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substantivo feminino
FILOSOFIA
1. 1.
reflexão geral em torno da natureza, etapas e limites do conhecimento humano,
esp. nas relações que se estabelecem entre o sujeito indagativo e o objeto
inerte, as duas polaridades tradicionais do processo cognitivo; teoria do
conhecimento.
2. 2.
estudo dos postulados, conclusões e métodos dos diferentes ramos do saber
científico, ou das teorias e práticas em geral, avaliadas em sua validade
cognitiva, ou descritas em suas trajetórias evolutivas, seus paradigmas
estruturais ou suas relações com a sociedade e a história; teoria da ciência.
(Imagem: Brill)
Nesta obra, epistemólogos eminentes investigam o conceito de certeza básica de
Wittgenstein ou “certeza de dobradiça”. O volume começa examinando as características
salientes das "dobradiças" (que neste caso, são uma metáfora): são proposições que gozam
de um tipo especial de justificação não evidencial? São objetos de conhecimento ou modos
de agir confundidos com proposições conhecidas?
Várias tentativas são, então, feitas para integrar dobradiças no desenvolvimento de uma
Epistemologia viável: elas podem lançar luz sobre as condições de satisfação por
conhecimento e justificação? Eles oferecem uma solução para o ceticismo? Finalmente, a
aplicação de dobradiças é explorada em áreas como conhecimento comum e lealdade
intelectual. A obra atesta a importância da certeza de dobradiça e Wittgenstein para a
Epistemologia dominante.
2) Non-Evidentialist Epistemology (“Epistemologia Não-
Evidencialista”)
(Imagem: Brill)
Esta é a primeira coleção editada inteiramente dedicada à Epistemologia não evidencialista
ou não evidencialista: a visão de que a evidência não é necessária para que as atitudes
doxásticas desfrutem de um status epistêmico positivo. A crença ou aceitação pode ser
epistemicamente justificada, garantida ou racional sem evidência.
O volume é dividido em três seções: a primeira se concentra na “Epistemologia de
dobradiça”, a segunda oferece uma reflexão crítica sobre epistemologias evidencialistas e
não-evidencialistas e a terceira explora extensões do não-evidencialismo aos campos da
Psicologia Social, Psiquiatria e Matemática.
3) Epistemology and the Social (“Epistemologia e o
Social”)
(Imagem: Brill)
A Epistemologia teve de chegar a um acordo com o “social” em duas ocasiões diferentes. A
primeira foi representada pela disputa sobre o status epistemológico das ciências “sociais”
e, nesse caso, a já bem estabelecida Epistemologia das ciências naturais parecia ter o direito
de ditar as condições para que uma disciplina fosse uma ciência. Mas as ciências sociais
puderam reivindicar com sucesso a legitimidade de seus critérios específicos de
cientificidade.
Mais recentemente, o impacto dos fatores sociais na construção do nosso conhecimento
(incluindo o científico) reverteu, em certo sentido, a antiga posição e promoveu a
investigação social ao papel de critério de avaliação do significado de conhecimentos
cognitivos. Mas isso minou as características tradicionais de objetividade e rigor que
parecem constitutivas da ciência.
Além disso, para estabelecer a extensão real em que os condicionamentos sociais têm
impacto no conhecimento científico, é preciso creditar à sociologia uma base sólida de
confiabilidade, e isso não é possível sem uma avaliação epistemológica preliminar. Esses
são alguns dos tópicos discutidos neste livro, tanto teórica quanto praticamente, com
referência a casos concretos.
4) When Historiography Met Epistemology (“Quando a
Historiografia conheceu a Epistemologia”)
(Imagem: Brill)
Em “When Historiography Met Epistemology”, o autor Stefano Bordoni mostra o
surgimento de sofisticadas histórias e filosofias da ciência nos países de língua francesa na
segunda metade do século XIX. Esse processo envolveu matemáticos, cientistas e filósofos
e esteve profundamente ligado a outros processos que transformaram a paisagem cultural e
material da Europa.
Na Literatura, o surgimento da História e da Filosofia da Ciência está cronologicamente
associado à virada do século XX: o autor aponta que esse significativo ponto de partida
deve ser retrocedido. Desde a década de 1860, histórias sofisticadas da Ciência e
observações metateóricas críticas sobre a prática científica começaram a competir com
reconstruções históricas ingênuas e visões dogmáticas sobre a ciência.
5) Naturalized Epistemology and Philosophy of
Science (“Epistemologia Naturalizada e Filosofia da
Ciência”)
(Imagem: Brill)
Muito aconteceu no campo da Epistemologia contemporânea desde a publicação de
“Epistemologia Naturalizada”, de Quine, em 1969. Mesmo antes do filósofo da ciência
Ronald Giere publicar seu artigo “Filosofia da Ciência Naturalizada”, a Filosofia da Ciência
Naturalizada foi influenciada pela chamada “abordagem histórica”.
Autores como Kuhn, Lakatos, Feyerabend e Laudan contribuíram de forma importante para
essa tendência. Sob essa luz, emergiu, sem dúvida, que a Filosofia da Ciência está
intimamente relacionada à Epistemologia. Este volume explora algumas das relações
relevantes e será de interesse para epistemólogos e filósofos da ciência.