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APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA
NOSSA HISTÓRIA
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de conhe-
cimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desen-
volvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além de pro-
mover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicação ou
outras normas de comunicação.
1.1 Dislexia
1.2 Discalculia
1.3 Disgrafia
O TDAH é um transtorno que tem sido bastante discutido nos últimos quinze
anos em razão do diagnóstico difícil (muitos sintomas e comportamentos se assemelham
a outros tipos de transtornos/ distúrbios) e das muitas controvérsias que seu diagnóstico
suscita. Isto porque, conforme abordado na introdução deste texto, a criança pode se
deparar com um contexto muito diferente do qual está acostumada e se comportar de
uma maneira que possa ser considerada inadequada aos olhos de alguns professores.
Este transtorno se caracteriza por comportamentos inadequados, impulsivos e
hiperativos, associados a dificuldades em manter a atenção e a concentração. Assim,
embora não seja necessariamente um transtorno/ distúrbio de aprendizagem, geral-
mente impacta negativamente sobre ela.
De acordo com Smith e Strick (2001), durante muito tempo foi considerado que
este transtorno afetava mais o gênero masculino do que o gênero feminino; entretanto,
pesquisadores tem apontado que ambos são afetados na mesma proporção, embora
com características diferentes. Segundo as citadas pesquisadoras, enquanto os meni-
nos tendem a apresentar comportamentos mais agressivos ou disruptivos, as meninas
tendem a apresentarem comportamentos silenciosos e retraídos.
O TDAH é compreendido como de três tipos diferentes conforme os sintomas
que apresenta (HUDSON, 2019): TDAH predominantemente desatento (mais comum
em meninas), TDAH hiperativo (considerado raro) e TDAH misto (mais comum em me-
ninos). Jardini (2003) considerou um quarto tipo, definido como TDAH não específico, o
qual há a presença de alguns sintomas que, embora desequilibrem a vida da criança,
não se apresentam em número suficiente para um diagnóstico definido.
O atendimento pedagógico da criança com TDAH requer planejamento atenci-
oso e conduta coerente do professor para que o aluno possa progredir em sua escolari-
zação. Desta forma, Hudson (2019) aponta as seguintes sugestões: iniciar as aulas sem-
pre da mesma forma para que o aluno se sinta confiante, passar informações por partes
para que o aluno não se perca, indicar quais as atividades que serão realizadas ao longo
do dia, fazer uso de abordagens multissensoriais, atuar da maneira mais contextualizada
possível, propor atividades nas quais o aluno possa exercitar sua criatividade, ser flexível
com o tempo e o estado de espírito da criança, apresentar as regras da sala de aula de
forma clara e objetiva, permitir que o aluno com TDAH sente-se na frente, permitir a
movimentação em certos momentos durante a aula, entre outros.
2. APRENDIZAGEM MATEMÁTICA
Os números são uma das mais importantes invenções da humanidade. Sem
eles, a ciência e a sociedade provavelmente não teriam evoluído. Segundo Rotta ( 2006),
o conhecimento e as habilidades matemáticas fazem parte da nossa vida cotidiana, nas
tarefas habituais ou relacionadas com o trabalho e nas ações sociais.
3. DIFICULDADES EM MATEMÁTICA
Acalculia, definido por Novick e Arnold (1988) e citado por Keller e Sutton (1991)
é um transtorno relacionado com a aritmética, adquirido após lesão cerebral, acidente
vascular no cérebro, tumor ou trauma. E que Benton (1987) denomina “déficits com as
operações numéricas". As deficiências específicas em pacientes com acalculia podem
variar até certo ponto, mas os principais sintomas estão sempre presentes. Os pacientes
muitas vezes confundem-se ao contar em ordem decrescente, ou desconhecem símbo-
los básicos, ou ainda possuem dificuldades em associação numérica como quantas se-
manas tem um ano. Haverá muitas vezes dificuldades significativas na transcrição de
números por extenso, escrita de números com diferentes níveis de complexidade e na
comparação de dois números naturais para determinar qual é o maior deles. A maior
dificuldade pode ser observada em realizações de operações matemáticas e os pacien-
tes podem ser incapazes de interpretar os sinais de adição, subtração, multiplicação e
adição. Podem também mostrar incapacidade para alinhar números em colunas.
Este distúrbio é ocasionalmente encontrado em sua forma primária, mas é mais
freqüentemente encontrado associado a um grupo de sintomas neurológicos que em
conjunto são conhecidos como síndrome de Gerstmann. Além da acalculia, os sintomas
principais da síndrome de Gerstmann incluem a perda ou deficiência da capacidade em
escrever (cartas, sílabas, palavras ou frases), denominada agrafia, devido a uma lesão
em uma área cerebral específica; perda da capacidade de reconhecer objetos ou sím-
bolos utilizando um dos cinco sentidos, conhecida como agnosia; e confusão direito-
esquerdo.
Uma grande distinção pode ser estabelecida entre acalculia primária (anaritmé-
tica) e acalculia secundária (acalculia afásica, acalculia aléxica, acalculia agráfica, acal-
culia frontal, acalculia espacial).
Para que a ajuda a uma criança que apresenta dificuldades seja efetiva é impor-
tante analisar o problema apresentado. Sabendo-se de onde parte a dificuldade podem
ser desenvolvidas estratégias adequadas. Muitos estudantes começam sua escolariza-
ção com poucas experiências que lhes permitam desenvolver competências pré-numé-
ricas como a correspondência, a classificação e a seriação.
Fazer uma fileira de objetos iguais como quadrados e solicitar que a criança
coloque um círculo para ao lado de cada quadrado.
Outra atividade que pode ser utilizada é colocar figuras de meninas (desenhos
que podem ser facilmente encontrados na internet, impressos e plastificados para maior
durabilidade) e solicitar que a criança distribua uma flor (também figuras) para cada me-
nina.
Conforme o desenvolvimento da habilidade da criança, a atividade pode se tor-
nar mais complexa. Utilize figura de 5 crianças e solicite à criança que distribua 10 balas
entre elas.Depois este trabalho pode ser feito com sobra.Tem 5 crianças e 12 balas.
Distribua entre elas. Sobra alguma? Quantas?
Em sala de aula o (a) professor (a) poderá facilmente utilizar este tipo de
atividade.
Entregar à criança vários objetos, com cores, formas e tamanhos variados e so-
licitar que separe em grupos, ou seja, classifique, mas não é necessário utilizar este
termo, a não ser que a criança já tenha condições de entendê-lo. Depois pergunte como
ela separou e por que. Em seguida peça à criança que pense em outra forma de separar
(classificar), por exemplo: tamanho, textura e outros.
Em sala de aula pode ser feito o mesmo exercício em grupo, pedindo que cada
grupo separe os objetos e os outros grupos deverão descobrir que propriedades dos
objetos levaram em consideração para classificá-los. Para crianças maiores pode utilizar
cartões com alimentos, carros, animais, plantas e outros.
O estudante deve:
5. Resolve o problema.
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REFERÊNCIAS
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MONTAGUE, M & BOSS, C. The effect of cognitive strategy
training verbal math problem solving performance of learning disabled
adolescents ,Journal of Learning Disabilities 19. 1986
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