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ÍNDICE GERAL
1. INTRODUÇÃO..................................2
2. MÉTODOS E TÉCNICAS DE RECOLHA DE DADOS..5
3. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO SOCIOEDUCATIVO..............................9
3.1. Análise do PEA 10
3.5. Alunos 13
4. PROBLEMÁTICA E OBJETIVOS.........................................................................16
4.1. Quadro-síntese de potencialidades e fragilidades dos alunos 17
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...........................................................................24
7. PLANO DE AÇÃO..................................................................................................28
7.1. Organização e gestão do tempo 29
8. AVALIAÇÃO..........................................................................................................33
2
8.1. Avaliação das aprendizagens dos alunos 34
REFERÊNCIAS...........................................................................................................35
ANEXOS.....................................................................................................................37
ANEXO A – NOTAS DE CAMPO.............................................................................38
ANEXO B – GUIÃO E ENTREVISTA ÀS PROFESSORAS COOPERANTES......44
ANEXO C – GUIÃO E ENTREVISTA AO DT DA TURMA A...............................58
ANEXO D – ANÁLISE CONTEÚDO DO PEA........................................................67
ANEXO E – CARACTERIZAÇÃO SOCIOEDUCATIVA DAS TURMAS.............72
ANEXO F – MAPA SALA.........................................................................................79
3
Índice de Tabelas
Tabela 1. Métodos e técnicas de recolha e análise de dados - período de observação......5
Tabela 2. Métodos e técnicas de recolha e análise de dados - período de intervenção.....7
Tabela 3. Potencialidades e fragilidades.........................................................................19
Tabela 4. Objetivos gerais e específicos..........................................................................20
Tabela 5. Sequência dos objetivos de aprendizagem......................................................32
Tabela 6. Estratégias globais de trabalho em cada área curricular..................................35
Tabela 7. Estratégias globais de trabalho e integração curricular...................................36
Tabela 8. Indicadores, técnicas e instrumentos para avaliação do PI..............................41
Índice de Abreviaturas
AE - Aprendizagens Essenciais
A.T.L - Atividades de Tempos Livres
CAA – Centro de Apoio à Aprendizagem
CEB – Ciclo do Ensino Básico
DT – Diretor (a) de Turma
EE – Encarregados de Educação
GAAF - Gabinete de Apoio ao Aluno e à Família
NEE – Necessidades Educativas Especiais
PASEO – Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória
PC – Professora Cooperante
PEA – Projeto Educativo do Agrupamento
PDF – Portable Document Format
PEI - Programa Educativo Individual
P.I. – Plano de Intervenção
PLNM – Português Língua Não Materna
RTP - Relatório Técnico-Pedagógico
SPO - Serviços de Psicologia e Orientação
TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação
T.P.C. - Trabalho Para Casa
UC – Unidade Curricular
1. INTRODUÇÃO
O projeto de Intervenção que apresentamos assume-se como uma ferramenta
essencial para o desenvolvimento da nossa Prática de Ensino Supervisionada. O nosso
propósito é oferecer uma visão abrangente do contexto em que decorrerá a PES,
compreendendo a dinâmica das turmas, a estrutura da escola e os processos pedagógicos
em vigor.
3
2. MÉTODOS E TÉCNICAS DE
RECOLHA DE DADOS
4
Neste capítulo, iremos descrever os métodos e técnicas adotados para a recolha e
análise de informações que conduziram à formulação da questão problemática. A
recolha de dados é um processo que exige atenção meticulosa para garantir a fiabilidade
dos resultados.
Segundo, Flick (2005; p.138), além das competências de falar e ouvir, observar é
outra competência comum, metodologicamente sistematizada e aplicada na investigação
qualitativa. Assim, para sustentar a nossa investigação, utilizámos instrumentos como
notas de campo; construção de grelhas de registo de avaliação diagnóstica de forma a
elaborar e conduzir o nosso PI. As notas de campo foram fundamentais, “em notas de
campo detalhadas, precisas e extensivas” (Bogdan & Bicklen, 1994, p.150).
Tendo consciência de que a observação não é inata, mas sim uma atividade que
requer habilidades específicas, incluindo um profundo conhecimento e compreensão do
contexto, bem como a capacidade de identificar eventos significativos com perspicácia
(Nisbet, 1995; p.15), procuramos combinar uma variedade de fontes de informação
utilizando diversos instrumentos, os quais são organizados nas tabelas seguintes:
5
Tabela 1
Guião de entrevista:
- Às professoras cooperantes (que também são
diretoras de turma);
Análise do conteúdo:
Turma - Notas de campo;
- Processos individuais dos alunos através do
Inovar;
- Produções dos alunos (Cadernos diários, fichas,
tarefas etc.);
- Apreciações 1º Semestre (Conselhos de Turma);
Fotografias;
Esquemas representativos;
Sala de Análise de Conteúdo:
Aula - Conversas Informais;
- Notas de campo.
6
Tabela 2
Grelhas de observação;
Grelhas de avaliação;
Observação direta;
Análise de conteúdo das produções dos
Análise documental
alunos:
Evolução dos Análise de conteúdo - Testes de avaliação;
alunos - Trabalho realizado na aula;
Análise Estatística
- Trabalho realizado em T.P.C.
- Conversas informais;
- Questionário às Cooperantes;
7
3. CARACTERIZAÇÃO DO
CONTEXTO SOCIOEDUCATIVO
8
3.1. Análise do PEA
9
principal objetivo apoiar os alunos na resolução de problemas quotidianos, superação de
dificuldades de aprendizagem e combate ao absentismo/abandono escolar precoce e à
exclusão social. A equipa trabalha em conjunto com professores, assistentes
operacionais e parceiros da comunidade, promovendo uma abordagem colaborativa no
desenvolvimento educacional dos alunos.
A Escola sede é constituída por 4 pavilhões (pavilhões de A a D), um
polidesportivo coberto e campos desportivos anexos, distribuídos por uma área
trapezoidal de aproximadamente um hectare, em declive virado a Nascente. No pavilhão
A existem, ainda, as seguintes estruturas e serviços: papelaria, reprografia, na escola
refeitório, bar e auditório.
As atividades letivas da Escola sede funcionam, de 2ª a 6ª feira, em regime
diurno com início às 8h 20m, terminando às 16h e 10 m. Os tempos letivos estão
organizados em blocos de 100 minutos e em segmentos de 50 minutos. Os intervalos
são de 20 minutos entre blocos de 100 minutos, de 10 minutos entre o bloco de 100
minutos e um segmento de 50 minutos e de 5 minutos entre segmentos de 50 minutos.
Na escola sede de Agrupamento a entrada e saída das aulas é regulada por um toque de
campainha, segundo o horário estabelecido. A
O estágio em questão é feito em duas turmas e estas estão têm aulas no mesmo
pavilhão (D), na grande maioria das vezes, na mesma sala.
Como podemos observar pelos esquemas efetuados pelo par (Anexo ), As salas
encontravam-se organizados de forma tradicional. Os alunos estão sempre sentados nos
mesmos lugares, nestas específicas salas, estando alguns sozinhos e outros
acompanhados pelo colega do lado. Estas são acompanhadas sempre por um
retroprojetor, um computador, um quadro branco de caneta, um quadro de ardósia e
bastantes janelas que permitem a existência de iluminação natural e o arejamento do
espaço.
10
3.4. A ação do professor-titular
11
Quanto ao tipo de propostas/tarefas de aprendizagem, a docente seleciona as
tarefas que considera mais relevantes para que se faça uma correção e discussão em
grande grupo. Para cada matéria lecionada, a docente informa os alunos acerca das
páginas do Manual que devem realizar, sendo que no final de cada temática/tópico, são
realizadas Tarefas do Caderno de Atividades.
Para melhor compreensão da gestão das aulas, realizaram-se duas entrevistas,
que nos ajudaram a perceber de forma mais pormenorizada o seu trabalho como
docentes de português e HGP e como diretoras de turma . (Anexo)
Notou-se uma discrepância significativa nos conteúdos lecionados entre as
turmas, refletindo a falta de trabalho colaborativo entre as duas docentes. Esta situação,
embora desafiadora, realça a oportunidade de desenvolver estratégias mais integradas de
planeamento curricular. A adoção de uma abordagem mais unificada poderia não apenas
assegurar a consistência dos conteúdos, mas também enriquecer a experiência educativa
dos alunos, promovendo uma aprendizagem mais coesa e alinhada.
No que se trata à avaliação, as duas docentes realizam avaliações formativas no
fim de cada tópico, utilizando como recursos fichas de trabalho. Por semestre, em dois
momentos, é realizada a avaliação sumativa, através de uma ficha de avaliação com
perguntas variadas. Em português a ficha de avaliação abrange: oralidade, compreensão
de texto, gramática e escrita que habitualmente são feitos em dois momentos distintos.
A avaliação sumativa é adequada ao nível das necessidades específicas de cada turma.
3.5. Turma
Com base nas informações fornecidas, através dos gráficos e tabelas do Inovar
(Anexo ) a turma é composta por 22 alunos, divididos entre 12 do género feminino e 10
do género masculino. No que diz respeito a retenções no ano escolar atual, apenas um
aluno foi retido, enquanto 21 não tiveram retenções. Quando observamos o número total
de retenções anteriores, 15 alunos não tiveram nenhuma retenção, e 7 alunos tiveram
uma retenção cada, distribuídas pelos anos de escolaridade 1, 2, 3 e 5.
12
Bangladesh (2). Quanto à idade dos alunos, a média é de 10,64 anos, com a maioria dos
alunos tendo 11 anos.
13
Roménia. A idade média dos alunos é de 10,95 anos, com a maior parte dos alunos
tendo 10 e 11 anos.
14
contínuo dos alunos. No Projeto MAIA, essa abordagem multidimensional da avaliação
busca não apenas medir o conhecimento adquirido, mas também entender como os
alunos aplicam esse conhecimento de forma prática e significativa em diferentes
contextos.
15
filhos. A comunicação eficiente e a relação de confiança com os encarregados de
educação são vitais, e o uso de tecnologias como o e-mails e reuniões semestrais,
juntamente com a disponibilidade de uma hora semanal para atendimento aos pais,
facilita o envolvimento e a adaptação às suas disponibilidades.
16
Como DT desde 2016, ela descreve seu papel como um elo importante entre alunos,
professores e EE, destacando a necessidade de estar atenta a situações que possam afetar
essa relação. As responsabilidades incluem informar pais e colegas sobre questões
envolvendo os alunos, monitorar faltas, comunicar com entidades externas quando
necessário e encaminhar alunos para o serviço de acompanhamento técnico-pedagógico.
17
4. PROBLEMÁTICA E OBJETIVOS
18
Cientes das competências que os alunos devem desenvolver durante a
escolaridade obrigatória, foi importante conhecer a individualidade e diversidade das
nossas turmas, para que pudéssemos, a posteriori, desenvolver um plano de intervenção
multidimensional que mantivesse o equilíbrio entre o conhecimento, a compreensão, a
criatividade e o sentido crítico, como nos orienta o PASEO (Perfil dos alunos à Saída da
Escolaridade Obrigatória, 2017).
No nosso Projeto de Intervenção, orienta-nos agora por dois eixos fundamentais:
a motivação para as aprendizagens e o desenvolvimento das competências de leitura e
interpretação de documentos escritos e iconográficos. O objetivo passa por envolver os
alunos de forma ativa no processo de aprendizagem, despertando o seu interesse e
incentivando a sua participação ativa na construção do conhecimento. Adicionalmente,
o projeto visa fortalecer as competências dos alunos na leitura e escrita,
proporcionando-lhes as ferramentas necessárias para analisar e compreender variados
tipos de textos e imagens. Esta abordagem tem como finalidade não só elevar o nível de
literacia dos alunos, mas também enriquecer as suas capacidades de expressão e
interpretação crítica.
Tabela 3
Potencialidades e fragilidades
19
respeita à barreira adequado; Concentração durante
linguística). a realização das
Número reduzido de atividades;
alunos;
Ausência de métodos
e hábitos de estudo;
Falta de
responsabilidade
pelos seus materiais
escolares.
Turma 5º3ª Turma 5º2ª Turma 5ª3 Turma 5º2ª
20
Análise de
documentos
iconográficos.
21
Tabela 4
22
específico de História e Geografia.
2.4. Apresentar ideias de forma organizada
em textos escritos relacionados a temas
históricos e geográficos.
3.1. Realizar sessões de leitura individual
e em grande grupo;
3.2. Desenvolver capacidades de
compreensão de leitura, destacando
Português 3. Participar ativamente na elementos como personagens, enredo e
construção das suas próprias mensagem central por meio de atividades
aprendizagens. práticas (individuais, a pares e em grande
grupo);
3.3.
3.1. Participar em atividades de projeto que
envolvam pesquisa e apresentações.
3.2. Colaborar ativamente em discussões em
História e
grupo sobre textos e temas relacionados com
Geografia de
a disciplina.
Portugal
3.3. Utilizar recursos variados, como
recursos digitais e documentação escrita,
para enriquecer a aprendizagem.
23
Tabela 4
Estratégias
1. Trabalho colaborativo (a pares ou em grupo) através de atividades de grupo,
discussões orientadas e projetos colaborativos;
2. Trabalho de campo através de atividades fora da sala de aula, permitindo que os
alunos observem e interajam com a realidade, estimulando a escrita criativa;
3. Visitas de estudo virtuais para ampliar o conhecimento através da exploração
digital;
4. Trabalho Autónomo com Plano Individual de Trabalho;
5. Visualização de filmes com discussões orientadas;
6. Aprendizagem baseada em pesquisa/ projetos;
7. Dinamização da rotina semanal: “Explorando o mundo da literatura”;
8. Revisão de textos;
9. Dinamização de rotinas de sistematização de conceitos e conteúdos;
10. Produção de textos de acordo com planificações;
11. Realização de análises críticas às informações presentes em documentos de
natureza diversa;
12. Laboratórios gramaticais.
24
2. Trabalho de campo: Organizar atividades práticas fora da sala de aula, como
visitas semanais à biblioteca e realização de atividades de escrita criativa no
exterior;
3. Visitas de estudo virtuais: Utilizar recursos digitais para explorar museus, locais
históricos ou geográficos virtualmente, ampliando o conhecimento dos alunos e
proporcionando uma nova perspetiva sobre os temas estudados em ambas as
disciplinas.
4. Trabalho Autónomo com Plano Individual de Trabalho: Incentivar os alunos a
desenvolverem projetos individuais que combinem pesquisa literária, histórica e
geográfica, promovendo a autonomia e a personalização da aprendizagem.
5. Visualização de filmes com discussões orientadas: Selecionar filmes que
abordem temas literários, históricos ou geográficos relevantes, seguidos de
discussões que aprofundem a compreensão e a análise crítica dos alunos.
6. Aprendizagem baseada em pesquisa/projetos: Promover projetos
interdisciplinares onde os alunos investiguem temas que interligam literatura,
história e geografia, apresentando suas descobertas através de apresentações ou
trabalhos escritos.
7. Dinamização da rotina semanal “Explorando o mundo da literatura”: Introduzir
temas semanais que despertem o interesse dos alunos pela leitura.
8. Revisão de textos: Realizar revisões de texto em pequeno e grande grupo;
9. Dinamização de rotinas de sistematização de conceitos e conteúdos:
Regularmente, resumir e sistematizar os conceitos e conteúdos aprendidos nas
áreas de Português e HGP, fortalecendo a retenção de conhecimento e a
compreensão interdisciplinar.
10. Produção de textos de acordo com planificações: Encorajar a escrita criativa e
analítica, orientando os alunos a produzirem textos seguindo planificações
estruturadas.
11. Realização de análises críticas: Desenvolver a capacidade de análise crítica dos
alunos ao avaliarem a representação de eventos históricos, contextos geográficos
e perspetivas literárias em diferentes tipos de documentos e obras.
25
12. Laboratórios gramaticais: Reforçar a aprendizagem pela descoberta,
proporcionando aos alunos ferramentas para analisar e produzir textos com
clareza e precisão gramatical.
26
5. TEMÁTICA OU QUESTÕES A
INVESTIGAR
27
5.1. Beatriz Martins
A temática que se pretende investigar e retratar no relatório final, incide na
importância do papel da família nas atividades do 1º CEB.
28
6. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
29
6.1. A importância da compreensão de documentos escritos e
iconográficos nas aulas de HGP
A importância da compreensão iconográfica e dos documentos escritos nas aulas
de História e Geografia de Portugal (HGP) e de português do 2º Ciclo do Ensino Básico
em Portugal é fundamental para o desenvolvimento de competências críticas e
interpretativas nos alunos. A integração desses recursos didáticos favorece uma
aprendizagem mais rica e multidimensional, permitindo aos estudantes não apenas
compreender o conteúdo programático de forma mais profunda, mas também
desenvolver capacidades de análise, crítica e interpretação que são essenciais para a sua
formação enquanto cidadãos ativos e informados.
30
No contexto da disciplina de Português, as ilustrações que acompanham as obras
literárias enriquecem a experiência de leitura, estimulando a imaginação e
proporcionando uma representação visual dos cenários e personagens descritos nos
textos. As capas de livros, com a sua iconografia e design, antecipam temas e
tonalidades das obras, enquanto cartoons e tiras cómicas oferecem uma análise crítica e
satírica da sociedade. Além disso, a publicidade visual e cartazes podem ser explorados
para discutir técnicas de persuasão e refletir sobre os valores e estereótipos culturais
presentes na sociedade.
31
Além disso, a integração de documentos escritos nas aulas de português
contribui para o desenvolvimento da competência leitora e da compreensão textual.
Segundo Martins e Silva (2013, p. 67), "a leitura de textos variados, incluindo
documentos históricos e literários, enriquece o vocabulário dos alunos e melhora sua
capacidade de compreender e interpretar diferentes géneros textuais". Este contacto
direto com a diversidade textual prepara os alunos para enfrentar os desafios da leitura e
da interpretação em diversos contextos, reforçando a sua capacidade de análise e
compreensão crítica.
Contudo, esta visão restrita da leitura começou a ser questionada, dando lugar a
uma abordagem mais rica e multidimensional. Segundo Sim-Sim (2007), o processo de
leitura envolve agora três níveis distintos: a decodificação básica, a compreensão
informada e a análise crítica. Esta autora destaca a leitura como um meio de
compreensão, obtenção de informação e acesso ao significado dos textos.
Sabino (2008, p.2) aprofunda esta ideia, argumentando que "ler transcende a
simples decifração de palavras; implica compreender o seu significado, integrando o
conhecimento num contexto mais amplo". Desta forma, a leitura é também entendida
como um exercício de raciocínio, em que o leitor procura interpretar as intenções do
autor, relacionando-as com as suas próprias experiências (Sabino, 2008, p. 2).
32
Assim, a leitura é reconhecida como uma competência complexa, envolvendo
não apenas a decodificação gráfica, mas também a interpretação e análise crítica dos
textos (Cano, 2005). A educação literária, portanto, assume um papel crucial tanto nas
aulas de Português quanto em História e Geografia de Portugal (HGP), pois desenvolve
nos alunos a capacidade de compreender, analisar e questionar criticamente os
conteúdos, promovendo uma aprendizagem mais rica e significativa.
33
nesta competência, com resultados preocupantes em provas de aferição, indicando
dificuldades na elaboração de textos (IAVE, 2017). Fatores como a massificação do
ensino, o desenvolvimento de novas tecnologias e a perda de hábitos de leitura
contribuem para essas dificuldades (Carvalho, 2014). A escola tem a responsabilidade
de desenvolver as capacidades de escrita dos alunos, promovendo a competência
gráfica, ortográfica e compositiva, e tornando a escrita uma experiência positiva e
gratificante (Conceição, 2012).
A capacidade de escrever facilita a expressão de ideias e conhecimentos, mas
também aprofunda a compreensão dos alunos sobre os textos e imagens com os quais
interagem. Ao iniciarem processos de escrita, os alunos aplicam e refletem sobre o
conhecimento adquirido, melhorando a sua capacidade de analisar e interpretar diversos
tipos de documentos. Esta prática estimula o pensamento crítico, enriquecendo a
aprendizagem e a interação com o mundo ao redor
34
desempenha um papel fundamental ao criar um ambiente que encoraje os alunos a
explorarem os seus interesses e a desenvolverem as competências necessárias para
serem cidadãos informados, críticos e ativos na sociedade.
35
7. PLANO DE AÇÃO
36
Este plano de ação foi desenvolvido com a intenção de dar continuidade
aos planos concebidos pelas PC’s, mantendo algumas das suas práticas educativas e de
outras propostas de tarefas por nós desenhadas, de acordo com a problemática definida e
com a intenção de contribuir para uma melhoria da aprendizagem dos alunos, com foco
nas suas fragilidades e valorizando as suas potencialidades.
Deste modo, iremos clarificar de seguida a metodologia que irá ser
implementada durante a nossa intervenção na gestão curricular das disciplinas e
conteúdos das duas turmas.
Antes do início do desenho deste PI, o par reuniu com as PC’s para tomar conta
da unidade temática que iríamos abordar em cada uma das disciplinas e em cada turna,
atendendo à individualidade de cada aluno e a caraterização de cada turma.
Posteriormente, elaboramos a planificação da Unidade didática para cada área curricular
e discutimos e ajustamos de acordo com as PC’s.
Relativamente aos conteúdos e aprendizagens a serem trabalhadas, o par falará
atempadamente com as PC’s (até quarta-feira), a fim de planificar a planificação
semanal e aferir as atividades a serem implementadas em cada sessão/aula, bem como
os seus objetivos específicos e estratégias utilizadas. Ao organizar a planificação
semanal com as PC’s e as aprendizagens essenciais a serem desenvolvidas, o par poderá
construir o plano de aula de forma detalhada, permitindo sistematizar os domínios a
serem trabalhados bem como os seus objetivos específicos, estratégias e recursos
materiais necessários para cada sessão, construindo também os instrumentos de
avaliação para as mesmas.
A planificação é essencial para o desenvolvimento de competências e
aprendizagens, funcionando como organizador e selecionador de ideias, ativando
conhecimentos anteriores e gerando ideias novas ou, até mesmo, relacionando-as. É no
fundo um processo de reflexão prévio a qualquer atividade com um fim a atingir. Um
37
“desenhar” de uma estratégia para o atingir. Implica, portanto, competências cognitivas
de alto nível, de abstração e reflexão (Rodrigues, 2012).
38
Para contornar estas limitações e enriquecer a experiência de aprendizagem, planeamos
adotar uma estratégia flexível quanto à disposição da sala. Em momentos de trabalho
cooperativo, iremos reorganizar o espaço, permitindo uma configuração mais dinâmica
e adaptável que favoreça a interação e a colaboração entre os alunos. Esta abordagem
não só promove métodos de ensino mais participativos, mas também nos permite
enfrentar o desafio dos materiais didáticos de forma criativa, incentivando o uso de
recursos alternativos e digitais.
Em resumo, a estrutura tradicional da sala de aula tem os seus méritos, mas a sua
rigidez pode ser um entrave à aprendizagem colaborativa e ao acesso aos materiais
necessários. A nossa solução passa por adaptar o layout da sala em função das
atividades propostas, combinando o melhor dos dois mundos: a ordem e a eficiência do
modelo tradicional com a flexibilidade e interatividade das metodologias modernas de
ensino.
39
7.5. Identificação e sequência dos conteúdos de aprendizagem
em cada área disciplinar
Na tabela que se segue (Tabela 5), encontra-se a sequência de objetivos que nos
propomos a trabalhar com os alunos, através da implementação do presente projeto de
intervenção. Estes objetivos foram construídos tendo como suporte o documento de
orientação curricular base para a planificação, realização e avaliação do ensino e da
aprendizagem, que se encontra atualmente em vigor, para português (Aprendizagens
Essenciais homologadas pelo Despacho n.º 6944-A/2018, de 19 de julho) e para a
história e geografia de Portugal (Aprendizagens Essenciais homologadas pelo Despacho
n.º 6944-A/2018, de 19 de julho).
Tabela 5
Componentes do Objetivos
Currículo
i) Desenvolver a compreensão e expressão oral através de diferentes
géneros textuais (
ii) Promover a leitura autónoma e crítica, abrangendo uma variedade de
textos com complexidade adequada;
iii) Desenvolver um projeto de leitura que integre explicitação de objetivos
de leitura pessoais e comparação de temas comuns em livros, em géneros
Português e em manifestações artísticas diferentes (obras escolhidas em contrato de
leitura com o(a) professor(a));
iv) Ler integralmente textos literários de natureza narrativa, lírica e
dramática (no mínimo, um livro infantojuvenil e duas lendas);
v) Ler textos com características narrativas e expositivas, associados a
finalidades lúdicas, estéticas e informativas;
vi) Realizar leitura em voz alta, silenciosa e autónoma;
vii) Explicitar o sentido global de um texto;
viii) Fazer inferências, justificando-as;
ix) Identificar tema(s), ideias principais e pontos de vista;
x) Reconhecer a forma como o texto está estruturado (partes e subpartes).
xi) Interpretar o texto em função do género literário. Inferir o sentido
40
conotativo de palavras e expressões. Reconhecer a estrutura e os
elementos constitutivos do texto narrativo: personagens, narrador,
contexto temporal e espacial, ação.;
xii) Incentivar à escrita criativa e analítica, que permita a expressão clara e
estruturada de ideias;
xiii) Escrever textos em que se defenda uma posição com argumentos e
conclusão coerentes, individualmente ou após discussão de diferentes
pontos de vista;
xiv) Aperfeiçoar o texto depois de redigido
xv) Reforçar os conhecimentos gramaticais essenciais para a construção de
textos coerentes e gramaticalmente corretos;
xvi) Identificar a classe das palavras: verbo principal (transitivo e
intransitivo) e verbo auxiliar, advérbio, conjunção;
xvii) Conjugar verbos regulares e irregulares no pretérito mais-que-
perfeito (simples e composto) do modo indicativo;
xviii) Identificar o particípio passado e o gerúndio dos verbos;
xix) Sistematizar processos de formação do feminino dos nomes e adjetivos.
41
monarquia.
Tabela 6
42
- Trabalho Autónomo com Plano Individual de Trabalho;
- Dinamização de rotinas de sistematização de conceitos e conteúdos
Português
- Trabalho colaborativo;
- Trabalho de campo;
- Trabalho Autónomo com Plano Individual de Trabalho;
- Aprendizagem baseada em pesquisa/projetos;
- Produção de textos de acordo com planificações.
Participar ativamente
na construção das suas
História e geografia de Portugal
próprias aprendizagens
- Trabalho colaborativo;
- Trabalho de campo;
- Visitas de estudo virtuais;
- Trabalho Autónomo com Plano Individual de Trabalho;
- Aprendizagem baseada em pesquisa/projetos;
- Dinamização de rotinas de sistematização de conceitos e conteúdos.
43
7.9. Modos de acompanhamento dos alunos na perspetiva dos
percursos individuais de aprendizagem (diferenciação
pedagógica)
44
8. AVALIAÇÃO
45
8.1. Avaliação das aprendizagens dos alunos
No contexto das disciplinas de Português e História e Geografia de Portugal
(HGP), a avaliação assume um papel crucial como ferramenta de reflexão e ação para
professores e alunos, integrando-se no projeto MAIA do agrupamento.
46
contínuo e sistemático, focando-se em processos interativos de regulação, autoavaliação
ou autorregulação das aprendizagens dos alunos.
Tabela 7
47
conteúdo de
diferentes
documentos.
48
discussões; Pesquisa
3.2. Realiza atividades guiada;
de pesquisa de forma Reflexão
autónoma.
individual.
3.1. Participa em
49
REFERÊNCIAS
50
Alçada, I. (2005). Leitura, Literacia e Bibliotecas Escolares. Proformar. Nº 9.
http://proformar.pt/revista/edicao_9/As%20Bibliotecas%20Escolares%20e%20o
%20desenvolvimento%20da%20Literacia.pdf.
Conceição, C., & de Sousa, Ó. (2012). Ser professor hoje: O que pensam os
professores das suas competências. Revista Lusófona de Educação, 20, 81–98.
51
Leitão, S. (2007) Argumentação e Desenvolvimento do Pensamento Reflexivo.
Psicologia: Reflexão e Crítica. 20(3), pp. 454-462. Brasil: Universidade Federal
do Rio Grande do Sul Porto Alegre. www.scielo.br/prc
52
53
ANEXOS
54
ANEXO A – NOTAS DE CAMPO
55
15 de janeiro de 2024
09h15 às 10h05 – HGP da turma 5º3ª
A professora começa por fazer a chamada de presenças e escreve o sumário.
Numa aula dedicada à cristianização, a turma, embora algo conversadora,
revelou-se bastante motivada na execução dos exercícios propostos no manual. A
atmosfera descontraída e as discussões abertas enriqueceram a exploração dos
exercícios, transformando a natureza conversadora numa ferramenta valiosa para a
aprendizagem coletiva. Os alunos colaboraram ativamente, partilhando ideias e
esclarecendo dúvidas, transformando os exercícios em oportunidades de aprendizagem
mútua. Apesar da natureza animada, foram implementadas estratégias para manter o
foco, resultando numa experiência de aprendizagem dinâmica e participativa.
56
e corrigiu as respostas em conjunto, promovendo a compreensão textual e o
desenvolvimento de capacidades críticas.
16 de janeiro de 2023
10h25 às 11h15 – HGP da turma 5º2ª
Nesta aula estivemos a fazer revisões para o teste. A professora deu aos alunos
uma ficha muito semelhante ao teste e resolveram a ficha em conjunto
17 de janeiro de 2023
08h20 às 09h10 – HGP da turma 5º3ª
Ficha de avaliação de HGP.
Andamos pela sala, em conjunto com a professora, a ajudar os alunos com
maiores dificuldades.
Aproveitámos que a turma estava a fazer teste para falar um pouco com a
professora sobre as fragilidades e potencialidades da turma.
18 de janeiro de 2023
09h15 às 13h05 – português da turma 5º3ª
Leitura de uma lenda do manual. Realização das perguntas de interpretação da
lenda. Resumo escrito no caderno sobre a lenda.
57
À quinta-feira a turma está dividida, enquanto metade da turma está a ter português, a
outra metade está a ter matemática, e por isso, a professora aproveita estas aulas para
conseguir dar mais apoio a cada um.
É uma turma com algumas dificuldades, especialmente a nível de estudo, por isso na
aula antes do teste a professora dá sempre uma ficha com exercícios semelhantes ao do
teste.
19 de janeiro de 2023
08h20 às 12h10 – português da turma 5º2ª
Ficha de avaliação.
À sexta-feira a turma está dividida, enquanto metade da turma está a ter português, a
outra metade está a ter matemática, e por isso, a professora aproveita estas aulas para os
alunos fazerem o teste, para conseguir dar mais apoio a cada um.
O teste está dividido pelos seguintes grupos: compreensão oral, leitura (texto não
literário), educação literária, gramática e escrita.
A maioria dos alunos não terminou o teste. Duração do teste 100 minutos.
22 de janeiro de 2024
09h15 às 10h05 – HGP da turma 5º3ª
Realização de exercícios do caderno de atividades com auxílio do manual.
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Sessão de estudo autônomo com exercícios adicionais.
23 de janeiro de 2023
14h05 às 15h50 – português da turma 5º3ª
24 de janeiro de 2023
08h20 às 09h10 – HGP da turma 5º3ª
Autoavaliação dos alunos.
25 de janeiro de 2023
09h15 às 13h05 – português da turma 5º3ª
A maioria da turma estava no torneio de basquetebol na escola, por isso neste dia
a professora optou por colocar os alunos a ler um texto do manual e em seguida a
realizarem a cópia do texto.
A maioria da turma não conseguiu concluir o teste e por isso esta aula foi usada para
que os alunos concluíssem o teste de português.
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60
ANEXO B – GUIÃO E
ENTREVISTA À PROFESSORAS
COOPERANTE
61
Guião de entrevista
62
alunos com necessidades específicas?
Comunicação - Como é a sua comunicação com os
com Conhecer a articulação do Encarregados de Educação?
Encarregados professor com as famílias - Utiliza estratégias específicas para aumentar o
de Educação envolvimento deles na vida escolar dos alunos?
- Quais as Aprendizagens Essenciais em HGP e
Conhecer os conteúdos Português considera que os alunos dominam?
Alunos abordados, potencialidades e - Que materiais ou recursos prefere utilizar?
fragilidades dos alunos - Como introduz novos conteúdos e reforça o
aprendizado?
- Em quais áreas os alunos mostram mais aptidão
ou dificuldade?
63
Entrevista Profª Micaela
MD – Sim, sempre fui professora de segundo ciclo e dou aulas desde 2017, portanto há
cerca de 7 anos.
MD– Ainda não. Devo vincular este ano pela vinculação dinâmica.
64
MD - Não, não colaborei.
MD - Sim, sim. Esta turma, por ser pequena, é muito tranquila e consegue-se trabalhar
de forma individualizada com cada aluno.
BM – Sim, sim. E como fragilidade aquilo que nós achámos é, realmente a falta de
métodos e hábitos de estudo, como a Micaela referiu. É este o principal desafio com
esta turma?
BM - Como é que eles são em termos de trabalho em grupo e em equipa? São muito
competitivos entre eles?
65
MD – Eles precisam, ainda muito, de mediação e que o professor os incentive a
pensarem criticamente. Eu costumo fazer com eles uma avaliação formativa que passa
por um concurso em que distribuo pontos. Eles são competitivos, mas lidam bem com
as frustrações.
MG - Então, por exemplo, na nossa prática, nós também podemos introduzir algumas
tarefas a grupos ou a pares?
66
BM -Na turma temos uma menina com RTP, não é? E com PIT? Têm alguém?
MD - Com PIT, não. Temos com RTP. A aluna C. Mas temos três alunos na unidade
que têm RTP e PEI mas não frequentam as aulas de português e HGP. Só frequentam
algumas aulas.
MD – sim, sim. Faço para os alunos que têm medidas adicionais, neste caso, a aluna C.
MD - É diferente, sim. Por vezes, o colega de Educação Especial acompanha essa aluna
nas aulas de português e HGP, ajudando-a.
MG – Vocês têm o projeto MAIA, certo? Neste momento, as vossas avaliações são
mais formativas?
MD - Sim, sim, sim, sim, sim. Eu costumo realizar uma única avaliação sumativa no
final de cada semestre. Todas as outras avaliações têm um carácter formativo.
BM - Depois, em termos de rotina diária da turma, a Micaela começa sempre por fazer,
o sumário, dar o plano de aula, certo? Ver as presenças. E depois faz um elemento de
revisão do que é que foi feito anteriormente.
MD? - Exatamente.
MG - Em termos da sua prática pedagógica, acha que é diferente a forma de dar a aula?
É diferente consoante a área curricular?
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MD - É bastante diferente, sim. Ensinar português e história e geografia de portugal
(HGP) apresenta as suas particularidades. Pessoalmente, tenho uma preferência por
lecionar português. Não é que não aprecie dar aulas de HGP, até gosto, mas sinto a falta
de mais recursos na escola que seriam úteis para tornar as aulas mais dinâmicas e
envolventes. Abordar temas de HGP apenas com conversas e pedindo aos alunos para
observarem imagens ou mapas pode tornar a aprendizagem um pouco monótona e eu
não gosto muito de usar o manual em HGP. Por outro lado, em português, sinto que a
necessidade de recursos como a internet ou projetores é menos necessária.
MG Sim, Sim. Relativamente a esta turma não há assim grandes casos de indisciplina?
Ou há?
MD- No que respeita a situações de conflito, tento que se converse em grande grupo
para que, consiga apurar os factos e, posteriormente, tentar que os alunos cheguem a um
entendimento com a ajuda do restante grupo. Quando as situações são graves, pode
haver necessidade de serem aplicadas medidas sancionatórias aos alunos. Quanto às
dificuldades individuais, uma vez que o tempo não permite um acompanhamento
sempre individualizado destes alunos, tento, sobretudo, focar-me na compreensão do
que ouvem e leem, verificando se as atividades propostas são compreendidas. Aproveito
as aulas de sexta-feira para acompanhar melhor os alunos com mais dificuldades, uma
vez que a turma está dividida por 2 blocos de 50 minutos cada uma.
MD - Desempenho essa função desde 2017, o meu primeiro ano de docência. Mas com
esta turma é o meu primeiro ano.
68
BM- Como descreveria o seu papel como diretora de turma?
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BM- Obrigada, Micaela. Já está tudo. Mais alguma coisa que queira dizer e que considere
pertinente?
70
ANEXO D – ANÁLISE CONTEÚDO
DO PEA
71
Grelha de Análise de Conteúdo do PEA 2022-2026
“… ao assegurar a igualdade de
oportunidades para todos…”
Inclusão e
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Diversidade Promoção da diversidade “A diversidade cultural não pode ser
cultural hoje considerada uma mera curiosidade,
pois ela é um facto presente na nossa
sociedade e nas nossas Escolas.”
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presentes na comunidade…”
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Diferenciação da oferta interesses dos alunos…”
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ANEXO E – CARACTERIZAÇÃO
SOCIOEDUCATIVA DAS TURMAS
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Caracterização socioeducativa da turma 5º3ª
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Caracterização socioeducativa da turma 5º2ª
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ANEXO F – MAPA SALA
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Planta Sala 5º3ª
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Planta Sala S20
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