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1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................2
1.1. Objectivos...........................................................................................................3
1.1.1. Geral............................................................................................................3
1.1.2. Especifico....................................................................................................3
1.2. Metodologia........................................................................................................4
2.1.1. Ética.................................................................................................................5
2.1.2. Educação.........................................................................................................5
2.1.3. Formação.........................................................................................................5
3. CONCLUSÃO.........................................................................................................15
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA.................................................................................16
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho aborda aspectos relacionados a Educação e Formação Ético-
Profissional em Moçambique.
No mercado de trabalho, a palavra ética tem um peso relevante, o que torna assim
pertinente a sua caracterização. Segundo Carapeto & Fonseca, 2012; Machado, 2003;
Molina & Perez, 1996, (referido por Freixo, 2017), a palavra ética deriva do grego
ethos, caracterizada pelo carácter.
Segundo Ricoeur, 2005 (referido por Cunha, 2011), é importante destacar a ética da
moral. Tudo aquilo que faça referência à inserção da lei moral enquadra-se na ética, já a
moral, é caracterizada por ser o ponto que aborda as leis e respectivas normas.
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1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Conhecer como é a educação e formação ético-profissional em Moçambique;
1.1.2. Especifico
Conceituar Ética, Educação e Formação;
Entender o contexto e dilema de formação em Moçambique dos profissionais de
contabilidade e auditoria;
Compreender a ética profissional em observância a lei 8/2012 de 8 de Fevereiro
da OCAM
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1.2. Metodologia
Diversos foram os caminhos percorridos para a elaboração desse trabalho. Toda via, um
dos aspectos mais preponderantes que possibilitou a elaboração desse trabalho foi a
recolha de fontes bibliográficas.
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2.1. Conceitos Básicos
2.1.1. Ética
Para Srour, 2017, (referido por Custódio & Ferreira, 2019) a palavra ética é
caracterizada como uma noção de consciência e conhecimento, capazes de
compreenderem as tomadas das decisões de determinado sujeito. De forma a completar
ainda mais esta ideia, Siegler & Schulz, 2009, (referido por Alves, 2018) indicam que a
ética é nada mais nada menos que uma linha de conduta de normas e princípios de um
determinado indivíduo. Contudo Lama, 2000, (referido por Alves, 2018) reforça que a
ética é uma disciplina que deve ser alimentada ao longo do tempo. Por isso nunca
devemos de esquecer que o ato tomado por determinado indivíduo tem um impacto
genérico, sendo os princípios éticos a base na tomada de decisão.
2.1.2. Educação
Educação é uma prática social que visa garantir o desenvolvimento das potencialidades,
habilidades e competências do ser humano.
2.1.3. Formação
Segundo Equipe editorial de Conceito (16 de Junho de 2011), o conceito de formação
deriva da palavra latina formatĭo. Trata-se da acção e do efeito de formar ou de se
formar (dar forma a/constituir algo ou, tratando-se de duas ou mais pessoas ou coisas,
compor o todo do qual são partes).
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contínua dos programas formativos deforma a responder às necessidades do mercado de
emprego ou oportunidades de inovação na produção que vão surgindo. A estrutura
centralizada de tomada de decisão neste subsistema, associada a uma fraca capacidade
de gestão das instituições de formação, contribui para o uso ineficiente de recursos e
impede que os provedores públicos respondam mais rapidamente às exigências
específicas do mercado e ao ambiente económico local. O facto de não existir, nos
órgãos de gestão, representação do sector produtivo impede que as instituições façam
uma leitura atempada do ambiente ao seu redor, continuando a oferecer programas
educativos já ultrapassados.
Para além disso, é um subsistema que sofre de uma falta de recursos crónica, sendo um
dos ensinos como menos recursos, incluindo os do Estado que gastou, em média,
$95/estudante em 2002 e $164/estudante em 2003. Estes valores estão muito abaixo de
outros países do continente africano, onde, por exemplo, a Etiópia gastou entre $200 e
$280/estudante em 2002, a Tanzânia gastou entre $575 e $1292/estudante no mesmo
ano, o Malawi gastava entre $238 e $622/estudante em 1998, e o Botswana gastava
entre o $1109 e $1842/estudante em 1996.
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2.2.4. Ensino Superior Politécnico
A introdução do ensino superior politécnico é muito recente no país, tendo os primeiros
institutos superiores politécnicos (ISP) sido criados em 2005 e iniciado o seu
funcionamento em 2006 (MESCT, 2005). Antes já existiam outras instituições públicas
de natureza técnica, como o Instituto Superior de Ciências de Saúde (ISCISA) que foi
complementado com o surgimento do Instituto Superior de Contabilidade e Auditoria de
Moçambique (ISCAM), como resultado de uma parceria público-privada, assim como o
Instituto Superior de Administração Pública (ISAP). Devido à sua natureza recente,
filosofia e abordagem baseada em padrões de competências, a expressão do ensino
superior politécnico, em termos de estudantes, ainda é relativamente pequena
comparada com o peso de outras instituições de ensino superior não politécnicas. O seu
papel é, no entanto, importante para o desenvolvimento socioeconómico local,
principalmente em Manica, Tete, Gaza e Maputo. Seria interessante que, do ponto de
vista estratégico, se optasse mais por esta forma de expansão de ensino superior às
províncias, ao invés de uma expansão de outro tipo de instituições de ensino superior
menos capazes de se inserirem e responderem ao contexto local.
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melhor integrado na Região Austral, os graduados da educação profissional
moçambicanos de Mavago têm de competir, em pé de igualdade, pelos postos de
trabalho não só com os graduados da Cidade de Maputo mas também com os graduados
do Botswana, África do Sul, China ou de qualquer outro país do mundo. Só assim
poderemos desenvolver o país de forma sustentável e quebrar, de uma vez por todas, o
ciclo da pobreza através da criação de emprego, incremento da actividade produtiva e
inovação, bem como da criação da riqueza para o bem-estar dos moçambicanos. No
âmbito desta REP, o Quadro Nacional de Qualificações Profissionais (QNQP), junto
com os seus instrumentos/sistemas associados (registo, acreditação, avaliação, garantia
de qualidade, certificação, entre outras), introduz e/ou operacionaliza pela primeira vez
em Moçambique o conceito de educação ao longo da vida, através de um sistema
integrado, de entradas e saídas profissionais múltiplas, e do reconhecimento das
habilidades adquiridas anteriormente mesmo que estas tenham sido adquiridas fora das
Instituições de Educação Profissionais (IEP). Favorece, ainda, percursos de
aprendizagem flexíveis porque os programas estão estruturados de forma modular e são
construídos a partir de unidades de competência identificadas pelo sector produtivo.
Esta forma de organização da aprendizagem permite saídas profissionais intermédias
para o mercado laboral e a busca de competências específicas, em função do interesse
pessoal e das necessidades do empregador. A introdução de um sistema de créditos
académicos permite que se acumule e se transfira os créditos adquiridos, permitindo que
um profissional continue a sua formação ao longo da sua carreira.
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Competência, qualificações, etc., para responder às necessidades do mercado laboral; 4.
Unificar o sistema de educação para emprego (CFP e INEFP) com o sistema de ensino
técnico (DINET e IEP’s) assim como a educação não-formal (que abrange a maioria dos
profissionais moçambicanos), através da implementação do QNQP e seus sistemas
associados; 5. Melhorar a informação sobre o mercado laboral para facilitar a tomada de
decisões do Governo, empregadores, IEP, pais, formandos e público em geral; 6.
Relevância: continuar e melhorar os mecanismos de consulta aos empregadores e todos
os intervenientes da educação profissional iniciados pelo Secretariado Executivo da
COREP e pelos ISP, para que as qualificações respondam continuamente às
necessidades do sector produtivo, por forma a melhorar a empregabilidade dos
graduados e, por outro lado, melhorar a competitividade das nossas empresas e
economia. 7. Financiamento: melhorar a qualidade e credibilidade do sistema de modo a
que seja possível diversificar as fontes de financiamento à educação profissional para
haver comparticipação de custos por parte de todos os intervenientes no processo
educativo (Governo, empresas, pais, estudantes, parceiros internacionais e nacionais,
entre outros); 8. Descentralização da gestão do sistema de educação para que ele seja
mais eficiente e responda às necessidades locais, reforçando as funções e atribuições de
IEP no que diz respeito à gestão de todo o processo de ensino/aprendizagem, contactos
com os empregadores para estágios, mobilização de fundos, entre outros; 9.
Desenvolvimento da visão/modelo das instituições provedoras da educação profissional
como instituições bem inseridas na comunidade respondendo continuamente às
necessidades locais e regionais. Isto implica um modelo de gestão em que as IEP tem
autonomia sobre a gestão dos seus formandos, recursos humanos, financeiros e
patrimoniais.
Habilitação profissional
b) Emitir opinião independente sobre as contas preparadas pelo órgão de gestão das
entidades públicas ou privadas, expressa no respectivo relatório;
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d) Fiscalizar a observância das disposições legais e estatutárias das empresas ou de
outras entidades, sem prejuízo da competência atribuída por lei e estatutos respectivos
aos seus órgãos e aos membros destes;
1. Constituem direitos dos membros efectivos, para além dos previstos no presente
Estatuto, em regulamentos internos ou na lei geral:
d) Participar nas actividades da OCAM, nomeadamente nas reuniões dos seus órgãos
em que tenha assento, discutindo, votando, requerendo e apresentando as moções e
propostas que entenderem convenientes;
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f) Aceder à informação financeira da OCAM, nos termos e períodos previstos em
regulamentação interna e solicitar, por escrito, a qualquer momento, esclarecimentos
sobre essa matéria;
h) Recorrer para o Conselho Geral das sanções disciplinares que lhes tenham sido
aplicadas e de qualquer decisão tomada pelo Conselho Jurisdicional com directa
repercussão no seu estatuto profissional.
f) Acatar as decisões dos órgãos da OCAM que estejam de acordo com a lei, Estatuto,
Regulamento Interno e demais regulamentos de funcionamento;
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g) Pagar as quotas, taxas e emolumentos fixadas pela OCAM;
h) Zelar pelo bom nome e prestígio da OCAM e dos respectivos Colégios, não os
comprometendo por acções ou declarações que se mostrem lesivas dos seus interesses
ou dos direitos dos respectivos membros.
3. CONCLUSÃO
Segundo Pascos, 2010 (referido por Pires, 2020), é importante referir que a
contabilidade tem um peso enorme na nossa sociedade, uma vez que nos proporciona
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informação pertinente e diversa relativamente à tomada de decisão. Por isso, e como
forma de complementar a opinião do autor Pascos, Carpeto & Fonseca, 2012 (referido
por Pires, 2020), reforçam a ideia de que a ética é o motor para o bom funcionamento da
sociedade. A sociedade terá que possuir um conjunto de regras, normas e valores que
sejam capazes de alimentar o bom funcionamento de determinado indivíduo na mesma.
O mesmo se aplica na área profissional, ou seja, uma empresa não funciona se não tiver
presente a ética. Para Madeira, 2003 (referido por Pires, 2020), ter uma postura ética a
mais correcta possível, é um ponto fulcral na vida profissional, permitindo que os
colaboradores consigam abarcar a maior percentagem de eficiência bem como a
concretização dos seus objectivos de forma eficaz.
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REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
Alves, F. J. S., Lisboa, P. N. N., Weffort, J. F. E. & Antunes, P. T. M. (2007). Um
Estudo Empírico sobre a importância do Código de Ética Profissional para o
Contabilista. Revista Contabilidade & Finanças, 18, 58-68. Acedido em 2 jan. 2021.
Brito, Lídia, Roland Brouwer and Ana Menezes (2008) Mozambique. Chapter 10 in:
Damtew Teferra and Jane Knight (eds.) Higher Education-the International Dimension.
Center for InternationalHigher Education, Boston Collegeand the Association of
African Universities, Boston, pp. 303-338.
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