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REPÚBLICA DE ANGOLA

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
PARQUE DAS ACÁCIAS
TRABALHO DE
COMPLEXO ESCOLAR PRIVADO PITABEL
TEMA:
TEORIA DO CONHECIMENTO
"RELATIVISMO E PRAGMATISMO"

GRUPO: 4
CLASSE: 11ª
SALA: 21
TURMA: B
PERÍODO: TARDE

DOCENTE:

LUANDA,2023
TEMA:
TEORIA DO CONHECIMENTO
"RELATIVISMO E PRAGMATISMO"

Conhecer as Organizações Internacionais e determinar


a sua importância para o mundo e Africa.

Elaborado Por:
Deyse Coxe
Vinícius Fortunato

LUANDA,2023
INDICE

Introdução………………………………………………………………………….…….4
Desenvolvimento………………………………………………………………….……..5
Conclusão……………………………………………………………………….……….8
Bibliografia…………………………………………………………………..…………..9

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INTRODUÇÃO

A teoria do conhecimento, ou gnosiologia, é uma área da filosofia voltada para a


compreensão da origem, natureza e a forma que tornam possível o ato de conhecer pelos
seres humanos.
Como disciplina da filosofia, a teoria do conhecimento surgiu na Idade Moderna,
tendo como fundador o filósofo inglês John Locke.
Gnosiologia ou gnoseologia (do grego gnosis, "conhecimento", e logos,
"discurso") está relacionada ao ato de conhecer, a partir da relação entre dois elementos:
SUJEITO - aquele que conhece (ser cognoscente)
OBJETO - aquilo que pode ser conhecido (cognoscível)
Partindo dessa relação, é possível conhecer algo e estabelecer formas distintas
para o conhecimento, ou melhor, para a apreensão do objeto.
O relativismo e o pragmatismo são duas correntes filosóficas que abordam a
natureza da verdade, a validade do conhecimento e a ética. Ambas têm suas origens na
filosofia ocidental e oferecem perspectivas distintas sobre como compreender a
realidade e tomar decisões éticas. Neste trabalho, iremos explorar o conceito de
relativismo e pragmatismo, discutindo suas principais características, implicações e
críticas.

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DESENVOLVIMENTO

Formas de conhecimento, diversas são as possibilidades de compreender ou de


explicar algum fenômeno. A própria Filosofia nasce da necessidade de buscar um modo
diferente de compreender o mundo.
As explicações dadas pelos mitos deixaram de ser suficientes e alguns homens
buscaram uma forma mais segura e confiável, a Filosofia. Quando falamos sobre formas
de conhecimento podemos falar de:

 Mitologia:
 Senso Comum
 Filosofia
 Ciência
 Religião

O saber filosófico se diferencia dos outros saberes por conta das especificidades de
cada um deles. Por seu caráter lógico e racional, a filosofia afasta-se da mitologia e da
religião por esses saberes estarem baseados na crença e não há provas ou demostrações.
Por seu caráter universal e sistemático, afasta-se do senso comum porque este trabalha
baseado em experiências particulares.
E, por não possuir um objeto de estudo específico como as ciências (por
exemplo, a química, a física, a biologia, a sociologia, etc.), o saber filosófico possui
uma forma específica em meio aos diversos tipos de conhecimento.
A filosofia se preocupa com a totalidade dos saberes e dentro desta totalidade
está a teoria do conhecimento.

A Epistemologia

A filosofia nasce do questionamento e da busca de uma forma lógico-racional


para explicar a origem do mundo. Os primeiros filósofos questionaram as explicações
fantasiosas dadas pelos mitos e buscaram alcançar um novo tipo de saber a partir de seu
espírito crítico.
Da admiração que nasce, nas palavras de Pitágoras, o "amor pelo
conhecimento". A atitude filosófica consiste em olhar para o que há de mais comum e
habitual como se fosse algo inédito a ser descoberto.
Sócrates ganhou o título de "pai da filosofia", mesmo não sendo o primeiro
filósofo. Sistematizou a atitude filosófica como a busca por um conhecimento válido,
seguro e universal capaz de agir com uma base teórica para novos saberes e da
consciência filosófica.
E foi seu discípulo Platão que, ao longo de sua obra, buscou definir dois tipos de
saberes distintos: a doxa ("opinião") e a episteme ("conhecimento verdadeiro"). E, a
partir daí, ao falarmos de conhecimento, estamos direcionados às questões gerais
relativas ao conhecimento verdadeiro, o conhecimento científico, a Epistemologia.
O estudo sobre o conhecimento científico possui uma subdivisão que se refere à
Lógica e a Teoria do Conhecimento.

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O Conhecimento e os Objetos

É importante compreender que teoria do conhecimento não trata da apreensão de


cada objeto especificamente, mas das condições gerais para o conhecimento humano e
sua relação com tudo aquilo que pode ser conhecido (a totalidade dos objetos).
Como dito anteriormente, a teoria do conhecimento não se ocupa dos saberes
específicos, por exemplo, o saber sobre política, futebol, artes ou química, mas em
compreender como opera o ato de conhecer.
Para isso, é preciso perceber que o objeto a ser conhecido possui dois aspectos
centrais. Existe fora da mente humana, mas, por outro lado, pode ser entendido como a
própria mente humana dando sentido à realidade.
A relação do ser cognoscente com o objeto cognoscível produz uma série de saberes que
chamamos de conhecimento.

Pragmatismo

É uma doutrina filosófica cuja tese fundamental é que a ideia que temos de um
objeto qualquer nada mais é senão a soma das ideias de todos os efeitos imaginários
atribuídos por nós a esse objeto, que passou a ter um efeito prático qualquer.
O pragmatismo é um pensamento filosófico criado, no fim do século XIX, pelo
filósofo americano Charles Sanders Peirce (1839-1914), pelo psicólogo William James
(1844-1910) e pelo jurista Oliver Wendell Holmes Jr (1841-1935). Eles se opunham ao
intelectualismo, considerando o valor prático como critério da verdade.
Ser partidário do pragmatismo é ser prático, ser pragmático, ser realista. Aquele
que não faz rodeio, que tem seus objetivos bem definidos, que considera o valor prático
como critério da verdade.
Ser pragmático é ter seus objetivos bem definidos. Consiste em fugir do
improviso, é se basear no conceito de que as ideias e atos só são verdadeiros se servirem
para a solução imediata de seus problemas.
O pragmatismo também destaca a importância do contexto e da situação na
tomada de decisões éticas. De acordo com essa visão, a ética deve ser adaptada às
circunstâncias específicas e às necessidades humanas, em vez de se basear em
princípios ou regras morais absolutas. Por exemplo, um pragmatista pode argumentar
que um ato considerado imoral em circunstâncias normais, como mentir, pode ser
justificável em situações extremas, como quando se busca salvar uma vida.

Relativismo

Entenda-se por relativismo a teoria filosófica fundada na relatividade do


conhecimento, recusando toda e qualquer verdade ou valor tidos como absolutos. A
opinião e o ponto de vista são importantes meios válidos de conhecimento. Por outro
lado, a moral, a religião ou a política, por exemplo, são verdades relativas ao indivíduo,
não verdades objetivas ou transcendentes. As coisas são como são e cada indivíduo
pode interpretá-las de forma a aproximar-se da realidade. O Relativismo pode ser
entendido assim como a postura ou teoria de refutar a existência de verdades e de defesa
da opinião.
Uma forma de relativismo é o relativismo cultural, que defende que os padrões
morais e éticos são determinados pela cultura e não podem ser julgados externamente.
Segundo essa visão, não há verdades absolutas ou universais, mas apenas diferentes

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perspectivas culturais igualmente válidas. Por exemplo, o relativismo cultural pode
argumentar que práticas como a poligamia, a mutilação genital feminina ou a escravidão
são aceitáveis em algumas culturas, mesmo que sejam consideradas imorais em outras.

Na sociedade pluralista e agnóstica da atualidade, a verdade absoluta tende pois


a ser um conceito a perder-se, numa época de diferenças e de mitigação das normas
sociais, fazendo com que a diversidade seja observável também em questões de religião,
de ética e de justiça, modelando assim a sociedade e a cultura. Não existindo normas
sociais ou éticas transcendentes, absolutas, ganha contorno o relativismo social e cultural
como sistema ético de diferenciação do bem e do mal. Toda a verdade é relativa a uma
cultura ou sociedade específicas. O que uma sociedade aprove, será correto para ela,
como tudo o que condenar, será mau.
Assim, o bem e o mal já não são determinados em absoluto mas apenas em
relação a determinada sociedade. Não existem, no relativismo, social ou cultural,
normas finitas e supremas de bem e de mal para julgar a própria sociedade.
Socialmente, o relativismo permitiu que aquilo que no passado era considerado "mal",
"errado", hoje não tem nem essa conotação nem é igualmente considerado "bem" ou
"correto": por exemplo, a homossexualidade, a pornografia, interrupção voluntária de
gravidez, o ateísmo, etc. Com o relativismo, dá-se o fim dos monopólios da verdade ou
das "verdades" de certas religiões como normas absolutas para outras religiões, como
sucedeu com o Cristianismo até ao século XX, ou com o Hinduísmo, na Índia, para não
falarmos nos comportamentos sociais daí derivantes.

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CONCLUSÃO

O relativismo e o pragmatismo são duas correntes filosóficas que têm influenciado o


pensamento humano em relação à verdade, ao conhecimento e à ética. Enquanto o
relativismo enfatiza a subjetividade e a variabilidade das verdades e valores morais, o
pragmatismo valoriza a experiência prática e a utilidade na formação do conhecimento e
na tomada de decisões éticas. Ambas as correntes têm suas implicações e críticas, e a
compreensão desses conceitos pode contribuir para uma reflexão mais profunda sobre
como percebemos e lidamos com a realidade e a ética em nosso mundo complexo e
diversificado.

8
BIBLIOGRAFIA

https://www.academia.edu/97163510/Pragmatismo_e_Relativismo

https://www.todamateria.com.br/teoria-conhecimento/

https://pt.scribd.com/presentation/394909253/Relativismo-e-Pragmatismo

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