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EAD
Livro 3 - Unidade 3
2º Bimestre
Araçatuba – SP
2022
Avelino, Cleide Henrique
Metodologia da Pesquisa Científica EAD - 2022 A: Livro 3 - Unidade 3 /
Cleide Henrique Avelino. - - Araçatuba, 2022.
32p. 31cm.
Unidade 3 – 2º Bimestre:
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA................................................. 04
AULA 5
3.1 Produção de Textos; Fichamento; Resumo; Análise de estudos publicados - Resenha;
Citações e Referências ................................................................................................... 06
3.1.1 Produção de Textos ...................................................................................................... 06
3.1.1.1 Redação científica - Estilo ............................................................................................ 06
3.1.1.2 Redação científica - Características .............................................................................. 06
3.1.1.3 Pessoas do discurso ...................................................................................................... 07
3.1.2 Fichamento, Resumo e Análise de estudos pulicados - Resenha ................................. 07
3.1.2 Fichamento ................................................................................................................... 07
3.1.2 Resumo ......................................................................................................................... 11
3.1.2 Análise de estudos pulicados - Resenha ....................................................................... 13
3.1.3 Citações - ABNT .......................................................................................................... 16
3.1.4 Referências - ABNT ..................................................................................................... 20
AULA 6
3.2 Formatação de Trabalhos Acadêmicos; Normas da ABNT ................................... 25
3.2.1 Regras para Formatação de Trabalhos Acadêmicos - Manual de orientações
metodológicas para redação de trabalhos - UniSALESIANO ..................................... 25
3.2.1.1 Folha ............................................................................................................................. 25
3.2.1.2 Espaçamentos entrelinhas e alinhamentos .................................................................... 25
3.2.1.3 Margens ........................................................................................................................ 26
3.2.1.4 Paginação ...................................................................................................................... 28
3.2.2 Normas da ABNT ......................................................................................................... 28
O objetivo desta seção é fazer com que o aluno aprenda a ler e interpretar textos
pesquisados; analisar as informações pesquisadas para a produção de textos científicos;
identificar corretamente as fontes utilizadas nas pesquisas realizadas.
O texto científico, por excelência, é uma redação dissertativa que expõe, explana,
interpreta ideias, apresenta argumentos sobre determinado tema e é completa em si mesma.
Deve ser escrita de forma que o leitor entenda perfeitamente o que o autor quis dizer, sem a
necessidade de explicações ou esclarecimentos complementares.
[...] as palavras não devem apenas ter um sentido, mas esse sentido deve ser preciso.
Os conceitos vulgares, de senso comum, devem ser substituídos por termos cultos,
eruditos. Não tenha vergonha de refazer seu texto quantas vezes forem necessárias,
porque textos confusos, imprecisos ou obscuros não comunicam.
A linguagem adotada deve ser clara, simples e econômica. Os períodos devem ser curtos
para que o leitor não se perca num número excessivo de frases. O fluxo do texto não deve ser
demasiadamente interrompido por citações, principalmente as longas, gráficas e tabelas, para
que o leitor mantenha um ritmo de leitura.
3.1.1.3 Pessoas do discurso
3.1.2.1 Fichamento
[...] uma maneira excelente de manter um registro de tudo que se lê. Após a confecção
de um bom fichamento de um texto, ou livro, nunca mais será preciso recorrer ao
original novamente, o que trará ganho de tempo. Além disso, o fichamento facilita a
execução dos trabalhos acadêmicos e a assimilação dos conteúdos estudados.
Nesse prisma, Pasold (1999, p.107) preconiza que a ciência do fichamento é uma arte,
pois, deve sempre estar atento com a técnica e a estética ao produzir o mesmo, ou seja, “o
operador desta ferramenta deve zelar para que o trabalhado resultante da aplicação dessa
técnica seja apresentado de maneira organizada, ordenada e de fácil manuseio”.
Desse modo, em sua tese referente “A Importância das Técnicas da Leitura,
Fichamento, Resumo e Resenha na Produção de Textos Técnico-Científicos”, Chatt (2010, p.
1) alerta acerca da elaboração do fichamento, descrevendo que é necessário seguir alguns
requisitos existentes, que possuem como intuito principal ensinar passo a passo as etapas da
criação do mesmo.
O leitor deve iniciar com uma leitura corrida geral, sem anotações. Permitindo-se,
assim, o primeiro contato com alguns aspectos da obra como: tema tratado, seus aspectos
estruturais e estilo do autor e ao mesmo tempo resolver dúvidas ou incertezas relativas ao
vocabulário empregado e aos conceitos introduzidos no texto.
Em seguida, fazer uma leitura mais cuidadosa, selecionando as ideias a serem destacas.
Uma técnica que ajuda no fichamento e que também deve ser usada é a sublinhação. Sublinhar
é isolar do texto um número reduzido de frases e expressões que melhor sintetizam as
informações lidas, desde que seja um material impresso que permita sublinhar. Ou seja,
sublinhar implica redução de texto e não transcrição total. O número de frases ou expressões
destacadas deve ser reduzido, destacar somente a ideia que mais chamou a atenção evitar
sublinhar ideias repetidas. Sublinhar textos que representam uma ideia central. Assim, não se
trata de resumir o texto ou parte dele, mas sim de isolar nele o que lhe parece mais significativo.
Assim, Medeiros (2006) aborda que, o fichamento deve conter em sua estrutura o
cabeçalho indicando o assunto, ou seja, o tema abordado e a referência da obra, isto é, a autoria,
título, o local de publicação, a editora e o ano da publicação.
Todavia Chatt (2010) informa que inúmeros autores divergem sobre a quantidade e
tipos de fichas, merecendo destaque em seu entendimento Humberto Eco, Luiz Antônio
Rizzato Nunes e Cézar Luiz Pasold.
Para Humberto Eco existem seis tipos se fichas: fichário de ideias – anotação de ideias
que surgem durante a leitura; fichário temático, as formas diversas que os autores abordam um
mesmo problema/tema; fichário por autores; fichário de citações; e fichário de leitura e fichas
de trabalho. De outra banda, Nunes (2020) propõe como sugestão sete tipos de fichas ou
relatórios de leitura:
a) relatório de leitura de bibliografia;
b) relatório de leitura de obras;
c) relatório de leitura de temas;
d) relatório de leitura de normas jurídicas;
e) relatório de leitura de jurisprudência (RLJ);
f) relatório de leitura de anotações pessoais/observações gerais; e
g) relatório de leitura de dados biográficos dos autores.
Já Pasold (1999) que apresenta 5 (cinco) tipos de fichamento que podem ajudar no
registro de leituras e atos científicos ou acadêmicos:
a) Ficha destaques/referente de obra científica serve para registro de elementos
teóricos ou práticos encontrados em pesquisa de livros ou ensaio ou artigo;
b) Ficha registro de categorias e conceitos operacionais: serve para registro de
categorias e respectivos conceitos operacionais encontrados em pesquisa de livros
ou ensaio ou artigo;
c) Ficha de resumo/analítica de obra científica – serve para registro do resumo do
conteúdo de livro/ensaio/artigo e elaboração de análise criticamente responsável
sobre o conteúdo lido;
d) Ficha resumo/analítica de palestra/conferência serve para registro do resumo do
conteúdo de palestra/conferência e do aprendizado nela havido; e
e) Ficha resumo/analítica de sessão de defesa de trabalho acadêmico – serve para
registro do resumo do conteúdo de sessão de defesa de trabalho acadêmico e do
aprendizado nela havido.
Portando, diante disso, conforme preceitos preconizados pela maioria da doutrina,
elucida que existem três tipos básicos de fichamento: o fichamento bibliográfico; o fichamento
de resumo ou conteúdo; e o fichamento de citações.
Porém, nesse prisma, destaca primeiramente o fichamento bibliográfico que de acordo
com Medeiros (2006) pode ser considerado como sendo a descrição, com comentários dos
tópicos abordados em uma obra ou parte dela. Contudo, nessa linha de entendimento o
fichamento bibliográfico pode ser considerado como basicamente uma coleção de fichas
contendo informações de livros, artigos e outros materiais, com suas respectivas anotações,
que possam servir ou já constituam referências a uma monografia, dissertação ou tese.
Assim, segundo Chatt (2010) elucida que este tipo de fichamento consiste em resenha
ou comentário que dê ideia do que trata a obra, sempre com indicação completa da fonte. Pode
ser feito também a respeito de artigos ou capítulos isolados, representando um importante
auxílio na produção de textos técnico-científicos.
Existe também o fichamento de resumo ou conteúdo que segundo Medeiros (2006),
neste tipo de fichamento apresenta-se uma síntese bem clara e concisa das ideias principais
contidas no texto ou obra. Ou seja, o autor do fichamento elabora com suas próprias palavras
a interpretação do que foi lido.
Nesse contexto Lakatos e Marconi (1995, p. 1 apud Chatt, 2010, p. 1) expressam em
sua obra as características do fichamento de resumo ou conteúdo, mencionando os seguintes
ensinamentos:
a) não é um sumário ou índice das partes componentes da obra, mas exposição
abreviada das ideias do autor;
b) não é transcrição, como na ficha de citações, mas é elaborada pelo leitor, com suas
próprias palavras, sendo mais uma interpretação do autor;
c) não é longa, apresentam-se mais informações do que a ficha bibliográfica, que, por
sua vez, é menos extensa do que a do esboço;
d) não precisa obedecer estritamente à estrutura da obra, lendo a obra, o estudioso vai
fazendo anotações dos pontos principais. Ao final, redige um resumo, contendo a
essência do texto.
Todavia, diante do exposto é notório, o fichamento de resumo ou conteúdo é uma
síntese das ideias principais existentes no texto ou livro, escritas com as próprias palavras do
leitor de acordo com a sua compreensão e entendimento do mesmo.
Portanto, existe também o fichamento de citação segundo Medeiros (2006) pode ser
conceituado como sendo a transcrição textual, ou seja, é a reprodução fiel das frases que se
pretende usar na produção do texto técnico-científico. Portanto, Chatt (2010, p. 1) chama
atenção para alguns cuidados em relação às citações, sendo as seguintes:
a) toda citação tem de vir entre aspas. É através deste sinal que se distingue uma ficha
de citações das de outro tipo. Além disso, a colocação das aspas evita que, mais
tarde, ao utilizar a ficha, transcreva-se como do autor das fichas, os pensamentos
nela contidos;
b) após a citação, deve constar o número da página de onde foi extraída. Isso permitirá
a posterior utilização no trabalho com a correta indicação bibliográfica;
c) a transcrição tem de ser textual. Isso inclui os erros de grafia, se houver. Após eles,
coloca-se o termo [sic], minúscula e entre colchetes.
d) a supressão de uma ou mais palavras deve ser indicada, utilizando-se local da
omissão, três pontos, precedidos e seguidos por espaços, no início ou final do texto
e entre colchetes [...], no meio;
e) a frase deve ser completada, se necessário, quando se extrair uma parte ou parágrafo
de um texto, este pode perder seu significado, necessitando de um esclarecimento,
o qual deve ser intercalado, entre colchetes.
f) quando o pensamento transcrito é de outro autor, tal fato tem de ser assinalado.
Muitas vezes o autor fichado cita frases ou parágrafos escritos por outra pessoa.
Nesse caso, é imprescindível indicar, entre parênteses, a referência bibliográfica da
obra da qual foi extraída a citação.
No entanto, Medeiros (2006) preconiza como se deve realizar a transcrição direta de
uma citação, sendo que até três linhas deve ser contida entre aspas duplas. Assim, neste
contexto é importante frisar sobre o item que se refere às citações diretas, sendo que de acordo
com o doutrinador em questão, aquelas que possuem mais de três linhas devem ser destacadas
com recuo de 4 cm da margem esquerda, redigindo a mesma com letra menor que o do texto
utilizado e sem aspas.
3.1.2.2 Resumo
[...] bem clara e concisa das ideias principais da obra ou texto. Tem como
características: não ser um sumário ou índice das partes que compõem a obra, mas
sim a exposição abreviada das ideias; não é transcrição como na fichamento de
citação, ou seja, o resumo deve ser realizado com as próprias palavras do leitor; não
deve ser extensa, como dito deve apresentar as ideias principais; e não precisa
obedecer estritamente à estrutura da obra, afinal, a redação do resumo deve conter o
essencial do texto. Ainda com respeito ao assunto debatido, Eva Maria Lakatos e
Marina de Andrade Marconi aduzem que dependendo do caráter do trabalho
científico que se pretende realizar, o resumo pode ser: indicativo ou descritivo;
informativo ou analítico; ou crítico.
Portanto, o resumo pode ser indicativo ou descritivo, segundo Chatt (2010, p. 1) ocorre
o mesmo quando faz referência às partes mais essenciais, integrantes do texto. Sendo assim,
neste resumo emprega frases breves, na qual cada uma satisfaz a um item importante da obra.
Assim, existe também o resumo informativo ou analítico, sendo que no mesmo estão
inseridas todas as informações fundamentais proporcionadas no texto e aceita dispensar a
leitura desse último; portanto, é mais extenso. Não podendo existir comentários pessoais ou
julgamentos de valor e deve também ser seletivo
Por fim, ainda segundo Chatt (2010, p. 1) existe o resumo crítico, assim o mesmo ocorre
quando se formula um julgamento sobre o trabalho. “É a crítica da forma, no que se refere aos
aspectos metodológicos; do conteúdo; do desenvolvimento da lógica da demonstração; da
técnica de apresentação das ideias principais”. No entanto, existe um fator que merece ser
elucidado devido a sua importância é que no resumo crítico não pode haver citações.
Diante do apresentado, é notório que elaborar resumos confere um excelente método
de estudo, pois confere ao estudante ou ao leitor uma compreensão mais esclarecida do texto
analisado. Assim o mesmo também possibilita a memorização do contexto estudado.
Para os Trabalhos Acadêmicos, Relatórios Técnicos e Monografias, o Resumo deve
conter entre 150 a 500 palavras, ser redigido em um único parágrafo, sem deslocamento da
primeira linha, em espaço simples, e conter informações básicas sobre o conteúdo do Trabalho.
Deverá, ainda, indicar a metodologia utilizada no desenvolvimento da pesquisa. Deve constar
de três a cinco palavras-chave, escritas em letras minúsculas quando não for substantivo próprio
ou nome científico, separadas entre si por ponto e vírgula. (ABNT NBR - 6.028:2021).
O Resumo de Artigos Científicos publicados em Revista Científica e/ou Periódicos deve
conter entre 100 a 250 palavras, apresentando em seguida as palavras-chave.
Para a produção científica, a base das informações que serão redigidas é a análise das
obras consultadas, através da interpretação dos dados coletados nas fontes de Pesquisa
Bibliográfica.
A Resenha é uma técnica utilizada para o registro da análise do conteúdo de documentos
das informações pesquisadas, fornecendo ao leitor uma visão geral do documento ou objeto.
(ABNT NBR 6028:2021)
O texto da Resenha descreve os aspectos relevantes do conteúdo pesquisado e deve ser
escrito em uma sequência de frases concisas que não estão sujeitas a um limite de palavras
como no Resumo.
Resenha, segundo Medeiros (2006, p. 148), “pode ser considerado uma definição
minuciosa de uma obra, que além do resumo, sempre vem acompanhada de uma posição crítica
por parte do leitor, sendo uma redação técnica que engloba inúmeros requisitos textuais para
o bom desenvolvimento da mesma”.
Nesse sentido a doutrina, vem dispondo que resenha é um relato minucioso das
propriedades de um objeto, ou de suas partes constitutivas. Para este, resenha é um tipo de
redação técnica que inclui variadas modalidades de textos: descrição, narração e dissertação.
Entretanto, para Chatt (2010, p. 1) o resenhista deve abreviar o assunto e distinguir as
falhas e os erros existentes no texto, sem realizar uma crítica minuciosa, porém é viável realizar
elogios aos méritos da obra, sendo de forma sinceras as ponderações. Todavia de ainda de
acordo com o autor, para a elaboração da resenha é necessário seguir um contexto de existe de
estrutura destinado ao bom desenvolvimento da mesma. A estrutura da resenha é formada por:
a) referência bibliográfica completa;
b) credenciais do autor;
c) conclusões do autor;
d) digesto ou conhecimento;
e) metodologia do autor;
f) quadro de referência do autor;
g) crítica do resenhista;
h) indicações do resenhista.
Todavia, de acordo com os ensinamentos de Medeiros (2006, p.149) na resenha
acadêmica crítica, “ [...] é necessário além das informações descritivos e narrativos, deve haver
os dissertativos, uma defesa de um ponto de vista, concedendo argumentos e provas”. Desse
modo o autor descreve que: Espera-se, por parte do leitor, um posicionamento do resenhista.
Outrossim, o citado autor estabelece que a resenha crítica deve conter: referências
bibliográficas; credenciais do autor; resumo da obra (digesto); conclusões do autor (se forem
mencionadas); metodologia aplicada pelo autor; quadro de referências do autor; crítica do
resenhista (apreciação) e; indicações do resenhista.
No entanto, é importante salientar a estrutura da resenha descritiva, pois na mesma
deverá conter alguns itens fundamentais para discernir o almejado pelo resenhista em sua obra
criada. Assim, para Medeiros (2006, p. 153):
[...] estrutura da resenha descritiva de um texto deve conter os seguintes dados: nome
do autor (ou dos autores); título e subtítulo da obra (livro, artigo de um periódico);
se tradução, nome do tradutor; nome da editora; lugar e data da publicação da obra;
número de páginas e volumes; descrição sumária das partes, capítulos, índices;
resumo da obra, salientando objeto, objetivo, gênero; tom do texto; métodos
utilizados e ponto de vista que defende.
Entretanto, finalmente merece destaque a resenha temática, podendo ser conceituada
conforme Chatt (2010) como aquele que expõe inúmeros textos ou obras possuem em comum
o seu tema principal. Assim, sua estrutura deverá seguir a apresentação do tema; resumos dos
textos; citação das fontes e conclusão.
3.1.3 Citações - ABNT
Diretas: transcrição textual de parte da obra do autor consultado. O texto deve estar entre
“aspas”.
Indiretas: texto baseado na obra do autor consultado.
Conforme Traquina (2005, p. 185) “[...] para os profissionais das notícias, o jornalismo
é, sobretudo, um serviço público em que os valores da autonomia e da liberdade estão no centro
de sua profissão.”
Frantz (2005) ressalta que, apesar de toda tecnologia, o contar e ouvir histórias ainda
encanta crianças e jovens.
Citação indireta (autor não faz parte do texto):
Apesar de toda tecnologia, o contar e ouvir histórias ainda encanta crianças e jovens
(FRANTZ, 2005).
“O senso comum não duvida de si mesmo, ele se impõe como um saber sólido e
mineralizado conferindo-nos a ilusão de que tudo se adequa à sua visão conceitual.” (ORTIZ,
2006, p. 49).
Ou
Segundo Ortiz (2006, p. 49), “[...] o senso comum não duvida de si mesmo, ele se impõe
como um saber sólido.”
Ou
De acordo com Santos (2000 apud JUNG, 2004. p. 191), “[...] redigir consiste
essencialmente em alinhar dados conforme os objetivos.”
Condensação:
Citação de um autor:
A ética depara com uma experiência histórico-social no terreno da moral, ou seja, com
uma série de práticas morais já em vigor e, partindo delas, procura determinar a
essência da moral, sua origem, as condições objetivas e subjetivas do ato moral, as
fontes da avaliação moral, a natureza e a função dos juízos morais.
Ou
“[...] ao se tratar da pobreza, o aspecto mais grave a ser combatido, além da fome, é a
falta de oportunidade.” (AGUIAR; ARAÚJO, 2002, p. 48)
“O poder das pessoas está em converter sua habilidade verbal, suas qualidades físicas,
seu carisma, seus diferentes recursos e fatores em captadores e modeladores dos
comportamentos intencionados.” (WERLE; LARA; MACHADO, 1998, p. 75)
“É realmente difícil falar em cidadania para um jovem que já não acredita, e nem poderia
acreditar, no sistema social em que está inserido.” (SANTANA et al. 2004, p. 60)
A fonte a ser utilizada segue o mesmo padrão da do texto, mas diminuída em dois
números (Ex.: textos: Times New Roman 12 e Nota de Rodapé: TNR 10).
As notas de rodapé devem ser numeradas em ordem crescente.
3.1.4 Referências
Apresentação de autoria:
Inicia-se a referência pelo último sobrenome do autor com todas as letras em maiúsculo,
seguido pelo primeiro nome por extenso e os demais apenas as iniciais em maiúsculas.
Emprega-se vírgula entre sobrenome e nome. Ex.:
GARCIA, Juarez S.
Quando a obra possuir até três (3) autores, indicam-se todos, na mesma ordem em que
aparecem na obra, emprega-se (;) entre os autores. Ex:
Quando a obra possuir mais de três (3) autores, menciona-se o primeiro, seguido da
expressão et al. Ex:
PINHO, Diva B.; VASCONCELOS, Marco Antônio S. Manual de economia. 3. ed. São Paulo:
Saraiva, 1998.
Capítulo de livro:
SOBRENOME, Nome. Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome. Título do livro. Edição.
Local: Editora, ano. p. inicial-final. Ex:
ARCHER, Earnest R. Mito da motivação. In: BERGAMINI, Cecília; CODA, Roberto (Org.).
Psicodinâmica da vida organizacional: motivação e liderança. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
p. 23-46.
SOBRENOME, Nome. Título do capítulo. In: Título do livro. Edição. Local: Editora, ano.
p.inicial-final. Ex:
FOUCAULT, Michel. A prosa do mundo. In: As palavras e as coisas. São Paulo: Martins
Fontes, 2000. p. 23-58.
SOBRENOME, Nome. Título do capítulo. In: Título do livro. Edição. Local: Editora, ano. v.,
p. inicial-final. Ex:
RODRIGUES, Silvio. Da cláusula penal. In: Direito civil: parte geral das obrigações. 28. ed.
São Paulo: Saraiva, 2000. v.2, p.87-98.
Artigos de revista (periódicos):
SOBRENOME, Nome (autor do artigo). Título do artigo. Nome da Revista, Local, v., n., p.
inicial - final, mês ano. Ex:
PEIXOTO, Fábio. Sua empresa não quer fera. Exame, São Paulo, v.35, n.738, p. 30-31, abr.
2001.
Obs.: abreviar o mês até a terceira letra, com exceção ao mês de maio.
SOBRENOME, Nome. Título do trabalho. Ano. Natureza do Trabalho (Nível e área do curso)
- Unidade de Ensino, Instituição, Local. Ex:
Páginas da Internet:
SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Nome da Revista, Local, v., n., mês ano. Disponível
em: http:/www.editora.com.br. Acesso em: 23 de maio 2001. Ex:
AUTOR (entidade coletiva responsável pelo documento). Nome da Corte ou Tribunal. Ementa
(quando houver). Tipo e número do recurso (apelação, embargo, habeas corpus, mandado de
segurança, entre outros). Partes litigantes (precedida da palavra Apelante/Apelada). Nome do
relator precedido da palavra Relator. Local, data. Dados da publicação que publicou. Voto
vencedor e vencido, quando houver.
BRASIL. Tribunal Regional Federal (5ª Região). Apelação cível nº 42.441-PE (94.05.016-6).
Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de
Pernambuco. Relator: juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex: Jurisprudência do
STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v.10, n.103, p.558-562, mar. 1998.
Leituras sugeridas:
*MATTAR, João. Metodologia Científica na Era da Informática. 3. ed. São Paulo: Saraiva,
2008.
ebook: MINHA BIBLIOTECA. Área do aluno site UniSALESIANO. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/.
*GOMES, Ana Carolina F.; MACHADO, Jeferson S.; RUBELO, João Geraldo N. Manual
de orientações metodológicas para redação de trabalhos. Centro Universitário Católico
Salesiano Auxilium – Araçatuba, 2022. Disponível em: https://unisalesiano.com.br/manual-
metodologico/.
3 REDAÇÃO E FORMATAÇÃO DO TRABALHO CIENTÍFICO
AULA 6
3.2.1.1 Folha
Papel A4 (21,0 cm x 29,7cm)
Títulos:
O TÍTULO deve ser todo em letras maiúsculas, TNR 14, negrito, margem esquerda)
Exemplo:
1 TÍTULO DA SEÇÃO
Subtítulos:
Os subitens (Subtítulos) são alinhados à esquerda, apenas com a primeira letra em
maiúsculo, mas em negrito.
Exemplo:
1.1 Título do subitem
3.2.1.3 Margens
Superior 3,0 cm; Inferior 2,0 cm; Esquerda 3,0 cm; Direita 2,0 cm.
3.2.1.4 Paginação
Na folha de rosto inicia-se a contagem de páginas, porém esta, assim como as demais
folhas consecutivas não recebe numeração.
O número da página aparecerá na primeira folha com texto, ou seja, na Introdução,
alinhado à direita e acima da página, em algarismo arábico, TNR 10. A partir daí todas as
páginas serão numeradas.
*GOMES, Ana Carolina F.; MACHADO, Jeferson S.; RUBELO, João Geraldo N.
Manual de orientações metodológicas para redação de trabalhos. Centro Universitário
Católico Salesiano Auxilium – Araçatuba, 2022. Disponível em:
https://unisalesiano.com.br/manual-metodologico/.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A.; SILVA, Roberto. Metodologia Científica. 6.
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010.
______ . Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
GOMES, Ana Carolina F.; MACHADO, Jeferson S.; RUBELO, João Geraldo N.
Manual de orientações metodológicas para redação de trabalhos. Centro
Universitário Católico Salesiano Auxilium – Araçatuba, 2022. Disponível em:
https://unisalesiano.com.br/manual-metodologico/.
PASOLD, César Luiz. Prática da pesquisa jurídica: ideias e ferramentas úteis para o
pesquisador do direito. 2. ed. Florianópolis: OAB/SC, 1999.