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Folha de Feedback

Classificação
Categoria Indicações Padrões Pontuaçã Nota Subtotal
s o máxima do
Tutor
 Capa 0,5
 Índice 0,5
Aspectos  Introdução 0,5
Estrutura organizacionai  Discussão 0,5
s  Conclusão 0,5
 Bibliografia 0,5
 Contextualização 1,0
(Introdução clara do
Introdução problema)
 Descrição dos objectivos 1,0
 Metodologia adequada ao 2,0
Conteúdo objecto de trabalho
s  Articulação e domínio do 2,0
Análise discurso académico
(expressão escrita
cuidada, coerência /
coesão textual)
 Revisões bibliográficas 2,0
nacionais e internacionais
relevantes na área de
estudo
 Exploração dos dados 2,0
Conclusão  Contributos teóricos 2,0
práticos
Aspectos Formatação  Paginação, tipo e 1,0
gerais tamanho de letra,
parágrafo,
espaçamento
entre linhas
Referênci Normas APA  Rigor e coerência 4,0
as 6ª edição em das
Bibliográ citações e citações/referências
ficas bibliografia bibliográficas
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

Introdução..........................................................................................................................5

Diferença Entre Meio Ambiente Rural e Urbano..............................................................6

Actividades Humanas e o Meio Ambiente........................................................................6

Processo de Impermeabilização do Solo no Meio Ambiente Urbano...............................7

Categorias dos Impactos Ambientais................................................................................8

Meio Socioeconómico e Meio Complexo Territorial........................................................9

Uso e Aproveitamento dos Recursos da Atmosfera..........................................................9

Recursos Minerais em Moçambique.................................................................................9

Conclusão........................................................................................................................11

Referencias Bibliográficas...............................................................................................12
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Introdução

No contexto do relacionamento entre o Homem, natureza e seus recursos interessam


especialmente os problemas como a destruição da camada de ozono, perda da
biodiversidade, efeitos da biotecnologia, desflorestamento, desertificação, poluição,
desastres ecológicos, a relação entre meio ambiente e saúde, entre outros aspectos.
(Herculano, s/d. p. 1).

O presente trabalho de campo centra-se em responder problemas amplamente


relacionados com o meio ambiente que visam na promoção do conhecimento sobre o
meio ambiente no sentido de ser sadio e economicamente seguro, proporcionando aos
estudantes uma visão integrada ao nível local, nacional, regional e global dos problemas
ambientais e das estratégias para sua mitigação ou solução.

Tendo em nota que este trata-se de um Trabalho Científico do Instituto de Educação a


Distancia da Universidade Católica de Moçambique, organiza-se este com o modelo
pré-postulado, desta faculdade conjugando assim com o modelo facultado pelo docente
da disciplina no qual obedece a seguinte estrutura: capa, folha de feedback dos tutores,
índice, introdução, análise e discussão, conclusões, referências bibliográficas e o
respectivo apêndice.

Sem mais delongas, desejo óptimas leitura, e ao tutor óptima avaliação.


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Diferença Entre Meio Ambiente Rural e Urbano

Segundo (Herculano, s/d. p. 8) podemos definir meio ambiente como o conjunto de


condições, leis, influências, alterações e interacções de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

De acordo com este autor, o meio ambiente pode ser caracterizado de diversas maneiras
de acordo com o objectivo que se pretende atingir, e para isto há que ter em conta os
ambientes: urbano e rural, que são de uma maneira geral os principais alvos da
actividade humana. (Ibidem, p. 17).

Assim, como diferencia (Sposito, 2006, p. 116) O meio ambiente urbano é marcada pela
concentração, ou seja, é o espaço propício a realização de actividades que requerem
encontro, proximidade ou possibilidade de comunicação, especialização e
complementaridade de papéis e funções. Já meio ambiente rural é marcado mais pela
extensão e dispersão, atende técnica e economicamente ao desempenho de outras
actividades, no entanto, não é demais lembrar que não há divisão técnica ou económica,
que não seja também divisão social do trabalho.

Assim, podemos dizer que,

O conceito de meio ambiente urbano designa a área de elevado


adensamento populacional com formação de habitações justapostas
entre si. Já o conceito meio ambiente rural refere-se ao conjunto de
actividades primárias praticadas em áreas não ocupadas por
ambiente urbano ou grandes adensamentos populacionais.
(MARTINS, 1981, p. 22).

Actividades Humanas e o Meio Ambiente

De acordo com (Herculano, s/d. p. 18) na abordagem de vários autores que investigaram
a área do ambiente urbano concluem que os assentamentos urbanos são no geral
acompanhados de ocorrência de impactos ambientais de magnitude que vai de pequena,
média e grande, o que leva a uma preocupação bastante aturada por parte dos diversos
intervenientes nos diversos processos de construção e gestão urbana.

Concebendo a qualidade do ambiente como a adequação de todos os seus componentes


às necessidades do Homem bem como, a preservação dos ecossistemas no geral,
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podemos afirmar que o ambiente urbano no essencial mexe com o equilíbrio dos
ecossistemas e com os elementos do ambiente no geral.

(Ibidem p. 18 apud Lima, 2011) É unanime ao afirmar que,

Os avanços da urbanização podem comprometer os factores do


ambiente, que se modificam profundamente em suas condições
naturais. Dessa forma, à medida que as cidades se expandem, o
próprio homem vê suas possibilidades de existência ameaçadas
pela forma desordenada pela qual se traduz a sua ocupação. ( cit.
Tucci e Marques, 2000)

Esta preocupação pode nos dar a entender que as cidades por si sós constituem motivo
de ameaça para a vida do próprio homem. Nestes termos, o ordenamento do território
assume um papel importante porque e porque evita a expansão espontânea e anárquica
das mesmas.

A entrada massiva de população para as cidades carreta várias necessidades que devem
ser observadas no acto da sua instalação. Normalmente as populações que de forma
espontânea se instalam nas zonas urbanas e sem observância de normas de urbanização
são de poucas posses económicas o que de certa forma não lhes permite que façam as
suas infra-estruturas nos padrões exigidos ambientalmente. (Herculano, s/d. p. 18-19).

Processo de Impermeabilização do Solo no Meio Ambiente Urbano

Segundo Tucci (2009) a impermeabilização do solo significa perda da capacidade de


absorção da água pelo solo. Este processo acontece principalmente nas cidades, em
razão do asfaltamento, calçamento de ruas e calçadas, da própria construção de
edificações e da cimentação dos quintais e jardins das casas. Forma-se assim uma
espécie de capa sobre o solo, impedindo que a água seja absorvida.

Assim, nas áreas urbanas, como a água não é adequadamente absorvida pelo solo e a
rede de drenagem pluvial é muitas vezes insuficiente ou está obstruída, ocorre que, em
dias de chuva intensa ou prolongada, as águas correm pelo solo impermeabilizado, e a
enxurrada vai descendo desde as partes altas, até encontrar terrenos permeáveis - o que
pode acontecer nas várzeas dos rios.
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Se as várzeas também estiverem impermeabilizadas, as águas acabam chegando à calha


dos rios. Se as águas chegam aos rios em volume superior ao da sua capacidade natural
de escoamento (ver vazão), isto é, se a calha dos rios não for suficientemente larga ou
profunda, o nível das águas fluviais aumenta, podendo ocorrer um extravasamento, com
alagamento das várzeas impermeabilizadas e, gradativamente, a inundação de áreas
próximas. (Nucci, 1999)

A impermeabilização e uma das principais causas das inundações e deslizamentos em


áreas urbanas, pois seu efeito diminui as áreas verdes, reduzindo a capacidade de
infiltração de agua no solo e aumentando a capacidade de escoamento, devido a adoçam
de condutos e superfícies que facilitam a rápida movimentação da agua. Esses factores
faz com que toda agua precipitada cai sobre uma cidade seja rapidamente drenada para
os corpos hídricos principais, mas estes não tem capacidade de receber esta agua,
devido ao seu tamanho, vale ressaltar problemas relacionados ao assoreamentos e
depósitos de resíduos sólidos que trancam o escoamento livre. (Tucci, 2009).

Categorias dos Impactos Ambientais

Segundo (Herculano, s/d. p. 25) impacto ambiental pode ser entendido como um
desequilíbrio provocado por um choque, um "trauma ecológico", resultante da acção do
homem sobre o meio ambiente. No entanto, pode ser resultado de acidentes naturais: a
explosão de um vulcão, o choque de um meteoro, um raio, etc. mas deve dar cada vez
mais atenção aos impactos causados pela acção do homem.

Podemos diferenciar os impactos ambientais em escala local, regional e global.


Podemos também separá-los naqueles ocorridos em um ecossistema natural, em um
ecossistema agrícola ou em um sistema urbano, embora um impacto, à primeira vista
ocorrido em escala local, possa ter também consequências em escala global. Por
exemplo, a devastação de florestas tropicais por queimadas para a introdução de
pastagens pode provocar desequilíbrios nesse ecossistema natural: extinção de espécies
animais e vegetais, empobrecimento do solo, assoreamento dos rios, menor índice
pluviométrico, etc., mas a emissão de gás carbónico como resultado da combustão das
árvores vai colaborar para o aumento da concentração desse gás na atmosfera,
agravando o "efeito estufa". Assim, os impactos localizados, ao se somarem, acabam
tendo um efeito também em escala global. (Herculano, s/d).
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Meio Socioeconómico e Meio Complexo Territorial

Segundo (Nucci, 1999) Um meio complexo natural é um território homogéneo na


origem, na história do desenvolvimento geológico e na composição moderna de
componentes naturais específicos.

Segundo (Herculano, s/d) O complexo territorial natural está estreitamente relacionado


com a teoria do Geossistema. Esta teoria foi formulada no sentido de aplicar a teoria
geral de sistemas ao estudo da superfície terrestre e suas paisagens naturais, sejam elas
modificadas ou não pela acção do homem.

O sistema económico, considerado como um organismo vivo e complexo, não atua


independentemente do sistema natural que lhe sustenta (Mueller, 2007). Ao contrário, o
sistema económico interage com o meio ambiente, extraindo recursos naturais e
devolvendo resíduos.

Em razão do enfoque dado pelas diferentes vertentes teóricas de tratamento das questões
ambientais, privilegia-se apenas a dinâmica do sistema económico ou as interfaces entre
este e o meio ambiente.

Uso e Aproveitamento dos Recursos da Atmosfera

De acordo com Martins (1986) a atmosfera é uma camada de ar que se mantem presa à
superfície da Terra pela acção da gravidade. Assim como o planeta terra, outros planetas
possuem atmosferas, entretanto, a atmosfera terrestre desempenha funções que são
vitais para a manutenção da vida no planeta.

Entre essas funções estão: suprir o planeta de gases essenciais para a manutenção da
vida orgânica, filtrar a radicam solar, protecção contra impactos de meteoros,
manutenção das temperaturas médias e o efeito estufa.

Recursos Minerais em Moçambique

De acordo com Mirem (2019) Os recursos minerais de que o país dispõe constituem um
activo que deve contribuir para o desenvolvimento económico, social e cultural de
Moçambique. Por isso é importante que a sua gestão e exploração seja feita de forma
sustentável e transparente para que os benefícios daí resultantes contribuam para a
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elevação do nível de vida dos moçambicanos de hoje e das gerações vindouras e para a
transformação económica do país.

Tendo em conta o ciclo de vida útil de um projecto mineiro típico e o carácter não
renovável dos recursos minerais é fundamental, por um lado, o estabelecimento de elos
de ligação entre a exploração dos recursos minerais e as economias locais e, por outro,
investir os rendimentos provenientes da exploração mineira na criação de outras formas
mais duradoiras, de capital como o capital humano, social e físico.

 Desse modo, a fim de efectivamente transformar a riqueza mineral em


desenvolvimento sustentável, o país deve aproveitar as seguintes oportunidades de
investimento:
 Uso de uma parte dos rendimentos na criação de infra-estruturas materiais e sociais
e no desenvolvimento humano;
 A utilização das infra-estruturas mineiras para a exploração de outros recursos
potenciais que não podem suportar os seus próprios requisitos em infra-estruturas;
 Retirar vantagem da localização da extracção de recursos minerais brutos para o
estabelecimento de indústrias para o seu processamento cujos produtos poderão
servir de insumos para a manufactura de bens e industrialização no país;
 Adição de valor através da cadeia de fornecedores de bens de consumo e prestação
de serviços à indústria extractiva;
 Desenvolvimento de um nicho de conhecimento e experiência tecnológica, através
da adaptação das tecnologias disponíveis mundialmente às condições locais. Mirem
(2019).
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Conclusão

Chegado a esta fase da investigação, tendo em vista os aspectos observados e tido fonte
de dados as respectivas referencias bibliográficas citadas, se pode concluir que não
existe um conceito único que se pode dar do ambiente, mas os diversos autores
consideram algo de comum, a necessidade de criar melhores condições para a vida do
Homem na sua relação com a natureza. Se pode também concluir que as actividades
humanas tanto no meio urbano quanto no meio rural, sempre devem ter em conta os
aspectos que podem concorrer de uma ou de outra forma para a degradação das
condições de vida dos seus habitantes.

Assim, no meio urbano está o problema de tratamento de esgotos, ou de saneamento do


meio, de abastecimento de água potável nas condições humanamente aceitáveis e sem
produtos químicos que possam perigar a vida das populações. O meio rural, é outro que
deve se ter em conta na perspectiva de não prejudicar tanto a fauna como a flora que
tem neste local o seu ecossistema.
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Referencias Bibliográficas

HERCULANO, Pedro (s/d) Estudos Ambientais I: Noções sobre o ambiente.


Moçambique: UCM-CED.

MARTINS, J. de S. (1986) Introdução critica a sociologia rural. São Paulo:


HUCITEC.

MIREM (2019) Política de Recursos Minerais e a Estratégia da Política de Recursos


Minerais Recursos Minerais Rumo ao Desenvolvimento Socioeconómico.
Moçambique.

MUELLER, C. C. (2007) Os economistas e as relações entre o sistema económico e o


meio ambiente. Brasília: Editora UnB.

NUCCI, J.C.; (1999) Analise sistémica do ambiente urbano, adensamento e qualidade


ambiental Ciências Biológicas e do Ambiente, São Paulo.

SPOSITO, M. E. B.; WHITACKHER, A. M. (2006) Cidade e campo: relações e


contradições entre urbano e rural. São Paulo: Expressão popular.

TUCCI, C.E.M. (2009) Aspectos Institucionais no Controle de Inundações. I Seminário


de Recursos Hídricos do Centro-Oeste. Brasília.

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