Você está na página 1de 14

Quais as semelhanças entre Aristóteles e Platão?

Platão e Aristóteles são semelhantes em relação a existência do homem


contemplado no mundo e o significado dessa existência. Ambos tentaram
entender o que significa estar ciente de uma existência e como a existência está
relacionada com a dos outros.
Platão foi aluno de Sócrates, Aristóteles foi um estudante de Platão. Embora ele
discorde de seu professor sobre alguns pontos-chave, muito do trabalho de Aristóteles
é considerado uma evolução das ideias formuladas pela primeira vez por Platão. A
obra de Platão, no entanto, foi mais individualmente focada e preocupada com a alma.
Aristóteles era mais um pensador político que tentou colocar suas ideias em um
contexto social. Para ele, era impossível considerar um sem considerar o outro. Muito
de seu pensamento científico foi com base neste mesmo princípio. Para Platão,
ser era ser. Para Aristóteles, observar era ser.
Quais as semelhanças entre Aristóteles e
Platão?
Muitas das ideias de Aristóteles são um casamento entre as de
Sócrates e Platão. Diz-se que Platão foi o primeiro filósofo político e
Aristóteles foi o primeiro cientista político. Os dois filósofos fundaram
escolas. A escola de Platão era A Academia, em que Aristóteles estudou.
A escola de Aristóteles foi o Liceu, que foi parcialmente financiado por
Alexandre, o Grande.
A principal diferença entre Platão e Aristóteles encontra-se em suas
crenças sobre o que era mais autêntico sobre a existência. Platão
acreditava que a realidade última não está presente em experiências
cotidianas. Aristóteles pensava que o mundo de todos os dias é mais
autêntico do que o mundo das ideias de Platão.
Quais as semelhanças entre Aristóteles e
Platão?
Quais as semelhanças entre Aristóteles e
Platão?
Platão e Aristóteles aparecem no centro da pintura do mestre italiano Rafael “a
escola de Atenas”. Suas posturas mostram a diferença entre as suas prioridades
filosóficas. Platão está apontando para cima, para enfatizar sua crença de que a
realidade é além do cotidiano, no  “mundo das ideias” ou “mundo das formas”. Na
pintura, Platão está segurando uma cópia de seu tratado “Timeu”, no qual ele
descreve sua filosofia das origens do mundo físico. Aristóteles, por outro lado, tem
uma cópia do “Ética” em sua mão. Sua mão é espalmada para baixo, mostrando
sua ênfase sobre a Terra e a vasta gama de ensinamentos morais.
Tanto Platão quanto Aristóteles escreveram sobre muitos assuntos diferentes,
que vão desde a forma adequada de governo, passando por uma definição de
beleza estética e indo até a própria natureza da realidade. A divisão entre as suas
perspectivas permaneceu entre muitos filósofos modernos também.
Platão defendia o Inatismo, nascemos como princípios racionais e ideias inatas. A origem
das ideias segundo Platão é dado por dois mundos que são o mundo inteligível, que é o mundo
que nós, antes de nascer, passamos para ter as ideias assimiladas em nossas mentes.
Quando nós nascemos no mundo conhecidos por todos, o mundo em que vivemos,
denominado por Platão como mundo sensível nós já temos as ideias formuladas em nossas
mentes mas muito guardadas que para serem utilizadas  é necessário “relembrar” as ideias já
conhecidas através do mundo inteligível. Para Platão existem quatro formas ou graus de
conhecimento que são a crença, opinião, raciocínio e indução. Para ele as duas primeiras
podem ser descartadas da filosofia pois não são concretas, sendo as duas últimas são as formas
de fazer filosofia. Para Platão tudo se justifica através da matemática e através dessa que nós
chegamos a verdadeira realidade.
Para Platão o conhecimento sensível ( crença e opinião ) é apenas uma da realidade, como
se fosse uma visão dos homens da caverna do texto “Alegoria da Caverna” e o conhecimento
intelectual  (raciocínio e indução) alcança a essência das coisas, as ideias.
Já Aristóteles era um filosofo que defendia o Empirismo, as ideias são adquiridas  através de
experiência, na realidade o Empirismo não era concreto na época de Aristóteles, muitos filósofos,
defende que Aristóteles foi um dos criadores das principais ideias do Empirismo e para outros
filósofos ele é apenas um realista, um filósofo que dá muita importância para o mundo exterior e
para os sentidos, como a única fonte do conhecimento e aprimoramento do intelecto. Ao contrário
de Platão, Aristóteles defendia que a origem das ideias é através da observação de objetos para
após a formulação da ideia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também
é o inteligível.
Aristóteles diz que existem seis formas ou grau de conhecimento: sensação, percepção,
imaginação, memória, raciocínio e intuição. Para ele o conhecimento é formado e enriquecido por
informações trazidas de todos os graus citados e não há diferença entre o conhecimento sensível e
intelectual, um é continuação do outro, a única separação existente é entre as seis primeiras formas
e a última forma pois a intuição é puramente intelectual, mas isso não quer dizer que as outras
formas não sejam verdadeiras mas sim formas de conhecimento diferentes que utilizam coisas
concretas.
Podemos defender Aristóteles, dizendo os problemas sobre a teoria das
ideias apresentada por Platão, como por exemplo sua teoria diz que você vem ao
mundo com suas ideias já formuladas e que essas ideias são intemporais, e como
Platão explica diferentes ideias sobre o que é justiça? Ideia que segundo ele é
inata e todos tem a mesma fonte do que seria a justiça.
Já a tese formulada por Aristóteles permite essa diferença, pois as ideias não
são assimiladas por todas as pessoas na mesma fonte, pois a fonte é a experiência
e nem todos tem as mesmas experiências.
A teoria Platônica não permite a introdução de novas ideias no mundo
inteligível, já através da observação, princípio Aristotélico, a introdução de novas
ideias é perfeitamente possível. Com isso podemos concluir, ser a teoria
Aristotélica mais defensável.
HELENISMO
No ano de 338 a.C., na Guerra da Queronéia, a Grécia foi derrotada
pela Macedônia. Houve a perda da autonomia político-territorial da
Grécia. O helenismo refere-se ao conhecimento filosófico produzido
entre a morte de Alexandre – O grande - e o início da filosofia medieval.
Principal característica do helenismo: fusão entre a tradição grega e
a cultura oriental. Disseminação do pensamento grego pela região da
Síria, Egito, Babilônia, etc. 
Principais pensadores: Plotino, Cícero, Zenãoe Epicuro.
HELENISMO
A filosofia helenística corresponde a um desenvolvimento natural do
movimento intelectual que a precedeu e torna a defrontar-se muitas vezes com
temas pré-socráticos; porém, sobretudo ela é profundamente marcada pelo
espírito socrático. A experiência com outros povos também lhe permitiu
desempenhar certo papel no desenvolvimento da noção de cosmopolitismo, isto
é, da ideia de homem como cidadão do mundo.
As escolas helenísticas têm em comum a atividade filosófica, como amor e
investigação da sabedoria, sendo esta um modo de vida. Elas não se
diferenciavam muito na escolha da forma de sabedoria. Todas elas definiam a
sabedoria como um estado de perfeita tranquilidade da alma. Nesse sentido, a
filosofia é uma terapêutica dos cuidados, das angústias e da miséria humana,
miséria resultante das convenções e obrigações sociais.
HELENISMO
Todas as escolas helenísticas trazem certa herança socrática ao admitir que os homens
estão submersos na miséria, na angústia e no mal, porque estão na ignorância; o mal não
está nas coisas, mas no juízo de valor que os homens atribuem a elas. Disso decorre uma
exigência: que os homens cuidem de mudar radicalmente seus juízos de valor e seu modo
de pensar e ser. E isso só é possível mediante a paz interior e a tranquilidade da alma.
Mas se há semelhanças entre as escolas quanto ao modo de conceber a filosofia como
terapia da alma, há também diferenças significativas. Há os dogmáticos, para os quais a
terapia consiste em transformar os juízos de valor e há os céticos e cínicos, para os quais se
trata de suspender todos os juízos. Dentre as dogmáticas, que concordam que a escolha
filosófica fundamental deve corresponder a uma tendência inata do homem, dividem-se
em epicurismo, que entende que é a investigação do prazer que motiva toda atividade
humana, e o platonismo, o aristotelismo e o estoicismo, para os quais, segundo a tradição
socrática, o amor do Bem é o instinto primordial do ser humano.
Principais perspectivas do período
helenístico
• 1- NEOPITAGORISMO: retomada do pensamento de Pitágoras, sobretudo de sua
concepção espiritualista (imortalidade da alma, reencarnação, harmonia espiritual
com o cosmos). Oposição ao materialismo.
• 2- NEOPLATONISMO: Plotino (205-270) conhecemos a vida e o pensamento de
Plotino a partir da obra “Vida de Plotino”, escrita pelo seu discípulo Porfírio.
Característica central do neoplatonismo: conciliação entre o pensamento de Platão e
o pitagorismo com alguns traços da cultura oriental.
• 3- ESTOICISMO: Teve Zenão de Citio como seu fundador, em 300 a.C.. Para o
estoicismo a filosofia seria composta de três partes: física, lógica e ética. Acreditavam
numa estreita relação entre o indivíduo (microcosmos) e o universo (macrocosmo).
• 4-EPICURISMO: perspectiva filosófica fundada por Epicuro. Assim como o estoicismo,
buscavam a felicidade individual, mas discordavam quanto ao caminho pra isso.
HELENISMO
O helenismo marcou a transição da civilização grega para a romana, em que
inoculou sua força cultural. Não se encontra nela o esplendor literário e
filosófico do período áureo da Grécia, mas divisa-se um grande surto da ciência
e da erudição.
Chama-se civilização helenística a que se desenvolveu fora da Grécia, sob
influxo do espírito grego. Esse período histórico medeia entre 323 a.C., data da
morte de Alexandre III (Alexandre o Grande), cujas conquistas militares levaram
a civilização grega até a Anatólia e o Egito, e 30 a.C., quando se deu a conquista
do Egito pelos romanos. Grande parte do Oriente antigo foi então helenizado e
assistiu-se a uma fusão da cultura grega, revitalizada nas áreas conquistadas,
com as tradições políticas e artísticas do Egito, Mesopotâmia e Pérsia.
Cultura

Tiveram grande desenvolvimento na história, com Polibius; a matemática e a física,


com Euclides, Eratostenes e Arquimedes; a astronomia, com Aristarcus, Hiparcus,
Seleucus e Heráclides; a geografia, com Posidonius; a medicina, com Herofilus e
Erasistratus; e a gramática, com Dionisius Tracius.
Na literatura, surgiu um poeta extraordinário, Teocritus, cujas poesias idílicas e
bucólicas exerceram grande influência.
O pensamento filosófico evoluiu para o individualismo moralista de Epicuristas e
Estóicos, e as arteslegaram à posteridade algumas das obras-primas da antiguidade,
como a Vênus de Milo, a Vitória de Samotrácia e o grupo do Laocoonte.
À medida que o Cristianismo avançava, o helenismo passou a representar o espírito
pagão que resistia à nova religião. O espírito grego não desapareceu com a vitória dos
valores cristãos; seria, doze séculos depois, uma das linhas de força do Renascimento.
Cultura
Nas Artes Plásticas e Arquitetura
As influências artísticas da cultura grega espalharam-se por todo
Império Macedônico, influenciando artistas. O realismo e a temática
voltada para o dramático foram as principais características deste
período.
Principais obras: Vitória de Samotrácia (escultura); Laocoonte e seus
filhos (escultura em mármore); Altar de Pérgamo (estrutura
arquitetônica dedicada a Zeus); Vênus de Milo (estátua de mármore).

Você também pode gostar