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Grupo n: 11
Ano: 1º
Curso: G.A.E
Sala: 22
INTEGRANTES DO GRUPO
Nome do Integrantes Nota do Trabalho Nota individual
Ana Odília Francisco Catiamba
Belton Esteves
Claúdia Nilza Rosa
Conceição Bento
Domingos Félix Diniz
Felisberto Francisco J. Senga
Garcia Ekuikui
Isabel Quiteque
Leonel Ugiza Sebastião
Nicolau António Junior
Nila Estefânia Tati
Shelcy Maira
Simão Domingos José
EPIGRAFE
«A coisa principal da vida não é o conhecimento mas o uso que dele se faz».
(Talmude)
III
AGRADECIMENTOS
Temos a agradecer a Senhora Professora pela oportunidade que nos deu de poder fazer
esse trabalho, de todos os membros desse grupo: MUITO OBRIGADO!
IV
RESUMO
A Economia insere-se no campo das Ciências Sociais, pois estuda como a sociedade emprega
os recursos na produção de riqueza e como ocorre a distribuição dessa riqueza entre seus
participantes, assim o presente trabalho apresentamos de forma esmiuçada no entanto
focalizada sobre esses e outros aspectos da actividade económica. Objectivo Geral:
Conhecer os aspectos fundamentais da actividade económica. Fundamentação: a
expressão actividade económica designa o conjunto de relacionamentos e de tarefas realizadas
pelos diferentes agentes económicos com vista à obtenção dos bens necessários à satisfação
das suas necessidades através da utilização racional e eficiente dos recursos produtivos que
tem disponíveis. Neste conceito de actividades económica estão incluídas actividades como
a produção de bens e de serviços, o consumo, a repartição do rendimento, preços e mercados.
Os bens são os meios através dos quais os indivíduos podem satisfazer as suas necessidades.
Produção consiste do ponto de vista técnico transformar um bem. É através do consumo que o
homem satisfaz as suas necessidades. Na acepção primitiva a palavra mercado dizia respeito a
um lugar determinado onde os agentes económicos realizassem as suas transacções.
Concernentes as necessidades vimos que o objectivo da actividade económica é satisfazer as
necessidades através da produção. Conclusão: findo o trabalho concluímos que a
expressão actividade económica designa o conjunto de relacionamentos e de tarefas realizadas
pelos diferentes agentes económicos com vista à obtenção dos bens necessários à satisfação
das suas necessidades.
V
ABSTRACT
Economics is part of the field of Social Sciences, as it studies how society uses resources in
the production of wealth and how this wealth is distributed among its participants. Of
economic activity. General Objective: Know the fundamental aspects of economic activity.
Rationale: the expression economic activity refers to the set of relationships and tasks
performed by different economic agents with a view to obtaining the goods necessary to
satisfy their needs through the rational and efficient use of the productive resources they have
available. This concept of economic activities includes activities such as the production of
goods and services, consumption, income sharing, prices and markets. Goods are the means
by which individuals can satisfy their needs. Production consists from a technical point of
view to transform na asset. It is through consumption that man satisfies his needs. In its
original sense, the word market referred to a specific place where economic agents carried out
their transactions. Concerning needs, we have seen that the objective of economic activity is
to satisfy needs through production. Conclusion: after this work, we conclude that the
expression economic activity designates the set of relationships and tasks performed by
different economic agents with a view to obtaining the goods necessary to satisfy their needs.
VI
ÍNDICE GERAL
EPIGRAFE .......................................................................................................................... III
AGRADECIMENTOS ......................................................................................................... IV
RESUMO ............................................................................................................................. V
ABSTRACT ........................................................................................................................ VI
ÍNDICE GERAL ................................................................................................................ VII
ÍNDICE DE FIGURAS ........................................................................................................ IX
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 1
OBJECTIVOS DO ESTUDO................................................................................................. 1
Objectivo Geral...................................................................................................................... 1
Objectivos específicos............................................................................................................ 1
CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................. 2
1.1 CONCEITO DE ACTIVIDADE ECONÓMICA .............................................................. 2
1.2 ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA ACTIVIDADE ECONÓMICA............................... 2
1.2.1 PRODUÇÃO DE BENS E DE SERVIÇOS ................................................................... 2
1.2.1.1 Bens – Noção E Classificação .................................................................................... 2
1.2.1.2 Produção e processo produtivo. Sectores de actividade económica ............................. 4
1.2.1.4 Sectores Da Actividade Económica ............................................................................ 5
1.2.1.5 Factores De Produção – Noção E Classificação .......................................................... 5
1.2.2 CONSUMO – NOÇÃO E CLASSIFICAÇÃO............................................................... 6
1.2.2.1 Padrões De Consumo ................................................................................................. 6
1.2.2.2 Factores Económicos .................................................................................................. 7
1.2.2.3 Factores sociais e culturais: ........................................................................................ 8
1.2.3 RENDIMENTOS E REPARTIÇÃO DOS RENDIMENTOS ........................................ 9
1.2.3.1 Repartição funcional de rendimento............................................................................ 9
1.2.3.2 Repartição Pessoal do Rendimento ............................................................................. 9
1.2.3.3 Redistribuição dos rendimentos ................................................................................ 10
1.2.4 PREÇOS E MERCADOS ........................................................................................... 11
1.2.4.1. Mercado – noção ..................................................................................................... 11
1.2.4.2 Mecanismos de mercado – lei da oferta e da procura ................................................ 11
1.2.4.3 Estrutura dos mercados ............................................................................................. 12
1.3 NECESSIDADES .......................................................................................................... 14
1.3.1 Necessidade – noção e classificação ............................................................................ 14
VII
1.3.2 Critério da natureza das necessidades .......................................................................... 14
1.3.3 Critério do modo de satisfação das necessidades: ........................................................ 15
1.3.4 Critério do custo das necessidades: .............................................................................. 15
CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 16
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 17
VIII
ÍNDICE DE FIGURAS
IX
INTRODUÇÃO
A gênese do termo Economia deriva do termo grego oikosnomos (oikos, casa e
nomos, lei), que pode ser entendido como administração da casa, ou do Estado. Porém,
atualmente, a Economia se dedica ao estudo do modo como o indivíduo e a sociedade
decidem empregar os recursos produtivos escassos, visando a obtenção de bens e serviços,
com a finalidade de distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade a fim de
satisfazer, desse modo, as necessidades humanas.
A Economia insere-se no campo das Ciências Sociais, pois estuda como a sociedade
emprega os recursos na produção de riqueza e como ocorre a distribuição dessa riqueza entre
seus participantes, assim o presente trabalho apresentamos de forma esmiuçada no entanto
focalizada sobre esses e outros aspectos da actividade económica.
OBJECTIVOS DO ESTUDO
Objectivo Geral
Conhecer os aspectos fundamentais da actividade económica
Objectivos específicos
Compreender o conceito de actividade económica
Apresentar a classificação das necessidades
Descrever os restantes aspectos da actividade económica
1
CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 CONCEITO DE ACTIVIDADE ECONÓMICA
A expressão actividade económica designa o conjunto de relacionamentos e de tarefas
realizadas pelos diferentes agentes económicos com vista à obtenção dos bens necessários à
satisfação das suas necessidades através da utilização racional e eficiente dos recursos
produtivos que tem disponíveis. (Nunes, 2017)
Atividade econômica é a soma de transações de bens e serviços realizados em uma
determinada comunidade através de dinheiro. A atividade econômica pode ser afetada
devido aos ciclos econômicos, situação que leva a conflitos sociais de diversas índoles. É
por isso que a ciência econômica tem sido vista frequentemente inclinada em buscar
soluções para amenizar as consequências dos ciclos econômicos agudos. (Nunes, 2017,
p. 5).
2
Em Economia, o conjunto de bens que estão disponíveis a preço nulo (gratuitamente)
dizem-se bens livres. Estes bens não são estudados, porque não colocam o problema da
escassez: podes sempre beber mais água no mar, apanhar mais Sol na praia, passear pela
floresta, conversar com os amigos, respirar sem sequer pagar impostos. (Nunes, 2017)
“Os bens escassos ou económicos são aqueles cuja obtenção exige actividade
produtiva. – Atividade produtiva: extração da Natureza, transformação, transporte,
armazenagem, etc. – Exemplos de bens escassos: casa de habitação; automóvel; pão”.
(Raquel, 2010, p. 12)
Figura 1 – Exemplificação do uso dos bens quanto ao seu custo
3
“Bens de produção ou indirectos são bens utilizados na produção de outros bens. –
Exemplos: trator agrícola; tear; fio de algodão. (Raquel, 2010, p. 13)
Bens de consumo ou directos são bens que satisfazem directamente as necessidades
dos consumidores. – Exemplos: electricidade consumida pelas famílias; pasta dentífrica;
tábuas para uso doméstico.
Os bens que os consumidores utilizam para satisfazer as suas necessidades dizem-
se bens de consumo.
Figura 2: Bens de consumo e bens de produção
4
«Assim, do ponto de vista económico, constituirá uma acção de produção toda aquela
que torne um objecto útil e portanto faça aumentar a sua utilidade ou ainda é a criação
de bens e serviços para suprimir as necessidades do ser humano. » (Rocha, A. et. al., 2011,
s/p)
Os produtos são assim os vários bens e serviços úteis que resultam do processo de
produção e que ou são consumidos, ou são utilizados num produto posterior.Considere a
produção de um bolo de chocolate, a farinha, os ovos, o chocolate, o sal, o calor, o forno e a
mão de obra do boleiro são os fatores de produção.
1.2.1.4 Sectores Da Actividade Económica
O conceito de setores da atividade económica corresponde a uma divisão artificial das
atividades económicas de cada país, de acordo com a essência da tarefa em questão. Estarão
no mesmo setor instituições que produzam bens ou prestem serviços de uma mesma classe,
isto é, que apresentem entre si um certo número de similitudes. (Varian, 2012)
Tradicionalmente (o critério deve-se originalmente a Colin Clark), divide-se a
economia de cada país em três setores(Varian, 2012):
- o primário, que compreende as atividades ligadas à natureza, como sejam a
agricultura, a silvicultura, as pescas, a pecuária, a caça ou as indústrias extrativas;
- o secundário, no qual são englobadas as atividades industriais transformadoras, a
construção, a produção de energia;
- o terciário (ou dos serviços), que engloba o comércio, o turismo, os transportes e as
atividades financeiras.
Existe uma relação entre o nível de desenvolvimento de um país e a distribuição da
sua população ativa pelos três setores. De facto, quanto maior for a população ativa a
trabalhar no setor primário, mais atrasado economicamente deverá ser o país. À medida que
ele se vai desenvolvendo, a sua população vai sendo transferida para os setores industrial e de
serviços. Em Portugal, essa tem sido a tendência já desde há vários anos.
1.2.1.5 Factores De Produção – Noção E Classificação
Os fatores de produção são os bens necessários à realização de um dado produto final.
São os elementos que tornam possível a existência de produção.
Classicamente, a teoria económica considera três fatores de produção: o capital
(usualmente representado por K), o trabalho (L) e os recursos naturais ou terra (T).
Modernamente, somaram-se-lhes outros, como a tecnologia, o conhecimento e a organização
empresarial.
5
Existem fatores de produção fixos e variáveis. Os primeiros são aqueles cuja quantidade
utilizada não se pode alterar. Já no caso dos últimos, a sua utilização pode ser livremente
alterada. É esta distinção que define o importante conceito económico de período de
reação das empresas. De facto, uma empresa pode reagir a alterações da procura do seu
produto de duas formas: adotando um comportamento de período curto (alterando as
quantidades utilizadas de alguns fatores, mas mantendo as de outros) ou de período longo
(se alterar as quantidades de todos os fatores). (Rocha, A. et. al., 2011, s/p)
Logo, e por definição, a longo prazo, todos os fatores são variáveis (a empresa tem
tempo para alterar as suas quantidades, se assim o entender), enquanto que a curto prazo
coexistem fixos e variáveis (não existe a possibilidade anterior, já que o lapso de tempo é
demasiado pequeno para que tal seja conseguido).
1.2.2 CONSUMO – NOÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
«A actividade económica tem como objectivo a produção de bens e serviços que se
destinam à satisfação das necessidades. É através do consumo que o homem satisfaz as suas
necessidades.» (Rocha, A. et. al., 2011, s/p)
Podemos dizer que o consumo consiste na utilização de um bem ou de um serviço para
a satisfação de uma necessidade. O consumo não se restringe, unicamente, às famílias, pois
também as empresas e outros agentes económicos efectuam consumos que são necessários à
sua actividade. (Varian, 2012)
Podemos dizer, então, que o consumo intermédio está mais directamente relacionado
com o processo produtivo, enquanto que o consumo final está mais relacionado com o
consumo das famílias.
6
É pois, no consumo que se despende a maior parte do rendimento das famílias. Este
consumo, que constitui a quase totalidade do consumo privado, apresenta valores muito
elevados, comparativamente ao consumo do Estado, o consumo público ou colectivo.
Outro tipo de consumo é o auto-consumo, as famílias satisfazem necessidades com
produtos produzidos por si. (Raquel, 2010, p. 21)
- Moda: existem valores dominantes num determinado período que levam as pessoas a
consumir, como a moda. Através da moda, as empresas suscitam novas necessidades nas
categorias sociais superiores, que depois se generalizam a toda a população (pelo efeito de
imitação), quando os preços baixam. (Raquel, 2010)
8
1.2.3 RENDIMENTOS E REPARTIÇÃO DOS RENDIMENTOS
A actividade produtiva e a formação de rendimentos A actividade produtiva e a
formação de rendimentos andam de mão dadas. A uma família, os seus rendimentos provêm
da actividade produtiva, que seja exercida por eles ou por outros. (Nunes, 2017)
O simples aluguer de uma casa e o seu valor de renda que é paga ao proprietário por
parte de quem o está a ocupar depende do factor produtivo, pois essa pessoa aufere de algum
tipo de rendimento. (Nunes, 2017)
O facto de vivermos em sociedade exige uma repartição dos rendimentos, que não é nada
mais do que dar a cada pessoa o resultado do seu trabalho em uma qualquer unidade
monetária ou qualquer outra forma de pagamento. Existem várias formas de repartir o
rendimento e existem também a redistribuição dos rendimentos em que existe uma
espécie de “robin dos bosques” para ajudar os mais desfavorecidos das sociedades, e esse
papel cabe, geralmente, ao Estado. (Raquel, 2010, p. 21)
10
1.2.4 PREÇOS E MERCADOS
1.2.4.1. Mercado – noção
Em todas as cidades existe frequentemente um mercado, por vezes realizado na praça
do mercado, no qual se compram (se se for cliente) e se vendem (se se for comerciante)
produtos de consumo.
«Na acepção primitiva a palavra mercado dizia respeito a um lugar determinado onde
os agentes económicos realizavem as suas transacções. Mas, o conceito de mercado, na sua
acepção económica está distante dessa tradição. Já não existe a conotação geográfica.»
(Raquel, 2010, p. 23)
Podemos então dizer que o mercado represanta qualquer situação de encontro entre
vendedores, os que oferecem, e os consumidores, os que procuram. Deste encontro resultará a
definição do preço e da quantidade a transaccionar do bem ou do serviço. (Raquel, 2010)
O papel do mercado não se limita à determinação do preço de equilibrio. A activade
económica nunca se interrompe, e os preços modificam-se sem cessar.
Assim, a procura de um produto superior á sua oferta não apenas provoca uma alta dos
preços, mas também um conjunto de fenómenos económicos interligados. O “sinal” foi
dado, os produtores irão produzir mais, talvez contratar mais trabalhadores e
eventualmente adquirir novas máquinas (na esperança de gastos mais elevados), isto é,
investindo. Este fen´meno tem repurcussoes noutro mercados (de capitais se a empresa
pede emprestado para financiar o investiemnto, e o mercado do emprego), e é todo o
sistema económico que se encontra alterado. (Raquel, 2010, p. 23)
A exclusiva regulação da actividade ecnómica pelo mercado constitui uma certa forma
de conceber o funcionamento da economia. Esta é então considerada como um conjunto de
mercados que asseguram o correcto funcionamento da economia, sem a presença do Estado.
1.2.4.2 Mecanismos de mercado – lei da oferta e da procura
«A procura designa a quantidade de bens, serviços ou capitais que os compradores
estão dispostos a adquirir a um determinado preço, num dado período, tendo em conta os
seus rendimentos e as suas preferências.» (Nunes, 2017, p. 16)
A procura e o consumo são duas realidades distintas que não devem confundir-se.
Com efeito, enquanto a procura reflecte a intenção de compra face a determinado preço, o
consumo traduz-se numa despesa que já foi efectuada pelo comprador.
Para cada bem existe uma procura individual e uma procura agregada. A procura
individual é a quantidade desse bem que um consumidor está disposto a adquirir a um
determinado preço. A procura agregada (ou global) é a soma de todas as procuras
individuais. A procura é uma função decrescente em relação ao preço, quer isto dizer que
quando o preço de um bem se eleva, a quantidade procurada desse bem diminui. (Rocha,
A. et. al., 2011, s/p)
11
Pelo contrário, quando desce o preço aumenta a quantidade procurada. São duas as
razões normalmente apontadas para este facto: (Varian, 2012)
O aumento de preço de um bem A torna mais atraente a compra de um outro bem que
satisfaça a mesma necessidade a um preço mais baixo. É o “efeito substituição”.
Por outro lado, se tudo o resto se mantiver constante, baixando o preço do bem A, o
consumidor fica com maior poder de compra, ou seja, é como se o seu rendimento
tivesse aumentado. É o chamado “efeito rendimento”.
A oferta consiste na quantidade de bens e serviços que os vendedores estão dispostos a
vender por um determinado preço, num dado período de tempo.
Assim, o conjunto da produção de fruta de um país pode não constituir a oferta real
dos produtores, porque estes podem muito bem decidir destruir uma parte dessa produção, se
considerarem que não vão ser remunerados convenientemente.
Logo, só a quantidade de bens que os vendedores estão na disposição de vender é que
constitui a oferta. Tal como a procura, a oferta é função do preço de mercado. Significa
isto que as quantidades oferecidas dependem dos níveis de preços. Com efeito, a oferta
aumenta sempre que sobem os preços e diminui sempre que os preços descem. Assim, a
oferta é uma função crescente em relação ao preço. Mas, não é apenas o preço do bem
que influencia o nível da oferta desse bem. (Rocha, A. et. al., 2011, s/p)
Com efeito, outros factores podem ter influência, nomeadamente os custos dos
factores de produção, a tecnologia, os preços dos bens complementares e dos bens
substituíveis, etc.
Todo o produto objecto de troca no mercado é sujeito a uma oferta e a uma procura,
variável segundo o nível de preços. Se traçarmos sobre um mesmo gráfico cartesiano a curva
da oferta e a curva da procura, podemos determinar graficamente o preço de equilíbrio.
Este preço é aquele em que a oferta iguala a procura, ou seja, aquele preço em que as
intenções dos produtores (oferta) e as intenções dos compradores (procura) são iguais.
1.2.4.3 Estrutura dos mercados
Uma possível classificação dos mercados consiste em partir do número de vendedores.
É então possível dar nomes particulares a certas situações que se podem observar facilmente
na vida económica.
Concorrência: A noção de concorrência possui um sentido corrente e um significado
económico. Em sentido corrente, a concorrência corresponde a uma competição, uma
confrontação entre vários vendedores (ou compradores) de um mesmo produto. Por extensão,
a concorrência designa também as outras empresas que estão no mesmo mercado que ela
própria.
12
Figura 3: Classificação dos mercados
13
dispendiosas, despesas de investigação exorbitantes) são muito elevados para poderem ser
amortizados se existir mais do que uma empresa.
Quando alguns vendedores partilham um mercado, achamo-nos perante um oligopólio.
Cada vendedor pode influenciar o preço e cada um deles decide tendo em conta o que farão os
outros. Para evitar conflitos, as empresas em situação oligopolística procuram entender-se
(cartel). Estes acordos contudo são ilícitos e interditos pela política da concorrência.
1.3 NECESSIDADES
1.3.1 Necessidade – noção e classificação
O objectivo da actividade económica é satisfazer as necessidades através da produção.
O termo necessidade é utilizado muito frequentemente no nosso quotidiano e designa,
geralmente, um estado de carência ou de mal-estar que se sente pela falta de qualquer coisa ou
pela não realização de qualquer acto, por exemplo, a necessidade de comer ou de ir ao
cinema. (Nunes, 2017)
Contudo, na terminologia económica, a noção de necessidade engloba tudo aquilo que se
deseja, desde uma refeição num restaurante até uma jóia mais cara. As necessidades
renovam-se e diversificam-se constantemente, podendo ser consideradas ilimitadas.
Apresentam ainda outras características tais como a multiplicidade, pois os indivíduos
desejam cada vez mais coisas, para além daquelas que são indispensáveis à sua
sobrevivência; a saciabilidade, ou seja, a intensidade de uma necessidade diminui à
medida que é satisfeita; a interdependência, isto é, as necessidades ou são substituíveis
umas pelas outras, por exemplo, o cinema pela discoteca, ou (Rocha, A. et. al., 2011,
s/p)
A classificação das necessidades pode ser feita de acordo com os seguintes critérios: a
natureza das necessidades, o modo de satisfação das necessidades e o custo das necessidades.
Assim, de acordo com estes critérios, teremos a seguinte classificação das necessidades:
As necessidades variam de país para país, de modo de vida para modo de vida e,
dentro da mesma sociedade, variam consoante os grupos sociais. Assim, enquanto na
Alemanha possuir um frigorifico é considerada uma necessidade primária, nos países
14
subdesenvolvidos tal necessidade pode ser considerada um “luxo”. Igualmente as
necessidades variam no tempo. Com efeito, muitas das necessidades primárias dos nossos
dias, eram há décadas atrás consideradas supérfluas. (Nunes, 2017)
15
CONCLUSÃO
Findo o trabalho concluímos que A expressão actividade económica designa o
conjunto de relacionamentos e de tarefas realizadas pelos diferentes agentes económicos com
vista à obtenção dos bens necessários à satisfação das suas necessidades através da utilização
racional e eficiente dos recursos produtivos que tem disponíveis.
Neste conceito de actividades económica estão incluídas actividades como a produção
de bens e de serviços, o consumo, a repartição do rendimento, preços e mercados
Os bens são os meios através dos quais os indivíduos podem satisfazer as suas
necessidades. Produção consiste do ponto de vista técnico transformar um bem.
A actividade económica tem como objectivo a produção de bens e serviços que se
destinam à satisfação das necessidades. É através do consumo que o homem satisfaz as suas
necessidades.
A actividade produtiva e a formação de rendimentos andam de mão dadas. A uma
família, os seus rendimentos provêm da actividade produtiva, que seja exercida por eles ou
por outros. Na acepção primitiva a palavra mercado dizia respeito a um lugar determinado
onde os agentes económicos realizassem as suas transacções. Mas, o conceito de mercado, na
sua acepção económica está distante dessa tradição. Já não existe a conotação geográfica.
Concernentes as necessidades vimos que o objectivo da actividade económica é
satisfazer as necessidades através da produção. O termo necessidade é utilizado muito
frequentemente no nosso quotidiano e designa, geralmente, um estado de carência ou de mal-
estar que se sente pela falta de qualquer coisa ou pela não realização de qualquer acto, por
exemplo, a necessidade de comer ou de ir ao cinema.
16
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Nunes, Paulo. (2017). Actividade económica. Disponível em: https://knoow.net/cience
conempr/economia/atividade-economica/Acessado em: 29/11/2021
Raquel, S. actividades económicas: actividade empresária e mercados. São Paulo: Atlas,
2010.
Rocha, A. et. al. Aspectos da Actividade económica . Brasília: Senado Federal, Consultoria
Legislativa, 2011.
Varian, Hal. Microeconomia: uma abordagem moderna. Tradução de Elfio Ricardo Daninelli.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
17