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O que há de tão especial nos tópicos selecionados nesta obra? Por certo, muita
coisa. A começar, por proporcionarem um olhar ao futuro do mundo, das novas TÓPICOS ESPECIAIS
tecnologias e, com destaque, da tecnologia da informação (TI). É uma forma
de preparar os profissionais ligados à ciência da computação e à análise e Rodrigo Vinícius Sartori
desenvolvimento de sistemas para o cenário desafiador – e, ao mesmo tempo,
magnífico – que o aguarda em suas carreiras, de hoje em diante.
Esta é uma obra feita com especial esmero, com a esperança de poder inspirar
suficientemente o leitor a buscar explorar o melhor da TI para sua vida pessoal
e profissional.
TÓPICOS ESPECIAIS
Tecnologia
1. Informática. I. Título
17-45451 CDD: 004
CDU: 004
FAEL
Carta ao aluno | 5
4. Aplicativos interativos | 69
5. Inteligência artificial | 91
7. TI verde | 133
Gabarito | 173
Referências | 183
Carta ao aluno
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Introdução a novas tecnologias
verdadeiro rigor que se aplica para garantir a veracidade do saber, é o que dife-
rencia, enfim, aquilo que se sabe daquilo que se acredita – por mais convicção
que se tenha nessa crença. Portanto, a fé e a ciência, que de forma alguma pre-
cisam ser elementos antagônicos, distinguem-se precisamente neste aspecto: a
ciência não é para acreditar. É para conhecer.
O rigor em questão diz respeito à forma como o conhecimento é produ-
zido, para que possa ser atestado como científico. Não é por qualquer meio
que se propõe que determinado efeito advém de uma tal causa, mas apenas
por aquilo que se denomina como método científico de produzir conheci-
mento. Na ciência, não se aceita o “ouvi dizer” ou “li em algum lugar”: é
preciso provar. Pesquisadores cientistas devem compreender como determi-
nado conhecimento foi produzido, conhecer as etapas que foram percorridas,
sendo que eles mesmos podem seguir esses passos, para confirmar – ou refutar
– aquelas conclusões. Portanto, há embasamento quando se produz ciência,
e é por isso que ela é o conhecimento verdadeiro devidamente justificado.
Tecnologia também é conhecimento, contudo, diferente de ciência, tra-
ta-se de conhecimento aplicado. A aplicação é o uso daquele conhecimento
para resolver algum problema do mundo real. O mundo carece de soluções
para um sem-número de questões. Uma vez que se saiba que tal conheci-
mento serve para a consecução de determinado objetivo, e conhecendo ainda
como aplicar da melhor forma possível tal conhecimento na prática, é dito
que se domina uma tecnologia. Usualmente, no mundo das organizações
empresariais, a tecnologia é direcionada à produção: como fazer para que
determinada empresa consiga fabricar aquele produto, ou prestar um serviço
em específico? Como se organizar? Quais técnicas aplicar? Como selecio-
nar e empregar um conjunto de conhecimentos que servem para fazer uma
empresa cumprir sua função?
É importante frisar que o conceito de tecnologia é muito mais amplo do
que normalmente consegue se supor. Um exercício simples que comprova a
limitação que costuma imperar a respeito desse entendimento é utilizar uma
dessas ferramentas de buscas on-line de imagens, como, por exemplo, o Google
Imagens. Ao se digitar o termo tecnologia ou technology no buscador, as res-
postas, invariavelmente, são imagens que remetem à informática, à internet,
à microeletrônica, redes sociais digitais e afins. Isso também é tecnologia, mas
tecnologia não se limita a esse aspecto. Do ponto de vista de conceito, é como
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Tópicos Especiais
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Introdução a novas tecnologias
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Tópicos Especiais
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Introdução a novas tecnologias
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Tópicos Especiais
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Introdução a novas tecnologias
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Tópicos Especiais
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Introdução a novas tecnologias
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Tópicos Especiais
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Introdução a novas tecnologias
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Tópicos Especiais
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Introdução a novas tecnologias
Gatilho tecnológico Pico das Vale das desilusões Aclive de iluminação Platô de
expectativas infladas produtividade
Tempo
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Tópicos Especiais
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Introdução a novas tecnologias
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Tópicos Especiais
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Introdução a novas tecnologias
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Tópicos Especiais
Conclusão
Inegavelmente, novas tecnologias proliferam em quantidade e em força
de impacto na sociedade. Elas são capitaneadas pela tecnologia da informação,
e o ritmo de sua difusão não é apenas bastante rápido, mas continuamente
acelerado, resultando em crescimento exponencial – e convergente entre as
mais diversas tecnologias. Como um desdobramento prático inequívoco,
impõe-se o planejamento estratégico tecnológico como agenda obrigatória de
organizações de todos os segmentos e portes.
Para muito além de revolucionar funcionalidades de produtos e quali-
dade de serviços, as novas tecnologias mudam as estruturas sociais, as práticas
empresariais e, inevitavelmente, os modelos de negócios. Portanto, estabele-
cer um eficiente processo de gestão de tecnologia passa a ser cada vez mais
uma competência essencial das organizações que tiverem a ambição de serem
bem-sucedidas na nova era industrial que já se estabeleceu.
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Introdução a novas tecnologias
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Tópicos Especiais
Atividades
1. Qual a importância da ciência e tecnologia para a inovação?
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2
A tecnologia ao
longo do tempo
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A tecnologia ao longo do tempo
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Tópicos Especiais
a web 2.0. Para Reis (2008), essas são competências tão essenciais às organi-
zações empresariais quanto as clássicas gestão financeira, gestão de recursos
humanos e gestão da produção; além dessas, irrompem disciplinas como ges-
tão da tecnologia, gestão do conhecimento e gestão da inovação.
E assim como, na perspectiva de alguns pesquisadores e especialistas,
a Segunda Revolução Industrial parece ser mais uma extensão natural dos
desdobramentos tecnológicos da Primeira Revolução Industrial, o que viria
na sequência da Terceira Revolução Industrial, embora profundamente dis-
ruptiva e impactante para toda a indústria, pode ser entendida como uma
consequência inevitável do aprimoramento geral da tecnologia da informação
e de suas aplicações entre as diversas outras tecnologias.
Para muitos, a Quarta Revolução Industrial, a chamada Indústria 4.0,
inicia junto ao surgimento da cloud computing (computação em nuvem).
É um ponto de inflexão, a partir do qual o mundo convencional (físico)
começa a migrar irreversivelmente para o mundo digital. Verdadeiras pla-
taformas tecnológicas com potencial de novas aplicações, a nanotecnologia,
biotecnologia, robótica, Internet das Coisas, Big Data, M2M, inteligência
artificial, impressão 3D, tecnologia dos materiais, entre tantas outras, passam
por contínuo aprimoramento e, destaca-se, convergência, a partir da integra-
ção com as tecnologias de informação e comunicação (TIC), como destaca
Schwab (2016). A tecnologia da informação parece dragar todas as demais
tecnologias para uma trajetória de aperfeiçoamento em que ela, TI, é, ao
mesmo tempo, princípio, meio e fim nessa dinâmica conjunta.
O que a Quarta Revolução Industrial provoca é a mais radical modifi-
cação da sociedade em todos os tempos. Por cerca dos últimos 250 mil anos,
período que se acredita corresponder à completa trajetória humana sobre a
face da Terra, a humanidade evoluiu com base em um desenvolvimento local
e linear. Local, no sentido de que se uma pessoa nascesse em determinada
região, era muito provável que ali crescesse, produzisse e morresse. Linear,
em termos de velocidade constante das melhorias e avanços tecnológicos. Por
assim dizer, o ritmo de mudanças que uma pessoa assistia em sua infância
correspondia, grosso modo, ao mesmo ritmo de mudanças já na velhice.
Desse período realmente expressivo de 250 mil anos, contudo, são os
últimos 50 anos que destoam por completo a forma de desenvolvimento: ela
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A tecnologia ao longo do tempo
Exponential trend
Linear trend
Knee of Curve
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Tópicos Especiais
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A tecnologia ao longo do tempo
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Tópicos Especiais
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A tecnologia ao longo do tempo
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Tópicos Especiais
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A tecnologia ao longo do tempo
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Tópicos Especiais
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A tecnologia ao longo do tempo
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Tópicos Especiais
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A tecnologia ao longo do tempo
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Tópicos Especiais
Conclusão
Lord Kelvin, matemático, físico e presidente da Royal Society Britânica,
em palestra realizada em 1900 para a British Association for the Advancement
of Science, deslumbrado pelos avanços tecnológicos que o mundo alcançara,
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A tecnologia ao longo do tempo
afirmou: “agora, não há mais nada de novo para ser descoberto”. Se o fato,
isoladamente, parece risível, serve como um importante alerta para o momento
que se vive no presente, diante das expectativas futuras mais imediatas. Não
parece razoável que o crescimento exponencial se mantenha nesse mesmo ritmo
para sempre: provavelmente, limitações das quais nem se faz ideia atualmente
possam afetar esse comportamento. Já se teria extrapolado o potencial de novi-
dades tecnológicas? A Quarta Revolução Industrial mal começou, a inteligência
artificial de fato ainda está para ser atingida, então é com muita segurança que
se pode afirmar que Lord Kelvin está mais errado do que nunca.
A transferência de tecnologia e a
transferência de inovação
(BARRETO, 2012, p. 3)
[...]
À toda tecnologia, se associa uma considerável quanti-
dade de informação. Esta informação, quando assimilada
pelo indivíduo, grupo ou sociedade, gera um conheci-
mento que permite a adoção ou a rejeição de uma deter-
minada técnica.
A adoção de uma tecnologia requer, portanto, a absorção
de determinado conhecimento e uma decisão de iniciar,
modificar ou aperfeiçoar um produto ou serviço, seu pro-
cesso de produção ou de comercialização. Quando se
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Tópicos Especiais
Atividades
1. Por que as tecnologias conseguem o efeito de desenvolvimento exponencial?
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TI para pessoas
com deficiência
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TI para pessoas com deficiência
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Tópicos Especiais
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Tópicos Especiais
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TI para pessoas com deficiência
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Tópicos Especiais
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TI para pessoas com deficiência
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Tópicos Especiais
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TI para pessoas com deficiência
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Tópicos Especiais
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TI para pessoas com deficiência
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Tópicos Especiais
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TI para pessoas com deficiência
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Tópicos Especiais
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TI para pessoas com deficiência
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Tópicos Especiais
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TI para pessoas com deficiência
Conclusão
O mundo das pessoas com deficiência é amplo: as deficiências envolvidas
são as mais variadas possíveis, e os desafios sociais associados são inumeráveis.
Do ponto de vista mercadológico, isso representa um campo praticamente
infindável de oportunidades para o profissional de tecnologia da informação,
e para empresas especializadas em TI.
A despeito da oferta gigantesca de produtos e serviços de TI para esse
segmento, o acompanhamento da rotina diária das pessoas com deficiência e
a evolução tecnológica das plataformas digitais de próxima geração permitem
que muito mais novos negócios sejam estruturados, em torno essencialmente
das necessidades ainda não tão bem atendidas – ou não atendidas por com-
pleto. Como uma das possíveis frentes de atuação, que por certo comporta
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Tópicos Especiais
Ciberdependência
(AZEVEDO, 2014, p. 149-150)
[...]
Tornou-se evidente que as atuais tecnologias e suas aplica-
ções possibilitam novos arranjos sociais e psíquicos, mudando
paulatinamente o comportamento individual e coletivo.
Vários autores conceituam a Cibercultura como o não lugar,
permitindo e ofertando múltiplas possibilidades de leituras e
tornando-se uma extensão de nossos desejos, mais que uma
simples ferramenta tecnológica.
Nessa perspectiva, essa nova tecnologia se entranha e se
ramifica nas mais variadas concepções, tornando-nos depen-
dentes não apenas no sentido patológico, mas, principal-
mente, por permear nossas manifestações culturais, econômi-
cas, sociais e psicológicas.
Dentro do viés da neuropatologia, o motivo que leva o
sujeito a utilizar a tecnologia digital não é o problema a ser
investigado, mas a exposição ao meio; nesse sentido, a utili-
zação da tecnologia, seja para atividades do trabalho, estudo
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TI para pessoas com deficiência
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Tópicos Especiais
Atividades
1. Por que o número de pessoas com deficiência está aumentando
no mundo?
3. Por que um computador consegue ser tão versátil para aceitar tantas
formas distintas de utilização por pessoas com deficiência?
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Aplicativos interativos
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Aplicativos interativos
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Tópicos Especiais
ideal. Ou seja, a interatividade poderia ser definida como quão bem um meio
facilita a comunicação bilateral entre as partes, mais do que meramente a
tecnologia envolvida nesse meio.
Por sua vez, quando se considera o contexto da comunicação entre um
ser humano e um sistema artificial, a interatividade se refere ao comporta-
mento interativo do artefato – mais precisamente, aquele tipo de compor-
tamento experimentado ou percebido pelo usuário humano. Isso é diferente
de outros aspectos do artefato, tais como sua aparência visual, seu funciona-
mento interno e mesmo do significado dos sinais que ele pode mediar. Por
exemplo, quando se aborda a interatividade de um iPod, não é seu formato
físico e cores adotadas (seu design) que são o foco, mas sim sua capacidade
de reproduzir música e sua capacidade de armazenamento. Ou seja, é o com-
portamento de sua interface junto ao usuário, tal como experimentada ou
percebida pelo usuário. Isso envolve, portanto, os aspectos de como o usuário
movimenta os dedos para realizar o controle do dispositivo, a forma como se
permite a seleção de uma determinada música de uma playlist e as condições
permitidas ao usuário para controlar o volume do som.
Na prática, a interatividade de um determinado artefato é melhor perce-
bida pelo uso daquele dispositivo. Um espectador pode, no máximo, imaginar
como seria utilizar aquele artefato, vendo outras pessoas manuseando-o. Mas
é somente pelo uso de fato que a interatividade é plenamente experimentada e
sentida. A explicação é devido à natureza cinestésica da experiência interativa.
É como a diferença que existe entre ver alguém saltar de paraquedas e realizar
por si mesmo um salto de paraquedas: é somente com a ação em primeira pes-
soa que se pode experimentar e sentir as características e peculiaridades daquela
atividade – principalmente, o que a difere das demais experiências humanas.
Existe um termo bastante corriqueiro, ligado à ciência da computação,
que é o jargão look and feel (ver e sentir), frequentemente utilizado para se
referir às especificidades de uma interface de usuário em sistemas computa-
cionais. O look se refere ao design visual, enquanto o feel diz respeito à sua
interatividade. É mais uma forma, mesmo que indireta ou mais informal, de
se entender a definição de interatividade.
Na ciência da computação, a função interativa é aquela na qual o s oftware
aceita e responde a entradas fornecidas por pessoas (usuários do sistema). Isso
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Aplicativos interativos
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Tópicos Especiais
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Aplicativos interativos
não se seguir uma lógica da perspectiva do usuário. Isso acarreta que poucas
pessoas conseguirão dispor da paciência necessária para tentar interpretar o
manual mais de uma vez.
No último caso ilustrado, de se programar uma página web, uma fer-
ramenta de autoria bem projetada deveria permitir ao usuário criar uma
página básica em não mais que 20 minutos. Parece evidente que aprender a
totalidade das operações e possibilidades proporcionadas provavelmente leve
muito mais tempo (alguns dias pelo menos). Contudo, dominar 100% a
ferramenta não é quesito necessário para cumprir funções básicas, e isso é
um atributo essencial em bons aplicativos interativos. Na maior parte dos
casos, as opções comerciais de ferramentas de autoria permitem ao usuário
iniciante realizar seu trabalho básico (como criar uma página web simples)
já de imediato, por meio de templates (modelos) que podem ser adaptados
com grande versatilidade. É certo que muitos usuários irão ampliar o repertó-
rio, levando uma hora ou mais para aprender funções mais avançadas, e isso
conforme suas próprias necessidades específicas, que vão aparecendo com o
tempo. Mas é importante observar que, como regra geral, algumas poucas
pessoas realmente irão aprender a utilizar todo o conjunto de funções que um
software desses oferece.
O que ocorre é que os usuários tendem a lembrar das operações mais
frequentemente utilizadas, tais como recortar e colar ou inserir imagens. E
isso, especialmente, se forem consistentes ou similares com relação à forma
como essas ações são realizadas em outros aplicativos. Buscar um botão salvar,
por exemplo, já é intuitivo para a maioria dos usuários de sistemas informa-
tizados, que tentam reproduzir aquele comando mesmo em programas que
nunca utilizaram antes. Por outro lado, algumas outras operações, as que são
usadas com menos frequência, provavelmente terão que ser reaprendidas (por
exemplo, formatar tabelas).
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Aplicativos interativos
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Tópicos Especiais
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Aplicativos interativos
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Tópicos Especiais
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Aplicativos interativos
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Aplicativos interativos
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Tópicos Especiais
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Aplicativos interativos
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Tópicos Especiais
Entrevistas
Dizem Explícito
em
Pensam
diz
Co
oas
Fazem Observável
nh
ess
Observações
eci
Usam
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ea
Tácito
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Sessão
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Sabem Generativa
O
Sentem
Sonham Latente
Profundidade
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Aplicativos interativos
Conclusão
Todo aplicativo que possui a figura de um usuário em seu comando é,
por definição, interativo. Por isso, o que se torna importante é a compreen-
são dos vários graus de interatividade, para que essa função tenha a melhor
qualidade possível.
Embora não sejam disciplinas exclusivas da tecnologia da informação,
o design de interação e o Design Thinking são abordagens especialmente
úteis para a produção de aplicações de TI, pois endereçam os atributos
mais relevantes do ponto de vista do utilizador do sistema, permitindo
projetos mais assertivos e pessoas mais satisfeitas no consumo e uso daque-
les produtos.
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Tópicos Especiais
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Aplicativos interativos
Atividades
1. O que se entende por look and feel?
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Inteligência artificial
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Inteligência artificial
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Tópicos Especiais
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Inteligência artificial
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Tópicos Especiais
5.1.2 Planejamento
Agentes inteligentes precisam estar aptos a estabelecer objetivos e metas
e conseguir atingi-los. Os sistemas artificiais precisam, de alguma forma,
conseguir visualizar ou estimar o futuro. Precisam possuir uma represen-
tação do estado das coisas no mundo e, assim, fazer previsões a respeito de
como determinadas ações podem mudar o cenário. Assim, o cérebro artifi-
cial estará apto a fazer escolhas que maximizem a utilidade, ou o valor, das
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Inteligência artificial
5.1.3 Aprendizado
O aprendizado de máquina (machine learning) sempre foi um conceito
fundamental das pesquisas em IA, em termos de algoritmos computacio-
nais que se aperfeiçoam automaticamente pela experiência que vivenciam.
O aprendizado sem supervisão é a capacidade de automaticamente procurar
padrões em um fluxo de entrada (textos, imagens, sons etc.). O aprendizado
com supervisão inclui classificação e regressão numérica: a primeira é usada
para determinar a categoria de algo, depois de considerar um número de
exemplos de itens de várias categorias. Por sua vez, a regressão é a tentativa
de produzir uma função matemática que descreva a relação entre entradas e
saídas, prevendo, assim, como as saídas irão variar com futuras modificações
nas entradas. Curiosamente, também faz parte dessa tecnologia o chamado
reinforcement learning (aprendizado por reforço), que prevê recompensas para
o agente no caso de boas respostas e punição quando há más respostas. Dessa
forma, o sistema artificial utilizaria uma sequência memorizada de recompen-
sas e punição para definir uma nova estratégia ao problema a ser resolvido.
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Tópicos Especiais
5.1.5 Percepção
A percepção de máquina (machine perception) é a capacidade de utilizar
informações coletadas dos mais variados sensores, como câmeras, microfo-
nes, sensores táteis, sonares, entre outros, para deduzir aspectos do mundo
externo. Isso inclui funções como reconhecimento de fala, de expressões
faciais e de objetos.
5.2 Abordagens da IA
É preciso reconhecer que não existe uma teoria unificada ou um para-
digma único que guie o campo de pesquisa em IA. Portanto, é normal que os
diversos pesquisadores divirjam em vários aspectos, que tendem a continuar
controversos ainda por algum tempo. Por exemplo, algumas das mais clássicas
questões, que ainda permanecem sem resposta definitiva, são as seguintes:
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Inteligência artificial
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Inteligência artificial
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Tópicos Especiais
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Inteligência artificial
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Tópicos Especiais
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Inteligência artificial
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Tópicos Especiais
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Inteligência artificial
uma pessoa, ou mesmo ao conversar com ela, alguém terá de fazer um grande
esforço para deduzir se está conversando com um ser humano de verdade ou
com um sistema artificial camuflado em trejeitos humanos.
Alguns protótipos já estão sendo desenvolvidos com espantosa eficácia
quanto a imitar uma pessoa. É o caso de Yangyang, uma máquina de inteli-
gência artificial em um corpo robô que consegue realizar um cordial aperto de
mãos, ou mesmo um caloroso abraço. Trata-se de um projeto em conjunto do
pesquisador japonês Hiroshi Ishiguro, especialista em robôs, com a pesqui-
sadora chinesa Song Yang, professora de robótica. O robô Yangyang teve sua
aparência física baseada na professora Yang, como se fosse um clone artificial.
E não é o único caso: a Universidade Tecnológica Nanyang, de Singapura,
também criou sua versão de robô humano, simulando uma mulher. Seu
nome é Nadine, e ela trabalha como recepcionista naquela universidade.
É dotada de cabelos escuros, tem pele macia e interage com as pessoas sor-
rindo, reconhecendo rostos e cumprimentando com aperto de mãos. Uma
das mais espantosas capacidades que a robô Nadine possui é de reconhecer
convidados, estabelecendo conversas com eles com base em assuntos ante-
riormente tratados. Assim como ocorreu no caso de Yangyang, Nadine foi
programada para ser uma cópia física de um ser humano, no caso, uma pro-
fessora daquela universidade chamada Nadia Thalmann.
Não é somente a aparência física que torna os robôs inquietantes. Com
os avanços no campo da computação afetiva, a IA está começando a sentir
emoções. Afinal, o que é que definitivamente costuma distinguir humanos de
robôs? Não é mais a inteligência: afinal, sistemas artificiais estão se tornando
muito mais inteligentes que as pessoas8. Também não é mais a aparência,
8 Uma possível crítica (rasa) que a IA pode enfrentar é a de que rapidez em respostas não
significa ser mais inteligente. É verdade. Também o é o fato de que sistemas de IA já presen-
tes na atualidade vão muito além da rapidez. Mais precisamente, aproveitam a rapidez para
desenvolver aptidões sobre-humanas. Em 2017, um experimento do Facebook envolvendo
testes de poder de negociação entre dois robôs fez com que estes decidissem por conta própria
abandonar o inglês e criar uma linguagem própria mais adequada para a tarefa – linguagem
não compreensível por humanos, com novas regras sintáticas e semânticas estabelecidas pela
IA. Testes com carros autodirigíveis envolvem aprendizado adaptativo de máquina e tomada
de decisões envolvendo simultaneamente complexidade, ambiguidade e incerteza com base
em um volume imenso de dados entre informações estruturadas e não estruturadas do meio
circunscrito (Big Data).
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Tópicos Especiais
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Inteligência artificial
Conclusão
Ao interagir com máquinas, as pessoas criam expectativas humanas e emo-
cionais perante elas. Isso não é de surpreender, afinal, as máquinas estão se
tornando estranhamente familiares porque imitam seus criadores. Seus recursos
são programados com base na visão de mundo e na autopercepção dos seres
humanos, e tudo isso está sendo feito a uma velocidade realmente impressio-
nante, impregnando a cultura e até mesmo os conceitos de beleza e estética.
O fato é que, à medida que a IA se desenvolve, as pessoas confiam cada
vez mais em sua capacidade, a ponto de esses sistemas artificiais se tornarem
indispensáveis para o estilo de vida que os seres humanos se habituaram a
ter. Em última instância, a IA tem o propósito de qualquer outra tecnologia:
tornar o mundo melhor.
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Tópicos Especiais
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Inteligência artificial
Atividades
1. Quais são alguns dos campos específicos de estudo da inteligên-
cia artificial?
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Tecnologias para
dispositivos móveis
1 Veja a seção 2 deste capítulo, inteiramente dedicada ao tema Internet das Coisas.
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Tecnologias para dispositivos móveis
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Tecnologias para dispositivos móveis
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Tecnologias para dispositivos móveis
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Tópicos Especiais
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Tecnologias para dispositivos móveis
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Tópicos Especiais
com software, hardware, firmware etc.). Vale destacar que essa tecnologia
reúne não apenas os microprocessadores (CPU) em dispositivos móveis, mas
também middleware avançado, sistemas operacionais, mobile code, sensores,
novas interfaces de E/S e de usuários, redes, protocolos móveis, localização
e posicionamento e ciência dos materiais (nanotecnologia/miniaturização).
Em última análise, todos os conceitos que procuram explicar a compu-
tação ubíqua compartilham uma visão de dispositivos de processamento que
trabalham em rede, buscando sempre serem pequenos, baratos e robustos.
Para Poslad (2009), a ubiquidade se alcança ao distribuir esses dispositivos
inteligentes em todas as escalas que sejam possíveis ao longo das experiências
do cotidiano das pessoas. Ou seja, procura-se torná-los tão corriqueiros que
transpareçam, na prática, “invisibilidade” na ótica do usuário. Assim, uma
considerável parte dos usuários, provavelmente sua maioria, sequer suspeita
que diversos equipamentos, máquinas e acessórios que os cercam nos afazeres
do dia a dia são, em algum grau, computadorizados.
Todavia, é interessante observar que nem tudo o que está conectado à
Internet das Coisas é dispositivo computadorizado: de fato, a maioria dos
itens é formada de sensores, dispositivos esses que alimentam os computa-
dores com as mais variadas e ricas informações. A analogia com organismos
naturais é bastante válida: considerando que uma pessoa é um ser inteligente,
atribui-se tal inteligência ao conjunto completo (o organismo), e não apenas a
seu cérebro. Um ser humano é constituído por um cérebro, comportando-se
em função equivalente a uma CPU no mundo dos computadores, mas tam-
bém é formado por uma extensa rede de neurônios, elementos fundamentais
para que o cérebro humano tenha atuação efetiva sobre todo o corpo sob sua
responsabilidade – desde a correta funcionalidade da respiração, atuação dos
órgãos vitais e dos cinco sentidos (olfato, audição, paladar, tato e visão).
No contexto da computação, disposição semelhante acontece: tão
importante quanto as unidades de processamento são os sensores espalhados
pelo mundo, para que informações sejam recolhidas e processadas. E, assim
como a proporção do organismo humano é de um cérebro para 86 bilhões
de neurônios, em um mundo de Internet das Coisas, a quantidade de senso-
res suplanta espantosamente o número de computadores. São nesses termos
que o protocolo IPv6 torna-se tão necessário para comportar a transformação
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Tecnologias para dispositivos móveis
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Tópicos Especiais
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Tecnologias para dispositivos móveis
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Tópicos Especiais
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Tecnologias para dispositivos móveis
ser simplesmente projetadas nos olhos das pessoas, os sons nos ouvidos,
enquanto os comandos são dados com o cérebro. Nesse grau máximo
de interatividade do homem com a nova tecnologia, os celulares, então,
sucumbiriam definitivamente.
Um mundo com essa inquietante combinação de realidade virtual e real
pode soar excitante para a sociedade – e, claro, para os acionistas do Facebook.
Ao mesmo tempo, abre as portas para um cenário futurista controverso, em
que essa organização – ou qualquer outra empresa de tecnologia – torna-se o
elo intermediário de tudo o que as pessoas veem, escutam e, quem sabe, até
o que pensam.
Conforme os anos avançam, a integração entre Internet das Coisas, rea-
lidade virtual e aumentada e inteligência artificial foge cada vez mais da fan-
tasia para se converter em realidade. Essa é a tendência que pode condenar à
obsolescência os smartphones. De todos os vestíveis, óculos inteligentes possi-
velmente sejam o ponto de inflexão dos celulares.
Singh (2012, 2014) projeta para um horizonte inferior a 10 anos a esta-
bilização da tecnologia necessária para essa mudança de paradigma. Nesse
meio-tempo, incorrem os esforços, como o do Facebook, em se desenvol-
ver uma tecnologia que pode fazer uma pessoa escrever com o cérebro. Na
prática, o desdobramento disso é a possibilidade de digitar, selecionar e cli-
car simplesmente ao pensar, utilizando os óculos inteligentes. Nesse sentido,
estão sendo aprimoradas plataformas como o Camera Effects, do Facebook,
que faz do telefone um dispositivo de realidade aumentada.
O potencial é enorme. Convém lembrar que a missão declarada da
empresa de Zuckerberg está relacionada ao compartilhamento, e essa espécie
de teletransporte virtual, onipresente e interativo, é um meio imensamente
poderoso para tal finalidade.
Na conferência F8, foi revelado o Facebook Spaces, um aplicativo de
realidade virtual social, que permite que as pessoas imersas na realidade vir-
tual se reúnam umas com as outras, mesmo que algumas delas estejam no
mundo real e outras estejam conectadas a um fone de ouvido. É um cenário
que alguns até podem considerar assustador; de qualquer modo, é uma das
formas como o Facebook trabalha para que amigos passem um tempo juntos
em um futuro não tão longínquo.
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Tópicos Especiais
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Tecnologias para dispositivos móveis
novos gadgets que vêm sendo testados têm, ainda, um custo de produção alto,
e, além de caros, são grandes e pesados, com um ecossistema desenvolvedor
ainda não totalmente desenvolvido, o que impede, por ora, o lançamento
massivo no mercado. Por isso, tem sido adotada alguma cautela. A indústria
tem seus receios de evitar repetir o que ocorreu com o Google Glass, prova-
velmente uma inovação que não vingou por prematuridade no lançamento
comercial. Empresas líderes, como a Microsoft, vivem seus dilemas: não que-
rem chegar atrasadas ao mercado (caso do Windows Phone frente ao iOS e
Android, cuja consequência da demora acarretaria no posterior cancelamento
do produto), mas também rejeitam a ideia de lançar um produto incompleto
e repleto de falhas.
Concordando com Singh (2012, 2014) e Schwab (2016), a mobilidade
parece ter, enfim, um futuro mais que promissor. Ao mesmo tempo, deter-
minadas tecnologias, como smartphones, talvez não tenham tanta sobrevida
assim, tendendo a serem consideradas datadas na Indústria 4.0. A velocidade
das mudanças tecnológicas é avassaladora, e cabe à sociedade como um todo,
seja no papel de consumidores ou de empreendedores tecnológicos, estar per-
manentemente vigilante.
Conclusão
Uma pessoa com um mínimo de percepção pode concluir que tudo
está mudando a sua volta, em um ritmo inédito frente ao que as gerações
anteriores enfrentavam. É a transformação digital ocorrendo a olhos vistos.
A mobilidade é um vetor de análise dessas mudanças, e molda a forma
como as novas tecnologias convergem entre si e entregam novas oportunida-
des para a vida das pessoas. O movimento era, enfim, inevitável: a tecnologia
da informação não poderia ficar presa a um equipamento obsoleto na mesa
de trabalho de uma pessoa, mas sim cumprir seu mais valioso papel, que é
o de dar suporte pleno ao dia a dia dos seres humanos, a qualquer hora, em
qualquer local.
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Tópicos Especiais
Economia de energia em
dispositivos móveis
(URRIZA, et al., 2004, p. 1)
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Tecnologias para dispositivos móveis
Atividades
1. O que é firmware?
2. Por que a Internet das Coisas aumenta a pressão por fontes renováveis
de energia?
4. Por que o ser humano pode ser considerado o próximo dispositivo móvel?
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TI verde
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TI verde
14.001. Estes softwares oferecem funções que atendem a alguns dos requisitos
mais críticos da norma ISO 14.001, a saber:
22 Identificação de aspectos e impactos ambientais: a norma exige que
as empresas façam o mapeamento dos itens e elementos da orga-
nização que interajam, de alguma forma, com o meio ambiente
(aspectos ambientais). Também precisam ser identificados os res-
pectivos impactos ambientais associados, ou seja, a consequência
que a utilização daqueles aspectos ambientais traz para o meio
ambiente. Isso permite que, com base em critérios técnicos espe-
cíficos para cada modelo de negócio, os riscos ambientais sejam
hierarquizados, e ações proporcionais de controle sejam estabeleci-
das. Esse mapeamento é dinâmico, precisa ser atualizado frequen-
temente, e conta com um número muito grande de variáveis a con-
trolar, por isso, a informatização desse processo é muito importante
para a maior conformidade junto à gestão ambiental.
22 Identificação dos requisitos legais aplicáveis: a norma exige que as
empresas demonstrem conhecer qual é a legislação ambiental apli-
cável às suas operações. Isso não costuma ser uma tarefa das mais
simples, sobretudo em países como o Brasil, que estabelecem uma
estrutura complexa de leis em esfera federal, estadual e municipal.
Além de ser necessário ter uma relação permanentemente atua-
lizada das leis ambientes que lhe dizem respeito, as organizações
também são requisitadas a demonstrar evidências de que estão
atendendo aos critérios específicos impostos por tais leis – ou, ao
menos, que as pendências legais, estão sob controle (tratadas como
projetos internos de melhoria de gestão, com prazo definido para
regularização). Dependendo da complexidade das operações de
uma empresa, aspectos legais, como licenciamento ambiental pré-
vio, podem ser impostos. Cabe lembrar que operar uma empresa na
ilegalidade, além de sujeitá-la a pesadas multas, pode acarretar em
fechamento do negócio, por força policial ou legal. Trata-se, por-
tanto, de mais um processo bastante sensível à gestão ambiental,
e, mais uma vez, a informatização do gerenciamento da legislação
ambiental favorece em muito a conformidade da gestão ambiental.
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Tópicos Especiais
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TI verde
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Tópicos Especiais
3 Para saber mais sobre a Finep, acesse: <http://www.finep.gov.br>. Acesso em: 20 out. 2017.
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TI verde
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Tópicos Especiais
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TI verde
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TI verde
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TI verde
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Tópicos Especiais
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TI verde
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TI verde
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Tópicos Especiais
Conclusão
A TI verde é uma tendência que promete permanecer forte nos próxi-
mos anos. As empresas necessitam adotá-la, pois isso traz benefícios para os
negócios, para a sociedade e para o meio ambiente.
O movimento da sustentabilidade promete continuar em alta nesse
momento histórico de imersão na Quarta Revolução Industrial, afinal, con-
sumidores preferem fazer negócios com empresas que conduzem práticas sus-
tentáveis, além de que os próprios profissionais ficam mais propensos a dar
preferência por empregadores com esse perfil.
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TI verde
Atividades
1. Em que aspectos a TI verde pode contribuir com organizações bus-
cando a certificação de sistema de gestão ambiental ISO 14.001?
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Tópicos Especiais
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TI voltada para a educação
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TI voltada para a educação
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Tópicos Especiais
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TI voltada para a educação
de seus cursos. É similar a uma estratégia freemium (produtos que são simul-
taneamente oferecidos gratuitamente, para uma versão básica, e paga, para
uma versão completa).
Então, no Coursera, quase todos os cursos são gratuitos, com o aluno
podendo optar em pagar uma determinada taxa para obter um certificado
digital autenticado, entre outras. A Figura 1 apresenta a forma como o
Coursera diferencia seu produto gratuito de seu produto pago.
Figura 1 – Opções de produtos do Coursera.
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Tópicos Especiais
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TI voltada para a educação
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Tópicos Especiais
Fonte: killerbayer/iStockphoto.
Aprimoramentos na tecnologia estão conduzindo a microssensores ade-
rentes à roupa ou mesmo à pele, que dispensam a necessidade de um controle
manual: tais dispositivos permitirão que movimentos da pessoa, no corpo todo,
e não apenas nas mãos, reproduzam seu organismo virtual com sincronia per-
feita no mundo projetado digitalmente. Tal tecnologia é similar ao que já se
emprega há muitos anos na indústria cinematográfica, quando atores reais são
utilizados para produzir movimentos mais naturais dos personagens digitais.
Um dos segredos da realidade virtual reside justamente em dispositivos
eletrônicos já presentes em praticamente todos os celulares: giroscópios e ace-
lerômetros eletrônicos – esses componentes são responsáveis pelo efeito de
que o mundo virtual acompanhe a movimentação da cabeça da pessoa que
usa os óculos VR em todas as direções: olhando de um lado para outro, de
cima para baixo, ou mesmo para frente e para trás.
E uma das possibilidades práticas mais fantásticas do uso da realidade
virtual para fins educacionais é justamente a revolução que traz ao conceito
da sala de aula convencional, o ambiente físico em que professor e alunos
precisam estar simultaneamente presentes para que a aula ocorra. Os recursos
tecnológicos já disponíveis nos dias atuais permitem que professor e alunos
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TI voltada para a educação
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Tópicos Especiais
Fonte: BeeBright/iStockphoto.
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Tópicos Especiais
Fonte: BSANI/iStockphoto.
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TI voltada para a educação
Conclusão
As tecnologias de informação e comunicação (TIC) exercem papel de
protagonismo cada vez mais importante na forma como as pessoas se comu-
nicam, aprendem e vivem. O desafio imposto é equipar essas tecnologias de
forma tal a atender aos interesses e necessidades dos estudantes e professores.
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Tópicos Especiais
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TI voltada para a educação
Atividades
1. O que é um nanodegree?
2. Como funciona uma sala de aula digital por meio da realidade virtual?
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Gabarito
Gabarito
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Tópicos Especiais
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Gabarito
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Tópicos Especiais
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Gabarito
4. Aplicativos interativos
1. Look and feel pode ser traduzido literalmente para ver e sentir, e é um
termo que muito se utiliza em referência às especificidades de uma
interface de usuário em sistemas computacionais. O look se refere ao
design visual, enquanto o feel diz respeito à sua interatividade. É mais
uma forma, mesmo que indireta ou mais informal, de se entender a
definição de interatividade.
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Tópicos Especiais
mental de algo, então, ela apenas consegue realizar ações por repetição.
Diante de um imprevisto, se alguma coisa não funciona corretamente,
dificilmente essa pessoa conseguirá entender o que ocorreu de errado
para conseguir ao menos tentar corrigir o rumo tomado.
5. Inteligência artificial
1. Raciocínio e solução de problemas, planejamento, aprendizado, pro-
cessamento de linguagem natural, percepção, movimentação e mani-
pulação física e computação afetiva.
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Gabarito
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Tópicos Especiais
7. TI verde
1. A informatização é bastante útil em auxiliar a atender a alguns dos
requisitos mais críticos da norma ISO 14.001, como a identificação
de aspectos e impactos ambientais, a identificação dos requisitos le-
gais aplicáveis e a aplicação das soluções tecnológicas ambientalmente
mais adequadas às operações, sendo todos esses requisitos determina-
dos pela norma.
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Gabarito
3. A escolha dos servidores deve ser uma tarefa criteriosa, porque é co-
mum que se encontrem, em diversas organizações, sistemas com 80%
ou mais de ociosidade, o que representa um impacto ambiental des-
necessário (consumo de energia elétrica sem propósito). Muitas vezes,
se utilizam múltiplos servidores subutilizados (dedicados cada um a
determinado sistema ou aplicação), que poderiam perfeitamente ser
substituídos por um único servidor melhor aproveitado em termos de
utilização de capacidade de processamento e armazenamento.
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Tópicos Especiais
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Referências
Referências
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Tópicos Especiais
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Tópicos Especiais
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Referências
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Tópicos Especiais
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Referências
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Rodrigo Vinícius Sartori
O que há de tão especial nos tópicos selecionados nesta obra? Por certo, muita
coisa. A começar, por proporcionarem um olhar ao futuro do mundo, das novas TÓPICOS ESPECIAIS
tecnologias e, com destaque, da tecnologia da informação (TI). É uma forma
de preparar os profissionais ligados à ciência da computação e à análise e Rodrigo Vinícius Sartori
desenvolvimento de sistemas para o cenário desafiador – e, ao mesmo tempo,
magnífico – que o aguarda em suas carreiras, de hoje em diante.
Esta é uma obra feita com especial esmero, com a esperança de poder inspirar
suficientemente o leitor a buscar explorar o melhor da TI para sua vida pessoal
e profissional.
TÓPICOS ESPECIAIS
Tecnologia