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projeto "Itinerário
Terapêutico em serviços de
saúde mental: perspectiva de
usuários e seus familiares"
Abordagens
Quantitativa e Pesquisa Abordagens Coleta de Análise Temática
Qualitativa Social Compreensivas Dados Reflexiva
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Coleta de
Padronizada Aberta
dados
(Flick, 2013)
Pesquisa
Quali
peSQUISA Qualitativa
Pluralização das esferas de vida
Abordagem qualitativa
Limitações da pesquisa quantitativa
(Flick, 2009)
Pesquisa
Social
A Pesquisa Social
(Minayo, 2014)
Pesquisa
Social
A Pesquisa Social
"(...) manejar ou criar (ou fazer as
duas coisas ao mesmo tempo) teorias
e instrumentos capazes de promover
a aproximação da suntuosidade e da
diversidade que é a vida dos seres
humanos em sociedade, ainda que de
forma incompleta, imperfeita e
insatisfatória." (p.42-43)
(Minayo, 2014)
Objetivo
OBjetivo
Objetivo
Itinerário Terapêutico (IT): processo de busca por
alívio e tomada de decisão que o indivíduo faz diante
do adoecimento
Engloba diversos âmbitos de cuidado (redes formais
de atenção à saúde, espaços comunitários,
religiosos, entre outros)
IT é influenciado pelo contexto sociocultural em que
se dá
Objetivo
O objetivo é compreender como é a vivência do Itinerário
Terapêutico pela perspectiva dos usuários e de seus
familiares no percurso dentro da rede formal de serviço de
saúde mental, ou seja, a Rede de Atenção Psicossocial
(RAPS)
Conhecer o que há de semelhante entre as vivências
destes usuários e familiares e o que está previsto na
proposta da RAPS
Conhecer o que há de singular e específico na
experiência destes usuários e familiares, quais foram
facilitadores e dificultadores no percurso dentro da rede
Ab.
Compreensivas
Abordagens Compreensivas
Fenomenologia Etnometodologia
(Minayo, 2014)
Ab.
Compreensivas
Abordagens Compreensivas
Fenomenologia Etnometodologia
(Minayo, 2014)
Hermenêutica
Dialética
Hermenêutica
Hermenêutica é a arte da interpretação (de textos)
Origem na Grécia Antiga (hermenéia)
Desenvolveu-se em duas correntes: foco em escritos
clássicos e foco em escritos bíblicos
Construção de regras para compreensão, buscando uma
interpretação com validade universal (fragmentação em
interpretação gramatical, histórica, estético-retórica e
de conteúdo)
(Dilthey, 1900/1999)
Hermenêuti
Hermenêutica
ca
Dialética
Dialética
Hermenêutica
Caminha da interpretação literária para compreensão
do mundo histórico (filologia)
Schleiermacher:
Raciocínio circular e limite da interpretação
Particular Todo
Hermenêutica
Schleiermacher:
Interpretação gramatical e a interpretação
psicológica
Hermenêutica
Compreensão é entendimento
A linguagem nem sempre é transparente em si mesma,
estranhamento;
Compreensão do que é comum e do específico
A categoria básica da compreensão é o senso comum, a
tradição
(Minayo, 2013)
Hermenêutica
Dialética
Dialética
Dialética é a arte do estranhamento e da crítica
Grécia Antiga: método de passagem de um
conhecimento sensível para o conhecimento racional
Hegel: dialética é a forma como a realidade se
desenvolve
Marx: inverte termos de reflexão de Hegel
Dialética
Três princípios da dialética:
Especificidade histórica: nada existe de totalmente
dado, fixo e absoluto, cada coisa é um tornar-se
Totalidade da existência humana: relação
inquestionável entre os fatos econômicos, sociais e
das ideias
União dos contrários: tudo traz em si a sua
contradição
Hermenêutica-Dialética
Crítica à hermenêutica: a tradição também é espaço da
perpetuação da violência e da dominação social
Crítica à dialética: tendência a desconsiderar a
subjetividade humana
Hermenêutica e dialética se complementam
(Minayo, 2013)
Hermenêutica
Dialética
Hermenêutica-Dialética
Limitações da hermenêutica-dialética:
Não é uma análise que pode ser generalizada
A interpretação é limitada pelo seu contexto
histórico e social
A compreensão nunca estará finalizada
Coleta de
dados
Diário de campo
(Minayo, 2014)
Análise
de dados
Análise de Dados
Teoria Análise de
Fundamentada Conteúdo
Análise Análise Temática
Fenomenológica
Análise de
Discurso
Análise de Dados
Teoria Análise de
Fundamentada Conteúdo
Análise Análise Temática
Fenomenológica
Análise de
Discurso
Coding Reliability
Codebook
Reflexive / Reflexiva
fase 5: Refinando,
fase 2: Codificação Definindo e nomeando
os temas
Referências
Alves, P. C. B. & Souza, I. M. A. (1999). Escolha e Avaliação de Tratamento para Problemas de Saúde: considerações sobre o
itinerário terapêutico. In Rabelo, M. C. M., Alves, P. C. B., & Souza, I. M. A. (Orgs), Experiência de doença e narrativa (pp. 125-
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http://dx.doi.org/10.1191/1478088706qp063oa
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589-597. https://doi.org/10.1080/2159676X.2019.1628806
Braun, V. & Clarke, V. (2021). Can I use TA? Should I use TA? Should I not use TA? Comparing reflexive thematic analysis and
other pattern-based qualitative analytic approaches. Counselling & Psychotherapy Research, 21(1), 37–47. https://doi.
org/10.1002/capr.12360
Braun, V. & Clarke, V. (2023, 19 de maio). Doing Reflexive TA. Recuperado de https://www.thematicanalysis.net/doing-reflexive-
ta/
Dilthey, W. (1999). O surgimento da Hermenêutica (Gross, E. & Dreher, L. H., Trads.). Numen: revista de estudos e pesquisa da
religião, 2(1), 11-32. (Trabalho original publicado em 1900)
Flick, U. (2009). Pesquisa qualitativa: por que e como fazê-la. In Costa, J. E. (Trad.) Introdução à pesquisa qualitativa (3ª ed.,
pp. 20-38). Artmed.
Flick, U. (2013). Por que pesquisa social?. In Introdução à metodologia de pesquisa: um guia para iniciantes (pp. 15-28). Penso.
Minayo, M. C. S. (2013). Hermenêutica-Dialética como caminho do pensamento social. In Minayo, M. C. S. & Deslandes, S. F.
(Orgs.). Caminhos do Pensamento: epistemologia e método (3ª reimpressão, pp. 83-107). Editora Fiocruz.
Minayo, M. C. S. (2014). O Desafio do Conhecimento: Pesquisa Qualitativa em Saúde (14ª ed.). Hucitec Editora.
Muito obrigada!
beatriz.miyazaki@usp.br
Laboratório de Pesquisa em Políticas
Públicas em Saúde - LAPEPPS