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Serviços de Informação
David Oliveira de Carvalho
Técnico em
Biblioteconomia
Informática Aplicada aos
Serviços de Informação
David Oliveira de Carvalho
Curso Técnico em
Biblioteconomia
Educação a Distância
Recife
Design Educacional
Ana Cristina do Amaral e Silva Jaeger Secretaria Executiva de
Helisangela Maria Andrade Ferreira Educação Integral e Profissional
Jailson Miranda
Roberto de Freitas Morais Sobrinho Escola Técnica Estadual
Professor Antônio Carlos Gomes da Costa
Diagramação
Jailson Miranda
Gerência de Educação a distância
Catalogação e Normalização
Hugo Cavalcanti (Crb-4 2129)
Sumário
Introdução ................................................................................................................................... 5
REFERÊNCIAS.............................................................................................................................. 43
Nesse mundo digital, vamos juntos navegar e aprender a usar a tecnologia para a
informação compartilhar!
Que cada um de nós seja um pássaro em liberdade, voando alto em busca do saber e
da nossa felicidade!
E assim, juntos, vamos crescer como um jardim em flor, onde cada conhecimento é
uma semente que nos leva a um futuro melhor!
Olá, estudante!
É um prazer tê-lo conosco nesta jornada acadêmica.
Nesta disciplina, você terá a oportunidade de explorar os diversos aspectos da Informática
e suas aplicações aos Serviços Informacionais. Essas habilidades podem ser cultivadas em diversos
setores, como Bibliotecas, Galerias de Arte, Centros de Pesquisa e Tecnologia, Arquivos, Escritórios,
Cartórios, e muitos outros.
Embora possa parecer assustador no início, se você se mantiver aberto e curioso, tudo
fluirá naturalmente. Dessa forma, será possível relacionar o que você aprende com tudo o que já
estudou ou ainda estudará em Biblioteconomia, além de compreender como esses conhecimentos
podem ajudá-lo em sua carreira de um modo mais amplo.
Mesmo que eu não seja tão antigo assim, na minha época de estudante, aprendíamos
apenas em sala de aula presencial, e as novidades em tecnologia na Biblioteconomia eram
consideradas simples, como a chegada do computador, sistemas automatizados para gerenciamento
de acervo, leitores de código de barras, etc. No entanto, com o avanço da tecnologia, essas
lembranças são rapidamente ultrapassadas, pois hoje é necessário ter uma rede complexa e
integrada de equipamentos e sistemas para atender às demandas.
Além disso, as redes sociais virtuais estão transformando a forma como as pessoas
interagem entre si, e os sistemas de busca estão se tornando cada vez mais inteligentes, operando
com Inteligência Artificial (IA). Um exemplo disso é o ChatGPT, um dos Chatbots mais conhecidos.
5
Nessa disciplina, você aprenderá como a Informática pode ser aplicada à Biblioteconomia
e aos Serviços de Informação, e também descobrirá como os recursos tecnológicos estão mudando a
forma como as pessoas buscam, recuperam e consomem informações. É um conteúdo simples, mas
desafiador e interessante.
Na primeira semana, você aprenderá sobre interação com o computador através de um
sistema operacional e conhecerá aspectos gerais da Informática e da tecnologia que se ligam ao
desenvolvimento sociocultural. Na segunda semana, você verá questões relacionadas ao público
usuário e edição de conteúdos eletrônicos, além de conhecer os sistemas operacionais e os
programas para Bibliotecas. Na terceira e última semana, você aprenderá sobre planilhas eletrônicas,
navegadores web, gerenciamento de e-mail e uma breve exploração do que são os Chatbots e como
é possível utilizar o ChatGPT, por exemplo, como ferramenta para lhe proporcionar uma melhor
aplicação dos conhecimentos em favor da organização e da profissão.
Ao final desta disciplina, esperamos que você perceba o quão interessante e importante
é esse conteúdo. Além de desafiador, é um conteúdo leve e dinâmico. É importante que você não se
esqueça de, além de acessar o e-book, acessar também as videoaulas, os podcasts, os fóruns (gerais
e semanais). Construímos tudo isso com muito carinho e paixão pelo tema, e esperamos que você
goste tanto quanto nós.
Então, abra o coração para receber essa disciplina de forma incrível e aproveite ao
máximo!
Vamos nessa!
\o/
6
UNIDADE 01 | A TECNOLOGIA, INFORMAÇÃO E SOCIEDADE NO CONTEXTO
DA CULTURA DIGITAL
Quando se fala em INTERAÇÃO, muitos tendem a pensar imediatamente em redes sociais
e na Internet. No entanto, neste capítulo, a interação que é abordada se trata da relação entre
humanos e máquinas, que ocorre por meio de um sistema computacional projetado para melhorar
essa interação. Mais adiante, você entenderá melhor como esse sistema é capaz de proporcionar
uma interação bem-sucedida.
Algumas disciplinas do curso irão lhe mostrar a importância de lidar com pessoas,
conhecendo as formas mais assertivas de se comunicar com elas visando alcançar resultados
positivos. Outras disciplinas abordarão como construir relações interpessoais mais humanas. Já nesta
disciplina específica, você terá a oportunidade de compreender a interação com equipamentos
tecnológicos como um fator essencial para atender às demandas do público e da instituição em que
você trabalha ou pretende trabalhar.
Ao capacitar-se para as novidades tecnológicas contemporâneas, o Profissional da
Informação Técnico em Biblioteconomia, se prepara para enfrentar as necessidades e desafios
presentes no mundo atual, em constante transformação. É importante estar sempre atualizado para
não ficar para trás no Mundo de Trabalho.
Ah, e por nisso, o Podcast da semana tem um conteúdo bem interessante sobre
os Profissionais Técnicos em Biblioteconomia e o as demandas do Mundo do
Trabalho que estão exigindo novas habilidades técnicas. E um exemplo disso é
justamente o conhecimento da Informática e as suas aplicações.
Por isso não deixa de conferir lá no AVA, tá?
7
1.1 A questão da tecnologia para a humanidade
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nova tecnologia, computador ou software que por si só resolva o problema da covid-
19 senão a vacina. E ela não virá por um aplicativo de smartphone com download.
(CARVALHO, 2021).
Saca só: lá na videoaula tem outra informação muito interessante sobre esse
mesmo assunto, e é desse mesmo autor. Não deixa de conferir porque isso
pode cair na prova, tá?!
Ao refletir sobre esse assunto, percebe-se que a tecnologia sozinha não é a saída absoluta
para questões sociais enraizadas nas estruturas, por exemplo. Deve-se levar em consideração que o
fator humano desempenha um papel decisivo no desenvolvimento de novos inventos e
equipamentos, e que as subjetividades e objetivos humanos são fundamentais nesse processo. Além
disso, é importante destacar que a tecnologia, embora possa ser vista como uma ferramenta para
facilitar diversas atividades, é fruto do trabalho humano e deve estar a serviço das necessidades e
desejos humanos. Comparado ao passado, a tecnologia atual permite realizar tarefas de forma mais
eficiente e fluida, eliminando muitas barreiras que antes eram comuns.
Tudo bem que a tecnologia não resolve tudo, mas ajuda em muita coisa sim. Ela tem transformado
o mundo em diversos sentidos, inclusive o mundo dos Profissionais da Informação.
Sim, a tecnologia é massa demais!
Ei, antes de prosseguir, que tal você tentar definir o que entende por INFORMÁTICA?
Vamos lá, eu sei que você consegue, sem pesquisar na Internet, dizer o que imagina sobre a
INFORMÁTICA.
9
Para dar uma sacada na origem do termo, é só chegar na videoaula que tem
uma explanação breve bem legal sobre isso.
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Com o avanço das tecnologias, as Bibliotecas foram se adaptando e incorporando novas
ferramentas para melhorar a gestão e acesso ao acervo de informações. Uma das tecnologias
utilizadas por muito tempo foram as fichas catalográficas em papel.
Essas fichas, que continham informações sobre o material bibliográfico, eram organizadas
em gavetas ou arquivos, permitindo que os usuários pudessem localizar facilmente os materiais
desejados. No entanto, com o tempo, surgiram novas tecnologias que tornaram o processo de
gerenciamento do acervo mais eficiente e acessível.
A automação de bibliotecas, por exemplo, permitiu que as informações sobre os materiais
bibliográficos fossem armazenadas em sistemas eletrônicos, facilitando a busca e a recuperação
dessas informações. Além disso, as Bibliotecas também passaram a utilizar plataformas online, que
permitem o acesso remoto aos materiais, tornando o processo de pesquisa e acesso à informação
mais conveniente para o usuário.
Apesar dessas mudanças, as fichas catalográficas em papel ainda são utilizadas em
algumas Bibliotecas, especialmente aquelas que possuem acervos históricos ou coleções especiais.
No entanto, a maioria das Bibliotecas atualmente adotam tecnologias mais avançadas para
gerenciamento do acervo e acesso à informação, tornando o processo mais rápido, eficiente e
acessível aos usuários.
Em resumo, as Bibliotecas têm utilizado diferentes tecnologias ao longo do tempo para
promover o acesso à informação e interação do público com o acervo. As fichas catalográficas em
papel foram amplamente utilizadas no passado, mas hoje em dia as Bibliotecas contam com uma
ampla variedade de tecnologias que tornam a gestão do acervo mais eficiente e acessível aos
usuários.
Para ilustrar os armários com as fichas catalográficas em papel, veja os exemplos nas
imagens a seguir.
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Figura 1 - Antigo armário de fichas catalográficas no Memorial Denis Bernardes na Biblioteca Central da UFPE.
Fonte: https://maps123.net/en/BR/memorial-denis-bernardes-ufpe-p1580774
Descrição da figura: Imagem do interior do Memorial Denis Bernardes da Biblioteca Central da UFPE. Aos lados estão
acervos deslizantes e ao fundo estão três antigos armários em madeira de fichas catalográficas, com objetos antigos em
cima: máquina de datilografia e vitrola. Fim da descrição.
Figura 2 - Antigo armário de fichas catalográficas no Memorial Denis Bernardes na Biblioteca Central da UFPE.
Fonte: https://maps123.net/en/BR/memorial-denis-bernardes-ufpe-p1580774
Descrição da figura: imagem de três antigos armários em madeira de fichas catalográficas, com objetos antigos em
cima: máquina de datilografia, esculturas. Vista do interior do Memorial Denis Bernardes da Biblioteca Central da UFPE.
Fim da descrição.
12
Esses equipamentos permitem que os usuários realizem buscas no catálogo de forma
rápida e fácil, além de oferecer outras funcionalidades, como a reserva e renovação de materiais.
Além dos Terminais de Consulta, outras tecnologias têm sido incorporadas às Bibliotecas para
melhorar a experiência do usuário.
Os leitores digitais, por exemplo, permitem que os usuários acessem o acervo de forma
remota, sem a necessidade de comparecer à Biblioteca pessoalmente. Além disso, algumas
Bibliotecas têm investido em aplicativos móveis, que permitem que os usuários acessem o catálogo,
realizem reservas e renovações, e recebam notificações sobre os materiais que estão emprestados.
Essas tecnologias têm transformado a experiência dos usuários nas Bibliotecas, tornando
o processo de pesquisa e acesso à informação mais rápido e conveniente. No entanto, é importante
ressaltar que as Bibliotecas ainda mantêm um papel fundamental na sociedade, oferecendo um
espaço físico para estudo e pesquisa, além de promover atividades culturais e educacionais para a
comunidade.
As Bibliotecas têm investido em tecnologias para melhorar a gestão do acervo e o acesso
à informação, incluindo Terminais de Consulta, leitores digitais e aplicativos móveis. Essas tecnologias
têm transformado a experiência dos usuários nas Bibliotecas, tornando o processo de pesquisa e
acesso à informação mais rápido e conveniente. No entanto, é importante ressaltar que as Bibliotecas
ainda mantêm um papel fundamental na sociedade, oferecendo um espaço físico para estudo e
pesquisa, além de promover atividades culturais e educacionais para a comunidade.
Veja a seguir alguns exemplos de terminais de consulta ao acervo em Bibliotecas e outros
equipamentos eletrônicos para ampliar a sua perspectiva de como o mundo tecnológico tem feito
parte, cada vez mais, da realidade da Biblioteconomia.
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computadores que funcionam como terminais de consulta ao catálogo online da Biblioteca da Universidade Federal de
Juiz de Fora, Minas Gerais. Fim da descrição.
Figura 5 - Pessoa com baixa visão utilizando recurso tecnológico numa determinada Biblioteca.
Fonte: http://portaldobibliotecario.com/biblioteca/acessibilidade-nas-bibliotecas-uma-necessidade-para-promover-a-
inclusao-social/
Descrição da figura: a imagem apresenta no ambiente da Biblioteca um homem pardo que veste camisa branca e calça
preta, sentado de costas para a fotografia, acessando equipamento eletrônico específico de leitura para pessoa com
baixa visão. Fim da descrição.
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A tecnologia digital tem transformado o modo como as Bibliotecas gerenciam suas
coleções e serviços, abrindo novas oportunidades e possibilidades para alcançar seus objetivos de
forma mais eficiente. Como Profissional da Informação, é essencial estar atualizado sobre essas
tecnologias e recursos para garantir que a informação seja organizada e tratada de forma a facilitar o
acesso e a recuperação.
Nesse sentido, a Biblioteca deve ser vista como um espaço dinâmico que se adapta às
mudanças tecnológicas e às necessidades dos usuários. Por isso, é importante que os profissionais
estejam sempre atualizados e dispostos a explorar novas formas de organização, gestão e acesso à
informação, sempre com o objetivo central de oferecer um serviço de qualidade aos usuários.
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Agora que você deu uma olhada no vídeo sugerido, você consegue perceber o quanto a sociedade
evoluiu só nas últimas décadas?
Realmente têm sido evoluções constantes e cada vez mais rápidas.
As Bibliotecas sofreram diversas mudanças ao longo do tempo e muitas delas foram
impulsionadas pelo desenvolvimento de tecnologias digitais. Essas tecnologias possibilitam um maior
controle e segurança do acervo por meio de câmeras, softwares de gestão, registros de acesso,
controle de temperatura e muito mais. A adoção dessas tecnologias também mudou a percepção das
pessoas em relação à Biblioteca como um equipamento social mais complexo e rico, além de mudar
a forma como lidam com os serviços e produtos da informação, seja no uso do espaço, no acesso aos
equipamentos e ao acervo, na comunicação com a instituição, entre outros.
A Informática permitiu a interligação de redes de cooperação e o contato com outras
instituições de Memória e Informação, como Museus, Arquivos Públicos, Centros de Pesquisa,
Galerias de Arte, Repositórios Institucionais e outros. Isso ampliou as possibilidades do campo
informacional e ressignificou a importância da Biblioteca como equipamento social necessário à
formação crítica cidadã que visa, acima de tudo, a democratização da informação e do acesso, além
do combate à desigualdade social. É importante que os profissionais da informação acompanhem
essas mudanças e tendências para melhor atender as necessidades do seu público, promovendo a
inclusão e a assertividade no acesso e uso da informação.
Como você percebeu até aqui, para que haja a interação com o computador (hardware),
é preciso que nele haja instalado um Sistema Operacional possibilitando o uso para a finalidade
desejada. E sobre os Sistemas Operacionais, Mazieiro (2019) diz ser:
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Figura 6 - Estrutura de um sistema de computação típico.
Fonte: Maziero, 2019, p. 3.
Descrição da figura: imagem subdividida em três grandes partes. No centro a descrição “Sistema Operacional” em cor
verde indicando o intermédio entre os aplicativos (parte superior) e o hardware (parte inferior). Na parte superior estão
os exemplos de aplicativos em três caixas: editores de textos, reprodutor de mídia e editor gráfico. Na parte inferior
estão as descrições do hardware: discos, memória, portas USB 1 e rede. Fim da descrição.
Em relação aos objetivos dos Sistemas Operacionais para as Bibliotecas, bem como os softwares,
observe a explanação na videoaula.
Para a adoção dos programas necessários, que podem ser desenvolvidos ou adotados
(por compra ou por acesso livre), é importante lembrar que a sua participação como Técnico nesse
processo pode ser decisiva, pois desde a pesquisa por softwares que atendam às necessidades do
1
USB (abreviatura de Universal Serial Bus, em português, porta serial universal).
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público até o seu uso cotidiano você estará envolvido por conhecer bem quais as necessidades
específicas da Biblioteca e dos usuários dela. Reforça-se, portanto, a necessidade de conhecer bem o
seu público e o que eles precisam e desejam, seja no âmbito informacional ou não.
Caso você ingresse em uma instituição que já utiliza algum software (o que é bem
provável), a importância central estará em aprender a manuseá-lo, e isso será fruto de um bom
treinamento junto à Gestão, persistência no aprendizado e resiliência2 para lidar com as novidades e
os desafios que se colocarem à sua frente.
Por isso é muito inteligente da sua parte manter a consciência de que o aprendizado é algo
constante e necessário.
Agora que você já conheceu um pouco sobre Informática, sobre hardwares e softwares,
Sistemas Operacionais e também percebeu que a humanidade caminha enxergando a Tecnologia
Digital de Informação e Comunicação como fator decisivo de inúmeras mudanças sociais, chegou a
hora de visitar um material muito bom e cheio de informações ricas sobre esse mundão da
Informática para expandir ainda mais o seu conhecimento acerca dos Sistemas Operacionais.
Ah, e se você quer saber quais são os possíveis equipamentos que encontrará no Mundo
do Trabalho e como lidar com isso da melhor forma, fica por aqui, pois na próxima Unidade vamos
2
Resiliência: tem por entendimento a capacidade de se adaptar a novas situações. Diz respeito a você conseguir se
adequar a mudanças, superar obstáculos, resistir à pressão.
18
ver alguns exemplos de Sistemas Operacionais, softwares e alternativas para lidar com as demandas
da Informática na Biblioteca.
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UNIDADE 02 | AS PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS SISTEMAS OPERACIONAIS E
APLICATIVOS DE EDIÇÃO DE TEXTOS ELETRÔNICOS.
Que bom ter você aqui de volta.
Simbora pra mais uma semana de diversão e aprendizado!
*\o/*
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não apenas no ambiente corporativo, mas também em outras áreas da vida, como viagens pessoais
ou construção de uma carreira artística. O planejamento ajuda a minimizar possíveis impactos
negativos, promove a assertividade e agilidade nas tomadas de decisão e aumenta as chances de
êxito.
Um exemplo de organização e planejamento é apresentado em uma imagem que ilustra
a metodologia de uma líder, a qual estabeleceu um esquema de cores para visualizar melhor as
tarefas e seus respectivos prazos. Essa prática pode ser aplicada em diversas situações, permitindo
uma visualização clara das atividades e uma melhor gestão do tempo e recursos. É importante
lembrar que o planejamento deve ser flexível e adaptável às mudanças e imprevistos que possam
surgir durante a execução do projeto.
21
Se você quiser saber um pouco mais sobre Planejamento, corre lá na
videoaula e nos Destaques. Tem conteúdo exclusivo por lá.
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para obter informações específicas ou para encontrar maneiras de acessar o acervo, como links de
direcionamento, por exemplo. A imagem a seguir apresenta de forma bem simples essa condição de
atividade multicanal entre pessoas e instituições.
A imagem reforça a ideia que inúmeras Unidades de Informação já possuem perfis nas
redes para informar e manter a comunicação ativa com o público, o que naturalmente pode
representar uma nova demanda para os profissionais da área, incluindo o corpo Técnico em
Biblioteconomia.
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Algumas dessas habilidades podem ser: boa comunicação verbal e não verbal, equilíbrio
emocional, habilidade em Informática, liderança, colaboração, flexibilidade, trabalho sob pressão,
habilidade para falar em público, dentre outros.
Conhecer e manusear editores de imagens e textos eletrônicos pode ser algo mais
presente na sua vida profissional do que se pode imaginar.
Alguns dos editores de texto mais conhecidos são o Microsoft Word, o Pages e o
Wordpress. Para que você os conheça de um jeito bem dinâmico, logo em seguida está um link de um
vídeo bem legal do canal no YouTube “Viver de blog”. Nele você conhece: qual é o melhor editor de
texto para escrever de forma colaborativa; opções de editores de texto sem distração; e qual é o
melhor aplicativo mobile para escrever no seu tablet ou smartphone.
Já os Sistemas Operacionais mais comuns que existem para computadores e que o
mercado oferece são: Microsoft Windows, Mac OS X, Linux e Android (especialmente estes dois
últimos você verifica na videoaula, chega por lá).
Ó, se você quiser se divertir ainda mais com esse assunto, é só acessar o link
abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=J6_2pzOF3vs
● Microsoft Windows
A empresa Microsoft desenvolveu o sistema operacional Windows em meados da década
de 80. Durante todos esses anos, após o primeiro Windows, muitas outras versões foram criadas. As
mais recentes são Windows 8 (2012), Windows 7 (2009), Windows Vista (2007), Windows 10 (2015).
O Windows vem instalado na maioria dos computadores novos. Isto faz com que ele seja
um dos sistemas operativos mais populares. E essa é uma das maneiras mais fáceis de adquirir este
sistema: comprando um dispositivo que já o tenha instalado. Pode ser um computador 2 em 1, laptop
ou computador portátil, computadores desktops e telefones celulares. Para melhor visualização,
observe a imagem a seguir.
24
Figura 9 - tela inicial do Windows num computador.
Fonte: https://edu.gcfglobal.org/pt/informatica-basica/sistemas-operacionais-para-o-computador/1/
Audiodescrição da figura: tela inicial do Windows num computador, onde apresenta ícones à esquerda e uma caixa de
comando à direita. Fim da audiodescrição.
● Mac OS X
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delas são: Mavericks, lançada em 2013; Mountain Lion, em 2012; Lion, em 2011 e Snow Leopard que
foi criada em 2009.
A Apple também oferece uma versão chamada Mac OS X Server que está desenhado para
executar nos servidores, conforme imagem a seguir.
Agora que você viu dois dos quatro sistemas operacionais, corre lá na
videoaula para entender também os outros dois: Linux e Android.
Ah, tá rolando umas informações bem interessantes nos Destaques, nos Fóruns
Voltando aqui da pausa que você deu para a videoaula, perceba que a interface gráfica
para o usuário de cada Sistema Operacional tem uma aparência diferente, assim, se você mudar de
um sistema para outro, no início poderá ser um pouco estranho, mas não se preocupe, todas estas
interfaces são desenhadas para serem fáceis de usar e os princípios básicos são os mesmos
para qualquer sistema.
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2.4 Softwares para Bibliotecas
Como você viu ainda na primeira Unidade, softwares são programas instalados em
dispositivos como computadores e celulares e servem para diversas finalidades específicas. Muitos
podem ser gratuitos ou pagos, assim como podem ser livres ou proprietários.
As Bibliotecas geralmente utilizam softwares para gerenciamento de acervos interligados
com outras instituições de Informação e Documentação, para produção de conteúdo (textos, imagens
e outros), Gestão de Pessoas, Segurança Ambiental, Controle de Acesso e Gestão da Informação.
Tira essa dúvida aí: você sabe o que são softwares livres e softwares
proprietários?
Ainda não?
Relaxa, pois vamos ver isso agora mesmo!
● Softwares Proprietários
São programas de computador que disponibilizam a sua licença de uso por meio de
pagamento, e qualquer necessidade de atualização ou modificação deve passar pela permissão do
seu proprietário, que pode ser pessoa física ou mesmo uma empresa privada.
Nem todo software proprietário é necessariamente pago, alguns são gratuitos; contudo,
a maioria realmente funciona com a aquisição paga. Os direitos sobre este tipo de software são
exclusivos, com limitações expressas. Eles também são conhecidos como “softwares não livres”, mas
nem se usa muito essa nomenclatura.
Alguns exemplos desses softwares (incluindo alguns Sistemas Operacionais) que são
utilizados no cotidiano de muitas pessoas e instituições são:
• Microsoft Windows • Mac OS
• Microsoft Office • iOS
• RealPlayer • WinZip
• Adobe Photoshop
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Mais especificamente em relação às Bibliotecas, alguns exemplos mais comuns de
softwares proprietários de gerenciamento são:
Um dos fatores que mais implica na aquisição desse tipo de software é justamente a
questão financeira. Bibliotecas, assim como outras Unidades de Informação e empresas em geral,
dispensam investimentos em diversos serviços e produtos, manutenção de diversos equipamentos e
estrutura geral. Por isso a decisão em adquirir determinado software pode ser um ponto de atenção
a ser driblado com criatividade e resiliência.
Contudo, é preciso perceber que mesmo não havendo capital financeiro para a aquisição,
isso não deve ser decisivo para que a Biblioteca instale e utilize programas de gestão, pois existem
softwares livres e gratuitos.
Softwares Livres
Assim como os proprietários, os softwares livres são programas de computadores
geralmente gratuitos, mas que também podem ser pagos. São considerados livres por permitirem
que os seus usuários façam alterações para adaptação às suas necessidades de modo livre, sem
necessidade de permissão de acesso por quem o criou (que pode ser uma pessoa ou uma empresa).
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É comum haver confusão entre “ser gratuito” e “ser livre”, mas as
características que tronam um determinado programa livre são bem distintas
da questão do pagamento pelo acesso e uso. Os livres possuem código de
fonte aberto para que qualquer pessoa possa fazer alterações e adaptações,
o que revela uma vantagem às Unidades de Informação, pois cada uma têm
necessidades diferentes, principalmente com o aumento das coleções e o do
acesso aos itens do acervo.
Por outro lado, é importante compreender que também existem algumas desvantagens
em relação a esse tipo de software, por exemplo, a manutenção. Como se trata de um programa que
a própria pessoa ou instituição faz as alterações necessárias, muitas vezes não existe alguém
profissional com essa Unidade para ajustes, permanecendo o software na mesma versão em que foi
instalado sem adequações próprias.
Uma curiosidade bem pertinente dessa questão de licença de uso para a sua
ampliação de conhecimento:
“Os programas com código fechado, são licenciados através do copyright. Por
outro lado, o copyleft licencia os softwares com código fonte aberto: o copyleft
é o nome, um trocadilho com copyright, designado às licenças de propriedade
intelectual (nome genérico que abrange os direitos autorais, de software e de
marcas) que permite a qualquer pessoa usar, comercializar, copiar, ter acesso
a todas as informações e modificá-las, desde que na versão modificada, pelo
menos na parte em que o original foi utilizado, também permita essas mesmas
liberdades”. (RIBEIRO, DAMASIO, 2006, p.75).
Alguns exemplos de softwares livres que são utilizados no cotidiano de muitas pessoas e
instituições são:
• LINUX (Sistema operacional)
• Open Solaris (Sistema operacional)
• Apache (servidor)
• MySQL (banco de dados)
• VLC (media player - reprodutor multimídia)
29
• WordPress (sistema de gerenciamento de conteúdo na Web)
Especialmente sobre o Biblivre (da imagem a seguir), este software é um dos mais
buscados por Bibliotecas e Unidades de Informação para a automação e gestão do acervo por ser de
fácil manuseio e compreensão do layout3, além de suprir as necessidades fundamentais de: busca e
recuperação, circulação, processamento técnico, seleção e aquisição.
3
Layout é uma palavra inglesa, muitas vezes usada na forma portuguesa "leiaute", que significa plano, arranjo, esquema,
design, projeto.
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Para conhecer, baixar e manusear o software Biblivre, você pode acessar o
link abaixo:
Link de acesso: https://www.biblivre.org.br/index.php
Atualmente o Biblivre está em sua versão 5.0 e está muito mais robusto do que antes. Por
essa e outras características, ele se apresenta como uma excelente alternativa para Bibliotecas que
não possuem condições de investimento em softwares proprietários pagos.
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2. Oferece as três principais funcionalidades: catalogação, circulação e relatórios
estatísticos?
3. Permite a integração de recursos digitais?
4. Provê acesso 24 horas/7 dias por semana?
5. Oferece suporte técnico e atualizações?
6. É um sistema que prevê e disponibiliza recursos futuros?
Lembre-se sempre que qualquer que seja o equipamento ou programa que integre a
arquitetura tecnológica da Biblioteca, estes devem compor as necessidades diretas da instituição e
do público atendido por ela.
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UNIDADE 03 | RECURSOS DA PLANILHA ELETRÔNICA, NAVEGADORES WEB
E GERENCIAMENTO DE E-MAIL
Olha só, num instante a gente chegou aqui, ao fim para o fechamento de mais uma disciplina no
Módulo.
Agora que você já ouviu o podcast da semana, já está com todos os avisos e curiosidades
devidamente apresentados, chegou o momento de tratar de um assunto essencial: planilhas,
navegadores web e e-mails - o que são e como utilizá-los para o exercício profissional
biblioteconômico. Estas ferramentas são indispensáveis para facilitar os seus estudos, as suas
atividades e a sua profissão. Vamos dar uma olhada nisso, então.
Pode parecer absurdo para algumas pessoas, mas a realidade é que muitas Unidades de
Informação não possuem softwares de gerenciamento específico para Bibliotecas e utilizam como
alternativa as planilhas do Microsoft Excel. O problema não está em não utilizar um programa
determinado, a questão é: se existe um computador para utilizar planilhas por qual razão também
não poderia trabalhar com algum software gratuito como o Biblivre, por exemplo?
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Para apresentar dados ou realizar cálculos utilizando tabelas, é bom que você utilize uma
planilha eletrônica. Dentre as mais conhecidas no mercado destacam-se Excel e Calc do LibreOffice,
e como elas possuem funcionalidades e recursos bastante parecidos, apenas uma delas será
trabalhada aqui: Excel.
Como aqui você verá apenas o Excel, poderá verificar como baixar e instalar
o Calc por meio desse link a seguir:
https://www.youtube.com/watch?v=sZnFswvOVh4
Microsoft Excel
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Audiodescrição da figura: retângulo verde com em camadas atrás de um quadrado boleado, também verde, com a letra
X no centro. Fim da audiodescrição.
Você pode adicionar quantas planilhas precisar a uma pasta de trabalho ou pode criar
novas pastas para guardar dados separadamente. As planilhas são utilizadas para criar e editar
tabelas, assim, realizar cálculos, inserir, editar ou apresentar dados. É um recurso potente para
automatizar informações por meio da utilização de fórmulas.
Conforme você pode visualizar na imagem a seguir, a área de trabalho de Excel é bem
semelhante ao do Word, pois possui guias, faixa de opções, barras de rolagem e outras características
parecidas. As diferenças consistem em outras funcionalidades do aplicativo.
As planilhas do Excel são formadas por linhas numeradas e colunas identificadas por
letras, estas compõem as células. Entende-se por célula ativa quando o cursor está selecionando uma
célula, como é o exemplo da célula A1 que está selecionada na imagem anterior.
Abaixo da área de trabalho pode-se ver a guia PLAN1, estas guias devem ser nomeadas,
clicando com botão direito do mouse ou clicando duas vezes. Ao lado da PLAN1, encontra-se o sinal
35
de + que também serve para adicionar mais planilhas à sua pasta. Para inserir os dados você pode
colocar diretamente na célula ou selecioná-la e digitar na barra de fórmulas. (SILVA, 2016).
Operadores aritméticos: para efetuar operações matemáticas básicas, como adição, subtração
ou multiplicação, combinam números e produzem resultados numéricos.
Operadores lógicos ou de comparação: você pode comparar dois valores, usando os operadores
abaixo. Quando dois valores são comparados usando esses operadores, o resultado será um valor
lógico, VERDADEIRO ou FALSO. Observe na tabela 1, os operadores lógicos e matemáticos e suas
funcionalidades. (SILVA, 2016, p. 37).
OPERADORES OPERADORES
FUNÇÃO FUNÇÃO
MATEMÁTICOS LÓGICOS
+ Adição = Igual
- Subtração <> Diferente que
Multiplicaçã
* > Maior que
o
Maior ou igual
/ Divisão >=
a
Porcentage
% < Menor
m
Menor ou igual
^ Potenciação <=
a
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Para que o Excel reconheça uma fórmula ou cálculo matemático é preciso iniciar a
digitação com o sinal de igualdade. Caso não apresente, para o Excel será somente digitação de
caracteres. A tabela a seguir mostra uma operação matemática com multiplicação entre células, além
da formatação como moeda de células da coluna C. (SILVA, 2016).
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Para você conhecer bem as funções do Excel, dá uma sacada nesse vídeo
massa. Tenho certeza de que você vai gostar de explorar esses recursos.
Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=boUzkJJNOPI
Durante esse curso você sempre utiliza programas aplicativos que permitem navegar pela
rede e acessar as aulas, por exemplo. Estes Navegadores Web, ou Web Browsers (ou simplesmente
Browsers) comunicam-se geralmente com servidores Web usando o protocolo de transferência de
hipertexto HTTP4 para acessar os arquivos e processar respostas vindas do servidor. Esses arquivos
são identificados por um URL5, que basicamente é o endereço virtual de uma página ou website.
O navegador tem a capacidade de ler vários tipos de arquivos e de trabalhar com vários
outros protocolos de transferência. A finalidade principal do navegador é fazer a solicitação de um
determinado conteúdo da Web e fornecer a sua apresentação.
Os Buscadores, também conhecidos como Motores de Busca têm por objetivo auxiliar a
busca de informações, dentro de uma rede corporativa ou de um computador pessoal, armazenadas
na rede mundial (WWW6). Atualmente os buscadores mais conhecidos e utilizados no Brasil são:
Google, Bing e Yahoo.
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HTTP é sigla de HyperText Transfer Protocol que em português significa "Protocolo de Transferência de Hipertexto".
5
URL é, basicamente, o endereço virtual de uma página ou website. A sigla tem origem na língua inglesa que por extenso
é "Uniform Resource Locator", que significa localizador padrão de recursos.
6
WWW é a sigla para World Wide Web, uma rede mundial de computadores interligados. A tradução literal é
"teia em todo o mundo" ou "teia do tamanho do mundo", e indica a potencialidade da internet, capaz de conectar
o mundo, como se fosse uma teia.
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mecanismos que permitam uma melhor performance pessoal e profissional, para estabelecer metas
de ação focadas nos resultados.
Nessa perspectiva o e-mail pode ser um grande aliado para alcançar um nível de
organização eficaz, já que geralmente ele oferece interligação com outras estruturas como agenda
com lembretes, calendário e armazenamento e organização de documentos, por exemplo.
Ah, falando nisso, dá uma sacada nessa indicação de texto para ler, a seguir.
Viu que texto massa? Assim, você percebe que o e-mail é o principal meio de
comunicação usado na Internet e que alguns Sistemas Operacionais ou aplicações para serem
utilizados também solicitam que haja uma conta de e-mail vinculada ao sistema.
Em algumas ocasiões, as/os usuárias/os possuem mais de um e-mail para atender
necessidades pessoais, profissionais ou até mesmo projetos e grupos específicos. Por isso, um bom
programa de gerenciamento de e-mail torna tudo mais fácil, mas muitas vezes as configurações ou a
falta de conhecimento pode dificultar o correto funcionamento.
A seguir você pode verificar alguns exemplos desses programas de gerenciamento de e-
mails. Dá uma olhada aí.
THUNDERBIRD
O Thunderbird é um programa de gerenciamento de contas de e-mail gratuito e pode ser
utilizado em vários sistemas operacionais. Ele é desenvolvido pela equipe da Mozilla, os mesmos que
desenvolvem o navegador Firefox.
OUTLOOK EXPRESS
Já o Outlook Express foi desenvolvido pela Microsoft que permite gerenciar mais de uma
conta de e-mail e utilizar outros serviços online.
Após a configuração do Outlook, você pode enviar e receber mensagens eletrônicas (e-
mails) direto do programa. Assim como os e-mails acessados diretamente no servidor, por padrão, o
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Outlook Express apresenta pastas na sua página inicial que facilitam a correspondência eletrônica,
como Caixa de entrada, Caixa de saída, Itens enviados, Itens excluídos e Rascunhos, por exemplo.
Também é possível que você crie novas pastas para organizar e classificar suas mensagens
por categorias e configurar regras de mensagens para que elas sejam armazenadas automaticamente
em uma pasta específica que atenda a seus critérios.
Embora gerenciadores de e-mail não sejam comumente utilizados, há funcionalidades
que facilitam algumas tarefas dos usuários. O Outlook, por exemplo, permite reunir contas de e-mail
de vários domínios diferentes. (SILVA, 2016).
Lembre-se que o bom uso do e-mail consegue distinguir o profissional produtivo do profissional
improdutivo!
Ó, agora que você viu os gerenciadores de e-mails, que tal dar uma sacada num conteúdo
extra para que você possa ampliar ainda mais o seu universo sobre as novas tecnologias que estão
transformando aos poucos o mundo como ele é?
Você já deve ter ouvido falar sobre os Chatbots, mas caso ainda não, esse é o momento de se
aproximar um pouco dessa tecnologia.
Embora a tecnologia de chatbots já exista há algum tempo, ainda há muito espaço para o
seu desenvolvimento e aprimoramento. A inteligência artificial, que é a base dos chatbots, está em
constante evolução e a tendência é que, no futuro, esses softwares se tornem ainda mais sofisticados
e capazes de entender e atender às necessidades do público usuário.
Os chatbots são softwares de inteligência artificial que simulam conversas humanas, e
têm sido cada vez mais utilizados em diversos setores da sociedade, inclusive na área de
biblioteconomia. O chatGPT, por exemplo, é um chatbot que utiliza a tecnologia GPT-3.5 da OpenAI
para criar respostas em linguagem natural, tornando as interações mais naturais e eficientes.
Na construção e correção de textos institucionais, os chatbots podem ser uma ferramenta
útil para auxiliar técnicos em biblioteconomia na produção de documentos oficiais, tais como
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relatórios, atas, pareceres, entre outros. O chatGPT pode ser utilizado para gerar sugestões de
palavras, expressões e até mesmo para verificar a gramática e a ortografia do texto, permitindo que
os técnicos possam trabalhar de forma mais eficiente e precisa.
Além disso, os chatbots podem ser utilizados no atendimento ao público, oferecendo
suporte e informações aos usuários dos serviços de biblioteca, tais como orientações sobre como
encontrar determinado material, informações sobre horários de funcionamento, entre outros. O
chatGPT pode ser programado para fornecer respostas personalizadas a perguntas frequentes, o que
ajuda a reduzir o tempo de espera dos usuários e a melhorar a qualidade do atendimento prestado.
Outra possibilidade de uso do chatGPT é na análise de dados e estatísticas de uso da
biblioteca. O chatbot pode ser programado para coletar informações sobre as atividades realizadas
pelos usuários, tais como consultas ao acervo, empréstimos e devoluções de livros, entre outras, e
apresentar esses dados de forma clara e objetiva, permitindo que os técnicos possam tomar decisões
mais precisas sobre a gestão dos serviços.
Em resumo, os chatbots, como o chatGPT, representam uma importante ferramenta para
técnicos em biblioteconomia, permitindo aprimorar a qualidade dos serviços prestados e melhorar a
experiência dos usuários. Utilizando esses recursos de forma inteligente, é possível tornar a biblioteca
um ambiente mais eficiente, acolhedor e eficaz para todos que a utilizam.
Legal, né?!
Para finalizar, sugiro que você mesmo manuseie o ChatGPT para solicitar que ele construa
um texto para o público de uma hipotética Unidade de Informação em que você supostamente
trabalha. Quer tentar? Chega lá no Fórum dessa semana no AVA que vou te passar todas as instruções
de como fazer perguntas/comandos mais adequados para obter resultados mais relevantes.
Foi massa ter você por aqui nessa última Unidade da disciplina. Você é incrível!
Acredite nisso!
Agora é só seguir para as conclusões e depois finalizar as atividades no AVA.
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CONCLUSÃO
Que bom que você chegou ao fim.
Agora é o momento do fechamento do ciclo.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo demográfico 2010: características
gerais da população, religião e pessoas com deficiência. 2010. Disponível em:
http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/94/cd_2010_religiao_deficiencia.pdf. Acesso
em: 10 jan. 2022.
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em: http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/926. Acesso em: 25 jan. 2022.
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2. ed. rev. ampl. São Paulo: Polis, 2002. 221 p.
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LYRA, M. C M. Automação de Bibliotecas. Recife: Secretaria Executiva de Educação Profissional de
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RACY, M. Critérios para a Seleção de um Software, CRB-8 Digital, São Paulo, v. 1, n. 3, p. 40-44, dez.
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RIBEIRO, C. E. N.; DAMASIO, E. Software livre para bibliotecas: sua importância e utilização: o caso da
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jul./dez. 2006.
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MINICURRÍCULO DO PROFESSOR
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