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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 1
Administração ............................................................................................................................. 2
Administração Pública................................................................................................................ 2
Conclusão ................................................................................................................................... 8
Bibliografia ................................................................................................................................. 9
Introdução
1
Administração
Administração Pública
Administração pública, como o próprio termo indica é a forma com que uma entidade ou um
gestor público organiza os bens de um Estado político recebe competência de levar o cabo as
actividades e os negócios de uma repartição ou de uma empresa pública, prevendo a que estes
organismos possam funcionar de acordo com o que se espera deles.
Ainda com o conceito, a administração pública, pode-se entender como girar o que refere a
bem público entregue a partido políticos governantes que tem como dever administrar de
forma correcta e bem disciplinada estes bens entregues para serem bem administrados.
Administração pública envolve uma série de tarefas estabelecidas dentro de marco que são de
competência daqueles que fazem parte da máquina pública de um Estado, e que estão
obrigados à prestação de contas e relatórios que se façam públicos para avaliação de
parlamento e da população em geral.
Administração publica é também um conjunto harmónico de princípios jurídicos que regem
os órgão, os agentes e as actividades publicas tendentes a realizar concreta, directa e
imediatamente os fins desejados pelo Estado.
De acordo com Maria Sylvia Zamella Di Piretro o conceito de administração pública divide-
se em dois sentidos: 1) sentido objectivos, material ou funcional e; 2) sentido
subjectivo, formal ou orgânico.
“Em sentido objectivo, material ou funcional, a administração pública pode ser definida
como a actividade concreta e imediata que o estado desenvolve, sob regime jurídico de
directo público, para a consecução dos interesses colectivos.
Em sentido subjectivo, formal ou orgânico, pode-se definir Administração Publica, como
sendo o conjunto de órgãos e de pessoas jurídicas aos quais a lei atribui o exercícios da
função administrativa do Estado“.
De acordo com Silva (2001) administração pública é um conceito da área do direito que
descreve o conjunto de agentes, serviços e órgão instituído pelo Estado com o objectivo de
fazer a gestão de certas areias de uma, sociedade Educação, Saúde, Cultura, etc.
Administração pública também representa o conjunto de acções que compõem a função
administrativa.
A Administração Publica tem como objectivo trabalhar o favor de interesse pública, e dos
direitos e interesses dos cidadãos que administra.
Este princípio impõe que no desempenho das suas funções, os órgãos e instituições da
Administração Publica colaboram com os particulares, devendo designadamente: i)Prestar as
informações orais ou escritas, bem como os esclarecimentos que os particulares lhes
solicitem; ii) Apoiar e estimular as iniciativas dos particulares, receber as suas informações e
considerar as suas sugestões. A Administração Pública é responsável pelas informações
prestadas por escrito aos particulares, ainda que não obrigatórias, (artigo 8, do decreto no
30/2001, de 15 de Outubro, artigo 9 da Lei no 14/2011, de 10 de Agosto e artigo 24 da Lei
no7/2012, de 8 de Fevereiro);
Este princípio impõe que a Administração Pública deve promover a participação e defesa dos
interesses dos administrados, na formação das decisões que lhes disserem respeito, (artigo 9,
do decreto no 30/2001, de 15 de Outubro, artigo 10 da Lei no 14/2011, de 10 de Agosto e
artigo 25 da Lei no7/2012, de 8 de Fevereiro);
De acordo com este princípio a Administração Pública responde pela conduta dos agentes dos
seus órgãos e instituições de que resultem danos a terceiros, nos mesmos termos da
responsabilidade civil do Estado, sem prejuízo do seu direito de regresso conforme as
disposições do código civil (artigo 13, do decreto no 30/2001, de 15 de Outubro e da Lei no
14/2011, de 10 de Agosto, bem como o artigo 27 da Lei no7/2012, de 8 de Fevereiro);
Estes princípios estabelecem que nas suas relações com os particulares, a Administração
Pública não deve privilegiar, beneficiar, prejudicar, privar, de qualquer direito ou isentar de
qualquer dever jurídico o administrado por motivo de ascendência, sexo, cor, raça, origem
étnica, lugar de nascimento, estado civil, religião, convicções políticas ou ideológicas,
instrução, situação económica ou condição social. As decisões administrativas que atinjam
direitos ou interesses legítimos dos particulares têm de ser adequadas e proporcionadas aos
seus objectivos, não causando mais prejuízos àqueles do que os necessários para alcançar
estas finalidades e respeitando um equilíbrio na justa medida entre os meios utilizados e os
fins a alcançar através deles (artigo 14, do decreto no 30/2001, de 15 de Outubro e artigo 6 da
Lei no 14/2011, de 10 de Agosto, artigo 21 da Lei no7/2012, de 8 de Fevereiro, bem como o
no 2 do artigo 249 da CRM);
Princípio da Boa-Fé
Princípio da Gratuitidade
Este princípio estabelece que o procedimento administrativo é gratuito, excepto nos casos em
que leis especiais imponham o pagamento de taxas, emolumentos ou despesas efectuadas pela
Administração. Nas situações de comprovada insuficiência económica, a Administração
isenta o interessado do pagamento das taxas, emolumentos ou dos custos referidos no número
anterior. A insuficiência económica pode ser provada por qualquer meio idóneo,
designadamente, o atestado da situação económica emitido pelo órgão da administração
competente. A documentação a que se refere o número anterior deve mencionar
expressamente que se destina a instruir um pedido de isenção de taxas, emolumentos ou
custos administrativos, (artigo 16 da Lei no 14/2011, de 10 de Agosto e artigo 30 da Lei
no7/2012, de 8 de Fevereiro);
As pessoas colectivas públicas são aquelas “pessoas colectivas, criadas por iniciativa pública,
para assegurar a prossecução necessária de interesses públicos, e por isso dotadas em nome
próprio de poderes e deveres públicos.
Assim, tendo em conta a organização administrativa moçambicana, existem diversas
categorias de pessoas colectivas públicas, desde logo: (a) o Estado; (b) os institutos públicos;
as empresas públicas; os órgãos de governação descentralizada provincial, distrital e as
autarquias locais.
Serviços públicos
SILVA, M. da. Metáforas e entrelinhas da profissão docente. São Paulo: Pioneira, 2004.
Decreto no 30/2001, de 15 de Outubro, disponível em:
http://www.cedimo.gov.mz/index.php/documentos-e-arquivos-do-estado/legislacao/nornas-
de-funcionamento-dos-servicos-da-administracao-publica-decreto-30-2001-de-15-de-outubro-
nfap, a cessado as 16:21 do dia12 de Março de 2021.
Lei no 14/2011, de 10 de Agosto, disponível em: https://www.inhambane.gov.mz/por/Ver-
Meu-distrito/Govuro/Legislacao, cessado as 09;31 no dia 12 de Marco de 2021;
Lei no7/2012, de 8 de Fevereiro, disponível em:
https://www.lexlink.eu/conteudo/mocambique/ia-serie/144959/lei-no-72012/20525/por-tipo-
de-documentolegal, a cessado as 11: 23 no dia 12 de Marco de 2021.