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ÍNDICE

UNIDADE 4. LINGUAGEM ALGÉBRICA......................................................................................13


UNIDADE 5. EQUAÇÕES.............................................................................................................14
UNIDADE 6. SISTEMAS DE EQUAÇÕES..................................................................................14
UNIDADE 11. FIGURAS NO ESPAÇO........................................................................................17
a.
1. Atividades introdutórias e motivacionais
2. Atividades de revisão prévia de conhecimento
3. Atividades e tarefas de desenvolvimento
4. Atividades do Plano de Promoção da Leitura e da Biblioteca
5. Actividades do Plano para a Igualdade entre Homens e Mulheres
6. Atividades de reforço e extensão
7. Atividades de avaliação
b. Avaliação dos alunos................................................................................................... 24
1. Critérios de avaliação
2. Procedimentos de avaliação
3. Momentos da avaliação
4. Critérios de qualificação e promoção
5. Avaliação do aluno com inclinação
UNIDADE 4. LINGUAGEM ALGÉBRICA......................................................................................13
UNIDADE 5. EQUAÇÕES.............................................................................................................14
UNIDADE 6. SISTEMAS DE EQUAÇÕES..................................................................................14
UNIDADE 11. FIGURAS NO ESPAÇO........................................................................................17
a.

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1. INTRODUÇÃO

Este projeto de trabalho visa atender ao disposto na Resolução 7/10/2010 que


regulamenta a fase prática das oposições do Ensino Médio 2010.

Trata-se de captar em um documento o mais fielmente possível as práticas de ensino que


como servidor público na prática realizarei neste curso 2010-2011 no centro I.E.S. "Juan del Villar"
em Arjonilla. Assim, tanto as indicações indicadas na Resolução para sua elaboração quanto as
diretrizes que foram expressas na reunião realizada com os inspetores educacionais de referência
foram levadas em consideração para a elaboração do projeto.

Gostaria de agradecer a colaboração que prestaram quando as solicitei ao Chefe de


Departamento e ao Chefe de Estudos, principalmente, e também aos restantes colegas.

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2. FUNDAMENTOS PEDAGÓGICOS.

A) CARACTERÍSTICAS DA MATÉRIA
As características da Matemática afetam vários aspectos do projeto, como
sequenciamento de conteúdo ou metodologia. A matemática, que surgiu na antiguidade para as
necessidades da vida cotidiana, tornou-se um imenso sistema de disciplinas variadas e extensas.
Como as outras ciências, elas refletem as leis do mundo ao nosso redor e servem como um
poderoso instrumento para o conhecimento e domínio da natureza. Mas o alto nível de abstração
que caracteriza a Matemática significa que seus ramos são relativamente inacessíveis para a
maioria da população.

No entanto, como indicado no R.D. 1631/2006, a Matemática, como ramo do


conhecimento, faz parte da nossa cultura. Não só porque são necessárias para o
desenvolvimento científico e tecnológico, mas porque fornecem aos cidadãos as ferramentas
necessárias para funcionar na nossa sociedade. Portanto, sua inclusão no currículo de nosso
sistema educacional, está orientada para o desenvolvimento de um corpo de conhecimento que
permita aos alunos ao final da etapa ter ferramentas que lhes permitam funcionar no ambiente
cotidiano com suficiência. Por esta razão, pretende-se que os alunos tenham o manejo de
diferentes tipos de números, medidas, símbolos, elementos geométricos ou outros elementos
básicos em situações reais e simuladas da vida cotidiana. Também possibilita a implementação
de processos de raciocínio que levam à solução de problemas ou à obtenção de informações.

O artigo 6.º do Decreto n.º 231/2007 define as competências básicas do E.S.O. da


seguinte forma. "o conjunto de habilidades, conhecimentos e atitudes adequadas ao contexto que
todos os alunos ... deve ser alcançada para a sua realização e desenvolvimento pessoal, bem
como para a cidadania ativa, a integração social e o emprego".

Dada a natureza globalizante das habilidades básicas, todas as disciplinas contribuirão


em diferentes graus para a aquisição destas. Da mesma forma, devido ao caráter integrador das
competências básicas, cada disciplina contribui para a aquisição das oito competências básicas. A
disciplina de Matemática no terceiro ano do E.S.O. contribui para a aquisição de competências
básicas, tal como a seguir indicado.

1. Competência em comunicação linguística. Busca-se a correta expressão oral e


escrita dos enunciados dos problemas. Aprofunda-se na leitura compreensiva de textos
matemáticos.
2. Competência matemática. Logicamente, com o desenvolvimento dos conteúdos da
disciplina.
3. Competência no conhecimento e interação com o mundo físico. Nos vários
exemplos de problemas, são tratados conteúdos relacionados ao mundo físico.
4. Processamento de informação e competência digital. Além do uso da calculadora,
são utilizados diversos recursos da web 2.0, além de planilhas como recursos didáticos
que familiarizam os alunos com essas tecnologias. Da mesma forma, algumas tarefas
são apresentadas com documentos do processador de texto e apresentações de slides.
5. Competência social e cívica. As atividades e tarefas muitas vezes se referem a
situações relacionadas a diferentes questões sociais próximas aos alunos.
6. Competência cultural e artística. Enfatiza-se a dimensão da matemática como produto
cultural. Também observaremos a presença da geometria na arte.
7. Competência para aprender a aprender. A matemática é ideal para desenvolver essa
competência fazendo uso dos métodos lógico-dedutivos que nela são utilizados.

8. Autonomia e iniciativa pessoal. São propostas tarefas que exigem o uso de


habilidades matemáticas adquiridas pelos alunos sem as quais não seria possível
realizá-las.

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B) PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS
Este projeto faz parte do modelo do sistema educacional atual, cujas finalidades
educacionais estão refletidas nos Objetivos Gerais da Estapa (O.G.E.) que estão explícitos no
R.D. 1631/2006. Da mesma forma, o mesmo R.D. estabelece Objetivos Gerais da Disciplina
(O.G.M.) que marcam a metodologia e o caráter que o processo de ensino-aprendizagem da
matemática deve ter.

Essas referências e outras marcadas no currículo oficial estabelecem um modelo


baseado em teorias psicológicas cognitivas e contextuais, dentre as quais destacamos a teoria
evolucionista de Piaget, a teoria sociolinguística de Vigotsky, a teoria da aprendizagem verbal
significativa de Ausubel e a teoria da aprendizagem da descoberta de Bruner.

Com base nessas teorias e nas diretrizes metodológicas contidas no Decreto 231/2007
que institui a gestão e o ensino correspondentes ao E.S.O. na Andaluzia e a Ordem de 10/08/07
pela qual é desenvolvido o currículo do E.S.O. na Andaluzia, estabelecemos os seguintes
princípios metodológicos:

1. A partir do desenvolvimento do aluno. De acordo com a teoria genética de Piaget, é


necessário conhecer e partir do nível de desenvolvimento do aluno. A intervenção educativa deve
partir das possibilidades de raciocínio e aprendizagem que os alunos possuem em determinado
momento de seu desenvolvimento.
2. Ensino ativo e construtivista. De acordo com a teoria genética de Piaget e a teoria social de
Vigotski, é necessária uma intensa atividade construtivista por parte dos alunos. A atividade é a
principal fonte de aprendizagem e desenvolvimento.
3. A partir das necessidades e motivações dos alunos. Para que a aprendizagem seja
significativa , é necessária a motivação adequada do aluno, para isso, as atividades devem ser
atrativas e estimulantes.
4. Construa uma aprendizagem significativa. Para o qual o corpo docente deve partir dos
conhecimentos prévios e das necessidades e motivações de cada aluno. É necessário, portanto,
que o conteúdo tenha, por um lado, significado psicológico, ou seja, que possa ser compreensível
pela estrutura psicológica do aprendiz, e por outro significado lógico, ou seja, que os novos
conteúdos adquiridos sejam organizados de forma coerente.
5. Estabelecer conflitos cognitivos nos alunos , a fim de modificar progressivamente seus
esquemas de conhecimento. Durante os processos de ensino-aprendizagem, o sujeito deve
receber novas informações que o façam entrar em contradição com os conhecimentos ou ideias
anteriores que possui para gerar conflitos cognitivos que lhe permitam continuar construindo
aprendizagens significativas.
6. Ensinar os alunos a aprender a aprender, desenvolvendo a autonomia.
7. Construa um aprendizado funcional através do dia a dia. A atividade educativa deve estar
atrelada aos problemas cotidianos que acometem os alunos, os quais devem estar presentes em
todas as disciplinas, contribuindo assim para a aquisição de habilidades básicas.
8. Socialização e trabalho em equipe. Na perspectiva construtivista, a interação social, a
comunicação e o trabalho em equipe são fundamentais no processo ensino-aprendizagem.
9. Atenção à diversidade. O artigo 2º do Decreto 231/2007 estabelece que o E.S.O. Será
organizado de acordo com os princípios da educação comum e da atenção à diversidade dos
alunos. Para o efeito, será dada especial ênfase à aquisição de competências básicas, à detecção
e tratamento das dificuldades de aprendizagem logo que estas ocorram, à tutoria e orientação
educativa dos alunos e às famílias para apoiar o processo educativo dos seus filhos.
10. Educação em valores, para buscar uma educação integral como cidadão ou cidadã integral
de nossa sociedade.
11. Uso das TIC, de forma padronizada como cidadão pertencente à chamada sociedade do
conhecimento.

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3. REFERÊNCIAS AO QUADRO QUE DESENVOLVE O CURRÍCULO E A ORGANIZAÇÃO
ESCOLAR

O currículo em nosso sistema educacional é concretizado do geral ao particular para


garantir uma educação comum para todos os cidadãos e, ao mesmo tempo, adaptar-se à
diversidade de grupos e individualidades a que se destina. Da mesma forma, a organização escolar
está estruturada para viabilizar esses dois propósitos.

O projeto deve, portanto, adaptar-se à estrutura geral que, em nível estadual e regional, é
regida pelo desenvolvimento regulatório do qual destacamos:

LEIS ORGÂNICAS
•Lei Orgânica n.º 2/2006, de 3 de Maio, sobre Educação (L.O.E.) .
•Lei 17/2007, de 10 de Dezembro, sobre a Educação na Andaluzia (L.E.A.)
DESENVOLVIMENTO CURRICULAR DA DISCIPLINA
•Real Decreto 1631/2006, de 29 de dezembro, que estabelece o ensino mínimo correspondente
ao Ensino Secundário Obrigatório. BOE 5 de janeiro de 2007. Além do O.G.E. e o O.G.M. já
mencionados, são definidas e desenvolvidas as Competências Básicas (C.B.), os conteúdos e
os critérios de avaliação organizados por níveis.
•Decreto 231/2007, de 31 de julho, que estabelece a organização e os ensinamentos
correspondentes ao Ensino Secundário Obrigatório na Andaluzia. BOJA 156 de 8 de agosto de
2007. Em que são tratados são dados os valores transversais e as orientações metodológicas.
•Despacho 10/8/2007, que desenvolve o currículo correspondente ao E.S.O. na Andaluzia.
Além de considerações de organização escolar, os ensinamentos da Comunidade Autônoma da
Andaluzia são desenvolvidos através de conteúdos estruturados em Núcleos Temáticos
relacionados aos blocos de conteúdos do R.D. 1631/2006.
• Despacho de 10/08/2007, pelo qual estabelece a ordenação da avaliação do processo de
aprendizagem do egresso da E.S.O. na Andaluzia.

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CENTROS


• Decreto 327/2010, que estabelece o Regulamento Orgânico do I.E.S.

ATENÇÃO À DIVERSIDADE
• Decreto 147/2002, que estabelece a organização da atenção educacional aos alunos com
necessidades educacionais especiais associadas às suas habilidades pessoais.
• Portaria 25/7/2008, que regulamenta a atenção à diversidade dos alunos que frequentam o
ensino básico nas escolas públicas da Andaluzia.

Este projeto também é adaptado ao Projeto Pedagógico do I.E.S. "Juan del Villar" de
Arjonilla no qual se inclui a Programação Didática elaborada pelo Departamento de Matemática.

Desde o ano letivo 2007-08 a escola é um Centro de TIC. Além disso, são desenvolvidos
no Centro os seguintes projetos:

• Plano para a igualdade entre homens e mulheres


• Plano de Abertura do Centro
• Plano de Acompanhamento
• Programa "Desporto na Escola"
• Plano de Leitura e Biblioteca
• Projeto KIOTO.

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Em claustro realizado no primeiro trimestre decidiu-se realizar em horas de tutoria um
programa de atividades em colaboração com a fundação "Álcool e sociedade" para lidar com o
problema do consumo de drogas lícitas e ilícitas que tinha sido detectado nos alunos do 2º, 3ª e 4ª.

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4. ADAPTAÇÃO AO CONTEXTO DAS DECISÕES NO QUE DIZ RESPEITO AOS DIFERENTES
ELEMENTOS DO PLANEAMENTO

Como mencionamos, o desenvolvimento curricular é realizado em vários níveis de


concretização curricular para se adaptar às necessidades educacionais particulares que aparecem
no Centro e nos alunos. Para isso, passamos a descrever o contexto em que o projeto está
enquadrado, bem como as consequências que ele tem no desenvolvimento do projeto.

O contexto educacional do I.E.S. "Juan del Villar" caracteriza-se pelos seguintes aspectos:

A) Ambiente sociocultural e econômico:


Arjonilla é uma cidade que tem cerca de 4000 habitantes, de acordo com o último censo
realizado pela Câmara Municipal.

Todos os alunos são oriundos da localidade, pelo que podemos dizer que a realidade
sociocultural e académica dos mesmos respondem aos seguintes perfis:

- A maioria vem de famílias de nível econômico médio-baixo, com média de três filhos por
família, onde normalmente o pai trabalha fora de casa e a mãe trabalha dentro de casa
nos afazeres domésticos e nos cuidados com os membros da família. Além disso, as
mães trabalham na época da colheita da azeitona, na qual parte dos alunos geralmente
colabora fora do horário escolar. A cerâmica e a agricultura representam a ocupação de
70% dos pais, enquanto as mães se dedicam, em 87%, aos afazeres domésticos. A
maioria dos alunos recebe apoio familiar no desenvolvimento dos estudos e destaca o
amor pelo esporte e pela música. A adaptação ao Centro é bastante aceitável e sua
participação em atividades complementares e extracurriculares é boa.
- Foi detectada uma elevada percentagem de escolares cujo nível de compreensão verbal,
fluência verbal e cálculo numérico é muito baixo. Esse fato ocasiona deficiências
motivacionais em seu ambiente pessoal e familiar.
- Observa-se maior incidência da população imigrante.
- No Centro há uma pequena taxa de absenteísmo, preponderando nesse aspecto os
estudantes de etnia cigana.

Tendo em conta o ambiente do centro, são propostas as seguintes medidas:

- A motivação dos alunos para que aprendam a valorizar o conhecimento como fonte de
satisfação e ferramentas para enfrentar os desafios impostos pelo seu ambiente cotidiano. Assim,
tentaremos conectar o máximo possível os conteúdos de Matemática a situações cotidianas, o uso
das TIC será integrado ao trabalho acadêmico diário, as atividades complementares e
extracurriculares terão como objetivo sensibilizar alunos e famílias sobre a importância do
conhecimento na sociedade de Arjonilla... etc.

- Considerando o ambiente socioeconômico das famílias, a avaliação dos estudos como


bagagem fundamental para o desenvolvimento das pessoas será influenciada. A fim de consolidar
o apoio familiar para os estudos de seus filhos e filhas, a Secretaria de Educação disponibiliza o
Departamento de Representantes. Orientação, técnicas de estudo e motivação em que mães e
pais podem estar envolvidos.

- Para contribuir para o desaparecimento do machismo na distribuição das tarefas


domésticas, os conteúdos de Matemática serão tratados com uma perspectiva de gênero,
reforçando positivamente os valores científicos nos alunos. Na tutoria, serão realizadas atividades
de combate à violência sexista, à coeducação, aos valores sexistas... etc.

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B) Características do Centro:
Neste curso o Centro, com código número 23700591, conta com uma equipe de 24
professores, sendo distribuídos os 198 alunos matriculados em nove turmas do E.S.O. (duas
turmas de 1ª, três turmas de 2ª, duas turmas de 3ª e duas turmas de 4ª) e duas turmas do
Programa de Diversificação Curricular: uma em 3ª E.S.O. e a outra no 4º E.S.O. Esse agrupamento
de alunos estabelece índices em sala de aula entre 15 e 20. Há ainda 2 pessoas correspondentes
ao Pessoal de Administração e Serviços, um administrativo e uma portaria.

A Programação Geral do Centro é de segunda a sexta-feira pela manhã, das 8h00 às


14h30 e segundas-feiras à tarde das 16h00 às 18h00, dedicada a diversas atividades não letivas
como: Encontros com Pais e Mães, Claustros, Reunião da Equipa de Coordenação Técnica
Pedagógica, Atividades Extracurriculares, Conselhos Escolares, etc. No entanto, as instalações do
Centro, especialmente em termos de salas de aula, estão disponíveis para toda a comunidade
educativa todas as tardes e fins de semana, uma vez que está integrado no Programa "Escolas de
Portas Abertas". Nas terças à tarde e quintas-feiras, das 16h às 17h, acontece o Programa de
Acompanhamento. O horário do Programa Esporte na Escola é às segundas e quartas-feiras, das
16h às 19h, e às terças e quintas-feiras, das 18h às 20h.

O Corpo Docente exerce a sua atividade preferencialmente no período da manhã, dentro do


horário geral do Centro e no seu próprio, embora muitos deles frequentem à tarde (especialmente
segunda e terça-feira), por estarem envolvidos, no E.T.C.P. e com o Chefe do Departamento de
Atividades Complementares e Extracurriculares, na elaboração e preparação das referidas
atividades. A elaboração do Plano de Autoavaliação e a elaboração do novo R.O.F. Torna
necessário o uso do horário de permanência obrigatório na segunda-feira à tarde para facilitar o
trabalho em equipe.

Uma vez descritas as circunstâncias do Centro, veremos as consequências que ele tem
no desenvolvimento do projeto:

• Os índices nos grupos permitem um acompanhamento mais exaustivo do processo de


aprendizagem, o que permitirá a adoção de medidas corretivas de forma ágil. A possibilidade de
parte dos alunos participar do Plano de Acompanhamento permite a continuidade do trabalho
realizado em sala de aula, uma vez estabelecida a cumplicidade necessária com os mentores.

• O fato de o corpo docente ser composto por 24 membros facilita a comunicação entre
nós, pois mais horas de permanência são compartilhadas no Centro. Assim, por exemplo, os
conteúdos curriculares relacionados às diversas disciplinas são mais bem coordenados. Também
facilita o bom tempo e a sodiaridade entre os colegas.

• Os equipamentos do Centro TIC permitem a utilização de diversos recursos como


softwares educacionais, recursos web 2.0 ou a plataforma Helvia. Dada a forte mudança
metodológica implicada pela inclusão de novas tecnologias, esse processo deve ser feito de forma
gradual, mas constante. Neste curso, os alunos serão fornecidos com usuários da plataforma
Helvia (eles já têm seu próprio acesso de usuário ao Guadalinex) e a sala de aula virtual que esta
plataforma tem será desenvolvida.

• Você participará do Plano de Leitura e Biblioteca tanto nas atividades específicas que
ele organiza quanto no uso continuado da Biblioteca.

C) Características do corpo discente


Os alunos do E.S.O. Ele está em plena adolescência, o que marca notoriamente sua
personalidade, comportamento e necessidades. Portanto, devemos levar em conta as
características que o caracterizam e que de acordo com as teorias psicopedagógicas modernas
são:
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• Aspectos físicos: Alterações físicas notáveis que afetam a construção da imagem,
identidade e autoestima.

• Aspectos cognitivos: Desenvolvimento do pensamento formal hipotético dedutivo


ou abstrato, que permite raciocinar sobre possíveis aspectos, contemplar e combinar
diversas variáveis e prever conclusões com raciocínio lógico. Esse pensamento possibilita o
raciocínio científico e, portanto, matemático.

• Aspectos linguísticos: Fortalecimento da linguagem como veículo de pensamento,


raciocínio lógico e regulação do comportamento. O desenvolvimento da linguagem
nessas idades é fundamental do ponto de vista instrumental, uma vez que a compreensão
e expressão oral e escrita, em todos os sujeitos, é feita em termos linguísticos, daí a
importância da leitura.

• Aspectos afetivo-sociais: Emotividade marcante, predominância das emoções sobre a


razão, crítica e oposição aos adultos, relações grupais de amizade em gangues, práticas
arriscadas, necessidade de experimentação.

Embora esses traços sejam comuns na adolescência, é preciso ter em mente que, na
realidade, existem diferentes adolescências ou formas de encarar essa fase da vida.

As consequências das características dos alunos no processo ensino-aprendizagem são:

• A linguagem utilizada em sala de aula será direta e sem cerimônia, de forma a facilitar a
empatia entre o professor e os alunos. Isso não significa que o respeito não deva ser mantido por
parte dos alunos ao se dirigir ao professor ou a outros colegas.

• Aspectos relacionados à imagem pessoal e à percepção que os outros têm de cada um


serão integrados de forma pertinente ao currículo. Para isso, serão utilizadas atividades como
dinâmicas de grupo em horas de tutoriais.

• Como já mencionado, a aquisição da competência linguística será tratada


preferencialmente, uma vez que possibilita o desenvolvimento intelectual necessário para
aproveitar os conteúdos ensinados e alcançar os objetivos propostos.

• Conteúdos ligados aos adquiridos em outros cursos com maior nível de complexidade
serão introduzidos gradativamente, a fim de estimular e desenvolver seu pensamento hipotético-
dedutivo.

5. PROPOSTA DIDÁTICA ESPECÍFICA

A proposta didática é voltada para o grupo de 3º B do qual além de lecionar a disciplina de


Matemática sou o tutor. Este grupo é composto por 21 membros, dos quais 6 estão no Programa
de Diversificação Curricular. Isso significa que em Matemática e outras disciplinas o número de
alunos é reduzido para 15. Destas, destacamos as seguintes singularidades:

➢1 aluno é um repetidor. Também tem pendente o assunto do 2º.


➢5 alunos têm Reforço de Linguagem.
➢2 alunos têm Reforço Matemático.
➢2 alunos participam do Plano de Acompanhamento.
➢3 alunos frequentam aulas particulares.
➢Não há alunos com Necessidades Educacionais Especiais.

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A proposta didática possui os seguintes elementos que desenvolveremos a seguir:
Objetivos, Conteúdos, Atividades e tarefas, Metodologia, Avaliação e Temporização.

A) OBJECTIVOS

Os objetivos são entendidos como as habilidades que se espera que os alunos tenham
adquirido ao final de sua formação. Listamos abaixo:

• Conheça os números fracionários, represente-os na linha, opere com eles e use-os para a
resolução de problemas.
• Conheça os poderes do expoente inteiro e suas propriedades, e aplique-os em operações com
números inteiros e fracionários.
• Conheça o conceito de enésima raiz de um número e aplique-o.
• Manuseie a calculadora com facilidade.
• Conheça os diferentes tipos de números decimais e sua relação com frações.
• Obter a expressão aproximada de um número e manipular notação científica.
• Lide com as porcentagens com facilidade e resolva problemas com elas.
• Conhecer e gerenciar a nomenclatura das sucessões e familiarizar-se com a busca de
regularidades numéricas.
• Conheça e manuseie com facilidade as progressões aritméticas e geométricas e aplique-as a
situações problemáticas.
• Conheça os conceitos e terminologia da álgebra.
• Operar com expressões algébricas.
• Traduza situações da linguagem natural para a algébrica.
• Conheça os conceitos das equações.
• Resolva equações de vários tipos.
• Colocar e resolver problemas através de equações.
• Conheça os conceitos de equação linear com duas incógnitas, suas soluções, sistemas de duas
equações com duas incógnitas, bem como suas interpretações gráficas.
• Resolva sistemas de duas equações lineares com duas incógnitas.
• Colocar e resolver problemas através de sistemas de equações.
• Interpretar e representar gráficos que respondem a fenômenos próximos ao aluno.
• Associe alguns gráficos às suas expressões analíticas.
• Manuseie funções lineares com facilidade, representando-as, interpretando-as e aplicando-as
em contextos variados.
• Conheça as relações angulares nos polígonos e na circunferência.
• Conheça os conceitos básicos de semelhança e aplique-os na resolução de problemas.
• Dominar o teorema de Pitágoras e suas aplicações.
• Conheça o conceito de lugar geométrico e aplique-o à definição de cônicas.
• Encontre a área de uma figura plana.
• Aplicar um ou mais movimentos a uma forma geométrica.
• Conhecer as características e propriedades dos diferentes movimentos e aplicá-las na resolução
de situações problemáticas.
• Conhecer as características e propriedades das figuras espaciais (poliédricas, corpos de
revolução e outras).
• Calcular áreas de forma espacial.
• Calcular volumes de figuras espaciais.

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• Resumir em uma tabela de frequência uma série de dados estatísticos e fazer o gráfico
apropriado para visualização.
• Conheça os parâmetros estatísticos de média e desvio padrão, calcule-os a partir de uma tabela
de frequência e interprete seu significado.
• Identifique eventos aleatórios, analise seus elementos e descreva-os.
• Compreender o conceito de probabilidade e atribuir probabilidades a diferentes eventos em
experiências aleatórias.

B) CONTEÚDO
Os Conteúdos são os meios para atingir os Objetivos e contribuir para a aquisição das
Competências Básicas. Também levaremos em conta os blocos de conteúdo definidos no R.D.
1631/2006 e as contribuições que a Comunidade Autónoma da Andaluzia faz através dos núcleos
temáticos indicados no Despacho 10/08/07.

A relação entre os dois desenvolvimentos curriculares é ilustrada pela tabela a seguir:

R.D. 1631/2006 Encomenda 10/8/2007


(Blocos de conteúdo) (Núcleos temáticos)

Desenvolvimento do
Números (2) senso numérico e
simbolização
Álgebra matemática (4)
(3) Utilização de
Dimensão
recursos TIC
Geometria (4) Formas e figuras e Solução de no ensino e histórica,
Conteúdos suas propriedades (5) problemas aprendizagem social e
comuns (1) Funções e cultural da
(1) da
gráficos (5) Interpretação de matemática
matemática
fenômenos sociais e (3)
Estatística e (2)
ambientais através de
probabilidade (6)
funções e seus gráficos
e estatística e
probabilidade (6)

Os conteúdos serão agrupados em conceituais, procedimentais e atitudinais,


respondendo a critérios epistemológicos, contextualizados e funcionais.

UNIDADE 1. NÚMEROS E SUAS UTILIDADES I


Conceitos
• Números naturais e inteiros. Operações.
• Divisibilidade. Múltiplos e divisores.
• Critérios e cálculo do maior divisor comum e do múltiplo menos comum.
• Números racionais. Expressão fracionária: Frações, Frações próprias e impróprias, Simplificação
e comparação.
• A fração como operador.
• Operações com frações.
• Os números fracionários na linha numérica.
• Poderes expoentes inteiros. Propriedades.
• Operações com poderes de expoente inteiro e base racional. Simplificação.

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• Raízes exatas.
• Calculadora. Papel dos diferentes tipos de chaves: mudança de signo, parênteses, frações,
poderes...
Procedimentos
• Utilizar números inteiros e fracionários e realizar cálculos corretos com eles.
• Aplicação dos conceitos e procedimentos relacionados à separabilidade em estratégias de
cálculo e resolução de problemas.
• Uso do cálculo mental para obter resultados simples e estimar com alguma precisão operações
mais complexas.
• Simplificação e comparação de frações.
• Representação dos números inteiros e fracionários na linha numérica.
• Cálculo com potências de expoente inteiro e base racional. Simplificação.
• Obter a enésima raiz exata de um número, decompondo-o em fatores.
• Use a calculadora de forma eficiente e inteligente para realizar operações complicadas, verificar
cálculos manuais ou mentais e realizar pequenas investigações.
Atitudes
• Avaliação positiva do uso de estratégias de cálculo pessoal.
• Eu aprecio o desenvolvimento de estratégias de cálculo mental para diferentes operações com
todos os tipos de números.
• Gosto pela precisão nos cálculos.
• Curiosidade e interesse em pesquisar e resolver problemas aritméticos.
• Interesse e respeito por estratégias e modos de fazer na resolução de problemas aritméticos
que não sejam os seus.
• Reconhecimento e avaliação crítica da utilidade da calculadora como ferramenta didática para a
realização de cálculos e investigações numéricas, bem como para a proposição e resolução de
problemas.

UNIDADE 2. NÚMEROS E SUAS UTILIDADES II


Conceitos
• Números decimais. Representação na linha.
• Tipos de números decimais: exatos, periódicos e outros.
• Relação entre números decimais e frações.
• Reconhecimento racional de números
• Números irracionais.
• Radicais: conceitos e propriedades.
• Números aproximados: Arredondamento. Números significativos. Erros. Erro absoluto e erro
relativo.
• Notação científica. Operações com números em notação científica.
• Porcentagens: Aumentos e diminuições percentuais. Obtenção do valor inicial do percentual
conhecendo os demais dados. Encadeamento percentual. Juros compostos.
Procedimentos
• Representação aproximada de um número decimal na linha.
• Passe da fração para a decimal.
• Passe de decimal exato para fração.
• Simplificação de radicais em casos muito simples.
• Aproximação de decimais por arredondamento, controlando o erro cometido.

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• Realizar operações com números expressos em notação científica.
• Resolução de problemas de percentual e juros compostos.
Atitudes
• Sensibilidade e gosto pela apresentação ordenada e clara do processo seguido (expressando o
que é feito e por que é feito) e os resultados em cálculos e problemas aritméticos.
• Curiosidade e interesse em enfrentar problemas numéricos.
• Aprecio o desenvolvimento de estratégias de cálculo mental para operações com diferentes tipos
de números.
• Perseverança e flexibilidade na busca de soluções para problemas numéricos.

UNIDADE 3. PROGRESSÕES
Conceitos
• Sucessões: Termo geral. Forma recorrente.
• Progressões aritméticas. Conceito. Identificação: A relação entre os diferentes elementos de
uma progressão aritmética. A soma de termos consecutivos de uma progressão aritmética.
• Progressões geométricas. Conceito. Identificação: Relação entre os diferentes elementos de
uma progressão geométrica. A soma de termos consecutivos de uma progressão geométrica.
Soma dos termos infinitos de uma progressão geométrica com |r| < 1.
Procedimentos
• Obtenção de termos de uma sucessão dado o seu prazo geral.
• Obter o termo geral conhecendo alguns termos.
• Obtenção de termos de uma determinada sucessão de forma recorrente.
• Obtenção da forma recorrente a partir de alguns termos da sucessão.
• Obtenção de um termo de uma progressão aritmética ou geométrica de outros.
• Aplicação de progressões (aritmética e geométrica) para a resolução de problemas teóricos ou
práticos. Especificamente, para problemas de juros compostos.
Atitudes
• Curiosidade e interesse em pesquisar regularidades numéricas.
• Curiosidade e interesse em investigar as regularidades e relações que aparecem nas
progressões.
• Reconhecimento e avaliação crítica da utilidade da calculadora como ferramenta para cálculos,
investigações numéricas e resolução de problemas.

UNIDADE 4. LINGUAGEM ALGÉBRICA


Conceitos
• Expressões algébricas.
• Monômios. Operações com monômios.
• Polinômios.Operações com polinômios.
• Frações algébricas.
• Identidades e equações. Produtos notáveis.
Procedimentos
• Tradução da linguagem natural para a algébrica e vice-versa.
• Identificação do coeficiente, literal e grau de um momomio.
• Reconhecimento de monômios semelhantes.
• Obtenção do valor numérico de um monômio para um dado valor.
• Realização de somas, produtos e quocientes de monômios.

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• Identificação do grau de um polinômio.
• Obtenção do valor numérico de um polinômio para determinados valores.
• Realização de somas de polinômios, produtos de um monômio por um polinômio, produtos de
polinômios e extração de fator comum.
• Simplificação e redução ao denominador comum de frações algébricas simples. Operações
(adição, subtração, produto e quociente) de frações algébricas simples.
• Distinção entre identidades e equações. Identificação de ambos.
• Uso de identidades notáveis para transformar expressões algébricas em expressões mais
simples, mais confortáveis de manusear.
Atitudes
• Aprecie o poder e a abstração do simbolismo matemático que a álgebra supõe.
• Valorize a linguagem algébrica para expressar relacionamentos de todos os tipos, bem como por
sua facilidade de representar e resolver problemas.
• Disposição favorável à revisão e melhoria do resultado de qualquer cálculo ou problema
algébrico.

UNIDADE 5. EQUAÇÕES
Conceitos
• Equações. Tipos de equações.
• Equações de primeiro grau.
• equações de 2º grau. Equações incompletas de 2º grau.
• Problemas.
Procedimentos
• Verificando se um número é ou não uma solução de uma equação
• Resolvendo equações por tentativa, mentalmente ou com a calculadora.
• Aplicação de técnicas de resolução de equações de primeiro grau.
• Identificação de "equações" sem solução ou com soluções infinitas.
• Regras práticas para resolução de equações completas e incompletas de 2º grau.
• Tradução para a linguagem algébrica de problemas que são resolvidos por equações.
Resolução e interpretação de soluções.
Atitudes
• Ganhe confiança na resolução de equações usando métodos informais (por tentativa e erro) e
métodos algorítmicos.
• Disposição favorável à revisão e melhoria do resultado de qualquer cálculo ou problema
algébrico.
• Avaliar a capacidade dos métodos algébricos de representar situações complexas e resolver
problemas.

UNIDADE 6. SISTEMAS DE EQUAÇÕES


Conceitos
• Equações com duas incógnitas. Representação gráfica.
• Sistemas de equações. Representação gráfica.
• Sistemas equivalentes.
• Número de soluções em um sistema linear.
• Métodos de resolução de sistemas lineares.
Procedimentos
• Obtenção de soluções de uma equação com duas incógnitas.

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• Representação gráfica do conjunto de soluções de uma equação linear com duas incógnitas.
• Resolução gráfica de sistemas de equações.
• Resolução de sistemas de equações por cada um dos métodos.
• Resolução de situações problemáticas através da abordagem de sistemas de equações.
Atitudes
• Aquisição de confiança na resolução de sistemas de equações lineares.
• Avaliação da capacidade de métodos algébricos em representar situações complexas e resolver
problemas.
• Avaliação da importância da representação gráfica de uma equação e da solução gráfica de um
sistema de equações.

UNIDADE 7. FUNÇÕES E GRÁFICOS


Conceitos
• Conceito de função. Elementos de uma função: variável dependente, variável independente,
domínio de definição.
• Variações de uma função: crescimento e diminuição, máximo e mínimo.
• Continuidade.
• Tendências e periodicidade.
• Expressão analítica de uma função.
Procedimentos
• Identificação de relações funcionais em situações cotidianas.
• Elaboração do gráfico de uma função dada por um enunciado ou por uma expressão algébrica.
• Interpretação de determinadas funções utilizando gráficos.
• Mapeando gráficos para funções e vice-versa.
• Identificação do domínio de definição de uma função em vista de seu gráfico.
• Determinação de crescimentos e diminuições, máximos e mínimos de funções dadas por seus
gráficos.
• Reconhecimento de funções contínuas e descontínuas.
• Estabelecer a tendência de uma função a partir de um pedaço dela.
• Reconhecimento das funções que apresentam periodicidade.
Atitudes
• Reconhecer a utilidade da representação gráfica como meio de interpretação rápida e precisa
dos fenômenos cotidianos e científicos.
• Aprimoramento de representações gráficas em qualquer ordem ou em nível matemático como
um instrumento poderoso para ajudar na conceituação e compreensão.
UNIDADE 8. FUNÇÕES LINEARES
Conceitos
• Função proporcionalidade. Função afim. Representação gráfica.
• Equações da reta.
• Aplicações práticas.
Procedimentos
• Representação gráfica de uma função linear dada por sua equação e obtenção de sua equação
a partir do gráfico.
• Utilização de equações para descrição de gráficos e gráficos para visualização das
"informações" contidas nos enunciados.
• Obtendo a equação de uma reta conhecida dois de seus pontos.

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• Obtenção da equação de uma reta conhecida por ponto e inclinação.
• Passo de uma forma de equação para outra.
• Resolução de problemas envolvendo funções lineares.
• Estudo conjunto de duas funções lineares representando as duas funções nos mesmos eixos.
Atitudes
• Observe vantagens e desvantagens da representação analítica em relação ao gráfico.
• Sensibilidade, interesse e avaliação crítica do uso da linguagem gráfica em informações e
argumentos sociais, esportivos, políticos e econômicos.
• Sensibilidade e gosto pela limpeza, ordem e clareza no tratamento e representação dos dados.
• Reconhecimento e avaliação do trabalho em equipe para a realização de determinadas
atividades relacionadas à representação gráfica de funções e, principalmente, à sua interpretação.
• Curiosidade em investigar relações entre grandezas proporcionais e interpretá-las melhor a
partir de suas expressões gráficas e analíticas.

UNIDADE 9. PROBLEMAS MÉTRICOS NO PLANO


Conceitos
• Ângulos na circunferência .
• Números semelhantes. Plantas e mapas. Balança.
• Semelhança de triângulos. Critério: igualdade de dois ângulos.
• Teorema de Pitágoras. Aplicativos.
• Loci. Cônicas como lugares geométricos.
• Áreas de figuras planas.
Procedimentos
• Obtenção de relações e medidas angulares baseadas em ângulos inscritos.
• Obter medições na realidade a partir de um plano ou de um mapa.
• Obtenção de um comprimento em um triângulo a partir de sua semelhança com outro.
• Obtenção do comprimento de um lado de um triângulo retângulo do qual os outros dois são
conhecidos.
• Identificação do tipo de triângulo a partir dos quadrados em seus lados.
• Obter um comprimento de um segmento relacionando dois triângulos retângulos.
• Reconhecimento como lugar geométrico de algumas figuras conhecidas (medianeira de um
segmento, bissetriz de um ângulo, circunferência, ...).
• Cálculo de áreas de figuras planas aplicando fórmulas, obtendo alguns de seus elementos
(teorema de Pitágoras, similaridade...) e recorrendo, se necessário, à decomposição e
recomposição.
Atitudes
• Curiosidade em conhecer as relações entre formas geométricas e sua utilidade prática.
• Interesse na apresentação ordenada, limpa e clara de obras geométricas, reconhecendo o valor
prático que tem.

UNIDADE 10. MOVIMENTOS NO PLANO


Conceitos
• Movimentos no plano: Movimentos diretos e reversos, translações, giros, simetrias.
• Mosaicos, bordas e rosetas.
• Figuras e transformações semelhantes.
Procedimentos

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• Identificação de movimentos geométricos e distinção entre diretos e inversos.
• Resolução de problemas envolvendo figuras às quais um movimento foi aplicado.
• Obtenção do resultado de submeter uma figura específica a dois movimentos consecutivos.
• Identificação de movimentos que deixam um mosaico, um friso (ou valência) ou uma rosácea
invariantes. Obtendo a "razão mínima".
Atitudes
• Reconhecimento do valor da geometria para resolver situações reais.
• Sensibilidade, gosto e apreço por mosaicos, frisos, pavimentação,..., que, ao longo da história
da arte e hoje, utilizam movimentos no plano para serem feitos.
• Interesse e respeito por soluções para projetos geométricos que não sejam os seus.

UNIDADE 11. FIGURAS NO ESPAÇO


Conceitos
• Poliedros. Poliedros regulares. Teorema de Euler.
• Prismas e pirâmides. Áreas e volumes.
• Cilindros e cones. Áreas e volumes.
• Esfera. Área e volume.
• Coordenadas geográficas.
Procedimentos
• Observação, busca e enunciado de relações entre os elementos das figuras do espaço.
• Verificação e reconhecimento de propriedades e relações em figuras geométricas.
• Cálculo de áreas e volumes, utilizando fórmulas, relações ou propriedades geométricas.
• Aplicação do teorema de Pitágoras para obtenção de comprimentos em figuras espaciais.
• Cálculos na esfera terrestre baseados nas coordenadas geográficas de alguns pontos e na
geometria da esfera.
Atitudes
• Confiança em suas habilidades para entender relações espaciais e resolver problemas
geométricos.
• Curiosidade em conhecer as relações entre figuras geométricas e sua utilidade prática.
• Gosto por refletir e encontrar uma explicação para os pequenos problemas da geometria celeste
que são encontrados na vida cotidiana.

UNIDADE 12. ESTATÍSTICA


Conceitos
• População e amostra.
• Variáveis estatísticas.
• Tabelas de frequência. Frequências absolutas e relativas.
• Gráficos estatísticos. Tipos.
• Parâmetros estatísticos: medidas de centralização (média) e dispersão (desvio padrão).
Procedimentos
• Utilização de diversas fontes para obtenção de informações estatísticas.
• Distinção do tipo de variável (qualitativa ou quantitativa, discreta ou contínua) utilizada em cada
caso.
• Elaboração de tabelas de frequência e gráficos para representação de fenômenos estatísticos.
• Interpretação de tabelas e gráficos estatísticos.
• Escolha do tipo de gráfico e dos meios de representação adequados ao tipo de informação a
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transmitir.
• Cálculo e interpretação dos parâmetros estatísticos: média e desvio padrão.
Atitudes
• Avaliação crítica das informações estatísticas que aparecem na mídia, sabendo detectar, se
houver, abusos e usos incorretos delas.
• Sensibilidade, interesse e gosto pelo uso da linguagem estatística em esportes, informações e
argumentos sociais, econômicos, etc.
• Reconhecimento e avaliação do trabalho em equipe como especialmente adequado para a
realização de determinadas atividades estatísticas (coleta de dados, tabulação, análise e discussão
dos resultados...).
• Avaliação da exatidão, ordem, clareza e seleção de gráficos e tabelas, a fim de apresentar os
resultados relacionados a diversas experiências e pesquisas.
• Avaliação de novas tecnologias (computadores e calculadoras científicas) para o tratamento e
representação gráfica de diversas informações.
UNIDADE 13. CHANCE E PROBABILIDADE
Conceitos
• Eventos aleatórios.
• Probabilidade de um evento. Lei de Laplace.
• Frequências relativas e absolutas de um evento.
• Lei fundamental do acaso.
Procedimentos
• Identificação e diferenciação de eventos pertencentes a um experimento ou evento aleatório.
• Cálculo das frequências absolutas e relativas de um evento em uma experiência aleatória.
• Formulação e verificação, por meio do cálculo de probabilidades, de conjecturas em
experimentos aleatórios simples.
• Cálculo de probabilidades em casos simples utilizando a lei de Laplace.
Atitudes
• Avaliação da experimentação e simulação de situações como meio de abordagem de problemas
de probabilidade.
• Reconhecimento da utilidade do cálculo de probabilidades para analisar fenômenos da vida
cotidiana.
• Cautela e bom senso diante das crenças populares sobre os fenômenos do acaso.
• Avaliação do trabalho em equipe para o planejamento, desenvolvimento e avaliação de
experimentos randomizados.

C) METODOLOGIA: ATIVIDADES E TAREFAS


Vamos agrupar os tipos de atividades e tarefas que vamos fazer durante o curso da
seguinte forma.

1. ATIVIDADES INTRODUTÓRIAS E MOTIVACIONAIS

Como indica Ausubel, uma das condições para que a aprendizagem seja significativa é
que o aluno esteja motivado, para o que é necessário partir de seus interesses. Os tipos de
atividades propostas são: visualização de vídeos, comentários de um press release e
apresentações de enigmas e paradoxos matemáticos e curiosidades da história da Matemática.

2. ATIVIDADES DE REVISÃO DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS

Essas atividades visam diagnosticar os conhecimentos prévios dos alunos, a fim de


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garantir uma aprendizagem significativa. Após uma breve introdução ao tema haverá brainstorming,
diálogos, perguntas, ... etc.

3. ATIVIDADES E TAREFAS DE DESENVOLVIMENTO

Essas atividades visam atingir objetivos e adquirir habilidades básicas.

• Operações combinadas com frações.


• Representações de números e conjuntos de números na linha numérica.
• Obtenção da fração geradora de um número decimal.
• Identificação dos irracionais de acordo com sua expressão decimal.
• Determinação de erros absolutos e relativos de valores aproximados.
• Resolução de problemas com porcentagens e frações.
• Cálculo de poderes positivos e negativos de inteiros e racionais.
• Expressão de grandes e pequenas quantidades em notação científica.
• Cálculo da enésima raiz com a calculadora científica com aproximações.
• Expresse radicais na forma de poderes com expoentes fracionários e vice-versa.
• Operar com radicais usando as propriedades das potências.
• Resolução de problemas de proporcionalidade direta e inversa.
• Obtenção de expressões algébricas a partir de enunciados.
• Adição, subtração e produto de polinômios.
• Opere com poderes de polinômios usando identidades notáveis.
• Divisão de polinômios.
• Divisão dos polinômios pela regra de Ruffini.
• Fatoração de polinômios.
• Operações com frações algébricas.
• Operações com expressões radicais.
• Resolver problemas em que é necessário obter uma expressão algébrica para operar
com ela.
• Resolução de equações de primeiro grau.
• Resolução de equações de 2º grau.
• Realização das atividades do site Descartes: "Equação de 2º grau e aplicações".
• Resolução de sistemas de equações por métodos de substituição, equalização e
redução.
• Resolver problemas em que é necessário plantar equações.
• Determinação de ângulos desconhecidos de um polígono.
• Desenhando as linhas e pontos notáveis de um triângulo com a aplicação Geogebra.
• Resolução de problemas geométricos utilizando principalmente o teorema de Pitágoras.
• Desenho de lugares geométricos com a aplicação Geogebra.
• Cálculo de comprimentos e áreas de figuras planas.
• Representação vetorial com o programa Kig.
• Traduções, giros e simetrias de figuras com o programa Kig.
• Realização de mural em que a Geometria se relaciona com a Arte.
• Cálculo de elementos desconhecidos de prismas e pirâmides.
• Cálculo de áreas e volumes de corpos geométricos.
• Cálculo de distâncias entre pontos dadas suas coordenadas geográficas.
• Resolução de problemas em que cálculos geométricos são necessários.
• Detecção de relações de dependência entre duas grandezas.
• Realização de atividades do site Descartes: "Tabelas e expressões algébricas"
• Determinação dos intervalos de continuidade de uma função de acordo com seu
gráfico.
• Determinação dos intervalos de crescimento e diminuição de uma função de acordo
com seu gráfico.
• Determinação dos máximos e mínimos de uma função de acordo com seu gráfico.
• Resolvendo problemas em que você encontra para interpretar o gráfico de uma função.
• Construção de gráficos de função com a aplicação Graph.
• Obtenção da expressão analítica de uma função linear a partir de uma instrução, tabela

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de dados ou gráfico.
• Resolução de problemas em que o uso de uma função linear é necessário.
• Elaboração de tabelas estatísticas com a planilha Openoffice.org Calc.
• Elaboração de gráficos estatísticos com a planilha Openoffice.org Calc.
• Obtenção dos parâmetros de centralização e dispersão com a planilha Openoffice.org
Calc.
• Resolução de problemas de natureza estatística.
• Caracterização dos tipos de eventos em um experimento randomizado.
• Experimentos de contagem com diagrama de árvore.
• Cálculo das probabilidades de um experimento por meio da regra de Laplace.
• Simulação de experimentos aleatórios utilizando a calculadora.
• Resolução de problemas relacionados a experimentos randomizados.

Para o desenvolvimento das competências básicas adquiridas, serão propostas tarefas


que estarão relacionadas ao ambiente dos alunos. A realização da tarefa exigirá um uso
abrangente e integrado das oito competências essenciais.

4. ATIVIDADES DO PLANO DE PROMOÇÃO DA LEITURA E DA BIBLIOTECA

Destacamos os seguintes:

• Gestão do vocabulário e terminologia específica do assunto.


• Leitura, compreensão e descrição dos enunciados dos problemas e elaboração de
mapas conceituais dos mesmos.
• Leitura abrangente de notícias, eventos, ... etc. da mídia.
• Comentários orais e escritos sobre textos matemáticos.
• Participação no concurso "Poesia Matemática"
• Uso da biblioteca e T.I.C. como fonte de informação.

5. ACTIVIDADES DO PLANO PARA A IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES

Em todas as atividades que se prestam a isso, serão exemplificadas situações em que


atitudes e hábitos coeducativos se manifestam. Estas actividades serão complementadas por
avaliações dos exemplos propostos.

6. ACTIVIDADES DE REFORÇO E ALARGAMENTO

As atividades de fortalecimento e expansão visam atender à diversidade. A partir da


observação permanente dos alunos vamos nos adaptar e valorizar as atividades e aprendizados.
Para isso, serão elaboradas diversas fichas de atividades que trabalham um conjunto de conteúdos
adequados às necessidades individuais dos alunos.

7. ATIVIDADES DE AVALIAÇÃO

Visam avaliar o processo de aprendizagem dos alunos. Eles terão como referência os
critérios de avaliação e serão realizados com os procedimentos de avaliação.

D) AVALIAÇÃO DOS ALUNOS


De acordo com o Decreto 231/2007 e o Despacho 10/08/2007 que instituem a avaliação
no E.S.O., a avaliação do processo ensino-aprendizagem dos alunos será contínua, imersa nesse
processo e diferenciada. A avaliação terá caráter formativo e orientador do processo educativo.

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1) CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

• Identificar e utilizar adequadamente números racionais para receber e produzir informações em


atividades relacionadas à vida diária.
• Resolver problemas escolhendo o tipo adequado de cálculo (mental, escrito ou com calculadora)
e dando significado às operações e cálculos obtidos, de acordo com o enunciado.
• Estimar e calcular expressões numéricas simples de números racionais (com base nas quatro
operações elementares e nos poderes do expoente inteiro envolvendo no máximo duas operações
encadeadas e um parêntese).
• Aplicar corretamente as regras de prioridade entre as operações e fazer uso adequado de sinais
e parênteses.
• Utilizar as aproximações decimais por padrão e excesso, escolhendo-as e avaliando-as de
forma conveniente na resolução de problemas, desde a coleta de dados até a solução, juntamente
com a valoração dos erros cometidos.
• Use convenientemente as unidades de medida usuais e as relações numéricas de
proporcionalidade para resolver problemas da vida cotidiana.
• Escreva um termo específico de uma dada sequência por seu termo geral, ou recorrentemente,
e obtenha o termo geral de uma sequência dado por seus primeiros termos (casos muito simples).
• Resolver exercícios de progressões aritméticas e geométricas definidas por alguns de seus
elementos.
• Construa expressões algébricas e equações simples a partir de sequências numéricas, tabelas
ou enunciados e interprete as relações numéricas que ocorrem implicitamente, em uma fórmula de
coneguda ou em uma equação.
• Use as técnicas e procedimentos básicos do cálculo algébrico para adicionar, subtrair ou
multiplicar polinômios com um indeterminado que não tenha mais de três termos.
• Resolver equações de primeiro grau ou equações de segundo grau e sistemas de equações
lineares com duas incógnitas com coeficientes inteiros por procedimentos gráficos ou algébricos.
• Resolver problemas simples por métodos numéricos, gráficos ou a simbolização de relações que
podem ser distinguidas, no caso de fórmulas conhecidas, ou na abordagem e resolução de
equações de primeiro grau ou sistemas de duas equações lineares com duas incógnitas.
• Reconhecer as características básicas das funções constantes, lineares e afins em forma gráfica
ou algébrica e representá-las graficamente quando forem expressas por uma declaração, uma
tabela ou uma expressão algébrica.
• Determinar e interpretar as características básicas (pontos de corte com os eixos, intervalos de
crescimento, pontos extremos, continuidade, simetria e periodicidade) que permitam avaliar o
comportamento de um gráfico simples (curso contínuo ou descontínuo).
• Identificar relações funcionais, a partir das diferentes expressões, gráficos, enunciados, tabela
ou expressão algébrica, e obter informações em um contexto de resolução de problemas
relacionados a fenômenos naturais ou práticos relacionados à vida cotidiana.
• Reconhecer e descrever os elementos e propriedades característicos de figuras planas, corpos
geométricos elementares e suas configurações geométricas, através de ilustrações, exemplos
retirados da vida real ou em um contexto de resolução de problemas geométricos.
• Use o teorema de Pitágoras e as fórmulas apropriadas para obter comprimentos, áreas e
volumes de figuras planas e corpos elementares, em um contexto de resolução de problemas
geométricos.
• Aplicar translações, rotações e simetrias de figuras planas simples utilizando os instrumentos de
desenho usuais, reconhecer o tipo de movimento que relaciona duas figuras iguais do plano que
ocupam posições diferentes e determinar os elemtnos invariantes e os centros e eixos de simetria
em formas simples e configurações geométricas.
• Elaborar e interpretar tabelas e gráficos estatísticos (gráficos de barras ou setoriais,
histogramas, etc.), bem como os parâmetros estatísticos mais comuns (modo, mediana, média e
desvio padrão) correspondentes a uma distribuição estatística simples.

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• Determinar e interpretar o espaço amostral e eventos associados a um experimento aleatório
simples e atribuir probabilidades a partir de frequências relativas, simetrias, regra de Laplace e
propriedades de probabilidade; Saber usar diagramas de árvore, tabelas de contingência ou
qualquer outra estratégia para fazer contagens e atribuir probabilidades.

Além disso, podemos incluir os seguintes critérios de avaliação, que por sua natureza
transversal, devem estar presentes em cada um dos níveis de ensino:

• Desenvolver confiança em suas habilidades para enfrentar problemas e resolver dificuldades.


• Mostrar uma atitude positiva em relação ao trabalho e esforço contínuo.
• Desenvolver a responsabilidade na realização do trabalho individual e coletivo proposto.
• Participe e colabore na dinâmica da aula.
• Demonstrar interesse pelo próprio trabalho, buscando rigor, ordem e precisão em diferentes
momentos.
• Mostrar atitudes críticas em relação às informações matemáticas da realidade social.

2) PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Dentre os procedimentos de avaliação podemos distinguir as técnicas e instrumentos:

•Técnicas: Observação, correção de tarefas e provas escritas.

•Instrumentos: Para a observação e correção de tarefas contínuas utilizarei uma agenda


PDA eletrônica implementada com o aplicativo INP-Gestão de Instituições de Ensino Médio
(disponível em www.perezalvarez.net) que gerencia observações, faltas e notas, bem como um
diário de aula. Permite um acompanhamento on-line do progresso do aluno, fazendo médias
ponderadas das diferentes observações feitas em sala de aula: Trabalho em casa, Trabalho em
sala de aula, Caderno, Exames.

Uma vez concluídas as sessões de desenvolvimento de uma unidade didática, os alunos


são informados dos critérios de avaliação dessa unidade didática. Se relevante, são expostos os
critérios de avaliação transversal que afetam a unidade de ensino.

3) MOMENTOS DE AVALIAÇÃO

O Despacho 10/08/2007 de avaliação no E.S.O. Estabeleça três momentos de avaliação:

1 . Avaliação inicial. Durante o primeiro mês do curso, é realizada uma avaliação inicial dos
alunos. Numa sessão de avaliação, será avaliada a situação dos alunos no que diz respeito ao
grau de desenvolvimento das competências básicas e ao domínio dos conteúdos das diferentes
disciplinas.
2 . Avaliação contínua. Se, como resultado do processo de avaliação, forem detectadas
dificuldades de aprendizagem, são propostas aos alunos afetados atividades de recuperação que
lhes permitam atingir o nível necessário para o acompanhamento da disciplina.
3 . Avaliação somativa. Haverá uma sessão por trimestre. O progresso global de cada aluno em
cada disciplina será avaliado por meio de uma qualificação, no âmbito da avaliação contínua
realizada. Os alunos com avaliação negativa poderão fazer as provas extraordinárias em setembro.

4) CRITÉRIOS DE QUALIFICAÇÃO E PROMOÇÃO

Os critérios de qualificação são estabelecidos pelo Departamento Didático, coordenado


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pela E.C.T.P. De acordo com o Despacho 10/08/2007 de avaliação do E.S.O. Tanto o assunto
específico como o grau de aquisição de competências básicas devem ser qualificados.

A habilitação será feita em média da seguinte forma: provas escritas 80%; atividades,
tarefas, atitudes e hábitos transversais 20%. Nas sessões de avaliação, a equipe pedagógica
concordará com as informações que serão transmitidas tanto ao aluno quanto aos pais sobre o
processo de aprendizagem pessoal.

5) AVALIAÇÃO DO ALUNO COM INCLINAÇÃO.

São propostas atividades por trimestre que após a correção irá avaliar se você deve ou
não fazer uma prova escrita.

E) AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DOCENTE

Os professores devem refletir sobre sua prática educativa para melhorá-la. Será
necessário avaliar a eficácia dos diferentes elementos da programação, uma vez que tenham sido
utilizados na intervenção educativa. Para isso, faz-se necessário coordenar tanto a Equipe
Pedagógica em cujas reuniões serão propostas as medidas que contribuam para a melhoria da
prática educativa, quanto o Departamento Didático onde são tratados diversos aspectos
metodológicos que auxiliam o alcance dos Objetivos e a aquisição de Competências Básicas.

F) TIMING

O cronograma proposto deve estar sujeito às condições de desenvolvimento do projeto


que forem levantadas ao longo do curso. No que mostramos a seguir, o andamento do curso na
data de redação deste projeto foi avaliado.

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UNIDADES DIDÁTICAS PERÍODO SESSÕES

1. Números e suas utilidades I 16-Set / 8-Out 14


2. Números e suas utilidades II 14Out / 8-Nov 14
3. Progressões 9-Nov / 2-Dez 14
4. Linguagem algébrica 3-Dez / 7-Jan 11
5. Equações 10-Jan / 25-Jan 10
6. Sistemas de equações 27-Jan / 11-Fev 10

7. Funções e gráficos 14-Fev / 7-Mar 10


8. Funções lineares 8-Mar / 24-Mar 10
9. Problemas métricos no desenho 25-Mar / 11-Abr 10
10. Movimento no plano 12-Abr / 6-Mai 10
11. Figuras no espaço 10Mai /26-Maio 10
12. Estatísticas 27-Mai/13-Jun 10
13. Acaso e probabilidade 14-Jun/24-Jun 7

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6, ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS AO LONGO DO CURSO

A) ATIVIDADES COMPLEMENTARES E EXTRACURRICULARES

De acordo com a regulamentação, consideram-se atividades complementares aquelas


organizadas durante o horário escolar e que tenham caráter diferenciado das próprias atividades
docentes para o momento, espaço e recursos que utilizam.

Abaixo listo as atividades em que colaborarei diretamente ou envolvendo os alunos do


3ºB. Essas atividades são principalmente passeios e comemorações, dentre as quais
destacaremos:
➢ 25 de novembro: Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher. São
realizadas audições para músicas que remetem à violência machista, cujas letras são
refletidas em cartazes. Estes cartazes são expostos nas paredes do Centro e um
concurso é realizado para premiar os melhores ters. Em duas sessões da tutoria
trabalhamos essa atividade.
➢ Álcool e sociedade. De acordo com a Fundação "Álcool e Sociedade" as atividades são
realizadas durante duas sessões utilizando a web www.lascarasdelalcohol.com como
recursos.
➢ Torneio de Xadrez. Durante os dois primeiros trimestres é desenvolvido o torneio de
xadrez, organizado pelo Depto. de Matemática, do qual participam 30 alunos do Centro
(16% do corpo discente total).
➢ Colaboração com a revista do Centro.
➢ Concurso de problemas a nível central.
➢ Concurso de fotografia matemática a nível central.
➢ Participação em concursos de resolução de problemas que são convocados a nível
provincial (como em anos anteriores).
➢ 23 de abril: Dia do Livro.
➢ 5 de junho: Dia Mundial do Meio Ambiente.

As atividades extracurriculares são aquelas que potencializam a abertura do centro ao


seu ambiente, de caráter lúdico para os alunos e que facilitam sua formação integral. Essas
atividades serão voluntárias e não farão parte dos procedimentos de avaliação dos alunos. A
programada pelo meu Departamento é uma visita ao Parque Científico de Granada em
colaboração com o Departamento de Ciências.

B) PLANEJAMENTO DO EXERCÍCIO DE TUTORIA

Semanalmente os tutores do 3º nos reunimos com o Conselheiro por uma hora para
planejar as ações nas sessões de tutoria e no atendimento às mães e pais. Este encontro trata de
aspectos relacionados à Ação Tutorial, Orientação Acadêmica e Atenção à Diversidade, avaliando
também a efetividade dessas ações.

Nas sessões de tutoria (quinta-feira às 4ª hora) são realizadas atividades como: eleição
de Delegado, conhecimento e estabelecimento de regras de comportamento no Centro e em sala
de aula, participação em atividades complementares, participação dos alunos em sessões de
avaliação, técnicas de estudo... etc.

No primeiro trimestre houve uma reunião coletiva inicial com as mães e pais dos alunos
do 3ºB na qual foram informados sobre: a equipe pedagógica do grupo, o horário de atendimento
(segunda-feira às 16h), acompanhamento da assiduidade, o caráter público dos critérios de
avaliação, datas de entrega das notas, regras de funcionamento do Centro, promoção do estudo
de suas filhas e filhos em casa, uso do Depto. de Orientação, participação através da AMPA e do
Conselho Escolar.

Posteriormente, foram realizadas reuniões individuais para discutir o progresso do aluno e

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a adoção de medidas como planejamento de estudos, acordos de motivação professor-aluno-pais,
entre outros.

C) INTEGRAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NAS COORDENADORIAS DE ENSINO

Dependendo dos vários cargos eu participo das diferentes atividades do Centro:

• Tutor do 3ºB. Pertenço ao Depto. de Orientação, mantendo as reuniões acima


mencionadas com o Conselheiro. Também é minha responsabilidade dirigir as sessões de
avaliação e tomar atas dos acordos adotados, como fiz na sessão de Avaliação Inicial. Também
posso convocar a equipe pedagógica em sessões extraordinárias para discutir o andamento do
grupo.
• Professor da especialidade de Matemática. Participo das reuniões do departamento
didático e das tarefas que delas emanam como na proposição de atividades complementares, na
participação no Plano de Autoavaliação, organização do Torneio de Xadrez, organização dos
recursos do Departamento,... etc.
• Professor das equipes educacionais de 2ºA, 3ºA, 3ºB, 4ºA e 4ºB. Participar das
sessões convocadas pelos tutores dos respectivos grupos. Também colaboro na elaboração de
relatórios que os tutores utilizam para informar os pais individualmente.
• Membro do Senado. Participar das sessões do Senado. Participar dos projetos e
planos do Centro.

• Diretor Estagiário: Participar das reuniões, dos cursos que me correspondem e


preparar a documentação conforme marcação da Resolução de 10/7/2010 pela qual está
regulamentada a fase de estágio.

D) PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES DE TREINAMENTO

Como mencionei, farei as disciplinas correspondentes ao Módulo III da fase prática, pois
tenho 6 anos de experiência na prática docente em centros públicos.

Por outro lado, me inscrevi em três cursos online de treinamento e aperfeiçoamento


através de plataformas moodle:

• "Software livre: materiais para sala de aula com Openoffice". Organizado pela Ustea-
treinamento. 40 h.
• "Dinâmica de grupo". Organizado por Ustea-formación. 100 h.
• "Planejamento por competências e desenvolvimento de tarefas no Ensino Médio".
Organizado pela Sociedade Andaluza de Matemática Thales. 110 h.

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