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C.

E Frei Henrique de Coimbra


Professor: Paulo Vitor
Aluno: Kauã Francisco dos Reis
Turma: 2001

DEPENDÊNCIA FILOSOFIA 1°
ANO
‘’FILOSOFANDO: INTRODUÇÃO Á FILOSOFIA”

1 – Elabore um resumo (min. 2 páginas) sobre os cap. 1 e 2 do livro de Filosofia.


(2,0)

O primeiro capítulo de “Filosofando: Introdução à Filosofia” explora os


princípios básicos da filosofia, apresentando suas origens na antiga Grécia e discutindo
suas características distintas em relação a outras formas de conhecimento, como
mitologia, ciência e religião.
A filosofia tem suas raízes nos pensadores pré-socráticos da Grécia antiga, que
buscavam compreender os princípios do universo e da natureza através do uso do
raciocínio lógico, em contraste com explicações mitológicas baseadas em histórias.
Enquanto a mitologia utiliza narrativas simbólicas para explicar a realidade, a filosofia
se apoia na razão e na reflexão crítica.
O conhecimento transmitido pela mitologia é baseado em tradições culturais e
histórias compartilhadas, enquanto o conhecimento filosófico é construído por meio da
reflexão pessoal, questionamento e análise de sistemas. A filosofia busca obter uma
compreensão mais profunda e fundamentada dos assuntos humanos e do mundo.
A filosofia é caracterizada pela racionalidade, o uso da razão para examinar e
argumentar questões fundamentais; questionamento constante, sem escrutínio crítico
constante, os filósofos nunca aceitam respostas definitivas; a busca da verdade por trás
das aparências e crenças; argumentação lógica, argumentação estruturada de forma
coerente; e reflexão aprofundada, que envolve explorar as implicações mais profundas
das respostas filosóficas.
Além disso, este capítulo explora a relação da filosofia com outros campos do
conhecimento, como ciência e religião. A filosofia busca respostas abstratas e
fundamentais, enquanto a ciência se concentra na pesquisa empírica e a religião aborda
questões de fé e espiritualidade.

O capítulo explora os seguintes pontos:

Origem da Filosofia: Neste tema, este capítulo examina o contexto histórico em que a
filosofia se originou na Grécia antiga. Os primeiros filósofos, conhecidos como pré-
socráticos, buscavam ir além das explicações mitológicas para compreender os
princípios fundamentais que regem a natureza e o universo. Eles desenvolvem ideias
que podem explicar o mundo por meio de raciocínio lógico e observação.
Mito e Filosofia: Este livro compara abordagens mitológicas e filosóficas para explicar
a realidade. Os mitos são narrativas simbólicas que muitas culturas usam para explicar
fenômenos naturais e problemas humanos. A filosofia, por outro lado, busca uma
compreensão mais racional e sistemática, evitando a dependência de histórias
fantásticas e buscando explicações baseadas em argumentos e razões.

Conhecimento Mítico e Conhecimento Filosófico: Este tópico explora a diferença entre


conhecimento mítico e o conhecimento filosófico... O conhecimento mitológico é
transmitido por meio de tradições orais e histórias compartilhadas por culturas,
enquanto o conhecimento filosófico é construído por meio de reflexão pessoal,
questionamento, observação e raciocínio lógico. A filosofia busca obter uma
compreensão mais profunda e fundamentada das questões que envolvem a existência
humana e a
natureza.
Características da Filosofia: Neste ponto, o capítulo destaca as principais características
que definem a filosofia como disciplina. Alguns desses recursos incluem:
Racionalidade: A filosofia se baseia na razão e no pensamento crítico para investigar e
debater questões fundamentais.

Questionamento Constante: Os filósofos estão sempre questionando e explorando,


nunca aceitando passivamente respostas claras.
Busca pela Verdade: A filosofia busca entender a verdade por trás das aparências e
crenças.
Argumentação Lógica: Argumentos filosóficos são construídos em lógica sólida e
coerência.
Reflexão profunda: Os filósofos pensam profundamente sobre questões complexas,
buscando entender o significado mais profundo de suas respostas.
Relação entre Ciência e Religião: Nesta parte, o livro aborda a interação da filosofia
com outros campos do conhecimento, como ciência e religião. Enquanto a filosofia
busca respostas mais conceituais e essenciais, a ciência se dedica à pesquisa empírica e
a religião explora questões de fé e espiritualidade.

Capítulo 2: As Origens da Filosofia

O segundo capítulo em "Filosofando: Introdução à Filosofia” nos leva ao cerne das


origens da filosofia e explora a fascinante transição da consciência mítica para a
consciência filosófica. Este capítulo revela as raízes profundas da filosofia na Grécia
antiga, enfatizando a influência da mitologia grega e a forma como o pensamento
filosófico emerge como uma resposta crítica às explicações mitológicas.

Consciência Mítica:
Este segmento destaca a transformação da consciência mítica em consciência filosófica.
Examina como as culturas antigas explicavam os fenômenos por meio dos mitos e como
a filosofia surge como um movimento que busca compreender o mundo de forma lógica
e sistemática, rompendo com a dependência de narrativas simbólicas.
A Mitologia grega:
Nesta parte, é explorada a profundidade da mitologia grega e mostra como as narrativas
sobre deuses e heróis moldaram a perspectiva dos antigos gregos em relação ao mundo.
Discute-se como esses mitos não apenas influenciaram a cultura, mas também o
pensamento filosófico daquela época.
O Mito hoje:
Este ponto examina como os elementos míticos persistem na sociedade contemporânea.
Pode examinar como as narrativas mitológicas continuam a existir em diversas formas,
seja em obras de ficção, nas religiões contemporâneas, ou em aspectos simbólicos
presentes na cultura contemporânea. A filosofia contemporânea é levada em conta na
análise desta relação.
A filosofia nasceu no Ocidente:
Examina as circunstâncias históricas e culturais que deram origem à filosofia no
contexto ocidental, especificamente na Grécia antiga. Analisa como operam fatores
como a democracia, o surgimento de cidade-estado e as interações
entre diferentes culturas contribuiu para o florescimento da filosofia.
Primeiros Filósofos: os Pré-socráticos:
Este ponto representa os pioneiros da filosofia, os pré-socráticos como Tales,
Anaxímenes e Heráclito. Explora como esses filósofos romperam com as explicações
mitológicas e procuraram compreender a natureza através da razão e da observação. Ele
destaca suas contribuições únicas para os fundamentos da filosofia.
Heráclito e Parmênides:
É dedicado a uma análise mais profunda de dois importantes pré-socráticos, Heráclito e
Parmênides. Em contraste com suas opiniões, ele examina a filosofia de Heráclito, que
enfatiza a mudança constante, em contraste com a visão de Parmênides, que defende a
imutabilidade do Ser, proporcionando uma compreensão mais detalhada das diferenças
filosóficas do período.
Avaliação do período dos pré-socráticos:
No final do capítulo, este ponto oferece uma avaliação crítica do período
pré-socrático. Reflete sobre a diversidade de abordagens filosóficas nesta
fase inicial, considerando como essas contribuições influenciaram e
moldaram o desenvolvimento posterior da filosofia. Também analisa a
relevância dessas ideias para questões contemporâneas.

2 – Elabore um resumo (min. 2 páginas) sobre o cap. 12 do livro de


Filosofia. (2,0)

Capítulo 12: "Moralidade, Ética e Ética Aplicada"

1. Os Valores
O capítulo começa com uma exploração profunda da complexidade dos valores. Trata
de como esses valores influenciam fundamentalmente as escolhas e o comportamento
humano e moldam a perspectiva ética de cada indivíduo. A reflexão amplia a
importância dos valores na formação do caráter moral e enfatiza como a consciência
desses valores desempenha um papel fundamental na tomada de decisões éticas.
2. Moral e ética:
O ponto de partida essencial do capítulo é a distinção precisa entre moralidade e ética. O
autor esclarece termos frequentemente confundidos e fornece uma compreensão mais
clara de como esses termos são usados. A análise se aprofunda, examinando a aplicação
desses conceitos em diferentes contextos culturais e filosóficos, oferecendo uma visão
abrangente de como a moralidade e a ética orientam a ação humana.
3. Caráter histórico e social da moral:
Este tópico investiga a dinâmica do caráter histórico e social da moralidade. Examina
como as normas éticas são moldadas pelo contexto em que surgem e enfatiza a
influência das mudanças sociais e culturais no desenvolvimento dessas normas. A
análise inclui a diversidade de perspectivas éticas que podem surgir em diferentes
culturas e períodos históricos.
4. Dever e liberdade:
Neste ponto, é realizada uma exploração aprofundada da intersecção entre o dever
moral e a liberdade individual. Surgem questões fundamentais sobre como a
responsabilidade ética pode coexistir ou entrar em conflito com a busca da autonomia. A
discussão amplia a forma como os indivíduos equilibram esses dois elementos em suas
vidas diárias e destaca a complexidade dessa relação.
5. Compromisso moral:
O compromisso moral é o foco desta seção, onde é explorada sua importância na
formação do caráter e na tomada de decisões éticas. A análise destaca que o
compromisso ético pode ser um guia crucial para decisões que envolvam conflitos de
valores. São dados exemplos práticos para ilustrar como a obrigação moral se manifesta
em situações cotidianas e influencia o comportamento individual.
6. A bússola e a balança:
Este ponto introduz metáforas como bússola e balança e visa ilustrar princípios éticos.
Uma análise detalhada examina como essas metáforas representam ferramentas
conceituais que auxiliam na tomada de decisões morais. A ideia de diretrizes éticas
como essenciais para navegar em dilemas éticos complexos é amplamente discutida e
fornece uma abordagem prática e visual para conceitos éticos abstratos.
7. Valores: relativos ou absolutos?
O tema da natureza dos valores é aprofundado nesta seção, questionando se são
relativos ou absolutos. A análise trata da complexidade de determinar a universalidade
ou contextualidade dos valores morais. Discussões detalhadas examinam as implicações
éticas da adoção de visões relativistas ou absolutistas de valores e oferecem uma visão
equilibrada desta questão controversa.
8. Ética aplicada:
Esta seção oferece uma introdução sólida ao conceito de ética aplicada e destaca a
importância prática desses princípios éticos. A análise estende-se à forma como os
princípios éticos são implementados em situações cotidianas, considerando as
consequências das escolhas éticas na prática. A importância de traduzir princípios éticos
em ação
9. Bioética:
Esta parte do capítulo é dedicada a uma discussão aprofundada da bioética. O autor
explora dilemas éticos complexos relacionados à vida, à saúde e à medicina. A análise
vai além de considerações teóricas e investiga questões práticas que envolvem a tomada
de decisões em situações médicas complexas. A reflexão ética é colocada no contexto
do ambiente biológico e enfatiza a necessidade crítica de considerações éticas nos
campos da biologia e da medicina.
10. Ecoética:
Esta seção fornece uma visão fascinante do conceito emergente de ecoética. O autor
investiga as consequências éticas das ações humanas no meio ambiente e oferece uma
visão ética ambiental. A análise trata da complexa relação entre o ser humano e o
ecossistema e trata da responsabilidade ética em relação à proteção ambiental. A
ecoética se posiciona como um campo-chave para a solução dos desafios éticos
contemporâneos relacionados ao meio ambiente.
11. Ética dos negócios:
A ética empresarial é explorada detalhadamente nesta seção, incluindo a
responsabilidade social corporativa e dilemas éticos específicos. A análise trata de como
as decisões éticas no ambiente de negócios afetam não apenas a sociedade, mas também
impactam a sociedade em geral. São destacados dilemas éticos específicos no ambiente
de negócios, fornecendo informações práticas sobre as complexidades éticas que o
mundo dos negócios enfrenta.

12. O que esperar?


Ao final do capítulo, o autor oferece reflexões sobre as expectativas em relação à
ética. Surgem questões sobre como essas expectativas moldam as decisões éticas
individuais e coletivas. A análise expande a forma como as previsões éticas podem ser
uma ferramenta valiosa na preparação para situações éticas futuras, proporcionando
uma visão abrangente das perspectivas e desafios éticos que podemos enfrentar. Esta
seção serve como um convite à reflexão sobre o papel fundamental da ética no nosso
cotidiano e na complexidade do mundo contemporâneo.

3 – Discorra sobre a diferença entre pensar filosoficamente e emitir uma opinião sobre
determinado assunto. (1,0)

O pensamento filosófico e a expressão de uma opinião são atividades distintas,


caracterizadas por diferenças fundamentais na abordagem, na metodologia e na natureza
do pensamento. Aqui estão alguns pontos que destacam as diferenças entre esses dois
modos de envolvimento intelectual:

1. Base racional:
Pensamento filosófico: Inclui uma abordagem baseada na razão, lógica e análise crítica.
O pensamento filosófico busca compreender os fundamentos lógicos e os fundamentos
do pensamento, indo além de meras opiniões subjetivas.
Expressar uma opinião: Geralmente reflete uma atitude pessoal, muitas vezes
influenciada por experiências, emoções ou crenças individuais. As opiniões podem
carecer da mesma rigidez lógica que caracteriza o pensamento filosófico.
2. Questionamento constante:
Pensamento filosófico: Envolver-se constantemente em questionamentos, buscando
explorar as implicações mais profundas de uma ideia. Os filósofos tendem a questionar
premissas, suposições e examinar criticamente os argumentos apresentados.
Expresse uma opinião: Pode ser mais propenso a aceitar premissas sem uma análise
cuidadosa. As opiniões muitas vezes refletem a visão pessoal de um indivíduo sem
necessariamente passar por um escrutínio crítico.
3. Universalidade vs. Subjetividade:
Pensamento filosófico: busca princípios universais e verdades fundamentais, busca
compreender questões que transcendem os contextos individuais. A filosofia aspira ao
conhecimento aplicável em vários contextos.
Expressão de opinião: Geralmente reflete a perspectiva pessoal de um indivíduo,
baseada na experiência, cultura e valores pessoais. As opiniões podem variar muito de
uma pessoa para outra.
4. Método sistemático:
Pensamento filosófico: utiliza métodos sistemáticos como análise lógica, raciocínio
dedutivo e indutivo para chegar a conclusões informadas. A filosofia muitas vezes segue
uma estrutura argumentativa estrita.
Emitir parecer: Pode faltar a mesma estrutura e rigor metodológico. As opiniões podem
ser expressas de forma mais espontânea e subjetiva, sem necessariamente seguir um
método formal.
5. Abertura ao diálogo e à mudança:
Pensamento filosófico: tende a estar aberto ao diálogo, à crítica e à revisão de ideias à
luz de novas informações ou argumentos. A filosofia valoriza a busca constante pela
compreensão.
Expressar uma opinião: Pode ser mais resistente à mudança, especialmente se esta
estiver profundamente enraizada na experiência pessoal. As opiniões podem ser mais
fixas e menos suscetíveis de revisão.
Em suma, enquanto o pensamento filosófico prima por uma compreensão profunda e
bem fundamentada, imbuída de razão e análise crítica, a formação de opinião reflete
muitas vezes uma perspectiva mais pessoal e subjetiva, influenciada por fatores
individuais e emocionais.

4 – Qual foi a importância da redescoberta da escrita para passagem do mito para


reflexão filosófica? (1,0)

A redescoberta da escrita desempenhou um papel crucial na transição do mito para a


reflexão filosófica e marcou uma viragem significativa no desenvolvimento do
pensamento humano. Algumas das principais implicações deste ressurgimento incluem:

Preservação e transferência de conhecimento:


Antes da escrita, o conhecimento era transmitido oralmente por meio de mitos e
histórias. Ao ser capaz de registrar informações por escrito, as ideias poderiam ser
preservadas de forma mais confiável e transmitidas às gerações futuras. Isso permitiu
que as reflexões filosóficas fossem registradas e compartilhadas de forma mais precisa e
permanente, proporcionando uma base mais sólida para o desenvolvimento do
pensamento filosófico.
Desenvolvimento do pensamento abstrato:
A escrita possibilitou expressar conceitos abstratos de forma mais clara e precisa. Os
mitos, muitas vezes envoltos em narrativas simbólicas, deram lugar a argumentos mais
estruturados e abstratos. A capacidade de representar ideias complexas através da
linguagem escrita facilitou o surgimento de uma abordagem mais analítica e reflexiva
característica da filosofia.

Apoio à reflexão crítica:


A escrita forneceu uma plataforma para análise crítica e questionamento de ideias. A
capacidade de registrar ideias permitiu aos filósofos desenvolver argumentos
detalhados, refutar posições opostas e explorar conceitos em profundidade. Isto marcou
um afastamento significativo da natureza mais descritiva e simbólica dos mitos,
suscitando a reflexão crítica e a procura de uma compreensão mais fundamentada do
mundo.
Consolidação do pensamento individual:
Escrever permitiu que os indivíduos expressassem seus pensamentos de forma mais
independente. Embora os mitos muitas vezes fizessem parte de tradições coletivas, a
escrita proporcionava uma voz individual distinta. Os filósofos podiam agora
desenvolver e comunicar as suas próprias ideias, contribuindo para uma pluralidade de
perspectivas e abordagens filosóficas.
Expandindo a comunicação intelectual:
A escrita facilitou a comunicação intelectual em uma escala mais ampla. As ideias
filosóficas não estavam mais confinadas a um contexto local ou oral, permitindo que as
ideias fossem compartilhadas e espalhadas através das fronteiras geográficas. Isso
contribuiu para a criação de escolas de pensamento e para o enriquecimento do diálogo
filosófico.
Em suma, a redescoberta da escrita desempenhou um papel fundamental na
transição do mito para a reflexão filosófica e forneceu uma base mais sólida para a
expressão e o desenvolvimento do pensamento abstrato, crítico e individual. Esta
transformação foi essencial para o surgimento da filosofia como uma disciplina distinta
na história do pensamento humano.

5 – Discorra sobre o sentido filosófico da máxima socrática, “Só sei que nada sei”. (1,0)

A famosa frase socrática “Só sei que nada sei” resume o âmago da abordagem filosófica
de Sócrates e expressa uma profunda humildade intelectual, além de um compromisso
constante com a busca do conhecimento. Essa afirmação pode ser interpretada de
diferentes maneiras no contexto da filosofia:
Reconhecimento da nossa Ignorância:
Sócrates, ao proferir essa frase, reconhece as limitações do conhecimento humano. Ele
não reivindica ter uma sabedoria absoluta, mas enfatiza a consciência de sua própria
falta de conhecimento. Essa atitude de humildade intelectual é fundamental para a
prática filosófica, pois impulsiona a busca por um entendimento mais profundo.
Estímulo ao Questionamento:
Ao admitir sua própria ignorância, Sócrates encoraja o constante questionamento e a
busca por respostas mais embasadas. Ele acredita que a verdadeira sabedoria começa
com o reconhecimento da falta de conhecimento e que o caminho para uma
compreensão mais profunda envolve formular perguntas contínuas e buscar respostas
mais claras.
Filosofia como Diálogo Constante:
Essa máxima reflete a abordagem socrática de ensinar através do diálogo e do
questionamento. Sócrates não buscava impor respostas prontas, mas conduzia seus
interlocutores em uma análise crítica das próprias crenças. Ao reconhecer sua própria
ignorância, ele convidava os outros a participarem ativamente do processo de busca
pelo conhecimento.
Contraste com a Presunção Dogmática:
A abordagem socrática também difere de uma atitude dogmática que assume ter todas as
respostas. Sócrates acreditava que aqueles que se consideram excessivamente sábios
para questionar ou aprender estão obstruindo o verdadeiro avanço intelectual. Manter-se
aberto ao questionamento constante é crucial para o crescimento filosófico.
Ênfase na Autenticidade e Honestidade:
Ao admitir a sua própria ignorância, Sócrates enfatiza a importância da honestidade
intelectual. Valoriza a autenticidade em vez de fingir conhecimento. Esta atitude honesta
cria um ambiente filosófico em que a busca da verdade prevalece sobre a preservação
das aparências.

6 – Diferencie moral e ética. (1,0)

A Definição:
Moral: é o conjunto de regras aplicadas no cotidiano e usadas continuamente por cada
cidadão. Essas regras orientam cada indivíduo, norteando as suas ações e os seus
julgamentos sobre o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mau.

Ética: é um conjunto de conhecimentos extraídos da investigação do comportamento


humano ao tentar explicar as regras morais racionalmente, de maneira fundamentada,
científica e teórica. É uma reflexão sobre a moral.

A Natureza:
Moral: Geralmente é mais concreta e contextual, variando de uma cultura para outra. A
moralidade está muitas vezes vinculada a tradições, crenças religiosas e valores
específicos de uma sociedade.

Ética: Tende a ser mais abstrata e teórica, buscando princípios gerais que possam
transcender as particularidades culturais. A ética se preocupa com os fundamentos do
que é moralmente correto, independentemente de considerações culturais específicas.

A Origem:
Moral: Deriva frequentemente de fontes externas, como tradições religiosas, códigos
legais e normas sociais estabelecidas. Pode ser vista como um conjunto de regras
prescritas por uma autoridade externa.

Ética: Pode ter uma origem mais individual ou acadêmica. A ética muitas vezes resulta
de uma reflexão pessoal sobre a natureza do comportamento humano e os princípios que
deveriam orientá-lo.

O Escopo:
Moral: Geralmente se aplica mais diretamente à conduta prática e cotidiana das pessoas
em contextos específicos. Lida com dilemas éticos concretos que surgem na vida diária.

Ética: Pode ter um escopo mais amplo, envolvendo discussões abstratas sobre teorias
éticas, princípios fundamentais e questões metaéticas que exploram a natureza da
moralidade em si.

A Flexibilidade:
Moral: Pode ser mais rígida e resistente à mudança, especialmente em sociedades
conservadoras. As normas morais podem ser percebidas como imutáveis e vinculadas à
tradição.

Ética: Tende a ser mais flexível e aberta a mudanças. A ética está mais propensa a
evoluir à medida que novas ideias e perspectivas são consideradas.

Em resumo, enquanto a moral refere-se às normas e valores concretos de uma


sociedade, a ética é uma reflexão mais abstrata sobre a natureza do comportamento
humano e os princípios que fundamentam a moralidade. Ambos estão interligados, mas
a ética geralmente busca uma compreensão mais profunda e universal dos fundamentos
morais

7 – Podemos observar que é comum colocar a culpa da degradação da natureza no


desenvolvimento tecnológico, o que em alguma medida é coerente. Entretanto, mais do
que isso, o problema ecológico é também um problema moral. Justifique essa
afirmação. (1,0)

A tecnologia trouxe grande progresso para muitas estruturas da humanidade e da vida


diária. Contudo, este desenvolvimento tecnológico avança sem preocupação com as
suas consequências para o planeta e para o ecossistema em que habitamos.

A questão da moral no desenvolvimento tecnológico está presente no avanço


desenfreado de indústrias e extração de recursos naturais. Mesmo que os
desenvolvimentos sejam essenciais não têm necessariamente de o ser em degradar a
natureza.
Ou seja, um mundo sustentável é possível, mas o erro moral dos líderes globais impede
que a natureza esteja em boas mãos, e tais problemas assim aconteça.

O desenvolvimento tem valor monetário. E no capitalismo o objetivo é reduzir custos e


aumentar os lucros. Embora o desenvolvimento sustentável seja possível, o fracasso
moral significa que o lucro é a única preocupação.
O problema ecológico é um problema moral porque não fomos instruídos a respeitar e
compreender a natureza nem fomos levados a compreender que denegri-la é um ato
terrível, tal como o homicídio. Ainda picamos árvores e não nos preocupamos. Mas
queixamo-nos das alterações climáticas. Estamos aterrorizados com a destruição da
cidade por pessoas que são vândalos. Mas nós não ficamos com o peso na consciência
quando jogamos lixo na rua

8 – Leia a citação abaixo e responda: o que o autor quis dizer “valor instrumental da
natureza”? (1,0)

A citação feito pelo autor FLORIT, Luciano Félix. Sobre o ‘’valor instrumental da
natureza’’ está relacionado a uma reflexão crítica sobre o raciocínio da ética, ao
capitalismo, onde o capitalismo faz com que a natureza possa ter um valor, e o autor,
cita esse valor como instrumental, e o que é instrumental? Um valor instrumental de
algo, pode se dar como: Qualquer objeto que possa ser utilizado para auxiliar ou levar a
efeito de uma ação qualquer, executar um trabalho, ferramenta ou matéria. Ou seja, o
autor diz que a política está preocupada a usar a natureza como uma ferramenta para se
beneficiar, se preocupando mais com dinheiro, capital e esquecendo da natureza em si.

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