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ANA CHIRUA
TEMA:
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“TRABALHO DE ECONOMIA SOCIAL E COOPERATIVISMO ”
5. Externalidades ........................................................................................................................................... 7
Conclusão...................................................................................................................................................... 8
A economia social é uma expressão que designa um espaço socioeconómico. Um espaço que é
primordialmente dum conjunto de organizações, mas que abrange também um leque de práticas
que o integram apenas em função da sua própria natureza.
Umas e outras caracterizadas quer por não fazerem parte do Estado nem serem protagonizadas por
ele, quer por não serem nem guiadas, nem dominadas, nem impregnadas pela lógica capitalista do
lucro. A expressão em causa, para exprimir com rigor a realidade a que corresponde e para ser
fecunda, tem que se projetar em dois tipos de abordagem entre si conjugadas. Em primeiro lugar,
o conjunto de organizações que ela envolve deve ser claramente delimitado, de modo a poder
projetar-se sem distorções na ordem jurídica. Em segundo lugar, a esse território juridicamente
definido deve acrescer um espaço aberto percorrido pelas práticas socioeconómicas integráveis na
economia social, uma periferia em interação permanente com o núcleo central.
Mas todo este conjunto só ganha robustez e densidade se for capaz de se assumir como um modo
especial de articulação e imbricação do económico com o social; e se puder dar consistência a uma
maneira própria de ser economia, suscetível de partilhar com outras o espaço ocupado por essa
ciência social.
Este estudo visa conhecer a economia social, sua origem, importância do cooperativismo, dentre
outros conteúdos que merecerão uma especial atenção.
A metodologia utilizada nesse trabalho consistiu em pesquisa bibliográfica para extrair o elevado
nível de entendimento sobre o tema proposto, abalizada em livros versados na área, bem como
informações em artigos extraídos da internet.
Neste contexto, aborda uma pesquisa exploratória, pois se tem o fundamento de oferecer e
aprimorar as ideias sobre o assunto abordado, proporcionando variados aspectos alusivos ao tema
estudado.
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1. Diferenças entre economia e economia social
Naturalmente, existem diferenças entre a economia e economia social nos seguintes termos.
Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição, e consumo de bens e serviços.
O termo economia vem do grego para oikos (casa) e nomos (costume ou lei), daí “regras da
casa (lar).”. Ela estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação entre as
necessidades dos homens e os recursos disponíveis para satisfazê-las.
Enquanto de acordo com o relatório The Social Economy in the European Union (2012),
entende-se Economia Social como:
O termo economia social tem origem europeia no século XVIII, diante das condições de
pauperização de parcelas da população como resultado da exploração do trabalho, estando
associado diretamente às atividades desenvolvidas pelas associações populares, cooperativas,
mutualidades e, mais recentemente, fundações (França-Filho, 2002; Campos e Ávila, 2012).
Além das experiências do movimento operário inglês da primeira Revolução Industrial, que
resultaram na constituição da conhecida Cooperativa de Rochdale, o mesmo movimento foi
intenso na Alemanha, em meados do século XIX; em Espanha, com o associativismo popular,
mutualismo e cooperativismo, influenciado por grupos de trabalhadores, tais como os tecelões de
Barcelona; em Itália, com sociedades de assistência mútua; e, em França, com a manifestação de
movimentos associativos populares que tiveram um papel central na constituição de cooperativas
e sociedades mútuas durante a primeira metade do século XIX (Campos e Ávila, 2012).
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Campos e Ávila (2012) afirmam que a designação economia social apareceu, provavelmente, na
literatura económica pela primeira vez em 1830, num tratado sobre economia social publicado
pelo economista liberal francês Charles Dunoyer, o qual defendia uma abordagem moral para os
economistas.
É importante discutir que, apesar de toda importância social, as cooperativas devem ser igualmente
eficientes sob o ponto de vista econômico, a exemplo de outras empresas, bem como respeitar os
valores do cooperativismo e, entre esses, o de neutralidades político, religiosa e racial. Não se pode
fazer referência às cooperativas como associações beneficentes ou de fins apenas públicos. Essas
organizações têm, e devem ter, objetivos econômicos de produção e de coordenação do fator de
produção trabalho. Portanto, quanto maior for a eficiência econômica da cooperativa, tanto maior
será também seu alcance social e de desenvolvimento.
Desse modo, deve-se estabelecer e incentivar organizações cooperativas para que sejam eficientes
do ponto de vista econômico, bem como capazes de se colocar no mercado, de forma a maximizar
os seus resultados e, por decorrência, aumentar também a renda de cada um dos associados da
organização. Para esse fim, pode-se estabelecer uma agenda que contemple a gestão dessas
organizações, a educação cooperativista e empreendedora, os incentivos contratuais para
minimizar os oportunismos na organização, o monitoramento da gestão, bem como modernos
instrumentos de gestão estratégica, financeira e de sistemas de informação (BIALOSKORSKI
NETO, 1998).
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Não há lugar hoje no sistema produtivo para organizações incompetentes, que aplicam mal os
recursos produtivos da sociedade, lesam o meio ambiente e não geram resultados e bem-estar.
Assim, as cooperativas não podem apenas se limitar a uma ação social, desprezando-se a sua planta
produtiva, pois essa apresentará custos sociais elevados para todos, e em particular para o grupo
social que deu origem a essa coalizão de interesses produtivos.
A Cooperação para o Desenvolvimento inclui uma grande diversidade de fluxos: desde fluxos
privados e donativos através de Organizações Não-Governamentais (ONG), até fluxos oficiais que
incluem a Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD).
A Ajuda Pública ao Desenvolvimento (APD) é o apoio fornecido por organismos públicos dos
países doadores aos países em desenvolvimento, sob a forma de projetos, programas, fornecimento
de bens e serviços, operações de alívio da dívida e contribuições para ONGD ou organismos
multilaterais. Os critérios para aquilo que constitui ou não APD têm sido definidos no quadro da
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).
5. Externalidades
Externalidade é acção que impacta benefício ou custo de terceiro não diretamente envolvido na
produção ou no consumo de um bem ou serviço. Se efeito adverso: chama-se externalidade
negativa; Se efeito benéfico: chama-se externalidade positiva.
Como consumidores e produtores não consideram efeitos externos de suas ações, equilíbrio de
mercado não é eficiente (i.e. maximiza benefício total do mercado) quando há externalidade.
Assim, para o caso do Sr. Joseph, que entornou uma grande quantidade de combustível
acidentalmente no rio, trata-se sim de uma externalidade e no caso estamos perante uma
externalidade negativa visto o seu impacto negativo ira trazer problemas a terceiros que não
estiveram directamente envolvidos no incidente.
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Conclusão
Neste contexto, conclui-se que a economia social é o conjunto de empresas privadas, organizadas
formalmente, com autonomia de decisão e liberdade de adesão, criadas para satisfazer as
necessidades dos seus membros, produzindo bens e serviços, assegurando o financiamento e onde
o processo de tomada de decisão e a distribuição de benefícios ou excedentes pelos membros não
estão diretamente ligados ao capital ou quotizações de cada um, correspondendo a cada membro
um voto.
Em suma, a economia social, para além do seu peso quantitativo, tem vindo, nas últimas décadas,
a afirmar a sua capacidade de contribuir eficazmente para a resolução dos novos problemas sociais,
trabalhando em conjunto com os sectores público e privado, assumindo um papel relevante na
combinação dos objetivos de combate à exclusão social, de acesso a bens e serviços e de promoção
de emprego.
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Referências bibliográficas
CAMPOS, José Luis Monzón; ÁVILA, Rafael Chaves (2012). The Social Economy in the
European Economic and Social Committee, the Social Economy in the European Union, 2012.
Economia Popular: traçando fronteiras conceituais”, Bahia análise & dados, vol. XXII,
pp. 9-19.
Instituto Nacional de Estatística e Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, Conta