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UNIVERDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE FILOSOFIA

DEPARTAMENTO DE GRADUACAO

Nome: Ching Sitole

Disciplina; Filosofia das ciências

1.A filosofia das ciências não é Epistemologia porque, Epistemologia é uma disciplina da
filosofia que trata ou reflecte sobre os fundamentos da ciência. Essa disciplina reflecte sobre os
cânones, vias, caminhos, ou regras metodológicas que a firmam a cientificidade do
conhecimento tendo em conta as possibilidades ou condições que o mesmo conhecimento pode
ocorrer. Se preocupa também sobre a gnose da ciência procurando as condições em que é
possível ou não um conhecimento ser científico. Procura desta forma o que faz um determinado
conhecimento seja cientifico. E Gnoseologia é o estudo do conhecimento, teoria sobre o
conhecimento, tratado sobre o conhecimento. A gnoseologia não é efectivamente uma teoria do
conhecimento a pesar na definição o termo logós significa teoria, seria minimizador o
entendimento de que a a gnoseologia, é teoria do conhecimento porque ela é tanto maior que a
teoria do conhecimento porque as teorias do conhecimento o correm dentro da gnoseologia.
Enquanto a filosofia das primeiramente estuda a componente axiológica, em segunda instancia
estuda as aplicações e implicações da ciência onde reflecte questões da ética, valor, importância
e consequências da sua aplicabilidade na natureza e na sociedade. Desta feita a Filosofia das
ciências difere as outras áreas do saber, isto é, Epistemologia e Gnoseologia.

2. A ciência é de vários modelos e vária realidade " ciência, uma realidade, vários
modelos...".Um mesmo objecto: a natureza, vários métodos de estudos; que, portanto, incluem
diversas perspectivas de abordagem, aceitam a relatividade no tratado sobre a natureza; vários
ângulos de pesquisa, que apontam tanto as ciências naturais como as ciências Humanas. Ciência
uma realidade e vários modelos A ciência é uma realidade, porque é algo existente e responde a
problemas actuais, e tem vários modelos, pois, isso tange na compartimentação da própria
ciência, usando varias formas para se atingir o fim, que é o conhecimento. A ciência é uma
realidade e vários modelos na medida em que é um conhecimento e vários modelos porque actua
em vários âmbitos (isto é, o desmontar o brinquedo ou a carinha: É fazer uma o uso da ciência
em diversas perspectivas com vista a encontrar a essência da ciência. Que é a mesma que se
distribui em várias perspectivas. Ciência, uma realidade, vários modelos do ponto de vista da
unicidade da ciência, ela é uma realidade que comporta um objecto de estudo, um método e
objectivos; ora no seu tratamento da realidade, que por sua vez é complexa, apresenta-se sob
vários modelos consoante a parte da realidade da qual vai-se ocupar e as respectivas regras a
seguir.

3. A racionalidade moderna científica estava fundada na observação (e experimentação,


mensuração). A crítica que faço é moderna racionalidade segundo Edgar Morin a racionalidade
moderna cometeu um pecado muito grande ao deixar o sujeito investigador, porque na óptica de
Morin ciência moderna queria que o sujeito investigador não se intrometesse dos resultados. A
outra crítica O problema metodológico enfrentado por Descartes é o seguinte: se existe uma
unidade da razão, deve haver algo que necessariamente não seja uno e portanto, seja divisível.
Este algo é o mundo, a natureza, tornada objeto da razão. A consequência disso é que a razão só
pode legitimar sua autonomia como divisora do mundo físico. A razão cartesiana pressupõe a
divisibilidade infinita do objeto”. Outra característica da ciência moderna que afeta o modo como
as pessoas se relacionam entre si e com a natureza está na crença de verdade absoluta dos
conhecimentos produzidos pelas ciências naturais. A quantificação é um dos principais critérios
de legitimidade desse campo. Entretanto, quando se adota uma postura quase que dogmática, de
uma ciência que não questiona a validade de seus estudos e resultados, esquecemos que leis e
modelos científicos nada mais são do que interpretações circunstanciadas da realidade e não
verdades absolutas. Outra crítica importante sobre a ciência moderna que foi amplamente
trabalhada em nossa disciplina e na obra de Boaventura de Sousa Santos é a de que a mesma foi
constituída sob um paradigma dominante que traz consigo uma perspectiva de racionalidade
científica, tendo como base as ciências naturais. A crítica consiste no fato de o modelo da
racionalidade científica ser totalitário, uma vez que nega o caráter racional a todas as formas de
conhecimento que não seguem seus princípios epistemológicos e suas regras metodológicas, não
tolera o senso comum nem as humanidades ou estudos humanísticos. Tal racionalidade faz do
cientista um ignorante especializado e do cidadão comum um ignorante generalizado, no entanto,
o paradigma emergente, se contrapõe ao totalitarismo do paradigma dominante, pois entende que
nenhum conhecimento é desprezível, e estimula a interação entre os mesmos. Destarte, não
despreza o senso comum, pois entende que, apesar de, sozinho, ser conservador, sua interação
com o conhecimento científico é extremamente enriquecedora, e cria uma nova racionalidade, a
qual é feita de racionalidades.

4.Sobre a produção do conhecimento em África pode dizer o seguinte:

Para produzir o conhecimento científico os pesquisadores africanos devem sentir-se obrigados a


compreender que as condições propostas por Bachelard são indispensáveis. Percebe-se que é
necessário fazer-se uma descrição fenomenológica de um conhecimento, que se tenha eliminado
qualquer psicologismo de forma atingir um limite objectivo; Vai sempre faltar que não se poderá
tomar consciência da passagem do limite sem renovar essa eliminação de forma mais ou menos
explicita, assim acrescentamos a regra do inventário das ideias certas, uma regra do exorcismo
explícito das ideias falsas. O pensamento científico está em estado de pedagogia permanente, é
aqui que Bachelard nos conduz, para o psicologismo e é, com esta referencia permanente ao
psicologismo que se pode perceber medida da eficácia do pensamento cientifico e estabelecer
esse pensamento não-psicologismo seguro. Na mesma linha de pensamento, o pesquisador
africano Elá diz que a história da ciência é uma ciência para abandonar a esterilidade e resistir a
qualquer tentação do imobilismo. Esta chamada geral também é lançada e dirigida a
pesquisadores africanos para que abandonem a esterilidade. Deve se entender essa esterilidade
no sentindo em que não se faz muito esforço para criticar e transformar, quando pretende-se sair
do dogmatismo, pois é preciso deixar o senso comum e abandonar o entendimento “sempre foi
assim”, “assim me ensinaram”.O pesquisador Africano deve tentar, mesmo com riscos de
cometer erros, pois o conhecimento não é dado acabado.

5. Como forma de aconselhar a autoridade moçambicana diria que a ciência não deve ser uma
aposta quinquenal isto é, o plano de pesquisa científica em Moçambique não pode depender do
governo eleito ou do dia, mas, sim, dos objectivos da nação e deve ser dialecticamente estável.
Também é preciso que o País tenha politicas, cientificas através de estratégias muito precisas,
como um projecto de organização social para maximizar a ciência. Ele deve fixar, igualmente, os
objectivos sociais gerais e tornar disponíveis as condições indispensáveis para o prosseguimento
dos objectivos traçados. E aconselharia em parar de designar uma politica da ciência, e designar
uma politica através da ciência.

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