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Malhazine
Disciplina : Filosofia
11ª Classe
T: B1
Discente:
Sunelfa Luísa Sidney Tivane
Prof :
Zida dos Reis
Maputo,Março2024
Índice
Introdução
Objectivo
Contexto Histórico da Filosofia
Do Mito a Reflexão Filosofica
Etapas da Filosofia grega
Cosmologia
Antropologia
Conclusão
Bibliografia
Introdução
este trabalho foi elabarado por uma aluna da 11ªclasse. Este trabalho investiga o contexto
histórico da filosofia, desde a era dominada por mitos até o advento da reflexão filosófica.
Explora-se as etapas cruciais da filosofia grega, concentrando-se na cosmologia, antropologia e
na cosmonatureza, analisando a transição do pensamento mítico para uma abordagem filosófica
mais racional e crítica.
Objectivo
O objetivo deste trabalho é traçar um panorama sucinto das principais fases da filosofia grega,
destacando a evolução do pensamento humano desde a interpretação mítica do mundo até a
emergência de uma reflexão filosófica estruturada. Além disso, busca-se compreender as
concepções dos filósofos gregos sobre a natureza do cosmos, a condição humana e sua
interconexão, refletindo sobre como essas ideias moldaram o pensamento ocidental.
Contexto Histórico da Filosofia
A filosofia, como expoente do conhecimento racional pensado de maneira sistemática, surgiu na
Grécia em meados do século VI a.C. e surge da necessidade que os gregos tinham de explicar o
mundo, os acontecimentos naturais e a relação entre os humanos e a natureza a partir do uso
ordenado e sistemático da racionalidade.
O contexto histórico da filosofia abrange a transição do pensamento mitológico para a reflexão
filosófica, destacando-se especialmente na Grécia Antiga. Por milênios, as culturas recorreram a
narrativas míticas para explicar o universo e a existência humana. No entanto, com o surgimento
da filosofia, especialmente entre os pré-socráticos, observou-se uma mudança para uma
abordagem racional e crítica. Os filósofos gregos exploraram a cosmologia, investigando as
causas naturais do cosmos, assim como a antropologia, refletindo sobre a condição humana e sua
relação com o mundo. Essa transição marcou o início de uma jornada intelectual em direção ao
entendimento racional do mundo e da natureza humana, influenciando profundamente o
desenvolvimento do pensamento ocidental.
Filosofia Socrática: Na fase socrática da filosofia grega, centrada em Sócrates, o foco mudou de
questões cosmológicas para questões éticas e epistemológicas. Sócrates, por meio de seu método
de questionamento crítico, a maiêutica, conduziu diálogos para investigar conceitos como
virtude, justiça e conhecimento. Ele enfatizava o autoconhecimento e a busca constante pela
verdade como caminhos para alcançar a verdadeira virtude. Apesar de não deixar obras escritas,
sua influência perdurou por meio dos diálogos de seu discípulo, Platão, e sua abordagem
continua a ser uma ferramenta crucial na busca pelo conhecimento e na reflexão ética.
Filosofia Platônica: Na fase platônica da filosofia grega, o pensamento é dominado pelas ideias
e influências de Platão, discípulo de Sócrates. Platão fundou sua própria academia em Atenas,
onde desenvolveu suas ideias e influenciou gerações posteriores de filósofos.
Platão é conhecido por seus diálogos filosóficos, nos quais explora uma ampla gama de temas,
incluindo ética, política, metafísica e teoria do conhecimento. Uma de suas ideias centrais é a
teoria das Formas ou Ideias, que postula a existência de formas universais e eternas por trás das
aparências sensíveis.
Além disso, Platão elaborou sua visão da alma humana, dividindo-a em três partes: razão,
espírito e apetite. Ele também descreveu sua visão de uma sociedade ideal, governada por
filósofos-reis em busca do bem comum e da justiça.
A fase platônica da filosofia grega deixou um legado duradouro, moldando o pensamento
ocidental em áreas que vão desde a política até a metafísica. Suas ideias continuam a ser objeto
de estudo e debate até os dias de hoje.
4. Filosofia Aristotélica: Na fase aristotélica da filosofia grega, centrada no pensamento de
Aristóteles, discípulo de Platão, o foco foi em uma abordagem sistemática e abrangente da
filosofia. Aristóteles investigou diversas áreas do conhecimento, incluindo lógica, metafísica,
ética, política, física e biologia.
Ao contrário de seu mestre Platão, Aristóteles adotou uma abordagem empirista e observacional,
valorizando a experiência sensorial e a investigação científica. Ele desenvolveu conceitos como a
lógica formal, a teoria do ato e da potência, e explorou questões fundamentais sobre a natureza
do ser, a ética e a política.
As obras de Aristóteles, como "Metafísica", "Ética a Nicômaco" e "Política", continuam a ser
fontes importantes de estudo e debate na filosofia ocidental. Sua influência perdurou ao longo
dos séculos, e sua abordagem sistemática e empirista deixou um legado duradouro no
pensamento filosófico.
Essas etapas representam os principais desenvolvimentos da filosofia grega e suas contribuições
para o pensamento ocidental.
Cosmologia
A cosmologia na filosofia grega refere-se ao estudo da origem, estrutura e natureza do universo.
Durante o período pré-socrático, os filósofos gregos buscavam compreender os princípios
fundamentais que governavam o cosmos. Eles especulavam sobre a natureza dos elementos
primordiais e propunham teorias sobre a origem e a composição do universo.
Por exemplo, Tales de Mileto propôs que a água era o princípio fundamental de todas as coisas,
enquanto Heráclito afirmava que o fogo era a substância primordial em constante mudança.
Parmênides, por outro lado, argumentava que o ser era eterno e imutável, rejeitando a ideia de
mudança e fluxo.
Esses filósofos pré-socráticos estavam entre os primeiros a tentar explicar o mundo natural sem
recorrer a explicações mitológicas. Suas especulações sobre a cosmologia influenciaram
profundamente o pensamento posterior na Grécia e além, estabelecendo as bases para o
desenvolvimento da ciência e da astronomia.
Antropologia
A antropologia na filosofia grega refere-se ao estudo da natureza humana e da condição humana
no contexto do universo. Enquanto a cosmologia buscava compreender as origens e a estrutura
do cosmos, a antropologia filosófica explorava questões relacionadas à existência humana, à
ética, à política e à busca pela realização pessoal.
Os filósofos gregos, especialmente Sócrates, Platão e Aristóteles, foram pioneiros na
investigação da natureza humana e na reflexão sobre o propósito da vida humana. Sócrates, por
meio de seu método dialético, explorava questões éticas fundamentais, como a natureza da
virtude, da justiça e do conhecimento.
Platão, em suas obras, como "A República" e "O Banquete", discutia ideias sobre a alma
humana, a educação e a formação do caráter moral. Ele também abordava questões políticas,
como a natureza da justiça e do governo ideal.
Aristóteles, por sua vez, desenvolveu uma abordagem mais sistemática da antropologia,
investigando diversas áreas do conhecimento humano, incluindo ética, política, psicologia e
biologia. Ele explorava questões sobre a natureza da alma, a felicidade humana e as virtudes
morais.
Esses filósofos gregos contribuíram significativamente para a compreensão da natureza humana
e da condição humana, influenciando o pensamento ocidental e estabelecendo as bases para o
desenvolvimento de disciplinas como a ética, a psicologia e a política.
Conclusão
Neste breve resumo do contexto histórico da filosofia, exploramos a evolução do pensamento
humano desde a era do mito até o advento da reflexão filosófica na Grécia Antiga. A transição do
mito para a filosofia marcou uma revolução intelectual, onde a busca por explicações racionais e
críticas substituiu as narrativas mitológicas. Dentro das etapas da filosofia grega, destacamos a
cosmologia, que investigava as origens e a estrutura do universo, e a antropologia, que explorava
questões relacionadas à natureza humana e à condição humana. Essas etapas representam os
fundamentos da tradição filosófica ocidental, deixando um legado de questionamento e reflexão
que continua a inspirar o pensamento humano até os dias de hoje.
Bibliografia
Pensamento próprio
Wikipedia
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