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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

LICENCIATURA EM FILOSOFIA

FILOSOFIA GERAL I – FIL01001

PAULO HENRIQUE DA COSTA MONTEIRO

(202108040055)

FICHAMENTO DO LIVRO: “TEORIA DO CONHECIMENTO” DE JOHANNES


HESSEN

BELÉM/PA

2022
INTRODUÇÃO

A disciplina Teoria do conhecimento dentro da filosofia tem a sua importância,


para explicar os métodos para buscar o conhecimento, os métodos para definir a essência da
filosofia e partir de uma definição essencial que a disciplina proporciona.

A etimologia da palavra filosofia vem do grego, e significa amor pela sabedoria, e


nesta questão poderia começar a se utilizar apenas deste significado para tentar se obter desta
definição, um desejo de saber, de agregar o conhecimento e procurar outros modelos de
conhecimento que possam estimular a busca, o desenvolvimento da reflexão e transmitir o
saber através de métodos variados de acordo com cada ocasião em que é aplicado.

As variadas definições que filósofos dão a filosofia têm sido bastante relevantes
para a história e para os filósofos que vieram após cada um, e diante de cada estudo que
fizeram outros métodos surgiram, ou seja, a filosofia proporciona várias explicações para
determinadas perguntas, e respostas que podem explicar de diversas formas algo, e desta
forma pode-se concluir que as definições de filosofia não se pode resumir em apenas uma,
Platão e Aristóteles definem como ciência pura e simples, e em cada época e sociedade as
definições eram explicadas de cada forma.

A sua importância como explicações de cada processo histórico envolvendo a


ciência, o conhecimento, o homem e entre outros assuntos importantes, têm sido fundamental
para o desenvolvimento de estudos aprofundados sobre os eventos em que cada teórico
vivenciou e trouxe outros métodos de pesquisa que estimulou a explicação do papel da
filosofia no contexto histórico em cada época.
DESENVOLVIMENTO

A disciplina teoria do conhecimento proporciona explicações e interpretação


filosófica acerca do conhecimento humano, e para refletir sobre algum objeto, é preciso antes
de tudo o examinar. Uma grande observação sobre qualquer objeto deve vir antes da
explicação e interpretação sobre o mesmo, descrever e observar de forma.

O conhecimento é a relação entre o sujeito e o objeto, essa relação pertence a


essência do conhecimento, o sujeito só é sujeito para um objeto e o objeto só é objeto para um
sujeito, ou seja, o sujeito tem a função de apreender sobre o objeto e o objeto de ser
apreendido pelo sujeito, essa apreensão feita pelo sujeito consiste na saída do sujeito para fora
de seu eixo a invasão à esfera do objeto e um recolhimento das informações sobre ele.

No caso do objeto, há uma transferência de informações do mesmo para o sujeito,


o conhecimento pode ser definido como uma determinação do sujeito pelo objeto, ou seja,
sujeito é o determinado e o objeto é o determinante.

1. A POSSIBILIDADE DO CONHECIMENTO:
1.1 O dogmatismo:
No dogmatismo entendemos que existe uma doutrina fixada, uma verdade
absoluta e há a possibilidade da realidade do contato entre o sujeito e objeto, o sujeito a
consciência cognoscente apreenda o objeto, e nesta questão há uma confiança na razão
humana em que ainda não há um questionamento estimulado pela dúvida.
Este posicionamento do dogmatismo em não produzir um questionamento, se
apóia em uma posição de não estimular a essência do conhecimento, já que esse contato é
necessário do sujeito e do objeto e não pode ser visto como um grande problema para quem
entende desse processo. O dogmatismo não vê essa relação fundamental do sujeito e objeto e
isto não ocorre apenas com relação a percepção e também ao pensamento.
Diante desta questão, em que para os dogmáticos o conhecimento, a verdade é
absoluta e inquestionável, e também reflete nos valores que são puro e simples para os
mesmos, e o dogmático passa por cima dessa idéia de sujeito cognoscente tanto do sujeito e
de sua função.
Três formas de dogmatismo é citado nesta obra como: teórico, ético e religioso, o
primeiro conhecimento teórico, e os últimos conhecimentos de valores, o dogmatismo ético
por exemplo, trata-se do conhecimento moral e o religioso trata-se do conhecimento religioso.
O dogmatismo é uma vertente antiga e quase geral que predominou por bastante tempo, uma
posição primeira, tanto psicológica como historicamente, e as reflexões epistemológicas não
se apresentam em geral aos pré-socráticos. Esses pensadores não acham que o conhecimento é
o próprio problema, se confiam ingenuamente na capacidade da razão humana, voltados para
o sujeito, a natureza.
1.2 O ceticismo:
O ceticismo nega a possibilidade de contato entre sujeito e objeto como algo
compreensível de si mesmo, ou seja eles negam que o sujeito pode apreender o objeto, uma
apreensão real do objeto é impossível para os céticos. Para eles não devemos formular
julgamentos e sim abster-nos de julgar.
O ceticismo desconhece o objeto, e fixa o seu foco no sujeito e desconsidera a
significação do objeto. Os fatores subjetivos do conhecimento humano são a sua atenção,
analisa as formas em que o conhecimento é influenciado pelas circunstâncias exteriores, a
índole do sujeito, fatores externos como o meio em que vive. E assim, objeto é deixado de
lado, já que é fundamental a relação que forma o conhecimento.
O ceticismo também fala sobre a possibilidade do conhecimento em geral como a
de conhecimento determinado, o primeiro o ceticismo lógico, ou ceticismo absoluto ou
radical. E se referir ao conhecimento metafísico, ou seja, conhecimento metafísico. Tratando-
se de valores, há o ceticismo ético e religioso e há também o ceticismo metódico e
sistemático, o ceticismo metódico começa por em dúvida tudo o que se apresenta como
verdadeiro e certo à consciência natural e eliminar o falso e chegar a um conhecimento
seguro.
Para Pirrón, não se consegue chegar a um contato do sujeito com o objeto e que a
consciência cognoscente é impossível apreender com influencia do objeto, ou seja, uma
negação das leis lógicas do pensamento, como o principio da contradição. Já que não existe
conhecimentos verdadeiros, o autor diz para se abster de todo juízo.
Diferente do ceticismo antigo, o ceticismo acadêmico sustenta a possibilidade de
opinião provável, ela pode ser chamada de ceticismo intermédio e não chega a ser tão radical
como o pirrônico e diz que é impossível um conhecimento rigoroso e não temos certeza da
concordância da realidade e nossos juízos. Não poderemos dizer que é verdadeira, mas que é
provável essa proposição, a probabilidade existe diferente da certeza rigorosa.
Na filosofia moderna também encontramos o ceticismo mas de forma especial e
não radical e nem absoluto, veremos ceticismo ético com Montaigner, metafísico com David
Hume, Bayle o intermédio Descartes o ceticismo metódico. O ceticismo radical e absoluto se
contradizem em dizer que é impossível o saber, porque se torna possível nesta concepção
porque acaba se exprimindo um conhecimento. O cético ao mesmo tempo põe em duvida a
possibilidade do conhecimento, e a contradição da anterior encontramos nesta corrente.
Probabilidade tem um conceito que pressupõe o de verdade, e que provável se
aproxima do verdadeiro, se renunciar ao conceito de verdade, tem que abandonar também ao
de probabilidade. Não se pode negar a importância do ceticismo por mais que entre em várias
contradições, para o desenvolvimento espiritual do ser humano e da humanidade. O ceticismo
estimula o filósofo a encontrar novas soluções, em que o mesmo não se conforma com
soluções prontas e acabadas.

1.3 O SUBJETIVISMO E O RELATIVISMO


Para o subjetivismo e o relativismo existe uma verdade, porém a validade desta é
limitada, e não há qualquer verdade universalmente válida. O subjetivismo por exemplo
limita a validade da verdade ao sujeito que sabe e pratica o julgamento. Conhecemos aí o
subjetivismo individual e geral, o subjetivismo individual é válido ao sujeito que o formula e
o subjetivismo geral há verdades supra-individuais, porém não verdades universalmente
válidas. Existe a possibilidade de um juízo ser verdadeiro para alguns sujeitos e falso para
outros seres de espécie diferente.
Já o relativismo assim como o subjetivismo, diz que não há qualquer verdade
absoluta, e qualquer verdade universalmente válida e que toda verdade é relativa e sua
validade limitada. O relativismo destaca a dependência de fatores externos. A influência do
meio e do espírito do tempo, e entre outros fatores são levados em consideração. Essas duas
correntes são encontradas na antiguidade, representadas pelos sofistas Protágoras (o homem é
a medida de todas as coisas), está inserido em subjetivismo individual com a maior
probabilidade.
O subjetivismo e o relativismo seguem o caminho do ceticismo, na contradição
em que defende que não há uma verdade universalmente válida e que mesmo negando, abre
essa possibilidade de verdade, ou seja, as duas correntes são o ceticismo de alguma forma,
pois negam a verdade diretamente, como o ceticismo, e indiretamente a sua validade
universal.

1.4 PRAGMATISMO:
O pragmatismo abandona o conceito da verdade que é no sentido da concordância
entre o pensamento e o ser, e apesar disso substitui o conceito que abandonou por um novo
conceito da verdade, que é verdadeiro, válido e estimulador da vida. Para o pragmatismo, o
homem é um ser prático e não necessariamente um ser teórico, essa corrente modifica o
conceito da verdade, porque ela parte de uma concepção determinada do ser humano. O seu
entendimento está alinhado a serviço da sua vontade e ação.
Ao homem é dado o intelecto não para conhecer ou investigar a verdade e sim
para orientar-se na realidade, os fins práticos do homem e o pensamento, são a congruência da
verdade para ele o juízo, a vontade humana é livre porque resulta útil e proveitoso para a vida
humana e particular para a vida social.
Alguns teóricos como Nietzsche, aborda a idéia da verdade não como valor
teórico e sim uma expressão que designa a utilidade e aquela função do juízo que mantém a
vida e favorece a vontade de poder. Para Vaihinger “o homem é, antes de tudo, um ser ativo”.
A capacidade de conhecer do homem foi lhe dada para atuar, já que é um sujeito ligado à
prática, um ser de vontade e de ação, esse intelecto orienta o homem à realidade.
Vaihinger diz que o intelecto trabalha com pressupostos falsos, apresentam
ficções desde os momentos que demonstram ser úteis e vitais. A verdade sendo o erro mais
adequado. Na filosofia do dinheiro, Jorge Simmel alega que no pragmatismo, que os motivos
de ação adequada é resultado vital e representação verdadeira.
É necessário que antes de definir os conceitos de “verdadeiro” e “útil”, e preciso
analisar os conteúdos de cada conceito para verificar que eles tem sentidos diferentes. Essa
experiência demonstra passos que cada verdade percorre para atuar em cada ocasião.
Dentro deste contexto, o exemplo da guerra mundial, em que acreditava em
escondera verdade, pelo temor de efeitos nocivos. As posições de Nietzsche e de Vaihinger
não foram atingidas por esses fatores, que ainda mantém a distinção do “verdadeiro e “útil” e
conservam a idéia de concordância entre o “pensamento” e o “ser” como conceito de verdade,
e que chegamos a alcançar esta verdade, e não existe qualquer juízo verdadeiro, a menos que
as representações conscientemente falsas que a nossa consciência trabalha.
O principal equívoco do pragmatismo trata-se de não considerara esfera lógica,
desconhecer a autonomia do pensamento humano. O conhecimento e o pensamento
caminham na mesma conexão, porque estão na vida psíquica humana. O conceito de
conhecimento não deve nos induzir á autonomia do mesmo como função da vida, só é
possível quando se falsifica o conceito da verdade ou nega-se esse mesmo conceito, como o
ceticismo e a nossa consciência vai na contramão dessas duas vertentes.

1.5 CRITICISMO:
Entre o dogmatismo e o ceticismo há uma posição intermediária chamada
criticismo. Nele há um conhecimento de que é possível esse conhecimento e há uma verdade,
ao lado do dogmatismo, ele partilha a confiança na razão humana. Diferente do dogmatismo
que aceita as afirmações da razão humana e não reconhece os limites, desta vez tomando o
exemplo do ceticismo, ele junta a confiança no conhecimento em geral e desconfiança perante
todo o conhecimento adquirido. Ele analisa as afirmações da razão humana, e não aprova
nada facilmente.
O criticismo tem o comportamento que não se iguala ao dogmatismo e nem
ceticismo e mostra-se reflexivo e crítico. Reflexões epistemológicas são sinais de criticismo.
Kant é apontado como o principal fundador do criticismo, após passar pelo dogmatismo e
ceticismo ele se fixa nesta concepção, e afirma que as duas vertentes são exclusivistas.
Diferente das duas concepções em que Kant chamou de exclusivistas, o criticismo para chegar
a certeza, investiga cada fonte das próprias afirmações e razões em que assentam e desta
forma se mostra mais acessível em relação as outras concepções, porque mostra um juízo
amadurecido e viril, o passo mais relevante em relação as outras.
Kant considera o resultado em que este método do criticismo proporciona, e não
apenas um método que se opõe ao dogmatismo e ceticismo, é uma representação especial de
criticismo geral. Designando o criticismo geral significa o reconhecimento da disciplina teoria
do conhecimento como independente e fundamental.
Hegel diz em sua concepção “a investigação do conhecimento não pode ter lugar
de outro modo senão conhecendo”. Investigar trata-se de conhecer, buscar o conhecimento.
Provar a possibilidade do conhecimento através do conhecimento seria uma contradição,
porque a possibilidade do conhecimento é possível e esse é o primeiro passo, e partindo desse
pressuposto, entra em análise as bases do conhecimento humano. E condições gerais, e
nenhuma contradição e teoria do conhecimento não sucumbi à objeção de Hegel.

2 A ORIGEM DO CONHECIMENTO:

Ao afirmar que “o sol aquece a pedra”, entra nesta afirmação várias explicações
através das experiências sensoriais, da vista e do tato e comprovamos este acontecimento ao
vivenciar. Nosso juízo, diz que existe uma relação causal que explica esta experiência, e que
não apenas relata que o sol ilumina a pedra, mas proporciona uma explicação mais detalhada
sobre este processo, que tem elementos de um lado a experiência e do outro o pensamento e
que um causa o outro.

2.1 O RACIONALISMO:

A razão é a fonte principal do conhecimento humano, nesta posição


epistemológica (ratio=razão), um conhecimento universalmente válido e lógico necessário
recebe este nome, e quando a razão julga ser assim, tem de ser assim e não de outra forma ,
esse conhecimento que se julga verdadeiro, é o racionalismo. Quando se formula os juízos (o
todo é maior do que a parte), ou (todos os corpos são extensos), e dessa forma esse tipo de
conhecimento se apresenta e caso ela entre em contradição se for sustentar o contrario.

Juízos estes em que não há necessidade lógica e carece de validade universal e


esses juízos são válidos somente dentro dos limites determinados, encontramos aí juízos
limitados a experiência. Os juízos fundados no pensamento, que procedem da razão possuem
necessidade lógica e validade universal, diferente dos outros que não a possuem, ou seja, todo
o verdadeiro conhecimento humano se funda nele, no pensamento, a verdadeira fonte do
conhecimento.

2.2 EMPIRISMO:

Experiencia, a única fonte do conhecimento, segundo os empiristas, se distingue


do racionalismo, a capacidade de conhecer não vem dos conteúdos da razão, porque é retirada
da experiência. O espírito humano está por natureza vazio, uma tábua rasa, como folha em
branco onde a experiência vai preenche-lo. Os nossos juízos são derivados dessa vivencia, os
fatos concretos são de onde o empirismo parte.

Ela recorre sobre a evolução do pensamento e do conhecimento humano para


justificar a sua posição, e por isso descreve a importância da experiência como produção de
conhecimento. Sem o auxilio da experiência não existe nada semelhante a esses conceitos
completos que foram formados independentemente.

As ciências naturais tem um papel importante no empirismo, porque quem está


investigando está totalmente entregue a experiência, para comprovar fatos mediante a
observação e é muito natural quem trabalha com esses métodos tenha a tendência de colocar o
fator empírico sobre o racional. A experiência é considerada como fonte e base do
conhecimento humano para o filósofo que trabalha as ciências naturais.
2.3 O INTELECTUALISMO:

Se torna uma mediação entre o racionalismo e empirismo, uma vertente chamada


de intelectualismo, e ela é da opinião que as duas concepções partem de uma construção do
conhecimento, ou seja, das duas formas de conhecimento o intelectualismo deriva a sua
explicação e por esta razão, ela é mediadora entre o racionalismo e empirismo.

O intelectualismo sustenta junto com o racionalismo que há juízos logicamente


necessários, e que o último considerava que os elementos destes juízos um bem a priori da
razão humana, o primeiro deriva-os da experiência. A experiência e o papel do pensamento
neste contexto formam a base desse conhecimento humano.

Essa mediação entre racionalismo e empirismo explica várias formas de construir


um conceito, valorizando o papel da experiência, do pensamento para fortalecer o
entendimento, o conceito que se cria sobre algo.

2.4 O APRIORISMO:

Dessa vez há uma distinção da relação entre racionalismo e empirismo, o


apriorismo faz o oposto ao que o intelectualismo afirmou das duas primeiras vertentes. Aqui é
apresentados os elementos independente da experiência. Os fatores são de natureza formal, e
essas formas de conhecimento vem da experiência, e dessa forma o apriorismo se aproxima
do empirismo.

O factor a priori do pensamento e da razão, o apriorismo deriva os conceitos na


razão.

2.5 CRÍTICA E POSIÇÃO PRÓPRIA:

O racionalismo e empirismo são correntes que antes de tentar, tirar conclusões


sobre elas para tomar algum partido, é necessário analisar dois problemas psicológico e
lógico. O primeiro considerando o empirismo e racionalismo, e que resultam de forma falsa.
O empirismo que defende a idéia da base do conhecimento advindo da experiência, o
conteúdo total e derivada da consciência intuitiva e questionada pela psicologia moderna do
pensamento. E isso mostrou que há outros conteúdos fora dessa eixo intuitivo que podem
levar em consideração, e provou que os conceitos são conteúdos especificamente distintos das
percepções e representações.
3 A ESSENCIA DO CONHECIMENTO:

O conhecimento consiste na relação entre sujeito e objeto, mas nesta relação há


um problema que envolve. A consciência natural é a forma como o conhecimento se apresenta
e várias perguntas surgem sobre esta relação.

No objetivismo, o objeto tem uma importância , ele é o elemento fundamental


entre os membros da relação cognitiva, e nisto o sujeito toma para si as propriedades do
objeto e tenta as reproduzir. Desta forma, segundo ele os objetos é representado como algo
dado, uma estrutura totalmente definida pela consciência.

Platão já dizia que as idéias são realidades objetivas, explica sobre os dois mundos
sensível e o supra-sensível, os objetos do mundo sensível foram descobertos através da
intuição sensível, a cópia imperfeita dos objetos do mundo inteligível.

No subjetivismo o centro da gravidade do conhecimento, reside no sujeito difrente


do objetivismo que é no objeto. Deposita o conjunto dos princípios do conhecimento no
sujeito. Ou seja, os elementos do conhecimento voltam-se para o sujeito como supremo.

Realismo é a posição epistemológica em que há coisas reais independentes da


consciência. E há três formas de realismo: ingênuo, natural e crítico. O primeiro não se acha
influenciado por nenhuma reflexão sobre o conhecimento. O segundo já está influenciado
pelas reflexões sobre o conhecimento, e o terceiro assenta em considerações de crítica do
conhecimento.

Duas formas de idealismo, metafísica e epistemológica, e precisamos distinguir


essas duas formas. O metafísico tem a convicção de que a realidade tem as forças espirituais
como fundamento e a epistemológica, não há coisas reais independentes da consciência.

Fenomenalismo é a teoria que explica que conhecemos as coisas como são


apresentadas, e não como de fato são. Há coisas reais, porém não podemos conhecer além do
são.

4 AS ESPÉCIES DO CONHECIMENTO

A apreensão de um objeto é o que chamamos de conhecer e esta apreensão


representa um processo que envolve o sujeito e o objeto, uma pluralidade de atos, a
percepção, o contato com este objeto é a forma de envolvimento para resultar no
conhecimento, ou a construção do conceito do mesmo e formular idéias capazes de formar
outros conceitos que estimulem o pensamento.

Quando formulamos idéias sobre algo, concluímos a distinção, porque os sentidos


puderam comprovar, e o pensamento pode analisar passo a passo para se chegar ao resultado,
a experiência interna e externa estimularam o sujeito a chegar em uma conclusão, podemos
observar o comportamento do sujeito em relação ao objeto, e a influencia do objeto com o
meio e toda essa ligação com o papel de estimular todos os atores deste processo de
conhecimento.

Tanto o racionalismo e como também o empirismo tem a sua importância de


explicar cada método a ser seguido ou refutar outros métodos, e cada processo estimulou um
desses métodos de explicação, filósofos puderam usar esses métodos de acordo com suas
épocas e atribuições de seus tempos.

A experiência deu ao homem, a importância de valorizar suas intuições, sentidos e


trabalhar em cima de cada peculiaridade que ela proporciona como conhecimento e autores
que puderam esclarecer através do empirismo questões que contribuíram de forma
epistemológica o conhecimento humano.

O racionalismo trouxe questões para o homem, além de valorizar o pensamento,


as análises com fundamentos importantes para o desenvolvimento epistemológico e
valorização da razão e provocações em outras idéias.

CONCLUSÃO:

Esta breve releitura sobre a história do conhecimento, as influencias e tantas


descobertas que proporcionaram ao campo cientifico, filosófico e tantas outras áreas de
conhecimento um aperfeiçoamento, e uma compreensão dos métodos que foram destaques de
autores, desde a antiguidade, descobertas através de métodos que explicavam outros ou se
colocava na oposição a outros métodos.

O racionalismo e o empirismo aparecem em várias ocasiões com filósofos que


apresentam suas idéias que podem complementar outros, ou refutar idéias que já atravessam
outras épocas importantes, o uso da razão, do pensamento, da experiência, da intuição e de
alguma forma essas duas vertentes apareciam para levantar questões.

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