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MATEMÁTICA
BELO HORIZONTE / MG
INFORMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4
2 TECNOLOGIAS .................................................................................................... 5
5 AS TICS .............................................................................................................. 36
6.9 R ...................................................................................................................... 49
6.12 Maxima......................................................................................................... 50
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INFORMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
7 WEBQUEST ....................................................................................................... 56
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INFORMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
1 INTRODUÇÃO
A Matemática está presente em nosso dia a dia e, portanto, pode ser explorada
em sala de aula, utilizando as experiências vivenciadas pelos alunos no seu cotidiano.
Atualmente o ensino de Matemática não é tarefa fácil de realizar. Essa disciplina
apresenta altos índices de reprovação e é vista pelos alunos com desinteresse e
desânimo.
As aulas tradicionais de Matemática precisam ser modificadas para despertar
o interesse dos alunos e permitir que estes se envolvam e possam trocar experiências
e saberes, refletir, construir, pesquisar, analisar e formular métodos próprios para
resolver situações matemáticas. Partindo da necessidade de melhorar as aulas de
Matemática, uma alternativa é utilizar as diferentes tecnologias existentes hoje como
auxílio no processo de ensino-aprendizagem, tornando as aulas mais interessantes,
criativas e dinâmicas, despertando assim o interesse e motivando os alunos a
aprenderem matemática. Segundo Libâneo,
na vida cotidiana, cada vez maior o número de pessoas é atingido pelas novas
tecnologias, pelos novos hábitos de consumo e indução de novas
necessidades. Pouco a pouco, a população vai precisando se habituar a
digitar teclas, ler mensagens no monitor, atender instruções eletrônicas
(2001, p. 16).
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2 TECNOLOGIAS
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há muito presentes em nossas vidas, uma vez que já estão incorporadas aos nossos
hábitos.
Muitas pessoas ainda cultivam um certo receio em relação ao uso de certas
tecnologias, por medo de cometer erros e não saber como lidar com o “diferente”.
Podemos perceber isso em relação ao uso dos diferentes artefatos, como câmeras
digitais, computador, celular, entre outros, que estão cada vez mais sofisticados e
causam um certo impacto e muitas pessoas sentem medo de manuseá-los, achando
que podem estragar ou danificar algo.
Fonte: www.moodlelivre.com.br
Esse medo não é diferente de quando falamos dos professores com relação ao
uso das tecnologias, pois estes não se sentem preparados e nem motivados, devido
ao fato de não possuírem a formação adequada para lidar com esses instrumentos
em suas aulas. Não podemos esquecer que existe uma aceleração no
desenvolvimento de novas tecnologias, cada vez mais estamos acostumados a ver
novos produtos cada vez mais modernos e sofisticados, exigindo assim uma
atualização constante para que possamos estar preparados para utilizar esses novos
recursos como ferramentas na construção do conhecimento.
Com o surgimento desses aparelhos mais sofisticados, muitas pessoas se
preocupam em comprar esses produtos por uma questão de status, porque
consideram que adquiri-los é importante para ter uma vida social, sem ter consciência
da importância e utilidade desses recursos, sendo esse consumismo exagerado um
dos pontos negativos em relação ao uso das tecnologias, onde as pessoas compram
por ser novidade, diferente, sem ter consciência da utilidade ou aplicação do produto.
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Fonte: www.moodlelivre.com.br
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Fonte: www.istoe.com.br
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3 AS TECNOLOGIAS E O ENSINO
É fato que o ensino precisa ser melhorado e as tecnologias são uma proposta
para que isso ocorra.
As novas tecnologias fazem parte da vida dos alunos, estão presentes em seu
cotidiano, seja nas atividades de rotina como ir ao banco, ao supermercado, os
próprios meios de comunicação que estão cada vez mais digitalizados, portanto, a
escola não pode e não deve ignorá-las, pois a tendência é de que a sociedade se
informatize cada vez mais e assim faz-se necessário aprender a conviver e manipular
estes recursos.
Atualmente as tecnologias estão ao alcance tanto das crianças como dos
adolescentes que aprendem a manipular as mesmas direta ou indiretamente,
independente de classe social. O acesso a estes meios torna-se cada vez mais fácil,
pois vivemos em uma sociedade informatizada e temos necessidades de utilizar esses
recursos para realizar algumas tarefas do dia a dia.
Quando falamos em formas de ensino, é comum ouvir reclamações dos alunos
quanto a métodos de ensino dos professores, que as aulas são sempre monótonas, o
professor fala o aluno ouve e não passa disso, não há uma ligação entre os conteúdos
trabalhados e a realidade vivenciada pelos alunos, dificultando assim a aprendizagem
de certos conteúdos que poderiam ser melhor compreendidos, se relacionados a
atividades do dia a dia dos alunos.
Uma das maneiras de tornarmos as aulas de Matemática mais atraentes é
utilizarmos recursos tecnológicos como auxílio, pois através deles podemos
desenvolver inúmeras atividades que possibilitem ao aluno pesquisar, observar,
raciocinar e desenvolver principalmente métodos próprios de trabalhar com situações
envolvendo a Matemática.
As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que
representam, medeiam o nosso conhecimento do mundo. São diferentes
formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta,
mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas,
combinadas, integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e
o desenvolvimento de todas as potencialidades do educando, dos diferentes
tipos de inteligência, habilidades e atitudes (MORAN, 2006, p. 2).
São várias as questões que surgem, quando falamos em métodos que devem
ser adotados pela escola e pelos professores para inserir as tecnologias no ambiente
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Fonte:www. aovivonaweb.tv
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A disciplina de Matemática não é bem aceita pelos alunos, pois é vista como
uma disciplina que apresenta muitas dificuldades, talvez falte apresentar aos alunos
aplicações da Matemática, fazer com que eles percebam que ela está inserida em
nosso dia a dia, e que é de grande importância em nossas vidas.
Segundo Monique Ravanello,
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A inserção das tecnologias existentes seria uma proposta para auxiliar nessas
mudanças que se fazem necessárias ao ensino da Matemática, gostaríamos de
destacar algumas que podem contribuir para o ensino-aprendizagem da Matemática,
tais como as calculadoras, o computador, a Internet e o vídeo/ DVD. Cada uma dessas
ferramentas tem sua importância significativa neste processo e deve ser explorada,
tendo sempre um planejamento específico, de acordo com a situação a ser aplicada.
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Dessa forma, a escola deve preparar o aluno para o futuro e, para isso, deve
incorporar os avanços tecnológicos.
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O foco das discussões deve ser então o de como utilizar a calculadora, de forma
a desenvolver atividades que contribuam para o desenvolvimento dos alunos? Como
afirma Ponte (1986, p. 1):
Então, ao decidir pelo uso da calculadora, o professor deve estar ciente das
mudanças que esta atitude implica. Não basta incorporar o uso da calculadora a suas
aulas ou apenas permitir que os alunos façam o uso desta nas aulas de matemática.
É preciso reflexão, segundo Silva (1989 p. 3):
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INFORMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
App PhotoMath
Nesse app o usuário poderá resolver problemas de matemática, apenas
apontando a câmera do seu celular para a equação que deseja executar. Rapidamente
o app mostra a resolução passo a passo e com todos os detalhes do desenvolvimento
da conta.
O único problema é que o aplicativo não reconhece manuscritos. Segundo o
desenvolvedor eles estão tentando solucionar esse problema. Mas caso não tenha a
questão impressa pode usar o teclado e digitar a equação. Na ativação, o aplicativo
exibe um tutorial com as orientações básicas de uso.
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www.geniodamatematica.com.br
APP Cola
É um app que pode ser usado para Android e iOS, disponibiliza recursos para
resolver problemas de álgebra e geometria. Os assuntos pertinentes são: mmc,
equações do segundo grau, conversões, regra de três, divisibilidade, juros,
progressões aritméticas e geométrica, equações, gráficos, geometria, trigonometria.
Nesse aplicativo seus usuários poderão verificar as resoluções passo a passo
de suas questões.
Tem um visual bem atrativo que lembra um quadro negro. Apresentando
fórmulas e recursos diferentes, seus usuários poderão acompanhar o passo a passo
na resolução de diversas operações.
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www.geniodamatematica.com.br
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www.geniodamatematica.com.br
Com esse aplicativo pode exportar seus cálculos como imagens para
compartilhamento e reutilização em qualquer outro aplicativo. Pode também fazer
cálculos manualmente em graus ou radianos, foi criado para o sistema Android.
Sua plataforma é muito simples e intuitiva.
Fonte:geniodamatematica.com.br
O usuário poderá usar a escrita à mão para todas as fórmulas da aritmética,
sem precisar do teclado, riscar e eliminar facilmente símbolos e números digitados
errados, operação de retrato e paisagem, refazer e desfazer funções. O que esse
aplicativo faz?
• Operações básicas: +, -, x, ÷, + / -, 1 / x
• Outras operações: !, %, √, x, | X |
• Exponenciais: x, xy, x2
• Cálculos com parênteses: ( )
• Funções trigonométricas: cos, sin, tan
• Trigonometria inversa: acos, asin, atan
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• Logaritmos: Ln e log
• Constantes: π, ℯ, Phi.
Esse app, serve para crianças, a partir de 8 anos, e servirá para ela desenvolver
a sua capacidade de resolver contas com maior velocidade. Subtrair, somar,
multiplicar, dividir etc. A interface mostra um Rei dentro de um reino que terá que
acertar cálculos para aniquilar os seus inimigos. Na versão paga o usuário terá mais
opções de conteúdo.
O usuário poderá optar por cálculos bem simples de adição e subtração, ou
resolver problemas de maior complexidade de geometria, potências... Conforme vai
acertando os cálculos, o usuário acumula medalhas e pontos que serão partilhados
num ranking mundial.
Apresenta uma interface bem simples e intuitiva, com controle multitoque: basta
o usuário colocar o dedo na resposta. Tem como vantagem o idioma em Português.
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MalMath
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MaxiCalc
Este aplicativo transporta uma calculadora retrô para dentro de seu iPad, com
visual nítido e até mesmo sons de uma calculadora antiga de verdade. Apresentando
um modo básico e outro avançado, ela oferece recursos variados para solucionar
problemas matemáticos de diferentes ordens. Para cálculos básicos, deixe o tablet no
sentido vertical; se quiser uma calculadora científica, basta colocar o aparelho no
sentido horizontal.
O MaxiCalc ainda traz suporte para inúmeras funções matemáticas, oferece
recursos para copiar e colar conteúdo, permite envio de cálculos por e-mail e muito
mais. O app é exclusivo para iOS.
AutoMath
Há momentos em que tudo o que você queria era tirar uma foto de uma equação
e deixar seu smartphone chegar à solução dela, não é? Então, o AutoMath faz isso
para você.
Basta mirar a câmera, fotografar o problema e aguardar alguns instantes para
descobrir o resultado final.
Obviamente, o intuito do programa é servir como prova real para você verificar
o resultado e descobrir se o seu raciocínio está correto. Até porque, nem sempre exibir
apenas o resultado final é o suficiente para conseguir pontos. O app é exclusivo para
Android.
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• Calculadora Financeira
Se você quer algo mais específico para matemática financeira, uma excelente
opção é o app Calculadora Financeira. Com ele, você calcula juros simples, juros
compostos, descontos, financiamentos e montantes, tudo diretamente da palma da
mão, em qualquer tablet ou smartphone.
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INFORMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
O visual do app é bem agradável e ele está traduzido para o português, mais
uma característica que o torna bastante amigável. Calculadora Financeira é um
aplicativo exclusivo para Android.
CALC
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4.3 Computador
Atualmente o uso do computador faz parte das tarefas diárias de muitas pessoas, o
mesmo é utilizado para trabalhar, estudar, desenvolver inúmeras tarefas que facilitam
nossa vida. Precisamos ter clareza quanto às formas de como explorar o computador,
este não deve ser visto como um recurso milagroso ou que vem para substituir o papel
do professor, muito pelo contrário, este recurso poderá ajudar muito 21 no ensino,
porém cabe aos professores estarem preparados para enfrentar esse desafio, que é
desenvolver aulas utilizando os computadores como auxílio no processo de ensino-
aprendizagem.
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Fonte: monicaesolange.blogspot.com
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4.4 Internet
Atualmente um dos meios tecnológicos mais utilizados por ser rápido e prático
é a Internet, a qual possibilita obter informações instantâneas sobre qualquer assunto
em qualquer hora e em qualquer lugar, tornando-se assim um meio de comunicação
muito útil e de fácil acesso.
Nas escolas, a Internet é um meio de fazer com que os alunos pesquisem e
desenvolvam atividades e aprendam a buscar novas formas de adquirir
conhecimentos matemáticos.
A questão é verificar as formas como o professor pode utilizar a Internet em
sala de aula.
Devido à facilidade de acesso a trabalhos prontos que os alunos encontram na
rede é indispensável que o professor seja criativo na hora de planejar as atividades
que irá solicitar aos alunos, para que estes possam pesquisar e desenvolver seus
trabalhos e não simplesmente fazer uma cópia dos materiais que estão disponíveis na
Internet.
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Fonte:www.noticiasenegocios.com.br
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4.5 Video/dvd
Uma outra opção de uso de tecnologias é o vídeo ou o DVD, que podem ser
explorados para tornar as aulas mais interessantes, promover a interdisciplinaridade,
o diálogo e a discussão sobre assuntos diversos.
Moran (1995) define vídeo como sendo toda mensagem audiovisual registrada
em fita, desde gravações de TV e filmes de videocassete a mensagens produzidas
por câmeras de vídeo.
Segundo Moran (1995), utilizar o vídeo como “tapa buraco”, ou seja, colocar
vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor, usar este
expediente eventualmente, pode ser útil, mas se for feito com frequência, desvaloriza
o uso do vídeo e o associa, na cabeça do aluno, a não ter aula.
Muitas vezes, ao exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria, o aluno
percebe que o vídeo é usado como forma de camuflar a aula, pode concordar na hora,
mas discorda do seu mau uso.
Também é preciso que o professor tome cuidado com o uso exagerado do
vídeo, este diminui sua eficácia e empobrece as aulas.
Os vídeos que apresentam conceitos problemáticos podem ser usados para
descobri-los junto com os alunos e questioná-los. Não é satisfatório didaticamente
exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integrá-lo com o assunto de aula, sem voltar e
mostrar alguns momentos mais importantes.
O vídeo e o DVD podem ser utilizados de diversas maneiras, como, por
exemplo: para iniciar uma aula, servindo portanto como motivação, como informação
do conteúdo, sendo utilizado no decorrer da aula, demonstração (ilustração) de
experiências que seriam impossíveis de serem realizadas em sala de aula; criação de
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projetos onde os alunos poderiam produzir um vídeo e discuti-lo este em sala de aula,
ou como integração para finalizar uma aula4.
5 AS TICS
Fonte:www.porvir.com.org
A escola já não é mais detentora dos saberes, os professores já não são mais
transmissores de conhecimentos, os espaços educacionais sofrem mudanças
precoces a fim de se adaptarem a nova realidade, os livros impressos começam a
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INFORMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
serem substituídos por livros digitais, as mídias são inseridas nas salas de aulas
através de computadores, data shows, TVs, DVDs, etc.
Ponte (2000, p. 75) afirma que:
Fonte: www.prof-edigleyalexandre.com
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INFORMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
impressos, caderno, caneta, lápis, quadro negro, etc. Para compreender melhor o
porquê dessas ferramentas serem caracterizadas como tecnológicas, basta voltarmos
ao passado, na época em que escrevíamos em pedaços de argila, na areia ou
realizávamos inscrições sobre ossos e veremos a revolução tecnológica que esses
singelos mecanismos ofereceram a humanidade.
Podemos nesse momento fazer uma breve exposição sobre os elementos que
compõe as tecnologias e que podem ajudar no ensino aprendizagem quando bem
exploradas pelos protagonistas do sistema educacional. Esses elementos são:
• Rapidez,
• Recepção individualizada,
• Interatividade e participação,
• Hipertextualidade e
• Realidade virtual
• Rapidez: a rapidez com que a informação chega até nós é uma das grandes
características das TICs, temos acesso a todos os tipos de informação em
tempo quase que real. Hoje com o uso da internet os jovens são capturados
pelas múltiplas linguagens e sentido, adquirem habilidades sem o menor
auxilio da escola, pois na maioria das vezes a escola ainda está naquela de
preparar seus alunos para ler símbolos (palavras e frases) em textos escritos,
sem considerar imagens e as linguagens dos diferentes suportes
tecnológicos presentes na atualidade. O que temos presenciado no ensino
são as tecnologias e seus aparatos chegando aos alunos de forma direta
sem haja a intervenção de um mediador para prepará-lo a lidar com aquele
meio e suas abundantes informações.
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Fonte: www.reamp.com.br
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Fonte: www.keillanayara.wordpress.com
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Fonte: www.prof-edigleyalexandre.com
6.1 Tuxmath
6.2 Mathsys
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6.4 KmPlot
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6.5 Calques 3D
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6.6 Octave
Segundo o site do OCTAVE (2014), o programa foi escrito por John W. Eaton
e alguns colaboradores. Concebido originalmente em 1988, um software para
notebook em nível de graduação em design de produtos químicos, sendo escrito por
James B. Rawlings, da Universidade de Wisconsin-Madison e John G. Ekerdt da
Universidade do Texas destinado principalmente para computação numérica.
O OCTAVE tem uma interface de linha de comandos ideal para resolver
numericamente problemas lineares e/ou não-lineares. Disponibilizando várias
ferramentas para resolver problemas comuns de álgebra linear, para encontrar as
raízes de equações não-lineares, funções ordinárias, polinômios, cálculo de integrais,
integração numérica de equações diferenciais ordinárias e diferenciais-algébricas.
Além disso, é possível implementar outros experimentos numéricos usando
uma linguagem que é mais compatível com Matlab e pode ser usado como uma
linguagem orientada para lote.
6.7 Scilab
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6.8 Sage
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Fonte:www.malavida.com.br
6.9 R
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O Calc é uma planilha eletrônica que faz parte do LibreOffice, uma "suíte de
escritório". Tem uma interface similar ao EXCEL, que faz parte do Office da Microsoft.
Com o Calc é possível realizar tarefas simples, como digitação e impressão de
planilhas, e até tarefas mais elaboradas como criação de tabelas mais sofisticados,
com dados relacionados e cálculos numéricos mais complexos. A análise de dados é
simplificada através de diagramas bidimensionais e tridimensionais, que são
facilmente construídos e de alta qualidade visual.
O LibreOffice é compatível com os sistemas operacionais Linux, Mac OS X e
Windows.
6.11 Axiom
6.12 Maxima
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mantida por William Schelter de 1982 até seu falecimento em 2001. Em 1998 ele
obteve a permissão do Departamento de Energia, para liberar o código-fonte sobre a
GNU General Public License (GPL). Foi revolucionário e muitos sistemas posteriores,
como o Maple, o Mathematica e o Derive foram inspirados por ele.
O Maxima pode ser utilizado para cálculos matemáticos, manipulação simbólica
incluindo diferenciação, integração, série de Taylor, transformada de Laplace,
equações diferenciais e ordinárias, sistemas de equações lineares, polinômios, e
conjuntos, listas, vetores, matrizes, autovalores, auto vetores, computação numérica
e criação de gráficos. Além disso produz resultados numéricos com alta precisão
usando frações exatas, inteiros de tamanho arbitrário, e número de ponto flutuante de
precisão variável.
Se executado pelo comando maxima em um terminal, o Maxima inicia em um
ambiente de trabalho por linha de comando, mas pode-se trabalhar por meio de uma
interface gráfica conhecida como wxMaxima, que é acionada pelo comando
wxMaxima.
O wxMaxima está disponível nas plataformas: Linux, Mac OS X e Windows8.
6.13 GeoGebra
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“Com isso, o professor pode usar a ferramenta paralelo com atividades feitas
usando o papel. Os conteúdos criados através do GeoGebra podem compor OAs
voltados para a área de Geometria” (TAROUCO, 2014, p. 92). Esse software pode ser
até mesmo em aula, num determinado dia, com certeza irá ser incrível.
Fonte:www.mdcnrl.blogspot.com
Vaz (2012) propõe quanto ao uso do GeoGebra:
Silva (2014) aponta que a ideia de utilizar o software pode romper com algumas
concepções consideradas tradicionais, contribuindo na formação dos estudantes
inseridos no contexto de sociedade predominantemente tecnológico.
Portanto, além da tecnologia contribuir na aprendizagem de conceitos de
matemática, ela contribui para a formação de um sujeito crítico e consciente do seu
papel enquanto inserido na sociedade atual. Sobre o uso do software GeoGebra e o
convite à reflexão sobre a prática docente, Silva (2014) defende:
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INFORMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Fonte: www.apertaqual.wordpress.com
Assim como o Tangram, a torre de Hanói pode ser usada como um jogo
didático, o jogo é composto por oito discos em média, e de três hastes, o objetivo do
jogo é mover a pilha de peças, para um dos pinos restantes, de maneira que somente
se movimenta um disco por vez, nunca colocando um disco maior por cima de um
menor (COSTA,2017). Nota-se que com o auxílio da Torre de Hanói conseguiremos
abordar as noções de proporções, raciocínio logico e progressão geométrica.
Já o Xadrez, é um jogo de tabuleiro composto por 32 casas brancas e 32 casas
pretas, cada jogador tem à disposição um total de 16 peças, de diferentes formatos e
movimentos, onde o principal objetivo do jogo é capturar o Rei do outro jogador
(PINTO; SANTOS JUNIOR, 2009). Com o auxílio do xadrez pode-se trabalhar as
noções de planos cartesianos e suas coordenadas, além de desenvolver o raciocínio
rápido dos jogadores.
Nota-se que alguns conteúdos de matemática podem ser trabalhados com o
auxílio de diversos jogos matemáticos, esses serviriam como uma ferramenta
alternativa de um recurso didático para um melhor aprendizado dos nossos alunos.
Percebe-se, também, uma necessidade de seleção e preparação desses jogos para
uma posterior aplicação em sala de aula, uma proposta pedagógica será bem
desenvolvida se existir um planejamento bem feito. Ensinar é uma arte, e podemos
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fazer que o ensino seja enriquecido com os diversos recursos que temos hoje, basta
termos coragem, disposição e conhecimento para sabermos usá-los para tais fins10.
7 WEBQUEST
Fonte: www.timetoast.com
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1. Real – será que o tema que estão a tratar está de algum modo ligado à
realidade? A tarefa que lhes é solicitada é uma atividade artificial só com
sentido dentro do ambiente de uma sala de aula ou, pelo contrário, tem a ver
com situações da vida real que podem encontrar num emprego?
2. Rica – fornece um contexto que muitas vezes se perde nas aulas tradicionais
e nos textos?
3. Relevante – aqui o professor terá que ser cuidadoso na forma de abordar um
assunto, procurando sempre introduzir pelo lado que mais pode interessar aos
alunos.
Fonte: www.educacaoinfantiltics.blogspot.com
Segundo seu criador, a Webquest poderá ser: curta quando criada com
objetivos a serem alcançados dentro de atividades propostas para uma ou três aulas
e longa quando estes são pensados para serem atingidos em um espaço de tempo
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INFORMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
maior o que requer semanas ou até um mês de trabalho. Sua estrutura é composta
de: introdução, tarefas ou desafios, processo, recursos, avaliação e conclusão.
1- Uma introdução que prepare o "palco" e forneça algumas informações de
fundo, crie um cenário a ser visitado e vivenciado pelos alunos:
2- Tarefas ou desafios motivadores e instigantes;
3- Em recursos deverão aparecer todos os sites, fontes de pesquisas sejam elas
na Web ou fora dela;
4- O processo discrimina as etapas a serem seguidas para o desenvolvimento das
tarefas;
5- No tópico avaliação deverão ser elencados os indicadores a serem avaliados
de acordo com cada atividade proposta e seus objetivos chamando a atenção
dos alunos para sua autoavaliação com base nos descritores ou indicadores
citados.
6- Na conclusão o professor fará uma fala encerrando a investigação, mostrando
o que eles aprenderam e instigando-os a seguir a pesquisa.
Sob o olhar do professor, essa nova metodologia traduz seu desejo de inovar
motivando seu aluno e redirecionando ações que caracterize a construção do
conhecimento sob o prisma do construtivismo ao mesmo tempo em que aponta o
professor como responsável em mediar esse processo oportunizando através das
tarefas propostas pela Webquest.
Pelo fato da metodologia Webquest prezar pela aquisição de conhecimento
através de um processo evolutivo onde a capacidade de análise e síntese é
estimulada percebe-se com clareza que ela despreza a tradicional memorização de
informação e ainda potencializa o usa da imaginação quando propõe desafios a serem
solucionados. Por este ângulo pode-se afirmar que esta metodologia é de fato uma
boa solução de apoio ao processo de ensino aprendizagem.
Outro ponto relevante a ser citado é o fato de estarmos diante de um recurso
focado no aluno e por esta razão buscar respaldo nas teorias do construtivismo e da
motivação o que explica a reação de nossos alunos diante desta metodologia. Seu
interesse, sua curiosidade parte justamente do fator provocação realizado
propositalmente quando da elaboração dos desafios.
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INFORMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Aprender a fazer fazendo, ser levado por desafios que os motivem a descobrir,
a construir em cooperação, a transformar sua simples pesquisa em ações concretas
que transformem realidades são algumas das vantagens da Webquest apontadas por
alunos. Mas, o que realmente motiva o aluno na metodologia Webquest? A resposta
a essa pergunta está no foco da metodologia: atividades de pesquisa orientada na
Web. Ao idealizar essa estrutura, seu criador Dodge conseguiu ver, descobrir o que
fascina o aluno e trazer esse prazer para o fazer pedagógico.
Fonte:www.webquesntecanoas.blogspot.com
A autenticidade dos desafios propostos aos alunos muito difere das tarefas
propostas pelos livros didáticos justamente pelo poder que estes possuem em serem
realizados a partir de pesquisas, de descobertas, ou seja, o processo de construção
do conhecimento proposto pela Webquest produz um novo fazer também por parte do
aluno.
Levados a solucionarem problemas com aspectos reais e envolvendo o outro
através da colaboração, do trabalho em grupo proporciona uma melhor compreensão
dos conteúdos em estudo e instiga também seu crescimento enquanto pessoa uma
vez que o coloca em sociedade, aprendendo com o outro através da partilha, da troca.
A motivação que estas tarefas induzem tem sido apresentada de uma forma bastante
prática, por Dodge (2003) e March (2003), com base no modelo ARCS de Keller (1983;
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8 EXCEL E MATEMÁTICA
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Somar utilizando o Excel é mais simples do que muita gente imagina. Existem
duas maneiras principais de configurar o programa para que ele chegue
automaticamente ao resultado da soma dos valores de duas ou mais células.
A fórmula básica da operação é =SOMA(Célula1+Célula2). Nesse caso, basta
clicar na célula onde deseja ver o resultado e escrever a fórmula acima, trocando onde
se lê " Célula1" e " Célula2" pelas células que você deseja somar (por exemplo,
A1+A2+A3).
A segunda maneira é mais simples ainda: selecione todas as células que deseja
somar, arrastando o mouse entre elas e clique no símbolo "Σ". O programa vai fazer
a fórmula automaticamente, entregando o resultado para você.
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INFORMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Já a segunda é interessante para conhecer, mas não muito prática para utilizar
no dia a dia: use a fórmula de soma (conforme as instruções do tópico anterior), mas
com os números negativos. Dessa maneira você pode obter o resultado da subtração.
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INFORMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
A divisão é a operação mais simples que você pode fazer utilizando o programa
da Microsoft. Para isso, selecione a célula onde quer ver o resultado e escreva a
fórmula = Célula1/Célula2.
Outros algoritmos que são bastante importantes nas planilhas são aqueles que
mostram valores de média, máxima e mínimo. Mas para usar essas funções, você
precisa estabelecer um grupo de células.
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INFORMÁTICA NO ENSINO DA MATEMÁTICA
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Outros algoritmos que são bastante importantes nas planilhas são aqueles que
mostram valores de média, máxima e mínimo. Mas para usar essas funções, você
precisa estabelecer um grupo de células.
Função Se:
Essa função trata das condições de valores solicitados. Para que entenda, se
você trabalhar em uma loja que precisa saber se os produtos ainda estão no estoque
ou precisam de mais unidades, essa é uma excelente ferramenta. Veja por que:
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Teclas de Atalho
Não tem nada que faz você economizar mais tempo do que usar a combinação
de teclas do teclado como atalho. E no Excel diversas funções podem ser controladas
dessa forma. Abaixo estão as mais requisitadas15.
Fórmula Explicação
CTRL +( Para visualizar dados que não estão
próximos, você pode usar a opção de ocultar
células e colunas. Usando esse comando
você fará com que as linhas correspondentes
à seleção sejam ocultadas.
Para que aquilo que você ocultou reapareça,
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CTRL + SHIFT + Asterisco (*) Para selecionar dados que estão envolta da
célula atualmente ativa. Caso existam
células vazias no meio dessas informações,
elas também serão selecionadas
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Denota-se que não basta a intenção e mudança dos objetivos nos Parâmetros
Curriculares Nacionais de Matemática, tendo por propósito a inserção da informática,
em específico de softwares matemáticos, em sala de aula. Pois, além de inúmeras
escolas sofrerem da carência de laboratórios de informática, outros tantos ambientes
escolares sentem a ausência de um profissional que possa atuar na manutenção dos
equipamentos, portanto, ora há ausência de equipamentos, outra de profissionais que
os possam manter em funcionamento adequado.
Assim sendo, a consequência final, é que onde existem laboratórios, em várias
ocasiões encontram- se equipamentos sem manutenção e acabam sendo
descartados, diminuindo assim a quantidade de computadores para o uso, impedindo
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um trabalho de qualidade por parte do professor. Situações como essas, por vários
momentos desmotivam os docentes para incluir softwares que auxiliem na
aprendizagem, bem como levar os discentes aos laboratórios.
Costa (2015) também cita motivos que levam a desistência perante a inclusão
da informática no ambiente da sala de aula:
Fonte: www.henriquebarbosa.com
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Fonte: www.ensinamais.com.br
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10 BIBLIOGRAFIAS BÁSICAS
NORTON, Peter. Introdução à informática. São Paulo: Editora Makron Books, 1996.
BIBIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SOBRAL, Adail. Internet na escola: o que é e como se faz. São Paulo: Loyola,
1999.
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