Você está na página 1de 2

MÉTODOS PARTICIPATIVOS são métodos que garantem a participação activa dos grupos envolvidos em um

projecto com beneficiários com mesmos objectivos. Podem ser usados para seguintes FINS tais como:
Avaliação de projectos/programas; Detenção de problemas e sua resolução na execução e inclusão das
comunidades (inclusão dos grupos minoritários). VANTAGENS: há inclusão dos grupos minoritários; facilita a
detenção e resolução dos problemas; são pontes para a tomada de decisão. DESVANTAGENS: Nem sempre os
objectivos são coerentes; são morosos; há uso de recursos para interesse próprio sem que os beneficiários
tenham acesso.
PROCESSOS De MP: Mapeamento dos recursos naturais; Avaliação da situação sócio-económica e das
necessidades da comunidade; Identificar e priorizar os problemas; Criar um plano de desenvolvimento e
Desenvolver uma estratégia de implementação. MÉTODOS DE MP  Diagnóstico Rural Participativo (DRP) 
Diagnóstico Rápido Rural (DRR)  Farmer Filed Schools  Análise dos Benificiários  Diagnóstico Rural
Participativo e Planificação  Pesquisa Acção  Análise de agroecossistemas  Análise Participativa e métodos
de aprendizagem
FACILITAÇÃO é o processo ou ponte com objectivo de facilitar um uma determinada técnica enquanto que
FACILITADOR é o agente responsável pela facilitação e o que garante que as técnicas sejam facilitadas.
DESENVOLVIMENTO Rural è a melhoria do bem-estar das comunidades em termos de educação, saúde e o
meio ambiente.
Como factores que conduziram ao fracasso temos: Top Down- a não interação entres a comunidade e técnicos
governamentais; A exclusão da população-os técnicos governamentais excluíram os hábitos e costumes da
população tendo este culminado não so com o fracasso do projecto mais também cuiado danos por conta da
destruição que os gados fizeram; não ouve enquandramento do género (grupos minoritários) incluir os grupos
minoritários também è importante pos o grupo não so è constituído por mulneres e pessoas com dificiencia
mais também passoas idosas estas que geralmente tem sido pilares da comunidade e com isso qual è o tipo de
animal ideal para as condições em que estes vivem.
Problema no distrito de Macossa: Arvore de problema e arvore de objectivo
Baixo nível de Falta de conhec. Falta de Elevado Formação Instalação de
escolaridade técnico no distrit instituições de nível de técnica no instituições de
formação escolaridade distrito formação

Elevado taxa de desemprego no Maior empregabilidade no distrito de


distrito de Macossa Macossa

Baixa renda Maior taxa Elevado nível de Aumento da Baixa taxa Redução de
media de fome desnutrição familiar renda media de fome desnutrição
familiar
MONITORIA - É um processo sistemático e contínuo de colheita de informação do progresso de um projecto.
Tem como razão verificar o quanto as actividades estão de acordo com o plano.
AVALIAÇÃO - É uma colheita periódica da relevância, desempenho, eficiência e impacto de um projecto em
relação aos objectivos traçados. Em condições normais as avaliações têm lugar em períodos definidos do
projecto como por exemplo na transição de uma fase para a outra.
CRITERIOS de AVALIAÇÃO- aspectos cruciais do sucesso de uma iniciativa • EFICÁCIA - fazer o que deve
ser feito, fazendo a coisa certa. Expressa o grau com que são atingidas as expectativas de alguém. •
EFICIÊNCIA - fazer as coisas do jeito certo, na primeira tentativa. Expressa o grau de aproveitamento dos
recursos utilizados ao se produzir um produto ou realizar um serviço. • IMPACTO – mudanças que ocorreram
na comunidade beneficiária como resultado da intervenção de um projecto. • RELEVÂNCIA - expressa a
extensão em que os objectivos do projecto coincidem com a visão dos parceiros. A relevância também é
medido vendo o grau de aproximação entre as actividades do projecto e as necessidades dos beneficiários. •
SUSTENTABILIDADE – mostra o grau de independência que os beneficiários podem adquirir depois da
intervenção de um projecto
DRP é um conjunto de técnicas e ferramentas que permite que as comunidades façam o seu próprio diagnóstico
e a partir daí comecem a fazer a auto gestão e sua planificação e desenvolvimento. O objectivo do DRP é apoiar
a autodeterminação da comunidade pela participação e, assim, fomentar um desenvolvimento sustentável.
VANTAGENS do DRP: Põe em contacto directo os que planificam, outros agentes com as pessoas da
comunidade e vice-versa; todos participam durante todo o processo do diagnóstico; Facilita o intercâmbio de
informação e a verificação desta por todos os grupos da comunidade; o DRP, como metodologia, aponta a
multidisciplinaridade. Ideal para estabelecer nexos entre sectores, tais como: floresta, agricultura, saúde,
educação e outros; As ferramentas do DRP servem muito bem para identificar aspectos específicos de gênero e
Facilita a participação tanto de homens como de mulheres e dos diferentes grupos da Comunidade. O DRP
BASEIA-SE:  nos conhecimentos locais,  concentra-se nas pessoas,  nos seus modos de vida e  nas suas
inter-relações com os factores ecológicos e sócio-económicos. ETAPAS DO DRP Identificação do objectivo
DRP - Os objectivos devem estar de forma precisa e claramente identificados. Selecção do local; - seleccção
do tempo e da frequência; - escolha dos objectivos  Escolha da equipa de trabalho – Revisão dos dados
secundários – pode facilitar a preparação de linhas de acção e até mesmo melhorar os objectivos. 
Informacção às autoridades locais – é crucial de modo a obter colaboração efectiva das comunidades locais.
A AVALIAÇÃO do IMPACTO é a identificação sistemática dos efeitos – positivos ou negativos, intencionais
ou não – nas comunidades, instituições e ambiente causados por uma determinada actividade de
desenvolvimento tal como um programa ou projecto. A avaliação do impacto ajuda a compreender melhor em
que medida as actividades atingem os pobres e amagnitude dos seus efeitos no bem-estar das pessoas. PODE
SER USADA PARA FINS: Medir os resultados e impactos de uma actividade e saber distingui-los da
influência de outros factores externos. Ajudar a esclarecer se os custos de uma actividade se justificam;
Informar decisões quanto à expansão, modificação ou eliminação de projectos, programas ou políticas; Colher
ensinamentos para melhorar a concepção e gestão de actividades futuras; Comparar a eficácia de intervenções
alternativas e Aumentar o grau de responsabilização pelos resultados. VANTAGENS: Fornece estimativas da
magnitude dos resultados e impactos para os diferentes grupos demográficos, regiões ou ao longo do tempo;
Oferece respostas a algumas das questões mais centrais do desenvolvimento – em que medida estamos a fazer
diferença? Quais são os resultados no terreno? Como podemos fazer melhor?; A análise sistemática e o rigor
podem dar aos gestores e aos responsáveis pela adopção de políticas uma confiança acrescida na tomada de
decisões. DESVANTAGENS: Algumas abordagens são muito caras e morosas, embora também se usem
metodologias mais rápidas e económicas; Utilidade reduzida quando os decisores precisam de informações
rápidas e Dificuldades em identificar medidas compensatórias adequada.
A Análise Sócio-Económica e de Género visa identificar as necessidades, as responsabilidades e as prioridades
dos diferentes grupos de população. ESTA ABORDAGEM GLOBAL, COMPLETA, PERMITE: - definir
as necessidades, as limitações e as prioridades dos homens e das mulheres; - referenciar as interdependências
entre as políticas, os programas, os projectos e seus efeitos sobre os meios de subsistência da população; -
determinar as potencialidades de acção para a mudança.
É importante assegurar que o processo participativo inclua tanto mulheres como homens, jovens e idosos,
pobres e ricos, poderosos e desfavorecidos. ESCOLHER um lugar que seja acessível a todos: Para as mulheres
que tenham problemas em deslocar-se, seria melhor que a actividade tivesse lugar o mais perto possível de
casa. MARCAR as actividades quando as pessoas tenham tempo para participar. Isso significa evitar os
períodos, tanto sazonais como diários, de alta na procura de mão de-obra, como as épocas das colheitas e as
horas de preparação das refeições. ASSEGURAR que todos os grupos tenham a oportunidade de expor os seus
pontos de vista. Uma maneira de fazê-lo é formar grupos separados por sexo, pela situação sócio-económica,
pela idade, etc., para fazer os seus próprios mapas, diagramas ou gráficos. TER O CUIDADO de envolver os
observadores passivos. Se há pessoas hesitantes, que nada dizem, dê-lhes uma vara ou qualquer outro objecto e
peça-lhes para indicar algo que gostariam de ver no mapa ou no diagrama ou pergunte-lhes, discretamente, se
julgam ser ou não certa a localização de um determinado elemento. Se não concordarem com a localização,
convide-as a indicar a posição correcta. COLOCAR Questões específicas sobre a comunidade a um
participante que domina uma reunião. Envolvendo essa pessoa numa conversação separada do grupo, pode
diminuir a sua influência no processo.

Você também pode gostar