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As escolas, correntes, círculos, estilos e movimentos de pensamento filosófico são muito importantes 

no estudo cognitivo do
desenvolvimento do pensamento humano ao longo do tempo.

ESCOLA JÔNICA
A escola jônica foi uma escola da filosofia grega centrada na cidade de Mileto, na Jônia, nos séculos VI e V a.C. Embora a
Jônia tenha sido o centro da filosofia ocidental, os filósofos que ela produziu, tinham pontos de vista tão divergentes que
não se pode dizer que tenham pertencido a uma escola filosófica específica.

ESCOLA ITÁLICA
A escola Pitagórica, fundada por Pitágoras, foi uma influente corrente da filosofia grega, pertencendo a ela alguns dos mais
antigos filósofos pré-socráticos.

ESCOLA PLURALISTA
A escola pluralista defendia que ocorrência do movimento devia-se à existência não só de um princípio (arché), mas vários.
Daí o nome de pluralistas.

ESCOLA SOFÍSTICA
Os sofistas viajavam de cidade em cidade realizando aparições públicas para atrair estudantes, de quem cobravam taxas
para oferecer-lhes educação. O foco central de seus ensinamentos concentrava-se no logos ou discurso, com foco em
estratégias de argumentação.

Os sofistas negam a existência da verdade, ou pelo menos a possibilidade de acesso a ela. Para os sofistas, o que existe são
opiniões: boas e más, melhores e piores, mas jamais falsas e verdadeiras. Na formulação clássica de Protágoras, “o homem é
a medida de todas as coisas”.

ESCOLAS SOCRÁTICAS
Sócrates, conhecido somente pelo testemunho de Platão, já que não deixou nenhum documento escrito, Sócrates desloca a
reflexão filosófica da natureza para o homem e define, pela primeira vez, o universal como objeto da ciência. Dedica-se à
procura metódica da verdade identificada com o bem moral. Seu método se divide em duas partes. Pela ironia (do grego
eironéia, perguntar) ele força seu interlocutor a reconhecer que ignora o que pensava saber. Descoberta a ignorância, tenta
extrair do interlocutor a verdade contida em sua consciência (método denominado maiêutica).

ESCOLA PERIPATÉTICA
A escola peripatética foi um círculo filosófico da Grécia Antiga que basicamente seguia os ensinamentos de Aristóteles, com
uma orientação empírica - em oposição à Academia platónica, muito mais especulativa.

ESCOLA EPICURISTA
O epicurismo é o sistema filosófico que prega a procura dos prazeres moderados para atingir um estado de tranquilidade e
de libertação do medo, com a ausência de sofrimento corporal pelo conhecimento do funcionamento do mundo e da
limitação dos desejos.

ESCOLA ESTOICA
O estoicismo é uma escola de filosofia helenística fundada em Atenas por Zenão de Cítio no início do século III a.C. Os
estoicos ensinavam que as emoções destrutivas resultam de erros de julgamento, e que um sábio, ou pessoa com "perfeição
moral e intelectual", não sofreria dessas emoções.

ESCOLA CÉTICA
O cepticismo ou ceticismo é qualquer atitude de questionamento para o conhecimento, fatos, opiniões ou crenças
estabelecidas como fatos. Filosoficamente, é a doutrina da qual a mente humana não pode atingir nenhuma certeza a
respeito da verdade.

ESCOLA PLATÓNICA
O platonismo é uma corrente filosófica baseada no pensamento de Platão. Indica a filosofia de Platão cujos elementos
centrais do pensamento platônico são:
- A doutrina das ideias, onde os objetos do conhecimento se distinguem das coisas naturais;
- A superioridade da sabedoria sobre o saber, uma espécie de objetivo político para a filosofia;
- A Dialética, enquanto procedimento científico.

ESCOLA ESOTÉRICA
O esoterismo é o nome genérico que designa um conjunto de tradições e interpretações filosóficas das doutrinas e religiões
que buscam desvendar seu sentido supostamente oculto. Hoje em dia o termo é mais ligado ao misticismo, ou seja, à busca
de supostas verdades e leis últimas que regem todo o universo, porém ligando ao mesmo tempo o natural com o
sobrenatural.

FILOSOFIA MEDIEVAL
Na Idade Média, ocorreu um intenso sincretismo entre o conhecimento clássico e as crenças religiosas. De fato, uma das
principais preocupações dos filósofos medievais foi a de fornecer argumentações racionais, espelhadas nas contribuições dos
gregos, para justificar as chamadas verdades reveladas do cristianismo e do islamismo, tais como a da existência de Deus,
a imortalidade da alma, etc.

FILOSOFIA ESCOLÁSTICA
O escolástica ou escolasticismo foi o método de pensamento crítico dominante no ensino nas universidades medievais
europeias de cerca de 1100 a 1500. Não tanto uma filosofia ou uma teologia, como um método de aprendizagem, a
escolástica nasceu nas escolas monásticas cristãs, de modo a conciliar a fé cristã com um sistema de pensamento racional,
especialmente o da filosofia grega. Colocava uma forte ênfase na dialética para ampliar o conhecimento por inferência e
resolver contradições.

FILOSOFIA CRISTÃ
A filosofia cristã é o conjunto de ideias filosóficas iniciadas pelos seguidores de Jesus Cristo do século II aos dias de hoje.
Esta filosofia surgiu com o intuito de unir ciência e fé, partindo de explicações racionais naturais tendo o auxílio da
revelação cristã.
FILOSOFIA RENASCENTISTA
O renascimento (ou renascença), como o próprio nome indica, significa o revivescimento de algo que se considerava morto.
A filosofia do renascimento cultural surge num período que foi marcado por transformações na cultura, sociedade
econômica, política e religião, caracterizando a transição do feudalismo para o capitalismo e significando uma rutura com as
estruturas medievais. O termo é mais habitualmente empregado para descrever seus efeitos nas artes, na filosofia e na
ciência.

FILOSOFIA MODERNA
A filosofia moderna é toda a filosofia que se desenvolveu durante os séculos XV, XVI, XVII, XVIII, XIX; começando pelo
Renascimento e se estendendo até meados do século XIX.

FILOSOFIA ILUMINISTA
O iluminismo, também conhecido como Século das Luzes e como Ilustração, foi um movimento cultural da elite intelectual
europeia do século XVIII que procurou mobilizar o poder da razão, a fim de reformar a sociedade e o conhecimento herdado
da tradição medieval. O fator essencial para o surgimento do iluminismo foi o descontentamento da burguesia com a
estrutura vigente.

FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
A filosofia do século XX trouxe uma série de desenvolvimentos teóricos contrários em relação ao que se refere à validade do
conhecimento através de conceitos e abstrações absolutas, isto é, afirmações universais ou leis gerais. O que é a lógica? O
que é a ética? São novas perguntas que existem a partir da filosofia do século XX.
FILOSOFIA DA MENTE
A filosofia da mente é o estudo filosófico dos fenômenos psicológicos, incluindo investigações sobre a natureza da mente e
dos estados mentais em geral.
O conectivismo é uma teoria de aprendizagem utilizada em ciência da computação que se baseia na premissa de que o
conhecimento existe no mundo ao contrário do que rezam outras teorias da aprendizagem que afirmam que simplesmente
existe na cabeça de um indivíduo.

O eliminativismo é uma teoria filosófica que designa a conceção de que os conceitos mentais não têm lugar numa teoria
adequada, e que a nossa perspetiva de senso comum sobre a mente está fundamentalmente errada, por fazer uso desses
conceitos.

O emergentismo é uma teoria filosófica que afirma que existem níveis de realidade com propriedades diferentes: o mental
surge, emerge, e depende dos processos físico-biológicos, mas suas propriedades são qualitativamente diferentes. Os
processos mentais são processos cerebrais.

O monismo anômalo é a posição que diz que só há um único tipo de coisa existente, a qual pode ser descrita e explicada
pelas leis da física. Tudo, inclusive a mente, é físico. Todavia, os fenômenos e eventos mentais não podem ser reduzidos aos
fenômenos e eventos físicos. Não há diferença de natureza entre o físico e o mental, mas há diferença na conceção de cada
um.

O interacionismo é a interação entre o indivíduo e a cultura, onde, para Vygotsky, é fundamental que o indivíduo se insira
em determinado meio cultural para que aconteçam mudanças no seu desenvolvimento.
O naturalismo biológico é uma teoria monista sobre a relação entre a mente e o corpo (ou seja, o cérebro). A realidade dos
fenómenos mentais é indubitável pois são também reais como os demais fenómenos biológicos, já que o pensamento é
causado por outros processos biológicos e é, por sua vez, causa de outros processos biológicos.

O externalismo nega que fatores internos são suficientes para justificação. Para eles, alguma coisa externa tem um papel
independente em justificar crenças. Assim, eles reconhecem a importância tanto de fatores internos quanto de fatores
externos para justificação das crenças do sujeito.

O fiabilismo também chamado de "confiabilismo" é um tipo de teoria externalista da justificação epistemológica. Defende


que os processos formadores de crenças não nos fornecem necessariamente conhecimento, mas antes disso, justificação.

O millianismo defende que os nomes têm denotação mas não têm conotação, o que significa que nomes têm referência e seu
significado esgota-se na referência.

O descritivismo é a conceção que o conteúdo semântico de um nome próprio é uma condição descritiva -- ou conjunto de
condições descritivas. Uma outra maneira de formular essa conceção é dizer que o significado de um nome próprio é dado
por uma descrição definida ou conjunto de descrições definidas.

O prescritivismo é a doutrina ou conjunto das doutrinas que formula ou prescreve conceitos e regras a partir da autonomia
da consciência de um sujeito ou conjunto de sujeitos e que, em diversos casos, faz tábua rasa da tradição e se opõe ao
costume social.

FILOSOFIA PÓS-MODERNA
A filosofia pós-moderna refere-se à uma tendência nova e complexa de pensamento. 
O pós-modernismo, que também pode ser chamado de pós-industrial ou financeiro, predomina mundialmente desde o fim do
modernismo. A humanidade é induzida é levar sua liberdade ao extremo, colocada diante de uma opção infinita de
probabilidades, desde que sua escolha recaia sempre no circuito perverso do consumismo.

O pós-estruturalismo instaura uma teoria da desconstrução na análise literária, liberando o texto para uma pluralidade de
sentidos. A realidade é considerada como uma construção social e subjetiva.

O desconstrucionismo é um conceito criado a partir dos trabalhos publicados por Derrida nos anos 60 e que colocam em
causa a possibilidade de construção de significados linguísticos coerentes. Pela análise de uma série de textos filosóficos e
literários, Derrida demonstra que, desmontando o não-dito do texto, as proposições não formuladas ou colocadas num nível
inferior relativamente ao significado privilegiado pelo texto, o texto diz coisas diferentes das que diz, subvertendo as
intenções significativas do autor.

O neoconfucionismo é uma filosofia ética e metafísica chinesa influenciada por Confúcio. Foi uma tentativa para criar uma
forma mais racionalista e secular de confucionismo, rejeitando elementos místicos e supersticiosos do budismo e taoismo.

O epifenomenalismo é a visão segundo a qual alguns ou todos os estados mentais são meros epifenómenos (efeitos
secundários ou sub-produtos) do estado físico do mundo. Então, o epifenomenalismo nega que a mente tenha qualquer
influência no corpo ou em qualquer outra parte do mundo físico: enquanto que os estados mentais são causados por estados
físicos, os estados mentais não têm influência nos estados físicos.

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