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BATURITÉ - CE
2022
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BATURITÉ - CE
2022
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NOTA
PARECER DO SUPERVISOR ACADÊMICO DE ESTÁGIO
SUPERVISOR ACADÊMICO
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................5
2. FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA .......................................................................................7
2.1. O que é a EJA ......................................................................................................................
2.2. A história da EJA no Brasil ..................................................................................................
2.3. A EJA depois da LDB (Lei 93694/96) ................................................................................
3. CONHECENDO O CAMPO DE
ESTÁGIO ....................................................................12
3.1. Aspectos materiais, físicos e socioeconômicos da
escola....................................................12
3.2. Corpo discente: expectativas e possibilidades de
aprendizagem.........................................12
3.3. Corpo docente: formação, planejamento, avaliação e
concepções......................................12
3.4. Direção e equipe técnica: organização das ações e seu projeto político
pedagógico............12
4. EXPERIÊNCIAS
DOCENTES..........................................................................................14
4.1. Observação ........................................................................................................................14
4.2. Regência ............................................................................................................................15
5. CONSIDERAÇÕES
FINAIS..............................................................................................16
6. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS ..............................................................................17
7. ANEXOS
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1- Introdução
qualidade que vise a permanência do aluno na escola que valorize suas experiências e seus
conhecimentos com as mesmas condições oferecidas a todos os níveis de educação básica.
O estágio supervisionado além de possibilitar uma aproximação do aluno com seu
futuro ambiente de trabalho, pode proporcionar que ele faça analise a respeito da realidade
escolar o que pode estimular a aplicação de novos meios de ensino e fazer com que reflita
sobre o que ensinar. Assim contribui para que como futuro professor lancem um novo olhar 6
sobre o ensino aprendizagem as práticas docentes, além de ser também um momento que para
se consolidar os conhecimentos adquiridos nas diversas disciplinas do curso de formação de
professores de pedagogia.
Entre tanto ainda há muito o que avançar com relação ao ensino de EJA já que ele
ainda é visto as margens das políticas educacionais no país, não sendo prioridade sua efetiva
implementação e continuidade. A criação de uma política pública educacional que atenda os
anseios dos alunos da EJA necessita de mais investimento que favoreçam os estudos para a
permanência dos docentes na escola. A EJA futuramente será considerada então como uma
real necessidade educacional para aqueles que querem uma nova oportunidade no âmbito de
ensino.
Mas o que é educação? Para Pinto (1982) educação é:
A educação é o processo pelo qual a sociedade forma seus membros à
sua imagem e em função de seus interesses. Por consequência,
educação é formação (Bildung) do homem pela sociedade, ou seja, o
processo pelo qual a sociedade atua constantemente sobre o
desenvolvimento do ser humano no intento de integrá-lo no modo de
ser social vigente e de conduzir a aceitar e buscar os fins coletivos.
2. Fundamentação teórica
.
A EJA apresenta especificidades, problemáticas e metodologias próprias que só
devem ser viáveis, como também podem inspirar práticas pedagógicas e estratégicas de gestão
em todo o sistema de ensino, sobretudo no atual conceito. Vista como não prioritária a EJA
foi considerada durante as décadas de 80 e 90 como obsoleta, uma vez que a expectativa
política era de que o investimento em uma educação primária eficiente a longo prazo
eliminaria a necessidade. O fato é que, mais de trinta anos depois a política pública efetiva
que promovam a equidade racial preocupantes de analfabetismo entre adultos, evasão e
abandono.
De acordo com dados do instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em
2020, 20% dos jovens de 14 a 29 anos não concluíram a educação básica, dentre os quais 71%
são negros, pretos, e pardos, já em relação as taxas de analfabetismo apesar de registrarem
quedas geral desde 2016 o país ainda possui 11 milhões de pessoas que não dominam
plenamente a leitura e a escrita.
Dados de 2020 indicam que a EJA registrou a queda mais acentuada no número de
matricula entre todas as modalidades de educação com redução de 8,3% em relação a 2019 o
que corresponde a quase 270 mil estudantes a menos. Além disso o censo indica de 1,5
milhão de estudantes entre 14 e 17 anos não frequentam mais a escola. A EJA deveria ter um
lugar de prestígio na escola de educação básica desde que a constituição de 1988 reconheceu
seu direito aos cidadãos com mais de 14 anos que não tivessem tido escolaridade obrigatória
no país por ocasião da sua infância e adolescência que esse direito educativo violado fosse
restaurado na juventude ou na idade adulta. É uma modalidade de ensino que cumpre um
dever legal do estado e por conseguintes não deve ser vista como filantropia ou ação social.
Para alguns especialistas essa percepção errônea é um dos maiores através para a
concretização de uma política pública eficaz. O estudante dessa modalidade tem em comum a
violação de um direito fundamental ainda na infância ou adolescência de modo que seu perfil
demográfico esta entrelaçado aos de outros grupos historicamente discriminados como
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que o objetivo pode mesmo ser ‘correr atrás’ para conseguir a certificação, fazer vestibular e
se inserir no mercado de trabalho –, o mesmo não vale para os mais velhos.
Ao observar a série histórica, compreende-se que as matrículas da modalidade vêm
diminuindo sistematicamente desde 2017, dado que acompanha a sistemática queda nos
investimentos públicos. O agravamento desses índices entre 2019 e 2020 apontam para a
deterioração do contexto em razão da pandemia de covid-19. Em 2021, a Lei Orçamentária
Anual (LOA) destinou a menor verba dos últimos anos para a EJA, R$ 25 milhões. Em 2019,
dos R$ 74 milhões previstos, foram executados apenas R$ 16,6 milhões. Um levantamento do
Sistema Integrado de Operações (Siop) demonstra que esses são os menores investimentos da
década, bem aquém dos R$ 1,6 bilhão investidos em 2012, por exemplo. O que os dados
indicam é que o direto à educação permanece sendo violado e sua restauração se torna ainda
mais vital no atual contexto, frente às crises sanitária e econômica. Há uma necessidade
urgente de desenvolvimento de políticas públicas que atendam o público da EJA de forma
diferenciada, compreendendo suas especificidades. As últimas décadas demonstraram que
apenas investir na educação primária não é a solução, é preciso pensar quais grupos têm seus
direitos mais violados – sobretudo pessoas negras, transexuais e com deficiência – e construir
uma agenda integrada de práticas e estratégias pedagógicas efetivas.
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das avaliações. São direitos dos docentes: Receber assessoramento técnico pedagógico dos
coordenadores e direção, participar de encontros pedagógicos e cursos de aperfeiçoamento,
sugerir a coordenação medidas educativas visando o aprimoramento do processo ensino
aprendizagem, exercer sua função em adequado ambiente de trabalho, entre outros.
3.4. Direção e equipe técnica: organização das ações e seu projeto político pedagógico
A direção e a equipe técnica do CEJA Nilda Barreto Teixeira é formada pela diretora
Maria Eunice Mota Abreu, a coordenadora Raimunda Nonata Bernardo Coelho e a secretaria
escolar Rosimeire Silva de Sousa.
A equipe diretiva de uma escola tem um papel de suma importância para sempre
garantir um alinhamento entre diretor e coordenador pedagógico para o processo de ensino-
aprendizagem seja favorecido, quando desenvolve afinidade entre ambos flui e fica com fácil
convívio alinhando todas atividades com professores e funcionários.
O Centro de Educação de Jovens e Adultos Nilda Barreto Teixeira trabalha em
conjunto e sempre se reúnem para alinhar e discutir melhorias. Alinhar suas ações e organizar
sempre seus projetos, visando sempre a melhoria em busca de bons resultados.
O projeto político pedagógico (PPP) está sendo atualizado.
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4. EXPERIÊNCIAS DOCENTES
O presente estágio foi realizado no Centro de Educação de Jovens e Adultos Nilda
Barreto Teixeira em Tejuçuoca/Ce. Fui bem recebida pelos gestores e professora, me
acolheram muito bem, realizei o estagio na turma da professora Sarah que tem 26 alunos 3º e
4º ano.
O período de estagio sempre é de suma importância para o formando o contato com a
realidade dos profissionais e alunos ampliou minha visão sobre a área da Educação de Jovens
e Adultos. Área essa pouco explorada mas que me trouxe um aprendizado riquíssimo, o
contato com os alunos, que muitas vezes vivem em realidades diferentes a troca de vivencias
foi um momento impar nesse período da minha graduação. Ser acolhida por eles, ouvir um
pouco de suas histórias, conhecer um pouco da realidade de cada um, algumas vezes uma
realidade sofrida e vê-los naquele momento sentindo-se acolhidos pelos profissionais,
reservando um momento do seu dia para ir em busca de um conhecimento que não tiveram a
oportunidade de ter na idade adequada é admirável, a força de vontade a garra.
O EJA devolve a oportunidade pra as pessoas terem uma formação podendo assim
ter uma vida melhor e mais confortável. O presente estágio me trouxe embasamento para o
relatório e a experiência vivida, o contato com os alunos, com a realidade de cada um deles
me trouxe conhecimento para a vida, foi muito gratificante poder ter essa experiência.
4.1. Observação
Iniciei meu estágio no dia 15 de junho de 2022, fui ao CEJA Nilda Barreto Teixeira
conheci o espaço e um pouco da realidade do ambiente. Conversei com a diretora. Estudei o
PPP (o antigo, está sendo atualizado) e o regimento do CEJA para obter todas as informações
necessárias para o presente estágio.
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4.2. Regência
Iniciei a minha regência no dia 23 de junho me apresentei novamente aos alunos e fiz
a acolhida com todos, logo em seguida dei início a aula fizemos a leitura e interpretação do
texto “os estados físicos da água”.
No dia 24 de junho iniciei a aula com a acolhida em seguida fizemos a leitura do
texto “O lugar onde vivemos” em seguida comentamos o texto trazendo para a realidade de
onde moramos.
No dia 27 de junho fiz a aplicação dos trabalhos de português e matemática com
auxílio da professora.
No dia 28 de junho fiz a aplicação dos trabalhos de história e geografia com auxílio
da professora.
No dia 29 de junho fiz a aplicação do trabalho de arte e ao fim da aula me despedi e
agradeci a todos pelo carinho e oportunidade.
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRFICAS
7- Anexos
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