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VIANA-LUANDA
2022
INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ANGOLA – ISTA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS
CURSO DE DIREITO
VIANA-LUANDA
2022
RELAÇÃO NOMINAL DOS INTEGRANTES DO GRUPO
Tendo em conta as dificuldades enfrentadas nos dias actuais e porque não tem sido
fácil o processo de ansino e aprendizagem no nosso país e depois de grandes
desafios, certamente chega um alívio que podemos dizer que ainda não é a meta,
mas sim a visão de um longo percurso cheio de surpresas. Por todo este esforço
dedicamos este trabalho antes;
Aos nossos esposos (as), pelos dias e noites aturadas sem a nossa presença e
atenção.
As nossas palavras de apreço vão em primeira instância para Deus o nosso criador e
a razão da nossa existência, as nossas famílias, que nos têm ajudado a custear as
despesas dos nossos estudos.
Aos nossos colegas que nos forneceram sugestões valiosas durante o processo de
elaboração deste trabalho.
Os nossos agradecimentos especial vai também aos Professores que com os seus
ensinamentos nos ajudam na descoberta de um novo mundo, que por falta de bases,
muitas são as dificuldades de acha-lo, aquando da sua procura.
INTRODUÇÃO…………………………………………………………….…………………………….12
1.1. Problematização ………………………………………………………………………………..…….13
1.2. Objectivo Geral ……….……………………………………………………………………………….13
1.2.1. Objectivos Específicos …………….……………………………………………………………..13
2. CONCEITO………………………………………………………………………………………………….14
3. PRESSUPOSTOS BÁSICOS DA ANÁLISE MICROECONÓMICA…………………………….16
8. EXTERNALIDADES ………………………………………………………………………………….…..27
Adam Smith
1. INTRODUÇÃO
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1.1. Problematização
A microeconomia é a área que estuda o comportamento económico de cada
grupo ou sector individualmente, como famílias, empresas, consumidores etc. Esse
estudo permite analisar a tomada de decisões desses grupos, bem como a sua
relação com o uso dos recursos, preços, bens e serviços. Logo, como as famílias e
empresas usam seu dinheiro ou fazem economia e como aumentar suas vendas
diminuindo os custos com a mão-de-obra?
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2. CONCEITO
Paul Anthony Samuelson, um dos pais fundadores da microeconomia, autor de um dos manuais mais marcantes da
história Economics (primeira edição em 1948, escrito com William Nordhaus) juntamente com os Princípios de economia
política de John Stuart Mill (primeira edição de 1848) e os Princípios de economia política de Alfred Marshall (primeira edição de
1890).
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formação de preços de bens e serviços (por exemplo, soja, automóveis) e de
factores de produção (salários, aluguéis, lucros) em mercados específicos.
A teoria microeconómica não deve ser confundida com a economia de
empresas pois tem enfoque distinto. A Microeconomia estuda o funcionamento da
oferta e da demanda na formação do preço no mercado, isto é, o preço obtido pela
interacção do conjunto de consumidores com o conjunto de empresas que fabricam
um dado bem ou serviço.
Do ponto de vista da economia de empresas, que estuda uma empresa
específica, prevalece a visão contável-financeira na formação do preço de venda de
seu produto, baseada principalmente nos custos de produção, enquanto na
Microeconomia predomina a visão do mercado.
A abordagem económica se diferencia da contável mesmo quando são
tratados os custos de produção, pois o economista analisa não só os custos
efectivamente incorridos, mas também aqueles decorrentes das oportunidades
sacrificadas, ou seja, dos custos de oportunidade ou implícitos. Os custos de
produção do ponto de vista económico não são apenas os gastos ou desembolsos
financeiros incorridos pela empresa (custos explícitos), mas incluem também quanto
as empresas gastariam se tivessem de alugar ou comprar no mercado os insumos
que são de sua propriedade (custos implícitos).
Os agentes da demanda - os consumidores - são aqueles que se dirigem ao
mercado com o intuito de adquirir um conjunto de bens ou serviços que lhes
maximize sua função utilidade. No Direito utilizou-se a conceituação económica para
se definir consumidor: pessoa natural ou jurídica que no mercado adquire bens ou
contrata serviços como destinatário final, visando atender a uma necessidade
própria.
A conceituação de empresa, entretanto, possui duas visões: a económica e a
jurídica. Do ponto de vista económico, empresa ou estabelecimento comercial é a
combinação realizada pelo empresário dos factores de produção: capital, trabalho,
terra e tecnologia, de tal modo organizados para se obter o maior volume possível de
produção ou de serviços ao menor custo.
Na doutrina jurídica, reconhece-se o estabelecimento como uma
universalidade de direito, incluindo-se na actividade económica um complexo de
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relações jurídicas entre o empresário e a empresa. O empresário é, assim, o sujeito
da actividade económica, e o objecto é constituído pelo estabelecimento, que é o
complexo de bens corpóreos ( aqueles que têm existência física, material, tangível,
palpável tais como: livro, maçã, carro, casa, avião) e incorpóreos (aqueles possuem
existência abstracta, ideal, intangível como: direitos autorais) utilizados no processo
de produção. A empresa, nesse contexto, é o complexo de relações jurídicas que
unem o sujeito ao objecto da actividade económica.
A Microeconomia esta voltada fundamentalmente para:
1. As unidades individualizáveis da economia, como o consumidor e a
empresa, considerados isoladamente, ou em agrupamentos homogéneos;
2. O comportamento do consumidor, a busca da satisfação máxima (com sua
restrição orçamentaria), e outras motivações;
3. O comportamento da empresa, a busca do lucro máximo (com sua
estrutura de custos e com a actuação da concorrência) e outras motivações;
4. Os mecanismos do funcionamento do mercado. Oferta e procura;
5. Imperfeições e Funções do mercado, na utilização eficaz dos recursos
escassos da sociedade e na geração dos produtos destinado a satisfação e
necessidades ilimitáveis;
6. As remunerações pagas aos agentes que participam do processo produtivo
e sua repartição da renda social;
7. Os preços recebidos pelas unidades que geram cada um dos bens de
serviços que compõem o produto social;
8. Custos e Benefícios privados e o interesse maior do bem-comum.
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nele exercem, supondo que outras variáveis interfiram muito pouco, ou que não
interfiram de maneira absoluta.
Adoptando-se essa hipótese, torna-se possível o estudo de determinado
mercado, seleccionando-se apenas as variáveis que influenciam os agentes
económicos - consumidores e produtores - neste particular mercado,
independentemente de outros factores, que estão em outros mercados, poderem
influenciá-los.
Sabemos, por exemplo, que a procura de uma mercadoria é normalmente
mais afectada por seu preço e pela renda dos consumidores. Para analisar o efeito
do preço sobre a procura, supomos que a renda permanece constante (coeteris
paribus); da mesma forma, para avaliar a relação entre a procura e a renda dos
consumidores, supomos que o preço da mercadoria não varia. Temos, assim, o efeito
"puro" ou "líquido" de cada uma dessas variáveis sobre a procura.
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Teoria do Consumidor: Estuda as preferências do consumidor analisando o
seu comportamento, as suas escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda
de mercado. A partir dessa teoria se determina a curva de demanda;
Teoria da Firma (Empresa): Estuda a estrutura económica de organizações
cujo objectivo é maximizar lucros. Organizações que para isso compram factores de
produção e vendem o produto desses factores de produção para os consumidores.
Estuda estruturas de mercado tanto competitivas quanto monopolistas. A partir
dessa teoria se determina a curva de oferta;
Teoria da Produção: Estuda o processo de transformação de factores
adquiridos pela empresa em produtos finais para a venda no mercado. Estuda as
relações entre as variações dos factores de produção e suas consequências no
produto final. Determina as curvas de custo, que são utilizadas pelas firmas para
determinar o volume óptimo de oferta.
5. MERCADO
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de que o comportamento nos outros mercados permanece inalterado ( ceteris
paribus), ou seja, é uma análise de equilíbrio parcial. A teoria do equilíbrio
geral permite alterações em diferentes mercados e agregados de todos os mercados,
incluindo a sua evolução e interacções em direcção ao ponto de equilíbrio.
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7. CONCORRÊNCIA
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nos casos de outros sistemas, onde a falta de opções, ou demanda, resultam em
valores extremamente elevados ao consumidor final.
7.3. Monopólio
Este tipo de sistema apresenta três características:
a) Uma única empresa produtora do bem, ou serviço;
b) Não há produtos substitutos
c) Existem barreiras à entrada de empresas concorrentes.
Actualmente, no nosso país, encontramos raros mercados onde o sistema
monopolista predomine, isso se deve ao fato da constante intervenção do estado
regulamentando as relações de mercado. A seguir, veremos algumas características
deste sistema:
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Geralmente, observamos este sistema aplicado em serviços públicos como: água,
esgoto, energia eléctrica, etc.
Pode nos parecer que mercado monopolista seja uma realidade apenas no
passado, no entanto, o Brasil tem um péssimo exemplo do que é mercado
monopolista, uma vez que a estatal Petrobrás, é a única empresa com direitos para
explorar as reservas petrolíferas no país, além de ser, basicamente, a única
fornecedora de combustíveis ao povo brasileiro, o resultado disso vemos muito bem
em nosso dia-a-dia, com preços totalmente desproporcionais ao que seria no caso de
um mercado com a devida ampla concorrência.
Além do fato de ser monopolista, a Petrobrás é uma empresa estatal, ou seja,
controlada pelo governo, a grande “vantagem” disso, está na moeda de troca em
que se tornou a administração desta, favorecendo enormemente a corrupção e,
como podemos ver, nos últimos anos tamanho prejuízo e danos que isto vem
acarretando aos cidadãos brasileiros.
7.4. Oligopólio
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Oligopólio Competitivo: um pequeno grupo de empresas que domina um
sector com muitas empresas.
Primeiramente, devemos entender o que é um mercado oligopolista, em que
este sistema, pouco conhecido pela população, afecta o mercado de bens de
consumo e porque, mesmo parecendo diferente do mercado monopolista, prejudica
exponencialmente o consumidor.
Pelo fato de existir empresas dominantes, estas controlam o mercado,
determinando os valores de venda dos produtos conforme seus termos e condições
numa negociação unilateral, no qual, o consumidor tem baixíssimo poder de reacção
sobre as alterações de preços, em suma, as empresas impõem suas condições e o
consumidor não tem nenhum poder de influir acerca disto.
Vejamos, então, quais sectores são controlados e por quais tipos de empresas:
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Cada empresa tem certo poder sobre preços, considerando que, por ser
diferenciado, influirá directamente na preferência do consumidor, que dispõe de
produto diferente caso opte por produto oferecido pela empresa concorrente.
Trata-se de um sistema mais realista, pois reflete o devido livre poder de
escolha do consumidor pelo produto de sua preferência e permiti à empresa
potencializar seus lucros. Este sistema se parece muito com o sistema monopolista,
mas, neste caso, não existe apenas uma empresa produzindo ou oferecendo
determinado serviço, ou produto.
8. EXTERNALIDADES
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9. PRODUÇÃO, CUSTO E EFICIÊNCIA
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10. ESPECIALIZAÇÃO
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De forma mais geral, a teoria diz que, incentivos do mercado, como preços da
produção e dos insumos de produção, determinam a alocação dos factores de
produção através da vantagem comparativa. Isto ocorre porque são escolhidos os
insumos mais baratos, mantendo baixo o custo de oportunidade de um tipo de
produto. Com este processo, a produção agregada aumenta como efeito
colateral. Esta especialização da produção cria oportunidades para ganhos com o
comércio em que os detentores dos recursos beneficiam do comércio vendendo um
tipo de produto contra outros bens de maior valor. Uma medida dos ganhos de
comércio é o aumento na produção (formalmente, a soma do acréscimo
do excedente do consumidor e dos lucros do produtor) resultante da especialização
na produção e do consequente comércio.
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A Lei da Oferta dita que quanto maiores os preços, maior será a quantidade
ofertada (Qs): os produtores tendem a maximizar seus lucros. Por isso, a curva de
oferta é sempre crescente.
Alguns determinantes podem afectar as quantidades demandadas e ofertadas
de cada mercado. São diversas variáveis, que se alteram conforme as prioridades
dos mercados, mas pode-se citar algumas, que são geralmente válidas. São estas as
principais:
Determinantes da
Determinantes da Demanda
Oferta
Tecnologias de
Preços de bens relacionados (podendo ser bens substitutos,
produção (que tendem
quando cumprem a mesma função; ou complementares, quando
a baratear o processo
são indissociáveis entre si)
produtivo)
Custos das matérias-
Renda média (ou rendimento médio): quanto maior a renda da
primas (ou custos
população, maior será a disposição em consumir mais
produtivos em geral)
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menores preços (Qd aumenta) e desincentiva a produção (Qs reduz-se); por fim,
retoma-se o equilíbrio de mercado (Qs = Qd).
Nos modelos matemáticos de cálculo económico, pode-se ainda valorizar o
que chama-se por Superávit do Consumidor e Superávit do Produtor (ver Economic
Surplus).
Custos de transacção são os gastos que a empresa tem para planear, elaborar
e negociar transacções de manutenção das suas actividades ou da captação de
recursos. Junto a vários outros tipos de custos que uma organização possui, esses
desembolsos ocorrem quando é preciso recorrer ao mercado para obter matérias-
primas, equipamento e serviços.
Logo, são gastos ligados às acções necessárias para garantir que os contratos
sejam cumpridos, de maneira satisfatória para as partes envolvidas. De modo geral,
os custos de transacção podem ser classificados em:
Elaboração e negociação dos contratos;
Mensuração e fiscalização de direitos de propriedade;
Monitoramento do desempenho;
Organização de actividades;
Custos de transacção são os valores ocasionados à empresa por meio de
transacções para captação de recursos ou manutenção de sua actividade. Em geral,
quando uma companhia recorre ao mercado em busca de insumo, equipamentos, ou
serviços são estes os gastos que elas enfrentam.
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14. PAPEL DO ESTADO
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16. CONCLUSÃO
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17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Organization. Arquivado em 14 de outubro de 2012, no Wayback Machine.
Amsterdam: North-Holland.
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Economics and Liberty.
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