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1º Trabalho de Campo
1º Ano
Código: 708232046
1º Trabalho
Classificação
Pontuaçã Nota Subtotal
Categorias Indicadores Padrões o máxima do
tutor
Estrutura Aspectos o Capa 0.5
organizacionais o Índice 0.5
o Introdução 0.5
o Discussão 0.5
o Conclusão 0.5
o Bibliografia 0.5
Introdução o Contextualização 1.0
(indicação clara do
problema)
o Descrição dos 1.0
Objectivos.
o Metodologia 2.0
adequada ao objecto
do trabalho
o Articulação e o 2.0
Conteúdo domínio do discurso
académico
(expressão escrita
cuidada, coerência/
coesão textual)
Conteúdos
o Revisão Bibliografia 2.0
nacional e
internacional
relevante no estudo
o Exploração dos 2.0
dados
Conclusão o Contributos teóricos 2.0
práticos.
Aspectos o Paginação, tipo e 1.0
Gerais tamanho de letra,
Formatação paragrafo,
espaçamento entre
linhas.
Referencias Normas APA 6ª o Rigor e coerência 4.0
Bibliográfica Edição em das citações/
s citações e referências
Bibliografia. Bibliográficas
Recomendações
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Índic
e
1. Introdução..................................................................................................................6
1.1. Objectivos...............................................................................................................6
1.2. Metodologia............................................................................................................7
2.5. Etnocentrismo.......................................................................................................14
3. Conclusão.................................................................................................................16
4. Referencia................................................................................................................17
1. Introdução
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
6
1.2. Metodologia
Assim sendo, por meio de pesquisa bibliográfica, esse tema foram abordados com o objectivo
de definir cada um, buscando pontuar as principais formas de conhecimentos, bem como
abordar qual a importância deste assuntos para o conhecimento integro. Quanto as técnicas de
elaboração, importa salientar também que quanto as formas de citação, foi aplicada as normas
APAS 6ª Edição utilizada na UCM para os efeito de elaboração de trabalhos e artigos
académicos.
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2. Importância da Sociologia para a compreensão da sociedade e do mundo
A Sociologia é uma ciência extremamente importante para o mundo que estamos vivenciando,
porque além da busca da compreensão das causas e consequências do que ocorre no mundo, a
mesma busca rever e até mesmo antecipar eventos para as gerações seguintes, ajudando-nos a
entender e procurar soluções que solucionem os males que estamos vendo e vivenciando na
atualidade (criminalidade, educação, pobreza, desigualdades, entre outros).
O homem busca cada vez mais, reconhecimento, seja no trabalho ou em um grupo social,
fazendo com que indivíduos acabem por se afastar de seus contatos sociais mais importantes,
sendo este a família, precursora de tradições, e este afastamento acarreta na maioria dos casos,
em intolerâncias no que diz respeito às diferenças sociais, seja elas religiosas ou políticas, por
exemplo, de um indivíduo ou grupo. Tudo isso ajuda a aumentar ainda mais os problemas
atuais.
A Sociologia pode nos proporcionar uma visão de mundo ampla e ajuda a entender que nosso
“mundo social” não é único. O que existe, na verdade, é um universo social que é construído
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socialmente e por meio da Sociologia, temos a possibilidade de conhecer, compreender e
aprender a respeitar as diferenças.
Giddens, em seu livro “Sociologia”, cita como exemplo “o fato de um assistente social
branco, operando numa comunidade predominante negra jamais ganhará a confiança dos
habitantes se não desenvolver uma sensibilidade às diferenças na experiência social, que
amiúde, separam brancos e negros” (Giddens, 2005, p.27).
Além disto, a sociologia auxilia naquilo que chamamos de exercício de alteridade, habilidade
ou competência de se colocar no lugar do outro. É o que foi apontado por Wright Mills: “Ver
o similar como diferente e o diferente como similar”. Ou ainda, o que Da Matta chama de
“transformar o familiar em exótico e o exótico em familiar”. Por tanto, a principal função da
sociologia é proporcionar uma leitura do mundo social para que o indivíduo possa
compreender que vivemos numa teia de relações sociais, jogos de poder impregnados por
elementos simbólicos. Estamos mergulhados em elementos culturais que carecem de leitura e
releituras constantes e a Sociologia nos possibilita compreender tal realidade, o que nos
auxilia a jogar dentro das regras e possibilidades sociais a qual estamos inseridos.
O pensador Egdar Morin, usa a expressão made self para se referir a uma cegueira do
conhecimento que nos faz tomar para si um raciocínio que já vem pronto. Este equívoco, que
é provocado principalmente pelos meios de comunicação em massa, pode nos levar a termos
uma opinião vinculada a um “pensamento acabado”, de modo tal que as notícias sejam
transmitidas de maneira que já trazem um direcionamento de percepção e opinião.
A Sociologia nos auxilia a fazermos reflexões como sujeitos pertencentes a um mundo social
o qual nos constrói socialmente e ao mesmo tempo é construído por nós.
Nos ajuda a entender quem somos e para onde vamos. Esta ciência tem oferecido subsídios
para movimentos sociais, grupos de autoajuda e grupos reivindicatórios, por exemplo, dando-
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lhes condições para alcançar um entendimento mais amplo da realidade a qual estão inseridos,
podendo igualmente contribuir para a resoluções de problemas.
Tal ciência social pode nos fazer uma pessoa melhor pelo fato de instigar no indivíduo a
compreensão que a sua história de vida está entrelaçada com a vida de outros indivíduos os
quais são influenciados por fenômenos sociais dentro de uma estrutura social. Tal padrão
condiciona boa parte das escolhas dos indivíduos criando teias sociais que vão “amarando o
indivíduo”. Como diria Weber “é um animal amarrado a teia de significados que ele mesmo
teceu”. Diante disto o indivíduo passa a ter noção das suas limitações e possibilidades, assim
como o que pode ser modificado por ele e o que pode ser transformado pela coletividade.
Nesse sentido, aprende a fazer melhor suas escolhas e tendo consciência das limitações
impostas pela estrutura social buscar caminho para minimiza-las.
Cultura significa tudo que é feito, aprendido ou compartilhado por membros de uma
sociedade: valores, crenças, comportamentos, símbolos, línguas e objetos materiais.
Sociedade significa um grupo de pessoas que vivem em um território definido e que
compartilham uma cultura. Evidentemente, cultura é um componente fundamental de toda
sociedade.
A teoria funcionalista ensina que a cultura contribui para uma ordem social contínua, pois
transmite a forma como as pessoas devem se comportar em determinadas situações. A cultura
também permite com que as pessoas se beneficiem dos sucessos realizados por gerações
passadas.
A Teoria do Conflito de Karl Marx, por outro lado, sustenta a ideia de que a cultura justifica a
desigualdade. De acordo com o pai do socialismo, a classe dominante, isto é, a burguesia,
produz uma cultura que promove seus próprios interesses e que, simultaneamente, reprime os
do proletariado.
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O indivíduo, enquanto ser particular e social, desenvolve-se em um contexto multicultural, em
que temos regras, padrões, crenças, valores, identidades muito diferenciadas. Assim, a cultura
torna-se um processo de “intercâmbio” entre indivíduos, grupos e sociedades.
Segundo Strey (2002, p. 58), “o homem é também um animal, mas um animal que difere dos
outros por ser cultural”. Para ele, a cultura refere-se ao conjunto de hábitos, regras sociais,
intuições, tipos de relacionamento interpessoal de um determinado grupo, aprendidos no
contexto das atividades grupais
O primeiro contato que o ser humano tem, ao nascer, é a família: primeiramente, com a mãe,
por meio dos cuidados físicos e afetivos, e, paralelamente, como pai e os irmãos, que
transmitem atitudes, crenças e valores que influenciarão no seu desenvolvimento psicossocial.
Num segundo momento, tem a interferência da escola. Geralmente, nessa fase, o indivíduo já
traz consigo referências de comportamentos, de orientação pessoal básica, devido ao contato
inicial com a família.
Já os meios de comunicação em massa são considerados como agente socializador, diante das
inovações tecnológicas na atualidade histórica, porém nem sempre eles têm consciência do
seu papel no processo de socialização e na formação da personalidade do indivíduo. Na
família e na escola, existe uma relação didática e, com a TV, a relação é diferente, visto que a
comunicação é direta e impessoal (SAVOIA, 1989).
Cultura é algo que se aprende e que varia muito de sociedade para sociedade. Os seres
humanos passam a aprender a respeito de sua cultura assim que nascem, pois, na maioria dos
casos, seus pais os educam para que adotem os valores da sociedade.
Apesar das muitas diferenças entre culturas, todas são constituídas por dois elementos
fundamentais: cultura material e cultura não material.
Cultura não material compreende os aspectos intangíveis de uma cultura: os valores e crenças
que influenciam seus membros e que os diferenciam dos indivíduos que constituem outras
sociedades.
A língua é a forma de comunicação que permite que, por meio de palavras, informações sejam
transmitidas a um indivíduo ou a um grupo de pessoas. A língua é transmitida de geração em
geração. A maioria dos cientistas sociais acredita que a forma como uma sociedade utiliza a
língua revela o que seus membros consideram importante. A comunicação não verbal –
expressões faciais e movimentos corporais – também fazem parte da cultura.
Toda cultura é repleta de símbolos. Estes evocam, representam ou substituem algo abstrato ou
ausente, e geralmente despertam reações e emoções entre as pessoas que os consideram
significativos. Alguns objetos são símbolos importantes. Por exemplo, uma bandeira nacional
simboliza um país e possui uma conotação patriótica. A maioria das religiões também possui
símbolos. Apesar de serem apenas objetos, os símbolos possuem grande importância para
seus seguidores. Por exemplo, queimar a bandeira de um país é considerado um grande
desrespeito, apesar de se estar queimando apenas plástico ou tecido.
As normas de uma sociedade mudam com o passar do tempo. No século passado, muitas
sociedades mudaram suas visões sobre diversos assuntos de grande importância: por exemplo,
os direitos das mulheres e das minorias. Um número maior de mulheres passou a adentrar o
mercado de trabalho, o divórcio se tornou mais aceitável socialmente e membros de minorias
passaram a sofrer menos discriminação.
Os valores de uma sociedade são os princípios ou os padrões aceitos: certo ou errado, bom ou
ruim. Dependendo da sociedade, os valores podem variar muito. É importante ressaltar que
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uma mesma cultura pode apresentar valores conflitantes. Isto é, os membros de uma
sociedade podem não agir conforme seus próprios valores. Por exemplo, uma sociedade como
um todo pode valorizar a caridade e a ajuda aos pobres, mas muitos de seus membros podem
não estar dispostos a compartilhar parte de sua riqueza com os menos afortunados. Os
sociólogos fazem distinção entre o que as pessoas fazem e o que elas dizem. A cultura real
constitui os valores e normas que uma sociedade segue. Já a cultura ideal é um conjunto de
comportamentos que a sociedade considera positivo, mas que não necessariamente é seguido
por seus membros.
As crenças são as opiniões adotadas com fé e convicção e que são sustentadas pelos valores
de uma sociedade. Por exemplo, a sociedade norte-americana crê no direito da livre
expressão: no direito de uma pessoa falar o que quiser a respeito de seu país e do seu governo
sem ter medo de sofrer represálias.
Em muitas culturas, os homens têm suas próprias cerimônias de iniciação. Uma das mais
famosas é a circuncisão. Nos Estados Unidos, por exemplo, a maioria dos bebês de sexo
masculino é circuncidada poucos dias após o nascimento. Se o menino é judeu, é realizada, no
oitavo dia de seu nascimento, uma cerimônia religiosa em que ele é circuncidado. Entre os
Masai, uma tribo da África Oriental, a circuncisão serve como teste de bravura.
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2.4. Assimilação e multiculturismo
Hoje, passou-se a aceitar a ideia de que é possível que haja coexistência ente culturas sem que
haja assimilação. Essa perspectiva, denominada multiculturismo, respeita as diferenças
culturais em vez de exigir que a cultura dominante assimile as demais. O multiculturismo
ensina que é importante que certos valores culturais sejam compartilhados por toda a
sociedade, mas que é também desejável que haja diferenças culturais. Por exemplo, hoje, em
certas escolas nos países ocidentais, os alunos aprendem que sua cultura não é a única e nem
superior às outras e que há muito a aprender das demais culturas.
2.5. Etnocentrismo
Por exemplo, alguns indivíduos podem considerar absurda a adoração às vacas que ocorre na
Índia. Mas esse fenômeno é de grande importância para a cultura indiana e não deve ser
ridicularizado por membros de outras culturas.
Vale notar que os missionários que viajam para outros países para converter a população local
para o cristianismo praticam uma forma de etnocentrismo: incentivam pessoas a trocar sua
religião por outra.
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Por outro lado, um repúdio à cultura norte-americana também constitui uma forma de
etnocentrismo. Muitos europeus consideram que a cultura europeia é superior a dos Estados
Unidos e que os norte-americanos são materialistas, arrogantes e intelectualmente inferiores
aos europeus. Evidentemente, muitos norte-americanos não concordam com esse ponto de
vista.
Uma forma de etnocentrismo que pode ser bastante problemática é o nacionalismo. Esse
fenômeno ocorre quando uma nação se considera superior às outras. A Alemanha Nazista
serve como exemplo de como o nacionalismo pode resultar em terríveis consequências.
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3. Conclusão
A Sociologia é importante para o mundo contemporâneo, assim como outras ciências, porque
ela volta especificamente para a compreensão dos problemas sociais, e assim adquire
reflexões e debates sobre estes problemas com o intuito de, além de gerar pensamentos
também gerar soluções.
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4. Referencia
Eleonora F. da Silva e Jeanne Sawaya; revisão técnica de Edgard de Assis. Carvalho. –2. ed. –
São Paulo: Cortez ; Brasília, DF : UNESCO, 2000.
Florestan Fernandes, de Wright Mills e de Henri Lefebvre. São Paulo: Editora Contexto,
2014. 224p.
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed Ed. S.A., 2005.
STREY, Marlene Neves (Org.). Psicologia Social Contemporânea. 7. ed. Rio de Janeiro:
Vozes, 2002.
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