Você está na página 1de 8

ESCOLA TENENTE RÊGO BARROS

Cauê Renan Assunção Lopes N°04 12A5

Luiz Paulo Santos Nery N°17 12A5

Paulo Afonso Nery N°21 12A5

FILOSOFIA GREGA ANTIGA

PERÍODOS PRÉ-SOCRÁTICO E SOCRÁTICO

Belém, Pará

2020
Introdução

Periodo Pré-socrático

Os estudos acadêmicos convencionam que o período pré-socrático foi o primeiro período da


Filosofia ocidental. Os primeiros filósofos surgiram na Grécia, há mais ou menos 2600 anos.
Uma série de fatores levou os gregos a criarem um modo de pensar autônomo e racional. Entre
tais fatores, estão:
-A necessidade de contrapor as ideias mitológicas acerca da origem do Universo;

-A pluralidade de povos que compunha a região da Grécia Antiga;

-O florescimento do comércio e da navegação;

-O contato com povos egípcios e babilônicos.

-O primeiro período da Filosofia grega é denominado como Pré-Socrático pois seus


representantes fizeram uma Filosofia diferente da que foi feita por Sócrates.

O período socrático

Em seu esforço para entender o mundo exterior, os cosmologistas tinham criado os


instrumentos da razão. No entanto, os filósofos do final do século V e todo o século IV
a.C., abandonaram então o mundo da natureza e consagraram-se a uma investigação
racional do indivíduo e da sociedade, isto é, quando a Filosofia investiga as questões
humanas, como a ética, a política e as técnicas. Os principais filósofos nesse período
foram os sofistas, Sócrates e Platão. a história da filosofia, Sócrates serve como o
divisor do pensamento, com ele as questões da natureza e principio das coisas.
Desenvolvimento – Pré-socráticos
Periodo Pré-socrático

Os estudos acadêmicos convencionam que o período pré-socrático foi o


primeiro período da Filosofia ocidental.Uma série de fatores levou os gregos a
criarem um modo de pensar autônomo e racional.

Objetivos dos pré-socráticos

Tales de Mileto observou a natureza e supôs que o princípio de tudo estaria


contido nela própria. A sua análise foi motivada pela falta de coerência das
mitologias, ao tentarem explicar o surgimento de tudo, com histórias
fantasiosas que envolviam deuses e titãs.

Principais ideias

Os filósofos pré-socráticos nutriam esse mesmo objetivo: encontrar o princípio


gerador ou a matéria primordial de todo o Universo. Por isso, as suas ideias
são bem parecidas.Dentre os Pré-Socraticos Podemos Destacar:

Tales de Mileto,Fundador da escola Jônica,ele afirmava que a origem da vida


está na água,essa ideia foi passando Anaximandro que acreditava que a
origem estava em uma elemento chamado ápeiron.Outro Jônico é Heráclito de
Éfeso afirmou ser o fogo a origem de tudo.

Parmênides e Zenão os principais eleatas Segundo Parmênides, não havia


criação e nem mudanças, mas uma essência eterna e imutável de tudo. A
mudança que percebemos no mundo seria fruto do engano de nossos sentidos.

Pitágoras,um grande matematico que acreditava que a origem da vida estava


nos tamanhos, pesos, proporções, distâncias e valores variados, a natureza
seria constituída pela própria Matemática.

Empédocles, Anaxágoras, Demócrito e Leucipo.Todos eles afirmavam não


haver um único elemento causador de tudo, mas uma composição plural que
originou o Universo.
Desenvolvimento – Socráticos
O período socrático
Em seu esforço para entender o mundo exterior, os cosmologistas tinham criado
os instrumentos da razão. No entanto, os filósofos do final do século V e todo o século
IV a.C., abandonaram então o mundo da natureza e consagraram-se a uma
investigação racional do indivíduo e da sociedade, isto é, quando a Filosofia investiga
as questões humanas, como a ética, a política e as técnicas. Os principais filósofos
nesse período foram os sofistas, Sócrates e Platão.

Os sofistas
Na Grécia do século V a.C., a palavra sofista era utilizada com o sentido de
homem sábio. No final do século, o termo sofista ganhou uma conotação prática e
política, aplicado a quem escrevia ou a quem tinha a capacidade de transmitir a arte
de falar bem, a retórica. Apresentavam-se como mestres de oratória ou de retórica,
afirmando ser possível ensinar aos jovens tal arte para que fossem bons cidadãos.

Sócrates foi um dos grandes críticos dos sofistas principalmente pela ideia de que
a verdade era absoluta propostas pelos sofistas. Na ausência de uma verdade
absoluta, torna-se mais fácil praticar a erística, a saber, a tentativa de alcançar
sucesso em qualquer debate. Uma das descrições, que alguns sofistas atribuíam a si
mesmos, era a habilidade de refutar qualquer assunto. Sua elogiável oratória favorecia
a aparência de sábios, mas o interesse pela verdade não estava presente.

Os principais sofistas reconhecidos foram: Protágoras, Hípias, Trasímaco,Górgias.

Sócrates
Sócrates foi um filósofo da Grécia antiga, o primeiro pensador do trio de antigos
filósofos gregos, que incluía Platão e Aristóteles, a estabelecer os fundamentos
filosóficos da cultura ocidental. “Conhece-te a ti mesmo” é a essência de todo seu
ensinamento. Sócrates nasceu em Atenas, Grécia, no ano de 470 a.C. Filho de
um escultor e pedreiro e de uma parteira, da sua infância nada se sabe. Em sua
juventude, tomou parte de três campanhas militares.

Sócrates não deixou obra escrita. Achava mais eficiente o intercâmbio direto das
ideias, mediante perguntas e respostas entre duas pessoas. Tudo que chegou até nós
sobre Sócrates veio através do filósofo Platão, seu discípulo, em cujos Diálogos o
mestre figura sempre como personagem central.

O princípio da filosofia de Sócrates está na frase “Conhece-te a ti mesmo”, inscrita


no templo de Apolo, em Delfos, para qual deu uma interpretação original.

Para Sócrates, antes de lançar-se em busca de qualquer verdade, o homem


precisa se autoanalisar e reconhecer sua própria ignorância. Sócrates inicia uma
discussão e conduz seu interlocutor a tal reconhecimento, através do diálogo. Esta é a
primeira fase de seu método, chamada de ironia ou refutação. Na segunda fase,
a maiêutica, Sócrates solicita vários exemplos particulares do que está sendo
discutido. Por exemplo, se está procurando definir a coragem, pede descrições de atos
corajosos.

Sócrates achava que a Polis grega deveria ser governada por aqueles que
detinham o conhecimento, uma espécie de “aristocracia dos sábios”. O filósofo não era
a favor da democracia grega como era praticada em Atenas. Teceu severas críticas às
crenças religiosas e aos costumes da cultura grega. Os políticos de Atenas não
gostavam de seu método de fazê-los parar na rua para dirigir-lhes perguntas
embaraçantes. E então se reuniram e resolveram se livrar de Sócrates.

Sócrates foi acusado de fabricar tiranos, corromper a juventude e introduzir deuses


estranhos em Atenas. Preso e julgado por um júri que reunia todos aqueles políticos
cuja hipocrisia denunciara nas praças públicas, foi considerado culpado. Durante trinta
dias ficou em uma cela funerária e depois lhe deram para beber uma taça de veneno.

Platão

Platão foi um filósofo e, matemático do período clássico da Grécia Antiga, autor


de diversos diálogos filosóficos e fundador da Academia em Atenas, a primeira
instituição de educação superior do mundo ocidental. Juntamente com seu
mentor, Sócrates, e seu pupilo, Aristóteles, Platão ajudou a construir os alicerces,
da filosofia natural, ciência e da filosofia ocidental. Acredita-se que seu nome
verdadeiro tenha sido Arístocles; Platão era um apelido que, provavelmente, fazia
referência à sua característica física, tal como o porte atlético ou os ombros largos,ou
ainda a sua ampla capacidade intelectual de tratar de diferentes temas, entre eles
a ética, a política, a metafísica e a teoria do conhecimento.

Em linhas gerais, Platão desenvolveu a noção de que o homem está em contato


permanente com dois tipos de realidade: a inteligível e a sensível. A primeira é a
realidade imutável, igual a si mesma. A segunda são todas as coisas que nos afetam
os sentidos, são realidades dependentes, mutáveis e são imagens das realidades
inteligíveis.

Tal concepção de Platão também é conhecida por Teoria das Ideias ou Teoria das
Formas. Foi desenvolvida como hipótese no diálogo Fédon e constitui uma maneira de
garantir a possibilidade do conhecimento e fornecer uma inteligibilidade relativa aos
fenômenos.
Conclusão
O periodo Pré-Socratico abordava sobre os filosofos da época tentando achar uma
explicaçao para a origem da vida, com isso surgem varias teorias para explicar a
origem dentre eles destacam-se as teorias da Escola jônica, Pitagórica, Eleata,
Pluralista. Sócrates serve como o divisor do pensamento, com ele as questões da
natureza e principio das coisas, mudam para a questão do indivíduo, ou seja, é a
confiança no pensamento ou no homem como um ser racional, capaz de conhecer-se
a si mesmo e, portanto, capaz de reflexão. Nesse período se tem a diferença entre os
sofistas, de um lado, e Sócrates e Platão, de outro, é dada pelo fato de que os sofistas
aceitam sobre uma verdade relativo utilizando de distorções da verdade para ganha
conversas, enquanto Sócrates e Platão consideram as opiniões e as percepções
sensoriais como fonte de erro, mentira e falsidade, formas imperfeitas do
conhecimento que nunca alcançam a verdade plena da realidade, classificando os
sofistas como charlatões.

Referência – Bibliografia
Disponível em:
https://mundoeducacao.uol.com.br/filosofia/presocraticos.htm Acesso:
Doze de maio de 2020

Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/pre-socraticos.htm Acesso:


Doze de maio de 2020

Disponível em: https://professormiguelluciano.wordpress.com/2014/03/25/periodo-


socratico-ou-antropologico-os-sofistas/ Acesso: Doze de maio de 2020

Disponível em: https://sites.google.com/site/jphylosophya/perodo-socrtico-plato


Acesso: Doze de maio de 2020

Disponível em:
https://territoriosdefilosofia.wordpress.com/2013/07/14/sintese-sobre-
os-periodos-da-filosofia-grega-os-filosofos-da-natureza-socrates-e-
platao/ Acesso dia: Doze de maio de 2020

Disponível em: https://sites.google.com/site/jphylosophya/perodo-


socrtico-plato Acesso dia: Doze de maio de 2020

Você também pode gostar