Exato Exato

69
SÍNTESE: TIPOS DE CONHECIMENTO
Como tornar válido o
Conhecimento Científico?

70
Para um Trabalho ter Validade
Científica é Necessário:

Utilizar Método Científico


O Resultado Ser
Amplamente Aceito

Sistematizar as
Ações(Etapas)
Descrever como foram
obtidos os resultados Ser Transmissível e
(Procedimentos) Compartilhável

SÍNTESE: VALIDADE DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO 71


Como otimizar o processo de aquisição,
transferência e gestão do
conhecimento?

72
(i) criar repositórios de conhecimento que reúnam tanto conhecimento, quanto
informação, principalmente documentos escritos. Estes repositórios podem ser de três
tipos: conhecimento externo (inteligência competitiva); conhecimento interno estrutural
(relatórios, produtos, procedimentos e técnicas); conhecimento interno tácito ou informal;

(ii) proporcionar ou aumentar o acesso à informação e ao conhecimento, facilitando sua


difusão dentro da organização, enfatizando a conectividade, o acesso e a transferência de
informação e conhecimento, com base nas tecnologias digitais que garantem a
alimentação, o acesso e a transferência em tempo real. O estabelecimento de normas e
padrões é essencial para organizar a memória digital;

(iii) criar um ambiente positivo no qual a criação, transferência e uso do conhecimento


sejam valorizados. Isso envolve visão, valores e comprometimento das lideranças
dispostas a encorajar a criatividade individual e o trabalho em equipes multifuncionais;

(iv) reconhecer o conhecimento como um bem e enfatizar seu valor para a organização.

BOTELHO, M. A.; MONTEIRO, A. M.; VALLS, V. A gestão do conhecimento esportivo: a experiência da biblioteca da Seme. Ciência da Informação, Vol. 36, nº 1, 2007.

73
Metodologia Científica
e Tecnológica
Módulo 2 – Hipótese, Modelo, Achado, Teoria e Lei

Prof. Carlos Fernando Jung


carlosfernandojung@gmail.com

http://lattes.cnpq.br/9620345505433832

Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
O que é Hipótese?

2
É um conjunto estruturado de argumentos e explicações que
possivelmente justificam dados e informações, mas, que ainda não
foram confirmados por observação ou experimentação.

É a afirmação positiva, negativa ou condicional


(ainda não testada) sobre determinado problema ou fenômeno

3
Tentativa de oferecer uma solução possível mediante uma
proposição, ou seja, uma expressão verbal suscetível de ser
declarada verdadeira ou falsa (GIL, 2002).

As hipóteses, respostas possíveis e provisórias em relação às


questões de pesquisa tornam-se também instrumentos
importantes como guias na tarefa de investigação
(LAKATOS e MARCONI, 1995).

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1995.

4
Hipótese Coleta de Dados Conclusão

Utilizar um projetor Notas obtidas no mesmo Grupo experimental


multimídia no ensino de exame aplicado a dois teve notas maiores do
metodologia faz os grupos, um de controle e que o grupo de
alunos aprenderem outro experimental controle
melhor

Sala A Sala B

Fonte Figura:
http://www.imagemrio.com.br/descricao.as
p?CodProd=PD100

COMO UTILIZAR UMA HIPÓTESE? 5


As hipóteses possuem características como:

Ter enunciado, ser uma sentença declarativa;

Possuir uma relação entre duas ou mais variáveis (parâmetros);

Ser testável, passível de (comprovação), por processos de


observação e/ou experimentação.

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DE UMA HIPÓTESE? 6


Hipótese afirmativa – positiva
(O resultado da pesquisa deve comprovar a afirmação)

Hipótese afirmativa – negativa


(O resultado da pesquisa deve comprovar a afirmação)

Hipótese condicional
(O resultado da pesquisa é condicionado aos resultados)

QUAL A CLASSIFICAÇÃO DAS HIPÓTESES? 7


Exemplo:

“O aquecimento dos microprocessadores, MCI-55, é resultado das


reduzidas dimensões dos gabinetes dos microcomputadores da
série 3DDI, marca XX”.

Diz-se que é afirmativa - positiva porque o enunciado refere:

“O aquecimento..., é resultado das reduzidas dimensões...”

O autor da hipótese afirma que é e, não propõe uma forma diferente do resultado ser obtido. No
caso, a pesquisa que tiver por base tal hipótese deve comprovar a afirmação realizada.

AFIRMATIVA - POSITIVA 8
Exemplo:

“Não ocorrem danos elétricos aos sistemas microcontrolados, P-55,


que possuem aterramento igual a 2 Ohms de resistência”.

Diz-se que é uma hipótese afirmativa - negativa porque:

“Não ocorrem danos elétricos...”

Assim, a hipótese no enunciado afirma que não, sendo a proposição uma afirmativa de que não deve
ocorrer determinado resultado face a presença de certa variável (aterramento igual a 2 Ohms de
resistência).

AFIRMATIVA - NEGATIVA 9
Exemplo:

“Se o transformador trifásico, modelo TF-3F, não possuir


proteção contra descargas atmosféricas, o mesmo poderá estar
sujeito a danos elétricos”

Assim, a hipótese é considerada condicional quando apresentar a forma básica:

“Se o... não possuir..., o mesmo poderá estar sujeito a...”

Neste exemplo, o enunciado é declarado, apesar de condicional; apresenta uma relação entre
variáveis (aterramento → transformador trifásico → danos elétricos); e pode ser testado.

CONDICIONAL 10
Hipótese de Ocorrência

Hipótese Empírica
Níveis de Hipóteses
Hipótese Plausível

Hipótese Convalidada

QUAIS SÃO OS NÍVEIS DAS HIPÓTESES ? 11


São hipóteses que não encontram apoio nas evidências
experimentais dos fatos ou fenômenos e nem fundamentação no
conjunto das teorias existentes.

São palpites ou especulações sem evidência científica

Fonte Figura:
http://www.geocities.com/a
thens/Oracle/1759/

“Acho que provavelmente o espírito deixou o corpo aproximadamente


8 minutos após a morte do indivíduo”

O QUE É HIPÓTESE DE OCORRÊNCIA? 12


São hipóteses que têm a seu favor algumas evidências
experimentais preliminares que justificam a escolha das
suposições e das correlações estabelecidas com as teorias e leis
existentes.

Estas hipóteses não possuem consistência lógica

“Acho que o regulador automático de tensão foi danificado hoje, também,


por sobretensão, assim como vem acontecendo periodicamente logo
após a incidência de descargas elétricas atmosféricas na rede de
alimentação de baixa tensão”.

O QUE É HIPÓTESE EMPÍRICA? 13


São hipóteses que se inter-relacionam de forma consistente com
as teorias existentes.
As hipóteses plausíveis são produto da dedução lógica do
conhecimento científico aceito.

As proposições plausíveis devem possuir fundamento, no entanto, devem


apresentar características que ainda não podem ser totalmente verificadas.

Exemplo:
“Os resultados obtidos em X revelam que possivelmente este fato pode
ocorrer se ainda levadas em conta outros fatores como Z, Y e H”

O QUE É HIPÓTESE PLAUSÍVEL? 14


São hipóteses que se fundamentam em um sistema de teorias,
assim como as plausíveis, e ao mesmo tempo encontram
apoio em evidências experimentais que ocorrem na
realidade factual.

Podem ser passíveis de verificação (testagem) oportunizando a análise de


suas conseqüências, possuindo embasamento em um referencial teórico,
sendo consistentes, coerentes e razoáveis.

“O microprocessador MT455 aquece mais que o MT556, quando é


instalado em um gabinete modelo 4J78CIL, durante um período de
funcionamento de 24 horas contínuas”

O QUE É HIPÓTESE CONVALIDADA? 15


Relação Variável /
Hipótese / Pesquisa

16
Variável
Independente

A implementação do software wwr-V.40 poderá resultar em um aumento da


produtividade industrial se for utilizado em conjunto
com microcontroladores WAP-44 em otimizadores on-line.

Variável Interveniente

Variável
Variável Dependente = Resultado Independente

RELAÇÕES DA HIPÓTESE COM AS VARIÁVEIS 17


Hipótese de Pesquisa

Tentativas de proposições sobre as possíveis relações entre duas variáveis.


Também denominadas de hipótese de trabalho

Hipótese Nula

Tentativas de proposições que negam ou rejeitam o que a hipótese de


trabalho afirma

18
Em pesquisa qualitativa o pesquisador trabalha com
questões norteadoras e não com hipóteses

Formula-se indagações que devem ser respondidas ao longo da pesquisa.


Funcionam como um roteiro para a obtenção da resposta da questão principal.

Exemplo 1 (Questões Norteadoras):


(i) Como o estudante de Metodologia avalia, através de sua opinião, a principal
técnica de ensino adotada na disciplina?
(ii) O que mais agrada o estudante no uso desta técnica?
(ii) O que mais desagrada o estudante no uso desta técnica?

Exemplo 2 (Questões Norteadoras):


(i) Quais os fatores gerais envolvidos na obtenção da produtividade?
(ii) Desses fatores quais têm origem nas condições ergonômicas ?
(iii)Qual o fator que os funcionários informam ser de maior relevância?

DIFERENÇA ENTRE HIPÓTESE E QUESTÃO NORTEADORA 19


O que é Modelo Científico?

20
O filósofo Platão inferiu que não é possível compreender
completamente o mundo, em função da complexidade deste
e das limitações humanas.

Platão definiu a forma como a ciência trabalha até hoje, a saber:


como não é possível apreender a totalidade das coisas existentes
no mundo, a ciência contenta-se com modelos, os quais
representam uma visão simplificada do mundo (ALVES, 2007)

ALVES, João B. da M. Introdução a teoria geral de sistemas. Disponível em: <http://www.inf.ufsc.br/~jbosco/tgs/LivroTGS-01a.doc> Acesso em: 19 Set 2007.

21
Sistema Físico Real
Modelo Equivalente

22
Uma representação lógica, um conjunto de
mecanismos físicos ou virtuais que permite a
representação de um conhecimento ou produto.

23
Em qualquer área das ciências, os
modelos têm por finalidade a
representação dos conhecimentos,
fenômenos e sistemas.

O modelo é a forma estruturada que possibilita


a compreensão de tudo àquilo que é
descoberto e produzido em qualquer parte
do mundo (FOUREZ, 1998).

FOUREZ, G. A. A construção das ciências: introdução a filosofia e à ética das ciências. São Paulo: Unesp, 1998.

24
Fonte Figura: http://www.aojesp.org.br/cruzeiro_2007.html

É muito dispendioso, e nada prático, construir todas as


alternativas possíveis do sistema físico real, até se encontrar
uma solução satisfatória.

25
Fonte Figura: http://gamesbrasil.uol.com.br/forum/showthread.php?t=35276

Assim, é possível a elaboração de vários modelos para ser


determinado um modelo otimizado.

26
1. Percepção da idéia conceitual;
2. Visualização da natureza do sistema e funcionamento;
3. Comunicação do projetos àqueles que vão construir e
operar;
4. Previsão na solução de problemas projetuais e de manutenção;
5. Controle da execução do projeto, manutenção das características;
6. Ensino;
7. Treinamento de equipes para a execução de serviços técnicos;
8. Simulação do funcionamento: detecção de problemas, testagem;
9. Otimização das características e parâmetros, aperfeiçoamento;
10. Predição para o desenvolvimento de novos modelos;

APLICAÇÕES DOS MODELOS NAS ENGENHARIAS E COMPUTAÇÃO 27


Icônico Bidimensional
Icônico
Quantitativos Icônico Tridimensional
Estáticos Gráfico
Matemático
Diagramático ou Esquemático
Dinâmicos
Descritivo
Qualitativos
Explicativo

CLASSIFICAÇÃO DOS MODELOS CIENTÍFICOS 28


Modelos Dinâmicos e
Estáticos

29
O modelo dinâmico viabiliza o estudo
longitudinal do comportamento de um
sistema e/ou processo.

Fonte Figura: http://www.geocities.com/colosseum/bench/2228/cce.html

O modelo estático é utilizado


na representação formal dos
parâmetros e características
de produtos e/ou processos.

Fonte Figura: http://www.materia.coppe.ufrj.br/mirror/sarra/artigos/artigo10592/index.htm

30
Modelos Quantitativos e
Qualitativos

31
Modelos Quantitativos

32
Fonte Figura: http://www.reverbe.net/projeto/proposta/

Os modelos quantitativos representam proporções, valores,


índices. Normalmente são utilizados para demonstrar e
comparar numericamente variáveis

33
Modelos Qualitativos

34
Os modelos qualitativos são aqueles formulados a partir de
observações, percepções e interpretações do pesquisador
acerca de dados coletados cientificamente.

Este modelo tem por finalidade a representação dos objetos ou


indivíduos e as relações associadas para formulação de um
modelo descritivo ou explicativo de uma realidade complexa.

35
AVALIAÇÕES TEMÁTICAS DAS ÁREAS URBANAS
Estas avaliações qualitativas das áreas urbanas possibilitam um reforço na sua definição e a partir do conjunto de fatores condicionantes da
dignidade de moradia. Desta forma foram avaliados, segundo um critério básico de qualificação: Infra-estrutura, Tipologias, Qualidade
ambiental, Equipamentos sociais. Fonte: http://www.portalmix.com.br/coaraci/mapas.php

36
Modelos
Icônico, Gráfico, Matemático,
Diagramático, Esquemático,
Explicativo e Descritivo

37
Fonte Figura: http://www.zirtec.com.br/html/02-
maquinas/01-arcomprimido/ecoair/02-separadores.php

MODELO ICÔNICO BIDIMENSIONAL 38


Fonte Figura: http://lugardoconhecimento.wordpress.com/category/informatica/page/3/

MODELO ICÔNICO TRIDIMENSIONAL 39


Fonte Figura: http://www.multiplus.com/TECNOMETAL/TM2008_Visualizar_Ligacoes.htm

MODELOS TRI E BIDIMENSIONAL 40


Fonte Figura: http://www.cin.ufpe.br/~autosim/netbook/tutorial.html

MODELO GRÁFICO 41
Fonte Figura:
http://www.sabereletronica.com.br/secoes/leitura/77/imprimir:yes

MODELO MATEMÁTICO 42
Fonte Figura: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-65132006000100014&script=sci_arttext&tlng=pt

MODELO DIAGRAMÁTICO 43
Diagrama de fluxo do algoritmo Bubble sort.
[i] significa elemento i do array.

Fonte Figura: http://deei.fct.ualg.pt/IC/t22_p.html

MODELO DIAGRAMÁTICO 44
Fonte Figura: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
261X2006000100002&lng=ES&nrm=iso&tlng=ES

MODELO ESQUEMÁTICO 45
Fonte: http://www.cientic.com/tema_evoluc_img10.html

“Modelos explicativos da evolução”


”Segundo as teses gradualistas de Darwin e dos neo-darwinistas, as espécies vão-se alterando lentamente como resultado da
acumulação de pequenas mudanças que se efetuam ao longo do tempo. Mais recentemente, alguns autores como Neils
Eldredge e Stephen Jay Gould, defenderam uma posição diferente - a evolução dá-se por mudanças bruscas e repentinas
durante curtos períodos de tempo. Esta posição, conhecida por pontualismo ou teoria dos equilíbrios intermitentes,
estabelece que a ocorrência de macromutações leva ao aparecimento, de forma brusca, de características que, se forem
retidas por seleção natural, permanecerão durante milhares de anos sem se alterarem.”

MODELO EXPLICATIVO - EXEMPLO 46


Fonte: http://br.geocities.com/simaowilson/RelatorioDANI.htm

“Relatório descritivo da patente do modelo de utilidade”


“SISTEMA AUTO-SUSTENTÁVEL DE RESFRIAMENTO COM CAPTURA TÉRMICA E ABSORÇÃO DE RUÍDOS DO
MOTOR COMPRESSOR E CONDENSADOR DE REFRIGERADORES”.
“O presente modelo de utilidade propõe a aplicação de melhoramentos em refrigeração, principalmente em unidades autônomas de
ar condicionado. O objetivo deste modelo é atender as exigências que os condicionadores de ar (atuais) não podem atender.
Refiro-me aos modelos industrializados que optaram pela dissipação atmosférica do condensador ou condensação a ar. [...]”

MODELO DESCRITIVO - EXEMPLO 47


Modelos de Controle e
Experimental

48
São utilizados para proporcionar uma análise comparativa

Condições MODELO Resultado


Conhecidas CONTROLADO Previsível

Análise Comparativa

Novas MODELO Resultado


Condições EXPERIMENTAL Obtido

49
Fonte Figura: Autor (usuário VIVO ZAP 3G)

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DOWNLOADS NA INTERNET 50


Para se realizar uma análise comparativa e determinar-se a
qualidade do novo sistema deve-se utilizar um modelo de
controle, que representa uma referência acerca do que existe
de melhor ou até agora é considero melhor.

51
Fonte Figuras: Autor (usuário VIVO ZAP 3G)

Até pode-se comparar resultados experimentais entre si, mas, nunca julgar como definitivos como qualidade de um
sistema.

O mesmo sistema pode apresentar um resultado melhor em outro momento,


devido a inúmeras variáveis.

Ao considerar-se apenas uma análise transversal corre-se o risco de se obter um


resultado prematuro e incorreto acerca da qualidade de um sistema.

ANÁLISE COMPARATIVA REQUER UM MODELO DE CONTROLE 52


O que é Achado Científico?

53
Achados científicos produzem repercussão
mundial devido a importância da descoberta e o
conhecimento inédito resultante deste evento.
Fonte Figura: http://www.prof2000.pt/users/eb23seia/aprojecto6C.htm

Um achado científico implica na descoberta inédita de dados, materiais ou


informações durante estudos científicos, resultando em novos e importantes
conhecimentos sem que exista uma finalidade específica em realizar-se esta
descoberta.

ACHADO CIENTÍFICO 54
O que é Teoria Científica?

55
A teoria tem um caráter
explicativo mais universal
do que a lei científica,
abrangendo um espectro
mais amplo.
Fonte Figura: http://eumesmo.nireblog.com/post/2007/05/10/big-bang

As teorias possuem a característica de estruturar as uniformidades e regularidades


explicadas pelas leis científicas.
As teorias nunca atingem a totalidade de aspectos dos fenômenos da realidade.
Estabelecem relações entre aspectos não diretamente observáveis.

TEORIA CIENTÍFICA 56
O que é Lei Científica?

57
Uma relação entre fenômenos, uma seqüência de
acontecimentos, um mecanismo natural, que se manifesta
sempre da mesma forma em inúmeros estudos
independentes, com grande precisão e sem exceções.

É o objetivo máximo, a suprema realização, da Ciência.

(Lei da Gravitação Universal)


“Dois pontos materiais atraem-se com forças cujas intensidades são proporcionais às
suas massas e inversamente proporcionais ao quadrado da distância que os
separa.”

LEI CIENTÍFICA 58
Qual a limitação da
Lei Científica?

59
O espectro de uma lei é limitado a classe do fenômeno devido as
uniformidades se referirem a determinadas condições para a
ocorrência deste.

Por exemplo:
“A água ferve a 100º, em recipientes abertos, no nível do
mar quando aquecida”.

O enunciado desta lei refere-se a condições específicas, já que em função da


variação da pressão atmosférica sabe-se que a água não ferve sempre à mesma
temperatura.

LEI CIENTÍFICA 60
Qual a hierarquia do
Conhecimento Científico?

61
É o nível mais baixo do saber científico
Menor Hipótese Científica

Achado ou Descoberta Tem vantagem sobre as hipóteses por serem resultados


Baixo Científica
efetivamente constatados via observação ou
experimentação.

Apresentam superioridade aos achados por apresentarem


uma estrutura lógica resultado da experimentação,
Intermediário Modelos Científicos permitindo previsões cuja confiabilidade pode ser aferida.

Mostram-se superiores aos modelos por permitirem não


apenas previsões acerca de um dado conhecimento, mas
Alto Teorias Científicas também a identificação de eventuais ações de controle.

É o nível mais alto do saber científico, tendo todo o alcance


funcional de uma teoria, mas com um grau muito maior de
Maior Leis Científicas confirmação empírica e, conseqüentemente confiabilidade.

HIERARQUIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO 62


Metodologia Científica
e Tecnológica
Módulo 3 – Variáveis e Constantes

Prof. Carlos Fernando Jung


carlosfernandojung@gmail.com

http://lattes.cnpq.br/9620345505433832

Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
O que são Variáveis e
Constantes?
O que são Variáveis?
Qualquer evento, situação, comportamento ou característica
individual que varia, isto é, assume pelo menos dois valores.

Pode variar de um indivíduo para outro


O que são Constantes?
Qualquer evento, situação, comportamento ou
característica individual que para todos os efeito não
varia, isto é, possui um valor estático, natural ou
convencionado
Qual a importância do estudo
e aplicações das Variáveis?
Fonte Figura:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/
alfa/plasticos/pvc.php
Fonte Figura:
http://www.satisnc.com/art/6460.html
Variável Moderadora
Variável Independente
Impurezas
Matéria-Prima (PVC)

Variável de Controle
(Espúria)

Umidade Relativa do Ar (%) Operador


Temperatura Ambiente (ºC)
Variáveis
Intervenientes
Máquina

Demanda / Pedido do Cliente


Variável Antecedente Produto

Fonte Figuras: http://ferdias.com.br/plastico.htm Variável Dependente


Fonte Figura:
http://hidroconstrwil.com.br/page_1180511568377.html

APLICAÇÕES DAS VARIÁVEIS PARA O ESTUDO DE PROCESSOS


Representa o processo

Quantidade de Produtos
Fabricados
y = x. 4
Y
Processo de Fabricação

Resultado do Processo para cada entrada


de matéria prima X

MODELO COM VARIÁVEIS SIMPLIFICADAS


O que é Variação?
Não Existem Dois Objetos Exatamente Iguais

CATEGORIAS DE VARIAÇÕES

DENTRO DA PEÇA

PEÇA A PEÇA

AO LONGO DO TEMPO
Quais as Características das
Variáveis?
Variáveis Quantitativas
Aquelas cujos dados são valores numéricos

Variáveis quantitativas discretas


Aquelas cujos dados somente podem apresentar determinados valores, em
geral números inteiros.

Variáveis quantitativas contínuas


Aquelas cujos dados podem apresentar qualquer valor dentro de um intervalo
de variação possível.
Resultados passíveis de medições:
- comprimento de um eixo;
- diâmetros interno e externo de um tubo;
- resistência elétrica;
- tempo de fusão.

VARIÁVEIS QUANTITATIVAS – DISCRETAS E CONTÍNUAS


Variável Discreta
Número de valores possíveis é finito ou contável.

Exemplo:
X = número de peças defeituosas numa amostra de n peças.

Amostra = 7 peças
Defeituosas = 2

Variável Contínua
Valores possíveis são contínuos.
Exemplo:
X = vida útil de um produto

VARIÁVEIS DISCRETAS E CONTÍNUAS


Variáveis Qualitativas
(Categóricas ou Atributos) Fornecem dados de natureza não numérica, como
a cor de um produto.

Variável qualitativa nível nominal


Diferencia-se uma categoria da outra apenas pela
denominação
-Nominal Dicotômica: compostas por duas categorias “bonito e azul”
-Nominal Politômica: mais de duas categorias “defeituoso e amarelo”
“macio, verde e defeituoso”
Variável qualitativa nível ordinal
Neste nível não só é possível identificar diferentes
categorias , mas reconhecer graus de intensidade entre
elas.
Ex: nenhuma dor até uma dor insuportável

Fonte Figura: http://olhares.aeiou.pt/lapis_de_cor_foto981412.html

VARIÁVEIS QUALITATIVAS – NOMINAL E ORDINAL


Radiação Solar Circulação de Poeira Umidade do Ar

Atrito com o Solo Temperatura Ambiente Água da Chuva


Variáveis Ambientais

Permeabilidade Cores

Elasticidade Custo / Produção

Condutibilidade Preço / Venda

Plasticidade Peso

Transmissibilidade Design

Variáveis Humanas

Temperatura do Corpo Ações Involuntárias Transpiração do Corpo

Ações Voluntárias
Velocidade do Corpo Peso do Corpo
Anatomia do Corpo Materiais Adicionais
Fisiologia do Corpo

Fonte Figura: http://blog.lojadotenis.com.br/tenis-tenny-wee-bxvi-preto-vermelho

VARIÁVEIS QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS - PRODUTO


Quais os tipos de Variáveis?
São aquelas que se introduz intencionalmente para verificar-se a
relação entre suas variações e o comportamento de outras
variáveis, ou seja, correspondem àquilo em função do qual se
deseja conseguir realizar previsões e/ou obter resultados

Ocorrem por ações do pesquisador quando da realização


do experimento.

O QUE É VARIÁVEL INDEPENDENTE?


Fonte Figura:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/
alfa/plasticos/pvc.php

Matéria-Prima (PVC)

Fonte Figura: Variável Independente


http://www.satisnc.com/art/6460.html

Operador

Máquina
Umidade Relativa do Ar (%) Produto
Temperatura Ambiente (ºC)

Fonte Figura: http://hidroconstrwil.com.br/page_1180511568377.html


Fonte Figuras: http://ferdias.com.br/plastico.htm

EXEMPLO DE VARIÁVEL INDEPENDENTE


São aquelas cujo comportamento se quer verificar em função das
oscilações das variáveis independentes, ou seja, correspondem
àquilo que se deseja prever e/ou obter como resultado.

Ocorrem em função da realização do experimento.

São o resultado do experimento

O QUE É VARIÁVEL DEPENDENTE?


Fonte Figura:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/
alfa/plasticos/pvc.php

Matéria-Prima (PVC)

Fonte Figura:
http://www.satisnc.com/art/6460.html

Operador

Máquina
Variável Dependente
Umidade Relativa do Ar (%)
Produto
Temperatura Ambiente (ºC)

Fonte Figura:
Fonte Figuras: http://ferdias.com.br/plastico.htm http://hidroconstrwil.com.br/page_1180511568377.html

EXEMPLO DE VARIÁVEL DEPENDENTE


São variáveis que não são diretamente objeto de estudo mas que
também interferem na relação entre as variáveis independentes e as
dependentes.

Ocorrem em função de fenômenos ocasionais não previstos e


interferem no resultado do experimento.
Devem ser controladas
(Temperatura Ambiente, Umidade etc..)

O QUE É VARIÁVEL DE CONTROLE (ESPÚRIAS)?


Fonte Figura:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/
alfa/plasticos/pvc.php

Matéria-Prima (PVC)

Fonte Figura:
http://www.satisnc.com/art/6460.html

Operador

Máquina
Umidade Relativa do Ar (%) Produto
Temperatura Ambiente (ºC)
Variável de Controle
(Espúria)

Fonte Figura:
Fonte Figuras: http://ferdias.com.br/plastico.htm http://hidroconstrwil.com.br/page_1180511568377.html

EXEMPLO DE VARIÁVEL DE CONTROLE (ESPÚRIA)


É aquele fator ou propriedade que também é causa, condição,
estímulo ou determinante para que ocorra determinado efeito,
porém é considerada uma variável secundária em relação a uma
variável independente.

Seus efeitos são desprezíveis


(quando míninos em relação a variável independente)

O QUE É VARIÁVEL MODERADORA?


Fonte Figura:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/
alfa/plasticos/pvc.php

Variável Moderadora
Impurezas
Matéria-Prima (PVC)

Fonte Figura:
http://www.satisnc.com/art/6460.html

Operador

Máquina
Umidade Relativa do Ar (%) Produto
Temperatura Ambiente (ºC)

Fonte Figura:
Fonte Figuras: http://ferdias.com.br/plastico.htm http://hidroconstrwil.com.br/page_1180511568377.html

EXEMPLO DE VARIÁVEL MODERADORA


É aquele fator ou propriedade que interfere no objeto de
estudo, localiza-se entre a variável independente e a
dependente.

A variável interveniente (f) é uma causa necessária da


variável independente e, condição determinante para ocorrência
da variável dependente.

O QUE É VARIÁVEL INTERVENIENTE ?


Fonte Figura:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/
alfa/plasticos/pvc.php

Impurezas
Matéria-Prima (PVC)

Fonte Figura:
http://www.satisnc.com/art/6460.html

Operador

Variáveis
Intervenientes
Máquina
Umidade Relativa do Ar (%) Produto
Temperatura Ambiente (ºC)

Fonte Figuras: http://ferdias.com.br/plastico.htm Fonte Figura:


http://hidroconstrwil.com.br/page_1180511568377.html

EXEMPLO DE VARIÁVEL INTERVENIENTE


Para a existência desta variável torna-se indispensável:

A relação original entre as variáveis independente e dependente


(X – Y); uma relação entre a variável independente (X) e a
interveniente, sendo que a variável interveniente deve ser
dependente da independente (X – f); uma relação entre a variável
interveniente e a variável dependente (Y), sendo a interveniente
considerada como “causa” da dependente (f – Y).

PRESSUPOSTOS DA VARIÁVEL INTERVENIENTE


Todo experimento deve possuir uma causa, necessidade ou fator
desencadeante, assim a variável antecedente (Z) tem por
finalidade explicar ou justificar a relação entre as variáveis
independentes e dependentes (X – Y).

O que origina um projeto de pesquisa é a existência de uma necessidade


que gera um problema de pesquisa e desenvolvimento, desta forma se
pode dizer que a necessidade de uma pesquisa é uma variável
antecedente.

A relação é seqüencial, por exemplo:


Z⇒X⇒Y

O QUE É VARIÁVEL ANTECEDENTE ?


Fonte Figura:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/
alfa/plasticos/pvc.php
Fonte Figura:
http://www.satisnc.com/art/6460.html

Impurezas
Matéria-Prima (PVC)

Umidade Relativa do Ar (%) Operador


Temperatura Ambiente (ºC)

Máquina

Produto

Demanda / Pedido do Cliente


Variável Antecedente

Fonte Figuras: http://ferdias.com.br/plastico.htm Fonte Figura:


http://hidroconstrwil.com.br/page_1180511568377.html

EXEMPLO DE VARIÁVEL ANTECEDENTE


Síntese dos Tipos de Variáveis
Fonte Figura:
http://www.colegiosaofrancisco.com.br/
alfa/plasticos/pvc.php
Fonte Figura:
http://www.satisnc.com/art/6460.html
Variável Moderadora
Variável Independente
Impurezas
Matéria-Prima (PVC)

Variável de Controle
(Espúria)

Umidade Relativa do Ar (%) Operador


Temperatura Ambiente (ºC)
Variáveis
Intervenientes
Máquina

Demanda / Pedido do Cliente


Variável Antecedente Produto

Fonte Figuras: http://ferdias.com.br/plastico.htm Variável Dependente


Fonte Figura:
http://hidroconstrwil.com.br/page_1180511568377.html

SÍNTESE – VARIÁVEIS EM UM PROCESSO


Variável Moderadora
Qualidade da Mídia
Fonte Figura:
http://www.satisnc.com/art/6460.html

Variável Independente
Software

Hardware
Variável de
Controle Operador
(Espúria) Variáveis
Mobiliário Intervenientes

Umidade Relativa do Ar (%)


Temperatura Ambiente (ºC)

Fonte Figura:
http://www.bauru.unesp.br/curso_cipa/4_doencas_do_trabalho/co
mputador.htm

Variável Dependente

Demanda / Pedido do Cliente Resultados:


(i) Qualidade do Modelo;
Variável Antecedente (ii) Produtividade

Fonte Figura:
http://www.katalogo.com.br/Produt
os/?idproduto=CAT5610001-0

SÍNTESE - VARIÁVEIS EM UM PROCESSO


Informação Complementar
O PVC contém 57% de cloro (derivado do cloreto de sódio – sal de cozinha) e 43% de petróleo.
Através da eletrólise (passagem de uma corrente elétrica pela água salgada) obtém-se o cloro e a soda cáustica.
O petróleo ao ser refinado, desde a destilação do óleo cru, passa por várias etapas até chegar ao etileno.
Ao se reagirem, o cloro e o etileno, ambos em fase gasosa, dão origem ao DCE (dicloro-etano), representado quimicamente pela equação :

C2 + H4 (etileno) + CL2 (cloro) = 2H4CL2 (1,2-dicloroetano)


e por um processo em um circuito fechado, o DCE sofre uma transformação se obtém o MVC, também em estado gasoso, representado por :

C2H4CL2 (DCE) = 2h2CL (monômero cloreto de vinila) + HCL

Finalmente, através do agrupamento destes monômeros, mais conhecido como processo


de Polimerização, formam-se os polímeros, moléculas gigantes de Policloreto de Vinila,
o nosso conhecido PVC.

A resina de PVC é um pó muito fino na cor branca e totalmente inerte. Com a adição de plastificantes, estabilizantes, pigmentos, modificadores
ou aditivos de uma maneira geral, chega-se ao composto de PVC que, em função do tipo de aplicação a ser utilizado, emprega um ou vários dos
componentes citados

Como características principais podemos citar:


Leve, com peso específico variando de 1,30 a 1,70 g/cm³; Versátil, em função dos vários processos em que pode ser utilizado; Resistente ao fogo, não
propaga as chamas – auto-extinguível; Inerte, não possuí cloro livres na sua fabricação final; Isolante, térmico, elétrico e acústico; Impermeável,
resiste bem a diversos gases e líquidos; Resistente, possuí uma resistência boa a choques; Durável, em função do produto fabricado pode chegar a 50
anos; Reciclável, adequando-se perfeitamente a grande preocupação de nosso planeta, que é a reciclagem de materiais plásticos.

Com todos estes predicados o PVC se adequa a vários usos dentro do enorme mercado de plástico mundial, servindo inclusive como índice de
desenvolvimento de um País. O seu uso diversificado aplica-se a vários tipos de indústria: construção civil, saúde, eletroeletrônicos, calçados,
brinquedos, automóveis, aviação, alimentação e embalagens.

Policloreto de Vinilina (PVC) Fonte: http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/plasticos/pvc.php


Exercício:
Variáveis e Constantes
Experimento Realizado no Ambiente Externo
T t

R1 R2 R3 R4

V1 V2 V3 V4
C1 C2 C3 C4

F1 F2 F3 F4

VT1 VT2 VT3 VT4


A1 A2 A3 A4

Experiência: Qual o volume de água consumida em cada vaso após 24 horas ?


Perguntas: Quais os tipos de variáveis e constantes indicadas na experiência ? Quais as outras possíveis
variáveis existentes na experiência ? Considerando que: V1=V2=V3=V4 e R1=R2=R3=R4 C1=C2=C3=C4
Metodologia Científica
e Tecnológica
Módulo 4 – Método Científico

Prof. Carlos Fernando Jung


carlosfernandojung@gmail.com

http://lattes.cnpq.br/9620345505433832

Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
O que é Método?

2
Uma maneira de se fazer algo,
sistematicamente

Um conjunto de etapas que quando executadas de forma


sistemática facilitam a obtenção de conhecimentos sobre
fenômenos físicos, químicos e biológicos, ou o
desenvolvimento de novos produtos ou processos

3
Nem tudo é verdadeiro; mas em todo lugar e a todo o
momento existe uma verdade a ser dita e a ser vista, uma
verdade talvez, adormecida, mas que, no entanto está somente à
espera de nosso olhar para aparecer, à espera de nossa mão para
ser desvelada, a nós, cabe achar a boa perspectiva, o ângulo
correto, os instrumentos necessários, pois de qualquer maneira
ela está presente aqui e em todo lugar (FOUCAULT, 1982).

FOUCAULT, M. L'écriture de soi. Corps Écrit, nº 5, p. 3-23, fév. 1983. A escrita de si. In: FOUCAULT, M. O que é um autor? Lisboa: Vega, 1992, p. 129 – 160.

4
Quais as etapas de um
Método?

5
Generalizar
Generalizar os resultados

Sintetizar/ Modelar
Sintetizar e representar os conhecimentos obtidos

Experimentar /Testar
Testar e comprovar a pressuposição

Formular Hipótese / Problema


Fazer uma pressuposição sobre o fenômeno, produto ou processo

Analisar
Analisar o fenômeno, produto ou processo

Observar / Experimentar
Perceber, coletar dados sobre o fenômeno, produto ou processo

6
Generalizar significa disseminar e compartilhar com todos o
conhecimento científico obtido, para que seja amplamente aceito

O CONHECIMENTO DEVE SER GENERALIZADO E AMPLAMENTE ACEITO 7


Com o passar do tempo, e com a formação do hábito de
se utilizar o método científico o processo se tornará
automático mentalmente.

Tudo aquilo que não é utilizado habitualmente


com o passar do tempo será esquecido, por isto
praticar é fundamental

APRENDIZADO DO MÉTODO 8
A idéia central predominante é que o método deve fornecer
suporte metodológico e representacional ao pensamento,
permitindo o uso de metodologias que permitam a superação das
limitações individuais do pesquisador em suas análises e sínteses.

Um trabalho científico não realizado a partir de um sistema padronizado de


etapas, ordenadamente dispostas, torna-se questionável devido a
impossibilidade da determinação do grau de confiabilidade deste,
inviabilizando a crença e a aceitação dos princípios descobertos e propostos
pelo autor.

Um Método é Aceito Quando Possui Confiabilidade

9
Qual o Objetivo do
Método?

10
Facilitar a obtenção de novos conhecimentos que possam
ser utilizados diretamente para novas descobertas,
descrição, explicação, reprodução e controle de fenômenos,
e desenvolvimento de novos produtos e processos

11
Pode ser testado nos Estados Unidos

O conhecimento
produzido no Brasil
Método Científico Pode ser testado na
Austrália

Artigo Científico
Artigo Científico
Método Científico Método Científico

PORQUE RELATAR EM FORMA DE ARTIGOS OS RESULTADOS DAS PESQUISAS? 12


Proporcionar uma expressão objetiva e detalhada não
somente de como obter um conhecimento, mas também do
modo de como foi obtido passo a passo, permitindo a fiel
reprodução da sistemática de aquisição original deste

13
Quais os pressupostos do
Método?

14
Observação

Experimentação

15
As principais formas para aquisição de conhecimentos,
tendo-se por princípio o método científico, são a observação
e a experimentação dos fenômenos.

A observação e a experimentação constituem-se nos


pressupostos (etapas) iniciais do Método Científico

16
O que é Observação?

17
Fonte Figura:
http://astronomiaemfortaleza.blogspot
.com/2007_07_01_archive.html

Fonte Figura:
http://seguimentodeaves.domdigital.pt/aguias/sa
telite/colocacaoptt.htm

É a aquisição de conhecimentos
com a participação (presença)
ou não, porém, sem a
interferência do pesquisador no
objeto de estudo.
Fonte Figura: http://www.geocities.com/py2jco/TRN.html

Os dados são registrados na medida que ocorrem.

O QUE É OBSERVAÇÃO CIENTÍFICA? 18


Esta forma caracteriza-se pela utilização dos sentidos humanos
na obtenção de determinados aspectos da realidade, com a
participação efetiva ou não do pesquisador durante a ocorrência
do fenômeno pesquisado.

19
Fonte Figura: http://www.rudloff.com.br/conteudo/texto/tx_empresa.htm

Fonte Figura:
http://www.diferencial.eng.br/ser_instru_cont.html

Fonte Figura:
http://olhares.aeiou.pt/grafando_foto78162.html

A observação possibilita entender como e porque os processos são


realizados, e oportuniza a identificação de problemas para serem
propostas melhorias.

OBSERVAÇÃO CIENTÍFICA NO CHÃO-DE-FÁBRICA 20


Quais os tipos de
Observação?

21
A observação científica pode ser classificada em:

Sistemática; Assistemática;
Individual; Em Equipe;
Participante; Não-participante;
Em Laboratório; Em Campo.

TIPOS DE OBSERVAÇÃO CIENTÍFICA 22


Onde todos os eventos, condições e local
são previamente planejadas pelo pesquisador

Quando se realiza uma observação sistemática todas as etapas a serem executadas


devem ter sido planejadas detalhadamente. Isto implica em determinar-se o local,
amostra ou fenômeno, tempo e demais condições. Os objetivos e metas são pré-
determinados em função das finalidades da pesquisa.

Neste caso, cita-se por exemplo, a observação de um sistema de produção em uma


indústria metal-mecânica, onde as etapas observacionais foram previamente
planejadas iniciando o pesquisador por determinado setor – compra de material e,
terminando no setor de expedição.

Assim, todas as observações a serem realizadas são previamente fixadas em


função dos objetivos da pesquisa.

OBSERVAÇÃO SISTEMÁTICA 23
Onde todos os eventos, condições e local
não são previamente planejadas pelo pesquisador

A observação assistemática não é planejada.


Ocorre em virtude do acaso – situação inesperada.

No entanto, não significa que deva ser desorganizada, pois, o pesquisador deve
estar preparado sempre a seguir a partir do momento em que se inicia a
observação assistemática um conjunto de procedimentos que se fundamentem em
um determinado método científico.

Um exemplo deste tipo de aquisição de conhecimento ocorre quando um


pesquisador se depara com a ocorrência de um fenômeno inesperado, em campo
ou em laboratório.

OBSERVAÇÃO ASSISTEMÁTICA 24
A partir da interação com o usuário de um produto ou funcionário de uma empresa é
possível serem geradas novas idéias.

Pode-se utilizar a Observação Participante para ser realizada uma lista de requisitos para um
novo produto com base nos problemas e deficiências dos produtos atuais e descobrir quais
recursos poderiam ser úteis em um novo produto ou processo.

Veja o exemplo abaixo (desenvolvimento de um novo mixer para reportagem externa para emissoras de radiodifusão:

Requisitos Básicos do Produto


(i) Ser Portátil / Transportável por uma pessoa

(ii) Possuir Acondicionamento para Transporte

(iii) Utilizar nas Posições Vertical e Horizontal

(iv) Integrar Funções (Gerar, Medir, Monitorar)

(ii) Listar e Hierarquizar os (v) Ser alimentado por Energia Elétrica


Requisitos
(vi) Ser de Fácil Operação/ Selecionar Funções
(i) Realizar Observações
Participantes nas Atividades de
(vii) Ser compatível com outros Equipamentos
Reportagem Externa (iii) Apresentar Síntese aos Usuários para
Utilizados na Atividade (Níveis e Impedâncias)
Confirmar os Requisitos

(feedback)

JUNG, C. F. ; CATEN, C. S. T. . Aplicação de uma metodologia singular para o desenvolvimento de um produto inovador.
Anais. VII SEPROSUL - Semana de Engenharia de Produção Sul-Americana. Salto, Uruguay: UNDELAR, 2007.

OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE 25
High Interaction
With User phone call costumer visitation costumer visitation
to user with management with users

Open-entended Inquiry

contextual inquiry visit to homemaker

Process Observation
human
antenna shop
performance lab gathering evidence ethnography
user behavior

Low Interaction Participant Observation


With User
Far From User Close to User
Environment Environment

Existem diferentes formas de interação que podem ser classificadas nas


dimensões Nível de Interação e Ambiente de Uso

SHIBA S.; GRAHAM A.; WALDEN D. A new american TQM: four practical revolutions in management. Cambridge: Productivity Press, 1993.

OBSERVAÇÃO PARTICIPANTE OPORTUNIZA INTERAÇÃO COM O USUÁRIO 26


A Observação Não-Participante é
realizada sem a presença física do
pesquisador no local.

Os eventos e situações podem ser


observados e registrados a distância,
sem qualquer interferência do
pesquisador sobre os fenômenos Fonte Figura: http://www.jrbsistemadeseguranca.com.br/down.htm

naturais ou indivíduos pesquisados.

Atualmente existem diversas tecnologias para gravação em


vídeo e áudio de eventos a serem observados e estudados.
Os atuais sistemas para segurança patrimonial
representam um importante instrumento para a
observação não-participante. Fonte Figura:
http://digitaldrops.com.br/drops/c
ategory/cameras/page/4

OBSERVAÇÃO NÃO-PARTICIPANTE 27
Onde todos os eventos e condições são
controladas, mas o pesquisador não
interfere na ordem dos eventos.

As variáveis são controladas para


minimizar seus efeitos na ocorrência do
fenômeno observado.

Fonte Figura: http://bio-ana12.blogspot.com/2008_02_01_archive.html

Se o controle das condições em um determinado laboratório interferir na ocorrência do fenômeno em estudo


está descaracterizada a observação em laboratório e deve-se atribuir estas ações de inferência ou controle de
condições (variáveis) como uma experimentação em laboratório.

OBSERVAÇÃO EM LABORATÓRIO 28
Fonte Figura: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL651060-5598,00.html

Onde as condições não são controladas.

O pesquisador está em um ambiente externo não controlado, o


fenômeno observado está suscetível a todas e quaisquer variáveis

OBSERVAÇÃO EM CAMPO 29
A observação em campo pode ser
caracterizada, também, como sendo
aquela realizada em ambiente
diferente do habitual utilizado pelo
pesquisador.

Fonte Figura: http://www.rudloff.com.br/conteudo/texto/tx_empresa.htm

Este tipo de observação, por exemplo, pode também ser feita em uma
indústria que não caracteriza-se como ambiente externo natural ou
“meio ambiente”.

OBSERVAÇÃO EM CAMPO 30
O que é
Experimentação?

31
Forma de aquisição do conhecimento em que o pesquisador
fixa, manipula e introduz variáveis no objeto do estudo

A experimentação prevê a interferência, introdução


e manipulação das condições ambientais ou
quaisquer outros fatores pelo pesquisador, em
função das finalidades da pesquisa.

EXPERIMENTAÇÃO 32
Este tipo de forma de aquisição de conhecimentos se dá
através de experiências ou ações de experimentação por parte
do pesquisador.

A experimentação é utilizada fundamentalmente nas áreas das ciências exatas e


tecnológicas como: física, química, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, computação
etc... Também é comumente utilizada nas ciências biológicas.

Esta atividade é realizada tanto em ambientes internos, como em ambientes


externos.

Desta forma, pode-se classificar a experimentação em duas formas


distintas: em campo e em laboratório.

EXPERIMENTAÇÃO 33
Desenvolvido em parceira com a empresa
japonesa Nitobo, especialista em tecnologia
de precisão, com o apoio do Centro de
Engenharia Avançada da Ford, nos Estados
Unidos, e de especialistas do campo de
provas brasileiro, o equipamento "Noise
Vision" (Visão do Ruído) é uma das
grandes novidades do setor.
Patenteado pela Ford, incorpora uma nova
tecnologia, única na indústria mundial, que
permite "ver" o ponto exato onde os
ruídos são gerados dentro do carro.

Fonte: http://www.programasobrerodas.com/noticias/headline-variedades.php?n_id=173&u=1%5C

Os dados são registrados a partir das reações resultantes das variáveis que o
pesquisador introduz ou permite estar sujeito o experimento.
Todos os eventos são realizados no ambiente externo não controlado.

EXPERIMENTAÇÃO EM CAMPO 34
Câmara de evaporação

Outra novidade no Campo de Provas da Ford é a


câmara "Shed" para ensaios evaporativos de 24
horas dos veículos.

A câmara simula as variações de temperatura


ao longo do dia, de 20°C a 35°C, para medir a
concentração de hidrocarbonetos originados da
evaporação de combustível, pneus, graxa e
outros componentes.

Esse ensaio é exigido pelas normas européias e


também da Argentina.

A câmara foi importada dos Estados Unidos e,


além de sensores e analisadores, possui um
sistema de compensação da pressão interna feita
por balões.

Fonte: http://www.programasobrerodas.com/noticias/headline-variedades.php?n_id=173&u=1%5C

Onde todas as variáveis e condições são controladas e, são introduzidas pelo


pesquisador.
O ambiente para a realização da experiência é controlado.

EXPERIMENTAÇÃO EM LABORATÓRIO 35
Métodos Científicos Clássicos

36
Não existe uma “receita mágica” de método científico,
pois, a humanidade vem aperfeiçoando “esta maneira
de se fazer ciência” ao longo dos tempos.

Não existe uma única concepção de ciência, assim como


não existe uma única concepção de método científico.

Basicamente, o método compõe-se de etapas dispostas de


forma sistemática, obedecendo a uma forma seqüencial.

Não importa a filosofia do método, as etapas existem


necessariamente para que haja uma organização do processo
de elaboração mental das ações.

37
Método Indutivo

38
Equipamento
Estrutura Molecular Componente

Fonte Figura:
http://www.las.inpe.br/~ce
sar/Infrared/pbsnte.htm

Utilização da Lógica Indutiva


Do micro para o macro sistema

O QUE É MÉTODO INDUTIVO? 39


O método indutivo parte do particular e coloca a generalização como um produto posterior do
trabalho de coleta de dados particulares.

De acordo com o raciocínio indutivo, a generalização não deve ser buscada, mas constatada a partir da
observação de casos concretos suficientemente confirmadores dessa realidade.

Constituí o método proposto pelos empiristas (Bacon, Hobbes, Locke, Hume), para os quais o
conhecimento é fundamentado exclusivamente na experiência, sem levar em consideração princípios
preestabelecidos.

Nesse método, parte-se da observação de fatos ou fenômenos cujas causas se deseja conhecer. A seguir,
procura-se compará-los com a finalidade de descobrir as relações existentes entre eles. Por fim, procede-se à
generalização, com base na relação verificada entre os fatos ou fenômenos (TORRES, 2009).

Considere-se o exemplo:

Antonio é mortal.
Benedito é mortal.
Carlos é mortal.
Zózimo é mortal.
Ora, Antonio, Benedito, Carlos... e Zózimo são homens.
Logo, (todos) os homens são mortais, (TORRES, 2009).

TORRES, Juliano. Método dedutivo vs. Método indutivo. Disponível em: <http://precodosistema.blogspot.com/2008/04/mtodo-dedutivo-vs-mtodo-indutivo.html > Acesso em: 15 Jan 2009.

40
Se existe defeito na peça A , sendo as peças B, C, D, E, F,
G do mesmo tipo e lote, logo as peças B, C, D, E, F, G
também possuem o mesmo defeito

Fonte Figura: http://www.bpiropo.com.br/fpc20051107.htm

41
Observar
Coleta de dados sobre o fenômeno

Analisar
Relação quantitativa existente entre os elementos do fenômeno

Formular Hipótese
Uma pressuposição do conhecimento sobre o fenômeno

Testar Hipótese
Comprovação do conhecimento

Modelar
Representação do conhecimento

Generalizar
Generalização dos resultados em forma de Lei Científica

MÉTODO INDUTIVO – PROPOSTO POR GALILEU 42


Experimentar
Coletar dados sobre o fenômeno de forma experimental

Formular Hipótese
Fundamentadas na análise dos resultados obtidos em diversos experimentos, tentando
explicar a relação causal dos fatos entre si

Repetir o teste
Por outros cientistas ou em outros lugares, com a finalidade de acumular dados que
possam servir para a reformular as hipóteses

Repetir o Experimento
Testar as hipóteses, procurando obter novos dados e novas evidências que as
confirmem

Generalizar
Formular Leis, pelas evidências obtidas, e generalizar as explicações para todos
os fenômenos da mesma espécie

MÉTODO INDUTIVO – PROPOSTO POR BACON 43


Método Dedutivo

44
Equipamento
Estrutura Molecular Componente

Fonte Figura:
http://www.las.inpe.br/~ce
sar/Infrared/pbsnte.htm

Utilização da Lógica Dedutiva


Do macro para o micro sistema

O QUE É MÉTODO DEDUTIVO? 45


O método dedutivo, de acordo com a acepção clássica, é o método que parte do geral e, a seguir, desce
ao particular.

Parte de princípios reconhecidos como verdadeiros e indiscutíveis e possibilita chegar a conclusões de


maneira puramente formal, isto é, em virtude unicamente de sua lógica.

É o método proposto pelos racionalistas (Descartes, Spinoza, Leibniz), segundo os quais só a razão é
capaz de levar ao conhecimento verdadeiro, que decorre de princípios a priori evidentes e
irrecusáveis.

O protótipo do raciocínio dedutivo é o silogismo, que consiste numa construção lógica que, a partir de duas
preposições chamadas premissas, retira uma terceira, nelas logicamente implicadas, denominada conclusão
(TORRES, 2009).

Seja o exemplo:

Todo homem é mortal. (premissa maior)


Pedro é homem. (premissa menor)
Logo, Pedro é mortal. (conclusão), (TORRES, 2009).

TORRES, Juliano. Método dedutivo vs. Método indutivo. Disponível em: <http://precodosistema.blogspot.com/2008/04/mtodo-dedutivo-vs-mtodo-indutivo.html > Acesso em: 15 Jan 2009.

46
Se existem defeitos nas peças B, C, D, E, F, G sendo a
peça A do mesmo tipo e lote, logo a peça A também
possui o mesmo defeito

Fonte Figura: http://www.bpiropo.com.br/fpc20051107.htm

47
Algumas Contribuições
do Método Dedutivo

48
Analisar o Fato como se Apresenta

Dividir o Problema em Partes, Analisando Caso a Caso

Identificar, Selecionar e Analisar Problemas do Mesmo Tipo

Utilizar Apenas o Necessário para a Solução do Problema

Descartes, Rene. 1596-1650


Fonte Figura: http://etext.library.adelaide.edu.au/d/descartes/rene/

CONTRIBUIÇÕES DO MÉTODO DEDUTIVO 49


Método
Hipotético-Dedutivo

50
Popper (1998) só reconhece um sistema como científico se ele
for passível de comprovação pela experiência.
Adotou como critério de demarcação, não a verificabilidade,
mas a falseabilidade de um modelo (POPPER, 1998).

Em outras palavras, Popper (1998) diz que não exige que um modelo
científico seja suscetível de ser dado como válido, de uma vez por todas, em
sentido positivo; exige, porém, que sua forma lógica seja tal que se torne
possível validá-lo através de testes e provas experimentais, em sentido
negativo: deve ser possível refutar, pela experiência, um modelo científico.

POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Editora Cultrix, 1998.

51
Conhecimento Prévio Observar Fatos e Fenômenos
Referencial Teórico

+
Formular Problema
Imaginação
Criativa
Formular Hipótese (Contexto de Descoberta)

(Contexto de Justificação)
Testar Hipótese
Experimentar / Descrever / Explicar

Reavaliar e Interpretar o Teste da Hipótese

Se rejeitada a Hipótese Se não rejeitada a


Aceitar o Resultado Hipótese

MÉTODO HIPOTÉTICO-DEDUTIVO 52
Nessa perspectiva, Popper (1998) considera o progresso cientifico numa
dimensão hipotético-dedutiva, não como acumulação de observações, mas
na repetida superação de teorias cientificas por outras melhores e mais
satisfatórias e aí estaria o caráter permanentemente revolucionário das
ciências que progrediriam a partir de um método de ensaio e erro
(ENSSLIN e VIANNA, 2008).

Apesar dessa lógica de Popper (falseabilidade) ser diferente da dos


positivistas lógicos e empiristas (verificacionismo), a conclusão em
relação às afirmações continua a mesma, apenas de forma inversa ao
inducionismo, tornando precários alguns de seus postulados teóricos
(ENSSLIN e VIANNA, 2008).

POPPER, K. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Editora Cultrix, 1998.

ENSSLIN, L.; VIANNA, W. B. O design da pesquisa quali-quantitativa em engenharia de produção: questões epistemológicas. Revista Produção On-Line. V. 8, N. 1, março de 2008.

53
Kuhn (2001) divide o desenvolvimento científico em dois
grandes componentes:
Ciência Normal e Revolução Científica.

KUHN, T. S. LA ESTRUCTURA DE LAS REVOLUCIONES CIENTÍFICAS. MÉXICO: FONDO DE CULTURA ECONÓMICA, 2001.

54
No momento em que um novo grupo de cientistas começa a
questionar o paradigma que domina determinado pensamento e os
métodos de pesquisa dominantes num determinado campo do
conhecimento, a ciência considerada ciência normal,
apresentando a proposta de um novo paradigma capaz de
direcionar os esforços de pesquisa para resolver problemas não
reconhecidos ou não resolvidos pela comunidade partidária do
paradigma até então vigente, tem-se a efetiva revolução científica
(ENSSLIN e VIANNA, 2008).

ENSSLIN, L.; VIANNA, W. B. O design da pesquisa quali-quantitativa em engenharia de produção: questões epistemológicas. Revista Produção On-Line. V. 8, N. 1, março de 2008.

55
Métodos na Área Tecnológica

56
EVOLUÇÃO DOS MÉTODOS DE P&D E PDP 57
ROZENFELD, H.; FORCELLINI, F. A.; AMARAL, D. C.; TOLEDO, J. C.; SILVA, S. L.; ALLIPRANDINI, D. H.; SCALICE, R. K. Gestão
de desenvolvimento de produtos: uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006.

EXEMPLO DE MÉTODO (PROJETO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO) 58


Necessidade Problema Projeto Conceitual

Projeto Detalhado

Solução Modelo

Otimização Processo
Aplicação de Técnicas
Desenvolvimento do Sistema

Avaliação Protótipo
Ensaios e Testes

EXEMPLO DE MÉTODO (PROJETO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO) 59


Síntese / Resultados

Analisar Dados

Dados Coletados Dados Bibliográficos e Documentais

Tratar Dados
Classificação / Estratificação

Coletar Dados Elaborar Instrumento / Coleta de Dados


Aplicação do Instrumento na Elaboração e Forma de Aplicação
Amostra

Determinar Amostra
Tipo e Número de Indivíduos

Pesquisar Referências
Determinar Cenário (pré-existentes)
Ambiente(s) de Estudo

Estabelecer Objetivo
A partir da necessidade / demanda / problema

EXEMPLO DE MÉTODO (ESTUDO DE CASO) 60


Metodologia Científica
e Tecnológica
Módulo 5 – Tecnologia

Prof. Carlos Fernando Jung


carlosfernandojung@gmail.com

http://lattes.cnpq.br/9620345505433832

Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
O que é Tecnologia?

2
Tecnologia é a aplicação do conhecimento científico
às propriedades da matéria e da energia, de forma a
serem desenvolvidos novos produtos e processos
destinados a reduzir o esforço humano .

3
Fonte Figura:
http://www.spea.pt/index.php?op=grupo_eolicas Fonte Figura: http://www.diytrade.com/china/4/products/478714/Ferro_Silicon.html Fonte Figura: http://passa-tempo.blogs.sapo.pt/tag/livros

+ +

Conhecimento
Energia Matéria Científico

Processo Novos Produtos


Fonte Figura: http://www2.uol.com.br/interpressmotor/noticias/item20461.shl Fonte Figura: http://www2.uol.com.br/interpressmotor/noticias/item20461.shl

ELEMENTOS DA TECNOLOGIA 4
Tecnologia
Ciência

Matéria
Intuição
+ Fonte Figura: http://www.ubergizmo.com/15/archives/2007/08/digix_usb_pen_drive.html

+
Conhecimento
Empirismo = = Redução do Esforço Humano
Científico
+
Racionalismo
+ Através de Novos Produtos,
Energia Processos, Métodos,
Metodologias e Técnicas

ELEMENTOS DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA 5


Fonte Figura: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-88778123-mini-pen-
drive-ultra-fino-slim-4-gb-lacrado-no-brasil-_JM

REDUÇÃO DO ESFORÇO HUMANO 6


A tecnologia tem por princípio o estudo das necessidades
humanas para o desenvolvimento de produtos e processos
destinados às diversas atividades sócio-econômicas e
culturais, considerando sempre a possibilidade de reduzir
o esforço humano.

7
TECNOLOGIA 8
TECNOLOGIA 9
Você acha que somente existe
tecnologia em produtos de
alta complexidade?

10
Desvantagem do
Sistema:
Maior Esforço
Humano,
é necessário mais força
para a operação e, Desvantagem do
deve-se usar as duas
mãos para executar o
Sistema:
Dificuldade progressiva
movimento rotacional
de manuseio devido a
redução do material
ao apontar-se o lápis

Início da Escrita Quebra do Retomada da Término da Escrita


T=0 Grafite Escrita T=150
Utilizar o
Apontador

Apertar o
Botão
Resultado :
Otimização do Tempo de
Retomada do Processo de Escrita

Tempo Previsto para o


Término da Escrita
T=100

Início da Escrita Quebra do Retomada da Término da Escrita


T=0 Grafite Escrita T=120

TECNOLOGIA 11
O que é agregar valor ao
produto através de inovação?

12
Dispositivo para Apagar a Escrita (borracha)
Dispositivo para Fixação e Portabilidade do Produto tendo por 2ª função a desobstrução do canal
(Em bolsos de Camisas) do grafite

Dispositivo para Aumentar a Aderência


dos Dedos ao Corpo da Lapiseira e
Proporcionar Maior Comodidade
(Material com Elasticidade)

Reservatório com Capacidade de


Armazenamento de Várias Unidades de Grafites
(Maior tempo de Utilização)

TECNOLOGIA 13
O que é produzir
Tecnologia?

14
Produzir tecnologia significa pesquisar e desenvolver
novos métodos, técnicas e processos que viabilizarão a
inovação e o desenvolvimento de novos produtos

15
Qual o processo utilizado
para a produção de
Tecnologia?

16
Gerar Conhecimento
Trabalhos Teóricos e Experimentais sobre os
Pesquisa Básica
fundamentos de fenômenos e fatos
(Sem Finalidade de Aplicação em Particular)

Gerar Conhecimento
Trabalhos Teóricos e Experimentais sobre os
P&D Pesquisa Aplicada
fundamentos de fenômenos e fatos
(Com Finalidade de Aplicação em Particular)

Gerar Produtos e Processos


Utiliza o conhecimento científico e prático para o
Desenvolvimento Experimental desenvolvimento de novos materiais, produtos,
processos, dispositivos, sistemas e serviços, ou a
otimização dos existentes.
(Engloba a P&D Formal, Informal ou Ocasional)

OECD. Manual de Frascati: Proposta de práticas exemplares para inquéritos sobre investigação e desenvolvimento experimental. (Trad.) More than Just Words (Portugal). Coimbra: F-Iniciativas, 2007.

PESQUISA & DESENVOLVIMENTO 17


Quem possui Tecnologia?

18
Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br

Layout de Fábrica
Fase B = Protótipo do
Produto Automação
Resultado da Fase B:
Resultado = Modelo Qualidade Novo Produto

Pesquisa Desenvolvimento Engenharia Produção Produto


Sistema Elétrico

Construção Civil

Fabricação
Mecânica
Fase A = Protótipo do
Resultado da Fase A:
Componente
Novo Componente
para P&D
Fonte Figura:
http://www.medtec
nica.com.br/micros
copio.html Novo Componente é Utilizado na Pesquisa & Desenvolvimento do Novo Produto

Resultado da Fase A: Venda


do Componente no Mercado

SISTEMA DE PRODUÇÃO COM TECNOLOGIA PRÓPRIA 19


Layout de Fábrica
Componentes
Adquiridos no Mercado Protótipo do
Automação
Produto

Qualidade

Desenvolvimento Engenharia Produção Produto


Sistema Elétrico

Construção Civil

Fabricação
Mecânica

Modelos e/ou Produtos


Adquiridos no Mercado

+ Alterações Próprias
no Design

SISTEMA DE PRODUÇÃO COM TECNOLOGIA ADQUIRIDA 20


Por que investir em pesquisa
na empresa?

21
Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br

Layout de Fábrica
Fase B = Protótipo do
Produto Automação
Resultado da Fase B:
Resultado = Modelo Qualidade Novo Produto

Pesquisa Desenvolvimento Engenharia Produção Produto


Sistema Elétrico

Construção Civil

Fabricação
Mecânica
Fase A = Protótipo do
Resultado da Fase A:
Componente
Novo Componente
para P&D
Fonte Figura:
http://www.medtec
nica.com.br/micros
copio.html

OBTENÇÃO DE PATENTE Resultado da Fase A: Venda


do Componente no Mercado

SISTEMA DE PRODUÇÃO COM TECNOLOGIA PRÓPRIA 22


Comprar e utilizar tecnologia não significa “ter”
tecnologia e, sim, depender de tecnologia

23
Como é a nossa produção
tecnológica?
Investimentos em P&D

24
Dispêndios nacionais em pesquisa e desenvolvimento (P&D) financiados pelas empresas em relação ao produto interno bruto (PIB).
Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (2006)

Dispêndios nacionais em pesquisa e desenvolvimento (P&D) financiados pelos governos em relação ao produto interno bruto (PIB).
Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (2006)

25
Pedidos de Patente de Invenção

26
Pedidos de patentes de invenção depositados no escritório de marcas e patentes dos Estados Unidos da América, alguns países, 2004.
Fonte: United States Patente and Trademark Office (USPTO).

27
Por que transformar
conhecimentos científicos
em tecnologias?

28
Pesquisador nos E.U.A em 2006 reuniu
os dados X + Y + Tecnologia de
Pesquisador na Rússia produziu o
Processos que resultou em um novo
resultado X, em 2004
produto
(Pesquisa Básica)
(Pesquisa Aplicada)

Divulgou em Forma de Artigo

Fez o Depósito da Patente

Divulgou em Forma de Artigo

Pesquisador no Brasil produziu o


resultado Y, em 2003
(Pesquisa Básica)

O CONHECIMENTO CIENTÍFICO É A BASE PARA A PRODUÇÃO DE TECNOLOGIA 29


Pesquisas Básicas

Pesquisador no País A Produziu X Todos os pesquisadores quando


adquirem o produto estão pagando
Pesquisador no País B Produziu Y pelo próprio conhecimento
produzido
Pesquisador no País C Produziu Z
Divulgadas Através de Artigos

Pesquisa Aplicada
Pesquisador no País E Desenvolveu o Produto
com X + Y + Z + Tecnologia de Processo + Conhecimento Tecnológico

Sem falar no nosso minério que se


transforma em novos produtos que
adquirimos do exterior...

Fonte Figura:
http://www.diytrade.com/china/4/products/4
78714/Ferro_Silicon.html

O CONHECIMENTO QUE PRODUZIMOS COMPRAMOS EM FORMA DE PRODUTOS 30


O que é
Transferência de Tecnologia?

31
A transferência de tecnologia é definida como
aquisição, utilização e/ou adaptação de
conhecimento tecnológico por uma organização
ou indivíduo mediante pagamento ou
compensação àquela(e) que gerou o
conhecimento.

32
Como se faz
Transferência de Tecnologia?

33
A maneira mais fácil e imediata para aquisição de tecnologias
é a compra direta, tanto de empresas nacionais como de
centros de pesquisas internacionais.

Este procedimento de aquisição não requer ações de negociação, planejamento,


discussão e adequação com as instituições de ensino e pesquisa.

Neste caso, não há necessidade de investir-se em recursos humanos para


pesquisa na própria empresa.

34
Detém o conhecimento de
como fazer e a patente
Necessita o conhecimento de
como fazer ou a licença para Te ensino como fazer e/ou deixo
fazer fabricar

Usuário de Tecnologia Te pago para saber como fazer. Para eu Produtor de Tecnologia
poder fabricar ou usar

TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA POR COMPRA DIRETA 35


No entanto, a lucratividade é menor e a
dependência é perpétua!

36
Inovadores Já
Nascem Feitos, não Não tem tempo para
Possuímos Ninguém pensar em pesquisa
na Empresa

A Criação de
Novos Produtos é
Muito Arriscada

Usuário de Tecnologia Produtor de Tecnologia


Empresário Tradicional

Não dispomos de Estou preocupado


Recursos Necessários em ter capital para
para Inovar me atualizar
tecnologicamente

ALGUMAS MANEIRAS DE PENSAR QUE OCASIONAM A COMPRA DIRETA 37


Quais os resultados?

38
Remessas ao exterior por contratos de transferência de tecnologia, 1992-2004
Fonte: Banco Central do Brasil / DEPEC / DIBAP

39
Quais as alternativas?

40
Empresa
Novas Tecnologias,
Faculdade + Produtos e Processos

PRODUZIR TECNOLOGIA POR PESQUISA COOPERATIVA: FACULDADE + EMPRESA 41


O Programa de Apoio aos Pólos de Inovação Tecnológica foi criado pela
SCT, em 1989, para estimular a integração entre Universidades e
centros de pesquisa com o setor produtivo, objetivando o
desenvolvimento de tecnologias adequadas às diferentes regiões do RS.

O programa evoluiu ao longo dos anos,


aumentando sua eficácia e promovendo a
transferência de tecnologias apropriadas ao
setor produtivo regional.

PRODUZIR TECNOLOGIA POR PESQUISA COOPERATIVA: PARCERIAS 42


Acesse o site http://polovp.faccat.br

PRODUZIR TECNOLOGIA POR PESQUISA COOPERATIVA: PARCERIAS 43


O que é
Difusão Tecnológica?
Como e quando realizar?

44
A difusão tecnológica ocorre diretamente pelos pesquisadores,
pela literatura técnico-científica, pela participação em
seminários e congressos e pelo acesso a informações de pessoas
ligadas a empresa ou instituição, pela compra direta de bens e
serviços e por meio do licenciamento, franchising, co-produção
ou consórcios tecnológicos e parcerias
(ROMAN e FLUETT JÚNIOR, 1983)

ROMAN, D. D.; PUETT JUNIOR, J. E. International Business and Technological Innovation. 1. ed. New York: Elsevier Science Publishing Co., 1983.

DIFUSÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA 45


A divulgação prematura dos resultados da pesquisa e do desenvolvimento da
tecnologia pode resultar em perda da patente
Deve-se primeiro efetuar o Depósito da Patente no INPI
(Instituto Nacional da Propriedade Industrial)

1 3
Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) Difusão Tecnológica
Divulgação Pública dos Resultados

2
Depositar o Pedido de Patente
Seminários, Congressos e Palestras
Revistas (Artigos Científicos)

DIFUSÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA 46


Metodologia Científica
e Tecnológica
Módulo 6 – Invenção e Inovação

Prof. Carlos Fernando Jung


carlosfernandojung@gmail.com

http://lattes.cnpq.br/9620345505433832

Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
O que é Invenção e Inovação?

2
Fonte Figuras: http://inusitatus.blogtv.com.pt/

3
O que é Patente?

4
A pesquisa e o desenvolvimento (P&D) para elaboração de
novos produtos requerem, na maioria das vezes, grandes
investimentos. Proteger esse produto através de uma patente
significa prevenir-se de que competidores copiem e vendam
esse produto a um preço mais baixo, uma vez que eles não
foram onerados com os custos da pesquisa e desenvolvimento
do produto (INPI, 2009).
A proteção conferida pela patente é, portanto, um valioso e
imprescindível instrumento para que a invenção e a criação
industrializável se torne um investimento rentável (INPI, 2009).

INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial. O que é patente. Disponível em: <http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/patente/pasta_oquee> Acesso em: 10 Fev. 2009.

5
Patente é um título de propriedade temporária sobre uma
invenção ou modelo de utilidade, outorgados pelo Estado aos
inventores ou autores ou outras pessoas físicas ou jurídicas
detentoras de direitos sobre a criação (INPI, 2009).

Em contrapartida, o inventor se obriga a revelar detalhadamente


todo o conteúdo técnico da matéria protegida pela patente
(INPI, 2009).

INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial. O que é patente. Disponível em: <http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/patente/pasta_oquee> Acesso em: 10 Fev. 2009.

6
Em função das diferenças existentes entre as invenções, elas poderão se
enquadrar nas seguintes naturezas ou modalidades:

Privilégio de Invenção (PI) - a invenção deve atender aos requisitos de atividade


inventiva, novidade, e aplicação industrial (INPI, 2009).

Modelo de Utilidade (MU) - nova forma ou disposição envolvendo ato inventivo que
resulte em melhoria funcional do objeto. Existe também o Certificado de Adição de
Invenção, para proteger um aperfeiçoamento que se tenha elaborado em matéria para a qual
já se tenha um pedido ou mesmo a Patente de Invenção (INPI, 2009)

Registro de Desenho Industrial - se a criação industrializável for relacionada com a forma


plástica ornamental de um objeto ou conjunto de linhas e cores, que possa ser aplicada a um
produto, proporcionando resultado visual novo e original na sua configuração externa e que
possa servir de tipo de fabricação, pode-se requerer um Registro de Desenho Industrial,
pois nesse caso ela não poderá ser considerada uma patente (INPI, 2009).

INPI – Instituto Nacional da Propriedade Industrial. O que é patente. Disponível em: <http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/patente/pasta_oquee> Acesso em: 10 Fev. 2009.

7
PI - PRIVILÉGIO DE INVENÇÃO

O prazo de proteção é de 20 (vinte) anos.

MU - MODELO DE UTILIDADE

O prazo de proteção é de 15 (quinze) anos.

DI - DESENHO INDUSTRIAL

O prazo de proteção é de 10 (dez) anos, prorrogável por mais


3 (três) períodos sucessivos de 5 (cinco) anos cada.

8
O que é Invenção?

9
É considerada invenção o resultado de atividade inventiva que:

a) esteja revestida do requisito de novidade;

b) para um técnico especializado no assunto, não seja uma


decorrência evidente do estado da técnica;

c) não seja uma concepção puramente teórica;

d) seja suscetível de utilização industrial.

Fonte: Ato normativo nº 017 de 11 de maio de 1976, Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), Brasil.

10
Fonte Figura: http://tdias.wordpress.com/2007/04/19/xau-lagrimas-de-cebola/

Thomas Alva Edison, em 1879


Fonte Figura: http://www.sabbatini.com/renato/correio/ciencia/cp000218.html

INVENÇÕES 11
Uma distinção muito mais simples entre a invenção e a
inovação se resume aos verbos “conceber” e “usar”
(ROMAN e FUETT JÚNIOR, 1983).

Invenção envolve a concepção


de uma idéia, enquanto que inovação é o uso, de onde a
idéia ou invenção é direcionada para a economia
(ROMAN e FUETT JÚNIOR, 1983).

ROMAN, D. D.; PUETT JUNIOR, J. E. International Business and Technological Innovation. 1. ed. New York: Elsevier Science Publishing Co., 1983.

12
1902 - Rádio - Guglielmo Marconi
1903 - O avião – Os irmãos Orville e Wilbur Wright
1905 - A teoria da relatividade - Albert Einstein
1908 - O veículo motorizado produzido em série – Henry Ford
1910 - A máquina de filmar - Thomas Edison
1928 - Penicilina - Alexander Fleming
1930 - O computador analógico - Vannevar Bush
1930 - 1941 – O motor a jato - Hans von Ohain e Frank Whittle
1940 - Televisão a cores - Peter Goldmark
1950 - O cartão de crédito - Ralph Schneider
1951 - O gravador de vídeo
1954 - A caixa negra dos aviões - David Warren
1954 - A linguagem Fortran
1958 - O circuito integrado
1958 - O raio laser - Gordon Gould
1961 – Viagem no espaço - Yuri Gagarin
1969 – Viagem à Lua - Neil Armstrong
1971 - A disquete para computador
1973 - Estação Espacial - Skylab
1973 - O telefone móvel - Martin Cooper
1981 - O PC da IBM
1985 - O Microsoft Windows
1990 - A Internet - Tim Berners-Lee

INVENÇÕES 13
Os inventores são pessoas que combinam duas habilidades
fundamentais.

A primeira é a de identificar oportunidades nos problemas ou


nas coisas que não funcionam bem e precisam ser
melhoradas. Esta habilidade pode também funcionar no
sentido inverso: a pessoa tem uma idéia e procura uma
oportunidade para usá-la.

A segunda habilidade é a de olhar a sua volta e identificar


princípios que podem ser extraídos de eventos naturais ou de
objetos existentes e aplicá-los à solução de problemas
(CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO, 2008).

CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO. Desvendando o segredo dos grandes inventores. Disponível em: <http://criatividadeaplicada.com/2007/03/26/desvendando-o-segredo-dos-grandes-inventores/ > Acesso em: 15 Jan 2008

14
O que é Inovação?

15
Fonte Figura: http://inusitatus.blogtv.uol.com.br/curiosidades?p=10&ID_TAG=0

Fonte Figura: http://contacalada.blogspot.com/2007/11/grandes-invenes_22.html

INOVAÇÕES 16
As atividades de inovação tecnológica são o conjunto de etapas
científicas, tecnológicas, organizativas, financeiras e comerciais,
incluindo os investimentos em novos conhecimentos, que levam ou que
tentam levar à implementação de produtos e de processos novos ou
melhorados (OECD, 2007).

A pesquisa e o desenvolvimento experimental (P&D) não é mais do que uma


destas atividades e pode ser desenvolvida em diferentes fases do processo de
inovação, não sendo utilizada apenas enquanto fonte de ideias criativas, mas
também para resolver os problemas que podem surgir em qualquer fase até a
sua implementação (OECD, 2007).

OECD. Manual de Frascati: Proposta de práticas exemplares para inquéritos sobre investigação e desenvolvimento experimental. (Trad.) More than Just Words (Portugal). Coimbra: F-Iniciativas, 2007.

17
Inovação em Produtos (bens ou serviços)

Quando há mudança no que se faz, ou seja, desenvolvimento


de novos produtos, os quais antes não existiam, ou
melhoramento significativo de produtos já existentes,
atendendo melhor às necessidades do mercado.

Exemplo:

O telefone celular em comparação ao telefone fixo, a venda por


internet em comparação à venda direta na loja (MBC, 2008).

Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008

18
Inovação em Processos

Quando há mudança no como se faz, aprimorando ou


desenvolvendo novas formas de fabricação ou de distribuição
de bens e novos meios de
prestação de serviços.

Exemplo:

O processo de aproveitamento de resíduos de produtos usados e


devolvidos pelo cliente, para fabricação do mesmo produto totalmente
novo (logística reversa) (MBC, 2008).

Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008

19
Inovações Tecnológicas em Produtos e Processos

Compreendem as implantações de produtos e processos tecnologicamente novos e


substanciais melhorias tecnológicas em produtos e processos.

Uma inovação é considerada implantada se tiver sido introduzida no mercado


(inovação de produto) ou usada no processo de produção (inovação de processo).

Uma inovação envolve uma série de atividades científicas, tecnológicas,


organizacionais, financeiras e comerciais.

Uma empresa inovadora é aquela que tenha implantado produtos ou processos


tecnologicamente novos ou com substancial melhoria tecnológica durante o
período em análise (OECD, 2007).

Fonte: OECD. Manual de Oslo: Proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. (Trad.) FINEP. Brasília: FINEP, 2007.

20
Objetivos econômicos da
Inovação

21
(i) substituir produtos que estejam sendo descontinuados;
(ii) aumentar a linha de produtos:
a) dentro do campo do produto principal;
b) fora do campo do produto principal.
(iii) desenvolver produtos amistosos em termos de meio ambiente;
(iv) manter participação de mercado;
(v) aumentar participação de mercado;
(vi) abrir novos mercados:
a) no exterior;
b) novos grupos-alvos domésticos;
(vii) aumentar a flexibilidade da produção;
(viii) reduzir os custos de produção através:
a) da redução dos custos unitários de mão de obra;
b) do corte de materiais de consumo;
c) do corte do consumo de energia;
d) da redução da taxa de rejeição;
e) da redução dos custos de desenho do produto;
f) da redução dos prazos de início de produção.
(ix) melhorar a qualidade do produto;
(x) melhorar as condições de trabalho;
(xi) reduzir os danos ao meio ambiente.

Fonte: OECD. Manual de Oslo: Proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. (Trad.) FINEP. Brasília: FINEP, 2007.

22
Tipos de Inovação

23
Fonte Figura: http://www.tbmcg.com/pt/about/ourroots/house_toyota.php

Inovação Organizacional
Quando são adotados ou desenvolvidos novos métodos de organização e
gestão, seja no local de trabalho, seja nas relações da empresa com o mercado,
fornecedores ou distribuidores (MBC, 2008).

Exemplo:
os métodos e técnicas de organização do ambiente de trabalho e de gestão da produção
chamadas de “produção enxuta”.
Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008

24
Inovação Incremental
Quando existe melhoria no que
se faz e/ou aperfeiçoamento do modo
como se faz, por acrescentar novos
materiais, ou desenhos ou embalagens
que tornam mais práticos produtos ou
processos já anteriormente existentes, ou Fonte Figura:

ainda acrescentando utilidades http://www.receita.fazenda.gov.br/Memoria/acervo/imag


em.asp?area=objetos&nome=telefone&img=1

diferenciadas ou melhoras evidentes que


os tornam mais desejados pelos seus
clientes/consumidores e portanto mais
competitivos (MBC, 2008).
Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008

Fonte Figura:
http://xeretando.wordpress.com/2008/05/07/fazer-
ligacoes-gratis-sem-precisar-de-programa/

25
Inovação Radical
Quando as novas idéias resultam em produtos
ou processos totalmente novos, que antes não
existiam no mercado (MBC, 2008).
Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008

Fonte Figura: http://multimidia-br.blogspot.com

Costuma-se também distinguir a inovação revolucionária


ou radical:
Quando os novos produtos têm um impacto tão
grande sobre o sistema produtivo que podem tornar
obsoletas as bases tecnológicas existentes, criar novos
mercados e até alterar o comportamento da sociedade.
Pode-se citar como exemplos de inovação tecnológica
revolucionária a televisão e telefonia celular, os
computadores pessoais e a internet.
Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008
Fonte Figura: http://www.pixmania-pro.com/pt/pt/261252/art/samsung/televisao-lcd-
le26r71b.html

26
Inovação para a Empresa
Quando a novidade implementada está limitada ao âmbito da empresa,
mesmo que as mudanças á existam em outras empresas ou instituições, ou
ainda que utilize conhecimentos técnicos já dominados e difundidos em
outros lugares ou Empresas (MBC, 2008).

Inovação para o Mercado


Quando a empresa é a primeira a introduzir a inovação no seu mercado,
seja esse regional ou setorial (MBC, 2008).

Inovação para o Mundo


Quando os resultados das mudanças são introduzidos pela primeira vez
em todos os mercados, nacionais e internacionais, no mundo todo, ou
seja, não eram praticadas por outras empresas no país ou no exterior
(MBC, 2008).

Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008

27
Grau de Inovação do Principal
Processo nas Empresas Brasileiras

28
Grau de novidade do principal processo nas empresas que implementaram inovações, 2001 a 2003
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisa, Departamento de Indústria, Pesquisa Industrial-Inovação Tecnológica 2003

29
Obstáculos para Inovar

30
Os dados evidenciam que para 50% das empresas o
maior obstáculo para inovar é o alto custo dos
equipamentos, seguido da escassez de recursos próprios
46%, e da dificuldade para adquirir financiamento
publico 38% (MBC, 2008).

Fonte: MBC- Movimento Brasil Competitivo. Manual de Inovação. Brasília: MCT/FINEP, 2008

31
Fatores econômicos:
riscos excessivos percebidos;
custo muito alto;
falta de fontes apropriadas de financiamento;
prazo muito longo de retorno do investimento na inovação (OECD, 2007).

Fatores da empresa:
potencial de inovação insuficiente (P&D, desenho, etc);
falta de pessoal qualificado;
falta de informações sobre tecnologia;
falta de informações sobre mercados;
gastos com inovação difíceis de controlar;
resistência a mudanças na empresa;
deficiências na disponibilidade de serviços externos;
falta de oportunidades para cooperação (OECD, 2007).

Outras razões:
falta de oportunidade tecnológica;
falta de infraestrutura;
nenhuma necessidade de inovar devido a inovações anteriores;
fraca proteção aos direitos de propriedade;
legislação, normas, regulamentos, padrões, impostos;
clientes indiferentes a novos produtos e processos (OECD, 2007).

Fonte: OECD. Manual de Oslo: Proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. (Trad.) FINEP. Brasília: FINEP, 2007.

32
Empresas que Inovaram

33
Empresas que implementaram inovações: por regiões e unidades da federação - 1998 a 2000
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisa, Departamento de Indústria, Pesquisa Industrial-Inovação Tecnológica 2000.

34
Como Inovar?

Fonte Figura: http://blogdorebolinho.blogspot.com/2008/06/invenes-legais.html

Fonte Figura: http://www.infonetnews.com/as-invencoes-mais-inusitadas/

35
Inovar Requer
Principalmente Ser Criativo

Fonte Figura: http://jaeh.wordpress.com/2008/05/21/pen-drive-prendedor/

Fonte Figura: http://www.baboo.com.br/absolutenm/anmviewer.asp?a=29647 Fonte Figura: http://www.mundotecno.info/gadgets/pendrive/drives-usb-para-todos-os-gostos

INOVAR 36
Visão de Oportunidade

Valorização das Expectativas

Satisfação de Necessidades

Melhoria da Competitividade

Aumento da Produtividade

PRINCÍPIOS BÁSICOS QUE ORIENTAM A BUSCA POR INOVAÇÕES 37


Fonte Figura: http://flickr.com/photos/smarzaro/28292151/

IDENTIFIQUE UMA SITUAÇÃO


PROBLEMÁTICA...

Fonte Figura: http://www.pordentrodosurfe.globolog.com.br/archive_2007_04_23_20.html

38
TENHA VISÃO DE OPORTUNIDADE...

Fonte Figura: http://www.v8ecia.com.br/artigos/artigo5.htm

39
Fonte Figura: http://www.v8ecia.com.br/artigos/artigo5.htm

TENHA VISÃO DE OPORTUNIDADE...

40
Fonte Figura: http://ligthinthedark.blogspot.com/2008_01_01_archive.html

O CONSUMIDOR PODE QUERER MAIS...

41
Fonte Figura: http://forum.outerspace.com.br/showthread.php?t=115199

VALORIZE AS EXPECTATIVAS...

42
Fonte Figura:
http://praanormais.blogspot.com/2008/01/revolta
Fonte Figura:
-das-canetas-bic.html
http://www.brinox.com.br/?ir=dicas&id
_dica=14&lang=pt

O CONSUMIDOR PODE NÃO SE DAR CONTA DE UMA NECESSIDADE...

43
ATENDA OU CRIE UMA
NECESSIDADE INOVANDO...

Fonte Figuras: http://www.postmania.org/?tag=design&paged=3

44
É possível inovar ao longo
do tempo em um produto
da mesma natureza?

45
Fonte Figura: http://www.inova.unicamp.br/inventabrasil/gilete.htm

Quem emprestou o nome à categoria das lâminas de barbear foi a Gillette. Até o
século XIX, a atividade de barbearia era desempenhada apenas por profissionais,
utilizando navalhas. O norte-americano King Camp Gillette, em uma manhã
quente de 1895, ao fazer a barba, simplesmente teve um momento de inspiração e
idealizou um aparelho que revolucionou o ato de barbear para sempre.
Fonte Texto: http://www.furg.br/portaldeembalagens/dez/historia.html

INOVAR = UTILIZAR A CRIATIVIDADE... TER INSPIRAÇÃO... 46


Fonte Figura:
http://www.jacotei.com.br/mod.php?module=jacotei.metab
usca&texto=LAMINAS&catid=&pag=2&lang=pt-br

Fonte Figura: http://www.inova.unicamp.br/inventabrasil/gilete.htm

Fonte Figura: http://santa-nostalgia.blogspot.com/2008_08_01_archive.html

INOVAR = PENSAR EM UTILIZAR SEMPRE NOVOS MATERIAIS... 47


Fonte Figura: http://www.hipermart.ro/product_info.php/products_id/1152/language/en

Fonte Figura: http://sharpiron.wordpress.com/2007/page/6/

Fonte Figura: http://www.compradiccion.com/tag/gillete

INOVAR = PENSAR EM PROPORCIONAR MAIS EFICÁCIA, MELHOR DESIGN E CONFORTO... 48


É possível inovar em algo
que parece muito comum
no dia-a-dia?

49
Fonte Figura:
http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&section=Mundo&newsID=a1997259.xml

INOVAR = OUSAR, DESAFIAR, CRIAR A PARTIR DE PRINCÍPIOS NATURAIS... 50


Qual o princípio
fundamental da Inovação?

51
Produtividade
Rentabilidade
Qualidade

Ponto Ótimo de
Operação Tempo
Ponto Ótimo de Peso
Operação
Ponto Ótimo de
Matéria Prima
Operação
+ Resíduos
Retrabalho

- Energia
Paradas
Tempo

INOVAR = PENSAR EM OTIMIZAR... 52


Fontes de informações
para Inovar

53
Fontes internas (dentro da empresa ou do grupo empresarial):
P&D dentro da empresa;
marketing;
produção;
outras fontes internas (OECD, 2007).

Fontes externas (de mercado/comerciais):


concorrentes;
aquisição de tecnologia incorporada;
aquisição de tecnologia não incorporada;
clientes ou fregueses;
empresas de consultoria;
fornecedores de equipamentos, materiais, e software (OECD, 2007).

Instituições educacionais/pesquisa:
instituições de ensino superior;
institutos governamentais de pesquisa;
institutos privados de pesquisa (OECD, 2007).

Informações geralmente disponíveis:


divulgações de patentes;
conferências, reuniões, artigos científicos e jornais profissionais;
feiras e mostras;
Internet (OECD, 2007).

Fonte: OECD. Manual de Oslo: Proposta de diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação tecnológica. (Trad.) FINEP. Brasília: FINEP, 2007.

54
Consultar a base de dados do INPI é fundamental:

http://www.inpi.gov.br

Consultar as bases de dados de periódicos, teses e bibliotecas virtuais, veja


algumas indicações:

BASES DE DADOS CONSULTE


Google - Acadêmico http://www.jung.pro.br
Base de Dados DOAJ
Base de Dados REDALYC
Base de Dados LATINDEX
Scielo - Scientific Electronic Library
Portal Acesso Livre Periódicos - CAPES BIBLIOTECAS DIGITAIS
Portal de Periódicos Livres CNEN-MCT/BRASIL Biblioteca - Domínio Publico
Biblioteca Digital - UNICAMP
BANCOS DE TESES E DISSERTAÇÕES Biblioteca Virtual FAPESP
Banco de Teses da CAPES Biblioteca Digital da OEI
Banco de Teses e Dissertações - USP Biblioteca - British Library
Banco de Teses e Dissertações - PPGEP/UFRGS Biblioteca da UNESCO

REALIZAR PESQUISAS EM BASES DE DADOS... 55


http://www.inovacaotecnologica.com.br/index.php

ACESSAR SITES ESPECIALIZADOS E DE QUALIDADE… 56


Como e onde registrar
minha Patente?

57
http://www.inpi.gov.br

INPI – INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL 58


Metodologia Científica
e Tecnológica
Módulo 7 – Pesquisa e Desenvolvimento

Prof. Carlos Fernando Jung


carlosfernandojung@gmail.com

http://lattes.cnpq.br/9620345505433832

Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
Como funciona um sistema
industrial da pesquisa ao
cliente?
Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br

Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br

Determina o Layout da Fábrica

Resultado = Modelo (Fórmula)

P&D
Pesquisa Desenvolvimento Engenharia Produção Produto

Determina o Processo de Fabricação


Resultado = Protótipo

Difusão Científica e Tecnológica

Fonte Figura: UNTERLEIDER, Carlos E. A. Aplicação de um método de otimização multivariada para


http://www.medtec
identificação do ajuste ótimo em uma reação de clorometilação, através do uso de um
nica.com.br/micros
copio.html Planejamento Composto Central (CCD). Anais. XVII Congresso Brasileiro de Engenharia
Química - COBEQ, 2008, Recife - PE, 2008.
Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br
Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br

Marketing, Vendas
Comércio Exterior etc..

Feedback para P&D,


Vendas etc..
Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br

Logística

Produto Armazenagem Comercialização Distribuição Clientes


Logística

Produção e P&D
Matéria-Prima

Compras

Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br


Fonte Figura:
http://www.elicriso.it/it/piante_medicinali/
Onde posso obter mais
valor?
Resultado = Modelo

P&D
Pesquisa Desenvolvimento Engenharia Produção Produto

Obtenção da Patente

Fonte Figura:
Resultado = Protótipo
http://www.medtec
nica.com.br/micros
copio.html
Fonte Figuras: http://www.pirisa.ind.br
Como funciona um sistema
industrial de P,D&E na área
da computação?
Estabelece os procedimentos para montagem, teste e otimização do
protótipo e fixa as especificações para a produção piloto.

Estabelece os
procedimentos e as
especificações para
os processos de
produção e
Logística
implantação da
Automação infraestrutura
Resultado = Protótipo
Qualidade

Pesquisa Desenvolvimento Engenharia Produção Produto


Sistema Elétrico
Resultado = Modelo
Layout/Design

Processo de
Fabricação
Estabelece as etapas
para a obtenção do
modelo que determina Fonte Figura:
as especificações para o http://cotidianoseoutrascoisas.blogspot.
com/2007/08/25-anos-do-cd.html
Desenvolvimento
Experimental do Resultado = Software
(Na Mídia e Embalagem)
Protótipo
Ex. Modelagem Entidade Relacional (ER)

Fonte Figuras (ER e TELA SISCONT): ANGELI, Juliano Francisco. SISCONT: Sistema de apoio a

PROCESSO DE P,D &E geração, transmissão e conciliação de dados através de arquivos XML/ASCII. XML/ASCII. Monografia
(Bacharelado em Sistemas de Informação, Faculdades Integradas de Taquara). Taquara: FACCAT, 2008.
8
Por que investir em pesquisa
nas empresas e instituições
de ensino?
Novo Transistor de Plasma Cria Telas Planas de 1 mm
de Espessura
Redação do Site Inovação Tecnológica - http://www.inovacaotecnologica.com.br
13/02/2009

A vantagem do transistor de plasma agora criado, em relação às células das telas de plasma
tradicionais, é que as microcavidades de plasma operam sob pressão atmosférica, dispensando os
dois grossos painéis de vidro necessários para selar os pixels das telas atuais. Os painéis feitos com
os novos transistores de plasma têm menos de 1 milímetro de espessura.

A descoberta foi patenteada, mas ainda não há previsão de seu uso pela indústria.

Juntando um emissor de elétrons de estado sólido e uma


microcavidade de plasma, pesquisadores da
Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, criaram
um transistor de plasma que poderá ser utilizado para
fabricar telas planas mais leves, mais baratas e com
resolução muito superior às atuais.

Fonte Texto e Figura: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=novo-transistor-de-plasma-telas-planas-espessura&id=010110090213

IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO


Em 2008 IBM Depositou Mais de 4.000 Patentes
Fonte: Newsletter ABDI Nano em Foco – Publicado pelo Portal da Inovação MCT/Brasil.

A IBM segue sendo a campeã absoluta em depósitos de


patentes, com o número recorde de 4.186 nos Estados
Unidos, ou seja, o triplo da HP ou ainda o dobro da
Microsoft. Ela é seguida pela coreana Samsung, com 3.515
patentes depositadas no US Patent and Trademark Office
(USPTO). Vêm, a seguir, Canon (2.114 patentes);
Microsoft (2.030); Intel (1.776) e HP (1.424).

Entre as patentes depositadas e concedidas à IBM em 2008, encontra-se um sistema de


rádio para guiar cegos, um sistema sem fio para detectar a presença de uma criança em
um assento de carro adaptado, ou ainda um método baseado na nanotecnologia para
produção de chips eletrônicos.
Fora da esfera da Tecnologia da Informação, o primeiro grupo é a General Electric, que desponta com o 14º lugar
com 912 patentes e a Honda Motor em 20a posição com 747. A primeira firma européia, a fabricante de memórias
Infineon (Alemanha), está classificada em 17ª.

Fonte Texto: http://www.portalinovacao.mct.gov.br/pi/

IMPORTÂNCIA DA PESQUISA NAS EMPRESAS


A produção do conhecimento e a incorporação das tecnologias
inovadoras pelos setores produtivos viabilizam o
desenvolvimento sustentável, pois a inovação é capaz de
oportunizar o aumento da produtividade e da competitividade,
responsáveis pela geração de novas oportunidades, riqueza,
emprego e renda.
Dispêndios nacionais em pesquisa e desenvolvimento (P&D) financiados pelas empresas em relação ao produto interno bruto (PIB).
Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (2006)

INVESTIMENTOS EM PESQUISA & DESENVOLVIMENTO PELO SETOR PRIVADO


Inovadores Já
Nascem Feitos, não Não tem tempo para
Possuímos Ninguém pensar em pesquisa
na Empresa Quando Não se Tem
Quase Nada para
Investir, se Investe
Tudo!

A Criação de
Novos Produtos é
Muito Arriscada

Usuário de Tecnologia Produtor de Tecnologia


Empresário Tradicional

Não dispomos de Estou preocupado


Recursos Necessários em ter capital para
para Inovar me atualizar
tecnologicamente

MODELOS MENTAIS DO SETOR PRIVADO (E PESSOAL TAMBÉM...)


Esta percepção é que tem feito a diferença entre os países
ditos desenvolvidos e aqueles em desenvolvimento e os não
desenvolvidos.

Os primeiros incluem a ciência, a tecnologia e a inovação dentre os aspectos


fundamentais que compõe a estratégia para o desenvolvimento, os segundos
preocupam-se com o tema e, os últimos relegam a questão a mais baixa
prioridade.
Nos países desenvolvidos é progressiva a incorporação do
conhecimento científico e tecnológico produzido nas
universidades e centros de pesquisa aos processos
produtivos.

A utilização do conhecimento obtido através de pesquisas, via de regra,


promove o crescimento do valor da produção e desencadeia uma série de
mudanças e transformações estruturais nessas economias, que se
caracterizam como “economias baseadas no conhecimento”.
Externalização
Converter o Conhecimento Tácito em
Explícito
(Produção de Artigos, Livros , Relatórios etc..)

Socialização Combinação
Compartilhar Experiências Análise e Síntese do Conhecimento
(Palestras, Congressos, Cursos, Bases de Dados, Bancos
(Entre os Indivíduos e Grupos)
de Teses etc..)

Internalização
Incorporar o Conhecimento Explícito ao
Conhecimento Tácito
(Formação da Opinião Individual)

DINÂMICA DA PRODUÇÃO E INCORPORAÇÃO DO CONHECIMENTO


O que é P&D?
Estabelece os procedimentos para montagem, teste e otimização do
protótipo e fixa as especificações para a produção piloto.

Resultado = Protótipo

Pesquisa Desenvolvimento Engenharia Produção Produto

Resultado = Modelo

Estabelece as etapas
para a obtenção do
modelo que determina Fonte Figura:
as especificações para o http://cotidianoseoutrascoisas.blogspot.
com/2007/08/25-anos-do-cd.html
Desenvolvimento
Experimental do Resultado = Software
(Na Mídia e Embalagem)
Protótipo
Ex. Modelagem Entidade Relacional (ER)

Fonte Figuras (ER e TELA SISCONT): ANGELI, Juliano Francisco. SISCONT: Sistema de apoio a

PROJETO DE P&D geração, transmissão e conciliação de dados através de arquivos XML/ASCII. XML/ASCII. Monografia
(Bacharelado em Sistemas de Informação, Faculdades Integradas de Taquara). Taquara: FACCAT, 2008.
19
Gerar Conhecimento
Trabalhos Teóricos e Experimentais sobre os
Pesquisa Básica
fundamentos de fenômenos e fatos
(Sem Finalidade de Aplicação em Particular)

Gerar Conhecimento
Trabalhos Teóricos e Experimentais sobre os
P&D Pesquisa Aplicada
fundamentos de fenômenos e fatos
(Com Finalidade de Aplicação em Particular)

Gerar Produtos e Processos


Utiliza o conhecimento científico e prático para o
Desenvolvimento Experimental desenvolvimento de novos materiais, produtos,
processos, dispositivos, sistemas e serviços, ou a
otimização dos existentes.
(Engloba a P&D Formal, Informal ou Ocasional)

OECD. Manual de Frascati: Proposta de práticas exemplares para inquéritos sobre investigação e desenvolvimento experimental. (Trad.) More than Just Words
(Portugal). Coimbra: F-Iniciativas, 2007.

PESQUISA & DESENVOLVIMENTO


A pesquisa é utilizada como instrumento ou ferramenta
para a descoberta de novos conhecimentos básicos ou
aplicados

O desenvolvimento é a aplicação destes novos


conhecimentos para se obter resultados práticos.

P&D é utilizado para se obter novos


produtos, processos e conhecimentos.

O QUE É PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL (P&D)


Classificação das
Pesquisas
Deve-se optar por um tipo de pesquisa conhecendo-se a
Natureza, o Objetivo a Abordagem e o Procedimento
necessário para a execução da pesquisa.
Gerar Conhecimento Quanto a Natureza Gerar Conhecimento
(Sem Finalidades de Aplicação) (Com Finalidades de Aplicação)

Pesquisa Básica Pesquisa Aplicada

Quanto aos Objetivos


Descobrir / Inovar Como? Porque?

Exploratória Descritiva Explicativa

Quanto as Abordagens

Quantitativa e/ou Qualitativa

Quanto aos Procedimentos

Survey Estudo de Caso Único Experimental

Pesquisa-Ação Estudo de Casos Múltilplos Operacional – P.O.

Métodos para Coleta de Dados


Observação Participante Grupos Focados Entrevistas Questionários Experimentação Observação

CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE PESQUISAS


Pesquisa Quanto a
Natureza
Pesquisa Básica

Objetiva entender, descrever ou explicar os fenômenos naturais;


Não é reservada;
Objetiva a divulgação dos conhecimentos obtidos;
Produz artigos científicos – como e porque.

Pesquisa Aplicada
Objetiva a aplicação do conhecimento básico;
Pode ou não ser reservada;
Gera novos conhecimentos resultantes do processo de pesquisa;
Produz artigos tecnológicos – como fazer.

QUAIS AS CARACTERÍSTICAS DESTES TIPOS QUANTO A NATUREZA?


(i) descobrir, conhecer e entender fenômenos naturais;
(ii) obter uma explicação ou descrição de um sistema;
(iii) produzir conhecimentos científicos

O conhecimento resultante deste tipo de pesquisa pode em um primeiro


momento apresentar-se desagregado do contexto cotidiano, mas,
posteriormente torna-se vital para a utilização em pesquisas aplicadas.

A pesquisa básica nas áreas tecnológicas é de fundamental importância para


a obtenção de conhecimentos elementares, por exemplo: novas propriedades
de materiais, novas fontes de energia, descoberta de elementos físico-
químicos, reações químicas, efeitos eletro-magnéticos, etc..

QUAIS SÃO AS FINALIDADES DA PESQUISA BÁSICA?


Infestação perigosa
28/1/2009
Por Alex Sander Alcântara

Agência FAPESP – As formigas, animais cujo comportamento é


frequentemente associado aos modelos de organização social humana,
adaptam-se facilmente aos ambientes urbanos. Essa característica, no
entanto, vem despertando a atenção de pesquisadores por representar um Fonte:
risco à saúde: um novo estudo, publicado na Revista da Sociedade Brasileira http://www.agencia.fapesp.br/materia/10026/especiais/infestacao-
perigosa.htm
de Medicina Tropical, demonstra que as formigas podem ser veiculadoras de
microrganismos em ambiente hospitalar.

O estudo teve o objetivo de isolar e identificar os


microrganismos associados às formigas em ambiente
hospitalar e os resultados apontaram que as formigas
coletadas apresentaram alta capacidade de veiculação de
grupos de microrganismos.

Os pesquisadores coletaram 125 formigas, todas da mesma espécie, em diferentes unidades de um Hospital Universitário. Cada formiga foi coletada com
um swab – instrumento usado para a coleta de material microbiológico em laboratórios de análises clínicas –, embebida em solução fisiológica e
transferida para um tubo com um meio de cultura de microrganismos composto de caldo BHI (Infusão de cérebro e coração, na sigla em inglês). Ali, os
animais ficaram incubados a 35 graus Celsius por 24 horas.
Os resultados apontam que 98,40% das amostras coletadas apresentaram crescimento. Foram isolados 208 microrganismos, como bacilos Gram positivos,
bacilos Gram negativos, cocos Gram positivos, leveduras e fungos filamentosos.
Segundo a pesquisadora, os testes comprovam o que estudos feitos anteriormente descreviam. “A porcentagem de 98,40% é um fator contundente na
possibilidade de veiculação mecânica e ou biológica de microrganismos”,

EXEMPLO
Levitação quântica
8/1/2009

Agência FAPESP – Atração vira repulsão. O resultado: levitação.


Um trio de pesquisadores baseado nos Estados Unidos conseguiu
obter, pela primeira vez, uma força quântica repulsiva.
A descoberta poderá ser empregada em um grande número de
aplicações nanotecnológicas.
O estudo, liderado por Federico Capasso, professor na Escola de
Engenharia e Ciência Aplicada na Universidade Harvard, ganhou
a capa na edição de 8 de janeiro da revista Nature.
Cientistas conseguem inverter pela primeira vez O feito de Capasso e equipe foi demonstrar que um inusitado
o efeito de Casimir, obtendo uma força repulsiva
que poderá ter importantes aplicações na
efeito quântico, conhecido como força (ou efeito) de Casimir,
nanotecnologia (divulgação) pode se manifestar não apenas de forma atrativa, mas também
repulsiva, o que traz importantes implicações para a física.
Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/materia/9932/divulgacao-cientifica/levitacao-quantica.htm

Os autores do novo estudo apontam entre as aplicações potenciais da descoberta o desenvolvimento de peças nanométricas baseadas na levitação
quântica para situações em que é necessária a fricção estática ultrabaixa entre peças mecânicas micro ou nanométricas. Especificamente, os
pesquisadores destacam a fabricação de novos tipos de bússolas, acelerômetros e giroscópios, todos em escala nanométrica.

O artigo Measured long-range repulsive Casimir-Lifshit forces, de Jeremy Munday, Federico Capasso e Adrian Parsegian, pode ser
lido por assinantes da Nature em www.nature.com.

EXEMPLO
(i) obter conhecimentos para otimizar produtos ou processos;
(ii) obter um modelo para construção de um protótipo;
(iii) produzir conhecimentos tecnológicos

Na pesquisa aplicada o resultado a ser obtido é a solução concreta do


problema estudado, que contribuirá para o desenvolvimento de novos
produtos ou processos

A pesquisa aplicada nas áreas tecnológicas está vinculada diretamente e


um novo desenvolvimento, por exemplo: nova linguagem de
programação = desenvolvimento de novos softwares aplicados

QUAIS SÃO AS FINALIDADES DA PESQUISA APLICADA?


Telas dobráveis
15/1/2009

Agência FAPESP – O grafeno é o material do futuro. Pelo menos


para diversos centros de pesquisa espalhados pelo mundo que,
desde 2004, quando foi isolado pelo grupo de Andre Geim, da
Universidade de Manchester, têm estudado as propriedades e
aplicações dessa nova forma de carbono.

O grafeno é considerado o mais forte de todos os materiais já


Cientistas sul-coreanos descrevem em artigo na
medido pelo homem. Por características insólitas (reduzida
Nature método mais eficiente para a produção de espessura, por exemplo) e propriedades notáveis (condução de
folhas de grafeno, material que poderá servir de eletricidade), ele tem sido cotado, entre outras coisas, como
base para os eletrônicos do futuro (foto: divulgação)
possível sucessor do silício na fabricação de chips de computador
ou como o material de base para a nova geração de dispositivos
eletrônicos.
Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/materia/9965/divulgacao-cientifica/telas-dobraveis.htm

Por formar folhas resistentes e capazes de serem dobradas sem danos – por conta do arranjo de átomos de carbono em uma
estrutura que lembra o de uma colméia –, uma das principais aplicações potenciais do grafeno está na fabricação de aparelhos
eletrônicos flexíveis.

O artigo Large-scale pattern growth of graphene filmes for stretchable transparent electrodes, de Byung Hong e outros, pode ser
lido por assinantes da Nature em www.nature.com.

EXEMPLO
Pesquisa Básica =
Obtenção de novos conhecimentos sobre mecânica estática e cinemática, física dos
materiais, química dos metais

Pesquisa Aplicada =
Obtenção de novas tecnologias para construção de pontes e viadutos

Fonte Figura: http://www.tamandare.pr.gov.br/transparencia/projetos/projetos.php

EXEMPLO ASSOCIATIVO
Fonte Figura: http://sidaorg.wordpress.com/noticias/

Pesquisa Básica =
Obtenção de novos conhecimentos sobre biologia molecular e química orgânica

Pesquisa Aplicada =
Obtenção de novas tecnologias para fabricação de medicamentos

EXEMPLO ASSOCIATIVO
Pesquisa Básica Pesquisa Aplicada Desenvolvimento Experimental

Conhecimento Aplicado Tecnologia de Processo

Os seus efeitos bacteriológicos verificaram-se


benéficos, e a descoberta de Fleming acabou por
Fonte Figura: encontrar gigantesca utilidade, tendo o seu
http://ummundomagico.blogspot.com/
2006_06_01_archive.html impacto sido inicialmente sentido na
II Guerra Mundial.
Fleming em 1928 verificou
que um fungo que causava o
mofo segregava uma
substância que matava as
Fonte Figura:
bactérias. http://www.biografiasyvidas.com/mo
nografia/fleming/fotos6.htm

Após tal verificação, o


bacteriologista decidiu então,
fazer mais estudos sobre
culturas desse fungo,
identificado como Penicillium
notatum, de onde deriva o
nome da conhecida Penicilina,
Fonte Figura:
http://www.territorioscuola.com/wikipedia/ por ele produzida.
pt.wikipedia.php?title=Micologia_m%C3%
A9dica
Fonte Figura:
http://ciencia15.blogalia.com/historias/58925 Novo Produto

PROCESSO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D)


Pesquisa Quanto aos
Objetivos
O objetivo de uma pesquisa depende do tema do problema a ser estudado, da sua natureza
e situação em que se encontra, área de atuação e nível de conhecimento do pesquisador.

Pesquisa Exploratória

Quanto aos Objetivos Pesquisa Descritiva

Pesquisa Explicativa

Isso significa que pode haver vários tipos de pesquisa em função dos
objetivos a serem alcançados.

Objetivos teóricos e/ou práticos

TIPOS DE PESQUISA, QUANTO AOS OBJETIVOS


Nas atividades exploratórias concentram-se as importantes descobertas científicas,
muitas originadas pelo acaso quando da constatação de fenômenos ocorridos durante
experimentos em laboratórios.

A pesquisa exploratória visa a descoberta fenômenos, ou, a melhoria


teórico-prática de sistemas, processos e produtos, em síntese visa a
inovação pela proposição de novos modelos.

A pesquisa aplicada exploratória oportuniza a obtenção de patentes nacionais e


internacionais, a geração de riquezas e a redução da dependência tecnológica.

A exploração é feita a partir de impulsos criativos, simulações e


experimentações e pode originar novos modelos destinados a invenções,
inovações e a otimização.

OBJETIVO EXPLORATÓRIO DE UMA PESQUISA


AZAMBUJA, M. C. ; JUNG, C. F. ; CATEN, C. S. T. ; HESSEL, F. P. . A Technological Innovation Applied to the Simulation of
RFID Environments as Used in the Logistics and Supply Chains. Anais. XIV ICIEOM - International Conference on Industrial
Engenieering and Operations Menagement, 2008, Rio de Janeiro. XIV ICIEOM - International Conference on Industrial
Engenieering and Operations Menagement. Rio de Janeiro : ABEPRO, 2008.

EXEMPLOS – PESQUISA EXPLORATÓRIA


A finalidade é observar, registrar e analisar os fenômenos ou sistemas
técnicos, sem, entretanto, entrar no mérito dos conteúdos.

Neste tipo de pesquisa o pesquisador deverá apenas descobrir a freqüência com


que o fenômeno acontece, ou como se estrutura e funciona um sistema, método,
processo ou realidade operacional.

O processo descritivo visa a identificação, registro e análise das


características, fatores ou variáveis que se relacionam com o fenômeno ou
processo.

Visa descrever “como” funciona ou foi feito.

A pesquisa pode ser entendida como um estudo de caso, onde após a coleta de dados é
realizada uma análise das relações entre as variáveis para uma posterior determinação
dos efeitos resultantes em uma empresa, sistema de produção ou produto.

OBJETIVO DESCRITIVO DE UMA PESQUISA


JUNG, C. F. ; RIBEIRO, J. L. D. ; CATEN, C. S. T. . Análise de um Modelo para Pesquisa e Desenvolvimento de Inovações
Tecnológicas Voltado ao Desenvolvimento Regional. Anais. XXVIII ENEGEP - Encontro Nacional de Engenharia de
Produção, 2008, Rio de janeiro. XXVIII ENEGEP - Encontro Nacional de Engenharia de Produção. Rio de janeiro :
ABEPRO, 2008.

EXEMPLO – PESQUISA DESCRITIVA


Esta prática visa ampliar generalizações, definir leis mais amplas, estruturar e definir
modelos teóricos, relacionar hipóteses em uma visão mais unitária do universo ou
âmbito produtivo em geral e, gerar hipóteses ou idéias por força de dedução lógica.

A pesquisa explicativa exige maior investimento em síntese, teorização


e reflexão a partir do objeto em estudo,
visa entender o “porque”

Visa identificar os fatores que contribuem para a ocorrência dos fenômenos


ou variáveis que afetam o processo.

Visa explicar o “porque” das coisas

OBJETIVO EXPLICATIVO DE UMA PESQUISA


JUNG, C. F. ; CARIM JUNIOR, G. C. ;
GUIMARAES, L. B. M. ; RIBEIRO, J. L.
D. ; CATEN, C. S. T. . Casos de Insucesso
em P&D: Análise de um Programa Estadual
de Inovação Tecnológica. Anais. XV
SIMPEP - Simpósio de Engenharia de
Produção, 2008, Bauru. XV SIMPEP -
Simpósio de Engenharia de Produção.
Bauru, SP : UNESP, 2008.

EXEMPLO – PESQUISA EXPLICATIVA


Pesquisa Quanto as
Abordagens
Quantitativa Qualitativa
Objetividade Subjetividade
Análise Síntese
Números Sons, imagens e textos
Pesquisador distante do processo Pesquisador participa do processo
Hipóteses Questões norteadoras
Raciocínio lógico e dedutivo Raciocínio dialético e indutivo
Estabelece relações e causas Descreve significados
Busca generalizações Busca particularidades
Preocupa-se com as quantidades Preocupa-se com a qualidade

CARACTERÍSTICAS DAS ABORDAGENS


Pesquisa Quanto aos
Procedimentos
A execução de uma pesquisa depende dos tipos de procedimentos a serem
adotados para a análise e síntese dos dados, sua natureza e objetivos
requerem formas adequadas para a realização das pesquisas.

Isso significa que existem vários tipos de


pesquisa que podem ser adotadas função
das necessidades práticas de execução.
Quanto aos
Procedimentos

Estudo de Caso Único

Estudo de Casos Múltiplos


Survey
Pesquisa Experimental
Pesquisa-Ação
Pesquisa Operacional
Pesquisa Participante

Pesquisa Expost-Facto

TIPOS DE PESQUISA, QUANTO AOS PROCEDIMENTOS


Este tipo de pesquisa viabiliza a descoberta de novos materiais, componentes,
métodos, técnicas, etc...

É normalmente utilizada para a obtenção de novos conhecimentos a partir


de elementos fundamentais, como também, para se obter produtos
(protótipos) tecnológicos.

O procedimento experimental requer uma detalhada, sistemática , a


manipulação de variáveis para a coleta de dados sobre o fenômeno de interesse.
A habilidade e capacidade do pesquisador na identificação, correlação e
tratamento das variáveis envolvidas em um ensaio é de fundamental importância
para uma confiável explicação ou descrição acerca dos resultados obtidos.

Nas áreas tecnológicas a experimentação científica é o procedimento mais


utilizado para a produção de tecnologia, sendo que as inovações são originadas
principalmente a partir de ensaios e estudos dinâmicos em laboratório.

EXPERIMENTAL
Este procedimento de pesquisa tem por princípio a investigação de forma
sistemática e racional dos processos envolvidos na realização de uma atividade
produtiva, com a finalidade de orientar a melhor opção para a tomada de
decisões.

A pesquisa operacional (P.O.) trata através do uso de ferramentas


estatísticas e métodos matemáticos da otimização para a seleção do meio
mais adequado para se obter o melhor resultado.

A pesquisa operacional internacionalmente é conhecida como “operations


research”. Tal denominação expressa melhor o entendimento do que vem a ser
este procedimento, ou seja, “pesquisa sobre operações”.

OPERACIONAL – P.O.
Através de um estudo de caso é possível explicar ou descrever um sistema
de produção ou sistema técnico no âmbito particular ou coletivo, assim, este
procedimento é considerado uma importante ferramenta para os
pesquisadores que tem por finalidade entender “como” e “por que”
funcionam as “coisas”.

Tanto nas engenharias como na computação são necessários estudos anteriores


para que se possa determinar como está funcionando o processo ou, como é o
processo, para que posteriormente seja recomendado, desenvolvido e implantado
um novo sistema, produto, ou técnica de otimização.

Pode-se definir um estudo de caso como sendo um procedimento de pesquisa


que investiga um fenômeno dentro do contexto local, real e especialmente
quando os limites entre fenômeno e o contexto não estão claramente definidos.

ESTUDO DE CASO
Caracteriza-se pela interrogação direta das pessoas, cuja opinião se quer
conhecer, normalmente utiliza-se questionários objetivos e fechados como
método neste tipo de pesquisa

Utiliza-se em casos onde é necessário pesquisar grandes quantidades de pessoas.

Proporciona o conhecimento direto da realidade, rapidez,


simplificação e quantificação

Possui ênfase nos aspectos objetivos, pouca profundidade, limitada compreensão


do processo dinâmico de como ocorrem as coisas e porque

SURVEY
Tipos de Estudos
Transversal e Longitudinal
Indica o comportamento do sistema em um recorte de tempo

35

30

25

20

15

10

0
24 h 48 h 72 h

Produtividade

ESTUDO TRANSVERSAL
Indica o comportamento do sistema ao longo do tempo

40
35

30

25
20
15

10

5
0
30 d 40 d 50 d 60 d 70 d 80 d 90 d

Produtividade

ESTUDO LONGITUDINAL
Estudo Transversal Estudo Longitudinal
Realizado em um curto período Realizado ao longo do tempo

É relativamente rápido É relativamente lento

Consome poucos recursos Consome mais recursos

É menos suscetível a variáveis de É mais suscetível a variáveis de


controle (ruído) controle (ruído)

Fornece apenas uma indicação da Avalia toda a dinâmica do processo


dinâmica e não a dinâmica
completa do processo

TIPOS DE ESTUDO – VANTAGENS E DESVANTAGENS


Bibliográfico e Documental
O estudo bibliográfico tem por finalidade conhecer as
diferentes formas de contribuição científica que existem
sobre determinado assunto ou fenômeno.

Normalmente o levantamento bibliográfico é realizado em bibliotecas,


bases de dados, periódicos científicos (artigos) e livros com acesso de
forma física ou virtual (Internet)

ESTUDO BIBLIOGRÁFICO
Tem por finalidade conhecer os diversos tipos de documentos
e provas existentes sobre fatos.

Estes documentos normalmente não receberam tratamento prévio analítico,


encontram-se muitas vezes nos seus locais de origem.

É efetuada essencialmente em centros de pesquisa, museus, acervos


particulares e centros de documentação e registro.

ESTUDO DOCUMENTAL
Quais são as etapas de uma
pesquisa e
desenvolvimento?
Avaliar os Resultados

Estabelecer Objetivos Testar Hipóteses Representar os


Resultados

Projeto Execução Modelo


Trabalho Final

Cronograma

Estabelecer Hipóteses

ETAPAS DE UMA PESQUISA BÁSICA


Avaliar os Resultados

Estabelecer Metas Cumprir Metas Representar os


Resultados

Projeto Execução Modelo


Trabalho Final

Cronograma

Gerar Questões Norteadoras

ETAPAS DE UMA PESQUISA APLICADA


Otimizar

Estabelecer Metas Cumprir Metas Avaliar os Resultados

Modelo Construção Protótipo


Trabalho Final

Cronograma

Considerar Especificações do Modelo


Obtido na Pesquisa Aplicada Demonstrar os
Resultados

ETAPAS DE UM DESENVOLVIMENTO EXPERIMENTAL


Metodologia Científica
e Tecnológica
Módulo 8 – Projetos

Prof. Carlos Fernando Jung


carlosfernandojung@gmail.com

http://lattes.cnpq.br/9620345505433832

Edição 2009
Material para Fins Didáticos – Distribuição Gratuita
1
O que é um Projeto?

2
Um projeto consiste em um conjunto de etapas
sistematicamente ordenadas que têm por finalidade detalhar
um conjunto de ações a serem executadas para se atingir a
finalidade requerida.

O QUE É UM PROJETO? 3
1 TÍTULO

2 PROBLEMATIZAÇÃO
3 ESTADO DA ARTE

4 JUSTIFICATIVA
5.1 OBJETIVO GERAL
5 OBJETIVOS
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
6 METAS

7 RESULTADOS ESPERADOS
9.1 MATERIAIS PERMANENTES
8 METODOLOGIA
9.2 DESPESAS E MAT DE CONSUMO
9 ORÇAMENTO
9.3 SERVIÇOS DE TERCEIROS
10 CRONOGRAMA 9.4 DESPESAS COM PESSOAL

11 REFERÊNCIAS 9.5 QUADRO RESUMO DO ORÇAMENTO

ESTRUTURA DE UM PROJETO 4
Quais as condições para o
sucesso de um Projeto?

5
Fonte Figura: http://www.pi.gov.br/materia.php?id=19329
Fonte Figura: http://misteri0s.blogs.sapo.pt/arquivo/2004_12.html

Necessidade = Apagar a vela

O sucesso do projeto está relacionado à


determinação da solução adequada para
Fonte Figura:
atender a necessidade
http://deborakikuti.blogspot.com/2007/ Fonte Figura:
03/um-presente-pro-meu-irmo.html http://hsstcefdavid.blogspot.com/

Algumas Soluções

CONDIÇÃO PARA O SUCESSO ECONÔMICO DO PROJETO: ESCOLHA A SOLUÇÃO ADEQUADA 6


O insucesso de um projeto ocorre quando um projeto é extremamente
eficiente, porém, pouco eficaz

Muita Energia e
Tesão na
Atividade Meio
Fonte Figura: http://br.geocities.com/verjulgaragir/comentnd.htm

Pouco Resultado na Atividade Fim

Os Resultados de um Projeto devem Oportunizar uma


Maior Geração de Riqueza, Emprego e Renda
(Mais Qualidade de Vida)

CONDIÇÃO PARA O SUCESSO DO PESQUISADOR: CONTRIBUIR PARA O SOCIAL 7


Características de um
Projeto

8
(i) Ter Objetivo Definido;

(ii) Possuir Metas Exeqüíveis;

(iii) Possuir Viabilidade Financeira;

(iv) Ser Limitado no Tempo;

(v) Propor Algo Novo;

(vi) Prever Resultados Esperados

MAXIMIANO, A. C. A. Gestão de projetos. São Paulo: Atlas, 1997.

CARACTERÍSTICAS DE UM PROJETO 9
Exeqüíveis em função do Tempo,
Conhecimento, Recursos
Materiais e Humanos
Formular
Algo Novo
Metas

Prever

Objetivo Resultado
Determinar Execução

Especificar

Tempo

Ser Viável Financeiramente

CARACTERÍSTICAS DO PROJETO 10
Quais os possíveis problemas
que podem ocorrer em um
Projeto?

11
Resultado Questionável
Necessidade de +
Equipamentos da
Empresa / Instituição Restrições
Estipuladas Falta de Conhecimento

Metas

Parcial

Resultado
Objetivo
Execução Terminaram os Tempo
Recursos Previstos Real
Especificado no Projeto

Tempo

Aparentemente Viável
Financeiramente

Recursos Adicionais
Analisar Custo x Benefício

PROBLEMAS POSSÍVEIS 12
Tipos de Projetos

13
(i) Projeto de Pesquisa

(ii) Projeto de Desenvolvimento

(iii) Projeto de Engenharia

(iv) Projetos Mistos


Projeto de P&D (Pesquisa e Desenvolvimento)
Projeto de D&E (Desenvolvimento e Engenharia)
Projeto de P,D&E (Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia)

VALERIANO, D. L. Gerência em projetos: pesquisa, desenvolvimento e engenharia. São Paulo: Makron Book’s, 1998.

TIPOS DE PROJETOS 14
O projeto de pesquisa destina-se a detalhar as ações a
serem empreendidas desde a identificação da
necessidade ou demanda até a descrição de como será
elaborado o modelo científico que representará os
resultados obtidos.

PROJETO DE PESQUISA 15
Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br

Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br Estabelece as etapas para a obtenção do


modelo que determina as especificações
para o Desenvolvimento Experimental
do Protótipo

Resultado = Modelo

Pesquisa Desenvolvimento Engenharia Produção Produto

Resultado = Protótipo

Fonte Figura:
http://www.medtec
nica.com.br/micros
copio.html Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br

PROJETO DE PESQUISA 16
Resultado = Protótipo

Pesquisa Desenvolvimento Engenharia Produção Produto

Resultado = Modelo

Estabelece as etapas
para a obtenção do
modelo que determina Fonte Figura:
as especificações para o http://cotidianoseoutrascoisas.blogspot.
com/2007/08/25-anos-do-cd.html
Desenvolvimento
Experimental do Resultado = Software
(Na Mídia e Embalagem)
Protótipo
Ex. Modelagem Entidade Relacional (ER)

Fonte Figuras (ER e TELA SISCONT): ANGELI, Juliano Francisco. SISCONT: Sistema de apoio a

PROJETO DE PESQUISA geração, transmissão e conciliação de dados através de arquivos XML/ASCII. XML/ASCII. Monografia
(Bacharelado em Sistemas de Informação, Faculdades Integradas de Taquara). Taquara: FACCAT, 2008.
17
O projeto de desenvolvimento visa estabelecer os
procedimentos para a materialização do modelo
científico em forma de protótipo ou instalação piloto.

O resultado do projeto de desenvolvimento é a


representação do processo necessário à obtenção de um
protótipo.

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO 18
Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br

Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br

Resultado = Modelo

Pesquisa Desenvolvimento Engenharia Produção Produto

Resultado = Protótipo

Estabelece os procedimentos para


montagem, teste e otimização do
Fonte Figura: protótipo e fixa as especificações para a
http://www.medtec
nica.com.br/micros instalação piloto.
copio.html Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br

Determina as especificações para os


Projetos de Engenharia.

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO 19
Estabelece os procedimentos para montagem, teste e otimização do
protótipo e fixa as especificações para a produção piloto.

Resultado = Protótipo

Pesquisa Desenvolvimento Engenharia Produção Produto

Resultado = Modelo

Fonte Figura:
http://cotidianoseoutrascoisas.blogspot.
com/2007/08/25-anos-do-cd.html

Resultado = Software
(Na Mídia e Embalagem)

Ex. Modelagem Entidade Relacional (ER)

Fonte Figuras (ER e TELA SISCONT): ANGELI, Juliano Francisco. SISCONT: Sistema de apoio a

PROJETO DE DESENVOLVIMENTO geração, transmissão e conciliação de dados através de arquivos XML/ASCII. XML/ASCII. Monografia
(Bacharelado em Sistemas de Informação, Faculdades Integradas de Taquara). Taquara: FACCAT, 2008.
20
Por sua vez, o projeto de engenharia tem por finalidade
fornecer um conjunto de informações destinadas ao
planejamento e implantação de sistemas de produção.

Esse tipo de projeto visa planejar o processo de fabricação


ou sistemática para execução de uma obra.

PROJETO DE ENGENHARIA 21
Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br

Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br

Layout de Fábrica

Automação

Resultado = Modelo Qualidade

Pesquisa Desenvolvimento Engenharia Produção Produto


Sistema Elétrico

Construção Civil
Resultado = Protótipo
Fabricação
Mecânica

Fonte Figura:
http://www.medtec
nica.com.br/micros
copio.html Fonte Figura: http://www.pirisa.ind.br Estabelece os procedimentos e as
especificações para os processos de
produção e implantação da
infraestrutura

PROJETO DE ENGENHARIA 22
Estabelece os
procedimentos e as
especificações para
os processos de
produção e
Logística
implantação da
Automação infraestrutura
Resultado = Protótipo
Qualidade

Pesquisa Desenvolvimento Engenharia Produção Produto


Sistema Elétrico
Resultado = Modelo
Layout/Design

Processo de
Fabricação

Fonte Figura:
http://cotidianoseoutrascoisas.blogspot.
com/2007/08/25-anos-do-cd.html

Resultado = Software
(Na Mídia e Embalagem)

Ex. Modelagem Entidade Relacional (ER)

Fonte Figuras (ER e TELA SISCONT): ANGELI, Juliano Francisco. SISCONT: Sistema de apoio a

PROJETO DE ENGENHARIA geração, transmissão e conciliação de dados através de arquivos XML/ASCII. XML/ASCII. Monografia
(Bacharelado em Sistemas de Informação, Faculdades Integradas de Taquara). Taquara: FACCAT, 2008.
23
Os projetos mistos envolvem uma ou mais dessas
peculiaridades, concomitantemente, e têm por finalidade
reduzir operações minimizando o tempo para a obtenção de
resultados.

Quando existe a possibilidade de ser obtida uma patente,


deve-se utilizar procedimentos integrados e reservados
desde a identificação da necessidade até a construção do
protótipo.

PROJETOS MISTOS (P&D / D&E / P,D&E) 24


Estabelece os procedimentos para montagem, teste e otimização do
protótipo e fixa as especificações para a produção piloto.

Resultado = Protótipo

Pesquisa Desenvolvimento Engenharia Produção Produto

Resultado = Modelo

Estabelece as etapas
para a obtenção do
modelo que determina Fonte Figura:
as especificações para o http://cotidianoseoutrascoisas.blogspot.
com/2007/08/25-anos-do-cd.html
Desenvolvimento
Experimental do Resultado = Software
(Na Mídia e Embalagem)
Protótipo
Ex. Modelagem Entidade Relacional (ER)

Fonte Figuras (ER e TELA SISCONT): ANGELI, Juliano Francisco. SISCONT: Sistema de apoio a

PROJETO DE P&D geração, transmissão e conciliação de dados através de arquivos XML/ASCII. XML/ASCII. Monografia
(Bacharelado em Sistemas de Informação, Faculdades Integradas de Taquara). Taquara: FACCAT, 2008.
25
Como iniciar um Projeto ?

26
Apenas Aplicar um Método, Metodologia ou Ferramenta
Existente

TÉCNICA

Descobrir ou Desenvolver Algo Novo com Diferencial, Alguma Inovação

CIÊNCIA + TECNOLOGIA

O QUE DESEJO OU POSSO FAZER? QUAL A EXPECTATIVA? 27


Identificar uma
necessidade ou demanda

28
Produtividade

+ Rentabilidade

Ponto Ótimo de
Qualidade
Operação Tempo
Ponto Ótimo de
Operação
Peso
Ponto Ótimo
de Operação
Matéria Prima
Resíduos

Tempo
- Retrabalho
Energia
Paradas

Pensar em Aumentar ou Reduzir Variáveis

PENSAR EM OTIMIZAÇÃO 29
Pensar em Quebrar Paradigmas
Inverter Soluções Existentes

PENSAR EM OTIMIZAR UTILIZANDO PRINCÍPIOS FÍSICOS / NATURAIS 30


O que está errado nas operações que são realizadas no setor onde trabalho?

Quais tarefas poderiam ser suprimidas ou melhoradas?

O que poderia ser melhorado em determinados setores da empresa para


agilizar os processos?

Quais setores representam um obstáculo ao aumento da produtividade da


empresa?

Que máquinas poderiam ser melhoradas?

Que componentes poderiam ser otimizados ou modificados para uma


melhoria do sistema ou máquina?

IDENTIFICAR NECESSIDADES NO CONTEXTO LOCAL 31


O que está errado nas operações que são realizadas no setor onde trabalho?

Quais tarefas poderiam ser suprimidas ou melhoradas se implantado um


novo software?

O que poderia ser melhorado em determinados setores das empresas para


agilizar os processos? Que aplicação seria interessante desenvolver e
implantar neste caso?

Quais sistemas e funcionalidades representam um obstáculo ao aumento da


produtividade e rentabilidade das empresas?

Que recursos nos softwares existentes poderiam ser melhorados?

Que funções poderiam ser otimizadas ou modificadas para uma melhoria do


sistema, aplicabilidade e operacionalidade do usuário?

Qual software aplicado está faltando no mercado?

IDENTIFICAR NECESSIDADES NO CONTEXTO LOCAL 32


O que devo fazer para
saber se o que estou
propondo já não existe?

33
As publicações existentes tornam-se essenciais para verificar-se a existência ou
não de trabalhos similares, evitando-se a repetição;

O amplo conhecimento daquilo que está publicado aumenta significativamente a


capacidade de visão sobre o assunto a ser abordado e, principalmente o vocabulário;

As referências existentes auxiliam na elaboração dos argumentos a serem formulados


para a defesa e complementação das novas idéias propostas;

O ponto de vista de outros autores pode salientar a importância da nova pesquisa


(projeto) que está sendo proposta;

A comprovação da inexistência de publicações sobre o assunto proposto justifica a


relevância do novo tema.

REALIZAR UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO E DOCUMENTAL 34


Consultar a base de dados do INPI é fundamental:

http://www.inpi.gov.br

Consultar as bases de dados de periódicos, teses e bibliotecas virtuais, veja


algumas indicações:

BASES DE DADOS CONSULTE


Google - Acadêmico http://www.jung.pro.br
Base de Dados DOAJ
Base de Dados REDALYC
Base de Dados LATINDEX
Scielo - Scientific Electronic Library
Portal Acesso Livre Periódicos - CAPES BIBLIOTECAS DIGITAIS
Portal de Periódicos Livres CNEN-MCT/BRASIL Biblioteca - Domínio Publico
Biblioteca Digital - UNICAMP
BANCOS DE TESES E DISSERTAÇÕES Biblioteca Virtual FAPESP
Banco de Teses da CAPES Biblioteca Digital da OEI
Banco de Teses e Dissertações - USP Biblioteca - British Library
Banco de Teses e Dissertações - PPGEP/UFRGS Biblioteca da UNESCO

REALIZAR UM ESTUDO EM BASES DE DADOS 35


Projeto de Pesquisa

36
2 FASES

Elaboração Formatação

Processo Criativo, Crítico e Processo Formal,


Reflexivo Disciplinar e Normativo

37
Elaboração do Projeto

38
O que?
Por que?
RESPONDER AS QUESTÕES Como?
Quando?
Com que?

39
Qual o problema a ser solucionado?

Qual o sistema ou subsistema a ser melhorado?

Qual o produto a ser obtido?

Qual o processo que se pretende otimizar?

Qual o conhecimento que se deseja obter?

Isto requer uma delimitação...

O QUE ? 40
A partir da Necessidade ou Problema

Delimitar a Pesquisa

COMO DELIMITAR A PESQUISA? 41


NECESSIDADE TEMA PROBLEMA SOLUÇÃO

Fome Alimento O que Comer Bolacha

Torrada
A partir de uma necessidade
podem surgir diversos tipos de
problemas e, existirem várias Filé
soluções que podem suprir a
necessidade. PROBLEMA

Na cozinha
Onde Comer
No Restaurante

42
Idéia Inicial
Melhoria do Produtividade do Setor Calçadista
(internacional, Nacional, Estadual, Regional ou Municipal?)

1ª Delimitação:
Melhoria do Produtividade do Setor Calçadista da Região do
Vale do Paranhana

2ª Delimitação – Objetivo da Pesquisa (O que?)

(Um) Sistema de Controle e Monitoramento On-line Aplicado a


Otimização de Linhas de Produção do Setor Calçadista da
Região do Vale do Paranhana

DELIMITAÇÃO DA PESQUISA 43
Qual a importância daquilo que se pretende fazer?

Qual o grau de inovação que isto representa?

Que diferencial competitivo irá representar?

O produto ou solução possuirá um valor agregado?

Isto requer mostrar principalmente os diferenciais do novo


produto ou processo proposto...

POR QUE ? 44
Novo Produto

1. Mais Economia de Energia;


2. Menor Emissão de Calor;
Produto Anterior
3. Mais Rendimento;
4. Simula a Iluminação Natural;
5. Maior Durabilidade;
6. Contribui para a Sustentabilidade

DIFERENCIAIS DO NOVO PRODUTO 45


Como se pretende chegar à solução?

Qual a população e amostra da pesquisa?

Quais os procedimentos que serão utilizados?

Como serão obtidas as informações ou dados?

Como serão analisados os dados?

Qual a metodologia que será utilizada?

Isto requer definir a metodologia, procedimentos e amostra...

COMO ? 46
Natureza, Objetivo, Abordagem,
Procedimentos

Determinar o Método

DETERMINAR O MÉTODO 47
Necessidade Problema Projeto Conceitual

Projeto Detalhado

Solução Modelo

Otimização Processo
Aplicação de Técnicas
Desenvolvimento do Sistema

Avaliação Protótipo
Ensaios e Testes

EXEMPLO DE MÉTODO (PROJETO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO) 48


Realizar Síntese / Resultados

Analisar Dados

Dados Coletados Dados Bibliográficos e Documentais

Tratar Dados
Classificação / Estratificação

Coletar Dados Elaborar Instrumento / Coleta de Dados


Aplicação do Instrumento na Elaboração e Forma de Aplicação
Amostra

Determinar Amostra
Tipo e Número de Indivíduos

Pesquisar Referências
Determinar Cenário (pré-existentes)
Ambiente(s) de Estudo

Estabelecer Objetivo
A partir da necessidade / demanda / problema

EXEMPLO DE MÉTODO (ESTUDO DE CASO) 49


População ou Sistemas

Determinar a Amostra

DETERMINAR A AMOSTRA 50
População
(N) ou universo da pesquisa é a totalidade de
indivíduos,objetos ou sistemas que possuem as mesmas
características definidas para um determinado estudo.

Amostra
(n) é uma parte da população ou sistema selecionada e
pesquisada com o objetivo de fazer generalizações a respeito
das características.

51
Amostragem:
Processo de seleção de uma amostra

Há duas grandes divisões no processo de


amostragem:

Amostragem probabilística e a
não probabilística

52
Amostragem Probabilística

Seleção da amostra aleatoriamente, ao acaso.

Podem ser submetidas a análise estatística tendo a confiança


de que a amostra é representativa do universo pesquisado.

Compensa erros amostrais e outros aspectos relevantes para


a significância da amostra.

53
Amostra Aleatória Simples

Cada indivíduo/objeto da população tem a mesma probabilidade de ser escolhido.


Pode-se utilizar um tabela de números aleatórios ou sorteio.

Fonte Figuras: http://ms.quebarato.com.br/classificados/processador-sempron-le-1200-amd-cod-61528__bp_56218030.html

EXEMPLO 54
Amostra Sistemática

Variação da aleatória simples, na qual o indivíduo/objeto deve ser identificado pela


posição que ocupa em uma relação

1a 2a 3a 4a 5a 6a

1b 2b 3b 4b 5b 6b
Fonte Figuras: http://ms.quebarato.com.br/classificados/processador-sempron-le-1200-amd-cod-61528__bp_56218030.html

EXEMPLO 55
Amostra Aleatória de Múltiplo Estágio

Dois ou mais estágios, com emprego de amostragem aleatória simples ou sistemática


em cada um

Setor de Produção 1 500 unidades/dia

Setor de Produção 2 800 unidades/dia


Filial A
Setor de Produção 1 500 unidades/dia
Setor de Produção 2 400 unidades/dia
Setor de Produção 3 300 unidades/dia
Filial B

Setor de Produção 1 900 unidades/dia

Filial C

EXEMPLO 56
Amostra por Área

Amostragem estabelecida a partir de mapas cartográficos ou fotos aéreas

EXEMPLO 57
Amostra por Conglomerados ou Grupos

Seleção a partir de grupos pertencentes a população; O indivíduo/objeto deve pertencer


a somente um conglomerado; Os conglomerados são sorteados de forma aleatória.

Conglomerado B
Entrada
Indivíduos que atuam no
setor de acabamento

Conglomerado A

Indivíduos que atuam no


setor de montagem
Conglomerado C
Saída Indivíduos que atuam no
setor de controle de
qualidade

Conglomerado D

Indivíduos que atuam no setor


de armazenagem

58
Amostra Estratificada

Os estratos, ao contrário dos conglomerados, são formados pelo pesquisador.


Ex: formar estratos por sexo, idade, etnia, renda e/ou características técnicas.
Atentar para o número de indivíduos em cada estrato.

Entrada

Estrato B

Indivíduos que atuam na


produção e possuem entre
30 e 35 anos

Estrato A
Estrato C
Indivíduos que atuam na
produção e possuem entre Indivíduos que atuam na
20 e 25 anos produção e possuem entre
40 e 45 anos

Saída

59
Amostragem Não-Probabilística

Esta amostragem não visa o controle da representatividade


da população.

Pode levar a equívocos amostrais.

O pesquisador necessita ter experiência para utilizar este tipo


de amostragem.

60
Entrada
Amostra Intencional

Em geral obtida pela indicação de pessoas ou objetos que


se enquadrem nas características da amostra.

Apesar de oficialmente não possibilitar a generalização


dos dados, a maior ou menor possibilidade de
generalização ocorrerá em função do número de casos
estudados.
Saída
Equipe de Montagem: 05 Indivíduos
Todos do sexo feminino;
Todos com 20 anos de idade; A equipe pesquisada atua no setor de
Todos residentes na mesma cidade. Controle da Qualidade da empresa
pesquisada e implantará um método
proposto na pesquisa para otimizar o
próprio processo

Amostra por “Juris”

Pela seleção de pessoas que se comprometem a desenvolver Saída


alguma atividade em função da pesquisa. Entrada

EXEMPLO 61
Amostra por tipicidade
Saída
Quando é impossível a eleição de uma amostra probabilística se
utiliza um grupo considerado “típico”. Entrada
Ex: uma equipe de produção ou uma equipe de programadores Equipe de Montagem

Entrada

Amostra por quotas

Semelhante a estratificada, mas sendo o


Saída pesquisador o responsável pela seleção dos
participantes.

Equipe de Montagem C

EXEMPLO 62
De quanto tempo se dispõe?

Quando serão realizadas as atividades?

Quanto tempo é necessário à execução?

Qual o tempo limite que a empresa fixou?

Quanto tempo é destinado a cada uma das etapas?

Como se distribui as ações no tempo?

QUANDO ? 63
Com que recursos se pretende realizar a pesquisa?

Quais os recursos humanos que serão utilizados?

Quais os recursos financeiros serão necessários?

Que materiais serão necessários?

Será necessária uma fonte de financiamento?

Qual fonte de financiamento existe?

COM QUE ? 64
O problema é falta de capital?
Será mesmo?

65
Dispêndios nacionais em pesquisa e desenvolvimento (P&D) financiados pelos governos em relação ao produto interno bruto (PIB).
Fonte: Ministério da Ciência e Tecnologia (2006)

66
A Pesquisa e o Desenvolvimento são viáveis?
O Projeto é viável?

Fazer a formatação do projeto

NÃO SIM
Retornar e gerar uma nova idéia

67
Formatação do Projeto

68
1 TÍTULO

2 PROBLEMATIZAÇÃO
3 ESTADO DA ARTE

4 JUSTIFICATIVA
5.1 OBJETIVO GERAL
5 OBJETIVOS
5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
6 METAS

7 RESULTADOS ESPERADOS
9.1 MATERIAIS PERMANENTES
8 METODOLOGIA
9.2 DESPESAS E MAT DE CONSUMO
9 ORÇAMENTO
9.3 SERVIÇOS DE TERCEIROS
10 CRONOGRAMA 9.4 DESPESAS COM PESSOAL

11 REFERÊNCIAS 9.5 QUADRO RESUMO DO ORÇAMENTO

ESTRUTURA DE UM PROJETO 69
Desenvolvimento do
Projeto (seqüência única)

Introdução (Opcional)

Sumário

Dados de Identificação

Folha de Rosto

SEQUÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DE UM PROJETO BÁSICO 70


Como elaborar as seções
de um projeto?

71
Tema e Título

72
Tema:
Melhoria do Produtividade do Setor Calçadista
da Região do Vale do Paranhana

Título:
Sistema de Controle e Monitoramento On-line
Aplicado a Otimização de Linhas de
Produção do Setor Calçadista

O QUE É TEMA E TÍTULO? 73


Melhoria do Produtividade do Setor Calçadista
da Região do Vale do Paranhana

Um tema expressa a idéia central da pesquisa, aquilo


que irá identificar o objeto de estudo da pesquisa ou a
intenção do autor

O QUE É UM TEMA ? 74
Sistema de Controle e Monitoramento On-line
Aplicado a Otimização de Linhas de Produção do
Setor Calçadista

Um título é uma forma textual sintética e clara, que deve


expressar em poucas palavras aquilo que será realizado para
resolver o problema originado a partir do tema

O QUE É UM TÍTULO? 75
Problematização

76
Deve-se ter em mente que o leitor pode não conhecer todos os
aspectos que envolvem o problema

Escrever sobre

Que dificuldades estão sendo enfrentadas pela não


satisfação da necessidade identificada?

Há necessidade de ser contextualizado e caracterizado o problema (com base


em dados) e na seqüência demonstrar-se a necessidade de ser solucionado

PROBLEMATIZAÇÃO 77
Estado da Arte

78
A seção de Estado da Arte tem por finalidade demonstrar as
contribuições científicas já existentes sobre o assunto,
fenômeno ou tecnologia que estão relacionados diretamente
ao tema do projeto proposto.

Para a elaboração do Estado da Arte deve-se proceder a um levantamento


bibliográfico e documental que pode ser realizado em bibliotecas, bases de
dados, periódicos científicos (artigos), livros etc..

O acesso a estes materiais pode ser feito de forma física ou virtual (Internet).

Esta seção pode ter outras denominações como: Referencial Teórico, Revisão
Bibliográfica, Revisão Teórica, Teoria de Fundamento,Teoria de Foco etc..

ESTADO DA ARTE 79
O grande desafio da cadeia logística para as empresas tem sido cada vez mais otimizar os processos para disponibilizar seus
produtos em menor tempo e no local certo e desejado pelos clientes[1]. Atualmente, a variedade de produtos existentes no
mercado aumentaram a complexidade para a gestão do fluxo de informações ao longo da cadeia de suprimentos exigindo das
empresas a adoção de novas tecnologias para facilitar as operações logísticas[2] . A tecnologia de Identificação por
radiofreqüência (RFID) tem ganhado foco e interesse de industriais e comerciantes devido ao potencial que apresenta para
simplificar e tornar eficaz a identificação automática de produtos[3].
Brock[4] afirma que o principal componente da tecnologia RFID é a etiqueta inteligente ou “tag”. Esse dispositivo funciona a
partir de um campo eletromagnético, onde uma determinada freqüência (portadora) transmite as informações contidas na
etiqueta, via ar (wireless) sem necessidade de fios a um receptor (leitor) que interpreta e registra essas informações[5].
Um sistema RFID possui uma configuração básica composta por três componentes, que são: as etiquetas, os leitores e um
conjunto de softwares. o funcionamento do sistema RFID existe a necessidade de ser colocada uma etiqueta eletrônica em cada
produto, que está associada a uma identidade digital. Essa identidade é o código do produto ou EPC – Electronic Product Code.
Quando a etiqueta é interrogada por um leitor eletrônico externo os dados gravados em sua memória são transmitidos e
recuperados. Para que isto seja possível nessa etiqueta existe um circuito integrado (microchip) onde se podem armazenar as
informações como: (i) código eletrônico do produto, (ii) número de referência do produto, (iii) dados da produção, (iv) data da
expedição, (v) prazo de validade, e (vi) informações do fornecedor, entre outras.[6]
São inúmeras as possibilidades de utilização da tecnologia RFID e o campo de aplicação tem crescido de forma exponencial[7].
Dentre as melhorias proporcionadas pelo uso do sistema RFID em operações logísticas destaca-se a: (i) maior disponibilidade de
produtos, (ii) maior margem de lucro devido à redução dos custos, (iii) maior eficiência operacional do trabalho humano, (iv)
redução de perdas de inventário, (v) redução dos níveis de estoque, (vi) redução dos custos de assistência técnica, e (vii) melhoria
no layout das instalações industriais ou comerciais. Ao se comparar os processos convencionais de negócios com os processos
que integram a tecnologia RFID pode-se notar claramente que os impactos produzidos pela adoção desta tecnologia,
principalmente ao nível estratégico, têm implicado no desenvolvimento de novos modelos de negócios, na integração de
atividades, e na reengenharia e automação dos processos[8].

[1] ROSA, L.A. Aplicação do RFID na cadeia logística. Monografia. MBA em Tecnologia da Informação. Universidade de São Paulo, Escola Politécnica, 2006.
[2] NGAI, E.W.T.; GHENG, T.C.E; AU, S. & LAI, K. Mobile commerce integrated whit RFID technology in a container depot. Decision Suport, In Press, 2005.
[3] PRADO, N.R.S.A; PEREIRA, N.A. & POLITANO, P.R. Dificuldades para a adoção de RFID nas operações de uma cadeia de suprimentos. Anais. XXVI ENEGEP – Encontro Nacional de Engenharia de Produção, Fortaleza, 2006.
[4] BROCK, D.L. The electronic product code (EPC): a naming scheme for physical objects. Disponível em: <http:www.autoidlabs.org/whitepapers/MIT-AUTOID-WH-002.pdf> Acesso em: 05 Mar 2008.
[5] YGAL, B.; CASTRO, L.; LEFEBVRE, L.A.; & LEFEBRE, E. Explorando los impactos de la RFID em los procesos de negócios de una cadena de suministro. Journal of Technology Management & Innovation, v. 1, n. 4, 2006.
[6] ATKINSON, W. Tagged: the risks and rewards of RFID technology. Risk Manegement, v. 51, n. 7, 2004.
7 BROCK, D.L. The electronic product code (EPC): a naming scheme for physical objects. Disponível em: <http:www.autoidlabs.org/whitepapers/MIT-AUTOID-WH-002.pdf> Acesso em: 05 Mar 2008.
8YGAL, B.; CASTRO, L.; LEFEBVRE, L.A.; & LEFEBRE, E. Explorando los impactos de la RFID em los procesos de negócios de una cadena de suministro. Journal of Technology Management & Innovation, v. 1, n. 4, 2006

EXEMPLO 80
Justificativa

81
Na justificativa é que se “vende o projeto”, ou seja,
nesta seção que deve ser explicado “Por que Fazer”

“Por que é importante o que estou propondo fazer”

JUSTIFICATIVA 82
Ambiente
WEB

Novo Sistema
Gestor

Sensor

Leitor
RFID Servidor

Fonte Figura: Sistema Anterior


http://entaoffc.blogspot.com
/2008_11_01_archive.html

Superviso
Chão-de-Fábrica
r

1. Maior velocidade de aquisição de dados;


2. Mais rapidez na geração de informações;
3. Menor erro de medida;
4. Controle em Tempo Real (Real Time);
Fonte Figura: http://www.cartagena99.com/
5. Otimização do tempo de tomada de decisão;
6. Redução dos “gargalos de produção.

DIFERENCIAIS DE UM NOVO SISTEMA 83


No planejamento estratégico, as organizações buscam cada vez mais recursos tecnológicos para apoiar os processos de
decisão. As ferramentas para gestão on-line em tempo real de processos são atualmente um importante campo para a Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D).
Um dos principais fatores que podem determinar o sucesso da indústria brasileira é o sistema nacional de P&D. São
muitos os desafios enfrentados pelos países em desenvolvimento, na tentativa de acompanhar a fronteira do conhecimento
científico, fortalecer seus sistemas regionais ou setoriais de Ciência Tecnologia e Inovação (CT&I) e aproveitar as oportunidades
geradas pelo avanço do conhecimento para o desenvolvimento socioeconômico, visando à melhoria da qualidade de vida.
A introdução de ações de política de desenvolvimento tecnológico que proporcionem uma produção industrial eficaz e
ágil deve impulsionar a demanda por PD&I nos mais diferentes setores produtivos. A PD&I terá papel relevante no processo de
racionalização e diversificação do processo operacional na indústria permitindo agregação de valor aos mesmos. Contribuirá para
redução de custos, identificando novas utilizações de produtos já existentes e novos produtos com potencial de absorção nos
mercados externos.
Vem se observando tendência de aumento da pressão pela geração de tecnologias que atendam, de modo eqüitativo, aos
requisitos de agilização e eficiência de processos de produção, e que promova a justiça social e a qualidade de vida. A tendência é
de se trabalhar, principalmente, com tecnologia que possa racionalizar processos operacionais, informando em tempo real sobre
acontecimentos em diferentes postos de trabalho.
O projeto tem finalidade pesquisar, desenvolver, implementar e difundir um sistema inteligente capaz de detectar gargalos
nas linhas de produção, combinando os métodos e técnicas da engenharia de controle de processos e de desenvolvimento de
produtos com os da computação em desenvolvimento de software e algoritmos capazes de supervisionar e gerar informações para
a tomada de decisões em real-time.
O sistema inteligente para controle e monitoramento de gargalos em linhas de produção do setor calçadista
proposto tem por justificativa possibilitar a identificação e análise no chão de fábrica dos tempos e do lead time dos
processos de fabricação, visando otimizar a produtividade destes processos através um maior controle pela geração rápida
de informações destinada a tomada de decisões, tornado a empresa mais rentável e com menos perdas.

EXEMPLO 84
Objetivos

85
O resultado da pesquisa é medido pelo cumprimento do objetivo
geral, ele deve expressar a finalidade

O objetivo geral deverá delimitar e expressar a finalidade principal da


pesquisa (projeto)

Os objetivos específicos podem ser elaborados a partir do objetivo geral,


devem ser atingidos durante a execução da pesquisa.

OBJETIVOS 86
Quando se tem o objetivo de conhecer:
Apontar, Citar, Classificar, Conhecer, Definir, Descrever, Identificar, Reconhecer

Quando se tem o objetivo de compreender:


Compreender, Concluir, Deduzir, Demonstrar, Determinar, Diferenciar, Discutir

Quando se tem o objetivo de aplicar:


Desenvolver, Empregar, Estruturar, Operar, Organizar, Praticar, Selecionar, Otimizar

Quando se tem o objetivo de analisar:


Comparar, Criticar, Debater, Discriminar, Examinar, Investigar, Provar, Ensaiar, Medir

Quando se tem o objetivo de sintetizar:


Compor, Construir, Especificar, Esquematizar, Formular, Produzir, Propor, Reunir

COMO INICIAR UM OBJETIVO 87


Utilizar: Efetuar, Estudar, Analisar, Prever, Dimensionar etc...

Desenvolver um sistema para controle e monitoramento, apoiado por


um software e uso da tecnologia RFID - Radio Frequency
Identification, capaz de identificar, localizar e analisar em tempo real
gargalos em linhas de produção industriais do setor calçadista, com a
finalidade de otimizar o processo de produção, tornando as empresas
mais produtivas e rentáveis.

EXEMPLO DE OBJETIVO GERAL 88


Desenvolver um sistema para controle e monitoramento, apoiado por um
software e uso da tecnologia RFID - Radio Frequency Identification, capaz de
identificar, localizar e analisar em tempo real gargalos em linhas de produção
industriais do setor calçadista, com a finalidade de otimizar o processo de
produção, tornando as empresas mais produtivas e rentáveis.

Implementar o sistema / detectar gargalos na linha de produção / combinar


métodos e técnicas da engenharia em controle de processos, métodos de
desenvolvimento de produtos, métodos da computação / supervisionar e gerar
informações / tomar de decisões em real-time / viabilizar acesso as informações
em tempo real / viabilizar acesso onde o usuário estiver

DERIVAR O OBJETIVO GERAL 89


A partir deste objetivo geral se pode elaborar os seguintes
objetivos específicos:

a) implementar no chão-de-fábrica um sistema inteligente capaz de detectar


gargalos na linha de produção, combinando os métodos e técnicas da engenharia
em controle de processos e de desenvolvimento de produtos com os da
computação em desenvolvimento de software e algoritmos capazes de
supervisionar e gerar informações para a tomada de decisões em real-time;

b) possibilitar a utilização do sistema desenvolvido via plataforma web,


viabilizando o acesso as informações em tempo real de qualquer parte onde o
usuário estiver localizado;

c) fornecer em tempo real informações sobre os tempos de produção nos setores


de fabricação e lead time do processo, em duas vias, ou seja, para o gestor e
pessoal dos setores de fabricação.

EXEMPLO DE OBJETIVOS ESPECÍFICOS 90


Metas

91
As metas são formuladas com base nos objetivos
propostos e, se diz que uma meta é a quantificação de
um objetivo geral e/ou específicos.

92
META 1:
Implantar um Laboratório de Simulação e Controle da Produção.
Neste laboratório será desenvolvido, simulado e testado o sistema anteriormente a implantação na empresa
piloto. Posteriormente serão ministrados o treinamento através de cursos aos industriários e industriais que
utilizarão o sistema em suas linhas de produção.
1. Indicador do cumprimento da meta:
Demonstração do ambiente implantado a comissão técnica da SCT/RS, in-loco.
2. Prazo máximo para cumprimento da meta: 6 meses

META 2:
Construir um sistema de controle e monitoramento a partir de sensoriamento eletrônico por meio de RFID
que permita a leitura dos componentes da produção estabelecendo um padrão para sua identificação e análise.
A partir da construção deste sistema, poderá ser analisado o comportamento do processo de fabricação em
diferentes setores da linha de produção em relação aos tempos de fabricação e lead time do processo global,
em tempo real (on-line).
1. Indicador do cumprimento da meta:
Entrega do sistema desenvolvido por meio de um software para controle e monitoramento on-line.
2. Prazo máximo para cumprimento da meta: 36 meses

EXEMPLOS 93
META 3
Realizar uma palestra para apresentação e demonstração da tecnologia e sistema desenvolvido.
Público Alvo: empresários, técnicos e comunidade em geral do Vale do Paranhana
Local: Auditório das Faculdades Integradas de Taquara
1. Indicador do cumprimento da meta:
Material a ser anexado no relatório trimestral da SCT/RS: Lista de participantes do evento, e material
publicitário utilizado na divulgação do evento.
2. Prazo máximo para cumprimento da meta: 24 meses

META 4:
Realizar um Curso de Extensão sobre a operação do sistema e tecnologia desenvolvida.
Público Alvo: Empresários, técnicos e comunidade em geral do Vale do Paranhana/Encosta da Serra.
Duração: 20 horas
1 Indicador do cumprimento da meta:
Anexar da lista de participantes ao relatório trimestral a SCT/RS e material publicitário de divulgação do
evento.
2. Prazo máximo para cumprimento da meta: 36 meses

EXEMPLOS 94
Resultados Esperados

95
Não existe um modelo pré-determinado de enunciado
para a elaboração da seção de resultados esperados,
porém, a idéia central consiste em o pesquisador
prognosticar os efeitos, sempre visando à obtenção de
melhorias em relação à situação anterior a pesquisa.

RESULTADOS ESPERADOS 96
Com o término da execução do projeto espera-se que ocorra a:

a) melhoria na qualidade dos processos de produção em nível de “chão-de-fábrica”


através da otimização do processo de controle e tomada de decisão por parte dos
gestores e pessoas diretamente envolvidas na produção;

b) redução do tempo de produção e redução de custos na obtenção dos produtos;

c) redução do tempo de produção nos diversos setores envolvidos no processo de


fabricação e, no lead time da produção global;

d) possibilidade de melhoria do processo de informação da produção para que o


gerente e/ou supervisor de produção possa tomar decisões mais rápido e de melhor
forma visando corrigir e otimizar as operações de fabricação.

EXEMPLO 97
Metodologia

98
A metodologia é um conjunto de métodos, técnicas e
procedimentos que tem por finalidade viabilizar a
execução da pesquisa, obtendo-se como resultado um
novo produto, processo ou conhecimento.

METODOLOGIA 99
Na seção de metodologia deve ser descrito como se pretende
chegar ao resultado da pesquisa.

A descrição deve ser detalhada passo a passo (etapa por etapa)

Deve ser indicado o método se pré-existente, a forma de coleta,


análise e interpretação dos dados (síntese)

METODOLOGIA 100
As etapas de pesquisa & desenvolvimento do sistema serão realizadas em
três fases sendo:

(i) pré-desenvolvimento: fase em que será realizado o planejamento


estratégico do sistema, a geração do conceito a partir das idéias internas,
externas, layout e demandas da empresa piloto escolhida;

(ii) desenvolvimento: fase em que serão determinadas as especificações do


projeto, do processo de desenvolvimento de software, de manutenção, de
distribuição, assistência técnica e difusão tecnológica, e executado o
projeto;

(iii) pós-desenvolvimento: fase que será realizado o acompanhamento do


sistema na empresa para fins de otimização.

EXEMPLO 101
O método de pesquisa utilizado foi qualitativo. A abordagem qualitativa prioriza uma visão interpretativa da realidade do ponto de vista dos
indivíduos ou contexto pesquisado (SILVA, GOBBI e SIMÃO, 2005). Nesse estudo, foram utilizados dados resultantes de uma análise realizada no ano de
2006 pela equipe da Divisão de Pólos de Inovação Tecnológica da Secretaria da Ciência e Tecnologia do RS que teve a finalidade de evidenciar os
problemas relacionados a casos de insucesso em P&D ocorridos no período de 1989 a 2005.
Os procedimentos realizados em campo para a coleta de dados consistiram na aplicação de dez entrevistas individuais realizadas com
pesquisadores de diferentes Pólos de Inovação. Foi elaborada uma entrevista que apresentava uma questão aberta. Essa entrevista foi enviada por e-mail aos
pesquisadores. A questão aberta possuía a seguinte redação: “Quais os problemas que podem afetar seu desempenho profissional e gerar casos de insucesso
em P&D no Programa de Pólos de Inovação Tecnológica da SCT/RS?”.
Os dados coletados foram relacionados, interpretados, categorizados e são apresentados da seguinte forma: (i) quadro com os problemas relatados
pela equipe da Divisão de Pólos de Inovação Tecnológica da SCT/RS; (ii) quadro com a categorização dos problemas relatados pela equipe da Divisão; (iii)
quadro com os problemas relatados pelos pesquisadores entrevistados dos Pólos de Inovação Tecnológica; (iv) quadro com a categorização dos problemas
relatados pelos pesquisadores relacionados aos subsistemas: ambiente externo, social, organização e técnico.
Foram considerados como subsistemas neste estudo: (i) o Programa de Pólos de Inovação Tecnológica da SCT/RS como subsistema organização;
(ii) as instituições (unidades executoras) dos Pólos de Inovação e as Associações, Sindicatos, Clubes, Prefeituras Municipais, Conselhos Regionais de
Desenvolvimento (COREDES), Partidos Políticos e empresas como subsistema ambiente externo; (iii) a comunidade em geral, membros da família e
colegas de trabalho dos pesquisadores, fornecedores e clientes dos Pólos de Inovação Tecnológica como subsistema social; e (iv) os equipamentos,
instrumentos, máquinas e infra-estrutura física (laboratórios etc.) como subsistema técnico.
Para a análise dos dados resultantes das entrevistas dos pesquisadores e das informações disponibilizadas pela equipe da Divisão de Pólos de
Inovação Tecnológica da SCT/RS, foram utilizados os princípios do método de análise de conteúdo proposto por Bardin (2002). Este método baseia-se em
operações de desmembramento do texto em unidades, envolvendo descobrir os diferentes núcleos de sentido que constituem a comunicação para
posteriormente realizar o seu reagrupamento em categorias. No recorte de conteúdos, tem-se a etapa da codificação, na qual são feitos recortes em unidades
de contexto e de registro; e a fase da categorização, onde os requisitos para uma categoria são a exclusão mútua, homogeneidade, pertinência, objetividade e
fidelidade e produtividade (SILVA, GOBBI e SIMÃO, 2005).
Por fim, foi proposto um mapa conceitual que apresenta uma síntese que relaciona e inter-relaciona as competências dos pesquisadores e o
desempenho do Programa de Pólos de Inovação com os problemas relatados pelos pesquisadores associados aos subsistemas social, técnico, organização e
ambiente externo. O método para elaboração dos mapas conceituais foi baseado em Heimlich e Pittelman (1990), Cossette e Audet (1992), Fiol e Huff
(1992). Para a construção dos mapas, foi utilizado o software CMap Tool, que é uma ferramenta distribuída gratuitamente pela University of West Florida.

JUNG, C. F. ; CARIM JUNIOR, G. C. ; GUIMARAES, L. B. M. ; RIBEIRO, J. L. D. ; CATEN, C. S. T. . Casos de Insucesso em P&D:


Análise de um Programa Estadual de Inovação Tecnológica. Anais. XV SIMPEP - Simpósio de Engenharia de Produção, 2008, Bauru.
XV SIMPEP - Simpósio de Engenharia de Produção. Bauru, SP : UNESP, 2008.

EXEMPLO DA DESCRIÇÃO DO MÉTODO UTILIZADO EM UMA PESQUISA 102


Necessidade Problema Projeto Conceitual

Projeto Detalhado

Solução Modelo

Otimização Processo
Aplicação de Técnicas
Desenvolvimento do Sistema

Avaliação Protótipo
Ensaios e Testes

EXEMPLO DE MÉTODO (PROJETO E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO) 103


Realizar Síntese / Resultados

Analisar Dados

Dados Coletados Dados Bibliográficos e Documentais

Tratar Dados
Classificação / Estratificação

Coletar Dados Elaborar Instrumento / Coleta de Dados


Aplicação do Instrumento na Elaboração e Forma de Aplicação
Amostra

Determinar Amostra
Tipo e Número de Indivíduos

Pesquisar Referências
Determinar Cenário (pré-existentes)
Ambiente(s) de Estudo

Estabelecer Objetivo
A partir da necessidade / demanda / problema

EXEMPLO DE MÉTODO (ESTUDO DE CASO) 104


Orçamento

105
Pode depender do desempenho de outras pessoas

Previsto Imprevisto

Na teoria Na prática

Projeto Execução Resultado

A princípio estão Podem afetar o


controlados resultado
Fatores

Elaborado por uma


Internos Externos
pessoa ou um grupo

ORÇAMENTO NA TEORIA E PRÁTICA 106


MATERIAIS PERMANENTES

Materiais Existentes Materiais a Adquirir

Discriminação CUSTO
Quantidad Quantida Custo
UNITÁRI
e de Unitário
O

Microcomputador PC
01 2.500,00 04 2.500,00
Mod. P-IV, Marca: HH

Impressora Laser
01 1.000,00
Mod. GIII, Marca: EPS

ANALISADOR DE
ESPECTRO
01 10.000,00
MOD. AS-1800 MARCA:
WB

Câmera Digital
Mod. SS-99, Marca: 01 3.000,00
FUJITS

Sub Total 1: R$
Sub Total 2: R$ 24.000,00
2.500,00

(Sub Total 1 + Sub Total 2) = Total: R$ 26.500,00

MATERIAL PERMANENTE 107


DESPESAS E MATERIAIS DE CONSUMO

Diárias de RH Materiais a Adquirir


Discriminação CUSTO Quantidad
Quantidade Custo Unitário
UNITÁRIO e

Cartucho de Tinta Preta


04 150,00
Mod. 777, Marca: EPS

Cartucho de Tinta Color


04 100,00
Mod. 779, Marca: EPS

PACOTE COM 500 FOLHAS


05 50,00
TIPO: A4, MARCA: RR

Caneta Colorida 10 10,00

Combustível
1.000 litros 3,00
Tipo: Gasolina Comum

Hospedagem em Hotel 10 100,00

Sub Total 1: R$ 1.000,00 Sub Total 2: R$ 4.060,00

(Sub Total 1 + Sub Total 2) = Total: R$ 5.060,00

DESPESAS E MATERIAL DE CONSUMO 108


SERVIÇOS DE TERCEIROS

Serviços para Serviços para


Cursos e Consultorias Obras e Instalações
Discriminação
CUSTO Quantidad
Quantidade Custo Unitário
UNITÁRIO e

Mão-de-Obra para
40 h 30,00
Instalação Hidráulica

Mão-de-Obra para
40 h 30,00
Instalação Elétrica

MÃO-DE-OBRA PARA
40 h 20,00
INSTALAÇÃO DE GÁS

Consultoria para
10 h 100,00
Operação do Bioreator

Curso de
Aperfeiçoamento em
60 h 100,00
Operação Remota de
Bioreator

Mão-de-Obra para
20 h 10,00
Instalação de Climatizador

Sub Total 1: R$ 7.000,00 Sub Total 2: R$ 3.200,00

(Sub Total 1 + Sub Total 2) = Total: R$ 10.200,00

SERVIÇOS DE TERCEIROS 109


DESPESAS COM PESSOAL
QUANTIDA
DE DE Custo/hor
Nome do Profissional Função na Pesquisa
HORAS NA a
PESQUISA

Xxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxx Coordenador/Pesq. 1.000 100,00

Xxxxxxxxx xxxxxx Pesquisador 1.000 80,00

Total: R$ 18.000,00

DESPESAS COM PESSOAL 110


QUADRO RESUMO DO ORÇAMENTO

Orçamentos Especificação dos Valores

Materiais Existentes Materiais a Adquirir


MATERIAIS PERMANENTES
R$ 2.500,00 R$ 24.000,00

DESPESAS E MATERIAIS DE Diárias a Pagar Materiais a Adquirir


CONSUMO R$ 1.000,00 R$ 4.060,00

Serviços a Pagar para Serviços a Pagar para Obras


SERVIÇOS DE TERCEIROS Cursos e Consultorias e Instalações

R$ 7.000,00 R$ 3.200,00

Total de Horas a Pagar


DESPESAS COM PESSOAL
R$ 18.000,000

Valor Total do Orçamento da Pesquisa: R$ 59.760,00

QUADRO RESUMO DO ORÇAMENTO 111


Cronograma

112
Mês / Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Atividade
Projeto
X X X
Coleta de
Dados
X X X X X
Análise de
Dados
X X X
Relatório
Técnico-
X X
Científico
Envio para
Registro de
X
Patentes
Difusão dos
Resultados
X

CRONOGRAMA 113
Referências

114
Relacionar a bibliografia utilizada para citações realizadas no
projeto de pesquisa.

Formatação com base na norma NBR 6023 da ABNT


JUNG, Carlos Fernando. Metodologia para pesquisa & desenvolvimento: aplicada a novas
tecnologias, produtos e processos. Rio de janeiro: Axcel Books, 2004.

Para efetuar as citações no texto utilizar a norma


NBR 10520 da ABNT

115
Critérios básicos para
uma pré-avaliação de
Pesquisas

116
PESQUISA BÁSICA PESQUISA APLICADA

 Criatividade  Criatividade
 Contribuição Científica  Grau de inovação
 Eficácia  Eficácia
 Habilidade científica  Habilidade tecnológica
 Resultados publicáveis?  Resultados patenteáveis?

CRITÉRIOS MACROS PARA PRÉ-AVALIAÇÃO DE UMA PESQUISA 117


O problema está declarado clara e inequivocamente?

O problema foi suficientemente limitado para permitir uma abordagem


plausível?

Havia um plano de procedimentos para obter uma solução?

As variáveis são claramente reconhecidas e definidas?

Se eram necessários controles, o pesquisador reconheceu a necessidade e eles


foram corretamente usados?

Há dados adequados para apoiar as conclusões?

O pesquisador reconheceu as limitações dos dados?

O pesquisador citou literaturas científicas, ou apenas literatura popular


(revistas e jornais locais, etc.)?

PESQUISA BÁSICA – QUESTÕES PARA ANÁLISE 118


O problema está declarado clara e inequivocamente?

O projeto tem um objetivo claro e metas?

O objetivo é pertinente às necessidades do usuário potencial?

A solução é executável? Aceitável do ponto de vista do usuário potencial?

A solução é economicamente viável?

A solução poderia ser utilizada com sucesso na construção de um produto


final?

A solução é uma melhoria significativa em relação a outras alternativas ou


tecnologias já existentes?

A solução foi testada em termos de desempenho sob condições de uso?

PESQUISA APLICADA – QUESTÕES PARA ANÁLISE 119


Sugestões de temas para Projeto

• Carregador de baterias por indução para veículos elétricos

• Carregador de bateria de celular com célula fotovoltáica

• Sensor de presença para ativação de câmaras de segurança

• Compactação de imagens para câmaras de segurança

• Sensor de umidade para irrigação automática

• Sistema automático de irrigação de jardins

• Sistema otimizado de bombeamento de água para agricultura irrigada

• Controle automático de posicionamento de persianas para regulação de


iluminação interna

• Identificação visual de objetos

• Robô móvel guiado por coordenadas GPS


• Análise de consumo de energia elétrica doméstica para estudos de
eficientização

• Sistema de iluminação controlável com lâmpadas LED

• Circuito Integrado para controle de lâmpadas LED

• Análise comparativa de eficiência luminosa de lâmpadas

• Impacto do uso de lâmpadas fluorescentes compactas na qualidade da energia


elétrica

• Sistema de controle de posicionamento de antenas de rastreamento de


trajetória

• Impacto da geração de energia eólica na qualidade da energia

• Estudo de sistemas de proteção em redes com geradores eólicos

• Estudo do sistema de transmissão de energia das hidrelétricas do rio Madeira

• Análise comparativa dos sistemas CA e CC para transmissão de energia elétrica


a longa distância

• Efeito da poluição em isoladores de redes de transmissão de energia


• Análise da eficácia de dispositivos de proteção de equipamentos eletrônicos
contra descargas atmosféricas

• Estudo do efeito de temperaturas elevadas na eletrônica embarcada em


automóveis

• Sistema sem-fio para sinalização ferroviária

• Minimização da interferência eletromagnética produzida por motores elétricos


com escovas

• Redes sem-fio para identificação de trajetória de veículos de carga

• Processamento de imagens de ultra-som de uso médico

• Fonte de alta tensão para raio-x odontológico

• Dispositivos sensores para imagens de raio-x

• Recomposição de imagem 3-D a partir de fotografias

• Gerador de energia elétrica a partir de esteiras de exercício

• Reutilização de displays de celulares em painéis de propaganda


• Projeto de circuito integrado dedicado para identificação e rastreamento de
gado

• Amplificador integrado com mínimo consumo para aparelhos auditivos

• Efeitos biológicos da radiação eletromagnética de antenas de TV

• Desenvolvimento sistemas para integração de TV e internet

• Protocolos de comunicação seguros para e-commerce

• Modelagem dinâmica do mercado de ações para fins de otimização de


investimentos

• Minimização de perdas nas redes de distribuição de energia elétrica através da


instalação de bancos de capacitores

• Sistema microcontrolado para comando automático de iluminação teatral

• Modelagem de tráfego ferroviário para estudos de logística

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