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- 2021 -

Etec Profa. Anna de Oliveira Ferraz

Avenida Bandeirantes, 503 – Centro


14801-180
Araraquara-SP

Luciane Thomazini Furtado


Diretora da Escola

Cassia Tiêmi Nagasawa Ebisui


Coordenadora Pedagógica

Elvio Carlos da Costa


Orientador Educacional

Erika Celeste de Almeida


Bibliotecária

Capa: Rodrigo Iani de Freitas

Revisão de normas técnicas: Erika Celeste de Almeida

Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Giussephina Lombardi

001.42
A45a Apostila de desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso / Ana Lia
SilvaSouza... [et al]. – 2. ed. rev. e atual. - Araraquara : J.M. Copy
Master, 2021.
76 f. : il.

ISBN 978-85-92503-00-0

1. Trabalhos acadêmicos – Normalização. I. Souza, Ana Lia Silva. II.


Ebisui, Cassia Tiêmi Nagasawa. III. Fabri, Erica Scache. IV. Corrêa, Marlene
Mattioli. V. Farina, Renata Mirella.
Agradecimentos

A Deus pela inspiração, sabedoria e oportunidade que nos proporcionou


em relação à implantação e implementação desta obra para a padronização do
Trabalho de Conclusão de Curso desta Instituição de Ensino.
À ETEC “Profa. Anna de Oliveira Ferraz” pela oportunidade de desenvolver
esta apostila.
À Profa. Valéria Dória Franco Boschiero pela revisão da linguagem.
A todos que contribuíram, direta ou indiretamente, para a realização deste
trabalho.
Lista de Figuras

Figura 1 - Quadro de símbolos para fluxograma ....................................................15


Figura 2 - Modelo de fluxograma do TCC ...............................................................16
Figura 3 - Exemplo de apresentação gráfica contendo descrição, análise,
discussão e conclusão ...........................................................................23
Figura 4 - Disposição dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais ............31
Lista de Quadros

Quadro 1 - Modelo de diário de TCC ......................................................................10


Quadro 2 - Ficha de registro ...................................................................................11
Quadro 3 - Modelo de cronograma .........................................................................13
Quadro 4 - Controle dos recursos utilizados ...........................................................21
Quadro 5 - Quadro de categorias e subcategorias .................................................22
Quadro 6 - Números de alunos por eixo tecnológico ..............................................26
Lista de Tabela

Tabela - Números de alunos por curso ...................................................................25


SUMÁRIO

1 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROJETO ................................ 08


Diário de TCC ........................................................................................ 08
Acompanhamento do professor ............................................................. 11
2 DEFINIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ................. 12
Cronograma ........................................................................................... 12
Fluxograma ............................................................................................ 14
3 REFERENCIAL TEÓRICO .................................................................... 17
Levantamento bibliográfico .................................................................... 17
Orientações para a elaboração do referencial teórico ............................ 18
4 CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS ......................................................... 19
5 DIMENSIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES DOS
RECURSOS........................................................................................... 21
6 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS DE PESQUISA ................. 22
7 TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE TABELA, QUADRO,
GRÁFICO E RELATÓRIO ..................................................................... 24
Tabela .................................................................................................... 24
Quadro ................................................................................................... 25
Gráfico ................................................................................................... 26
Relatório ................................................................................................ 29
8 FORMATAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO ................................... 30
Estrutura do TCC ................................................................................... 30
Aspecto gráfico do trabalho ................................................................... 68
9 ENTREGA E APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO TCC............................ 70
Entrega do TCC ..................................................................................... 70
Entrega do arquivo ................................................................................. 70
Apresentação pública do TCC ............................................................... 71
Referências ................................................................................................... 72
Anexo ............................................................................................................ 74
8

1 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE PROJETO

O gerenciamento de projeto constitui-se no acompanhamento das etapas


do trabalho desenvolvido pelas equipes e monitoramento do professor para a
construção e elaboração do conhecimento, onde serão usados modelos de
gerenciamento de projetos ou sistemas de softwares, para seu efetivo controle.

Diário de TCC

O diário de TCC é a forma de registro das atividades, reflexões,


comentários sobre o trabalho desenvolvido em grupo ou individualmente. É uma forma
de o autor descrever e refletir sobre os problemas que vão surgindo, os obstáculos
que decorrem e da forma de superá-los. O registro escrito permite criar o hábito de
pensar as práticas e de se pensar a própria aprendizagem.

O que se registra no diário de TCC?


Sendo o diário de TCC o relato de uma atividade, de uma sessão de
trabalho, pode-se afirmar que é um instrumento de registro diário. Deve conter
anotações sobre a atividade desenvolvida em grupo ou individualmente. O registro
deve terminar com uma avaliação, uma reflexão sobre o modo como decorreu a
atividade, o seu efeito no processo de trabalho, as consequências futuras, etc.
Se, por exemplo, for realizada uma consulta à biblioteca deve ser
registrado: local, dia, hora, livro/material consultado, o resultado da pesquisa e a forma
de registro. Termine a entrada no diário de TCC com o balanço da tarefa dando uma
reflexão crítica.
Para se fazer um registro não é necessário que a atividade seja bem-
sucedida: por exemplo, a atividade a ser desempenhada é a visita a uma instituição
para recolher material e não conseguiu: deve-se fazer este registro e escrever as suas
conclusões sobre o sucedido.
9

No diário de TCC é possível também registrar as questões que quer


perguntar ao seu professor ou reflexões sobre a forma como o seu grupo está
trabalhando. Podem ser dadas indicações adicionais no contexto da sua turma e do
projeto que está sendo desenvolvido.
A seguir será apresentado um modelo de diário de TCC, que poderá ser
utilizado pelo aluno com a realização das alterações necessárias.

Vantagens do diário de TCC


As vantagens do diário de TCC são várias, o que justifica a sua utilização
por muitos professores de outras disciplinas. Abaixo apenas algumas delas:
 documentar o trabalho: auxilia no registro das tarefas desenvolvidas;
 organizar as reflexões pessoais sobre as iniciativas, sobre o trabalho;
 ajudar no processo de auto avaliação ao longo do desenvolvimento do
trabalho;
 promover hábitos de reflexão crítica e de escrita;
 dar ao professor uma perspectiva do trabalho que está sendo
desenvolvido, sua aprendizagem, tornando-se um bom instrumento de
avaliação.
10

ETEC “Profa. Anna de Oliveira Ferraz”

Diário de TCC
Título:
Grupo:
Data Atividade desenvolvida Observação

Quadro 1. Modelo de diário de TCC. Fonte: Elaborado pelas próprias autoras, 2014.
11

2.2 Acompanhamento do professor

ETEC “PROFA. ANNA DE OLIVEIRA FERRAZ”

Ficha de Registro de Orientação de TCC


Habilitação:

Título:

Orientador:

Alunos:

Data Assuntos Abordados: Observações:

Presentes:

Data Assuntos Abordados: Observações:

Presentes:

Data Assuntos Abordados: Observações:

Presentes:

Data Assuntos Abordados: Observações:

Presentes:

Quadro 2. Ficha de registro. Fonte: Elaborado pelas próprias autoras, 2014.


12

2 DEFINIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Cronograma

Ao considerar que o TCC tem um prazo definido para ser realizado, a


construção de um cronograma de atividades será de extrema valia no gerenciamento
do desenvolvimento do trabalho. De acordo com Belezia e Ramos (2011, p. 88):

Como o tempo é um recurso com limites – no caso do TCC, de um semestre


para planejamento e um para desenvolvimento –, é preciso distribuir as várias
etapas no prazo disponível, o que demanda conhecer a complexidade de
cada atividade e os recursos necessários para seu cumprimento.

O cronograma precisa ser elaborado com bastante critério e deve ser criado
a partir das principais atividades do projeto, de forma compatibilizada com os objetivos
específicos.
O cronograma permite, ainda, avaliar o trabalho. A verificação do
cumprimento ou não de cada etapa dentro do prazo estipulado oferece aos alunos e
ao professor informações importantes sobre o andamento do projeto e sobre a
necessidade ou não de replanejamento, com novo dimensionamento das atividades.
Incentiva também o avanço a uma nova etapa a ser desenvolvida. Quanto
maior a dedicação nas atividades, maior será o tempo para melhorar o que já foi
realizado.
Os alunos devem seguir o cronograma de forma rigorosa. No entanto, o
trabalho bem sucedido dependerá do empenho de cada um dos componentes,
lembrando que cada aluno tem 120 horas fora do ambiente escolar para se dedicar,
de forma plena ao trabalho de conclusão de curso. Caso tenham a possibilidade de
adiantar alguma fase, será uma grande contribuição para o efetivo trabalho final.
13

CRONOGRAMA
Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov
Atividades 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015 2015

Identificação e definição de temas

Referencial teórico/fichamentos

Introdução

Justificativa
Planejamento TCC

Objetivo

Metodologia

Cronograma

Referências

Revisão/correção/formatação

Apresentação do projeto

Entrega do projeto

Coleta de dados

Análise e discussão dos resultados

Desenvolvimento pré-textual

Elaboração do desenvolvimento
Desenvolvimento TCC

Considerações finais/conclusão

Desenvolvimento pós-textual

Correção ortográfica e gramatical

Entrega revisão final

Construção de slides

Treinamento da apresentação

Apresentação/entrega final do TCC

Quadro 3. Modelo de cronograma. Fonte: Elaborado pelas próprias autoras, 2013.


14

Fluxograma

Conforme Belezia e Ramos (2011) o fluxograma tem como principal


finalidade representar graficamente e de maneira simplificada, racional e visualmente
objetiva o trabalho a ser executado, permitindo um estudo cuidadosodos métodos,
dos processos e das rotinas, além da identificação dos recursos necessários para a
execução de cada uma das etapas.
Por meio de símbolos convencionalmente definidos, o fluxograma mostra
a sequência de um trabalho, as operações ou atividades necessárias à sua execução,
assim como os responsáveis por ele ou os setores envolvidos no processo.
São vários os objetivos de um fluxograma:
 padronizar a representação dos procedimentos e das suas
possibilidades de ocorrência;
 descrever a(s) sequência(s) possível(is) em um processo ou em um
projeto;
 facilitar o entendimento e agilizar a leitura por meio de diagramas ou de
demonstrações gráficas;
 destacar os pontos mais relevantes ou críticos do processo e facilitar a
análise integral do conjunto.
As vantagens do planejamento e do desenvolvimento são:
 propicia compreender ou estabelecer com clareza as relações às vezes
intrincadas e emaranhadas entre as unidades simples ou complexas do
trabalho;
 permite identificar as etapas que podem ser eliminadas ou que devem
ser alteradas;
 esclarece, nesses dois casos, a ordem do processo, evitandoretrabalho
ou descontinuidade;
 possibilita identificar e suprimir os movimentos inúteis de quaisquer
etapas.
Confira quais são os símbolos mais comuns em um fluxograma descritivo
no quadro a seguir:
15

SÍMBOLO NOME E FUNÇÃO

Limites ou terminal - representa o início e o final do


processo.

Processo ou operação - representa uma fase ou etapa


do processo. Registra tanto a etapa como o responsável
pela sua execução.

Decisão - representa o momento em que uma decisão


tem de ser tomada. Registra-se na forma de perguntar,
de modo que a resposta seja "sim" ou "não".

Executante ou responsável - quando não representado


no retângulo pode ser específico nesta forma.

Alternativa - representa uma etapa ou ação alternativa à


pré-definida.

Dados - utilizado principalmente na descrição de fluxo


de documentos ou em processos de informática.

Documentos.

Vários documentos.

Sentido de fluxo - representa o sentido e a ordem entre


as fases ou etapas do processo ou de circulação de
documentos.

Circulação de informações orais.

Figura 1. Quadro de símbolos para fluxograma. Fonte:Adaptado de BELEZIA; RAMOS, 2011.


16

Segue modelo de fluxograma da elaboração do TCC:

Figura 2. Modelo de fluxograma do TCC. Fonte: BELEZIA; RAMOS, 2011.


17

3 REFERENCIAL TEÓRICO

Levantamento Bibliográfico

O levantamento bibliográfico é definido por alguns autores como revisão da


literatura ou referencial teórico. É o levantamento bibliográfico preliminar que dará
suporte e fundamentação teórica ao estudo, porém não se trata de uma relação de
referências bibliográficas. Deve-se dar início à construção de uma base de conceitos
sobre o tema que será pesquisado, mostrando ligações entre a bibliografia a ser
pesquisada e a situação problema que se pretende solucionar.
O referencial teórico refere-se à contextualização do problema em uma
discussão e debate mais amplos. A ideia é que o aluno faça uma compilação crítica
dos principais trabalhos no assunto que pretende discutir no TCC, demonstrando
que tem familiaridade com os conceitos teóricos pertinentes ao seu problema de
pesquisa. O referencial teórico auxilia na fundamentação teórica do trabalho
(indicando quem são os principais autores ou doutrinadores nessa área e qual a linha
que a pesquisa seguirá).
É um levantamento prévio do que já foi publicado sobre o assunto,
auxiliando na identificação das lacunas e respostas que ainda precisam ser dadas
nesse tema. Entre suas principais funções está ser um histórico sobre o tema, uma
atualização da área, servindo como fonte de respostas aos problemas formulados
(hipóteses) e evitando a repetição de trabalhos já feitos. Na redação do projeto,
espera-se uma leitura básica inicial, que dê conta das principais categorias e conceitos
que servirão de fundamento para o desenvolvimento da pesquisa.
18

Orientações para a elaboração do referencial teórico

Em linhas gerais, o texto deve ser escrito de forma clara, objetiva e sucinta,
estabelecendo prioridades a obras recentes, de preferência nos últimos cinco anos,
não descartando porém as obras clássicas.
Trabalhe seu texto de forma impessoal, formal e direta. Utilize um
vocabulário rico e evite gírias, informalidades e adjetivos desnecessários.
Definido o assunto da sua pesquisa, deverá ser desenvolvido o referencial
teórico. Para facilitar o seu trabalho, siga os passos de Ribeiro (2007):
1. Reúna o material. Comece com pelo menos 10 referências para ter uma
visão panorâmica sobre o assunto. As principais fontes a serem
consultadas para a elaboração do referencial teórico são: artigos,livros,
teses, dissertações, periódicos (revistas e jornais) e sites de busca
confiáveis (Google Books, CAPES, SCIELO, teses de dissertações).
2. Estrutura hierárquica de sua pesquisa. Estrutura hierárquica é o
planejamento de como os assuntos serão apresentados pela ordem
de importância, partindo do mais geral ao mais específico.
3. Leitura. Faça uma leitura atenta sobre os referenciais selecionados e
destaque as ideias principais.
4. Organize as ideias em seções. Cada seção e subseções deverão ser
organizadas conforme a necessidade do tema.
5. Comece a redigir o referencial teórico baseado nas principais ideias
levantadas e na estrutura hierárquica definida, indicando a referencia
de cada ideia. Dê preferência a diversos autores nas ideias abordadas.
6. Conclua o referencial teórico. Identifique as principais ideias discutidas
no seu texto, e conclua com os resultados obtidos em sua pesquisa.
19

4 CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS

Segundo Ferreira (1999), conceito significa “representação de um objeto


pelo pensamento, por meio de suas características gerais. É uma ideia, ou seja, a
representação mental de uma coisa concreta ou abstrata’.
O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (2009) complementa que
conceito consiste na “representação mental de um objeto abstrato ou concreto, que
se mostra como um instrumento fundamental do pensamento em sua tarefa de
identificar, descrever e classificar os diferentes elementos e aspectos da realidade”.
Pensando na construção de conceitos, Hadji (2006) propõe que o professor
deve oferecer a cada aluno situações-problema que o instiguem a refletir, a inventar,
a construir conceitos e novos modelos de comportamento. Essas situações devem ser
adaptadas a cada um e estar um pouco acima do nível que eles sabem naquele
momento, para que os obstáculos lhes permitam ir além. Para isso, há necessidade
que o aluno considere seus conhecimentos prévios e contextualize a situação
problema, com o acompanhamento do professor de TCC.
A construção de conceitos acontece ao longo de todo desenvolvimento do
trabalho e deve ser elaborada conforme sua necessidade e constitui-se em tudo aquilo
que o aluno adquire a partir de seu conhecimento prévio.
Conforme Gasparin (2007) o ensino através da construção de conceitos
científicos pode seguir os seguintes níveis:
1. Conceito inicial do aluno: consiste em sua concepção prévia, ou seja,
que já possui e aprendeu antes da escola ou em anos escolares
anteriores. É a ideia que possui sobre o assunto com a qual se
comunica com as demais pessoas em sua vida cotidiana. É sua forma
de falar, de pensar, de se expressar, sem levar em conta se a palavra
ou as expressões que usa estão de acordo com a norma culta, ou se
manifestam a dimensão científica.
2. Conceito dos manuais didáticos: são os conceitos que são assumidos
e expressos por autores em livros didáticos, apostilas ou documentos.
Ao professor cabe o dever, como mediador do processo de ensino e
20

de aprendizagem, apropriar-se, através de análise criteriosa, do


conteúdo dos manuais.
3. Conceito cotidiano do professor: esse conteúdo pode ter como fontes a
vivência social, os manuais, o conhecimento científico em si dentro da
área específica, a concepção teórico-metodológica que adota como
diretriz de sua ação docente, os objetivos de ensino, etc. O professor
ensina o que sabe; o que aprendeu antes de seus alunos.
4. Conceito científico: representa a formulação mais ampla, universal,
abstrata e sistematizada do saber que a comunidade científica atingiu
até o momento. Ex. dicionário da língua portuguesa, enciclopédia.
5. Conceito final possível do aluno: considerando o conceito científico
cultural como sendo o limite máximo que deve ser estabelecido no
trabalho escolar, o conceito final dos alunos é o limite provável a que
eles cheguem por seu trabalho, desenvolvido juntamente com seus
colegas e a mediação do professor.
21

5 DIMENSIONAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES DOS


RECURSOS

O dimensionamento de recursos irá depender da necessidade de cada


trabalho a ser desenvolvido e do seu contexto.
Após o dimensionamento do projeto deverá ser feito um levantamento das
prováveis fontes de recursos, de acordo com a especificidade.
Os recursos necessários podem ser classificados em humanos, materiais
e financeiros.
Poderão ser elaboradas planilhas de custo para controle e alocação dos
recursos que serão utilizados.
Os recursos financeiros serão o total da verba necessária.

RECURSOS PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

Quantidade Discriminação Valor

Humanos

Total 1

Quantidade Espécie Valor

Materiais

Total 2

Total geral (1+2)


Quadro 4. Controle dos recursos utilizados. Fonte: Elaborado pelas próprias autoras, 2014.

Para a viabilidade do projeto a busca de parcerias pode ser uma opção


para o financiamento dos recursos necessários.
22

6 ELABORAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS DE PESQUISA

Após a coleta dos dados, reúnem-se os resultados obtidos selecionando-os.


Em caso de pesquisa qualitativa, organizam-se os dados, agrupando-os
em categorias. Caso haja necessidade cada categoria poderá ter subcategorias.
Em seguida, deverá ser feita a análise, discussão e conclusão de cada
categoria/subcategoria. Um exemplo de quadro a seguir:

Causas da Evasão Escolar


Categorias Subcategorias

Aulas não atraentes


Fatores internos Dificuldade relacionamento professor-aluno
Bullying
Trabalho
Fatores externos Mudança de cidade
Problemas de doença
Quadro 5. Quadro de Categorias e Subcategorias. Fonte: Elaborado pelas próprias
autoras, 2014.

Desenvolver cada categoria/subcategorias (se houver) buscando


fundamentação teórica e diálogo com autores afins com a temática. Construir elos
entre um parágrafo e outro. E por fim, concluir a construção de conhecimentos
elaboradas.
Quando a pesquisa for quantitativa, os dados poderão ser tabulados em
um programa de planilhas de cálculos e organizados em tabelas e gráficos (barra,
pizza, coluna, entre outros).
Para apreciação de cada gráfico ou tabela, geralmente os dados devem ser
descritos, analisados, discutidos e concluídos.
A descrição deve conter as informações apresentadas no gráfico, que
deverá ser escolhido de acordo com os dados levantados. Ao citar dados
quantitativos, sempre acrescentar da seguinte forma: 42(60%), ou seja, colocar o
número/frequência e em seguida, entre parênteses, a porcentagem correspondente.
23

Na análise deverá ser feita a interpretação dos dados descritos


anteriormente.
Poderá ser feita uma discussão (diálogo entre autores) com
fundamentação teórica de autor(es) que defende, compara ou opõe-se à informação.
A conclusão poderá evidenciar a principal informação obtida da análise
geral do referido gráfico/tabela.
A seguir, análise, discussão e conclusão de um gráfico, como exemplo:

Em relação ao gênero (N=213, 0% de perda de informação), a enfermagem e


a docência são duas profissões entendidas como eminentemente femininas.
Diagnosticamos o predomínio de mulheres (200, correspondendo a 94%), em descrição
contraposição aos homens (13, correspondendo a 6%), na população estudada.
A categoria gênero não se refere a uma essência biológica de ser homem ou
ser mulher, mas à construção social do ser homem ou do ser mulher. Algo que tem o
fator biológico como base, mas vai além do biológico: os seres humanos são formados análise
socialmente para assumir determinadas características e comportamentos, associados
socialmente ao que é entendido como ser homem ou ser mulher.
Lopes (2003) confirma que as profissões de professora e enfermeira são
atividades preponderantemente femininas.
Esta predominância de mulheres é destacada desde o início da história da
enfermagem até os dias atuais, coincidindo com a profissão do professor, conforme
dados do MEC/INEP. Censo do Professor, 1997 (BOMFIM, 2003), segundo os quais,
mais de 80% dos professores de nível médio são do sexo feminino.
Neste sentido, Brustscher (2000), ao produzir sua análise sobre a atuação da
enfermagem, chama atenção para o fato de que: discussão

Ao contrário da prática médica, a história da enfermagem pré-profissional é a


história de uma prática social que se inicia com a divisão sexual do trabalho,
atribuindo à mulher as atividades domésticas: cuidar da casa, da prole, dos
velhos e dos doentes. Destituída de qualquer conhecimento especializado
próprio, a prática de enfermagem dependia do empirismo das mães de família,
escravas ou monjas, dotadas do saber do senso comum disseminado no meio
social em que viviam.

Isto posto, a mulher vem assumindo um papel fundamental tanto na conclusão


enfermagem como na docência até os dias atuais.

Figura 3. Exemplo de apresentação gráfica contendo descrição, análise, discussão e


conclusão. Fonte: EBISUI, 2009.
24

7 TÉCNICAS PARA ELABORAÇÃO DE TABELA, QUADRO,


GRÁFICO E RELATÓRIO

As Tabelas, Quadros e Gráficos possuem alguns princípios e elementos


básicos para apresentação, os quais são orientados pelas normas do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 1993.

Tabela

De acordo com a Norma de Apresentação Tabular do IBGE (1993), a tabela


é a forma não discursiva de apresentação de informações que tem por finalidade a
descrição e/ou cruzamento de dados numéricos, codificações, especificações
técnicas e símbolos, sintetizando os dados de forma que facilite sua leitura e a
interpretação.
As tabelas devem apresentar número, título, cabeçalho, corpo e rodapé,
conforme segue:
a) Número: é o elemento que identifica a tabela. O número deve ser
arábico e precedido da palavra Tabela, que será separado do título
por hífen entre espaços. A numeração das tabelas deve ser contínua,
por capítulo ou no texto todo. Em caso de tabela única, não é
necessário numeração. Exemplos:
Tabela 2.3. - onde o 2 significa o número do capítulo e o 3 o número da tabela.
Tabela 2 - onde o 2 significa ser a tabela de número 2 de todo o texto.
b) Título: fornece uma noção inicial ao leitor sobre o conteúdo da tabela.
A palavra TABELA e seu respectivo número devem deve ser escritos
com letra maiúscula e negritada. Deve ser escrito após a numeração
da tabela e separado por um espaço simples, com a primeira letra em
maiúscula e as demais minúsculas, sem ponto final. Se utilizar mais
de uma linha, as demais deverão vir alinhadas à primeira letra da
primeira linha do título.
25

c) Cabeçalho: linha que identifica os itens colocados na tabela.


d) Corpo: onde estão registrados os dados e/ou informações numéricas.
e) Referência: este espaço tem a função de inserir alguma nota
explicativa da tabela e identificar a fonte de coleta dos dados
representados.
As tabelas que apresentam dados numéricos e são denominadas por
Tabelas Estatísticas não devem ser delimitadas por traços verticais em suas laterais,
o que é permitido para tabelas não estatísticas e quadros.

Tabela - Números de alunos por curso da Etec Profa. Anna de


Oliveira Ferraz (sede), no 2º semestre de 2013.
Curso Nº alunos
Administração 177
Agenciamento de viagem 34
Contabilidade 73
Enfermagem 124
Informática 86
Informática para Internet 54
Manutenção de aeronaves 28
Mecânica 149
Mecatrônica 203
Nutrição e Dietética 138
Secretariado 60
Fonte: Etec Profª Anna de O. Ferraz (2014).

Quadro

Os quadros possuem um teor mais esquemático e descritivo,


diferenciando-se das tabelas por serem definidos como um arranjo de palavras e
números dispostos em linhas e colunas e pela colocação de traços verticais em suas
laterais. Podem resultar da sistematização ou compilação de conhecimentos, de
dados ou de leituras. Quando resultarem da compilação de dados já publicados
26

deverá ser inserida a fonte de coleta desses dados, adotando-se, para isso, os
mesmos procedimentos para inserção de fonte nas tabelas.

Quadro 6 - Números de alunos por eixo tecnológico Gestão e Negócios


da Etec Profa. Anna de Oliveira Ferraz (sede), no período
2011-2013.
Nº alunos
Eixo tecnológico
2011 2012 2013
Administração 200 152 177
Contabilidade 77 69 73
Secretariado 77 66 60
Fonte: Etec Profª Anna de O. Ferraz (2014).

Gráfico

Os Gráficos são estruturas que apresentam informações que permitem


verificar os resultados e a relação entre os dados. Todo gráfico ou diagrama deve ser
autoexplicativo e de fácil compreensão, com três requisitos básicos: simplicidade,
clareza e veracidade.
Conforme as normas do IBGE (1993), a construção de gráficos deve
apresentar título e escala.
a) TÍTULO: deve ser colocado acima do gráfico, seguindo as mesmas
regras para elaboração de Tabelas.
b) ESCALA: deve crescer da esquerda para a direita, e de baixo para cima.
Além desses dois componentes recomenda-se a colocação das fontes,
seguindo as mesmas características das tabelas e quadros.
Os tipos de gráficos mais usados são:
27

a) Gráfico em Barras: o gráfico em barras é a representação na qual


sobre o eixo vertical “y” ou das ordenadas, constroem-se retângulos
para as diferentes categorias da variável, com largura apropriada e
altura proporcional às respectivas frequências de cada categoria. As
barras não são justapostas ou ligadas, pois na maioria das vezes, as
categorias das variáveis qualitativas não apresentam relação de
continuidade.

Fonte: Etec "Profª Anna de O. Ferraz", Araraquara (2014).

b) Gráfico em Colunas: a construção do gráfico em colunas é


semelhante ao em barras, com a diferença de que os retângulos
estão sustentados no eixo horizontal “x” ou das abscissas.
28

Fonte: Etec "Profª Anna de O. Ferraz", Araraquara (2014).

c) Gráfico de Setores: também denominado gráfico pizza, geralmente é


usado para evidenciar a distribuição percentual de uma população,
amostra ou fatores. Veja exemplo abaixo:

Fonte: Etec "Profª Anna de O. Ferraz", Araraquara (2014).


29

Relatório

O relatório é um documento onde são registrados os resultados de uma


experiência, de um procedimento ou de uma ocorrência. A linguagem é clara, objetiva
e concisa e, em geral, segue os padrões da norma culta.
No relatório deve constar a indicação de quem redige e quem irá recebê-
lo. Para complementar esse texto pode-se usar elementos como gráfico, tabela,
descrições, relatos de dados e fatos numéricos.
Um relatório pode apresentar as seguintes partes:
 Título: objetivo e sintético.
 Objetivo: introdução ao tema, ao objetivo do trabalho.
 Delimitação: explicação dos limites do relatório.
 Referências: fontes de consulta.
 Texto principal: desenvolvimento do assunto.
 Conclusões: resultado ou constatações.
30

8 FORMATAÇÃO DO TRABALHO ACADÊMICO

Estrutura do TCC

De acordo com a NBR 14724:2005, da ABNT, os trabalhos acadêmicos


devem apresentar a seguinte estrutura: elementos pré-textuais; elementos textuais e
elementos pós-textuais, obedecendo a seguinte disposição:

Figura 4 - Disposição dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Fonte: Elaborado pelas
próprias autoras, 2015.
31

Condição do
Estrutura Elemento Numeração
elemento
Não é contada,
Capa Obrigatório
nem numerada
Folha de rosto Obrigatório

Folha de aprovação Obrigatório

Dedicatória Opcional

Agradecimento Opcional
Pré-textuais Epígrafe Opcional Contada, mas
não numerada
Resumo
Obrigatório
(língua nacional)
Resumo
Obrigatório
(língua estrangeira)

Lista de ilustrações Opcional

Sumário Obrigatório

Introdução Obrigatório

Desenvolvimento Obrigatório Contada e


Textuais
numerada.
Considerações finais ou
Obrigatório
Conclusão

Referências Obrigatório

Glossário Opcional
Contada e
Pós-textuais
numerada.
Apêndice Opcional

Anexo Opcional
Quadro 7. Disposição dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. Fonte: Elaborado pelas
próprias autoras, 2014.
32

Elementos Pré-Textuais

Esta etapa é composta pelos seguintes elementos:

Capa
Folha de rosto
Folha de aprovação
Dedicatória
Agradecimento
Pré-textuais Epígrafe
Resumo na língua nacional
Resumo em língua estrangeira
Lista de ilustrações
Sumário

CAPA

É um elemento obrigatório, serve para proteger o trabalho, não é contada


nem numerada. Deve conter:
 Nome da Instituição: Logotipo da escola e do Centro Paula Souza.
 Nome da Unidade: centralizado, negrito, maiúsculo, Arial, 14.
 Nome do Curso: centralizado, negrito, apenas com as iniciais em
maiúsculo, Arial, 14.
 Nome(s) do(s) autor(es): centralizado, negrito, ordem alfabética,
apenas com as iniciais em maiúsculo, Arial, 14.
 Título: centralizado, negrito, maiúsculo, Arial, 14, espaçamento entre
linhas simples, seguido de dois pontos.
 Subtítulo: igual ao título em minúsculo.
 Local e Ano: digitado na parte inferior da página, negrito, minúscula,
centralizado, Arial, 14, espaçamento entre linhas simples.
33

ETEC “PROFA. ANNA DE OLIVEIRA FERRAZ”


Nome do Curso
(Arial - Tamanho 14 - negrito)

(3 espaços de 1,5 cm)


Nome(s) do(s) Acadêmico(s)
Nome(s) do(s) Acadêmico(s)
Nome(s) do(s) Acadêmico(s)
Nome(s) do(s) Acadêmico(s)
Nome(s) do(s) Acadêmico(s)
(Arial - Tamanho 14 - negrito - ordem alfabética)

(4 espaços de 1,5 cm)


TÍTULO: subtítulo
(Título: Arial - Tamanho 14 - negrito)

(11 espaços de 1,5 cm)


Araraquara
ANO
34

FOLHA DE ROSTO

É um elemento obrigatório, deve apresentar os elementos essenciais à


identificação do trabalho.
 Nome(s) do(s) autor(es): deve ser digitado o nome completo,
centralizado, negrito, apenas as iniciais do(s) nome(s) em maiúsculo,
Arial, 14.
 Título: centralizado, negrito, maiúsculo, Arial, 14, espaçamento entre
linhas simples, seguido de dois pontos.
 Subtítulo: igual ao título em minúsculo.
 Nota explicativa: informa a natureza do trabalho (tese, dissertação,
monografia de conclusão de curso, trabalho acadêmico,...), objetivo,
aprovação em disciplina, grau pretendido, a unidade de ensino, a
instituição onde foi apresentado, a área de concentração e o nome do
orientador. É digitada com espaçamento simples, sem negrito, recuo 8
cm, Arial, 11, no mínimo a 5 espaços do título.
 Local e Ano: digitado na parte inferior da página, negrito, minúscula,
centralizado, Arial, 14, espaçamento entre linhas simples.
35

Nome(s) do(s) Acadêmico(s)


Nome(s) do(s) Acadêmico(s)
Nome(s) do(s) Acadêmico(s)
Nome(s) do(s) Acadêmico(s)
Nome(s) do(s) Acadêmico(s)
(Arial - Tamanho 14 - negrito - ordem alfabética)

(6 espaços de 1,5 cm)


TÍTULO: subtítulo
(Título: Arial - Tamanho 14 - negrito)

(5 espaços de 1,5 cm)


Trabalho de Conclusão de Curso apresentado
a ETEC "Prof.ª Anna de Oliveira Ferraz", do
Centro Estadual de Educação Tecnológica
Paula Souza, como requisito para a obtenção
do título de Técnico em ..................................
sob a orientação do(a) Professor(a)
.........................................................................

(Arial - Tamanho 11 - Recuo esquerdo 8 cm)

(5 espaços de 1,5 cm)


Araraquara
ANO
36

FOLHA DE APROVAÇÃO

É um elemento obrigatório, deve vir em folha distinta com os elementos:


 Nome dos autores do trabalho: deve ser digitado o nome completo,
centralizado, negrito, apenas as iniciais do(s) nome(s) em maiúsculo,
Arial, 14.
 Título: centralizado, negrito, maiúsculo, Arial, 14, espaçamento entre
linhas simples, seguido de dois pontos.
 Subtítulo: igual ao título em minúsculo.
 Nota explicativa: Arial, 12, espaçamento entre linhas 1,5 cm.
 Data da aprovação: Arial, 12.
 Banca: nome e assinatura dos membros da banca examinadora.
37

Nome(s) do(s) Acadêmico(s)


Nome(s) do(s) Acadêmico(s)
Nome(s) do(s) Acadêmico(s)
Nome(s) do(s) Acadêmico(s)
Nome(s) do(s) Acadêmico(s)

(3 espaços de 1,5 cm)


TÍTULO: subtítulo

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Etec Profa. Anna de


Oliveira Ferraz como exigência parcial para obtenção do título de Técnico em
.

Aprovado em de de 201 .

Banca Examinadora:

Prof. Orientador:

Prof. Avaliador:

Prof. Avaliador:
38

DEDICATÓRIA

É um elemento opcional, colocado após a folha de aprovação.


Fica a critério do autor, no qual presta homenagem ou dedica seu
trabalho.
 Deve vir na parte inferior da folha.
 Alinhamento justificado.
 Recuo de 8 cm a partir da margem esquerda.
 Espaçamento 1,5 entrelinhas.
 Arial, 12.
39

Dedicamos esta obra aos nossos


familiares.
40

AGRADECIMENTO

É um elemento opcional, é dirigido àqueles que contribuíram de maneira


relevante à elaboração do trabalho; é importante que sejam feitos agradecimentos
ao orientador e instituições que colaboraram para a realização do mesmo.
 Título: tamanho 14, maiúsculo, centralizado e negrito.
 Texto deve vir redigido em toda folha.
 Texto: Arial, 12.
 Parágrafo: recuo de 2 cm.
 Espaçamento 1,5 entrelinhas.
41

AGRADECIMENTO

A Deus...
Ao(À) Prof(ª). nosso(a) orientador(a),...
À Etec Profª Anna de Oliveira Ferraz...
Aos professores...
Aos colegas de classe...
Aos demais que contribuíram para a construção do seu TCC.
42

EPÍGRAFE

É um elemento opcional, onde o autor apresenta uma citação, seguida da


indicação da autoria, relacionada de acordo com o conteúdo explorado no trabalho.
Toda epígrafe é considerada uma citação direta. Deste modo necessita
de chamada bibliográfica e indicação na lista de referência.
 Deve vir redigido na parte inferior e alinhado à direita.
 Sem aspas.
 Recuo de 8 cm a partir da margem esquerda.
 Texto: Arial, 12.
 Nome do autor: maiúsculo
 Espaçamento entrelinhas: simples.
43

Todos nós sabemos alguma coisa. Todos


nós ignoramos alguma coisa. Por isso,
aprendemos sempre.
PAULO FREIRE
44

RESUMO (EM LÍNGUA NACIONAL)

É um elemento obrigatório, de acordo com (ABNT/NBR


6028:2003),elaborado em português pelo autor do trabalho com no mínimo 150
palavras, não ultrapassando a 500 palavras.
É a apresentação resumida, clara e concisa do trabalho, destacando-se
os aspectos de maior importância, o objetivo, a metodologia e as conclusões do
trabalho. Dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e não utilizar citações
bibliográficas.
 Título: negrito, Arial, 14, maiúsculo e centralizado.
 Digitado em bloco único sem parágrafo.
 Espaçamento simples.
 Alinhamento justificado.
 Texto: Arial, 12.
 As palavras-chave devem vir logo abaixo do texto (três enters),
separadas por ponto e em número de 3 a 5 no máximo.
45

RESUMO

Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter
de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a
500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras.
Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter
de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500
palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras.
Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter
de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500
palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras.
Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter
de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500
palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras.
Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conterde 150 a 500 palavras. Deve conter
de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a
500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras.
Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter
de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a
500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras.
Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter
de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500
palavras. Deve conterde 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras.
Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter
de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500
palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras.
Deve conterde 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter
de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500
palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras.
Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter
de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a
500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras. Deve conter de 150 a 500 palavras.
Deve conter de 150 a 500 palavras.

Palavras-chave: Palavras-chave. Palavras-chave. Palavras-chave. Palavras-chave.


46

RESUMO (NA LÍNGUA ESTRANGEIRA)

É um elemento obrigatório que, segundo a ABNT/NBR 6028:2003, é a


versão do resumo em língua nacional para outros idiomas, usando-se para o título
Abstract ou Resumen (resumo) e para as palavras-chave Keywords ou Palabras clave.
 Título: negrito, Arial, 14, maiúsculo e centralizado.
 Digitado em bloco único sem parágrafo.
 Espaçamento simples.
 Alinhamento justificado.
 Arial, 12.
 As palavras-chave devem vir logo abaixo do texto (três enters),
separadas por ponto e em número de 3 a 5 no máximo
47

ABSTRACT

Abstracts should be written in English and Portuguese (up to 500 words) in Word
format. Abstracts should be written in English and Portuguese (up to 500 words) in
Word format Abstracts should be written in English and Portuguese (up to 500 words)
in Word format Abstracts should be written in English and Portuguese (up to 500
words) in Word format Abstracts should be written in English and Portuguese (up to
500 words) in Word format Abstracts should be written in English and Portuguese (up
to 500 words) in Word format Abstracts should be written in English and Portuguese
(up to 500 words) in Word format Abstracts should be written in English and
Portuguese (up to 500 words) in Word format Abstracts should be written in English
and Portuguese (up to 500 words) in Word format Abstracts should be written in
English and Portuguese (up to 500 words) in Word format Abstracts should be written
in English and Portuguese (up to 500 words) in Word format. Abstracts should be
written in English and Portuguese (up to 500 words) in Word format. Abstracts should
be written in English and Portuguese (up to 500 words) in Word format Abstracts
should be written in English and Portuguese (up to 500 words) in Word format
Abstracts should be written in English and Portuguese (up to 500 words) in Word
format Abstracts should be written in English and Portuguese (up to 500 words) in
Word format Abstracts should be written in English and Portuguese (up to 500 words)
in Word format Abstracts should be written in English and Portuguese (up to 500
words) in Word format Abstracts should be written in English and Portuguese (up to
500 words) in Word format Abstracts should be written in English and Portuguese (up
to 500 words) in Word format Abstracts should be written in English and Portuguese
(up to 500 words) in Word format Abstracts should be written in English and
Portuguese (up to 500 words) in Word format. Abstracts shouldbe written in English
and Portuguese (up to 500 words) in Word format. Abstracts should be written in
English and Portuguese (up to 500 words) in Word format Abstracts should be written
in English and Portuguese (up to 500 words) in Word format Abstracts should be
written in English and Portuguese (up to 500 words) in Word format Abstracts should
be written in English and Portuguese (up to 500 words) in Word format Abstracts
should be written in English and Portuguese (up to 500 words) in Word format
Abstracts should be written in English and Portuguese (upto 500 words) in Word format
Abstracts should be written in English and Portuguese (up to 500 words) in Word
format Abstracts should be written in English and Portuguese (up to 500 words) in
Word format Abstracts should be written in English and Portuguese (up to 500 words)
in Word format Abstracts should be written in English and Portuguese (up to 500
words) in Word format.

Keywords: Keywords. Keywords. Keywords. Keywords. Keywords.


48

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

São elementos opcionais, devem ser elaborados de acordo com a ordem


apresentada no texto e em algarismos arábicos, acompanhados do respectivo título
e do respectivo número da folha, com uma linha pontilhada para ligar o título ao
número da folha correspondente.
A sigla, quando mencionada pela primeira vez no texto, deve ser indicada
entre parênteses, precedida do nome completo.
Recomenda-se a elaboração de listas próprias, identificadas por sua
denominação para cada tipo de ilustração (figura, quadro, tabela, gráfico, mapas e
outras) e que sejam feitas quando o número de ilustrações ultrapassarem cinco.
 Título: negrito, Arial, 14, centralizado.
 Texto: Arial, 12.
 Espaçamento simples.
 Alinhamento justificado.
49

Lista de Figuras

Figura 1 – Quadro de símbolos para fluxograma ....................................................15


Figura 2 – Modelo de fluxograma do TCC ..............................................................16
Figura 3 – Exemplo de apresentação gráfica contendo descrição, análise,
discussão e conclusão .........................................................................23
50

Lista de Quadros

Quadro 1 – Modelo de diário de TCC .....................................................................10


Quadro 2 – Ficha de registro ..................................................................................11
Quadro 3 – Modelo de cronograma ........................................................................13
Quadro 4 – Controle dos recursos utilizados ..........................................................21
Quadro 5 – Quadro de categorias e subcategorias ................................................22
Quadro 6 – Números de alunos por eixo tecnológico .............................................26
51

Lista de Tabela

Tabela – Números de alunos por curso ..................................................................25


52

SUMÁRIO

É um elemento obrigatório (ABNT/NBR 6027:2003), onde as seções e


subseções são acompanhadas do número das folhas e deve ser apresentado na
mesma ordem e grafia em que aparece no corpo do trabalho.
 Título: maiúsculo, centralizado, Arial, 14, negrito.
 Texto: Arial, 12.
 Todas as seções: negrito.
 Espaçamento entre linhas 1,15 cm.
 Uma linha pontilhada deve ser usada para ligar o nome da seção ao
número da folha correspondente.
53

SUMÁRIO
(2 espaços de 1,5 cm)

INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 00
1 TÍTULO DA SEÇÃO ....................................................................................... 00
1.1 Título da seção secundária .......................................................................... 00
1.2. Título da seção secundária .......................................................................... 00
2 TÍTULO DA SEÇÃO ....................................................................................... 00
2.1 Título da seção secundária .......................................................................... 00
2.2 Título da seção secundária .......................................................................... 00
3 TÍTULO DA SEÇÃO ....................................................................................... 00
3.1 Título da seção secundária .......................................................................... 00
3.2 Título da seção secundária .......................................................................... 00
4 TÍTULO DA SEÇÃO ....................................................................................... 00
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 00
APÊNDICES ........................................................................................................... 00
ANEXOS ................................................................................................................. 00
54

ELEMENTOS TEXTUAIS

É considerada a parte principal do trabalho, por conter todo o


desenvolvimento da pesquisa. Deve conter no mínimo 30 páginas.

Introdução

Textuais Desenvolvimento
Conclusão

INTRODUÇÃO

A introdução é a parte inicial do texto, abre o trabalho propriamente dito.


Dentro da introdução deve haver uma delimitação do tema tratado, o problema de
pesquisa, as hipóteses, a justificativa, que descreve a relevância do tema e o porquê
de sua escolha, os objetivos, metodologia mencionada, principais autores
pesquisados, que fundamentam teoricamente a temática e a apresentação do
desenvolvimento das seções.
A introdução não apresenta indicação numérica por se tratar do texto inicial
do trabalho.
 Título: maiúsculo, Arial, 14, negrito, alinhado à esquerda.
 Espaçamento entre linhas 1,5 cm.
 Entre título e texto: 2 espaços (enters).
 No desenvolvimento, espaçamento entre subtítulo e texto: 2 espaços
(enters) antes e depois do subtítulo e texto.
 Parágrafo: 2,0 cm,
 Texto: Arial, 12.
55

INTRODUÇÃO

Introdução introdução introdução introdução introdução introdução


introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução.
Introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução.

Introdução introdução introdução introdução introdução introdução


introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução.
Introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
Introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução introdução introdução introduçãointrodução.
Introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução.
Introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução.
Introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução introdução introdução introdução introdução
introdução introdução introdução.
56

DESENVOLVIMENTO

Esta é a parte principal do trabalho. Aqui está contida a exposição ordenada


e detalhada do assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função
da abordagem do tema e do método.
Todo texto deve ter começo, meio e fim. É escrevendo que se adquire
habilidade para escrever e escrever bem exige leitura, ampliação do vocabulário, uso
de palavras adequadas e grafadas corretamente. Não hesite em consultar o dicionário
quando tiver dúvida. O corretor ortográfico dos programas de computador nem sempre
é a melhor alternativa (ele lê, mas não interpreta o texto).
No desenvolvimento deve constar apresentação e análise dos dados
obtidos por meio da pesquisa, expondo os resultados alcançados e discussão (diálogo
entre os autores). Além disso, pode ser enriquecido com fotografias, tabelas, gráficos
e todas as informações que se fizerem necessárias para ilustrá-lo e ajudar o leitor a
compreendê-lo.
Conforme Belezia e Ramos (2011, p. 107):

O autor deve se tornar seu próprio leitor: precisa revisar o texto, acrescentar,
eliminar e alterar expressões. O texto do relatório, mesmo que técnico, deve
ser de fácil compreensão. Porém, é aconselhável evitar a linguagem
excessivamente coloquial e, principalmente, o uso de gírias. E não se deve
deixar para a última hora. É quase impossível elaborar um bom texto em
poucos minutos.

Cada seção poderá apresentar ao seu final uma avaliação de resultados,


preparando a transição para a próxima. Espera-se que haja uma concatenação lógica
de uma seção para a outra. Desta forma, as frases de transição na avaliação de
resultados ao final de cada seção desempenham um papel importante para o próprio
autor avaliar se há alguma ligação ou coerência em seu trabalho.
As seções primárias iniciam-se em páginas novas, o que não ocorre com
as secundárias e terciárias. O final de todas as seções não deve ser constituído de
poucas linhas em uma página isolada. Quando isso acontecer, reformule o texto para
que aquelas linhas fiquem na página anterior ou escreva mais até que o texto ocupe
no mínimo a metade da página final.
A formatação segue a mesma da introdução.
57

1 TÍTULO DA SEÇÃO


Desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvi-mento
desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento
desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento
desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento
desenvolvimento.


Desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento
desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento
desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento
desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento
desenvolvimento desenvolvimento. (AUTOR, ano, página)


Desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvi-mento
desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento
desenvolvimento.


1.1 Seção Secundária


Desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvi-mento
desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento
desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento.


1.2 Seção Secundária


Desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvi-mento
desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento
desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento desenvolvimento
desenvolvimento.
58

CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÃO

É a parte final do texto onde são apresentadas as conclusões aos objetivos


propostos. Recapitulam-se sinteticamente os resultados do trabalho elaborado. As
principais características de uma conclusão são: essencialidade, brevidade e
personalidade.
Este é o momento em que o autor se posiciona, aponta sugestões,
indicações e opiniões, apresentando suas contribuições, deixando claro seu
posicionamento.
A formatação é a mesma da introdução e do desenvolvimento.
59

CONSIDERAÇÕES FINAIS OU CONCLUSÃO

Conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão


conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão .
Conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão.
Conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão.
Conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão.
Conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão.
Conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão.
Conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão.
Conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão.
Conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão conclusão
conclusão conclusão conclusão.
.
60

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Os elementos pós-textuais completam o trabalho de conclusão de curso.


Esta etapa é composta pelos seguintes elementos:

Referências
Glossário
Pós-textuais Apêndice
Anexo

REFERÊNCIAS

São itens obrigatórios. Seu objetivo é mostrar as obras citadas no corpo


do trabalho. É importante que as referências sejam organizadas seguindo as normas
da ABNT/NBR 6023:2002.
De maneira geral, os elementos devem ter a seguinte ordem, observando-
se as normas para apresentação de referências:
a) autor (com sobrenome em maiúsculo);
b) título (apresentar em itálico, negrito ou sublinhado) e subtítulo, se
importante;
c) edição;
d) local de publicação, editora e data;
e) número de páginas ou volume;
As referências devem vir em folha própria, numerada, alinhada à
esquerda, em ordem alfabética.
 Título: maiúsculo, centralizado, Arial, 14, negrito.
 Texto: Arial, 12.
 Espaçamento simples.
 Espaçamento simples entre as referências.
61

REFERÊNCIAS

ALVES, Castro. Navio Negreiro. Virtual Books, 2000. Disponível em:


http://www.terra.com.br/virtualbooks/freebook/port/l_port2/navionegreiro.htm.
Acesso em: 10 jan. 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação: referências e elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724:


informação e documentação: trabalhos acadêmicos:apresentação. Rio de
Janeiro: ABNT, 2005.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil:


promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto por Juarez de Oliveira.
4. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 1990. 168 p.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Constituição


Federal. Disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 20
jul. 2013.

EBISUI, C. T. N. A identidade profissional do enfermeiro professor do ensino


técnico em enfermagem. 2004. 190 p. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) -
Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004.

KOOGAN, André; HOUAISS, Antônio (ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98.


Direção geral de André Koogan Breikmam. São Paulo: Editora Delta, 1998. CD-
ROM 5.

LOPES NETO, D. et al. Análise de títulos de artigos de pesquisa publicados em um


período brasileiro de Enfermagem. Rev. Latino-Am. Enfermagem, Ribeirão Preto,
v.10, n. 1, p. 77-84, jan./fev. 2002.

RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6. ed.
São Paulo: Editora Atlas, 2011.

SANTOS, F. R. dos. A colonização da terra do Tucujus. In: SOUZA, J. F. História


do Amapá, 1° grau. 2. ed. Macapá: Valcan, 1994. cap. 3. p. 15-24.

ZAVASCKI, Teori Albino. Medidas cautelares e medidas antecipatórias. In:


GIORGIS, José Carlos Teixeira (org.) Inovações do código de processo civil.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 1997. p. 23-46.
62

GLOSSÁRIO

Lista em ordem alfabética de palavras ou expressões técnicas de uso


restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas
definições.
 Título: Arial, 14, maiúsculo, negrito.
 Alinhamento à esquerda.
 Texto: Arial, 12, justificado.
 Espaçamento entre linhas: 1,5 cm.
63

GLOSSÁRIO

Abreviatura: representação de uma palavra por meio de alguma (s) de suas sílabas
ou letras.
Agradecimento: folha onde o autor faz agradecimentos dirigidos àqueles que
contribuíram de maneira relevante à elaboração do trabalho.
Anexo: texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,
comprovação e ilustração.
Apêndice: texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua
argumentação, sem prejuízo da sua unidade nuclear do trabalho.
Capa: proteção externa do trabalho e sobre a qual se imprimem as informações
indispensáveis à sua identificação.
Citação: menção no texto, de uma informação extraída de outra fonte.
Dedicatória: folha onde o autor presta homenagem ou dedica seu trabalho.
Dissertação: documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou
exposição de um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em
sua extensão, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve
evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de
sistematização do candidato. É feito sobre a coordenação de um orientador (doutor),
visando à obtenção do título de mestre.
64

APÊNDICE

Consiste em um documento elaborado pelos autores, afim de


complementar sua argumentação, para consulta durante a leitura do texto. Item
opcional que vem elucidar as ideias apresentadas no trabalho, fundamentando,
comprovando e ilustrando o que foi utilizado para sua realização.
Exemplo: questionário, roteiro de entrevista, relatório, autorização, termo
de consentimento livre e esclarecido, solicitações de coleta de dados...
 Título: Arial, 14, maiúsculo, negrito.
 Alinhamento à esquerda.
 Identificado por letras maiúsculas consecutivas (A, B, C...), em folha
própria, com espaçamento entre travessão seguida da especificação
do documento.
 A especificação do documento segue o título, sem negrito.
65

Apêndice A – Termo de Autorização para Coleta de Dados

TERMO DE AUTORIZAÇÃO PARA COLETA DE DADOS

Ilmo. Sr(a).
Nome da pessoa
Cargo
Nome da instituição

Nós, alunos abaixo assinados, regularmente matriculados no curso


Técnico em , solicitamos a V. Sa. a autorização
para coleta de dados nessa instituição, com a finalidade de realizar a pesquisa para
o Trabalho de Conclusão de Curso com o título “(colocar no nome do TCC)”, sob
orientação da Profª , que será apresentado na ETEC
“Profª Anna de Oliveira Ferraz”. A coleta de dados ocorrerá mediante a utilização
(descrever instrumento, local e público alvo). Igualmente, assumo o compromisso de
utilizar os dados obtidos somente para fins científicos, bem como de disponibilizar os
resultados obtidos para esta instituição. Agradecemos antecipadamente e esperamos
contar com a sua colaboração.

Araraquara, de de 20 .

Nome RG Assinatura
66

ANEXO
Segundo a ABNT/NBR 14724:2005, anexo é o “texto ou documento não
elaborado pelo autor que serve de fundamentação, comprovação e ilustração” para
o trabalho.
Exemplo: legislação, artigos, (revistas ou jornais), textos baixados da
internet, questionários existentes e/ou validados por instituições, autorização decoleta
de dados.
 Título: Arial, 14, maiúsculo, negrito.
 Alinhamento à esquerda.
 Identificado por letras maiúsculas consecutivas (A, B, C...), em folha
própria, com espaçamento entre travessão seguida da especificação
do documento.
 A especificação do documento segue o título, sem negrito.
67
Anexo A – Declaração de Autenticidade

DECLARAÇÃO DE AUTENTICIDADE

Nós, alunos abaixo assinados, regularmente matriculados no curso


Técnico em na ETEC “Profª Anna de Oliveira Ferraz”,
declaramos ser os autores do texto apresentado como Trabalho de Conclusão de
Curso com o título “ ”.
Afirmamos, também, ter seguido as normas da ABNT referente às citações
textuais que utilizamos, dessa forma, creditando a autoria a seus verdadeiros autores
(Lei n.9.610, 19/02/1998).
Através dessa declaração damos ciência da nossa responsabilidade sobre
o texto apresentado e assumimos qualquer encargo por eventuais problemas legais,
no tocante aos direitos autorais e originalidade do texto.

Araraquara, de de 20 .

Nome RG Assinatura
68

Aspecto Gráfico do Trabalho

Encadernação
 TCC para leitura da banca: 03 encadernações em espiral.
 TCC final: 01 encadernação em capa dura, branca, plastificada,
costurada, impressão conforme modelo apresentado na estrutura.

Configuração das páginas


 Papel A4 (29,7 x 21 cm) com impressão em um só lado da folha.

Margens e parágrafos
 Esquerda: 3 cm
 Superior: 3 cm
 Direita: 2 cm
 Inferior: 2 cm

Fonte
 Títulos (seção primária): Arial, 14, maiúsculo e negrito.
 Subtítulos (seção secundária): Arial, 12, minúsculo, negrito.
 Subtítulos (seção terciária): Arial, 12, minúsculo, negrito.
Não se utiliza ponto, hífen, travessão ou qualquer sinal após o indicativo
de seção ou subseções e nem ponto final nos títulos e subtítulos.
 Texto: Arial, 12.

Exemplo:

1 SEÇÃO PRIMÁRIA
1.1 Seção Secundária
1.2 Seção Terciária
69

Espaçamento entre linhas


 1,5 cm;

Paginação e Numeração
 A contagem das folhas começa a partir da folha de rosto, mas a
numeração só aparece na primeira folha do texto (introdução).
 A numeração é feita em algarismos arábicos (1, 2, 3, 4...), localizado a
2 cm da extremidade superior e 2 cm da margem direita da folha.
 Havendo apêndice e anexo, as suas folhas devem ser numeradas de
maneira contínua e sua paginação deve dar seguimento a do texto
principal.
70

9 ENTREGA E APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO TCC

A banca para a apresentação pública do TCC será composta de 3 (três)


membros, sendo, preferencialmente:
 o professor de TCC;
 o orientador de TCC (caso não seja o professor do componente
curricular);
 um ou dois professores da escola ou profissional externo que
dominem o assunto.

Entrega do TCC

A entrega do TCC para os três representantes da banca deverá ser com


15 dias de antecedência da apresentação pública.
A entrega final do TCC atendendo às correções sugeridas pela banca e
revisada pelo orientador deverá ocorrer 07 (sete) dias após a apresentação.

Entrega do Arquivo

O arquivo em mídia eletrônica deverá ser entregue em um único arquivo


(desde a capa até os elementos finais) no formato PDF/A. Esse formato ao abrir no
programa Adobe Reader será exibida a mensagem “O arquivo que você abriu
está em conformidade com o padrão PDF/A e foi aberto como somente leitura para
impedir modificações”.
71
Apresentação pública do TCC

Baseado no livro Vencendo a Timidez e o medo de falar em público


(CINTRA, 2010), siga as seguintes orientações:
 Representação: durante a apresentação pública do TCC deve-se entrar
no palco, ou seja, se tornar um personagem, considerando como outra pessoa para
atuar em público.
 Ensaio: para superar a timidez e o medo de falar em público deve ter
uma preparação prévia para representar um personagem de forma intencional. Para
isso idealizar um personagem apresentador e treinar para adquirir características
como: não ter medo de falar em público, mas ter calma e bastante entusiasmo. A
necessidade de realizar ensaios da apresentação para conseguir desempenhar bem
esse papel é fundamental.
Além de possibilitar a boa apresentação, o ensaio tem outros dois objetivos:
cumprir o tempo estabelecido, calibrando a apresentação, sem atrasar nem terminar
antes; domínio do conteúdo e fluxo de discurso, dando maior segurança ao
apresentador. A fala não pode ser decorada nem lida.
Durante o ensaio “seja você mesmo” usando a naturalidade aorepresentar
alguém idealizado, um personagem apresentador. Para isso, associar a preservação
do estilo pessoal durante a apresentação oral e pública.
 Vencer a ansiedade: para vencer a timidez e medo de falar em público
considerar a agitação mental como normal e corriqueira.
A ansiedade é um fator positivo pois estimula a produção de substâncias
que aumentam o entusiasmo, a concentração e a força muscular, desde que nãoseja
excessiva, melhora a performance. Uma ansiedade moderada é salutar e bem- vinda,
mas não pode atingir o exagero. Portanto, a ansiedade equilibrada é produtiva e útil
para a exposição em público.
 Contato visual: visualizar o público ao anteceder a apresentação. Ao
surgir o primeiro pensamento negativo, substituir por outro, de forma a anulá-lo. Para
combater esse estado deve-se utilizar pensamentos compensadores e positivos que
invalidam os negativos: "vou conseguir", "estou preparado", "eu estudei", "ninguém
melhor do que eu para apresentar o meu trabalho”.
72

Referências

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: informação e


documentação: referências e elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724:


informação e documentação: trabalhos acadêmicos:apresentação. Rio de
Janeiro: ABNT, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520:


informação e documentação: citações em documentos:apresentação. Rio de
Janeiro: ABNT, 2002.

AURÉLIO. Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 5. ed. São Paulo: Editora


Positivo, 2010.

BELEZIA, E. C.; RAMOS, I. M. L. Núcleo básico: planejamento e desenvolvimento


do TCC. São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2011.

CINTRA, J. C. A. Vencendo a timidez e o medo de falar em público. São Carlos:


Editora Compacta, 2010.

EBISUI, C. T. N. A identidade profissional do enfermeiro professor do ensino


técnico em enfermagem. Ribeirão Preto, 2004. 190 p. Dissertação (Mestrado) -
Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2004.

EBISUI, C. T. N.; BUENO, S. M. V. Enfermeiro professor da educação


profissional. Ribeirão Preto: FIERP/EERP-USP, 2009. 95 p.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Aurélio século XXI: o dicionário da


língua portuguesa. 3.ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1999.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam.


São Paulo: Editora Cortez, 1989, p. 31.

GASPARIN, J. L. A construção dos conceitos científicos em sala de aula. In: Nádia


Lúcia Nardi. (Org.). Educação: Visão crítica e perspectivas de mudança. Concórdia:
EDUNC - Editora da Universidade do Contestado, 2007, v. 1, p. 1-25.

HOUAISS, Antônio e outros. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de


Janeiro: Editora Objetiva, 2009.

HADJI, Charles. É preciso apostar na inteligência dos alunos. Nova Escola, ano
XXI, n.198, p.17-20, dezembro de 2006.
73

MARTINS, G. de A. Manual para elaboração de monografias e dissertações. São


Paulo: Editora Atlas, 2000.

RIBEIRO, José Luis Duarte. Diretrizes para elaboração do referencial teórico e


organização de textos científicos. Disponível em
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:hcsvPaDhvJkJ:www.prod
ucao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/146_seminario_de_pesquisa_2_diretrizes_referen
cial_teorico.doc+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br. Acesso em: 20 jan. 2014.

MONTEIRO, Manuela Matos. Guia do Aluno: área de projecto 12º ano. Lisboa:
Porto Editora, 2007.
74

Anexo A – Competência, Habilidades e Bases Tecnológicas do componente curricular


Desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso.

DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

Função: Estudo e Planejamento


COMPETÊNCIAS HABILIDADES BASES TECNOLÓGICAS

1. Planejar as fases de Consultar catálogos e manuais 1. Referencial teórico:


execução de projetos com de fabricantes e defornecedores  pesquisa e compilação de
base na natureza e na de serviços técnicos. dados;
complexidade das Comunicar ideias de forma clara  produções científicas, etc.
atividades. e objetiva por meio de textos e
explanações orais. 2. Construção de conceitos
relativos ao tema do trabalho:
 definições;
Correlacionar recursos  terminologia;
2. Avaliar as fontes de recursos necessários e plano de  simbologia, etc.
necessários para o produção.
desenvolvimento de projetos. Classificar os recursos 3. Definição dos procedimentos
necessários para o metodológicos:
desenvolvimento do projeto.  cronograma de atividades;
Utilizar de modo racional os  fluxograma do processo.
recursos destinados aoprojeto.
4. Dimensionamento dos
recursos necessários.
Verificar e acompanhar o 5. Identificação das fontes de
desenvolvimento do recursos.
3. Avaliar a execução e os cronograma físico- financeiro.
resultados obtidos de forma Redigir relatórios sobre o 6. Elaboração dos dados de
quantitativa e qualitativa. desenvolvimento do projeto. pesquisa:
Construir gráficos, planilhas,  seleção;
cronogramas efluxogramas.
 codificação;
Organizar as informações,os
 tabulação.
textos e os dados, conforme
formatação definida.
7. Análise dos dados:
 interpretação;
 explicação;
 especificação.

8. Técnicas para elaboração de


relatórios, gráficos,
histogramas.

9. Sistemas de gerenciamento
de projeto.

10. Formatação de trabalhos


acadêmicos.

Carga Horária (horas-aula)

Teórica 00 Prática 60 Total 60 Horas-aula


Divisão de
turmas
Teórica (2,5) 00 Prática (2,5) 50 Total (2,5) 50 Horas-aula

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