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Exemplo 1: Um agricultor que, mesmo sem nenhum estudo, sabe exatamente quando plantar e colher
cada vegetal. Isto apenas por observar e aprender com os resultados de colheitas anteriores.
Exemplo 2: um criador de galinhas que sabe exatamente quando suas galinhas estão pondo ovos sem
ter frequentado qualquer escola de criação de galinhas. baseia-se apenas nas experiências adquiridas na
área em anos anteriores.
É um conhecimento factual e está baseado em experiências comprovadas. Por isso, também é falível e
aproximadamente exato, pois novas ideias podem modificar teorias antes aceitas. Também é verificável,
pois surge através de resultados científicos.
Exemplo 1: A descoberta de outros planetas, por meio da observação com telescópios super
desenvolvidos.
Exemplo 2: a visita de outros planetas como a Lua e Marte que é feita graças às pesquisas científicas
avançadas e os foguetes de última geração que foram inventados
O conhecimento filosófico surgiu a partir da capacidade do ser humano de refletir, principalmente sobre
questões subjetivas, imateriais, conceitos e ideias.
As teorias filosóficas não possuem a necessidade de teste ou verificação através da observação. É falível
caso apresente falhas lógicas.
Exemplo 1: O pensamento sobre a existência de outros planetas, ainda que não houvesse ferramentas
para essa verificação.
Exemplo 2: O pensamento sobre a existência do óleo no Benim(um país da África), ainda que não
houvesse ferramentas para essa verificação.
Não há a necessidade de verificação científica para que determinada "verdade" seja aceita sob a ótica do
conhecimento religioso. Desse modo, o conhecimento teológico é infalível e exato, pois se trata de uma
verdade sobrenatural.
Exemplo 2: A morte entrou no mundo por causa do pecado primitivo cometido por Adão e Eva.
Idealismo
O Idealismo, de uma fora generalista, acredita que as ações humanas são guiadas pelas ideias. A
posição do Idealismo pode parecer absurda à primeira vista, mas se a analisamos com cuidado
percebemos que ela começa a fazer sentido. Pense no gosto, no cheiro, no tato e na visão. São estas
sensações que nos fazem perceber as coisas, e todas as coisas estão dentro do mundo.
Este termo, das correntes filosóficas, foi utilizado pela primeira vez por Leibniz referente à filosofia
idealista de Platão. Porém, essa doutrina é associada também a Santo Agostinho, relacionado à teoria da
subjetividade; a Descartes na evidência do cogito; e a Husserl com a corrente fenomenológica.
Para os filósofos idealistas, tudo o que existia no mundo exterior ao eu, isto é, no mundo material, era
resultado do trabalho da mente e das ideias. Assim, a realidade era considerada como uma criação da
mente, e não algo dado pelo mundo.
Materialismo
É outra das correntes filosóficas que considera como a própria designação indica, o contrário do
idealismo. Para eles, o mundo e todas as suas coisas existem fora de nós, já que são matérias, e não
resultados. Aristóteles e Karl Marx são os grandes expoentes desta teoria.
Essa doutrina que identifica, na matéria e em seu movimento, a realidade fundamental do universo. Além
disso, tem a a capacidade de explicação para todos os fenômenos naturais, sociais e mentais. Em
filosofia, materialismo é o tipo de fisicalismo que sustenta que a única coisa da qual se pode afirmar a
existência é a matéria; que, fundamentalmente, todas as coisas são compostas de matéria e todos os
fenômenos são o resultado de interações materiais; que a matéria é a única substância.
Escolástica
Racionalismo
Razão é a palavra-chave aqui, pois o que os pensadores desta corrente faz é analisar tudo através da
razão, ou seja, as verdades sobre a realidade só podem ser analisadas por este prisma, rejeitando as
sensações e sentimentos.
Empirismo
É um método de análise bastante utilizado na ciência moderna, especialmente nas disciplinas exatas. Na
filosofia, entre as correntes filosoficas, significa que os sentidos são os verdadeiros responsáveis por
revelar a verdade, e não a razão.
Essa corrente filosófica acredita que o conhecimento advém das impressões dos sentidos, ou seja, nada
é anterior à experiência (não existem ideias inatas). Abbagnano (2007, p. 377- 378) afirma que
geralmente essa escola nega o caráter absoluto de verdade e defende que esta deve ser colocada à
prova para ser corrigida ou abandonada. Constitui-se juntamente com o racionalismo, a partir do século
XVII, seus principais representantes são os ingleses Francis Bacon, John Locke e David Hume.
Uma proposição bastante interessante desta corrente, e amplamente utilizada na educação, é a de que o
conhecimento só é construído porque é baseado na experiência. Popper, Lock, Hume e Kant são os
maiores expoentes.
Pragmatismo
Segundo essa doutrina metafísica, o sentido de uma ideia corresponde ao conjunto dos seus
desdobramentos práticos. Primeira corrente filosófica originada nos Estados Unidos etodas as outras até
aqui são de origem europeia. Inclusive muito coerentes com o pensado dos norte-americanos. O
pragmatismo prega que a verdade de uma ideia deve ser analisada levando em conta sua utilidade, ou
seja, parte de uma visão bastante prática. Pierce, John Dewey e Willian James forma sua tríade de
pensadores mais famosa.
É a corrente de ideias que prega que a validade de uma doutrina é determinada pelo seu bom êxito
prático. Esse conceito das correntes filosoficas é especialmente aplicado ao movimento filosófico norte-
americano. Ele está baseado em ideias de Charles Sanders Peirce 1839-1914e William James 1842-
1910.
Existencialismo
Prega que não há origem, que todas as pessoas são livres para fazer suas próprias escolhas e lidar com
as consequências, positivas ou negativas, das mesmas. Sartre e Kierkegaard são os maiores
pensadores.
O conjunto de teorias formuladas no século XX, com forte influência do pensamento de Kierkegaard 1813-
1855. Ele se caracterizam pela inclusão da realidade concreta do indivíduo (sua mundanidade, angústia,
morte etc.). No centro da especulação filosófica, em polêmica com doutrinas racionalistas que dissolvem
a subjetividade individual em sistemas conceituais abstratos e universalistas.
Pós-modernismo
Pode ser considerada como a mais recente e aberta corrente filosófica existente. Surgiu para quebrar o
paradigma da filosofia “moderna” e é considerada por muitos, como uma filosofia que zomba de si
mesma.
Nesse conceito das correntes filosoficas, temos Heráclito, Nietzsche, Wittgeinstein, Thomas Kuhn, Michel
Foucault e Jacques Derrida. Estes são os grandes (e talvez mais estudados) filósofos desta corrente.
A denominação genérica dos movimentos artísticos surgidos no último quartel do século XX,
caracterizados pela ruptura com o rigor da filosofia e das práticas do Modernismo. Tudo isso, sem
abandonar totalmente seus princípios. Além de fazer referências a elementos e técnicas de estilos do
passado, tomados com liberdade formal, ecletismo e imaginação; pós-moderno.
Psicologismo
O psicologismo é um movimento filosófico que surgiu na Alemanha, no século XIX, em reação ao antigo
idealismo. Nesse período a filosofia seguiu trajetórias opostas ao caráter sistêmico e abstrato do
pensamento de Hegel, instituindo uma busca pelo que era concreto e real. O termo pode ser também
utilizado para designar a confusão entre a gênese psicológica do conhecimento e sua validade.
Neocriticismo
O neocriticismo é uma doutrina das correntes filosóficas que se caracteriza em retornar a filosofia crítica
kantiana para fundamentar seus conceitos. Iniciado na Alemanha em meados do século XIX , deu origem
a algumas das mais importantes manifestações da filosofia contemporânea. A partir do neocriticismo a
filosofia passou a dedicar-se à reflexão crítica sobre ciência para, então, poder encontrar condições que a
tornem válidas. O neocriticismo deixa a metafísica da matéria e a do espírito, opondo-se aos positivistas.
É contrário a metafísica idealista e a ciência empírica. As principais escolas foram a Escola de Baden –
que tendia a ressaltar a lógica e a ciência. Além da Escola de Marburgo – que influenciaram boa parte da
filosofia alemã posterior como Historicismo e a Fenomenologia
ciência contábil ou contabilidade propriamente dita é vista por muitos como uma ciência exata, o que
por princípio é um engano, porém plausível, haja vista que percebe-se naquela ciência um trato muito
sistematizado com números que acabam por mensurar o patrimônio das células sociais. A ciência
contábil é uma ciência social, uma vez que por definição a contabilidade é “a ciência que estuda os
fenômenos patrimoniais, preocupando-se com realidades, evidências e comportamentos dos
mesmos, em relação à eficácia funcional das células sociais” (Lopes de Sá, 2010). Evidencia-se
nessa definição, a prioridade da ciência contábil em estudar o fenômeno patrimonial com relação às
atividades das células sócias. O fenômeno patrimonial, baseando-se em Lopes de Sá (2010), é todo
acontecimento que, de alguma maneira reflita a essência da riqueza de entidades, a qualquer tempo,
voluntariamente ou não, imediatamente percebido ou não. Assim, tem-se a clareza que a
contabilidade tem que ser perspicaz às influências que geram o fenômeno, não somente ao fato em
si. Quando uma empresa, por exemplo, decidir comprar um bem, normalmente tem-se a percepção
errônea de que a contabilidade só estará envolvida após a concretização da compra, porém o
fenômeno patrimonial teve seu início desde o despertar da necessidade de se adquirir esse bem,
pois, mais importante que o valor do bem em si, é saber se essa compra estará voltada à satisfação
da necessidade da atividade empresarial, uma vez que, já na percepção da necessidade de
aquisição, modificações na riqueza da entidade começam a acontecer. Dessa forma, pode-se
entender que a contabilidade não é somente uma ciência que valora, mensura, registra e analisa o
patrimônio, mas que também se preocupa com sua eficácia, com a qualidade do patrimônio das
células sociais. Por levar, também, à mensuração do patrimônio, a ciência contábil acaba por
distinguir elementos quantitativos (formal) além dos qualitativos (essencial), sabendo-se que na
contabilidade a essência deve prevalecer sobre a forma, corroborando ainda mais o seu caráter
social. Percebe-se na ciência contábil uma inter-relação social implícita quanto aos seus usuários,
pois estes necessitam das informações geradas por aquela para algum fim e ela, por sua vez, é
influenciada pelas necessidades dos que dela demandam. Isso evidencia, portanto, que muitos
interesses internos e externos determinam a finalidade do conhecimento contábil. Para embasar
teoricamente esse pensamento, Lopes de Sá (2010) enfatiza que “a contabilidade é uma ciência apta
à contribuir, por meio de modelos à prosperidade das aziendas, assim, pode ensejar a prosperidade
do todo social, ou seja, é a ciência competente para construir a prosperidade social a partir da
somatória das unidades”. Dentre os usuários da contabilidade, alguns se sobressaem quanto à
demanda e influência. O governo é um demandante das informações geradas pela contabilidade para
que possa arrecadar impostos, taxas, contribuições, exercer acompanhamento sobre os preços e a
livre concorrência, fiscalizar o mercado de capitais e estabelecer controle sobre o mundo financeiro.
O estado poderia ter programas e sistemas próprios para satisfazer as necessidades citadas, porém,
a um custo muito alto para os cofres públicos. A contabilidade por sua vez, sofre influência das regras
governamentais, pois essas fazem com que a contabilidade se adapte e se modifique para atender a
esse usuário, porém essa influência, demasiada em nosso país, faz com que, de alguma forma, a
ciência contábil diminua o poder de criatividade e iniba o desenvolvimento de procedimentos
contábeis que poderiam dar maior veracidade aos dados patrimoniais das células sociais. Assim
como o governo, os administradores (no sentido mais amplo dessa palavra) também são usuários da
contabilidade e demonstram a interdependência mútua entre gestão e a ciência aqui evidenciada. Os
gestores das empresas se utilizam das informações contábeis como base para projetar o
desempenho e corrigir eventuais desvios de “rota”. Em contrapartida, as decisões tomadas pelos
administradores influenciam a contabilidade, haja vista que elas fazem com que a contabilidade se
adapte à nova realidade da empresa ou celular[JK1] social. Se, por exemplo, a administração da
empresa resolver abrir o capital, essa decisão implicará não só na forma jurídica, também será
necessário um desenvolvimento maior da contabilidade da empresa tornando-a mais informativa e
complexa. Percebe-se que a contabilidade tem uma identidade muito próxima às ciências exatas,
devido a sua competência em buscar o valor mais próximo possível para mensurar patrimônio das
aziendas, porém, evidencia-se que a ciência contábil prioriza a relação de influência e
interdependência mútua entre os integrantes da sociedade, no sentido da melhor relação entre eles,
o que a faz objetivar, em primeiro plano, a prosperidade social. Os poucos pontos destacados acima
tem a finalidade de caracterizar a ciência contábil como uma ciência social, além de evidenciar que
os dados quantitativos, normalmente mais percebidos pelos usuários da contabilidade, tornam-se de
maior relevância quando associados à sua essencialidade, ao qualitativo propriamente dito. A junção
dessas duas “pontas” é que faz a contabilidade se complementar dando a ela fortes características
de exata, mas não a deixa se desvincular de sua essência social.
4- A diferença entre a ciência factual e a formal :
no que diz respeito às ciências formais e às ciências factuais, é correto afirmar que:
- As ciências formais se referem ao estudo das ideias, enquanto as ciências factuais, ao estudo dos
fatos. - As ciências formais se referem ao estudo dos
fatos, enquanto que as ciências factuais se referem ao estudo das ideias.
-As ciências factuais constroem seus próprios objetos de estudo. - As ciências factuais
preocupam-se com a demonstração de enunciados, números, símbolos e teoremas.
- A ciências formais estudam os fatos que ocorrem ao nosso redor, seus significados e os processos
pelos quais se desenvolvem.
O real é tido como aquilo que existe, fora da mente. Ou dentro dela também. A ilusão e a
imaginação, é portanto real, embora possa ser ou não ilusória.