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Índice
CAPÍTULO I:..................................................................................................................................5
1.1 Introdução..............................................................................................................................5
1.2 Objectivos..............................................................................................................................5
2. Economia.....................................................................................................................................6
CAPITULO III:.............................................................................................................................12
Considerações finais..................................................................................................................12
Referências bibliográficas..........................................................................................................13
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CAPÍTULO I:
1.1 Introdução
O capitalismo se tornou dominante há tanto tempo que tendemos a tomá-lo como normal ou
natural. O que significa que a economia de mercado deve ser competitiva em todos os sentidos:
cada produto deve ser vendido em numerosos locais, cada emprego deve ser disputado por
numerosos pretendentes, cada vaga na universidade deve ser disputada por numerosos
vestibulandos, e assim por diante. A competição é boa de dois pontos de vista:
Ela permite a todos nós consumidores escolher o que mais nos satisfaz pelo menor preço;
Ela faz com que o melhor vença, uma vez que as empresas que mais vendem são as que
mais lucram e mais crescem,
Tudo isso explica por que o capitalismo produz desigualdade crescente, verdadeira polarização
entre ganhadores e perdedores.
1.2 Objectivos
A presente pesquisa terá como instrumento de coleta de dados a análise documental, por meio de
referências bibliográficas, como artigos, livros, teses, dissertações, jornais, revistas, etc. Sendo
assim, pode-se perceber que a análise documental sempre será uma perspectiva para o
pesquisador interpretá-los, pois necessitam ser situados em uma estrutura teórica para que o seu
conteúdo seja compreendido. Por esta razão pode sempre produzir ou reelaborar conhecimentos
e novas formas de compreender fatos, objetos e fenômenos escritos.
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CAPÍTULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2. Economia
Para Motchane (2003), a economia social tem raízes na Idade Média, com asguildas, corporações
de ofício e compagnonnages (associações de solidariedade entre trabalhadores).
Para Laville (apud ANDION, 1998, p. 10), o projeto de economia solidária que emerge no final
do século XX constitui-se num “reaparecimento” do movimento associacionista francês do
século XIX, pois ambos possuem traços característicos que os unem: são agrupamentos
voluntários formados a partir de um vínculo social para a prática de uma atividade econômica; e
a ação é comum, baseada no princípio da igualdade entre os membros, o que possibilita o acesso
ao espaço público visando mudanças institucionais.
Motchane (2003) considera que a economia solidária é uma “nova economia”, pois retoma
algumas características da tradição de luta do movimento operário e sindical contra a miséria,
constitui organizações mais militantes, porém também mais frágeis em certos casos.
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A economia solidária tem maior capacidade de militância e de inovação, todavia sua importância
econômica na Europa é bem menor comparada aos empreendimentos já existentes de economia
social, como as mutualidades de seguros, cooperativas e grandes associações. A autora destaca
que a relação entre a economia social e economia solidária é de solidariedade da primeira em
relação à segunda, pois acompanha e financia o início dos projetos. Juntos, os dois setores
possuem relevante importância econômica, mas sua visibilidade para os cidadãos e para os
poderes públicos não tem a mesma correspondência, pois no interior da sociedade capitalista elas
constituem uma espécie de “objeto não identificado”.
Segundo Wautier (2003, p. 109-110), os conceitos de economia social e economia solidária são
associados e até utilizados simultaneamente na França, mas é necessário fazer a distinção.
Conforme seus estudos, ela define economia social
O campo da economia social, conforme a autora e outros estudiosos europeus, compõe-se de três
grandes grupos que possuem estatutos próprios caracterizados pela atividade econômico-social e
pela regulamentação jurídica desde o final do século XIX: as cooperativas, as mutualidades e as
associações.
Para a autora, a economia solidária apresenta um caráter político, pois se articula em torno de
quatro eixos: o comércio eqüitativo, as finanças solidárias, o intercâmbio nãomonetário e as
iniciativas locais.
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Segundo Laville (2003), a economia social acentuou a pluralidade das formas de propriedade,
mas a economia solidária foi além e possibilitou o desenvolvimento, bem como a participação
cidadã através da democracia participativa.
Assim como das análises disponíveis sobre a situação econômica e social do país, que os pilares
principais de uma estratégia de desenvolvimento para o Moçambique actual deveriam ser:
A cada momento novos desafios (problemas) para o mundo da economia vêm surgindo. Um
deles é satisfazer as necessidades humanas e que determinado bem econômico, seja ele, um bem
material (concreto, ou seja, bens em que se pode mensurar, dá características, ex. uma casa, um
barco, etc.) ou bem imaterial (abstrato,ou seja,bens em formas de serviços,ex.: a consulta do
médico com o seu paciente,o ensino da professora,os serviços bancários e dos correios,etc.)
possa ter repercussão no mercado.É através dessas necessidades humanas que a Economia entra
em campo para responder as indagações seguintes:
O que?
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Como?
Para Quem produzir?
O que?
Em relação o que produzir, primeiro temos que fazer uma análise (estudo) geral da
sociedade, pois a Economia como uma ciência social não estuda somente interesses individuais
de poucos, mas os interesses de toda uma coletividade. Feitas estas análises agora podemos
determinar qual a quantidade de produtos a ser produzido e em que proporções serão colocados à
disposição da sociedade. A principal variável que podemos relacionar com “o que e em que
quantidade” é através da demanda. Pois devido este fator podemos estudar o comportamento da
coletividade, ou seja, saber quais produtos estão satisfazendo as necessidades humanas no
mercado e em que proporções.
Como?
Outro desafio da Economia é determinar “para quem produzir”, ou seja, para quem
direcionará os bens econômicos produzidos. Um dos principais fatores nessa questão será o
”Preço”. Quanto maior a oferta, menor será a demanda ou quanto menor a oferta maior será a
demanda. Neste caso concluímos que o preço é o fator de restrição, exclusão em uma economia
de mercado.
Agentes econômicos é o termo utilizado para se referir às entidades que, por meio de suas ações,
são capazes de influenciar, interferir e movimentar a economia. Desse modo, segundo algumas
concepções teóricas, essa definição engloba desde pessoas físicas, jurídicas e grupos de
indivíduos, até mesmo ambientes que permitem as negociações entre esses personagens.
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Embora as concepções de quem se enquadra como agente econômico não sejam um consenso, é
possível definir ao menos cinco grupos distintos de personagens, de acordo com suas
características e funções econômicas. São eles:
As famílias;
As empresas;
O Estado;
O mundo.
Famílias
O maior e mais influente dos grupos de agentes econômicos, as famílias — compostas por uma
ou mais pessoas físicas — representam o princípio e o fim do ciclo da economia. Suas funções
dividem-se em duas frentes exercidas simultaneamente: o consumo e a produção.
Ou seja, esse grupo se conecta às empresas (outro agente econômico) por meio da demanda e
também pela oferta da mão-de-obra — a qual é empregada para a produção de novos bens ou
serviços destinados ao usufruto de outros grupos familiares. As ações da família impactam
diretamente a oferta e demanda, sendo, assim, as engrenagens mais relevantes para a
movimentação da economia.
Empresas
As empresas podem ser divididas em dois subgrupos que se interconectam entre si, bem como
com os demais agentes econômicos. São eles:
Empresas não financeiras: são todas as companhias que têm por função a
produção e a comercialização de bens e serviços de diferentes setores, exceto
produtos financeiros;
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Estado
O Estado é o agente com maior poder de controlo sobre o mercado financeiro, uma vez que é
quem estabelece as normas e faz os ajustes necessários para o bom funcionamento da economia.
Seu grande objetivo é distribuir a riqueza — de modo a minimizar a igualdade e auxiliar as
famílias com baixo poder aquisitivo — e zelar pelas necessidades do coletivo.
As atuações do governo, enquanto agente econômico, podem ser divididas em dois grupos:
Mundo
Para além do Estado, é preciso destacar ainda o papel das desempenhado pelas empresas
enquanto elos entre a economia nacional e a internacional. Esses agentes se conectam com o
resto do mundo por meio de duas ações em específico:
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CAPITULO III:
Considerações finais
Para que tivéssemos uma sociedade em que predominasse a igualdade entre todos os seus
membros, seria preciso que a economia fosse solidária em vez de competitiva. Isso significa que
os participantes na atividade econômica deveriam cooperar entre si em vez de competir. O que
está de acordo com a divisão do trabalho entre empresas e dentro das empresas. Cada um
desempenha uma atividade especializada da qual resulta um produto que só tem utilidade quando
complementado pelos produtos de outras atividades.
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Referências bibliográficas
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