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12ª CLASSE
INDE
Prefácio .................................................................................................................................... 2
1. PORTUGUÊS ................................................................................................................. 3
2. INGLÊS ........................................................................................................................ 20
3. FRANCÊS..................................................................................................................... 25
4. HISTÓRIA .................................................................................................................... 31
5. GEOGRAFIA ............................................................................................................... 47
6. FILOSOFIA .................................................................................................................. 65
7. BIOLOGIA ................................................................................................................... 74
8. FÍSICA .......................................................................................................................... 82
9. QUÍMICA ..................................................................................................................... 88
1
Prefácio
Caros Professores,
Caros colegas,
A abordagem dos conteúdos deve observar a espiralidade proposta nos respectivos programas,
bem como a inter-disciplinaridade, para a formação integral do aluno.
2
1. PORTUGUÊS
DISCIPLINA DE PORTUGUÊS 12ª CLASSE 14 SEMANAS
Obs.: As duas primeiras semanas são reservadas para a revisão das quatro unidades temáticas leccionadas.
COMPETÊNCIAS CARGA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS OBSERVAÇÕES
O ALUNO: HORÁRIA
3
Sugestões de Actividades
Interpretação do texto narrativo (Extractos de textos narrativos de Mia Couto, Ungulani Baka Kossa e Paulina Chiziane.)
Narrativas de viagem: “Quem com ferro mata, com ferro morre”, de Fernão Mendes Pinto; “Fazei, Senhor, que nunca os admirados
Alemães, Galos, Ítalos e Ingleses” (Canto X); Romance, Conto, Crónica: “David regressa a casa (XXXI)”, de Paulina Chiziane; “O
aniversário de Jacinto”, de Eça de Queirós; “Dois irmãos”, de Milton Hatoum. Leitura integral e orientada da obra: Os Olhos da Cobra
Verde, de Lília Momplé
Identificação:
das personagens;
do narrador;
Caracterização dos recursos expressivos ou figuras de estilo existentes no texto (a comparação, a metáfora, a personificação, a hipérbole, a
ironia, etc.).
Nota:
Para a elaboração da síntese ou do resumo, o professor deverá orientar os alunos para:
- Leitura global do texto ou extrato do texto;
- Levantamento das ideias e factos essenciais do texto (tendo atenção ao encadeamento das ideias ou dos factos)
- Elaboração do resumo, redacção dos factos essenciais, substituindo as palavras e frases do texto original, por outras, mais económicas,
utilizando uma linguagem clara e precisa.
4
- Transformar o discurso directo presente no texto em discurso indirecto.
- Respeitar o número de palavras propostas ou as linhas propostas pelo professor. Caso não haja proposta do limite do resumo, o aluno
deve usar como limite a metade ou um terço do texto original.
- O professor orienta os alunos para a elaboração de um texto narrativo, tendo em conta a:
Escolha do tema;
Organização discursiva dos factos;
Ordenação lógica dos factos relatados de forma a manter a expectativa;
Articulação das frases e dos parágrafos, situando os factos no tempo e no espaço, assegurando a coerência da narrativa;
Integrar o discurso directo e respeitar as normas da sua utilização (travessão antes das falas das personagens. o professor deverá
chamar atenção ao aluno para usar verbos de elocução diversificados: dizer, afirmar, perguntar, interrogar, responder, replicar,
negar, contestar, exclamar, bradar, pedir, solicitar, mandar, ordenar...);
No acto da produção, o aluno poderá também usar os recursos expressivos como a comparação, a metáfora, a personificação, a hipérbole, a
ironia. Deve respeitar a pontuação, a ortografia e a apresentação gráfica do texto.
Indicadores de desempenho
- Resume, oralmente e por escrito, textos narrativos;
- Elabora texto narrativo (narração de factos reais ou imaginários), ordenando de forma lógica os factos relatados, articulando as frases
e os parágrafos, situando os factos no tempo e no espaço, assegurando a coerência da narrativa, integrando adequadamente o discurso
directo, os recursos expressivos como a comparação, a metáfora, a personificação, a hipérbole, a ironia, escrevendo com correcção
ortográfica e respeitando a pontuação e a apresentação gráfica do texto.
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UNIDADE TEMÁTICA 6 - TEXTO DE PESQUISA DE DADOS
Sugestões metodológicas
- Leitura selectiva de algumas obras com vista a identificar a referência bibliográfica;
- Organização individual de ficha de leitura, preenchendo: a referência bibliográfica; o sumário; a síntese do assunto retratado na obra;
o comentário sobre o assunto retratado na obra demonstrando o seu posicionamento.
- Obras literárias de autores moçambicanos e de outros Países da Língua Oficial Portuguesa.
Indicadores de desempenho
- Elabora uma ficha de leitura apresentando:
6
A referência bibliográfica;
O assunto principal da obra (sumário);
As informações sobre o assunto principal da obra (síntese da obra);
O seu posicionamento em relação ao assunto retratado na obra (comentário);
Produz, oralmente e por escrito, orações relativas usando os pronomes cujo e onde.
7
UNIDADE TEMÁTICA 7: TEXTOS JORNALÍSTICOS
COMPETÊNCIAS CARGA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS O ALUNO: OBSERVAÇÃO
HORÁRIA
7. Texto Jornalístico
- Caracterizar a mancha gráfica e a - Caracteriza a mancha gráfica e a
7.1. Texto especifico:
estrutura do artigo de opinião e artigo estrutura do artigo de opinião e Para que se possa
7.1.1. Artigo de
de fundo. artigo de fundo. abordar esta
opinião e artigo de
- Interpretar artigo de opinião e artigo de - Interpreta artigos de opinião e unidade em
fundo
fundo que versam sobre a saúde. artigo de fundo. menos tempo,
- Mancha gráfica
- Identificar o tipo de linguagem usado - Identifica o tipo de linguagem
- Estrutura do texto sugere-se que o
em artigos de opinião e artigo de usado em artigos de opinião e
- Tipo de linguagem professor oriente
fundo. artigo de fundo.
7.2. Funcionamento da a leitura e a
- Produzir por escrito artigo de opinião e - Caracteriza os textos de opinião e
língua compreensão de 4
artigo de fundo que versem sobre o de fundo como textos de géneros
- Regência verbal: um texto tempos
tema Saúde e Nutrição. argumentativos;
complementos de específico em
- Identificar os complementos dos - Identifica os complementos dos
verbos de separação. casa e faça
verbos de separação. verbos de separação.
- Identificar a regência verbal - Identifica a regência verbal nas posterior
7.3.Tema transversal sistematização
nas orações que constituem o texto. orações que constituem o texto.
Saúde e nutrição em sala de aula.
- Produzir orações de forma adequada - Produz orações de forma
Saneamento de meio
respeitando a regência verbal. adequada respeitando a regência
verbal.
Sugestões metodológicas
- Apresentação, pelos alunos, de artigos de
opinião e de fundo recortados nos jornais;
- Interpretação dos mesmos artigos;
- Análise da mancha gráfica e da estrutura de artigo de opinião e de fundo:
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Titulo;
Proposição (Apresentação da ideia principal);
Desenvolvimento (Argumentos que sustentam a ideia principal);
Conclusão (posicionamento do autor em relação ao tema).
Indicadores de desempenho
- Identifica o tema de um Artigo de opinião e artigo de fundo;
- Identifica o ponto de vista do articulista e os argumentos que o fundamentam;
- Distingue o Artigo de Opinião do Artigo de Fundo ou Editorial;
- Produz um artigo de opinião.
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UNIDADE TEMÁTICA 8 - TEXTOS MULTIUSOS
COMPETÊNCIAS CARGA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS O ALUNO: OBSERVAÇÕES HORÁRIA
10
Sugestões metodológicas
11
UNIDADE TEMÁTICA 9 - TEXTOS LITERÁRIOS
Sugestões de Actividades
Leitura dos textos: :“As Águas”, de Onésimo Silveira; “Sia-Vuma”, de José Craveirinha; “Cristalizações”, de
Cesário Verde; “Canção do exílio”, de Gonçalves Dias; “Viagem”, de Ana Paula Tavares; “Canto obscuro às
raízes”, de Conceição Lima; “E não te chamas Cristo”, de Tony Tcheka.
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Interpretação do texto lírico;
Indicadores de desempenho
13
UNIDADE TEMÁTICA 10- TEXTO DE PESQUISA DE DADOS
Sugestões de Actividades
Leitura e interpretação de inquéritos;
Análise de inquéritos nos seguintes aspectos:
- Organização do texto:
Delimitação do assunto;
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Objectividade e pertinência;
Sequência lógica de perguntas.
Conclusão.
- Tipo de linguagem
Linguagem: objectiva, clara e precisa;
A frase interrogativa;
A frase integrante;
O discurso directo.
Indicadores de desempenho
- Identifica a estrutura do inquérito;
- Delimita o assunto/tema a investigar;
- Elabora um inquérito;
- Recolhe informações, a partir de inquéritos, na comunidade;
- Sistematiza os dados do inquérito;
- Redige um relatório com base nos resultados do inquérito.
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UNIDADETEMÁTICA 11: TEXTOS NORMATIVOS
Sugestões metodológicas
- Leitura e interpretação dos Artigos 1 a 79 da Lei 19/2002, de 10 de Outubro;
- Identificação do assunto principal tratado na respectiva Lei 19/2002, de 10 de Outubro;
- Consulta, no glossário, o significado dos termos utilizados na Lei em análise:
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Órgãos autárquicos;
Capacidade eleitoral activa;
Capacidade eleitoral passiva;
Boletim de voto;
Assembleia de voto;
Mesa da assembleia de voto;
Presidente da mesa da assembleia de voto.
Indicadores de desempenho
- Explica como são eleitos os presidentes dos conselhos e assembleias locais;
Identifica cidadãos:
Eleitores;
Não eleitores;
Elegíveis;
Inelegíveis;
- Explica o valor do voto;
- Descreve uma assembleia de voto;
- Define a autoridade, privacidade, responsabilidade e justiça.
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UNIDADE TEMÁTICA 12 - TEXTOS LITERÁRIOS
Sugestões metodológicas
Leitura integral e orientada dos textos:“Corte Geral”, de Carlos Lopes e “Mestre Tamoda”, de Uanhenga Xitu.
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Leitura e análise do texto dramático:
- Caracterização do modo dramático no que diz respeito a:
Personagens;
Acções;
Linguagem: o efeito cômico
- Tipo de linguagem:
Arcaísmos, neologismos, efeito cómico
Níveis de língua
- Levantamento das personagens e das acções dos textos dramáticos;
- Estatuto social da personagem;
- Personagem-tipo.
Indicadores de desempenho
- Interpreta textos dramáticos;
- Identifica as personagens e as acções nos textos estudados;
- Distingue as características linguísticas dos textos dramáticos
moçambicanos dos outros não moçambicanos;
- Identifica as figuras de sintaxe.
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2. INGLÊS
SUBJECT: ENGLISH GRADE 12 14 WEEKS
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4 Taxes - Talk about taxes in the Types of taxes - Name and describe kind of 2
development of the country; Importance of paying income taxes in Mozambique;
- Discuss how taxes can change taxes for development - Explain how taxes can improve
the living standard of their of the country the living standards of their
communities; communities;
- Talk about taxes and - Name and explain the
evasion in the country; problems/impediments the taxes
- Discuss taxes in small and evasion brings to the country;
big business in their - Describe penalties incurred for
communities. tax evasion.
5 Health -Flu - Discuss ways to prevent common HIV/AIDS - Name the common viral diseases 2
diseases in their communities; Other viral diseases in their communities;
- Discuss HIV/AIDS; - Describe the symptoms of the
- Discuss treatment and cure of common diseases in their
common and viral diseases. communities;
- Name and explain ways to
prevent common diseases in the
communities;
- Describe the treatment and cure
of common diseases in their
communities.
6 Self- - Talk about local business Small hold fish - Name the local business 2
Employ activities; farming Keeping initiatives;
ment - Talk about entrepreneurship business records - Design and describe small
in their communities; Contribution of business projects for the
development of their
- Talk about the contribution of self-employment communities;
self- employment in the for economic - Illustrate the role of self
economic development of the development of employment in the socioeconomic
country. a country; development of the country.
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7 Literature - Talk about modern African Fiction and non-fiction - Name Modern African writers; 2
writers; novels and short stories - List and explain the titles and
- Talk about Mozambican writers; Profiles of books of Modern African
- Discuss Mozambican literature some leading Writers;
(Books/ chapters) written by Mozambican - Identify and describe the main
Mozambican writers. writers characters in a story;
- Distinguish between fiction and
factual.
9 Drugs - Talk about drugs addiction in Helpfu - Name and explain the 2
young people; l drugs negatives effects of drug
- Describe the effects of different Harmf abuse in the society;
drugs such as cigarettes, alcohol, ul - Describe the past and current
marijuana, etc.; drugs situation of drug abuse in
- Discuss how to help or get help in Crime prevention their school and community;
case of drug addiction ; - Name ways to prevent drug
- Discuss the effects of drugs on the addiction in adolescents;
local economy. - Debate how to avoid or reduce
drug abuse at school.
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10 Unit 12: - Discuss different beliefs in Main religions in - Correlate beliefs with the truth; 2
Religions modern religion; the world Respect - Describe existing religions in
- Discuss relationship between beliefs and tolerance their communities;
and Belief - Describe African/traditional
and the truth; among religions
- Talk about existing religions in the Main teaching of the main religious practices in their
world and country; religions The school communities;
- Discuss the importance of respect and subject and fields of study - Explain the importance of
Peace co-existence between different tolerance and co- existence
cultures, religions and beliefs. between the various religious
groups.
11 Unit 13: - Discuss challenges to face after School subject and - Correlate the courses to their real 2
Life After school; field of the study survival situation;
School - Discuss the relationship between Self-employment - Explain how their knowledge
the courses and situations in the can improve the living standard
field; Discuss different initiatives of the community;
to earn their living in the - Design and present project for
independent world. local development;
- Describe the skills and attitudes
necessary for successful further
studies and employment or self
employment;
- Write CV and letter of
application.
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12 Unit 14: News - Discuss the National and world National and world news - Compare broadcast (TV, 2
news; Current issues in the Radio) and the written news
- Talk about the current issues in communities’ national (Newspaper, Magazine…);
their communities; Media (Newspaper, Radio - Compile and report the main
- Talk about the national Media and Television) current issues in their
(Newspaper, Radio and ICT communities;
Television…); Internet - Describe the main role of the
- Talk about press freedom in the Media in their communities;
world and in the country. - List the advantages of press
freedom in the world;
- Distinguish facts from opinions;
- Read and summarize news
items.
13 Unit 15: Life - Discuss Science and Technology Science and technology - Describe the current and future 2
in 2025 development indifferent fields; development indifferent trends of climate changes;
- Speculate about future climate fields; Medicine - Correlate the current climate
changes in the world; E conomy Culture changes with the future of
- Discuss the future of fuel as Politics agriculture, wildlife…;
source of energy; - Identify and explain the effects
- Talk about the cure for the of pollution in the world;
currently - Describe the big changes in
- incurable diseases (HIV, cancer science and technology in the
…). two last decade;
14 Unit 15: Life - Speculate how Mozambique will Mozambique will be the 2
- Identify and explain alternatives
in 2025 be the future in terms of politics, future in terms of politics, for future source of energy in the
economy, economy, culture and country/community.
- Culture and physical appearance. physical appearance
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3. FRANCÊS
DISCIPLINA DE FRANCÊS 12ª CLASSE 14 SEMANAS
25
Les moyens de transports : voiture, bus, taxi… Identifie les transports
dans sa communauté
Compare les moyens
Identifier et Les types de transport : routier, ferré, air… de transport de sa
2 comparer les communauté et d’autres
1
(continuação) moyens de Les prépositions à et en : en avion, en taxi, à pays Tenir compte
transport moto, à vélo,… Etablit une relation les moyens
Verbe : prendre, aller, avoir besoin de,.… entre les moyens de de transport
transport et voies de dans sa
Les transports au Mozambique et en France . circulation. communauté
La structure d’une lettre d’invitation Rédige une invitation
Formelle et informelle et indique l’itinéraire
Prévoir une
Rédiger et (Accepter une invitation et Refuser poliment une Répond à une lettre
répondre à une invitation) invitation acceptation
lettre d’invitation Remercie une d’invitation
invitation et une lettre
Refuse poliment en se pour refuser
justifiant une invitation une invitation
3 2
Expression pour demander l’heure: quelle
heure est-il ?, il est quelle heure,..
Expression pour dire l’heure : il est…
L’heure officielle : Il est treize heures trente-
Demander et dire Lit l’heure, demande
cinq. (13h 35)
l’heure et indique l’heure.
L’heure courante : Il est deux heures moins
vingt-cinq. (01h 35)
Expression pour exprimer le moment passé
présent et futur
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UNIDADE TEMÁTICA: NOUS ET L’ENVIRONNEMENT
COMPETÊNCIAS CARGA
SEMANA OBJECTIVOS CONTEÚDOS OBS.
O ALUNO: HORÁRIA
Le temps qu’il fait : il fait beau, il fait mauvais,
Indique le temps qu’il
il fait jour…
fait
Décrire le temps Les saisons de l’année : l’hiver, le printemps,
4 Caractérise les saisons 2
qu’il fait l’été, l’automne.
de l’année
La préposition « en » + saison (en hiver) et
Identifie les saison de
« au » + mois (au mois de janvier)
l’année
Lire et Lire et comprendre un bulletin météo Lit et comprends un
5 comprendre un Le futur simple : faire (il fera…), futur proche bulletin météo 2
bulletin météo (il va faire…)
Produit un bulletin Insister sur la
Produire et météo distinction
Production et présentation d’un bulletin météo
6 présenter un Présente un bulletin entre le futur 2
(écrit et oral)
bulletin météo météo simple et
proche
Raconte des évènements Insister sur la
Les évènements passés
Raconter des passés discriminatio
7 2
évènements passés Emploie le passé n entre le son
Le passé composé et l’imparfait
composé et l’imparfait [e] et [ɛ]
Les catastrophes naturelles : l’orage, la crue, Identifie les catastrophes
les inondations, l’incendie, le cyclone érosion le naturelles
Identifier les
tremblement de terre …
8 catastrophes 2
L’expression de cause et conséquence : parce Produit un texte simple
naturelles
que, car, comme, à cause de, grâce à donc, alors, sur les catastrophes
ainsi, …. naturelles
Identifier les Présente les précautions
Précaution à prendre lors des catastrophes
9 catastrophes à prendre en cas de 2
naturelle
naturelles catastrophes naturelle
27
Lit et interprète des
textes narratifs
Le texte narratif : Interprétation des textes Distingue les parties
narratifs, distinction des parties qui le d’un texte narratif :
Interpréter des
10 composent. introduction 2
textes narratifs
développement et Observer la
Les discours direct et indirect conclusion concordance
Distingue les discours des temps
direct et indirect verbaux
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UNIDADE TEMÁTICA: LOISIRS ET DIVERTISSEMENTS
COMPETÊNCIAS CARGA
SEMANA OBJECTIVOS CONTEÚDOS OBS.
O ALUNO: HORÁRIA
Identifier les Loisir : Les activités de loisirs et de
Identifie et décrit les
principales divertissements des jeunes au Mozambique et
principales activités de
activités de loisirs d´autres pays.
loisirs et de
et de Le verbe – passer son temps à + infinitif
divertissements des
14 divertissements. Demander et donner des infos au sujet de 2
jeunes mozambicains et
Proposer, programmes de loisir : le sport, la musique, le
d’autres pays
accepter, insister théâtre et la télévision au Mozambique.
Propose, accepte,
et refuser une Les actes de paroles : proposer, accepter,
insiste et refuse une
activité. insister et refuser une activité de loisir.
activité de loisir
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4. HISTÓRIA
Revisão
Unidade 1:
Periodização da História de Moçambique 4
Unidade 2:
Moçambique: Da comunidade primitiva ao
surgimento das primeiras sociedades de exploração
32
Moçambique; - a decadência dos Estados Marave; uma breve
- Considerar a escravatura 3.7 O comércio do marfim e a expansão colonial: contextualização dos
- as principais zonas do comércio do marfim Estados de
como um crime contra a
- os principais intervenientes; Moçambique no século
Humanidade;
- a Companhia dos Mazanes: seu papel; XIX, destacando os
- Analisar o impacto da - a separação de Moçambique de Goa (1752): Estados Militares do
penetração mercantil sua importância; Vale do Zambeze e o
Europeia (portuguesa) - a macuana. Estado de Gaza, ficando
para os Estados os restantes Estados
Africanos; 3.8 O Ciclo dos Escravos (1750/60- 1836/ século para estudo individual
- Explicar a importância XX) orientado pelo
do capital mercantil - Aspectos gerais o início do tráfico de professor.
para o reforço da escravos em Moçambique;
aristocracia dominante; - Locais de recrutamento;
- Destino dos escravos;
- Explicar as teorias da - Impacto do tráfico de escravos para as
resistência africana; sociedades moçambicanas.
- Explicar o papel
desempenhado pela 3.9 Os Estados de Moçambique no século XIX:
economia de tráfico até os Estados Militares do Vale do Zambeze
à fase imperialista; - Formação;
- base económica;
- Explicar o papel - estrutura social e aparato ideológico;
específico de Portugal - decadência.
na penetração
imperialista em 3.10 O Estado de Gaza
Moçambique. - o Mfecane e o estado de Gaza;
- formação;
- base económica;
- estrutura social e aparato ideológico;
- decadência.
33
Sugestões metodológicas
Nesta unidade sugere-se que se explorem as competências que os alunos possuem de classes anteriores sobre o processo do surgimento do Estado,
destacando o papel do excedente que, ao ser apropriado pelas classes dirigentes, contribuiu para o surgimento da diferenciação social.
Em relação aos primeiros Estados Moçambicanos, sugere-se que se elabore tabelas-resumo, destacando os seguintes aspectos:
i) Estado;
vii) Decadência
Ao caracterizar a forma de actuação do capital mercantil estrangeiro em Moçambique, sugere-se que se diferencie a actuação do capital árabe-
persa do europeu, pois enquanto o primeiro preocupava-se fundamentalmente com a actividade comercial, mantendo boas relações com os Estados
Moçambicanos, o segundo preocupava-se em controlar todos os domínios, penetrando até na esfera ideológica.
Ao destacar os ciclos do ouro, do marfim e dos escravos, chama-se atenção para o ciclo do ouro que começa com a chegada dos árabes – persas e
prolonga-se com a chegada dos europeus.
Sugere-se que se explore o papel da religião africana nos Estados moçambicanos, pois a legitimidade do chefe só é reconhecida se passar por
cerimónias mágico - religiosas. Ainda sobre o capital mercantil, o professor deverá promover debate com seus alunos o papel do mesmo no reforço
do poder da classe dominante e na desestruturação das sociedades moçambicanas.
34
Ao abordar os Estados de Moçambique no século XIX, é importante destacar o envolvimento dos Estados militares do vale do Zambeze, Ajaua e
Afro-Isâmicos no tráfico de escravos, fazendo referência ao impacto deste facto tanto no florescimento como na decadência dos mesmos.
Sobre o comércio de escravos, deve-se enfatizar que o mesmo é considerado actualmente um crime contra a Humanidade, procurando com seus
alunos exemplos de escravatura dos tempos modernos, contribuindo, assim, para desenvolver uma atitude de repulsa contra todas as formas de
escravatura.
Nesta Unidade Temática o conteúdo sobre a escravatura está relacionado com o tema transversal Cultura de Paz, direitos humanos e democracia,
os alunos podem fazer trabalhos de pesquisa sobre impacto económico, social e cultural da escravatura em Moçambique, destacando a violação
dos direitos humanos e suas consequências.
No que respeita ao Estado de Gaza, sugere-se que se destaque o papel do M’fecane na formação do mesmo. Ao terminar a unidade, sugere-se que
oriente os seus alunos a elaborar um resumo sobre o impacto da penetração mercantil estrangeira, destacando as fases do ouro, marfim e escravos.
Sugere-se que se trabalhe os seguintes conceitos: Excedente; Estado; Classes Sociais; Capital mercantil; Ideologia.
Indicadores de desempenho
-Caracteriza as relações entre os europeus e os povos de Moçambique no âmbito da penetração mercantil estrangeira;
35
Bibliografia básica:
SOUTO, Amélia Neves de. Guia Bibliográfico para o estudante de História de Moçambique, Maputo
36
UNIDADE TEMÁTICA 4: O PERÍODO DA DOMINAÇÃO COLONIAL EM MOÇAMBIQUE E O MOVIMENTO DE
LIBERTAÇÃO NACIONAL
As acções de conquista
nas diferentes regiões do
país bem como o estudo
das companhias podem
igualmente privilegiar a
conjugação de actividades
realizadas
37
OBJECTIVOS COMPETÊNCIAS CARGA
CONTEÚDOS OBSERVAÇÕES
ESPECÍFICOS O ALUNO: HORÁRIA
4.4. A montagem do Estado colonial individualmente seguidas
de correcção na sala de
Analisar a natureza do duplo 4.5. A Economia colonial aulas.
poder: Estado
colonial/Companhias; - características gerais. A luta anticolonial é um
4.6 O Centro e a Companhia de Moçambique tema abordado nas
Caracterizar a economia
- A origem da Companhia de classes anteriores por isso
colonial em Mocambique
Moçambique; sugere-se que se faça uma
abordagem baseada em
- O sistema tributário: o mussoco e o
trabalhos individuais,
imposto de palhota;
mas devidamente
- Explicar o papel das - A política concessionária; acompanhados pelo
companhias no contexto da professor.
- A política laboral.
Economia Colonial;
5. O sul e o trabalho migratório
-
- A situação política e económica do sul do
Caracterizar a economia Save em 1880
colonial em Moçambique; -Os acordos sobre o trabalho: 1867;
1897,1901, 1909 e 1928
-a entrada do sul do Save a economia -
mundo
- Caracterizar as formas de - as vias de comunicação
- exploração de força de 5.1. A política social
trabalho moçambicana
a estrutura social;
nas plantações e minas da
África do Sul; a emergência do proletariado urbano;
a luta do proletariado urbano;
38
I Guerra Mundial e a crise Analisa a
económica e social da década de 20. Ao abordar o colonialismo
dependência de
5.2. As primeiras formações nacionalistas
entre 1930 - 1960, o
Moçambique colonial ao
professor deve focalizar
diferença entre o nacionalismo capital estrangeiro não
nos principais aspectos que
europeu e africano português;
distinguem este período do
- Caracterizar as primeiras o papel das associações: o Grémio Usa correctamente o anterior (1890 - 1930).
manifestações nacionalistas; Africano; a Liga Africana; a vocabulário histórico Recomenda-se, também,
Associação Africana de para expressar as suas que o professor faça
- Moçambique ideais. menção, sem detalhar, ao
- o papel da imprensa nacionalismo económico de
Salazar, (formação dos
as manifestações literárias e artísticas colonatos, redução do
poder das companhias ,
centralização
administrativa, planos
fomentos, aumento da
exploração, trabalho
5.3. O período do colonialismo português, a forçado).
partir de 1930
5.4. A Conjuntura política e económica e os
marcos de viragem
- o nacionalismo económico de Salazar:
- Caracterizar o nacionalismo características gerais
económico de Salazar;
- o Acto Colonial e a Carta Orgânica do
-; Império colonial Português
- - a Crise de 1929 e suas repercussões em
Moçambique
- o capital comercial no quadro da
agricultura forçada: o caso do
algodão, arroz e chá
- a continuação da exportação mão-
39
de-obra e da dependência em
relação ao capital estrangeiro
5.5. A política social: a crescente importância
da colonização mental
- o papel das missões católicas
- a natureza do ensino
5.6. Alterações na política colonial
- o crescimento da população colona
- os colonatos
- os planos de fomento: primeiro Diferencia o
plano (1953-1958); segundo nacionalismo
- Descrever o desenrolar da
plano (1959-1964), moçambicano do
Luta Armada de Libertação
5.7. O nacionalismo moçambicano europeu.
Nacional.
- os factores do nacionalismo Identifica as diferentes
moçambicano; fases da luta pela
independência.
- o papel das Associações e movimentos
- Explicar o surgimento dos estudantis:
movimentos nacionalistas; - a Associação dos Naturais de
- Caracterizar a luta anti- Moçambique;
colonial; - o Movimento do Jovens Democratas
Moçambicanos (MJDM);
- o Núcleo dos Estudantes
-Destacar o papel de
Secundários de Moçambique
Eduardo
(NESAM);
Mondlane na fusão das três
- o papel da Casa dos Estudantes do
formações políticas e
Império e o Centro de Estudos
fundação da FRELIMO
Africanos.
5.8. A luta anti-colonial
- Caracterizar a crise do - a resistência no campo;
colonialismo.
40
- a formação das primeiras
organizações nacionalistas:
Convenção do Povo de Moçambique;
União Nacional para Moçambique
(MANU);
União Democrática Nacional de
Moçambique (UDENAMO);
União Nacional Africana de
Moçambique Independente (UNAMI);
5.9. A fusão dos três movimentos e a
criação da Frente de Libertação de
Moçambique
6. O desencadeamento da Luta Armada de
Libertação Nacional.
6.1. A crise do Colonialismo português.
6.2 A Independência Nacional:
- A República Popular de Moçambique
As estratégias políticas, económicas e
Sociais, (interna e internacional).
41
Sugestões metodológicas
Ao abordar-se esta unidade, sugere-se que se faça uma ligação com os conteúdos abordados na 11ª Classe sobre os sistemas coloniais em África.
Ao tratar a partilha e a ocupação de África, sugere-se que se elabore mapas de África antes e depois da partilha para uma melhor compreensão da
ocupação efectiva deste continente. No que se refere a Moçambique, o professor deverá conduzir seus alunos a explicarem o processo de
delimitação das fronteiras moçambicanas, destacando o papel específico de Portugal na penetração imperialista. É importante referir que perante
a ocupação do seu território os moçambicanos resistiram, destacando o papel dos principais resistentes. A elaboração de tabelas sobre as
resistências no norte, centro e sul de Moçambique, contribuirá para sistematizar os conteúdos e a levantar o orgulho de pertença a uma nação.
Os dois períodos do colonialismo português (1890-1930; 1930-1962) devem ser bem destacados, mencionando os principais aspectos
característicos, enfatizando que com a subida de Salazar, as colónias passam efectivamente a servirem os interesses da burguesia metropolitana
portuguesa. O estudo de documentos como o Acto Colonial, o Acordo Missionário, a Concordata, entre outros ajudarão a compreender melhor a
actuação do colonial - fascismo e em particular, o Nacionalismo económico de Salazar.
Sugere-se também que trabalhe com seus alunos, as várias etapas do nacionalismo moçambicano, desde as primeiras formulações nacionalistas
até ao surgimento das primeiras organizações nacionalista.
Nesta unidade o professor poderá enquadrar os temas transversais ligados a identidade cultural e moçambicanidade para além do tema sobre o género
e equidade. Os alunos podem analisar informações recolhidas sobre o papel desempenhado pelos nacionalistas na luta contra o colonialismo.
O professor, poderá orientar os alunos a aprofundar os conhecimentos sobre a História da Frente de Libertação de Moçambique, destacando os seguintes
aspectos:
42
A criação de uma frente única – Frente de Libertação de Moçambique em Dar-es-Salaam/1962
Deverá trabalhar os seguintes conceitos: colonialismo, imperialismo, economia colonial, mussoco, proletariado, nacionalismo, nacionalismo
económico, luta de libertação e unidade nacional.
Indicadores de desempenho
-Recolhe e sistematiza informação junto dos seus pais e encarregados de educação; autoridades locais e outras sobre o sistema opressor
colonial.
Bibliografia básica:
BOHAEN, A. Adu (ed). História Geral da África- A África sob dominação colonial,1880-1935,Vol. VII, Paris, UNESCO/Ática, 1991
SOUTO, Amélia Neves de. Guia Bibliográfico para o estudante de História de Moçambique, Maputo, UEM/CEA,1996.
43
UNIDADE 5: MOÇAMBIQUE DEPOIS DA INDEPENDÊNCIA
44
Sugestões metodológicas
Com esta unidade pretende-se dotar os alunos de conhecimentos sobre a História recente do país, particularmente dos processos do período pós-
independência.
Assim, mais do que o processo de ensino-aprendizagem na sala de aulas recomenda-se o recurso a exposições/palestras de convidados e visitas
a museus, bibliotecas e outros locais e centros de interesse histórico.
Nesta unidade o professor poderá enquadrar os temas transversais ligados a cultura de paz, direitos humanos e democracia; identidade cultural
e moçambicanidade para além do tema sobre o género e equidade ao analisar a orientação politica de Moçambique após – independência.
O professor poderá orientar os alunos para a leitura e interpretação da Constituição da República. Este trabalho poderá ser apresentado e debatido
em sala de aula. Este é um momento importante para se trabalhar a necessidade de se respeitar as diferenças raciais, sexo, religiosas, filiação
partidária e outras.
Em relação as eleições presidenciais, legislativas, autárquicas e provinciais o professor deverá orientar os alunos para a busca de informação que
caracteriza cada um destes momentos históricos desde o Acordo Geral de Paz assinado em 4 de Outubro de 1992, destacando a pertinência de
sua participação na vida do País.
Indicadores de desempenho
Bibliografia
45
História de Moçambique Vol. II
Coelho, João Paulo Borges: as fontes coloniais escritas no estudo da Luta Armada de Libertação Nacional: Sobre uma experiência de
investigação no Arquivo Histórico. in: Arquivo Maputo ( Moçambique) 1(1) : 53 – 39, Abril de 1987.
Mondlane, Eduardo Chivambo – Movimento de Libertação de Moçambique, in: Arquivo Histórico: Maputo ( Moçambique), 5 : 5 – 13,
Abril de 1989.
46
5. GEOGRAFIA
DISCIPLINA DE GEOGRAFIA 12ª CLASSE 14 SEMANAS
OBSERVAÇÃO
CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS CARGA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS AJUSTADOS O ALUNO: HORÁRIA
47
efectivo de diferentes países do - Alimentação;
mundo; - Saúde e higiene;
- Explicar as consequências das - Habitação;
migrações. - Educação;
- Explica os principais - Emprego;
problemas demográficos; - Causas e
consequências;
- Relaciona o crescimento
- População e
populacional e o equilíbrio
ambiente;
ambiental.
- Importância da
relação população
Economia e
população ambiente.
Nesta unidade é importante que o professor promova uma discussão sobre a importância de dados sobre a população apresentando exemplos
concretos de vários países, desenvolvidos e menos desenvolvidos. Na abordagem do tema Teorias demográficas, o aluno poderá fazer a
comparação das teorias e tirar as conclusões relativas ao aparecimento destas teorias e a mais exemplificativa para a explicação do crescimento
da população.
Um dos pressupostos para a compreensão do crescimento ou evolução populacional é a análise das variáveis demográficas (fecundidade,
natalidade mortalidade e os movimentos migratórios) e os factores que as influenciam. Assim, é importante explicar como é que estas variáveis
demográficas têm influenciado no crescimento da população. É necessário fazer a distinção entre o crescimento natural e o crescimento
efectivo.
48
Ao abordar a evolução da população mundial é importante que o professor procure ajudar o aluno a ilustrar este fenómeno através de gráficos
ou dados estatísticos mais actualizados. Deve-se começar por uma análise da evolução no conjunto dos países do mundo e, em seguida, uma
análise tendo em conta o nível diferenciado dos países (países desenvolvidos e países em desenvolvimento). Por fim, explicar as tendências da
actualidade, problemas decorrentes e medidas a tomar. O professor pode partir do exemplo do próprio movimento pendular que o aluno
realiza, para identificar outros e definir o conceito de migração. Partindo da própria turma pode procurar saber a idade dos membros do
agregado familiar dos alunos, quantos homens, mulheres e esboçar uma possível pirâmide etária. Através de exemplos das profissões dos pais
e encarregados de educação, os alunos com ajuda do professor poderão identificar os sectores de actividade da população. Sendo Moçambique
um país propenso a desastres naturais como ciclones, cheias, sismos, e outros, é importante falar da necessidade de reduzir riscos que possam
afectar a população.
Aspectos relacionados com o género, devem ser tomados em conta. Por exemplo, na estrutura sectorial, mostrar aos alunos que não existem
actividades só para homens e outras só para mulheres, o que contribuirá para a diminuição dos complexos de inferioridade das raparigas e de
superioridade dos rapazes. Igualmente os temas relacionados com DTS’s e HIV/SIDA devem ser discutidos profundamente, mostrando que
este mal é responsável pelas elevadas taxas de mortalidade nos nossos dias; indicar os métodos de prevenção e a importância. Abordando a
problemática da gravidez precoce, o professor deve debater com os alunos as consequências da mesma (interrupção dos estudos, futuro
sombrio, entre outras) e das medidas preventivas contribuindo para desenvolver nos alunos atitudes positivas e responsáveis.
Indicadores de desempenho
• Analisa as consequências das migrações tanto para o local de saída como para o local de chegada;
49
UNIDADE TEMÁTICA 2 - AGRICULTURA E PECUÁRIA
50
2.6. Actividade pecuária - Valoriza a actividade
Origem e
- Factores de agropecuária; localização
desenvolvimento e Características
sua localização - Explica os problemas gerais
Factores naturais Agricultura
ambientais decorrentes Itinerante
Factores da actividade Agricultura
socioeconómicos agropecuária e propõe Sedentária de
sequeiro
medidas para solução; Agricultura da Ásia
das Monções e
- Compara a agricultura e Oásis
pecuária dos diferentes Agricultura
Moderna
grupos de países. Origem e
localização
- Explica o papel da Características
agricultura e pecuária no gerais
Importância
combate à pobreza e
rumo ao
desenvolvimento;
Reconhece a
importância da prática
da actividade
agropecuária na
economia dos países.
Neste capítulo são abordadas as bases para o desenvolvimento da agricultura e pecuária e os contrastes existentes no mundo (países
desenvolvidos e países em vias de desenvolvimento).
51
O professor deve valorizar os conhecimentos e experiências do aluno, deve ser flexível e criativo de forma a permitir uma correcta ligação
com a realidade, partindo das condições locais e assim desenvolver no aluno as suas capacidades investigativas e interpretativas de modo a
que se transforme num cidadão interveniente no combate a pobreza. O aluno com base na sua experiência pode concluir, por exemplo, que no
nosso país a maior parte da população encontra o seu sustento na agricultura. As nossas cidades recebem produtos vindos do campo, a matéria-
prima para o abastecimento das indústrias provém da agricultura e pecuária e que nenhum país por mais desenvolvido que seja pode prescindir
da agricultura.
O professor poderá também, através de trabalhos em grupo, mostrar que toda a actividade humana tem o seu impacto no ambiente, daí a
necessidade de uma organização racional dos espaços para a sua melhor utilização.
Dependendo da localização da escola, o professor poderá organizar uma visita de estudo. Para tal recomenda-se que o professor faça primeiro
o reconhecimento do lugar a ser visitado e auxilie os alunos a elaborar um guião de orientação que poderá ser composto de 27 objectivos,
itinerário, questionários sobre os principais aspectos a serem observados. Finda a visita dever-se-á reunir os alunos para efectuar a
sistematização e avaliação da mesma.
Recomenda-se ao professor que em colaboração com os alunos, como forma de sistematização, elabore um quadro sobre as principais
características dos sistemas agrários já tratados, de forma a aplicar e consolidar os conhecimentos adquiridos.
Os alunos têm que reconhecer a integração entre a agricultura e a pecuária, identificar os problemas ambientais decorrentes da actividade agro-
pecuária e propor soluções para os mesmos.
Indicadores de desempenho
- Interrelaciona agricultura e pecuária;
52
- Explica a evolução da agricultura e pecuária;
- Explica os factores que influenciam a organização do espaço agrário;
- Analisa os diversos sistemas agrários;
- Relaciona a pecuária com os factores do seu desenvolvimento;
- Explica a importância da actividade agro-pecuária na economia dos países;
- Identifica as consequências dos problemas ambientais provocados pela actividade agro-pecuária e propõe soluções para os mesmos.
53
UNIDADE 3 - INDÚSTRIA E COMÉRCIO
54
dos recursos naturais; - Comércio dos países menos - Indústrias
desenvolvidos; - Desenvolve hábitos de portuárias
- Principais grupos de produtos conservação ambiental.
comerciais; - Complexos
- Relacionar o desenvolvimento industriais
industrial com a utilização - As grandes regiões comerciais
do mundo; - Indústrias
racional dos recursos naturais; dispersas
3.2. Factores da localização da Importância da
- Explicar o impacto da actividade actividade
indústria e comercial sobre o indústria
industrial na
ambiente. - Factores físico-naturais; economia dos
países
-Factores sócio-económicos.
- Impacto da
3.3. Classificação da indústria actividade
- Critérios de classificação;
industrial sobre o
meio ambiente.
- Afinidade tecnológicos; - Protecção e
- Indústria de ponta. conservação dos
recursos naturais
3.4. Natureza das matérias- (desenvolviment
primas utilizadas o sustentável).
- Destino dos bens
produzidos.
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Na abordagem desta unidade o professor deve, para além de outros aspectos, demonstrar a evolução da indústria, o seu peso na economia
dos países, bem como as repercussões ambientais decorrentes do seu desenvolvimento.
Propomos ao professor a apoiar-se em tabelas, gráficos ou diagramas sobre os volumes de produção industrial a nível dos continentes. Com
a orientação do professor o aluno poderá desenvolver actividades práticas com vista a criação de hábitos de protecção e conservação dos
recursos naturais (potenciais matérias-primas) do meio circundante. Por exemplo, nas cidades, a recolha de material usado (papel, garrafas,
plásticos, latas entre outros), plantio de árvores e limpeza do recinto escolar. A escola pode desenvolver actividades de sensibilização da
comunidade para a necessidade do uso racional de recursos tais como: bambu, caniço, pau-preto, umbila, entre outros.
No fim, o professor pode programar uma visita de estudo a uma unidade fabril, mais próxima para concretização do que foi abordado nas
aulas. Também poderá orientar os alunos na realização de trabalhos de investigação, por exemplo, sobre o impacto ambiental da actividade
industrial, seguindo-se a apresentação e debate na turma.
Ao abordar o tema sobre os principais produtos industriais, o professor poderá procurar incentivar no aluno o orgulho pelo consumo dos
produtos nacionais e a sua importância para o desenvolvimento económico do país.
Na abordagem do tema comércio, pode-se programar palestras com a colaboração de profissionais do comércio externo e interno, as
alfândegas ou empresários para darem a sua experiência no ramo.
Dada a estreita relação entre transportes e comunicações e o comércio, os alunos podem visitar instituições como: portos, armazéns dos
cominhos de ferro, armazéns dos aeroportos e sectores de actividades cuja produção destina-se ao comércio.
Sugere-se que se realize trabalhos de investigação baseada na bibliografia recomendada, pesquisa na internet, o uso de atlas geográfico,
cabendo o professor seleccionar o assunto a ser investigado.
Indicadores de desempenho
- Reconhece a importância da indústria e do comércio no desenvolvimento dos países;
- Analisa os factores da localização da indústria;
- Analisa os critérios de classificação das indústrias;
- Valoriza a actividade comercial e industrial para o desenvolvimento dos países;
56
- Analisa o impacto da indústria sobre o ambiente;
- Relaciona o desenvolvimento industrial com o uso dos recursos naturais;
- Avalia o impacto da actividade industrial sobre o meio ambiente.
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UNIDADE TEMÁTICA 4 - TURISMO
58
Sugestões Metodológicas para a Unidade 4 - Turismo
Na abordagem deste tema, pode-se programar actividade com a colaboração de profissionais do ramo turístico, a fim de se recolher dados e
informações sobre a funcionalidade da actividade turística.
A actividade turística tem uma estreita relação com o comércio, os transportes e comunicações. Deste modo, os alunos poderiam visitar
instituições como: portos, os caminhos-de-ferro e a terminal de cargas, aeroporto, incluindo os seus armazéns para entenderem a dinâmica
das suas actividades.
É importante observar os aspectos ambientais, para a necessidade da preservação dos recursos turísticos existentes em cada espaço geográfico
concreto onde é praticado o turismo.
Nesta unidade, o professor poderá dar trabalhos de investigação baseados na bibliografia recomendada, informação da internet e o uso do
atlas geográfico, cabendo ao professor seleccionar os assuntos a serem investigados. Os alunos podem propor possibilidades para o
desenvolvimento do turismo na sua comunidade e no país em geral.
Indicadores de desempenho
- Reconhece a importância do turismo;
- Identifica os tipos do turismo;
- Avalia os factores de localização do turismo;
- Identifica os factores de desenvolvimento do turismo;
- Explica o impacto do turismo;
- Explica a importância da conservação do ambiente;
- Contribui para a conservação dos espaços turísticos.
59
UNIDADE TEMÁTICA 5 - TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
60
Recomenda-se a elaboração e o uso de mapas para a localização das principais redes e rotas de transportes, análise de gráficos ou tabelas sobre
o tráfego de mercadorias e de passageiros em diferentes momentos da evolução dos transportes, sobre a relação custo e eficácia de cada tipo
de transporte entre outros.
Sugere-se a marcação de trabalhos de pesquisa em grupos sobre a influência directa ou indirecta dos transportes e comunicações no di a a dia.
Aconselha-se que antes do início do trabalho, se enumerem os meios de transportes que predominam no seio dos alunos, assim como, o uso
racional dos recursos condicionantes a preservação do meio ambiente local. O professor poderá orientar o aluno para o levanta mento dos
problemas decorrentes do uso dos transportes e possíveis soluções, para posterior discussão a partir das suas experiências.
Nesta unidade o professor deve orientar o processo de ensino-aprendizagem de modo que o aluno adquira conhecimentos sobre os conceitos
relativos aos transportes e comunicações, os principais fluxos mundiais e o impacto no ambiente.
Indicadores de desempenho
- Explica a evolução dos transportes;
- Analisa as particularidades regionais dos transportes;
- Reconhece as vantagens e desvantagens de cada tipo de transportes;
- Destaca o papel dos transportes e comunicações na economia dos países;
- Explica a importância da existência de uma rede de transportes e comunicações;
- Propõe soluções para os problemas ambientais causados pelos transportes e comunicações.
61
UNIDADE TEMÁTICA 6 - URBANISMO
62
Sugestões Metodológicas para a Unidade 6 - Urbanismo
Nesta unidade são referidos os factores que influenciaram o desenvolvimento dos povoamentos dispersos, assim como a dinâmica actual de
desenvolvimento das cidades no mundo e os problemas daí resultantes.
O aluno poderá realizar trabalhos de investigação, por exemplo, sobre os critérios de definição de cidade, os principais problemas das cidades,
tendência do crescimento das cidades nos países desenvolvidos e nos países menos desenvolvimento.
Sugere-se que, ao apresentar a distribuição geográfica das regiões urbanas o professor desperte no aluno o interesse pelo uso do mapa.
Se a escola estiver localizada num centro urbano, o professor poderá criar um espaço para debate dos problemas concretos que enfermam as
cidades.
O aluno poderá também apresentar estratégias de solução. Caso esta esteja localizada numa zona rural, o professor poderá utilizar textos de
apoio, exemplo de saída do campo para a cidade provocando debate sobre a saída da mão-de-obra do campo e os problemas que surgem nos dois
lugares, tanto o de saída e de chegada (relacionado com conteúdo migrações).
Poder-se-á orientar o aluno para a elaboração de pequenos planos de acção para a resolução de problemas relacionados com a conservação e
preservação do ambiente, podendo os planos estar direccionados para o plantio de árvores, manutenção dos jardins, jornadas de limpeza, entre
outros, criando condições para que os mesmos sejam implementados.
O aluno poderá realizar um trabalho sobre: as relações de interdependência entre as cidades e o campo, identificando as áreas de influência do
centro urbano. Será importante discutir as inter-relações urbanas e a necessidade do aluno assumir um comportamento que se enquadre na vida
das cidades.
O aluno pode fazer trabalho de investigação sobre as conveniências e inconveniências de aglomerações urbanas.
A referência aos monumentos existentes nas cidades, vilas e outros lugares históricos deve merecer uma abordagem como forma de criar no
aluno o espírito de valorização do património cultural.
64
6. FILOSOFIA
65
Sugestões metodológicas
- O professor distribui textos seleccionados aos seus alunos, a partir dos quais fazem exercícios de identificação do discurso lógico,
coerente e do argumento;
- O professor autoriza os voluntários para escreverem no quadro os juízos categóricos e hipotéticos, as proposições e, de seguida
fazem a análise, a compreensão, a diferenciação e a classificação;
- Orienta-os a aproximarem juízos categóricos aos hipotéticos e vice-versa, para permitir a necessária consolidação dos conteúdos;
- Em grupos, os alunos vão discutir textos, notícias de jornais ou ainda factos do quotidiano com o intuito de descobrir a sua coerência,
logicidade ou ilogicidade. Os textos distribuídos devem traduzir a realidade moçambicana, conforme as possibilidades existentes em
cada escola. Nestas actividades, o aluno pensa coerentemente e manifesta-o através das suas produções escritas e orais, adquire
ferramentas lógicas que lhe possibilitam descobrir os erros que interferem no discurso humano.
66
UNIDADE TEMÁTICA 2: CONVIVÊNCIA POLÍTICA ENTRE OS HOMENS
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS OBSERVAÇÃO CARGA
O ALUNO: HORÁRIA
- Relacionar a filosofia com a política; 2.1 Noções Básicas: - Interage como sujeito no
panorama sócio-político;
- Explicar que os problemas políticos - Política, Filosofia política, - Analisa os fundamentos do
sempre foram preocupação dos Estado e a sua relação com os
relação entre Filosofia e
filósofos; conceitos de soberania e
Política;
- Diferenciar as ideias políticas de cidadania; A leccionação
Platão e Aristóteles quanto às - Distinção entre Estado - Encara o espírito filosófico desta unidade
questões “quem deve governar?” e e Nação; como força motriz do deverá incidir
“qual é a melhor forma de dinamismo político; na origem
- Estado de Direito: fins e Relaciona-se com consciência e contratual do
organização social para o
homem?”; funções; habilidade com elementos do Estado de 6 horas
2.2 A Filosofia Política na Estado (ex. Artigos da Sociedade; fins
- Explicar as teorias do contrato Constituição da República e e funções de
História:
social no pensamento moderno;
- A Filosofia Política na Símbolos do patriotismo); Estado
- Articular os conceitos de cidadania, Antiguidade: A origem - Cultiva um pensamento democrático.
Liberdade, Responsabilidade, autocrítico face às evidências
natural do Estado
Estado de direito e Soberania; históricas do exercício do poder
(Platão e Aristóteles); político;
- Descrever as correntes político- - A Filosofia Política na - Sugere, criativa e
filosóficas da idade contemporânea;
Idade Moderna: a origem coerentemente, suas propostas
- Identificar os princípios da Ética contratual do Estado de organização sociopolítica;
política;
(Hobbes, Locke e - Assume uma postura patriótica
- Relacionar os conceitos gerais e as Rosseau) e a teoria da de cidadania responsável;
perspectivas do debate filosófico- Fundamenta com liberalidade as
separação de poderes suas opções políticas.
político no contexto situacional da
África. políticos (Montesquieu).
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Sugestões metodológicas
- O professor pede aos alunos para fazerem uma revisão sobre o conceito de Filosofia procurando trazer os aspectos práticos da
mesma. O professor orienta os alunos para apresentarem uma pequena peça teatral com intuito de mostrar a importância da
participação colectiva dos indivíduos na construção do país, na limpeza da escola e/ou da cidade, na abertura dum furo de água na
comunidade. De seguida, vai se introduzir os conceitos básicos da política. Estes pressupostos levarão o aluno reconhecer que ele
sozinho não se basta e que a sua existência tem sentido na relação com os outros.
- O professor parte dum breve historial do surgimento da política e da filosofia política, de modo que os alunos reconhecem a sua
importância para o desenvolvimento da sociedade. A partir da confrontação dos textos sugeridos pelo professor, os alunos mostram
a correlação existente entre a Filosofia e a política ao longo da História e concluem que a filosofia e a política estudam o homem e
a sua realização; descobrem também que as relações entre ambas nem sempre são pacíficas.
- Será preciso olhar para a organização política do Estado moçambicano. Tomar em consideração o texto da Constituição da
República de Moçambique, assim como outras fontes escritas do Direito. Os alunos podem procurar em diferentes fontes as
características do Estado de Direito e o professor insere, necessariamente, uma breve introdução sobre o percurso histórico da
filosofia política, de forma que os alunos conheçam os fundamentos de um estado de direito.
- Nesta unidade, o professor pode iniciar o tema fazendo uma revisão sobre a pluralidade do conceito filosofia. Pode, de seguida,
pedir alguns alunos para narrar um episódio relacionado com a questão da escravatura e da colonização (ver alguns conteúdos de
História e pode-se desenvolver actividades sobre a escravatura, que englobem as duas disciplinas). Por outro lado, o aluno compara
e percebe que o debate em torno da filosofia política tem como factores espaço e tempo.
Temas transversais: Género e Equidade; Cultura de Paz Direitos Humanos e Democracia; Educação Fiscal
- Sugere-se que o professor oriente os alunos a explorarem nos suportes jurídicos (Constituição da República, Lei da Família, Lei
contra a violência e abuso, Declaração Universal dos Direitos Humanos, etc.) questões relativas à cooperação e desenvolvimento;
respeito, tolerância e outros conteúdos dos direitos fundamentais da cidadania assim como o significado adequado do conceito
cultura de paz.
- Os alunos devem relatar as suas experiências locais e não só, os seus sonhos e expectativas como cidadãos moçambicanos.
68
UNIDADE TEMÁTICA 3: FILOSOFIA AFRICANA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS OBSERVAÇÃO CARGA
O ALUNO: HORÁRIA
- Analisa o papel histórico e a
- Identificar a abordagem em 3.1 Contextualização do debate sobre a
importância da Filosofia em
torno do debate sobre a filosofia Filosofia africana: Filosofia em África ou
africana; Filosofia africana? Que implicações? África e posiciona-se na
(preconceitos ocidentais) controvérsia;
3.2 As principais correntes filosóficas - Discute os fundamentos das Nesta unidade, o
- Descrever as correntes político- africanas propostas de estados ideais enfoque deverá
filosóficas africanas que 3.2.1 A Etnofilosofia: segundo pensadores africanos; incidir no carácter
determinam as tendências
actuais do debate; 3.2.2 A Filosofia Política - Situa-se criticamente no debate africanista de cada
Africana: acerca da existência ou não da uma das correntes 4 horas
filosofia africana; da Filosofia
Pan-africanismo;
Africana e sobre a
- Explicar a necessidade da Negritude. - Decifra alguns traços da implicação da
reflexão em ordem à maturidade africanidade da filosofia africana negação da sua
da consciência política africana; 3.2.3 Filosofia Profissional
a partir de textos; existência.
e Académica:
Criticas à - Desenvolve consciência
- Analisar as condições culturais Etnofilosofia. política com cariz identitário
locais capazes de estimular a como actor político africano,
consciência de cidadania; moçambicano, local;
- Questiona-se sobre a alienação
política e propõe respostas
objectivas.
Sugestões metodológicas
- O debate em torno da filosofia africana prende-se desde o começo à questão da sua existência ou não, polémica que remete às
páginas da História Geral da África. Será de muito interesse e proveitoso interagir com os professores de História e retomar os
69
fundamentos das correntes euro centrista e africanista, além de realçar os conhecimentos anteriores dos alunos e as suas opiniões
pessoais, de modo que os alunos participem no debate sobre a filosofia africana.
- A respeito da existência de várias orientações de pensamento na filosofia africana, maior enfoque recai sobre a filosofia política
africana, nomeadamente pelo uso específico que se lhe atribui como instrumento de libertação e emancipação política, económica
e cultural do continente. Assim, será muito vantajoso partir dos exemplos mais próximos de personalidades que encarnaram e
difundiram estes ideais de libertação a partir do país (Mondlane, Machel, entre outros), da região (Nyerere, Mandela) e da África em
geral (N´Krumah, Keniatta, Blyden, Senghor, Kadafi), discutindo os seus pensamentos a partir de textos seleccionados e/ou
adaptados pelo professor. Com base nisto, os alunos apropriem os pensamentos dos filósofos africanos e posicionam-se duma forma
crítica.
- Em relação à africanidade da filosofia africana, torna-se importante cativar os alunos a discutirem sobre os mitos, fábulas, contos da
tradição oral das comunidades locais, questionando-se sobre seu sentido e valor epistemológico, a fim de que os alunos possam
interpretar a filosofia africana a partir de mitos, fábulas, contos da tradição oral.
- O Dia de África constitui um tema que pode servir de base para um trabalho interdisciplinar a partir da Introdução à Filosofia,
História, Geografia e Introdução à Psico-pedagogia.
Temas transversais
Pode retomar questões do Género e Equidade; Cultura de Paz Direitos Humanos e Democracia, explorando dos contextos locais as
diversas concepções ou interpretações, como forma de mostrar a função pedagógica da filosofia; o uso da filosofia como instrumento de
emancipação, desalienação e construção da identidade cultural.
70
UNIDADE TEMÁTICA 4: METAFÍSICA E ARTE
71
sociedade;
- Discute e defende a
identidade cultural na obra
de arte.
Sugestões metodológicas
- Os conteúdos desta unidade temática tocam de maneira especial com a sensibilidade do aluno, colocando-lhe o desafio da abstracção
em busca dos mais elevados valores da ordem da transcendência. A experiência metafísica, parte do contacto com a realidade do
Ser (ontos) nas suas manifestações mais próximas (as coisas particulares e finitas) e projecta para o infinito em busca da máxima
perfeição ideal (o sublime) que confere sentido às coisas, à existência em si, além do seu valor catársico. O professor inicia a sua
aula convidando os alunos a exporem as suas experiências.
- O aluno revela um certo domínio de si e do mundo; valoriza os recursos naturais que o meio proporciona. A criatividade e a
naturalidade na atitude do professor e dos alunos têm de constituir as notas dominantes; discutir nas suas aulas o significado e o
valor das produções artísticas.
- O aluno reconhece e capta o valor e o significado das artes. Caberá ao professor oferecer oportunidades para os seus alunos
exprimirem as experiências próprias relativamente ao Ser e ao Belo; sugere-se que, durante as aulas, sejam utilizadas como meios
auxiliares peças/obras de música, quadros de pintura, esculturas, entre outros artefactos do mosaico cultural universal, nacional
e/ou local. O aluno interpreta e explica porque é que o Belo é Belo, quando não o possui, partindo da visão Kantiana de que o Belo
é para a contemplação.
- Visitas a locais de produção artística ou museus de arte com roteiros predefinidos; entrevistas ou palestras com artistas locais e outros
de renome, serão um estímulo para que o aluno desenvolva atitudes positivas face às artes, concedendo-as especial valor como
meios de expressão do sentimento humano, da moral e da construção da identidade. Para tal, pode-se elaborar um projecto que
envolva as disciplinas de Introdução à Filosofia, Educação Visual e História (ou Introdução à Filosofia, e Educação Visual), a fim
de estudar as produções artísticas locais ou universais.
Tema Transversal: Cultura e Desenvolvimento
72
Aqui é preciso mostrar que o desenvolvimento depende muito das condições culturais, isto é, o modo como o homem ou a
comunidade se relaciona com a natureza e os valores que cria, defende e promove. Será interessante levar os alunos a perceberem,
através de exemplos de outros povos que apostaram em tal experiência, porque a criação de uma identidade cultural própria e a
defesa do seu património cultural se torna na condição fundamental do desenvolvimento sustentável local e nacional.
73
7. BIOLOGIA
DISCIPLINA DE BIOLOGIA 12ª CLASSE 14 SEMANAS
OBJECTIVOS
CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS OBSERVAÇÕES CARGA
O ALUNO: HORÁRIA
Revisão 2
- Identificar tecidos Fisiologia vegetal
vegetais; - Histologia vegetal: - Desenha diferentes Sugere-se o uso de figuras
Meristemas: tecidos vegetais; ilustrativas dos manuais e
- Descrever os módulos do PESD 2, para
processos de Primários e secundários visualização dos tecidos
absorção da água e Tecidos definitivos (definição, função e vegetais.
de sais minerais estrutura) - Relaciona estrutura e
pela planta; função dos diferentes
- Parenquimatoso;
tecidos na planta;
- Suporte;
- Vascular ou condutores. 8
74
Tipos de membranas
- Definir os
- Permeáveis;
diferentes tipos de
membranas; - Semi-permeáveis;
- Impermeáveis.
Circulação da seiva bruta
- Explicar o
Causas do movimento da seiva: - Relaciona fotossíntese e
movimento da
seiva na planta; - Coesão, adesão, pressão radicular,a assimilação de carbono
capilaridade dos vasos e transpiração; pela planta.
- Definir - Estrutura, função e propriedade dos
fotossíntese; estomas.
- Identificar as Fotossíntese
diferentes fases do - Pigmentos fotossintéticos.
processo da Fases da fotossíntese:
fotossíntese; Fase luminosa (Fotoquímica)
- processos físico-químicos.
- Explicar as Fase escura – ( química )
diferentes fases da
fotossíntese.
75
- Funções do rubisco no ciclo de
Calvin;
- Síntese de compostos.
-
Factores que influenciam a
actividade fotossintética
- Facotres intrínsecos-internos; 2
- Facotres extrínsecos-externos.
76
UNIDADE TEMÁTICA: FISIOLOGIA ANIMAL
77
- Tecido muscular liso;
- Tecido muscular esquelético;
- Tecido muscular cardíaco.
- Funções do tecido muscular.
78
- Evolução do sistema
Evolução dos sistemas
digestivo;
circulatórios:
Poriferos, celenterados, - Explica a interacção
platelmintes, anelídeos, Para o estudo das diferentes
- Explicar a importância entre o sistema nervoso,
artrópodes e vertebrados doenças, sugere-se que se
dos sistemas de endócrino e excretor no
(peixes à mamíferos) oriente os alunos para o
transporte no funcionamento integral
fazerem por meio de estudo
intercâmbio de Tipos de sistemas circulatórios do organismo;
independente.
substâncias com o - aberto ou lacunar;
meio externo e as
células; fechado.
- - Relaciona os órgãos
Circulação nos vertebrados dos sentidos e a Ao se abordar as doenças
interacção do Homem respiratórias, pode-se fazer
Comparação dos corações nos referência à Higiene
com o ambiente;
vertebrados (peixe, anfíbios, répteis, pulmonar (fumo do cigarro
aves e mamíferos) e a ventilação dos locais
- Identificar as
estruturas do sistema - Reconhece que o nível de públicos e nas habitações)
linfático; Tipos de circulação organização dos animais
- Simples; está relacionado com a
evolução dos sistemas;
- Compreender a - Dupla (incompleta e completa).
importância da Sistema Linfático - Relaciona o processo
excreção e da - Funções do sistema linfático; evolutivo dos sistemas
osmorregulação na reprodutores com Sugere-se a organização
manutenção da - Constituição do sistema adaptação dos animais ao das glândulas em forma de
homeostase; linfático. ambiente; tabela.
- Relacionar a evolução Sistema excretor - Explica embriogenese
dos sistemas como um processo;
excretores nos animais - Diferentes formas de manter o
escolhidos com equilíbrio osmótico de água no ser Sobre o sistema excretor,
adaptação aos vivo; sugere-se a apresentação
- Explica a função dos
79
respectivos - Excreção de substâncias azotadas; glóbulos brancos na defesa em forma de tabela que
ambientes; do organismo contra deve constar a estrutura,
- Comparação dos órgãos excretores
agentes patogénicos; localização e a função de
nos invertebrados e vertebrados;
- Identificar diferentes cada um dos órgãos.
células nervosas; - Regulação e reabsorção da água.
- Diferenciar acto de
Funções de sistema nervoso
arco reflexo;
- Comparação dos sistemas nervosos - Divulga informações na
- Localizar os órgãos nos invertebrados e vertebrados; comunidade sobre a
do sistema endócrino - Estrutura da célula nervosa importância da saúde e
no corpo do Homem; (neurónio); higiene dos sistemas;
- Tipos de neurónios (sensoriais,
associativas e motores);
- Impulso nervoso e a sua Relaciona a estrutura dos
transmissão; pulmões do Homem com as
- Actos reflexos, estrutura e função; trocas gasosas;
- Arco reflexo.
- Explicar as funções
das hormonas Sistema endócrino
escolhidas;
- Funções do sistema endócrino;
- Glândulas endócrinas:
• Localização e funções no
- Identificar as diferentes corpo Humano ( secretina,
partes que constituem adrenalina, insulina,
cada órgão de sentido; glucagona, tiroxina, anti-
diurética (HAD), oxitocina,
- Localizar os órgãos dos
estrogénio, testosterona entre
sistemas reprodutores
outras )
nos animais
80
escolhidos; Sistemas reprodutores
• Comparação dos sistemas
- Explicar as funções de
reprodutores dos
cada um dos órgãos do
invertebrados: hidra, planaria;
aparelho reprodutor do
Homem; •Comparação dos aparelhos
genitais dos vertebrados:
- Avaliar a importância peixe, anfíbio, réptil, ave e
dos anexos mamífero.
embrionários na Ontogenese
adaptação dos
vertebrados ao - Fases desenvolvimento
ambiente terrestre; embrionário do Homem;
- Anexos embrionários;
- Caracterizar as fases do
desenvolvimento - Destinos dos folhetos
embrionário; embrionários.
81
8. FÍSICA
DISCIPLINA DE FÍSICA 12ª CLASSE 14 SEMANAS
UNIDADE TAMÁTICA 1 e 2 - REVISÃO
82
UNIDADE TAMÁTICA 3 - FÍSICA NUCLEAR
- Para o tratamento deste conteúdo, para além da abordagem expositiva acerca dos conteúdos de Física Nuclear
propostos, o professor poderá, também, produzir fichas de leitura e de exercícios, baseando-se nos livros F12 de
Anastácio Vilanculos e Rogério Cossa, páginas 70 a 99, Exames da 12ª classes dos anos passados, Módulo 4 do
83
PESD2-Fisica, páginas 113 a 182 e outros livros correspondentes a este nível de ensino.
- Na abordagem dos conteúdos de Reactores nucleares e sua aplicação e Bomba atómica, o professor poderá
propor aos alunos um trabalho de pesquisa a ser apresentado na sala de aulas.
84
- Aplicar o Princípio de Bernoulli na - Princípio de Bernoulli. - Explica aplicações
resolução de exercícios concretos. tecnológicas do
principio de Bernoulli.
- Para o tratamento deste conteúdo, para além da abordagem expositiva acerca dos conteúdos de Mecânica dos fluidos, o
professor poderá, também, produzir fichas de leitura e de exercícios, baseando-se nos livros F12 de Anastácio Vilanculos
e Rogério Cossa, páginas 102 a 113, Exames dos anos passados, Módulo 5 do PESD2-Fisica, páginas 5 a 24 e outros
livros correspondentes a este nível.
- Para melhor potenciação dos estudantes sobre a aplicação do Princípio de continuidade e de Bernoulli na aeronáutica, na
conduta de água potável e residuais ao nível das grandes cidades e outras formas de aplicação, o professor poderá propor
aos alunos um trabalho de pesquisa a ser apresentado na sala de aulas.
85
UNIDADE TEMÁTICA 5 - GASES TERMODINÂMICA
- Para o tratamento deste conteúdo, para além da abordagem expositiva acerca dos conteúdos de Gazes e
Termodinâmica, o professor poderá, também, produzir fichas de leitura e de exercícios, baseando-se nos livros F12
de Anastácio Vilanculos e Rogério Cossa, páginas 116 a 129, Exames dos anos passados, Módulo 5 do PESD2-
Fisica, páginas 25 a 59 e outros livros correspondentes a este nível.
86
- O professor poderá propor a realização de trabalho de pesquisa sobre a aplicação do princípio de Termodinâmica para o
funcionamento de Frigoríficos, Geleiras, congeladores e outros aparelhos de refrigeração.
87
9. QUÍMICA
DISCIPLINA DE QUÍMICA 12ª CLASSE 14 SEMANAS
UNIDADE TEMÁTICA 1 E 2 (REVISÃO)
88
UNIDADE TEMÁTICA 3 - EQUILÍBRIO QUÍMICO EM SOLUÇÃO AQUOSA
89
- - Cálculo de pH de ácidos e bases
fortes;
- - Cálculo de pH de ácidos e bases
fracos. - pH de soluções de sais.
Hidrólise de sais de ácidos fortes e
bases fracas e de ácidos fracos e
bases fortes;
- Indicadores ácido-base;
- Para iniciar o estudo desta unidade, o professor pede aos alunos para representar as fórmulas químicas de alguns ácidos e a partir dos exemplos
reactiva-se o conceito de ácido/base segundo Arrhenius e de Bronsted-Lowry. Define-se o conceito protólise como transferência de protões. Na
base de reacções químicas de ácidos e de bases (NH3) com água explica-se a formação de pares conjugados.
- A força dos ácidos e das bases deve ser explicada qualitativa e quantitativamente. A explicação quantitativa deve ser na base dos valores das
constantes de equilíbrio de ácido e de base (Ka e Kb). Enquanto que a qualitativa será na base da tendência da espécie do ácido de doar protões
ou da base de receber protões numa reacção química. Neste tema, serão reactivados os conhecimentos dos alunos sobre a constante de equilíbrio
adquiridos na unidade anterior. Deve-se salientar ainda que, quanto maior forem os valores de Ka e Kb, mais fortes serão os ácidos e as bases,
respectivamente.
- Para exercitar, os alunos serão orientados a escrever a expressão da constante de acidez ou da basicidade de diferentes substâncias, e a consultar
os valores tabelados dos ácidos e das bases e a partir destes concluir o grau de acidez ou de basicidade dos mesmos.
- Em relação ao tema sobre o equilíbrio iónico da água, sugere-se uma explicação dos conceitos de reacção protolítica e protólise. A partir
do exemplo da reacção da auto-protólise da água será abordado o tema sobre o Produto iónico da água (Kw). Deve-se salientar que, o valor
90
de Kw depende da temperatura, pois à medida que se aumenta a temperatura, as moléculas da água passam a ter maior energia cinética. Por
isso, torna-se mais intenso o processo de ionização e, por conseguinte, há um aumento das concentrações dos iões H+ (H3O+) e OH-, pois o
processo é endotérmico.
- Seguidamente fala-se da relação entre Ka, Kb e Kw, deduzindo e demonstrando que para quaisquer pares conjugados de ácidos e bases, o
produto Ka.Kb é precisamente igual a constante de autoprotólise do solvente, à mesma temperatura. Para soluções aquosas, temos Ka..Kb
= Kw ⇒ pKa + pkb = pKw.
- Através de uma tabela mostra a relação da variação dos valores de Kw com a temperatura, sendo a 25oC igual a 10-14, o que significa que
[H3O+] = [OH-] = 10-7.
- Seguidamente, define-se o grau de dissociação e relaciona-se com Ka e Kb e trata-se da Lei da Diluição de Ostwald, que permite prever o
que acontece ao diluir ou concentrar uma solução, isto é, o que acontece com o grau de dissociação se a concentração da solução diminui
ou se a concentração de uma solução aumenta.
- A seguir, explica-se que solução ácida (acídica) é aquela em que [H3O+] > [OH-], solução alcalina (básica), [H3O+] < [OH-], e, quando
[H3O+] = [OH-] a solução diz-se neutra (neutral). Explicar ainda que para a indicação do carácter químico de uma solução (se é acídica,
alcalina ou neutral) usa-se uma grandeza denominada potencial, potencial = log 1 . Tal grandeza é definida como o concentração logaritmo
decimal do inverso de qualquer concentração. Se a concentração considerada for de iões H+, o potencial será denominado potencial
hidrogeniónico, que é representado por pH. Se a concentração considerada for a de iões OH -, o potencial se denominará potencial
hidroxiliónico, que é representado por pOH.
- Logo: pH =log [H+] ⇒ pH = − log [H +] e pOH = -log [OH −] ⇒ pOH = − log[OH −]. De seguida, fala-se da escala de pH e de
pOH, que caracterizam as soluções.
- Como forma de exercitação, os alunos efectuam cálculos de pH e de pOH de soluções de ácidos fortes e bases fortes e de ácidos fracos e
bases fracas. Aqui é importante falar da relação entre pH e pOH ( pH + pOH = 14, a 25 oC). Esta relação é obtida da constante de
autoionização da água.
- Para falar da solubilidade (S) e do produto de solubilidade (Ks ou Kps) deve basear-se no equilíbrio de ionização e equilíbrio heterogéneo.
Deve explicar a diferença entre a solubilidade (quantidade de sal que satura100g do solvente) e produto de solubilidade (constante de
equilíbrio de ionização desse sal). Deve também diferenciar a produto de solubilidade e o produto iónico (pi) do sal (o produto das
concentrações dos iões do sal na solução) e sublinhar que numa solução saturada pi = Ks e que se pi > Ks forma-se precipitado. Nos
exercícios de aplicação deve-se incidir mais nos sais simétricos, podendo incluir alguns exercícios com sais não simétricos. Estes exercícios
91
devem incluir cálculos de Ks a partir de S e cálculo se S a partir de Ks.
- Na titulação, determina-se a quantidade de um composto, em gramas, em 1ml de solução, aplicando a fórmula T = NE/100 (onde T é o
título da solução, N é a normalidade da solução e E é o equivalente da substância). Através da solução titulada de álcali (base solúvel em
Água) é possível determinar a normalidade da solução de ácido, e, vice-versa. Para a titulação de soluções é cómodo utilizar as soluções
normais aplicando para os cálculos a fórmula Na.Va = Nb.Vb (onde N é a normalidade da solução, V é o volume da solução, a é a substância
acídica e b a substância alcalina ou básica).
Indicadores de desempenho
- Distingue ácido e base segundo Bronsted-Lowry;
- Aplica a Lei de Diluição de Ostwald na resolução de exercício o Relaciona o pH e pOH com o produto iónico da água (Kw);
- Distingue as soluções ácidas, básicas e neutras com base na escala do pH;
- Calcula o pH e pOH de soluções ácidas e básicas fortes e fracas;
- Relaciona pKa + pKb = pKw com a constante de hidrólise salina (Kh).
- Aplica as soluções tampão na determinação do pH óptimo do organismo;
- Resolve problemas de cálculo de produto de solubilidade e sobre titulação de ácidos e bases fortes;
- Selecciona e decide sobre os materiais necessários e adequados para a realização da titulação de um ácido forte com uma base forte.
92
UNIDADE TEMÁTICA 4 - REACÇÕES REDOX E ELECTROQUÍMICA
93
de electrólise; - Conhecer as previsão de espontaneidade de
aplicações da electrólise no reações;
quotidiano; - Efectuar cálculos - - Conceito e tipos de eléctrodos.
usando Lei de Faraday. Esquema de um eléctrodo;
- - Potencial do eléctrodo; Eléctrodo
normal de Hidrogénio;
- - Determinação da f. e. m. duma
pilha;
- Potencial normal dum par redox
conjugado. - Diagrama e esquema de
célula. f . e. m. duma célula galvânica
com base na tabela com valores de
potenciais padrão (Eo);
- Bateria de chumbo. Pilha seca.
Electrólise
- - Célula electrolítica;
- - Electrólise de soluções aquosas
usando eléctrodos inertes;
- - Electrólise de substâncias iónicas
fundidas;
- - Leis de Faraday;
- - Aplicações da electrólise
(galvanoplastia, galvanostegia,
anodização, refinação de metais e
obtenção de substâncias de
interesse).
94
Sugestões metodológicas da 4ª Unidade temática Reacções Redox
- Ao iniciar esta unidade, como breve historial, o professor informa aos alunos que a oxidação é um processo que já era conhecido na
sociedade primitiva visto que o desenvolvimento material da civilização, tanto no oriente como no ocidente foi acompanhado pelo
desenvolvimento de procedimentos de natureza química para a obtenção de substâncias ou para a sua purificação. De seguida, recorda
os alunos sobre os conceitos de oxidação e redução dados na 8ª Classe, como ganho e perca de oxigénio, e da 9ª Classe como transferência
de electrões. A partir de exemplos, o professor leva os alunos a definir a reacção redox como uma reacção química que ocorre com
transferência de electrões e explica que a partícula que ganha electrões chama-se oxidante e ao processo de ganhar electrões, chama-se
redução. O agente aqui, actua como um oxidante. Á partícula que cede ou perde electrões, chama-se redutor, o processo tem o nome de
oxidação. O agente actua como um redutor. Desta maneira, o redutor não pode perder electrões sem a presença de qualquer oxidante que
os apanha, por isso, redução e oxidação ocorrem simultaneamente razão pela qual, falamos de reacções redox.
- Em seguida, define o número de oxidação (Nox) dum elemento como o número de electrões que o elemento (o átomo do elemento) pode
perder ou ganhar quando participa numa reacção química, ou, a carga que o elemento teria se os electrões envolvidos nas ligações fossem
contados como pertença do elemento mais electronegativo que participa nessa ligação (composto iónico). Número de oxidação de um
elemento num composto covalente, define-se como número de electrões deslocados do átomo do elemento em causa para outros átomos
(quando este número é positivo) ou deslocados dos átomos dos outros elementos para o átomo do elemento em questão (quando é
negativo). Aqui, o professor explica as regras para a dedução dos números de oxidação das espécies químicas (átomos, iões, moléculas,
etc). Através de exemplos, com o uso do número de oxidação, os alunos identificam as reacções redox como aquelas em que há variação
de Nox de pelo menos dois elementos, identifica os processos redox e os pares conjugados redox, em comparação com os pares conjugados
ácido-base. A partir dos pares redox, o aluno deduz as semi-equações redox e a equação global. Prevê a ocorrência da reacção redox com
ajuda dos potenciais redox tabelados em comparação com as forças ácido-base.
- Sobre o acerto de equações, o professor explica os diferentes métodos, começando pela variação do nox, primeiro, pelo método da
equação global e depois pelas semi-equações. Depois explica o método de acerto de equações iónicas em solução aquosa (método ião
electrão), tanto soluções ácidas, alcalinas bem como neutras. O professor termina este tema com exercitação sobre a previsão de reacções
redox e a acerto de equações de reacções redox. Electroquímica. Sobre a Electroquímica, começa-se por citar exemplos de aparelhos e
dispositivos do dia-a-dia que usam processos electroquímicos no seu funcionamento. Pilhas e baterias constituem hoje em dia produtos
de grande importância para a sociedade.
- Este tema esclarece como é possível gerar uma corrente eléctrica por meio de uma reacção química. Também analisa a corrosão sofrida
por certos metais (fenómeno que causa muitos prejuízos ao ser humano) e meios para tentar retardá-la ou evitá-la.
- Seguidamente define-se Electroquímica como a parte da Química que estuda a relação entre a reacção química e a energia eléctrica.
Definem-se o eléctrodo, como o conjunto formado por uma barra metálica mergulhada numa solução de iões desse metal, e explica-se
95
os fenómenos que ocorrem nos eléctrodos - no eléctrodo positivo (cátodo) ocorre redução e no eléctrodo negativo (ânodo) é onde
oxidação - bem como a determinação do sentido da corrente eléctrica numa célula galvânica (célula electroquímica) e desta para o circuito
externo, e, vice-versa. Para isso, o professor recorre a ajuda de um esquema para representar os eléctrodos. Fala-se da célula galvânica e
dá-se o esquema da constituição de uma célula galvânica, e o papel e a constituição de cada uma das partes (dois eléctrodos e uma ponte
salina ou uma membrana porosa).
- Ao tratar o potencial do eléctrodo, este deve ser definido como um número medido em volts, que indica a tendência do processo em
ocorrer no sentido em que está escrito, e é representado por E, podendo ser potencial de oxidação (Eoxid) e potencial de redução (Ered),
dependendo se a equação do eléctrodo representa uma semi-equação de oxidação ou de redução. É importante que os alunos saibam que
existem outras notações para o potencial (por exemplo, ϕ, ε, etc.). Quando o potencial for medido em condições normais de temperatura
e pressão (1 atm, 25 oC) e na concentração de 1 M, diz-se potencial padrão, Eo. Os potenciais padrão dos eléctrodos estão tabelados.
- O potencial de redução do eléctrodo de Hidrogénio (H2/2H+), em condições normais de temperatura e pressão (1 atm, 25 oC) e
concentração 1 M, foi convencionado como sendo igual a zero. Este é usado como padrão de comparação para a determinação dos
potenciais de redução dos outros eléctrodos.
- O eléctrodo normal é uma placa de Platina ou Níquel mergulhada na solução de Ácido sulfúrico onde deve passar Hidrogénio. O professor
explica ainda que existem dois grupos de ânodos: insolúveis (C, Pt, Ir) e solúveis (Cu, Ag, Zn, Cd, Ni, e outros metais). Ao exemplificar
os eléctrodos, o professor deve familiarizar os alunos com os esquemas dos eléctrodos.
- O professor define a força electromotriz (f.e.m.) ou diferença de potencial (ddp) da pilha como sendo a diferença entre os valores do
potencial do eléctrodo de maior valor valor algébrico (o eléctrodo oxidante) e o do menor valor (o eléctrodo redutor); F.e.m. = Eoxid -
Ered. Realçar que para a medição da f.e.m. usa-se um aparelho chamado voltímetro.
- Depois, o aluno reactiva o diagrama da célula galvânica e faz cálculos de f.e.m. de células galvânicas, com base na tabela de valores Eo.
- Com base nos conhecimentos sobre a célula galvânica, o professor explica a estrutura e o funcionamento da pilha de Daniell, pilha seca
(de Leclanché) incluindo pilha alcalina (um melhoramento da pilha de Leclanché), da bateria de Chumbo, célula de Mercúrio (ideal para
relógios de pulso e aparelhos de surdez), e bateria de Níquel/Cádmio (como a usada nos telemóveis, brinquedos, etc). As pilhas devem
ser classificadas em reversíveis (recarregáveis, como a dos telemóveis) e irreversíveis (irecarregável, como a de Leclanché). Aqui, o
professor pode fazer a dissecação duma pilha e duma bateria velha para estudar as partes constituintes.
96
Electrólise
- Na subunidade Electrólise, começa-se por definir a Electrólise como sendo toda a reacção química provocada por corrente eléctrica
proveniente de uma fonte externa. O esquema da célula electrolítica deverá ser comparado com o da célula electroquímica. Deve-se
informar que a f.e.m. que pode provocar a electrólise deve ser maior que a f.e.m. da célula electroquímica correspondente.
- Seguidamente, classifica a electrólise em ígnea (de massas fundidas iónicas, como de sais NaCl, Na 2SO4, etc.) e em solução aquosa
(como NaCl(aq)), na superfície de eléctrodos inertes. Aqui, deve-se mencionar e estudar com pormenor.
- As relações quantitativas da electrólise devem ser estudadas na base das duas leis de Faraday.
- Para completar o estudo deste capítulo, fala-se das aplicações da electrólise (galvanoplastia, galvanostegia, anodização, refinação de
metais e obtenção de substâncias de interesse, como o processo de produção de Alumínio Soda soldada e Soda cáustica).
Indicadores de desempenho
- Aplica os conceitos de oxidação, redução, oxidante, redutor e par conjugado redox, na identificação de reacções redox;
- Aplica os métodos de variação do Nox e ião electrão no acerto de equações moleculares e iónicas;
- Identifica as células galvânicas com base num esquema de representação; o Resolução de exercícios na determinação da força
electromotriz de uma pilha;
- Descreve o funcionamento das pilhas usadas no quotidiano;
- Aplica as leis de Faraday na resolução de exercícios de electrólise.
97
UNIDADE TEMÁTICA 5: QUÍMICA ORGÂNICA
98
carboxílicos e ésteres; Oxidação de álcoois:
Aldeídos e cetonas:
- Fórmula geral e grupo funcional;
- Nomenclatura. Propriedades físicas;
Preparação. Propriedades químicas.
Aplicações.
Ácidos carboxílicos:
- Fórmula geral e grupo funcional
- Nomenclatura;
- Propriedades físicas e químicas;
- Preparação e aplicação.
Ésteres:
- Fórmula geral e grupo funcional
- Nomenclatura;
- Propriedades físicas e químicas.
99
Preparação e aplicação.
Aminas:
- Fórmula geral e grupo funcional;
- Nomenclatura e classificação;
- Propriedades físicas. Métodos de
obtenção. Propriedades químicas e
aplicações. Anilina.
Amidas:
• Fórmula geral e grupo funcional;
• Nomenclatura. Obtenção e
aplicações. Ureia.
Noções sobre alguns compostos
presentes nos seres vivos.
100
posição do grupo hidroxilo na cadeia. A seguir, o professor orienta a escrita de equações de reacções que traduzem as propriedades
químicas dos álcoois e fenóis, reacção de combustão e de oxidação, respectivamente.
- Éteres
No estudo dos éteres, deve-se iniciar com a sua nomenclatura citando exemplos do quotidiano, como o éter comum (éter dietílico)
usado como anestésico, entre outros. Em relação as propriedades químicas, explica-se que estes são isómeros dos álcoois, mas, não
apresentam o grupo hidroxilo. É necessário mostrar as diferenças existentes entre os álcoois e os éteres nas propriedades físicas e
químicas; por exemplo, os éteres não têm pontes de hidrogénio entre as moléculas e a temperatura de ebulição é menor do que a do
álcool correspondente.
- Aldeídos e cetonas
Sobre os aldeídos e cetonas, tratando de um tema já estudado na 10ª Classe, far-se-á uma breve revisão sobre a estrutura, nomenclatura,
propriedades e aplicações. Em relação às propriedades químicas deve-se apresentar as suas reacções qualitativas: reacção com e
Cu(OH)2. Deve-se, também, diferenciar a acção dos aldeídos e poli álcoois sobre o Cu(OH)2.
- Ácidos carboxílicos
O tema sobre ácidos carboxílicos também foi estudado na 10ª Classe, por isso, começa-se com uma revisão sobre a estrutura e a
nomenclatura e aplicações dos ácidos carboxílicos mais comuns. Os alunos recordam o conceito de ácido segundo Bronsted-Lowry
e comparam a semelhança quanto a cedência do ião H+ em solução aquosa e a diferença na sua Ag2O composição (presença ou não
do Carbono).
- Ésteres
Sendo os Ésteres, mais um tema estudado na 10ª Classe, o professor apresenta vários ésteres e solicita dos alunos a sua aplicação
prática e suas fontes naturais. Os Ésteres são largamente usados na produção de flavorizantes ou aromatizantes (substâncias naturais
ou sintéticas
que adicionadas a um alimento ou medicamento lhes confere um sabor característico), na produção de refrescos, doces, pastilhas,
xaropes. Exemplos: Acetato de etila, proporciona o sabor a menta; Etanoanato de octila, proporciona o sabor a laranja.
Sobre a preparação dos ésteres, deve-se destacar a reacção de esterificação, explicando o seu mecanismo. Para as propriedades
101
químicas dos ésteres destacam-se as reacções de hidrólise e de saponificação.
- Aminas
As aminas estudam-se como derivados do amoníaco, por isso, deve-se comparar estes dois compostos baseando-se na existência dos
electrões não partilhados no átomo do nitrogénio. De seguida, o professor deve-se referir da classificação e nomenclatura, métodos
de obtenção, propriedades físicas e químicas e aplicações com enfoque a anilina. Amidas
As amidas estudam-se começando-se por demonstrar o seu parentesco, por um lado, com os ácidos carboxílicos e por outro, como
amoníaco. Para em seguida tratar-se da sua nomenclatura, obtenção e aplicações com destaque a ureia.
Indicadores de desempenho
- Aplica a nomenclatura Usual e IUPAC para nomear os compostos orgânicos mais comuns;
- Identifica as reacções típicas para cada função química orgânica;
- Lista as principais aplicações das substâncias orgânicas no quotidiano;
- Lista as principais funções das substâncias orgânicas nos seres vivos, e em particular no homem;
- Escreve as equações das reacções de combustão, substituição, adição, eliminação e polimerização como reacções típicas dos
compostos orgânicos; Relaciona as propriedades dos polímeros com a sua aplicação;
- Realiza experiências químicas sobre saponificação;
- Selecciona e decide sobre os materiais necessários e adequados para a realização da experiência;
- Redige o relatório da experiência química e do trabalho de investigação.
102
10. MATEMÁTICA
DISCIPLINA DE MATEMÁTICA 12ª CLASSE 14 SEMANAS
UNIDADE TEMÁTICA 2 - Cálculo combinatório e probabilidades
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS OBSERVAÇÃO CARGA
O ALUNO: HORÁRIA
- Aplicar fórmulas de factorial, 1. Cálculo combinatório e - Aplica combinações para
arranjos, combinações e probabilidades
resolver equações e
permutações de um número 1.1. Revisão sobre factorial,
para resolver problemas reais permutação, arranjos e problemas concretos;
da vida; combinações simples.
- Resolve problemas
- Distinguir arranjos,
permutações, combinações; 2. Introdução ao cálculo de envolvendo cálculo de
- Reconhecer regularidades em probabilidade
probabilidade; Para o cálculo de
fenómenos aleatórios; - Fenómenos aleatório;
- Aplicar probabilidades para - Operação com acontecimentos - Interpreta e compara probabilidades,
recomenda-se o 4 horas
resolução de problemas (união, intersecção);
distribuições;
práticos da vida; - Acontecimento certo, impossível. uso da regra de
- Calcular frequências - Acontecimento contrário e - Estuda casos de incerteza e Leplace.
absolutas e relativas de um incompatível (disjuntos);
interpreta previsões
acontecimento; - Noção de probabilidade obtida a
- Aplicar as propriedades de partir da noção de frequência baseadas na incerteza;
frequência relativa para o relativa;
- Interpreta de forma crítica,
cálculo de probabilidades; - Determinação da probabilidade
- Calcular probabilidades de de um acontecimento quando os toda a comunicação que
acontecimentos incompatíveis acontecimentos elementares são
utiliza a linguagem das
e equiprováveis. equiprováveis e não
equiprováveis. probabilidades.
103
- Calcular a probabilidade de um - Resolução de problemas
acontecimento pela regra de (simples).
Laplace.
- Aplicar as ideias de
probabilidade em fenómenos
naturais e do quotidiano,
realizando inferências e
fazendo predições com base
numa amostra da população.
- Resolver problemas de
determinação da
probabilidade de um
acontecimento em casos
simples.
- O cálculo combinatório deve dar a possibilidade de o aluno resolver equações e problemas concretos e preparar condições para realizar
o cálculo de probabilidades com sucesso.
- Todo o trabalho deve iniciar-se pela realização de experiências aleatórias (frequências relativas e probabilidades). Os alunos devem ser
levados a elaborar formas de registo "legíveis" para os resultados das suas experiências que podem ser partilhadas em grupo. As
experiências e o estudo de situações (em particular dos jogos) devem ser aproveitadas para dinamizar discussões de tipo científico, bem
como o trabalho cooperativo.
- A modelação de fenómenos que, não sendo passíveis de ser descritos por leis determinísticas, encontra nos modelos de probabilidade
uma boa alternativa à sua descrição, é a principal motivação para a organização dos conteúdos programáticos desta unidade.
104
- Para melhor entendimento é importante que se introduzam modelos simples que permitam uma primeira abordagem de conceitos de
acontecimento, fenómenos determinísticos e fenómenos aleatórios.
- Os alunos deverão observar por via da prática que quanto maior for o número de experiências realizadas, melhor será a estimativa obtida
para a probabilidade.
- É importante que os alunos sejam capazes de estimar probabilidades de acontecimentos através da análise de um gráfico (histograma).
Os alunos poderão recorrer a alguns meios tecnológicos para determinarem a média e o desvio padrão de uma distribuição.
- A axiomática das Probabilidades pode ser obtida pela intuição a partir das conclusões que se forem tirando das experiências e de outros
exemplos apresentados. A axiomática, por ser curta, permite alguns exercícios de verificação simples capazes de motivar a apropriação
da utilidade deste tipo de abordagem matemática.
- No caso das contagens que sejam facilitados por raciocínios combinatórios, os alunos devem começar por contar os elementos um a um,
utilizando exemplos (desde os mais simples até aos complicados), até que reconheçam a utilidade dos diagramas e depois das
organizações simplificadoras. Os exemplos de conjuntos para a contagem devem surgir de situações problemáticas que lhes forem sendo
propostas. Muitos problemas postos podem e devem resultar da análise de jogos conhecidos.
- Pretende-se que o aluno trate agora com rigor os conceitos anteriormente estudados de forma primordialmente intuitiva.
- Experiências que permitam tirar partido de materiais lúdicos e de simulações com a calculadora contribuirão para esclarecer conceitos
através da experimentação e para dinamizar discussões de tipo científico, bem como para incentivar o trabalho cooperativo. A simulação
e o jogo ajudam a construir adequadamente o espaço dos resultados e a encontrar valores experimentais para a probabilidade de
acontecimentos que estão a ser estudados. É importante incentivar o estudante, sempre que possível, a resolver os problemas por vários
processos, discutindo cada um deles com o professor e com os restantes colegas de modo a poder apreciar cada uma das formas de
abordar o problema. O professor deve solicitar, frequentemente, que descrevam com pormenor, oralmente e por escrito, os raciocínios
efectuados. É aconselhável elaborar boas formas de registo para os resultados das suas experiências de modo a poderem ser partilhadas
em grupo. A axiomática das Probabilidades, por ser curta, permite alguns exercícios de verificação simples, capazes de motivar a
apropriação da utilidade deste tipo de abordagem matemática. O facto de tanto as definições frequência e clássica de probabilidade como
a probabilidade condicionada satisfazerem a axiomática das Probabilidades permite compreender melhor o papel de uma axiomática em
Matemática.
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- Os alunos já sabem como descrever os acontecimentos associados a uma experiência aleatória usando o espaço ou conjunto de
resultados e sabem, ainda, como determinar a probabilidade de acontecimentos. Ora, é muitas vezes necessário associar a uma
experiência aleatória (associada a um modelo de probabilidade) valores numéricos pelo que é importante introduzir o conceito de
variável aleatória bem como o de função massa de probabilidade. Os estudantes poderão utilizar simulações para construir
distribuições empíricas de probabilidades. É importante que compreendam a relação entre as estatísticas e os parâmetros
populacionais. Não é objectivo do programa entrar no estudo das variáveis contínuas mas o estudante poderá investigar se não haverá
nenhuma representação que seja para a população o equivalente ao histograma na amostra. Das distribuições contínuas a mais
conhecida foi obtida pelo matemático Gauss e tem hoje um papel importante já que muitos processos de inferência estatística a têm
por base.
Indicadores de desempenho
- Aplica fórmulas de factorial, arranjos, combinações e permutações de um número para resolver equações e problemas reais da
vida;
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UNIDADE TEMÁTICA III: FUNÇÃO REAL DE VARIÁVEL NATURAL
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Sugestões Metodológicas da Unidade Temática III: Funções reais de variável natural (Sucessões)
- Sucessões - Definição e diferentes formas de representação. Estudo de propriedades: - monotonia e limitação. Progressões
1 𝑛
aritméticas e geométricas - termo geral e soma de n termos consecutivos. Estudo intuitivo da sucessão de termo geral (1 + 𝑛) num
contexto de modelação matemática - primeira definição do número.
- As sucessões aparecem como uma forma de organizar possíveis resoluções para situações problemáticas que são apresentadas, com
base em aspectos da realidade (social) e em aspectos do estudo das diversas ciências (Matemática incluída). O estudo das sucessões
pode e deve servir para evidenciar conexões entre a matemática e as outras disciplinas: a introdução do conceito de sucessão e das suas
propriedades pode ser feita propondo vários problemas. Exemplos sugestivos podem versar assuntos diversos: da geometria —- por
exemplo, comprimento da espiral construída a partir de quartos de circunferências; da economia — - por exemplo, problemas com
empréstimos ou depósitos bancários com juros sobre um capital constante (ou variável); da biologia — por exemplo, cálculo do número
de elementos de uma população considerado um determinado modo de reprodução de cada elemento, etc.
- O estudo das sucessões como funções de variável natural deve ser feito só depois de terem sido construídos vários exemplos/modelos.
Mas a escrita de expressões para os termos gerais das sucessões deve ser procurada como forma de representar as situações que se vão
descrevendo. Do mesmo modo se podem introduzir as noções de termo, de ordem, ou até de razão, etc.
- Os alunos podem utilizar livremente a calculadora para procurar responder aos problemas que lhes são propostos e devem procurar
formas próprias de organização e expressão para a modelação das situações. O professor deve explorar o uso da calculadora e ajudar
a construir tabelas, a desenhar e a interpretar gráficos. Só depois de serem experimentadas variadas redacções, são introduzidas as
redacções simbólicas consagradas. As redacções simbólicas serão testadas com exercícios rápidos.
- Depois de se terem introduzido as noções de sucessão como função de variável natural, de ordem, de termo geral, etc. podem
apresentar-se exemplos de sucessões definidas pelo seu termo geral e, utilizando a calculadora gráfica (ou não), através de cálculos e
representações gráficas de sequências de termos chegar aos conceitos de infinitamente grande, de infinitamente pequeno, de limite de
uma sucessão.
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- Cada definição deve ser suportada por exemplos e contra-exemplos que esclareçam as ideias imediatas e corrijam eventuais conceções
alternativas e erradas. Deste modo, os estudantes ganham confiança nos seus próprios saberes e compreendem as novas aquisições
como complementares e facilitadoras, aprofundamentos das suas competências para dar respostas a situações cada vez mais complexas.
- As definições são estabelecidas em linguagem corrente seguindo as conclusões a tirar de cada exemplo e contra-exemplo. Após cada
redacção em linguagem corrente deve ser estabelecida uma redacção em simbologia matemática e devem então ser aplicados exercícios
rápidos em que as definições simbólicas sejam testadas.
Indicadores de desempenho
- Determina termo geral de uma sucessão;
- Averigua se uma sucessão é ou não limitada;
- Diferencia uma progressão aritmética de uma progressão geométrica;
- Resolve problemas relacionados com a soma de n termos consecutivos de uma progressão;
- Resolve problemas práticos da vida conducentes a progressão aritmética e geométrica;
- Verifica se uma sucessão é uma progressão aritmética ou é progressão geométrica;
- Aplica o termo geral de uma sucessão na resolução de problemas práticos da vida e matemáticos.
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UNIDADE TEMÁTICA IV: FUNÇÃO REAL DE VARIÁVEL REAL
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Sugestões Metodológicas da Unidade Temática IV: Função real de variável real
- Limite de função segundo Heine. Propriedades operatórias sobre limites (informação); limites notáveis (informação).
Indeterminações. Assímptotas. Continuidade. Teorema de Bolzano–Cauchy (informação) e aplicações numéricas. O conceito de
limite de função, a ser formalizado mais tarde, deve ser utilizado de forma intuitiva (incluindo o de limite lateral esquerdo e direito).
Neste contexto devem ser introduzidos os símbolos +∞ e −∞, devendo chamar-se a atenção para o facto de não serem números
reais, mas apenas símbolos com um significado preciso. Este conceito deve ser abordado de uma forma experimental. No cálculo
de limites de Funções reais de variável real, as indeterminações são referidas apenas para mostrar as limitações dos teoremas
operatórios. Apenas se devem levantar as indeterminações em casos simples. Dificuldade a não exceder são por exemplo:
5𝑥 4 −2𝑥+1 𝑥 3 −1
lim ; lim (√𝑥 + 1 − √𝑥); lim
𝑥→∞ 𝑥 2 +3 𝑥→∞ 𝑥→∞ 𝑥−1
- Com as novas famílias de funções surgem, também, novas oportunidades para cada estudante obter uma maior compreensão da
matemática e suas aplicações, bem como para conectar e relacionar os novos conhecimentos com os já adquiridos em anos
anteriores (quer dentro do mesmo tema quer com temas diferentes). É fundamental apresentar aos estudantes actividades
diversificadas (ver, por exemplo, brochura de apoio ao programa sobre este tema) tendo-se em conta que a exploração com a
utilização das várias tecnologias pode permitir discussões ricas, quer sobre o processo de modelação, quer sobre os conceitos
matemáticos fundamentais, para além de facilitarem propostas aconselháveis de investigações. Os estudantes precisam de
desenvolver a compreensão de procedimentos algébricos e utilizá-los sem que para isso tenham que fazer exercícios repetitivos.
- Noção de taxa de variação; obtenção da taxa de variação (valor para que tende a t.m.v. quando a amplitude do intervalo tende para
zero) em casos simples. Interpretação geométrica da taxa de variação; definição de derivada (recorrendo à noção intuitiva de limite).
Para calcular derivadas de funções simples, não é necessário invocar questões especiais sobre limites, basta recorrer à noção
intuitiva.
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- Funções polinomiais do 2º e 3º grau, função racional do 1º grau, função módulo. Podem ser propostos alguns problemas simples
que envolvam derivadas num contexto de aplicações.
- Constatação, por argumentos geométricos, de que: - i) se a derivada é positiva num intervalo aberto a função é crescente nesse
intervalo e, se a derivada é negativa num intervalo aberto a função é decrescente nesse intervalo; ii) se a função é derivável num
intervalo aberto e se tem um extremo relativo num ponto desse intervalo então a derivada é nula nesse ponto.
Indicadores de desempenho
- Averigua a existência de limite ou de limites laterais de uma função quando a variável x tende para um ponto;
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UNIDADE TEMÁTICA V: CÁLCULO DIFERENCIAL
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Sugestões Metodológicas da Unidade Temática V: Cálculo diferencial
- Funções deriváveis. Regras de derivação (demonstração da regra da soma e do produto; informação das restantes regras). Derivadas
de funções elementares (informação baseada em intuição numérica e gráfica). Segunda definição do número e. Teorema da derivada
da função composta (informação). Segundas derivadas e concavidade (informação baseada em intuição geométrica).
- Derivada da função composta: grau de dificuldade a não ultrapassar: f(ax), f(x+b), f(xk).
- Em todos os teoremas se deve analisar a necessidade das condições do enunciado através de contra-exemplos.
- Deve ser adoptada a definição: f é derivável quando a derivada existe (isto é, é um número real); limites infinitos não existem, +(inf)
e -(inf) não devem nunca ser considerados como números reais.
𝑥 2 +𝑥+1 𝑥
- Dificuldade a não ultrapassar: 𝑓(𝑥) = 2−𝑥 + 2𝑥 ; 𝑓(𝑥) = ; 𝑓(𝑥) = 1−log 𝑥
2𝑥+1
- Os alunos deverão explorar a integração do estudo do Cálculo Diferencial num contexto histórico através de trabalhos de pesquisa. De
igual modo, os alunos poderão realizar trabalhos individuais ou em grupo de História do Cálculo Diferencial referindo o trabalho de
alguns matemáticos como Fermat, Newton, Leibniz, Berkeley, Anastácio da Cunha, Bolzano, Cauchy, etc. Os problemas de
optimização devem ser escolhidos de uma forma a que um aluno trabalhe de uma forma tão completa quanto possível a modelação. É
uma boa oportunidade para discutir com os alunos o processo de modelação matemática e a sua importância no mundo actual.
Indicadores de desempenho
- Interpreta geometricamente o conceito de derivada; aplica a definição para determinar a derivada de uma função num ponto dado;
aplica as regras de derivação para determinar derivadas de funções; aplica as derivadas para o estudo da variação da função, variação
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da inclinação da função e de resolução de problemas práticos; faz o estudo analítico de uma função tendo em referência questões como
domínio, zeros, pontos de descontinuidade, monotonia, máximos e mínimos e concavidades;
- Calcula a derivada de uma função num ponto do domínio, e interpreta o seu significado geométrica e analiticamente.
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11. DESENHO E GEOMETRIA DESCRITIVA
DISCIPLINA: DESENHO E GEOMETRIA DESCRITIVA 12ª CLASSE 14 SEMANAS
UNIDADE TEMÁTICA 1: SECÇÃO DE SÓLIDOS
Sugestões Metodológicas
Explicar a razão de se seccionar os sólidos e representar as projeções dessas secções deve ser o ponto de partida para o estudo das
secções usando exemplos na realidade que podem ser encontrados casos em que, para compreender o interior das coisas, se faz o seu
seccionamento. Pode-se exemplificar isto no caso das secções transversais e longitudinais que se realizam no estudo dos seres vivos
na disciplina de biologia. Sugere-se o tratamento das secções partindo do mais simples ao mais complexo.
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Na resolução de problemas que envolvam o traçado da elipse, será conveniente que os alunos determinem as projeções dos eixos da
elipse sendo os demais pontos obtidos com recurso a planos auxiliares.
Indicadores de Desempenho
- Secciona sólidos geométricos por vários planos;
- Representa as projeções das secções e determina a sua verdadeira grandeza;
- Utiliza as convenções gráficas adequadas para representação de secções.
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UNIDADE TEMÁTICA 2 - INTERSECÇÃO DE RECTAS COM SÓLIDOS
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Sugestões Metodológicas
Para aliar a teoria com prática, desenvolver a capacidade de raciocínio e o sentido crítico, os alunos, sob a orientação do
professor, podem realizar exercícios práticos e acompanhar os desenhos que executam com um pequeno relatório teórico que
explica como foi resolvido cada exercício.
Antes de tentar determinar a intersecção de recta com um sólido, o aluno deve ser explicado que a intersecção de uma recta
com um sólido é um capítulo que tem que aplicar e integrar materiais que ele aprendeu anteriormente, nomeadamente, projeções
de sólidos, projeções de rectas, secções de sólidos, rectas de um plano. Pelo que toda esta matéria aprendida anteriormente deve
ser revista.
Estrategicamente as várias operações que integram a resolução de um exercício de intersecção de uma recta com um sólido
podem ser executadas ao lado, antes de ser integradas no exercício principal. Assim, pode-se mostrar separado do exercício
principal como se faz para conduzir um plano por uma recta, depois de perceber isto pode ser integrado no exercício de
intersecção de recta com o sólido.
Como já foi referido que esta unidade é uma aplicação de matérias que o aluno aprendeu anteriormente, a resolução de exercício
deve ser feita conjuntamente pelo aluno e pelo professor. A participação do aluno na resolução do exercício deverá ser teórica,
explicando o que fazer e como fazer num determinado estágio de resolução do exercício, ou prática em que o aluno executa
alguns passos no quadro.
Dada a complexidade, a quantidade de operações que se encontram na intersecção de recta com um sólido, o professor deve
caminhar pausadamente e dar tempo suficiente de o aluno executar cada passo da resolução no seu caderno ao invés de resolver
todo o exercício e o aluno passar para o seu caderno no fim.
Indicadores de Desempenho
- Determina os pontos de intersecção de recta com um sólido geométrico.
- Aplica o método geral para determinar a intersecção de uma recta com um sólido.
- Selecciona o método adequado para resolver um problema de intersecção de uma com um sólido.
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UNIDADE TEMÁTICA 3 - SOMBRAS
Sugestões Metodológicas
- Nesta Unidade Temática será privilegiada a direcção luminosa, relativamente ao foco luminoso, ou seja, a abordagem do
foco luminoso será apenas a título informativo e não serão resolvidos quaisquer tipos de exercícios ligados ao foco luminoso.
Todos os exercícios a resolver, bem como a profundidade da explicação, deverão ser sobre a direcção luminosa.
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- Sempre que o tracejado das sombras interferir no entendimento doa passos da resolução de um exercício, esse deverá ser
feito apenas no final do desenho.
- Para facilitar a aquisição dos conceitos de sombra própria e projecteda, será conveniente a utilização de um foco luminoso
(lâmpada ou luz solar) e de formas bi ou tridimensionais que produzirão sombras de diversificadas formas conforme o seu
posicionamento.
- Para melhor compreensão dos pontos de quebra da sombra dum segmento de recta será vantajoso o estudo comparativo da
sombra de um segmento de recta fazendo alterações sucessivas das suas coordenadas de forma a projectar sombra num só
plano de projecção ou no outro plano de projecção.
- sugere-se o início do estudo das sombras dos sólidos com uma pirâmide de base de nível.
- sugere-se o estudo comparativo das sombras da pirâmide utilizando uma pirâmide com a base situada na mesmo plano, mas
variando a altura para verificar a variação do número de faces em sombra própria.
- O mesmo estudo para o cone vai permitir observar a variação de geratrizes de separatrizes de luz/sombra.
Indicadores de Desempenho
- Determina as sombras de um sólido geométrico.
- Aplica as convenções gráficas adequadas na determinação das sombras de um sólido.
FIM
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