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1º GRUPO
ADELINA CARLITOS FRANCISCO
AMINODINE EUGÉNIO ALBERTO INRULE
BARTOLOMEU XAVIER VENHEREQUE
DELÊNCIA TERESA ISAÍAS
GINA ADELINO MALIA
GLÓRIA MUNDEFO AMADEU NHAMPA
HELIO GABRIEL MUZIVA
JUDITE FABIÃO CHALENGA
RAMA PAULO SUEDE
Quelimane
2022
ADELINA CARLITOS FRANCISCO
AMINODINE EUGENIO ALBERTO INRULE
BARTOLOMEU XAVIER VENHEREQUE
DELÊNCIA TERESA ISAÍAS
GINA ADELINO MALIA
GLÓRIA MUNDEFO AMADEU NHAMPA
HELIO GABRIEL MUZIVA
JUDITE FABIÃO CHALENGA
RAMA PAULO SUEDE
Quelimane
2022
Índice
Introdução...................................................................................................................................3
1. Objectivos............................................................................................................................4
1.1. Geral.............................................................................................................................4
1.2. Especifico.....................................................................................................................4
2. Metodologias.......................................................................................................................4
4. Conclusão..........................................................................................................................13
5. Referências Bibliográficas.................................................................................................14
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Introdução
O presente trabalho tem como tema de abordagem balanço social como instrumento de gestão
e informação.
Este tem como objectivo primordial, descrever de maneira sintética e clara o tema acima
exposto. Conferindo ao leitor uma melhor percepção acerca do assunto.
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1. Objectivos
1.1. Geral
1.2. Especifico
2. Metodologias
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Foram nos países da Europa e, especialmente, nos Estados Unidos que ocorreu a ascensão do
Balanço Social. Em decorrência ao desagrado da população em relação à Guerra do Vietnam,
o governo e as empresas que o apoiavam foram intensamente criticados e, a partir de então,
passou-se a exigir das organizações uma postura mais moral e ética perante seus cidadãos.
Diante dessa popularização da responsabilidade social, surgiu assim o primeiro Balanço
Social das organizações, implementado na França em 1972, onde o foco era os recursos
humanos.
Segundo TINOCO, (2001, p. 14) O Balanço Social é “um instrumento de gestão e informação
que visa evidenciar informações económicas e sociais do desempenho das entidades, aos mais
diferenciados usuários”.
KROETZ (2000) conceitua o Balanço Social como uma demonstração dos gastos e das
interferências da empresa na promoção humana, social e ecológica, dirigido aos gestores,
trabalhadores e a comunidade ao qual interage. O mesmo autor ainda diz que o Balanço
Social deve informar, em relação a seus indicadores externos, a actuação que a empresa
exerce sobre a comunidade e meio ambiente e, referente aos índices internos, a organização
deve expressar os projectos adoptados que contribuem para a melhoria da qualidade de vida
da entidade assim como à de seus colaboradores.
Neste sentido, SOUZA, KUHL e PACHECO (2009) inteiram o Balanço Social é composto
por vários indicadores que apresentam dois enfoques distintos que juntos se complementam, o
instrumento de gestão interna e a prestação de contas à sociedade.
SOUZA et al. (2011), dizem que o Balanço Social é uma ferramenta importante para a gestão
de uma entidade, na qual fornece informações que possibilitam e favorecem a relação da
empresa com a sociedade através de projectos e programas sociais destinados ao público.
Os autores afirmam ainda que “o Balanço Social não é um fim e sim um meio pela qual a
entidade presta contas à sociedade de sua conduta social. É um instrumento de gestão que
espelha de uma maneira clara e concisa todas as atitudes de seus administradores, como forma
de atender a uma cobrança ética.
No balanço social a empresa mostra o que faz por seus profissionais, dependentes,
colaboradores e comunidade, dando transparência às actividades que buscam melhorar a
qualidade de vida para todos. Ou seja, sua função principal é tornar pública a responsabilidade
social empresarial, construindo maiores vínculos entre a empresa, a sociedade e o meio
ambiente.
ética nos negócios, preservação do meio ambiente, dos recursos naturais e da saúde pública. O
balanço social tem o objectivo de demonstrar os custos sociais, os factores que a sociedade
colocou ao serviço da empresa e avaliar os resultados obtidos. A empresa tem
responsabilidade pela administração de todos esses recursos, ambientais, sociais, humanos
partindo do princípio de que a empresa tem que prestar contas à sociedade.
Neste sentido, não será suficiente olhar apenas para dentro da empresa e relacionar o Balanço
Social apenas com funcionários desta. O meio ambiente, visto como recurso à disposição da
empresa, é factor de prestação de contas, de balanço Social. Mas são também motivos de
prestação de contas o relacionamento da empresa com seus diversos envolvidos: clientes,
fornecedores, governo, sociedade, accionistas, empregados.
Segundo KROETS, (2000) A contabilidade é uma ciência social aplicada, que tem por
objectivo principal controlar o património das entidades e transmitir informações à seus
usufruidores, devendo ser vista como um sistema aberto que influência e sofre influências do
ambiente interno e externo à organização. Portanto, essa ciência precisa constantemente se
desenvolver e ampliar seu campo de actuação para se adequar às mudanças e necessidades
constantes da sociedade.
Segundo TINOCO (2001, p. 26), a Contabilidade Social pode ser entendida como
“informações sobre quantidades físicas e informações qualitativas que complementam os
demonstrativos financeiros, visando a um melhor conhecimento da visão social, na empresa e
na nação”.
Segundo os autores como RAMANATHAN (1976), RIAHI e PAVLIK (1992), Essa área de
estudo, divide-se em duas subáreas, a micro e a macro contabilidade social. A primeira tem
por finalidade gerar informações aos interessados tanto da iniciativa privada ou pública acerca
do desempenho social das empresas e, a macro contabilidade social produz informes sobre o
desempenho económico e social de um país como um todo.
Portanto, para SOUZA; KUHL; PACHECO, (2009) a Contabilidade Social surge como uma
forma de mensurar os impactos no meio social e ambiental em vista às actividades das
empresas, assim como evidenciar as acções adoptadas para amenizar esses impactos e, por
fim, analisar o perfil da responsabilidade social e ecológica de cada organização.
TINOCO, (2001) diz que durante muito tempo o principal usuário da Contabilidade foi o
proprietário do negócio, até então o único gestor, servindo tão-somente para atender suas
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O mesmo autor ainda diz que “a percepção de responsabilidade social sofreu alterações ao
longo dos anos, outros estudiosos chegaram à conclusão de que as organizações devem
prestar conta de suas acções também a outros usuários mediante os impactos que seus
negócios provocam a todos mais tarde, conforme as organizações foram adquirindo novos
modelos gerenciais, diversas empresas também incluíram aspectos referentes à
sustentabilidade em sua gestão, ampliando suas informações não apenas para atender as
reivindicações dos accionistas, mas também de toda a sociedade.
MORAIS et al., 2017 afirma que “no decorrer das últimas décadas, a sociedade tem cobrado
crescentemente novos comportamentos das organizações em sua gestão referentes à suas
operações internas bem como relações com o ambiente externo e suas partes envolvidas”.
Com o intuito de suprir essas necessidades, as empresas vêm procurando actuar com
transparência em relação a suas acções no contexto social, económico e ambiental.
LUCA (1998, p. 19) reforça essa afirmação ao declarar que “fornecer informações à
sociedade sobre a utilização de recursos humanos, naturais, financeiros, tecnológicos e outros
que pertencem à própria sociedade (directa ou indirectamente) é o mínimo que as empresas
devem fazer para merecer o respeito e a credibilidade necessários à continuidade de suas
operações”.
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Definir um modelo para esta demonstração, ou escolher indicadores de controlo e análise para
ela, deve ser uma tarefa definida de maneira participativa, com representantes de todos os
níveis da empresa, e não apenas pela alta directoria. Indicadores que reflictam o desempenho
da empresa no campo humano e social são essenciais para dar maior credibilidade ao Balanço
Social, assim como a indicação do grau de satisfação dos empregados. O mais importante é
fazer o uso correto do Balanço Social no sentido estratégico do planeamento organizacional.
Deve-se tomar por base o resultado de um período e sua variação, para objectivar metas para
os próximos exercícios.
Um aspecto comum entre os diferentes tipos de Balanço Social é o destaque para as seguintes
informações:
Facturamento e lucro;
Número de empregados e folha de pagamento;
Valores gastos com tributos e outros encargos sociais;
Despesas com alimentação do quadro funcional;
Treinamento e qualificação profissional;
Saúde e segurança do trabalhador;
Especificação de benefícios concedidos;
Investimentos em meio ambiente;
Investimentos e doações para a comunidade, entre outras formas de participação na
vida da sociedade.
Não basta que o Balanço Social, assim como faz o Patrimonial, apenas demonstre fatos
passados, os quais são história. Devem estes fatos, servir de base para projecções e geração de
metas e estratégias para o alcance destas.
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Uma forma menos coercitiva de fazer com que a empresa exerça seu papel social é a criação
de certificados e prémios por serviços prestados à comunidade. Algo ligado a uma entidade
não-governamental, ou até mesmo governamental, desde que sem a interferência directa do
governo como determinador de normas e preceitos. Na medida em que estes certificados
começarem a ser exigidos pelos cidadãos, as empresas "obrigatoriamente" terão que adaptar-
se e mostrar resultados reais, e não apenas mostrar dados que agradem o governo.
Elaborar o balanço social é um estímulo à reflexão sobre as acções das empresas no campo
social. O Balanço Social estimulará o controlo social sobre o uso dos incentivos fiscais ou
outros mecanismos de compreensão de gastos com trabalhadores. Ajudará na identificação de
políticas de recursos humanos e servirá como parâmetro de acções dos diferentes sectores e
instância da empresa, nos campos das políticas sociais.
Tornar o Balanço Social obrigatório seria uma forma, mesmo que inconsciente, de tirar sua
importância como meio de espontaneidade da empresa. Seria uma maneira encontrada pelo
governo, para burocratizar o sistema, sem levar em consideração a importância como
instrumento social e de divulgação a sociedade e demais interessados.
Cada usuário da contabilidade seja ele fornecedor, investidor, cliente ou funcionário, tem sua
área de interesse ao buscar informações nos relatórios contábeis, devendo o Balanço Social
ser acessível a todas essas categorias e abrange os informes relevantes para que os usuários
possam extrair informações que mais lhes forem úteis.
Neste sentido os autores afirmam que as empresas têm demonstrado maiores preocupações
com assuntos de carácter ambiental, visando a permanência da organização no decorrer dos
anos. Portanto as empresas, além de destinarem recursos à sua própria actividade bem como
para seus investidores, também aplicam recursos para realização de projectos com a finalidade
de tornarem-se sustentáveis.
Além disso, COLARES et al (2012) afirmam que uma gestão empresarial preocupada com
questões a respeito da sustentabilidade encontra-se sob o foco de investidores, clientes,
gestores e outros. Isso contribui para que essas empresas se destaquem frente a outras ao se
preocuparem com o desenvolvimento económico sustentável, e, consequentemente, com o
futuro das próximas gerações.
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4. Conclusão
Depois da realização do presenta trabalho, percebeu-se que o Balanço Social é um meio pela
qual a entidade presta contas à sociedade de sua conduta social. É um instrumento de gestão
que espelha de uma maneira clara e concisa todas as atitudes de seus administradores, como
forma de atender a uma cobrança ética.
Não se pode deixar que o Balanço Social deixe de ser um instrumento gerência social, para
um factor de distanciamento entre empresa, sociedade, colaboradores e governo. Explicitar
informações o mais claro possível é primordial para a aceitação e correta utilização deste
instrumento revolucionário do gerenciamento.
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5. Referências Bibliográficas
LUCA (1998, p. 19), F. A. R. Pesquisa sobre balanço social nos mais influentes periódicos
académicos internacionais de contabilidade. Revista Pensar Contábil, v. 10, p. 19, jan/mar,
1998.