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FILOSOFIA

Mayara Joice Dionizio


Platão, as ideias e o
realismo aristotélico
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Reconhecer as perspectivas básicas sobre o pensamento dos filósofos


Platão e Aristóteles.
 Desenvolver a reflexão filosófica apropriada ao pensamento grego
clássico.
 Identificar, como parte da reflexão, a teoria do conhecimento de
ambos os pensadores.

Introdução
Como se dá o conhecimento? É possível conhecer? Tais questões são
feitas ao menos desde a Grécia Antiga, contexto em que surgiram as
teorias de Sócrates, Platão e Aristóteles. Esses filósofos buscaram en-
tender o que é o conhecimento e como se pode conhecer. Apesar das
suas divergências teóricas, eles criaram caminhos que influenciaram, e
ainda influenciam, as concepções sobre a episteme. Dessa forma, por
mais antigas que sejam as suas teorias, elas são incontornáveis em todas
as áreas do conhecimento.
Neste capítulo, você vai conhecer os conceitos básicos do pensamento
platônico e aristotélico. Você também vai ver de que forma as teorias
desses filósofos caracterizaram o pensamento grego antigo. Além disso,
vai verificar as principais distinções entre as teorias do conhecimento de
ambos os pensadores.
2 Platão, as ideias e o realismo aristotélico

Reflexões filosóficas associadas


ao pensamento grego clássico
Quando se pensa na tradição do pensamento grego clássico, Sócrates, Platão
e Aristóteles são nomes que vêm à mente de imediato. De fato, as contribui-
ções desses pensadores são de extrema importância, exercendo influência até
hoje. Entretanto, vale ressaltar que a filosofia se dá por meio da história, e a
história, por meio da filosofia. Assim, como argumenta Chauí (2002), havendo
intersecção entre essas áreas do conhecimento, é natural que a história do
pensamento seja classificada em períodos como o pensamento grego clássico.
Mas é importante compreender que o pensamento grego foi construído também
por outros filósofos, para além das obras de Platão e Aristóteles.
A invenção do termo “filosofia”, utilizado para conceituar a reflexão
racional sobre o mundo e um amplo aspecto de relações dos seres humanos
com o mundo e entre si, é atribuída ao filósofo Pitágoras de Samos, um dos
primeiros filósofos e expoente da filosofia pré-socrática. A palavra “filoso-
fia” é a união dos termos gregos philia (amizade, amor) e sophia (sabedoria,
conhecimento).
O primeiro pensador a ser reconhecido como filósofo foi Tales de Mileto.
Ele inaugura propriamente o pensar filosófico, uma vez que as suas teorias
rompem com o quê, até aquele momento, era considerado saber sobre o mundo:
o mito. Tales é classificado historicamente como filósofo da natureza, ou
seja, ele integra o grupo de pensadores que buscavam empregar uma ordem
racional ao mundo. Nesse contexto, o conceito de physis (natureza) abarca duas
formas de pensar a ordem intrínseca à natureza: refletir sobre a origem das
coisas de uma forma que não se fundamente apenas nas percepções sensíveis;
e buscar, por meio das percepções sensíveis, a origem da natureza (CHAUÍ,
2002). Outros filósofos, tais como Heráclito, Parmênides e Zenão, viveram e
participaram desse período da filosofia grega.
Posteriormente, com o crescimento e a intersecção cultural e econômica,
Atenas se tornou um referencial na Grécia Antiga. O regime político democrá-
tico surgiu na cidade, onde foi pensado e posto em prática pelos atenienses. Tal
regime fundamentava a igualdade entre os cidadãos atenienses, sendo esses
homens e adultos. Tais pessoas tinham a liberdade de manifestar as suas ideias
e defender os seus pontos de vista publicamente. Desse modo, surge a figura
do bom orador, que é aquele que melhor convence os interlocutores (JAEGER,
2003). É assim que se conforma, por sua vez, a figura do sofista, orador que
acreditava que, em vez de ensinar aos jovens a atividade filosófica, bastaria
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ensinar a boa oratória e formas de persuadir a população; dessa maneira, os


jovens estariam aptos à vida política.
No século V a.C., Sócrates ganha destaque nesse cenário. Ele se opunha ao
ofício dos sofistas, pois considerava que a atividade sofística não tinha como
fundamento o amor à sabedoria ou a busca pela verdade, e sim a argumentação
a favor do que fosse mais vantajoso. Assim, o ponto central dessa oposição
é a crença na verdade por Sócrates e o relativismo da opinião dos sofistas,
que se limitavam apenas ao ensino da retórica persuasiva.
Sócrates propôs outra forma de pensar as questões morais e políticas a
fim de:

 fazer da filosofia uma ferramenta reflexiva sobre as virtudes e a moral;


 retirar a filosofia do âmbito da opinião, assim o mais importante passa
a ser o conhecimento da essência das coisas, das ideias e dos valores,
em detrimento da opinião;
 priorizar as ideias em detrimento das sensações e das opiniões, uma
vez que as primeiras estão ligadas à essência e à verdade, alcançáveis
por meio do pensamento puro, enquanto as segundas são fontes de
erros, além de utilizáveis e manipuláveis como elementos de persuasão
(CHAUÍ, 2002).

Outro importante filósofo desse período foi Aristóteles. Para ele, a filo-
sofia consistia na somatória de todos os conhecimentos. Entretanto, na teoria
aristotélica, os conhecimentos são distintos e definidos de acordo com as suas
finalidades, ou seja, todos os conhecimentos são científicos, mas entre eles
há distinções. A seguir, veja a divisão entre as ciências feita por Aristóteles
(CHAUÍ, 2002).

 As ciências produtivas são aquelas que visam à fabricação de algum


utensílio.
 As ciências práticas são aquelas cuja finalidade já se dá na ação em si.
Aqui se enquadram a ética, na qual a finalidade da ação é alcançar os
bens morais, e a política, na qual a finalidade da ação é o bem comum.
 As ciências contemplativas, teoréticas ou teóricas são aquelas que
têm por objeto ações que independem da ação do ser humano e, por isso,
só podem ser contempladas por ele. Nessa categoria, se enquadram:
■ as ciências das coisas naturais sujeitas à mudança ou ao devir (bio-
logia, física e outras);
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■ as ciências naturais não sujeitas à mudança ou ao devir (astronomia


e matemática);
■ a ciência da realidade pura, que deve haver em toda realidade
(metafísica);
■ a teórica das coisas divinas (teologia).

Com a divisão das ciências, Aristóteles lança os pilares para a Revolução Científica, que
aconteceria no século XVI. A ciência consegue a sua independência de outros conhe-
cimentos, ou sua filosofia autônoma, mas ainda assim respaldada no método indutivo.

Depois do período da Grécia Clássica, tem início o período helenístico,


quando o imperador Alexandre conquista territórios do Oriente e do Ocidente
e, assim, lança as bases para um intercâmbio cultural e filosófico entre dife-
rentes sociedades. Tal marco muda a forma, os problemas e o modo de se fazer
filosofia, que antes era uma disciplina estritamente grega. A partir de então,
a filosofia grega é marcada pela formação de escolas filosóficas que tinham
como centro de suas reflexões a ética, num sentido interiorizado e não mais
coletivo. Surgem então os estoicos, os epicuristas e os céticos.

O pensamento de Platão e Aristóteles


Na tradição da reflexão filosófica, as discussões sobre o idealismo platônico
costumam girar em torno da obra A República (PLATÃO, 2000), em que tal
conceito aparece atrelado à cidade ideal. Entretanto, essa concepção idealista
fundamenta toda a obra de Platão. Da mesma forma, o realismo aristotélico se
assenta em todas as obras de Aristóteles, desde a reflexão ética até a artística.
Trata-se de uma perspectiva marcante na obra de Aristóteles a busca por uma
episteme racional e sensível sobre a realidade.
A ampla obra platônica traz o idealismo em suas diversas manifestações,
ou ainda em suas múltiplas abordagens. Com isso, Platão teoriza a reminis-
cência e o conhecimento em relação ao amor, à arte, às virtudes, entre outras
categorias dos sentimentos e agências humanas. Entretanto, a intersecção entre
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o mundo das ideias e o mundo sensível depende de uma relação antecessora


e que possibilite acesso aos conhecimentos da alma, que, depois da encar-
nação, são esquecidos. Em Fédon, diálogo central para a discussão sobre a
reminiscência da alma, Platão (1972) apresenta a teoria em que afirma tanto
o esquecimento quanto a recordação da alma em relação ao conhecimento.
Assim, compreende-se que a doutrina da reminiscência é central para a viagem
transmundana da alma, ou seja, entre dois mundos.
Nesse sentido, por mais que a teoria platônica se assente sobre pressu-
postos metafísicos — como alma, viagem entre mundos —, a relevância
que ela assume é muito mais epistemológica, ou seja, ligada às ciências e à
teoria do conhecimento. Entretanto, para Platão (2000), a concepção sobre
a reminiscência, para além da interpretação dos filósofos posteriores, é a
própria condição metafísica pela qual é possível conhecer. Tal argumentação
aparece em Fédon, um diálogo em que Sócrates, após ser sentenciado à morte,
reflete sobre a imortalidade da alma com os seus discípulos. Nesse diálogo,
há alguns argumentos que exemplificam, de certa forma, a argumentação da
obra platônica (PLATÃO, 2000):

 há um conhecimento da alma anterior à encarnação, ou seja, trata-se


de uma concepção inatista do conhecimento;
 isso é o que permite a Sócrates argumentar que a alma já existia antes
da encarnação, pois já há no humano certo conhecimento antecedente
das ideias universais;
 as ideias, nesse sentido, não podem ser conhecidas (lembradas) total-
mente, uma vez que pertencem a outro mundo;
 o meio para se alcançar um conhecimento próximo às ideias originá-
rias se dá pela dialética, método filosófico empregado por Platão que
consiste na contraposição de ideias com o fim de se acessar a verdade,
que corresponde às ideias originárias.

Já em Aristóteles (1970), ocorre uma virada do pensamento platônico,


pois a sua teoria é totalmente voltada ao mundo da experiência, ao mundo
sensível. Assim, enquanto Platão compreende a atividade filosófica como
meio para uma recordação de outro mundo, o das ideias, Aristóteles (1970)
compreende a filosofia como espanto com o mundo sensível, que leva o
humano a querer decifrá-lo. Portanto, Aristóteles tem por objeto de estudo o
mundo, e isso prevalece em toda a sua obra, daí o seu interesse pela episteme
científica do mundo, pelas ações práticas entre os sujeitos e mesmo pela
finalidade dessas ações.
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Em Metafísica, Aristóteles (1970) apresenta sua teoria sobre a constitui-


ção do mundo. Mesmo que o filósofo tenha um pensamento metafísico, este
não está associado à duplicidade do mundo, tal qual propunha Platão com
a separação entre mundo sensível e mundo inteligível. A teoria aristotélica,
assim como a platônica, busca explicar o mundo e, ainda que se valha de ar-
gumentos metafísicos, estes trazem uma relação maior e mais valorativa com
o mundo sensível à experiência. Ou seja, apesar de a teoria aristotélica ter um
movimento duplo, como toda metafísica, entre coisa e ser, coisa e substância,
tal movimento se dá em uma valorização do mundo sensível.
Dessa forma, a filosofia aristotélica se fundamenta no caminho para o
conhecimento e para o bem, só que partindo justamente das sensações. Nesse
sentido, Aristóteles afirma que o homem começa o caminho do conhecimento
pelas sensações e pelo prazer que elas proporcionam. Assim, a visão teria um
lócus privilegiado, na medida em que é por meio dela que os sujeitos observam
o mundo e o classificam a partir de qualidades, diferenças e semelhanças.
Assim, pode-se dizer que a faculdade da visão é essencial ao despertar da
curiosidade que leva à filosofia, e é dessa forma que o processo de desenvol-
vimento cognitivo do humano começa.
Para Aristóteles (1970), o conhecimento tem um caráter empírico. Assim, o
ser humano, ao passar por uma experiência, reúne as sensações e percepções
em um emaranhado de informações que dá lugar ao que se chama memória,
para daí rearticular as lembranças e os processos cognitivos e levá-los à ação
prática, a que Aristóteles deu o nome de “arte” ou téchné (técnica). Dessa
forma, Aristóteles acreditava que processos singulares, individuais, levariam
ao conceito universal. Ou seja: o ser humano, a partir de suas apreensões
cognitivas individuais, é capaz de articulá-las, constatando semelhanças
comuns a outras apreensões e elaborando assim o conhecimento universal.

Sócrates nunca escreveu uma obra. A sua teoria sempre foi relatada por Platão, que
foi seu discípulo. Assim, existem algumas teorias que afirmam que Sócrates nunca
existiu e que trata-se de um personagem ficcional da obra platônica. Entretanto, tais
teorias nunca foram comprovadas. Dessa forma, a existência de Sócrates permanece
um mistério e fonte de divergências entre pesquisadores (JAEGER, 2003).
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Teorias do conhecimento de Platão e Aristóteles


O conhecimento, para Platão e Aristóteles, se dá por processos diferentes.
Enquanto a teoria platônica acredita que seja possível conhecer por meio do
exercício filosófico atrelado à reminiscência e por meio do processo dialético,
Aristóteles defende que é a experiência e a reflexão atrelada a ela que possi-
bilitam o conhecimento.
Platão comumente utilizava alegorias para apresentar as suas ideias. No livro
VII de A República, ele apresenta uma alegoria que explicita como chegar ao
conhecimento a partir da transição entre mundo sensível e mundo inteligível.
Nesse trecho de sua obra, que configura de modo geral o pensamento platônico
sobre todas as categorias do saber, Sócrates desenvolve um extenso diálogo
com Glauco sobre o conhecimento e a superioridade do filósofo na pólis. Para
tanto, é ilustrada a seguinte situação: ao fundo de uma caverna, encontram-se
algumas pessoas que foram presas por correntes desde a infância.
A forma como as pessoas foram presas — com correntes em seus dois
pulsos, em seus pescoços e em seus tornozelos — não possibilita que olhem
umas para as outras ou que observem a saída da caverna. Há também uma
fogueira no alto de uma colina atrás desses prisioneiros, e entre o fogo e os
prisioneiros fica um muro baixo. Por trás do muro, passam homens carregando
todo tipo de objeto, de forma que a luz da fogueira projeta na parede da caverna
a sombra desses objetos, que é a única coisa que os prisioneiros conseguem
ver. Portanto, acreditam que o mundo das sombras é tudo o que existe. A partir
desse contexto, Sócrates propõe o seguinte: “

[...] [i]maginemos um destes cativos desatado, obrigado a levantar-se de re-


pente, a volver a cabeça, a andar, a olhar firmemente para a luz. Não poderia
fazer tudo isso sem grande pena; a luz, sobre ser-lhe dolorosa, o deslumbra-
ria, impedindo-lhe de discernir os objetos cuja sombra antes via (PLATÃO,
2000, p. 287–291).

Como você pode perceber, Platão alude à sua teoria de modo metafórico
(JAEGER, 2003). Os prisioneiros são os cidadãos atenienses que não fazem
uso de sua faculdade racional, que desprezam a filosofia. O prisioneiro que é
solto, que simboliza o filósofo, é aquele capaz de vislumbrar as luzes, sair da
caverna, conhecer o mundo. Platão, assim, denota a posição privilegiada do
filósofo em relação aos demais quando se trata de conhecimento. O mesmo
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vale para a metáfora entre caverna e mundo além da caverna: a caverna é o


mundo sensível, e o que há fora é o mundo inteligível (das ideias). Assim, as
sombras que os prisioneiros veem são como as sensações, e o mundo fora da
caverna são as ideias.
Já Aristóteles (1970) adota uma linha mais racionalista. Para ele, a verdade
se encontra no mundo conhecido. Enquanto na teoria platônica o conhecimento
se dá por meio de uma comparação entre o que é inato (nasce com o sujeito,
a alma conhece) e o que é empírico (a experiência, o conhecimento sensível),
Aristóteles dispensa essa duplicidade platônica de mundo sensível e inteligível
em nome, apenas, do intelecto. Nesse sentido, Aristóteles (1970) refuta a teoria
platônica segundo a qual os sentidos estariam ligados às opiniões e ao mundo
sensível, enquanto a verdade estaria ligada às ideias e ao mundo inteligível.
Com base nessas premissas, afirmar que os sentidos enganam decorre do fato
de que a faculdade reflexiva, intelectiva, não se associa de maneira alguma
às sensações. Aristóteles, por sua vez, defende que o conhecimento se dá
mediante o intelecto e as percepções.
Para Aristóteles, cada sentido (olfato, visão, etc.) se reconhece como
sensível em sua unidade e sua propriedade. Isso significa dizer, por exemplo,
que não é possível que o olfato enxergue, que o paladar veja, etc. Com isso,
Aristóteles (1970) busca demonstrar que a tese platônica de que o sensível,
o mutável, poderia enganar o intelecto é equívoca. Uma vez que não há
como o intelecto conhecer as categorias (quente e frio, claro e escuro),
cabe às sensações trazer esse tipo de conhecimento ao corpo. Portanto, o
intelecto, por si só, é incapaz de conhecer determinadas categorias sem que
esses dados provenham dos sentidos, que são os responsáveis por certos
conhecimentos intelectivos. Dessa maneira, a possibilidade de o intelecto
ser tal como é somente existe se se tem como pressuposto a existência de
dados sensíveis verdadeiros.
Platão e Aristóteles possuem, portanto, concepções distintas em relação
ao conhecimento, o ato e a possibilidade de conhecer. De um lado, Platão
concebe a divisão entre mundo sensível e inteligível e prioriza o conhecimento
intelectivo no processo de conhecimento e de obtenção da verdade. Por outro,
Aristóteles busca aliar o intelecto e as percepções sensíveis no processo de
conhecimento.
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Acesse o link a seguir para aprender mais sobre o pensamento de Aristóteles.

https://qrgo.page.link/aoWTd

ARISTÓTELES. Metafísica. Madrid: Gredos, 1970.


CHAUÍ, M. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. São Paulo:
Cia. das Letras, 2002.
JAEGER, W. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Marins Fontes, 2003.
PLATÃO. A república: ou sobre a justiça, gênero político. Belém: Universitária UFPA, 2000.
PLATÃO. Fédon. São Paulo: Abril Cultural, 1972.

Leitura recomendada
CONHEÇA a história e as ideias de Aristóteles! [S. l.: s. n.], 2019. 1 vídeo (11 min). Pu-
blicado pelo canal Lobo Conservador. Disponível em: https://www.youtube.com/
watch?v=vWXGduYnt8Q. Acesso em: 1 ago. 2019.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.

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