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Período Clássico: Esta é a época dos sofistas e de Sócrates. Os sofistas defendiam uma
educação que objetivava a formação de um cidadão pleno, pronto para agir politicamente em
prol do crescimento da cidade. Sócrates buscava entender o funcionamento do Universo por
meio de um viés científico e considerava que a verdade está ligada ao bem moral dos seres
humanos. O discípulo de Sócrates, Platão, defendia que as ideias eram o foco do conhecimento
intelectual e os pensadores deveriam entender o mundo da realidade. Platão cria dois mundos o
“sensível” e o “inteligível” dando fim portanto ao dilema grego sobre Heráclito e Parmênides.
(diferenças: Verdade, financeiro, moradia,)
Mundo sensível: Seria a realidade com a qual nos defrontamos em nosso cotidiano básico,
acessada por meio de nossa experiência sensível. Essa realidade é ilusória, enganosa e
inferior, levando o ser humano ao erro, causado pelas aparências das coisas do mundo, que
não correspondem às essências. (não tem certeza, desejo, paixão)
Mundo inteligível: O chamado “Mundo Inteligível” é baseado no ideal que o indivíduo
consegue fazer de algo, ou seja, a ideia que as pessoas possuem das coisas na realidade. Este
ideal é o oposto do chamado “Mundo Sensível”, que consiste no que é material, ou seja, a
imagem das ideias. No Mito da Caverna o mundo sensível é aquele no qual os sentidos é que
determinam a experimentação das coisas e o entendimento dos fatos enquanto o mundo
inteligível é aquele no qual a razão é que determina o entendimento das coisas.
Este período compreende o final do período clássico (320 a.C.) e o início da Era Cristã.
Destacam-se três linhas de pensamento:
Ceticismo: os pensadores céticos defendiam que a dúvida deve estar sempre presente, pois
não há como conhecer nada de modo exato e seguro; nomes do ceticismo antigo que se
destacam são Enesidemo, Agripa e Antíoco de Laodicéia, filósofos que retomaram os
conceitos céticos depois de Pirro.
O hedonismo é uma doutrina moral e filosófica que prega a ideia de prazer extremo, um bem
supremo que traz sentido para a vida e existência humana. Elaborado na Grécia Antiga,
acredita que a busca incessante pelo prazer e a negação das dores são meios para o encontro da
felicidade. É um termo que vem da junção da palavra “hedon”, que significa prazer/desejo,
mais o sufixo “ismo”, que remete à doutrina. Já na mitologia, tem inspiração no nome de uma
deusa que simboliza o prazer – Hedonê. Como é uma filosofia que enxerga o prazer como a
principal finalidade da vida humana, foi considerada pecaminosa por diversas religiões.
Epicuro de Samos (341 a.C.-271 a.C.) e Aristipo de Cirene (435 a.C. - 356 a.C.), considerado
o “Pai do Hedonismo”. Ambos contribuíram para o surgimento da corrente hedonista.
Filosofia Medieval: Durante o período medieval, a filosofia clássica sobreviveu dentro dos
mosteiros religiosos. Influenciadas pela Igreja, as indagações tinham um viés filosófico-
teológico, com a intenção de conciliar a fé e a razão. A filosofia medieval abordava
essencialmente os problemas relacionados com a crença e a influência de Deus para a realidade.
Além do desenvolvimento natural de áreas como a lógica e ética, as principais correntes
filosóficas da época foram a teologia, metafísica e filosofia da mente. DEUS era o centro das
atenções filosóficas e as respostas sempre eram buscadas na Fé, ou seja, na revelação divina.
O Teocentrismo Medieval retratava o vínculo entre o povo e o sagrado que era a religião e
eles defendiam uma única verdade, além de serem guiados por Jesus Cristo e os ensinamentos
bíblicos. Em aspectos sociais, culturais, econômicos e políticos daquela Era, Deus era
classificado como o salvador e centro do mundo.
Escola Escolástica (São Tomás de Aquino) refere-se à produção filosófica que aconteceu na
Idade Média, entre os séculos IX e XIII d.C. Em comparação com a Patrística, vertente anterior
da Filosofia Medieval, a Escolástica está situada em um período de intensidade do domínio
católico sobre a Europa. Dada a necessidade de formação em larga escala de sacerdotes e da
forte implicação cultural e educacional para a fé católica promovida pelo Império Carolíngio, a
Igreja Católica criou escolas e universidades para ensinar e formar pensadores e novos
sacerdotes. Essa criação das escolas motivou o nome do período."
René Descartes com a aplicação da dúvida metódica é considerado um dos pais da filosofia
moderna. Com a entrada da burguesia, a mentalidade moderna sofre mudanças de abordagens
no antropocentrismo, racionalismo e individualismo.
A filosofia moderna, assim como outras fases da filosofia, pode ser dividida em escolas de
pensamento que organizam as diferentes correntes filosóficas da época. As principais escolas da
filosofia moderna: São: racionalismo, empirismo, filosofia
Política, idealismo, existencialismo e pragmatismo.
O idealismo é uma corrente filosófica que defende que a existência das coisas no mundo
depende das ideias presentes no espírito humano. Para os filósofos idealistas, a realidade é
conhecida por meio dessas ideias. Ou seja, o contato dos seres humanos com o mundo é
mediado pelas ideias.
Quem são os filósofos idealistas?
Entre os filósofos desse movimento, estão, Immanuel Kant, Johan Gottlieb Fichte, George
Wilhelm Friedrich Hegel e Friedrich Wilhelm Joseph Schelling, dentre estes, o que mais se
destacou foi Immanuel Kant, que foi responsável por desenvolvê-lo na Alemanha.
Filosofia Contemporânea
Contexto Histórico: Esse período é marcado pela consolidação do capitalismo gerado pela
Revolução Industrial Inglesa, que tem início em meados do século XVIII. Com isso, torna-se
visível a exploração do trabalho humano, ao mesmo tempo que se vislumbra o avanço
tecnológico e científico.
Nesse momento são realizadas diversas descobertas. Destacam-se a eletricidade, o uso de
petróleo e do carvão, a invenção da locomotiva (MÁQUINA A VAPOR), do automóvel, do
avião, do telefone, do telégrafo, da fotografia, do cinema, do rádio etc. (OTIMISMO
FILOSÓFICO). As máquinas substituem a força humana e a ideia de progresso é
disseminada em todas as sociedades do mundo. Por conseguinte, o século XIX reflete a
consolidação desses processos e as convicções ancoradas no progresso tecno-científico. Já no
século XX, o panorama começa a mudar, refletido numa era de incertezas, contradições e
dúvidas geradas pelos resultados inesperados. Acontecimentos desse século foram
essenciais para formular essa nova visão do ser humano. Merecem destaque as guerras
mundiais, o nazismo, a bomba atômica, a guerra fria, a corrida armamentista, o aumento
das desigualdades sociais e a degradação do meio ambiente (PESSIMISMO
FILOSÓFICO). Assim, a filosofia contemporânea reflete sobre muitas questões sendo que a
mais relevante é a "crise do homem contemporâneo". Ela está baseada em diversos
acontecimentos. Destacam-se a revolução copernicana, a revolução darwiniana (origem das
espécies), a evolução freudiana (fundação da psicanálise) e ainda, a teoria da relatividade
proposta por Einstein. Nesse caso, as incertezas e as contradições tornam-se os motes dessa
nova era: a era contemporânea.
O que explica a teoria da relatividade?
O raciocínio indutivo abstrai uma regra à partir da observação de diversos casos de como uma conclusão
segue da premissa. Esse tipo de raciocínio é muito utilizado por cientistas, pois como a conclusão supera o
conteúdo da premissa, o conhecimento obtido por meio indutivo aumenta o conhecimento sobre determinado
assunto.
A partir de uma gota d’água, um pensador lógico poderia inferir a possibilidade de um Atlântico ou de um
Niágara sem ter visto ou ouvido qualquer um deles.
1. Todos os cavalos até hoje observados tinham coração. Logo, todos os cavalos têm coração.
2. A grama ficou molhada todas as vezes em que choveu. Então, se chover amanhã, a grama ficará molhada.