Você está na página 1de 12

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

JANAÍNA RAUL DA SILVA – 2019.0730.9934

JÉSSICA OLIVEIRA – 2022.0219.1477

JHULIA DE BARROS SILVÉRIO HENRIQUES – 2022.0921.1538

JORDANIA DUQUE DE FREITAS – 2021.0736.8901

JULIA KAYENE ARAÚJO CHAVES – 2022.0507.8991

JULIANA DA SILVA LEAL – 2022.1208.9421

KARINA AGUIAR ROSA – 2019.0851.5058

KARINE GUILHERME DE LIMA – 2023.0372.1005

ATIVIDADE COMPLEMENTAR DA DISCIIPLINA DE

PSICOLOGIA EXISTENCIAL HUMANISTA

MACAÉ

2023
ENTENDENDO A FENOMENOLOGIA

Para compreendermos a fenomenologia, devemos entender seu


contexto histórico, seus antecedentes e seus principais conceitos.

O método foi criado por Edmund Husserl, na Alemanha, no final do


século XIX e, primeiramente, precisamos assimilar que o surgimento da
fenomenologia está vinculado a filosofia e a história da ciência, pois, segundo
Husserl, a fenomenologia é uma crítica ao que era vigente na filosofia e na
ciência da época, propondo assim uma revisão sobre o entendimento de como
conhecemos e captamos o mundo e suas coisas.

Husserl dizia que não existe objeto sem consciência e não existe
consciência sem objeto e que estes estão entrelaçados, questionando assim o
método científico clássico, pois ele acreditava que a natureza era diferente do
espírito e que, com tudo, não podemos ser estudados conforme a natureza,
criando assim uma nova metodologia de acesso ao conhecimento.

No método científico clássico ocorre a busca pela descoberta de


verdades cada vez mais universais, podendo assim ser útil para a ciência
natural, porém é falho quando se trata do objeto de estudo sendo o próprio
sujeito pensante.

Para ele, a consciência não é uma substância nem algo meramente


passivo, mas pura atividade, sempre direcionada a algo. Segundo o filósofo, a
consciência se encontra constantemente voltada para o mundo e para os
objetos do mundo, ela só existe se direcionando a alguma coisa, que
corresponde justamente à intencionalidade.

A intencionalidade é essa característica da consciência de estar sempre


visando algo, sempre para fora. A consciência é entendida como doadora de
sentido das coisas e do mundo. Para alcançar essa essência, Husserl propõe o
exercício da epoché, termo grego que significa a suspensão de juízos. A
epoché consiste na suspensão de todos os juízos prévios sobre o que
percebemos. Trata-se de não afirmar e nem negar nada sobre as coisas,
buscando compreendê-las tal como se aparecem à consciência, sem buscar
por explicações prévias, suposições ou delimitações.
Esse procedimento consiste na redução fenomenológica, onde as coisas
são captadas tal como se apresentam à nossa consciência. Por meio da
redução fenomenológica, o mundo objetivo é colocado "entre parênteses", para
se abrir à experiência tal como acontece, sem buscar distinguir o objeto
percebido do objeto "em si", ou o "pensamento sobre a coisa" da "experiência
sobre a coisa", mas captando o sentido que surge espontaneamente desta
correlação, se aproximando dos elementos mais básicos de nossa experiência.

Para Husserl, não há ciência que não comece por estabelecer um


quadro de essências obtidas pela técnica de variação imaginária dos objetos.
Antes de se fazer física, faz-se necessário refletir sobre o que seja o “fato
físico” em sua essência.

Seguindo esse entendimento, podemos citar também Galileu Galilei


onde o físico pontuava que a verdade das coisas precisa ser buscada e não
somente recebida.

Na época tal posicionamento se deu a partir da “verdade” imposta pela


igreja católica, onde todos acabavam acatando essas “verdades” devido à
tradição. Outra contribuição de Galileu foi o pensamento de que as leis da
natureza podiam sim ser expressas pela matemática através de experimentos.

Outro nome importantíssimo é o de René Descartes, onde o matemático


traz o conceito do racionalismo, que foi fundamental para o movimento
científico.

Descartes acreditava que o sujeito nascia com conhecimento, mas


precisaria de método científico para aprimorar novos entendimentos. Ainda
segundo ele, através do método dedutivo, por meio de duas assertivas, ele
encontraria novas verdades, facilitando assim a resolução de problemas não
resolvidos, porém, esse método poderia ser falho caso uma das primeiras
assertivas fosse falsa.

Contudo, concluímos até agora que a racionalidade é fundamental para


o método científico, sendo uma forma de expressar e extrair verdades já
existentes, mas, em divergência ao racionalismo, que está vinculado a razão,
foi criado o que chamamos de empirismo, que está diretamente ligado a
experiência vivida.

Esse movimento surgiu com nomes importantes, dentre eles, o de


Francis Bacon que desenvolveu o método indutivo e defendia que as verdades
viriam através de experiências que pudessem ser testadas e,
consequentemente, confirmadas. Francis acreditava que não poderíamos
acreditar somente na razão ou nas deduções lógicas, pois estas poderiam ser
corrompidas por noções já existentes.

O empirismo tem como verdade a experiência sensorial e a testagem de


hipóteses, tornando assim o conhecimento o mais abrangente possível. Sendo
assim o método contrário ao inatismo e a exclusividade da racionalidade na
obtenção de conhecimento.

No fim do século XIX surgiu o que podemos chamar de psicologismo,


que nada mais é do que uma tentativa das ciências naturais de abrangerem os
mais diversos objetos de estudo, inclusive a mente/consciência, utilizando-se
do mesmo método que utilizavam nas pesquisas com uma planta, por exemplo.
O psicologismo é decorrente do cientificismo, aplicado ao que estava fora das
ciências naturais e este era bastante criticado por Husserl.

Dando sua importante participação para a temática, temos o psicólogo


alemão Wilhelm Dilthey (1833-1911) que pontuava que precisávamos conhecer
a vida pela própria vida, ou seja, precisávamos ouvir o que o cliente tem de
entendimento daquilo que ele está vendo e sentindo, sem auxílio de valores
absolutos, típicos daqueles impostos pelas ciências naturais.

Para Dilthey o que se é vivido é o que teremos de maior valor na


investigação sobre o conhecimento, tendo na psicológica uma ciência com
função de compreensão, análise e descrição de um sujeito que passa a ser
visto como histórico social, ou seja, feito na e pela história e não somente como
uma unidade psicofísica.

Com influências filosóficas, Dilthey acreditava que a subjetividade


deveria ser controlada para que não houvessem falhas devido os pré-conceitos
já estabelecidos. Esse posicionamento modificou muito o panorama
epistemológico da época.

Porém, como todo modelo, os pensamentos deste filósofo sofreram


críticas e uma delas é a que, por ser um modelo compreensivo interpretativo,
daria abertura para a relativização da verdade.

Contudo, Dilthey abre espaço para a crítica de Husserl via


fenomenologia, além do nascimento das ciências humanas no século XX,
separando o que era ciência natural da ciência do espírito, focando na vivência
do sujeito.

Entram em jogo então as obras de Franz Brentano (1838-1917), outro


psicólogo alemão. Tais obras foram primordiais para a formação para a base
da fenomenologia e para a influência de Husserl para o início do movimento
fenomenológico. Para Bretano, o que importava para a psicologia era a
percepção interior, indo em contradição ao que era proposto por Wundt.

Ou seja, uma psicologia que almejava ser científica, porém se utilizando


de um método que talvez não fosse adequado ao seu objeto de estudo:
consciência/mente. Para resolver isso, Brentano apontou a importância da
percepção interior, contrariando o que foi proposto anteriormente por Wilhelm
Wundt, criando assim o conceito de intencionalidade da consciência.

CONCEITOS ESSENCIAIS DO MÉTODO FENOMENOLÓGICO

Fenomenologia é o estudo do fenômeno e significa, resumidamente,


“aquilo que parece” e/ou aquilo que aparece à consciência, porém, para a
psicologia, não seria algo a ser encontrado de forma concreta na consciência
por não se tratar de algo objetivo, instrumentalizado ou experimentado.

Entende-se que o fenômeno psíquico é algo transitório e com


experiência própria de cada sujeito e, mesmo que este se repita, ainda sim,
será algo único para cada consciência.
A intencionalidade da consciência dita por Bretano tem como estrutura
os atos próprios das vivências de cada sujeito o conhecimento. Husserl foi
influenciado por Bretano, que foi seu professor, principalmente no que diz
respeito do entendimento da consciência, tendo a intencionalidade como a
ligação entre a consciência e o mundo.

Husserl usa o conceito de intencionalidade da consciência para


estruturar sua fenomenologia. Ele tem como estudo as estruturas essenciais
presentes enquanto consciência pura, “voltar às coisas mesmas”, ir além das
aparências das coisas. Então, ao propor o “retorno às coisas mesmas”, estaria
resolvendo o problema epistemológico da época, não seguindo as linhas das
ciências naturais e dos movimentos empirista e positivista.

Esse novo método criado por Husserl, Fenomenologia da consciência,


mesmo sem a certificação da ciência, se pôs como uma ciência de rigor,
abrindo as portas para uma Psicologia Fenomenológica e, mais tarde, também
Existencial.

A Psicologia Fenomenológica veio como uma crítica à Psicologia


Objetivista que não inclui a subjetividade do sujeito do conhecimento, pois
Husserl entendia que esta subjetividade fazia parte da relação
ConsciênciaXMundo, sendo assim, sua fenomenologia estaria mais preparada
para despistar as armadilhas, a relatividade e o ceticismo oriundos do
empirismo, historicismo e da hermenêutica.

Contudo, concluímos que a fenomenologia é um método e ao mesmo


tempo um estudo do conhecimento, se revelando um estudo das essências,
tentando se conectar com o exterior desconhecido e transcedental, sendo uma
constante busca às coisas mesmas, mas com a percepção individual de cada
sujeito.
CARACTERÍSTICAS DO MÉTODO FENOMENOLÓGICO

Husserl denominava o termo “atitude natural” referindo-se a atitude


comum das pessoas de se posicionarem de uma forma acrítica e irreflexiva
diante do que é vivido, típico das ciências naturais.

Isso acontece muito naturalmente devido ao realismo materialista que


está tão inserido nas ciências naturais e no senso comum, fazendo com que as
pessoas acreditem que exista uma realidade inerente às coisas do mundo
tendo como conseqüência uma postura não reflexiva sobre o que se percebe.

Em contrapartida, temos a atitude fenomenológica que é o oposto da


atitude natural. É uma postura reflexiva e questionadora que não exclui o que
foi “dado como verdade”, mas coloca está como uma verdade absoluta,
podendo ter outras verdades, estando aberto à experimentação.

Husserl nomeia a atitude da crítica e da reflexão como “Epoché” e,


segundo ele, esta se faz necessária para que haja o método fenomenológico
por completo.

Temos ainda como etapas desse método: redução fenomenológica


(suspensão de algo imposto), redução eidética (suspensão do que não for da
essência do objeto) e redução transcendental (suspensão do próprio sujeito
empírico). O processo de redução é acompanhado do processo de descrição
pelo sujeito daquilo que é experenciado.

ENTENDENDO O POSITIVISMO

Primeiramente, não existe apenas um positivismo, mas sim vários


(filosófico, sociológico, jurídico ou histórico), porém, apesar de toda
diversidade, estes possuem características similares como, por exemplo, a
separação entre sujeito e objeto, o conhecimento como a apresentação do
objetivo e a separação entre valores e fatos.

As ciências humanas também têm interferência do positivismo. Para


Auguste Comte, positivista, a natureza tem leis que são gerais, universais e
imutáveis, restando ao homem o estudo detalhado delas, tendo as ciências
naturais acesso a estas realidades presentes na natureza (conhecimento
racional, empírico e certificado). Com isto, sociólogos positivistas acreditam eu
a sociedade também possa ser estudada de maneira objetiva se aplicado o
mesmo método utilizado das ciências naturais.

As ciências positivistas possuem como característica o foco


demasiado sobre os objetos, reduzindo a realidade ao que percebemos por
meio dos sentidos, utilizando como referência instrumentos de medição. Já o
idealismo, na filosofia, tende a priorizar as ideias sobre as coisas, sem a
necessidade de tomar contato com as coisas, valorizando assim o sujeito
pensante ou a razão.

Diferente dessas tendências, a fenomenologia propõe um novo


entendimento sobre o modo como conhecemos e tomamos contato com as
coisas do mundo, que acontece fundamentalmente por meio da
intencionalidade, onde as coisas se constituem na consciência a partir da
relação entre o sujeito e o objeto, entre o homem e o mundo, entre o
pensamento e as coisas pensadas.

As críticas de Husserl ao positivismo são:

• A idéia de que sujeito e objeto são separados – Para Husserl sujeito


e objeto (fenômeno psíquico) não são separados, o objeto deve passar
pela epoché e pelo método fenomenológico para que a essência
apareça como produto.
• A ideia de uma realidade independente e transcendente - Husserl
não era adepto do realismo e isso refutava a ideia do realismo deque as
realidades estariam apresentadas naturalmente nos objetos (sem a
subjetividade do sujeito) e confirmadas via ciência objetiva.
• A ideia de que a consciência possa ser estudada como um objeto
natural – Para Husserl ela é entendida como um ato, uma atitude
intencional de movimento, impossível de ser objetivada como pensavam
os Psicólogos cientificistas.
• A ideia de que o método científico pudesse estudar com
propriedade o “como” - Para Husserl, a ciência naturalista poderia ser
eficaz (com ressalvas) nos estudos que buscavam a causa das coisas e
no funcionalismo disso tudo, mas era ineficaz no entendimento das
essências das coisas, em como elas se manifestam em torno de um
sentido comum.

Para Husserl, não podemos inferir, como pretendem as correntes


positivistas, uma lei geral a partir da observação de casos particulares e da
constatação de sua regularidade (afinal, dos fatos não podemos extrair
“evidências absolutas”, a coisa e o mundo em geral não são apolíticos).

O EXISTENCIALISMO

O existencialismo é uma doutrina filosófica que nasceu no século XIX na


França e tem como questionamento a existência humana, tendo entendimento
de que o sujeito é o ator principal da sua trajetória.

Com isto, tornam-se complexas as conseqüências geradas por essa


responsabilidade em cima do sujeito de modo que este é o causador das suas
próprias conquistas e também problemáticas, sendo geradas assim diversas
pautas para estudo a partir dessas complexidades.

Para os existencialistas, a vida humana é baseada na angústia, no


absurdo e na náusea causada pela vida não possuir um sentido para além da
própria existência. A partir da autonomia moral e existencial, fazemos escolhas
na vida e traçamos caminhos e planos. Tais escolhas são limitadas pela
sociedade, pelos costumes, controles, padrões, convivências, entre outros.

A angustia é parte da constituição do homem e resultado da


necessidade de escolhas, causando inquietação para tal ação. Em sua forma
aguda, pode causar desespero e melancolia, limitando assim a consciência e
as possibilidades de escolha diante da vida.

Práticas terapêuticas foram então desenvolvidas e nomeadas como


psicoterapia existencial, com o objetivo de proporcionar o autoconhecimento e
a autonomia do cliente, para que estes pudessem assim alcançar o seu
crescimento pessoal e, consequentemente, a sua satisfação de vida.
Essas práticas podem ser aplicadas em diversos contextos, entre eles o
clínico, o hospitalar, os atendimentos individuais e em grupo, entre outros,
através da ampliação da consciência.

Os psicólogos praticantes dessa abordagem passaram a afirmar que,


para entender o cliente, é preciso compreender primeiro como ele existe, ou
seja, como o mesmo enxerga sua vida e suas atitudes. Com isto, o sujeito não
é enquadrado em uma classificação já pré-rotulada.

Outro ponto importante é que esta abordagem não tem o intuito de curar
doenças, mas sim possibilitar o encontro da pessoa com a sua própria
existência, fazendo ela mesma alcançar sua mudança e melhoria de vida.

Devido a interação entre a fenomenologia, o existencialismo, a


psicologia e a psicopatologia, surgiu um conjunto de teorias e técnicas com
base fenomenológico-existencial que podemos diferenciar em: psicoterapia
humanista (compreender-se e conhecer-se), psicoterapia existencial (foco na
responsabilidade e projetos de modo individual) e com proposta experiencial
(vivência da experiência de fato).

RAMIFICAÇÕES DO EXISTENCIALISMO

Kierkegaard (1813-1855) e Heidegger são pensadores que se destacam


pelas suas obras com temas em angústia e seus desdobramentos. O
nascimento do existencialismo surge a partir desses dois filósofos e tem como
base o homem propriamente dito (existência, lugar, totalidade), sendo uma
terceira força em psicologia.

Soren Kierkegaard era um filósofo dinamarquês, poeta, teólogo e crítico


em ordem social, sendo reconhecido como o pai do existencialismo. Já Martin
Heidegger (1889-1976) era alemão, filósofo e professor, além de trabalhar
como assistente de Husserl na Universidade de Marburg.
Os dois filósofos são denominados “contemporâneos do existencialismo”
e ambos trazem um pouco da filosofia para a fenomenologia do
existencialismo, o que ocasiona ainda mais pontos de aproximação entre os
dois, porém eles tinham pensamentos diferentes sobre a angústia, que é o
principal ponto do existencialismo.

Kierkegaard afirma que a angústia gera sentimentos ambíguos e tem


uma importância tanto filosófica como teológica (fé), sendo algo interno. Já
Heidegger atrela a angústia ao sentido ontológico, algo externo,
conseqüências, caracterizando como a liberdade por meio da escolha própria
ou dos condicionamentos dessa possibilidade, atrelando o ser a possibilidade
de assumir o próprio modo de existir.

Ainda sobre a angústia, um ponto em comum dos filósofos é que ambos


acreditam que esta é algo produzido a partir de uma vivência do homem. Mas
Kierkegaar acredita que o homem nada mais é do que espírito, afirmando que
o relacionamento se dá a partir da angústia. Já Heidegger não relaciona a
angústia como algo psicológico, mas sim como uma forma de visão de mundo.

CONCLUSÃO

Podemos então afirmar que a fenomenologia surgiu a partir de Husserl


como uma crítica ao psicologismo e ao positivismo, tendo influência dos críticos
à tentativa de adaptação das ciências naturais aos estudos da Psicologia.

Husserl buscava estudar a consciência e seus fenômenos psíquicos utilizando


do seu método científico que se baseava em resultados confiáveis, imparciais e
universais.

Dilthey influenciou quanto ao foco na vivência interior do sujeito e na


separação entre ciências naturais e ciências humanas e Bretano a partir do
conceito de intencionalidade da consciência. Com tais contribuições, Husserl
funda uma epistemologia, um método e uma filosofia.

Compreendemos a fenomenologia como uma teoria do conhecimento e


também um método de acesso ao conhecimento, na busca pelas essências. O
trabalho de Husserl abriu portas para uma Psicologia Fenomenologia-
Existencial.

O termo existência está relacionado a algo constituinte em torno do


homem envolvido em si mesmo, configurando o próprio homem como o
principal problema da sua existência.

Tais responsabilidades causaram problemáticas que mobilizaram


diversos pensadores a refletirem em teorias e construções com bases nessas
tais experiências.

A partir destes estudos, houve ramificações de tais conceitos que, ainda


nos dias de hoje, causam impactos nos métodos terapêuticos e psicológicos
em busca de uma melhor visão de mundo para os sujeitos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABBAGNANO, N. Introdução ao existencialismo. Lisboa, Portugal:


Minotauro, 1962.

CERBONE, D. R. Fenomenologia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

HEIDEGGER, M. Sein und Zeit. 19. ed. Tübingen: Max Niemeyer Verlag,
2006.

HUSSERL, E. A ideia da fenomenologia. Rio de Janeiro, RJ: Edições 70,


1986.

KIERKEGAARD, S. A. O conceito de angústia: uma simples reflexão


psicológica demonstrativa direcionada ao problema dogmático do pecado
hereditário. Trad. Álvaro Luiz Montenegro Valls. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes;
São Paulo, SP: Editora Universitária São Francisco, 2010a.

Você também pode gostar