Documento Orientador

DOCUMENTO ORIENTADOR
ENSINO MÉDIO EM TEMPO

INTEGRAL - EMTI
EMTI
Governador do Estado de Minas Gerais
Romeu Zema Neto
Vice-governador do Estado de Minas Gerais

Mateus Simões de Almeida
Secretária de Estado de Educação

Igor de Alvarenga Oliveira Icassatti Rojas
Secretária Adjunta
Geniana Guimarães Faria
Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica

Izabella Cavalcante Martins
Superintendência de Políticas Pedagógicas

Danielle Fernandes Viana Monken
Coordenação Geral do Ensino Médio Integral e Proﬁssional

Andrea Botelho de Abreu
Coordenadora do Ensino Médio em Tempo Integral

Cláudia Maria Silva Lobo
Revisão Geral
Danella Silva
Equipe Técnica
Frente Pedagógica Frente de Compras Frente de Gestão
Cleuza Marai de Oliveira Márcia Maria da Silva Gerra Rodrigo Ferreira Gonçalves
Daniella Silva Regina Maria Arantes Jerônimo
Denise Ingrid Araújo Estagiárias / VETOR BRASIL
Fabiana de Sousa Araújo Dandara Ananda Leal Laia
Sinara Dias Machado Rocha
DOCUMENTO ORIENTADOR :: EMTI 2023
Prezados(as) Educadores(as) Mineiros(as)
O
Ensino Médio em Tempo Integral na rede estadual de Minas Gerais é hoje
realidade em 721 escolas, nas quais são ofertadas o Ensino Médio Integral
Propedêutico e o Ensino Médio Integral Profissional. Esta caminhada começou
em agosto de 2017 com a implantação do tempo integral em 49 escolas com um Modelo
Pedagógico e de Gestão que propunha inovações, e ainda em processo de expansão.
A implantação iniciada em 2017 atende à política de fomento ao ensino médio em tempo
integral, implementada pelo Ministério da Educação a partir da Lei nº 13.415, de 16 de
fevereiro de 2017. Outra diretriz essencial é a meta 6 do Plano Nacional de Educação (PNE),
que trata do compromisso de oferecer Educação em tempo integral em, no mínimo, 50%
das escolas públicas, de forma a atender pelo menos 25% dos(as) alunos(as) da Educação
Básica.
Em 2019, com vistas ao aperfeiçoamento e expansão da oferta de Educação Integral no
estado, uma mudança na concepção do Modelo Pedagógico e de Gestão trouxe mais
consistência ao programa, por meio de uma nova matriz curricular que objetiva o
fortalecimento da formação integral do jovem ancorada na construção do seu Projeto de
Vida.
Assim, o Modelo da Escola da Escolha, desenvolvido atualmente nas escolas de EMTI,
chegou a Minas Gerais por meio de uma parceria da SEE/MG com o Instituto de
Corresponsabilidade pela Educação – ICE, e tem como premissa o compromisso pleno e
determinado com a integralidade da ação educativa, entendendo que educar é assegurar
uma formação para além da dimensão cognitiva.
A instituição de uma matriz curricular com atividades integradoras únicas, traz para as
escolas de Ensino Médio em Tempo Integral de Minas Gerais a garantia de que todos os
jovens estudantes mineiros, das mais diversas regiões, tenham a mesma vivência
curricular e, consequentemente, uma experiência de aprendizagem mais equitativa.
O Modelo da Escola da Escolha traz em seu conteúdo os conceitos, metodologias,

práticas educativas e estratégias imprescindíveis para o desenvolvimento de
competências e habilidades inerentes às respectivas fases e idades. Nesse sentido,
são consideradas as diversas aprendizagens a partir de tempos e espaços
cuidadosamente pensados em uma escola ativa, plena de sentido, significado e de
escolhas. (Caderno de Formação Concepção do Modelo Pedagógico - Volume 2 -
Pág 14).[ABdA1]
Para 2023, as mudanças propostas para o Novo Ensino Médio foram incorporadas às
matrizes curriculares do EMTI Propedêutico conforme disposto na Resolução SEE nº 4.777,
de 13 de setembro de 2022. Não houve alterações nos demais componentes curriculares

específicos do EMTI, permancendo a carga horária de 9h/a diárias que totalizam 45 h/a
semanais distribuídas entre as áreas de conhecimento da Formação Geral Básica (onde se
contempla o CRMG e a BNCC) e os Itinerários Formativos (compostos pelos
Aprofundamentos das áreas de conhecimento, preparação para o Mundo do Trabalho,
Projeto de Vida, Eletivas, Pesquisa e Intervenção, Atividades Integradoras e os
Componentes Curriculares dos Cursos Técnicos). Ressaltamos que, a Matriz Curricular
do EMTI é complementar à Matriz Curricular do Ensino Médio Regular, ou seja, não há
redução de carga horária dos componentes da Formação Geral Básica e sim, acréscimo de
componentes e/ou carga horária na sua composição. A ampliação da jornada se justifica
para atender às principais diretrizes da educação integral: o fortalecimento do projeto de
vida do estudante, de seu protagonismo e de sua formação humana.
Neste documento, apresentamos as diretrizes básicas da operacionalização do Modelo do

EMTI Propedêutico e EMTI Profissional nas escolas mineiras, orientando assim o seu
cotidiano. Nessa perspectiva, propomos um direcionamento à prática docente, que deve
ser permeada pela intencionalidade pedagógica e pela corresponsabilidade. Apesar das
especificidades e particularidades de cada escola, todos nós, educadoras e educadores
trabalhamos em prol do mesmo objetivo: a garantia dos direitos de aprendizagem dos
nossos estudantes.
Equipe de Implantação do EMTI

SUMÁRIO
1. FUNDAMENTOS BÁSICOS DO MODELO PEDAGÓGICO E DO MODELO DE GESTÃO. ................... 5
2. PRINCÍPIOS EDUCATIVOS E EIXOS FORMATIVOS DO MODELO ................................................ 9
2.1. PEDAGOGIA DA PRESENÇA............................................................................................. 9
2.2. QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO .................................................................................. 10
2.3. EDUCAÇÃO INTERDIMENSIONAL ................................................................................... 10
2.4. PROTAGONISMO ............................................................................................................. 11
2.5. EIXOS FORMATIVOS: ...................................................................................................... 11
2.5.1. FORMAÇÃO ACADÊMICA DE EXCELÊNCIA .............................................................. 11
2.5.2. FORMAÇÃO PARA A VIDA ....................................................................................... 12
2.5.3. FORMAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PARA O SÉCULO XXI ............................................ 12
3. PRÁTICAS E AÇÕES EDUCATIVAS ......................................................................................... 13
3.1. ACOLHIMENTO MARCO ZERO ......................................................................................... 14
3.2. ACOLHIMENTO DIÁRIO ................................................................................................... 14
3.3. CLUBES DE PROTAGONISMO ......................................................................................... 16
3.4. REPRESENTANTE DE TURMAS ...................................................................................... 17
4. PROJETO DE VIDA E PÓS MÉDIO (para o 3º ano) ..................................................................... 18
4.1. PÓS-MÉDIO: UM MUNDO DE POSSIBILIDADES .............................................................. 20
5. AS ATIVIDADES INTEGRADORAS (Parte Diversificada do Currículo) ...................................... 22
5.1. NIVELAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA E NIVELAMENTO EM MATEMÁTICA ............. 22
5.2. ELETIVAS ..................................................................................................................... 23
5.3. PRÁTICAS EXPERIMENTAIS.......................................................................................... 25
5.4. TUTORIA ....................................................................................................................... 26
5.5. ESTUDOS ORIENTADOS ................................................................................................ 28
5.6. PESQUISA INTERVENÇÃO – EMTI PROPEDÊUTICO ........................................................ 30
6. MODELO DE GESTÃO - TGE E CDG/EMTI................................................................................ 31
6.1. A EQUIPE ESCOLAR ATUANDO A PARTIR DA TGE. .......................................................... 31
6.2. OS PRINCÍPIOS DE GESTÃO NO EMTI ............................................................................ 32
6.3. REGISTROS E RELATÓRIOS .......................................................................................... 34
6.4. REUNIÕES DE FLUXO ................................................................................................... 34
3
6.5. OS GUIAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM ................................................................. 36
6.5.1. PARA OS ESTUDANTES: ....................................................................................... 36
6.5.2. PARA OS PROFESSORES: ..................................................................................... 36
6.5.3. PARA OS PAIS:...................................................................................................... 36
6.5.4. GUIA DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM – COMO FAZER? ....................................... 36
6.6. AGENDAS BIMESTRAIS ..................................................................................................37
6.7. PLANO DE AÇÃO ........................................................................................................... 38
6.8. PROGRAMA DE AÇÃO .................................................................................................... 38
7. ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA COORDENADOR GERAL DO EMTI - EEBCG ............... 39
8. PROFESSOR (A) COORDENADOR (A) DE ÁREA – PCA DO EMTI ................................................ 41
9. EMTI PROFISSIONAL E TECNOLÓGICO - EMTI PROFISSIONAL .............................................. 44
10. ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE HORÁRIO .......................................................................... 44
10.1. ESPECIALISTA DE EDUCAÇÃO BÁSICA COORDENADOR DE ÁREA (EEB CG)............... 44
10.2. SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE HORÁRIO PARA O ITINERÁRIO FORMATIVO 45
11. AVALIAÇÕES .................................................................................................................... 46
11.1. AVALIAÇÕES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS .......................................................... 46
11.2. AVALIAÇÕES NA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA ............................................................ 46
12. CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO ........................................................................... 47
13. ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE A ORGANIZAÇÃO DAS ESCOLAS DE EMTI .......................... 47
14. REFERÊNCIA .................................................................................................................... 49
4
1. FUNDAMENTOS BÁSICOS DO MODELO PEDAGÓGICO E DO MODELO DE

GESTÃO.
O Programa de Ensino Médio em Tempo Integral de Minas Gerais

tem o compromisso de promover a formação integral e a inclusão
social dos adolescentes e jovens, propiciando-lhes oportunidades
de desenvolvimento humano e de exercício efetivo da
cidadania. Assim como, um conteúdo pedagógico voltado para a
formação educacional de excelência, conforme a regulamentação da Base Nacional
Comum Curricular. O objetivo é oferecer os fundamentos, além de uma escola inclusiva,
uma formação cidadã para os desafios do século XXI, como também para as exigências
profissionais do mundo contemporâneo, tendo como ponto de partida o educando e
buscando desenvolver os
pilares essenciais para a formação de indivíduos que possam contribuir com a sociedade a
partir de sua autonomia, das diferentes competências e sendo solidários, tudo isso
baseado no incentivo e desenvolvimento do Protagonismo Juvenil.
O Modelo Pedagógico da Escola da Escolha adotado para o EMTI em Minas Gerais possui
como centralidade o Jovem e seu Projeto de Vida. Isso significa que todo o currículo,
todos os processos pedagógicos e todas as ações da escola devem ser movimentados para
garantir que o estudante tenha condições de concretizar seu Projeto de Vida e tem como
ideal formativo um jovem autônomo, solidário e competente. Estudantes e sujeitos da
própria ação e prontos a buscar a solução de problemas reais na escola, na comunidade e
na vida social mais ampla. Refere-se à formação de um sujeito ativo, com espírito de
liderança, capaz de tomar decisões e fazer escolhas embasadas no conhecimento, na
reflexão, na consideração de si próprio e do coletivo.
A sustentação desse Modelo consiste na articulação dos Modelos Pedagógico e de Gestão

como estruturas indissociáveis, conforme suas especificidades. Assim, podemos
considerar que se trata de um Modelo Pedagógico eficaz e um Modelo de Gestão
comprometido com os resultados. A interdependência existente permite transformar a
intenção educativa em ação efetiva.
Traz em sua centralidade a grande tarefa da escola: criar processos educativos

organicamente estruturados que assegurem ao estudante as condições para que ele inicie a
construção do projeto mais elaborado de sua vida: o seu Projeto de Vida. Essa construção,
obviamente, se dará em níveis muito distintos, considerando as etapas de ensino onde se
localiza o estudante e as suas necessidades de estímulos, visto que o desenvolvimento de
5
cada um não ocorrerá naturalmente, mas como consequência de um processo formativo

estruturado (Senge, 2005).
O projeto escolar fundamenta-se nos Princípios Educativos (Pedagogia da Presença,
Quatro Pilares da Educação, Protagonismo e Educação Interdimensional) do Modelo
Escola da Escolha, que é operacionalizado pelo currículo, cuja Prática Pedagógica e as
Metodologias de Êxito se orientam por meio dos três Eixos Formativos (Formação
Acadêmica de Excelência, Formação para a Vida e Formação de Competências para o
Século XXI).
Toda a equipe e espaço escolar participam ativamente do processo educativo, do portão à

sala de aula, passando por espaços de alimentação, biblioteca, etc. Criando condições para
a construção do Projeto de Vida dos estudantes, onde todos os envolvidos devem
considerar a perspectiva de uma formação que permitirá ao estudante desenvolver uma
visão do seu próprio futuro, sendo capaz de transformá-la em realidade para atuar nas três
dimensões da sua vida: pessoal, social e produtiva.
“Na perspectiva dessa indissociabilidade, o Modelo de Gestão da Escola da Escolha,

intitulado Tecnologia de Gestão Educacional - TGE (Caderno 11 - TGE), se apresenta como
sendo a base na qual o Modelo Pedagógico se alicerça para gerar o trabalho que
transformará toda a “intenção educativa” em “efetiva ação” traduzida em resultados
tangíveis e mensuráveis.
É essa relação dinâmica entre pedagogia e gestão que nos leva a compreender porque a
TGE é definida como a arte de integrar tecnologias específicas e educar pessoas. No
contexto da Escola da Escolha, educar pessoas significa criar um ambiente educacional
onde todos os educadores sejam estimulados a aprender e pôr em prática seus
conhecimentos a serviço do estudante e da construção do seu Projeto de Vida.
“O Modelo Pedagógico e a TGE são indissociáveis e constituem o organismo que torna

possível transformar a visão e a missão da escola em efetiva e cotidiana ação.” (Caderno 11 -
TGE, pág. 13).
Trabalharemos ao longo do ano “O Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act)1 que é um conceito e
1
Planejar: estabelecer objetivos, estratégias e metas propostas. O planejamento requer um diagnóstico da situação
atual assim como a definição de indicadores para avaliar resultados;

Executar: implantar o plano, executar o processo e coletar dados para mapeamento e análise dos dados gerados.
Identificar e desenvolver as competências necessárias;
Avaliar: (medição e análise): estudar os resultados reais e comparar com as metas, verificando. O foco deve ser no
desvio da execução do plano, na análise das diferenças para determinar as causas, checando a adequação e a
integridade das ações. Dados gráficos podem facilitar a visualização de eventuais tendências. Com base nas
6
instrumento destinado a apoiar o processo de melhoria contínua que considera as fases:

planejar, executar, avaliar e ajustar. Constitui-se em uma poderosa ferramenta para
acompanhamento e detecção dos ajustes necessários ao final de uma aula, uma eletiva,
um processo ou até mesmo de um período letivo.”
No Caderno Gestão do Ensino e da Aprendizagem, há um detalhamento dos processos de

monitoramento das ações (ciclo PDCA e o trabalho com indicadores, por exemplo) que
indicarão o caminho da prática pedagógica na expectativa de que os estudantes alcancem
a excelência acadêmica. A utilização do PDCA como instrumento de melhoria contínua
permite a articulação entre o Modelo Pedagógico e o Modelo de Gestão, por exemplo,
quando da elaboração e utilização efetiva do Guia de Ensino e Aprendizagem (detalhado
mais adiante), lembrando que este é um recurso metodológico que orienta o processo de
informações analisadas, podemos passar à próxima fase;

Ajustar: (ações corretivas): determinar onde aplicar as mudanças que incluem a melhoria do processo. Ao final de
um período, geralmente anual, é imprescindível proceder à correção do Plano de Ação da escola, ajustando
estratégias, metas, indicadores e outras variáveis, em função da vivência de cada um e dos resultados alcançados.
Após essa fase, recomeça-se um novo Ciclo PDCA.
7
planejamento e acompanhamento de maneira objetiva no âmbito do professor, estudante

e família.
8
2. PRINCÍPIOS EDUCATIVOS E EIXOS FORMATIVOS DO MODELO
O Modelo Pedagógico da Escola da Escolha fundamenta-

se em quatro Princípios Educativos - Pedagogia da
Presença, Quatro Pilares da Educação, Protagonismo e
Educação Interdimensional. Eles foram eleitos por serem
reconhecidos como aqueles que se alinham à grande missão de formar o jovem que
concluirá a Educação Básica. Eles devem orientar a postura, as atitudes e as práticas
educativas em alinhamento conceitual e filosófico com as bases teóricas sustentadoras
do Programa. Caderno 5
2.1. PEDAGOGIA DA PRESENÇA
A Pedagogia da Presença é um Princípio mobilizador de forças

afirmativas e impulsionadoras, de atenção e de diálogo com
intensa escuta do outro e de si próprio. É orientadora das ações
de toda a Equipe Escolar, em todos os espaços educativos. Ele
traduz a capacidade do educador se fazer presente na vida do
educando para apoiá-lo no processo de desenvolvimento das
competências e habilidades no âmbito pessoal, social, produtivo
e cognitivo, bem como das suas potencialidades. (Caderno de
Formação_Concepção do Modelo Pedagógico Volume 2, Pág 44 ).
 ICE - 10 PEDAGOGIA DA PRESENÇA E PV
E tem como característica:
 Todos educam pelo exemplo;

 Todos os educadores conjugam esforços em todas as dimensões para apoiar o
jovem, pois se importam com ele e com a sua formação;
 Estimula os educadores a sentirem orgulho de seu trabalho e a se reconhecerem
como presença afirmativa na vida do jovem;
 É exercício ativo de atenção, de diálogo com intensa escuta do outro e de si
próprio;
 Estar próximo, com alegria, sem oprimir nem inibir; sabendo afastar-se no
momento oportuno, encorajando a crescer e a agir com liberdade e
responsabilidade.
Confira o que trata Antônio Carlos Gomes da Costa
9
2.2. QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO
Os Quatro Pilares da Educação trazem uma ampla concepção sobre

educação, em que os pilares são as aprendizagens fundamentais
para que uma pessoa possa se desenvolver plenamente,
considerando a progressão de suas potencialidades, ou seja, a
capacidade de cada um de fazer, crescer algo que traz consigo ou
mesmo que adquire ao longo da vida. (Caderno de Formação_Concepção do Modelo
Pedagógio_Volume 2_ Pág 43 ).
O seu conteúdo são as quatros aprendizagens consideradas fundamentais para que

qualquer ser humano, em qualquer cultura, possa desenvolver o seu potencial - Aprender
a Ser, Aprender a Conviver, Aprender a Fazer e Aprender a Conhecer.
 4 PILARES DA EDUCAÇÃO
2.3. EDUCAÇÃO INTERDIMENSIONAL
A Educação Interdimensional representa a busca da integração

entre as diferentes dimensões constitutivas do ser humano nos
processos formativos que ele vivencia na escola ou em outros
espaços educativos. Isso pressupõe o equilíbrio das relações do
indivíduo consigo mesmo, com os outros seres humanos, com a
natureza e com a esfera transcendente da vida. Enquanto
princípio, a Educação Interdimensional implica a consideração da aprendizagem em outras
dimensões, para além da racional, e a construção de um olhar mais amplo sobre os
diferentes aspectos e nuances da realidade, o que favorece o desenvolvimento e a
harmonização entre as dimensões intrínsecas ao ser humano. E tem como característica:
Trata-se de educar o estudante em todas as suas dimensões, para todos os aspectos da

sua vida por meio de um modelo de educação e práticas educativas em sua concepção
mais ampla.
Assegurar, através dos diversos processos pedagógicos, o desenvolvimento não apenas

da dimensão cognitiva, mas da oferta de uma educação que transcenda o domínio da
racionalidade (do logos) e incorpore os domínios da emoção (pathos), da corporeidade
(eros) e da espiritualidade (mythos) (Caderno 5, página 36.)
10
2.4. PROTAGONISMO
O Protagonismo no Modelo EMTI tem grande importância.

Ele se apresenta como Premissa no Modelo de Gestão,
Princípio Educativo e Prática Educativa no Modelo
Pedagógico. Como Princípio Educativo, se torna prática no
“chão da escola” por meio de um conjunto de Práticas
Educativas de Vivências em Progatonismo realizadas
pelos estudantes de variadas maneiras, em níveis
diferenciados de autonomia, nas distintas etapas do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Antonio Carlos Gomes da Costa conceitua Protagonismo Juvenil como sendo a designação
para a “participação de adolescentes atuando como parte da solução e, não, do problema,
no enfrentamento de situações reais, na escola, na comunidade e na vida social mais
ampla”. (Caderno de Formação_Concepção do Modelo Pedagógio_Volume 2_ Pág 43 ). E
tem como característica:
O jovem é envolvido como solução, não como problema;
Participação autêntica é quando ao agir o jovem pode influir, através de palavras e atos nos
acontecimentos que afetam a sua vida e a vida de todos aqueles em relação aos quais ele
assumiu uma atitude de não-indiferença, uma atitude de valorização positiva.
O Protagonismo é um Princípio Educativo de grande importância e sustentação do Modelo

do EMTI, pois visa desenvolver jovens autônomos, solidários e competentes, fonte de
iniciativa, liberdade e compromisso, de forma genuína. Refere-se à formação de um sujeito
ativo, com espírito de liderança, capaz de tomar decisões e fazer escolhas embasadas no
conhecimento, na reflexão, na consideração de si próprio e do coletivo. Caderno 5, página
6.
2.5. EIXOS FORMATIVOS:
Dentro do Modelo, a prática pedagógica é também orientada

por três Eixos Formativos. Eles orientam a prática na
dimensão do currículo, áreas do conhecimento seus
respectivos componentes curriculares e as atividades
integradoras. São eles:
2.5.1. FORMAÇÃO ACADÊMICA DE EXCELÊNCIA
Assegurar o pleno domínio por parte do estudante do conhecimento a ser desenvolvido do

Ensino Fundamental à conclusão do Ensino Médio.
11
A Formação Acadêmica de Excelência se processa por meio de práticas eficazes de ensino e

de processos verificáveis de aprendizagem, e devem assegurar o pleno domínio, por parte do
estudante, do conhecimento a ser desenvolvido desde os Anos Iniciais do Ensino
Fundamental à conclusão do Ensino Médio. (Caderno de Formação_Concepção do Modelo
Pedagógio_Volume 2_ Pág 45 )
2.5.2. FORMAÇÃO PARA A VIDA
Objetiva ampliar as referências do estudante aos valores formados ao longo de sua vida,
esse Eixo cria condições para uma formação a qual o estudante constitui e amplia seu
acervo de valores, conhecimentos e experiências.
A Formação para a Vida objetiva ampliar as referências do estudante aos valores formados
ao longo de sua vida nos diversos meios com os quais interage e que contribuirão para uma
sólida base em sua formação. (Caderno de Formação_Concepção do Modelo
Pedagógio_Volume 2_ Pág 45 ).
2.5.3. FORMAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PARA O SÉCULO XXI
Orienta a prática pedagógica na formação de competências nas dimensões sociais,

emocionais e produtivas e prepara os estudantes para enfrentar os desafios do mundo
contemporâneo.
(Caderno de Formação_Concepção do Modelo Pedagógio_Volume 2_ Pág 45 ).
Para efetivamente se posicionarem no mundo, os estudantes precisam aprender o que fazer
com o conhecimento e as informações que adquirem. Eles podem usar tudo isso para criar
coisas novas e úteis para a humanidade? Como eles podem comunicar o que aprenderam?
Eles conseguem trabalhar junto a outras pessoas e construir algo, mesmo que tenham
modelos mentais, formação acadêmica, personalidade e temperamentos diferentes? Parte
das respostas podem ser esclarecidas pelos estudos realizados sobre a capacidade humana
de aplicar o que se aprende em situações novas, o que os estudiosos chamam de
“transferência de conhecimento”. Ou seja, é necessário conseguir usar o que se aprende na
vida, e essa habilidade de transferir o que se sabe, seja em circunstâncias da vida real, seja
dividindo conhecimento com outras pessoas, dizem os estudos, apoia os estudantes no
desenvolvimento das competências necessárias para viver no século XXI. (Caderno de
Formação_Eixos Formativos_Volume 6_Pág 42).
12
3. PRÁTICAS E AÇÕES EDUCATIVAS
As Práticas Educativas são um conjunto de possibilidades a serem exploradas

junto aos estudantes com o objetivo de enriquecer o seu repertório e suas
aprendizagens, considerando as várias dimensões da sua formação. Devem ser
asseguradas como recurso metodológico no âmbito dos componentes curriculares e
trabalhadas de acordo com o planejamento diário do professor, das possibilidades de
exploração, interesse e motivação dos estudantes.
A importância do par família-escola no acompanhamento escolar dos estudantes
“O ambiente e a qualidade da convivência familiar influenciam no sucesso acadêmico e isso diz

respeito à importância dos Pais e Responsáveis no processo educativo. Ao acompanhar as
atividades de casa ou ir às reuniões escolares, os Pais e Responsáveis mostram aos seus filhos
que a escola é importante para toda a família e que é levada a sério. Os estudos confirmam que
pais leitores criam filhos leitores e quanto mais os responsáveis se envolvem com a escola, mais
comprometido o estudante é com seus afazeres acadêmicos. É sabido também que os pais não
precisam dominar todo o conteúdo que é ensinado pela escola: ainda que não tenham
frequentado a escola, eles podem estimular os filhos a se dedicarem aos estudos com afinco.
O acompanhamento da família na vida escolar dos estudantes representa um grande desafio

para a execução do projeto, acrescido do aumento da desagregação familiar que se identifica
com expressiva velocidade, com consequências imediatas sobre o desenvolvimento dos
adolescentes e jovens. Nesse sentido, cabe também considerar que os desenhos familiares
trazem outros arranjos e papéis diferentes daqueles comuns nas décadas passadas.
É preciso reconhecer a diversidade da composição de grupos familiares que superaram os laços

sanguíneos e genéticos e se unem com um vínculo bem mais forte, o amor.
Para tanto, é preciso promover espaços e tempos para acolher essas famílias e fazê-las
conhecer mais de perto o projeto escolar e o trabalho desenvolvido pelos seus profissionais e,
assim, ajudá-las a apoiar no que é mais adequado às suas necessidades e de seus filhos. É
importante registrar a necessidade de abertura para atendimento aos Pais e Responsáveis no
cotidiano da vida escolar. A Equipe Gestora precisa ter disponíveis e bem estabelecidos horários
para atendimento dependendo da natureza da demanda trazida por eles. Os Pais e Responsáveis
devem ser comunicados, inclusive por intermédio de comunicação fixa e visual dos horários em
que pode ser atendido pela Gestão, pela Coordenação Pedagógica, ou por aquele a quem de fato
cabe atender a demanda explicitada.” (Caderno 8 – Rotinas e Práticas Educativas)
13
3.1. ACOLHIMENTO MARCO ZERO
É uma Prática Educativa que se destina a Equipe Escolar (técnica e pedagógica), aos Pais e
Responsáveis e aos Estudantes. Acontece no início do ano letivo – Acolhimento Marco Zero –
e diariamente, ao longo de todo ano letivo.
O Acolhimento é a “porta de entrada” de uma forma inovadora de

conceber a educação e de transformar a escola a fim de criar
condições essenciais para a realização da sua tarefa mais
importante: o Projeto de Vida dos estudantes. (Caderno de
Formação Inovação em Conteúdo Método e Gestão – Rotinas e
práticas Educativas_ Volume 8_ Pág 25).
O Acolhimento Marco Zero, no início do ano, é considerado o “marco zero” do projeto

de vida dos estudantes já que é nesta ação que são estimulados a refletir sobre seus
sonhos.
As atividades são desenvolvidas de modo intencional para

os diferentes públicos que compõem a comunidade
escolar: os estudantes, a Equipe Escolar ou os Pais ou
Responsáveis. É realizado no início do ano letivo. Essa
atividade tem como objetivo sensibilizar os diferentes
públicos, a que se
IMPORTANTE: QUE A ESCOLA SE
destina, frente aos novos desafios de ver, sentir e cuidar PREPARE ANTERIORMENTE PARA ESTE
MOMENTO, E QUE TENHA UM MOMENTO
do estudante a partir de novas perspectivas conceituais e POSTERIOR PARA SISTEMATIZAR OS
práticas trazidas pelo Modelo da Escola da Escolha, suas SONHOS, E SOCIALIZAR COM A EQUIPE
ESCOLAR OS RESULTADOS.
metodologias e práticas do projeto escolar.
Nesse Acolhimento são desenvolvidas diversas atividades

que geram como produtos os registros dos seus sonhos e
expectativas em torno da sua realização. E é por meio da sistematização dos registros que a
escola traça as suas principais metas de trabalho para o ano letivo, fazendo com que o projeto
escolar esteja alinhado aos Projetos de Vida dos estudantes.
 Caderno 8 - Rotinas e práticas

 Caderno do Acolhimento Inclusivo - Ensino Médio
 Caderno do Acolhimento da Equipe Escolar, Pais e Responsáveis e Estudantes.
3.2. ACOLHIMENTO DIÁRIO
O acolhimento diário dos estudantes é parte fundamental da rotina escolar.
14
 O sorriso que acolhe;

 O bom dia verdadeiro;
 O olhar atento;
 A busca pela compreensão de possíveis problemas;
 A percepção de que algum estudante chegou de maneira diferente do usual para a
jornada escolar.
O Acolhimento é a primeira oportunidade da escola começar a

fazer sentido e de ser o lugar onde finalmente o estudante é
reconhecido, visto, ouvido, respeitado e acolhido. É uma
Prática Educativa executada diariamente junto aos
estudantes de todas as turmas. Ele é realizado como
oportunidade para comunicar aos estudantes que são bem-
vindos para aquele dia na escola, e o fazem por intermédio da troca de pequenos gestos,
porém fundamentais. Deve sempre considerar as especificidades dos adolescentes e jovens
participantes, sempre zelando pelas formas de comunicação e possibilidade de interação que
favoreçam ao grupo, sem deixar ninguém de fora! (Caderno de Formação_Metodologias de
Êxito_Rotinas e Práticas Educativas_ página 34 ).
 Cadeno 8 - Inovações em Conteúdo, Método e Gestão – Rotinas e Práticas Educativas – Ensino Médio
Seu planejamento é de responsabilidade da Equipe Gestora, executado pelo Gestor(a).
A agenda desse acolhimento pode ser composta por uma mensagem de boas-vindas;
informações sobre o que vai ocorrer na semana; celebração de algum evento importante ou
conquista dos estudantes ou da equipe de educadores por algum resultado alcançado; por
reflexões sobre temas atuais que interessam à comunidade escolar ou ainda, para celebrar os
trabalhos desenvolvidos pelos estudantes e professores. É um momento profundamente
ancorado no Princípio Educativo da Pedagogia da Presença.
O Acolhimento Diário deve ter a participação de todos os educadores e funcionários da escola.

Ele pode acontecer conforme acordado previamente e planejado de forma intencional com a
equipe de professores. É necessário a participação dos estudantes, para que os mesmos
possam exercitar ao longo do ano letivo o acolher e ser acolhido.
No Acolhimento Diário também podem ser comunicados os “recados” da gestão escolar ou dos
educadores em geral, sendo parte da programação, mas não o seu foco. Também é o momento
para reflexão coletiva sobre algum episódio que necessite da consideração por parte de todos.
A utilização de músicas alegra o ambiente e a sua seleção deve sempre considerar a adequação
das suas letras.
15
O (a) professor (a) tutor deve ser atuante, assim como os estudantes que poderão ser
envolvidos no planejamento destes momentos. As páginas de 36 a 38, trazem ainda algumas
considerações sobre o Planejamento desta ação, e sobre a inclusão de estudantes com
deficiências.
3.3. CLUBES DE PROTAGONISMO
O Clube de Protagonismo é um espaço destinado ao estudante. É

organizado para atender áreas de interesse dos estudantes e, a partir
delas, seus integrantes devem desenvolver atividades que
proporcionem trocas de informações, de experiências relacionadas
ou não à vida escolar.
16
O objetivo relevante é a formação do estudante Protagonista, pois a partir da vivência no Clube,

o estudante desenvolverá e exercitará um conjunto de habilidades essenciais para a sua
formação nos âmbitos da sua vida pessoal, social e produtiva. (Caderno de
Formação_Metodologias de Êxito_Rotinas e Práticas Educativas_ VOL.8 pág. 52).
 Cadeno 8 - Inovações em Conteúdo, Método e Gestão – Rotinas e Práticas Educativas – Ensino

Médio
É importante que os Clubes de Protagonismo possam ser construídos exclusivamente por

interesse dos estudantes. Os educadores devem apoiá-los nessa construção e no seu
desenvolvimento. É de fundamental importância que se possa garantir etapas para essa
construção, proporcionando espaços na execução da Semana de Protagonismo, organização
de horários para o funcionamento dos Clubes e reuniões sistematizadas para o
acompanhamento do funcionamento juntamente aos Presidentes de Clubes, coordenadas
pelo (a) Diretor(a) e articulado de forma conjunta com o professor(a) Tutor(a). Para toda a
construção desta Prática Educativa é fundamental que os educadores tenham como fonte de
estudos os Cadernos:
https://drive.google.com/drive/folders/1O6b6S0Wup2z733_xT5cLv8oeECUWPsWx?usp=s
hare_link
 Eu Sou uma Boa Ideia e Caderno do Protagonista – Clubes de Protagonismo.

 Caderno - Clubes de Protagonismo
 Jovem sonhador
 Proposta para projeto de Clube de Protagonismo
https://docs.google.com/document/d/1c_1-
nzwRnaXFEkilhSTNQ9OqE_MLJxZFArutyFqTULw/edit?usp=share_link
3.4. REPRESENTANTE DE TURMAS
Representantes de turma é o estudante que, indicado e eleito pelos colegas, desempenha o

importante papel de representá-los perante a
Atribuições dos representantes de equipe escolar, especialmente junto à direção da
turma: o jovem atuando como fonte
escola. Trata-se do estudante responsável por ouvir
de solução quanto ao engajamento
seu e dos colegas, participação das as necessidades e os interesses da turma e,
reuniões do Conselho de
representantes e dos espaços orientado pela Direção e pelos professores, por
representativos na escola.
estimular a participação dos colegas nas ações e
decisões da escola por meio de vivências de
liderança como protagonista. O(a) professor (a)
17
Tutor (a) tem um papel fundamental na construção dos

representantes de Turma, orientações que questão no
Caderno de Tutoria – Apoio para Jovens Sonhadores, Caderno
da Gestão Protagonista e Caderno do Protagonista
(representantes de Turma). A eleição dos representantes de Turmas, devem também, seguir
as orientações estabelecidas pela SEE/MG.
 Caderno do Protagonista – Representantes de Turma
OBSERVAÇÃO: AS ELEIÇÕES DOS REPRESENTANTES DE TURMA SEGUIRÃO AS

ORIENTAÇÕES DA REDE.
4. PROJETO DE VIDA E PÓS MÉDIO (para o 3º ano)
O Projeto de Vida (PV) é a centralidade do Projeto Escolar. Uma Metodologia de Êxito que
objetiva despertar nos jovens os seus sonhos e ambições, o que desejam para as suas vidas e
que pessoas pretendem ser, mobilizando-os a pensar nos mecanismos necessários para essa
realização. É mais que reflexão sobre sonhos e planos. É sobre descobertas de
potencialidades, de limites, de desejos. Não é um processo simples e nem rápido, mas uma
grande tarefa a ser realizada, é o primeiro projeto para uma vida toda.
A partir de 2022, Projeto de Vida é componente curricular obrigatório em todas as turmas de

Ensino Médio.
Professor de Projeto de Vida
Não existe um “perfil perfeito” para professores das aulas de Projeto de Vida. No entanto, esses
docentes devem possuir a capacidade de inspirar o jovem, de “chegar junto” por meio da
Pedagogia da Presença, sendo afirmativos em suas vidas. Também devem estar dispostos a
18
mergulhar num processo transformador que envolverá muita subjetividade e objetividade, pois,
ao mesmo tempo em que deverão provocar nos jovens o despertar sobre os seus sonhos, suas
ambições, aquilo que desejam para as suas vidas, onde almejam chegar e que pessoas
pretendem ser, deverão levá-los a refletir sobre a ação, sobre as etapas que deverão atravessar
e sobre os mecanismos necessários para chegar lá. O foco é o estudante, independente de suas
circunstâncias. Professores de Projeto de Vida sabem que essa é uma experiência única, que
certamente também os transformará, porque significa se encontrar com dimensões do jovem
que foi e acolher o jovem que está diante dele, cheio de sonhos, de desejos, de planos, de vida e
de suas múltiplas possibilidades. Professores de Projeto de Vida são parceiros de uma
construção única, de uma tarefa a realizar junto ao jovem que deve ser ncarado como a nossa
rara “chance de futuro”.
Para se aprofundar: Caderno 7: Inovações em Conteúdo, Método e Gestão – Metodologias de

Êxito.
As aulas estruturadas, ministradas nos dois primeiros anos do Ensino Médio,

oferecem subsídios para que os jovens iniciem um processo gradual, lógico e
reflexivo por meio de temáticas fundamentais, que se relacionam e se
19
complementam, auxiliando na construção da sua identidade (o ponto de

partida) e o seu posicionamento diante das distintas dimensões e
circunstâncias da vida. (Caderno 7 ICE).
A metodologia utilizada nas escolas de EMTI para o trabalho com o Projeto de Vida, está
prevista nas aulas estruturadas, já planejadas e orientadas pelo parceiro da SEE/MG, o ICE.
São elas:
 GPS 1º Ano
o Material do Educador - Aulas de Projeto de Vida/ 1º Ano Do Ensino Médio
 GPS 2º Ano
o Material do Educador - Aulas de Projeto de Vida/ 2º Ano do Ensino Médio
 GPS 3º Ano - Pós Médio
o Pós-Médio Um Mundo De Possibilidades
O GPS indica o caminho a ser traçado nas aulas estruturadas. É importante que o conjunto
de aulas sejam trabalhadas integralmente para garantir o êxito da metodologia. Cada aula tem
um objetivo, e o conjunto delas pretendem trabalhar Competências e Habilidades específicas.
Em caso de não efetivação das aulas é necessário que a escola sinalize de imediato à equipe
da SRE para que juntos à SEE MG façam as recomendações necessárias para minimizar o
impacto no percurso formativo em Projeto de Vida.
O Especialista Coordenador Geral (EEB CG) apoia o professor de Projeto de Vida

acompanhando o GPS das aulas de modo que sejam cumpridas na sua integralidade, assim
como acompanha, fazendo a articulação com os demais componentes. Ele também é o elo
entre o professor de Projeto de Vida e os demais professores visando dar visibilidade aos
Projetos de Vida dos estudantes e PV como centralidade das ações educativas da escola.
 Material complementar
o Caderno 7 - Caderno Inovações em Conteúdo, Método e Gestão – Metodologias
de Êxito (Página 18 a 29)
4.1. PÓS-MÉDIO: UM MUNDO DE POSSIBILIDADES
O Pós-Médio será trabalhado para a finalização das matrículas iniciadas em 2020 e 2021.
Efetiva-se por meio de dois apoios importantes para os estudantes da 3º Ano:
O professor de Pós Médio desenvolve suas aulas conforme orientado no Caderno Pós-Médio
um Mundo de Possibilidades (neste material há um conjunto de temas que apoiarão o
professor a desenvolver aulas a partir dos conteúdos indicados e a desenvolver os Aulões para
o ENEM).
20
Os temas são intercalados com os aulões para o ENEM numa proporção de 1 aula de “Um
Mundo de Possibilidades” para cada 2 aulões para o ENEM ou 1 aula de “Um Mundo de
Possibilidades” para cada 3 aulões para o ENEM; mas é fundamental que o professor planeje
e apresente seu Plano de Aulas envolvendo as várias possibilidades apresentadas no
material.
Para turmas de EMTI PROFISSIONAL, o professor pode também explorar as diversas
COMO TRABALHAR O MATERIAL

Diferentemente do que foi trabalhado nos 1o e 2o anos, quando os estudantes tiveram 2h de aulas
semanais de Projeto de Vida, o Caderno Pós-Médio: um Mundo de Possibilidades não traz aulas, mas um
conjunto robusto de referências, informações e orientações que deverão auxiliar o trabalho que o próprio
professor organizará para apoiar os estudantes.
O conteúdo poderá ser utilizado da forma que melhor se adequar ao trabalho idealizado pelo professor,
considerando sua opção metodológica, seja na forma de debates, oficinas, painéis, seminários,
palestras, etc. (Caderno 7 –ICE, pág. 72).
possibilidades de atuação dentro do curso, trazendo profissionais, visitando empresas,

laboratórios, entre outros.
21
5. AS ATIVIDADES INTEGRADORAS (Parte Diversificada do Currículo)
As Atividades Integradoras compõem a parte

diversificada do currículo do Ensino Médio em Tempo
Integral, respeita as diretrizes e bases da educação
nacional e compreenderá os componentes estabelecidos
na organização curricular específica. As organizações
curriculares serão implantadas em todas as séries do Ensino Médio e deve-se compreender
que existem componentes curriculares originados no Modelo da Escola da Escolha e outras
exclusivamente pela Secretaria de Educação de Minas Gerais. São elas:
 Nivelamento da Língua Portuguesa e Nivelamento da Matemática,

 Eletivas
 Práticas Experimentais
 Tutoria
 Estudos Orientados
 Pesquisa e Intervenção
5.1. NIVELAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA E NIVELAMENTO EM MATEMÁTICA
O Nivelamento é uma ação que tem como finalidade o

fortalecimento das aprendizagens e habilidades não
consolidadas dos conteúdos dos anos anteriores dos
componentes curriculares de Língua Portuguesa e
Matemática, aos estudantes que ingressarem na 1º ano
do Ensino Médio em Tempo Integral Propedêutico ou
Ensino Médio em Tempo Integral Profissional, em 2022.
Devem prever a realização de avaliações diagnósticas, responsáveis pela identificação de habilidades

estruturadoras não consolidadas em língua portuguesa e matemática, e ser seguidas de intervenções
pedagógicas capazes de retomar as aprendizagens necessárias e acompanhamento constante dos
processos de ensino e aprendizagem, de modo a garantir uma trajetória escolar de sucesso para todos
os estudantes2. ( SEEMG, 2021).
O Componente Curricular Nivelamento compõe a Área de Conhecimento da Unidade

Curricular Atividades Integradoras, nos Itinerários Formativos, do Currículo do Novo Ensino
Médio. Este componente será ministrado pelos professores de Língua Portuguesa e
Matemática específicos para estas Atividades Integradoras.
2
Ensino médio em tempo integral profissional de Minas Gerais : construção de política inovadora com rede
de parceiros / Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais. – Belo Horizonte, MG : SEEMG, 2021
22
Para apoiar os docentes no desenvolvimento e aplicação das atividades ofertadas aos alunos,
os professores que atuam nas aulas de Nivelamento no ano de 2023, terão o material de apoio
das Formação de Nivelamento, com as Sequências Didáticas (SD) disponibilizado no seguintre
link:
https://drive.google.com/drive/folders/1O99no_eGKM0oTvKKQSUBs_NOqEbcoMVW?usp=s
haring (copia e cola)
obs: acesso liberado para o domínio @educacao.mg.gov.br
O Nivelamento será ofertado no 1º ano do Ensino Médio em Tempo Integral Propedêutico e

Ensino Médio em Tempo Integral Profissional. Para cada etapa de ensino haverá uma carga
horária específica:
Ensino Médio em Tempo Integral Propedêutico
 Aula semanal (A/S): 1 uma aula de Nivelamento da Língua Portuguesa e uma aula de
Nivelamento da Matemática,
 Duração: 50 minutos;
 Carga horária anual: 40 A/A- aulas anuais;
 Horas Anuais: 33:20:00 H/A
Ensino Médio em Tempo Integral Profissional e Tecnológico - EMTI PROFISSIONAL
 Aula semanal (A/S): 2 (duas)

 Duração: 50 minutos;
 Carga horária anual: 40 A/A- aulas anuais;
 Horas Anuais: 66:40 H/A
Vale ressaltar que o componente curricular Nivelamento não terá avaliações de caráter de
classificação e promoção do estudante. As avaliações serão processuais, contínuas e de
caráter formativo, para as duas modalidades de Ensino Médio em Tempo Integral
Propedêutico e Ensino Médio em Tempo Integral Profissional e Tecnológico.
5.2. ELETIVAS
As Eletivas são componentes curriculares temáticos que

contribuem para que o estudante desenvolva seu repertório e
contribua para a construção de seu próprio currículo. As Eletivas
têm abordagem interdisciplinar como forma de assegurar a
formação da parte diversificada do currículo.
 Para que servem as Eletivas? Enriquecer, ampliar e/ou diversificar temas, conteúdos
23
ou áreas de conhecimento que componentes da Formação Geral Básica não

conseguem assegurar na plenitude no cotidiano escolar. Para a correta execução das
Eletivas seguem orientações:
 Não há necessidade de criação de horários comuns entre as turmas;
 As escolas deverão escolher o tema das Eletivas a serem ofertadas, no Catálogo de
Eletivas, e observar a habilitação necessária para a atribuição das aulas;
É necessário observar com atenção as particularidades das turmas para a escolha dos
temas, assim como observar os indicadores de aprendizagem, buscar ampliar o repertório
acadêmico dos estudantes, seus Projetos de Vida à luz dos Princípios Educativos e dos Eixos
Formativos. Seguem orientações para cada ano, respectivamente:
Para as turmas dos 1ºs anos:
Para a Eletiva Formação Geral Básica (BNCC), devem ser escolhidos dois temas - (Eletiva 1 e
Eletiva 2), que serão desenvolvidos concomitantemente no decorrer do ano letivo.
Recomenda-se escolher temas de áreas diferentes;
 Para cada Eletiva pode-se fazer a seguinte opção:

1. Dentro de uma mesma área (mesmo professor) os estudantes junto à escola escolhem 2 temas:
um para o 1º semestre, outro para o 2º semestre
OU
2. Escolhem um tema a ser trabalhado durante todo o ano.
Para a Eletiva do Itinerário Formativo Técnico, não há Catálogo de escolha, o tema será
definido a partir de discussões da equipe escolar e deverá contemplar os conteúdos
específicos de cada curso técnico. Obs: Deve-se elaborar uma ementa com a proposta de
plano de aula e culminância.
Para as turmas de 2º e 3º anos anos do EMTI Propedêutico:
Mantém a continuidade das matrizes curriculares: Eletiva 1 e Eletiva 2
 Para cada Eletiva, pode-se fazer a seguinte opção:

1. Dentro de uma mesma área de Conhecimento (mesmo professor) os estudantes junto à escola
escolhem 2 temas: um para o 1º semestre, outro para o 2º semestre (um professor para
trabalhar as 2 aulas das Eletivas durante o ano)
OU
A equipe escolar deve escolher, com base no Catálogo de Eletivas disponibilizado pela
SEE/MG.
24
Para as turmas da 2ª e 3ª ano do EMTI PROFISSIONAL:
Mantém a continuidade das matrizes curriculares: Eletiva Formação Geral Básica e do

Itinerário Formativo - BNCC e Eletiva do Itinerário Formativo Técnico
 Para cada Eletiva, pode-se fazer a seguinte opção:

1. Dentro de uma mesma área de Conhecimento (mesmo professor) os estudantes junto à escola
escolhem 2 temas: um para o 1º semestre, outro para o 2º semestre (um professor para
trabalhar as 2 aulas das Eletivas durante o ano)
OU
A equipe escolar deve escolher a Eletiva Formação Geral Básica e do Itinerário Formativo -
BNCC, com base no Catálogo de Eletivas disponibilizado pela SEE/MG. Para a Eletiva do
Itinerário Formativo Técnico, não há Catálogo de escolha, o tema será definido a partir de
discussões da equipe escolar e deverá contemplar os conteúdos específicos de cada curso
técnico. Ela deve oferecer aos estudantes a possibilidade de desenvolver trabalho-ciência-
tecnologia-cultura na busca de soluções para os problemas de seu tempo. IMPORTANTE:
Deve-se elaborar uma ementa com a proposta de plano de aula e culminância.
 Catálogo de Eletivas 2023
5.3. PRÁTICAS EXPERIMENTAIS
As Práticas Experimentais são componentes curriculares

das Atividades Integradoras do Currículo e Metodologia de
Êxito do Modelo Escola da Escolha.
Neste componente, os estudantes terão a oportunidade de

vivenciarem na prática os conteúdos teóricos e conceituais das aulas de Matemática, Física,
Química e Biologia, através de experimentos em laboratórios específicos e/ou espaços
compatíveis, das áreas da Formação Geral Básica - BNCC. Para o desenvolvimento das
Práticas Experimentais, serão ofertadas duas (2) aulas semanais.
O professor de Práticas Experimentais deve cuidar para que, no seu planejamento, sejam
contempladas atividades dos 3 componentes curriculares da área de Ciências da Natureza
e da Matemática, sem predominância de um destes conteúdos especificamente. A adoção
das práticas é uma das respostas à necessidade de superar a abordagem curricular que
privilegia o papel do professor como transmissor do conhecimento e o do estudante como
mero receptor. Com efeito, nessas práticas o professor atua como mediador do
conhecimento e o estudante, como protagonista no processo de construção do
25
conhecimento e de suas aprendizagens.
As Práticas Experimentais objetivam estimular nos professores de Ciências da Natureza e de Matemática

a convicção de que as práticas desenvolvidas nos laboratórios e em sala devem permitir uma profunda
ampliação do grau de compreensão do mundo que cerca o estudante no seu cotidiano, dando-lhe suporte
conceitual e procedimental para enxergar o seu entorno e encontrar explicações. O estudante deve ser
levado a entender que nas ciências não existem perguntas proibidas nem “vacas sagradas”, mas buscas
permanentes. As práticas são parte do planejamento elaborado pelos professores e não atividades
consideradas extraordinárias. (Caderno 7- ICE, pág. 69).
Perfil do professor: proatividade, curiosidade, disponibilidade para participação

em cursos e aperfeiçoamentos, organização para planejar e operar instrumentos
em sala e nos laboratórios.
Para saber mais: Caderno 7- Metodologias de Êxito, página 66
No Caderno Palavras Fáceis para Explicar Coisas que Parecem Difíceis encontra-se uma
breve orientação sobre como organizar um rodízio para uso dos laboratórios e assegurar
turmas menores, oferecer melhor atendimento do professor nos experimentos e maior
rotatividade dos estudantes nos laboratórios.
5.4. TUTORIA
O componente curricular Tutoria tem carga horária específica para

o EMTI PROFISSIONAL e EMTI Propedêutico.
Tutoria é uma Metodologia de Êxito para realizar uma interação

pedagógica em que o Professor/Tutor acompanha e se comunica
com os estudantes de forma sistemática. O Professor/Tutor avalia a eficiência de suas
orientações de modo a resolver problemas que possam ocorrer durante o processo educativo,
tendo em vista o desenvolvimento do Projeto de Vida de seus tutorandos.
Como autêntico apoio na construção do Projeto de Vida do estudante, cabe ao

professor/Tutor auxiliá-lo a descobrir as direções que pretende seguir e fazer o necessário
para concretizar suas intenções em cada etapa de seu desenvolvimento.
A Tutoria torna possível ao estudante ampliar a visão que ele tem de si mesmo, do mundo, das
oportunidades, das estratégias e possibilidades para tomar em suas mãos o protagonismo da
construção do projeto da sua própria vida. A Tutoria pretende:
 Auxiliar os jovens a desenvolver habilidades como: a criatividade, curiosidade,

pensamento crítico, a capacidade de solucionar problemas, a atitude autocorretiva e
de autorregulação, a perseverança e a paciência, as habilidades de comunicação e o
uso adequado da informação, a atitude colaborativa e a iniciativa, a capacidade de
26
organização e compromisso com sua aprendizagem.
Importante que o Tutor conheça o Caderno Tutoria, Apoio para Jovens Sonhadores para o
melhor desenvolvimento da sua prática e na articulação em algumas ações juntamente ao (a)
Diretor (a), como a composição dos Representantes de Turma, Clubes Juvenis e o diálogo
sobre o Novo Ensino Médio.
TIPOS DE TUTORIA
TUTORIA INDIVIDUAL
O educador (Tutor) procura conhecer a situação de cada estudante/tutorado e ajudá-lo

pessoalmente. Essa ajuda envolve orientação no planejamento e na execução de tarefas, na
escolha de estudos e profissões, segundo suas capacidades e interesses. A Tutoria individual
tem forte potencial de impacto positivo sobre a autoestima do estudante e sua percepção de si
mesmo e no favorecimento e reforço do Protagonismo.
TUTORIA DE GRUPO
O educador (Tutor) trabalha com um grupo de educandos (em geral, a classe) para ajudá-los na
orientação do currículo e na participação ativa na vida escolar. Faz parte de suas atribuições
interagir com outros educadores que trabalham com o grupo, fornecendo-lhes as informações
necessárias sobre cada estudante, assim como com as famílias.
O PERFIL DO TUTOR Especialistas em Recursos Humanos como Moggi (2003), consideram que
a Tutoria pode ser descrita como uma atividade próxima a do professor: um bom professor é
alguém reconhecido pela comunidade como uma pessoa com conhecimentos, habilidades e
atitudes coerentes e diferenciadas numa determinada área. Quando uma pessoa tem
necessidade ou interesse em aprender algo, procura alguém com evidente conhecimento sobre
o tema, que goste do que faz, que soube transformar seus conhecimentos e experiências em
sabedorias e que esteja disposto a compartilhar tudo isso. Este é o perfil do Professor. E
27
também do Tutor.
AS QUALIDADES DE UM TUTOR: Qualidades humanas (o ser do tutor): empatia, maturidade

intelectual e afetiva, sociabilidade, responsabilidade e capacidade de aceitação; Qualidades
científicas (o saber do tutor): conhecimento da maneira de ser do estudante e dos elementos
pedagógicos que tornam possível conhecê-lo e ajudá-lo; Qualidades técnicas (o saber fazer do
tutor): capacidade de trabalhar com eficácia e em equipe, participando de projetos e
programas estabelecidos de comum acordo para a formação dos estudantes. Esse conjunto
de qualidades parece suficientemente abrangente e aberto para que se perceba que não se
trata de algo irrealizável.
Para saber mais: Caderno 8 - Rotinas e Práticas Pedagógicas. Pág. 41 a 49
5.5. ESTUDOS ORIENTADOS
O componente curricular “Estudos Orientados” surgiu da

necessidade de ensinar os estudantes a estudarem através
de técnicas de estudo e de rotina na escola que contribua
para a melhoria da aprendizagem. O professor de Estudos
Orientados atua como mediador do processo de aprendizagem, desenvolvendo o
autodidatismo. Importante a compreensão de que os estudantes não são autoditadas e que é
o trabalho do corpo docente que levará o estudante a desenvolver o autodidatismo.
Na Escola da Escolha, o jovem será sempre estimulado ao desenvolvimento de competências

cognitivas e novas habilidades para o cultivo do desejo de aprender ao longo de sua vida. O
Estudo Orientado é uma Metodologia de Êxito que tem como uma de suas importantes
finalidades criar uma rotina na escola que contribua para a melhoria da aprendizagem de todos.
(Caderno 7- ICE, pág 48).
Para as turmas que iniciaram o EMTI 2021, permanecerão como na RESOLUÇÃO SEE Nº
4234/2019:
 2h/a de Estudos Orientados I (Avaliação Semanal);

 4h/a de desenvolvimento de estudos com técnicas de estudo para Estudos Orientados
II. Sendo Sendo uma 1h/a de Tutoria. (1 aula para aulas estruturadas).
Os Estudos Orientados I são parte do planejamento da rotina semanal de estudos e,

como componentes curriculares, têm a função de criar uma cultura e uma rotina
permanente de estudos entre os estudantes, por meio da realização de avaliações
semanais, de modo a acompanhar a evolução da sua aprendizagem. Estudos Orientados
II são reservados para métodos, técnicas e procedimentos para o estudante organizar,
planejar e executar seus processos de estudo, visando a autodidatismo, autonomia,
28
capacidade de auto-organização e de responsabilidade pessoal. Os Estudos Orientados

2 consistem em uma Metodologia de Êxito imprescindível porque contribuem para o
estudante aprender a estudar de maneira autônoma, a aprender a aprender, atribuindo-
lhe o sentido e o significado de que estudar é muito mais do que cumprir tarefas
acadêmicas. SEEMG, 2021.
Para as turmas iniciadas em 2022/2023 EMTI PROFISSIONAL (RESOLUÇÃO SEE Nº 4.668/2021)
A matriz curricular do EMTI PROFISSIONAL traz uma mudança na estrutura da carga horária e
organização deste componente curricular:
Estudos Orientados I e II passam a ser um único componente curricular com 3h/a. O

professor deste componente deverá organizar seu planejamento de modo que 2h/a sejam
destinadas à técnicas de estudos e ao estudo autônomo dos conteúdos e 1h/a destinados a
avaliação semanal.
Para as turmas iniciadas em 2022 EMTI PROPEDÊUTICO (Resolução SEE nº 4657/2021)
Iniciadas em 2023 (Resolução SEE nº 4777/2022)
A matriz curricular do EMTI traz uma mudança na estrutura da carga horária e organização
deste componente curricular:
Estudos Orientados I e II passam a ser um único componente curricular com 5h/a. O

professor deste componente deverá organizar seu planejamento de modo que 3h/a sejam
destinadas à técnicas de estudos e ao estudo autônomo dos conteúdos e 2h/a destinados a
avaliação semanal.
O Estudo Orientado é uma Metodologia de Êxito que objetiva oferecer um tempo qualificado
destinado à realização de atividades pertinentes aos diversos estudos. Inicialmente orientado
por um professor, o estudante aprende métodos, técnicas e procedimentos para organizar,
planejar e executar os seus processos de estudo visando ao autodidatismo, à autonomia, à
capacidade de auto-organização e de responsabilidade pessoal. Não deve ser confundido com
“tempo para realizar as tarefas”, mas para realizar quaisquer atividades relativas às
necessidades exigidas pelos estudos, entre elas as próprias tarefas. (Caderno 7- ICE, pág 48).
Segundo o modelo, a escola deve oferecer a todos os espaços para as suas aprendizagens e
condições para que eles tenham capacidade de se organizar para seus próprios estudos.
“Essas condições, no conjunto de outras, deverão contribuir para formação e para a
construção do projeto mais importante, que será o Projeto de Vida”. (Caderno 7- ICE, pág 48).
Observação: acesse aqui o plano de aula completo das 40 aulas estruturadas.
Mais detalhes dos Cadernos específicos de aplicação.
29
5.6. PESQUISA INTERVENÇÃO – EMTI PROPEDÊUTICO
O componente curricular “Pesquisa e Intervenção” foi inserido na Matriz

Curricular do Ensino Médio de Tempo Integral de Minas Gerais por meio
da RESOLUÇÃO SEE Nº 4.657/2021, de 12 de novembro de 2021 e visa dar
suporte para o desenvolvimento da autonomia, resolução de problemas,
bem como do pensamento crítico e científico.
O conteúdo Pesquisa e Intervenção compõe a matriz curricular do EMTI dentro dos Itinerários
Formativos, trata-se de um componente que possibilitará a autonomia dos estudantes quanto
à escolha dos temas a serem desenvolvidos em sala de aula. Temas transversais, pertinentes
ao contexto social dos estudantes devem ser fomentados a fim de suscitar o interesse pela
discussão e pesquisa.
Professores das 4 áreas do conhecimento estão aptos a trabalharem com este componente
curricular, que se desenvolverá a partir de uma escuta com os estudantes.
A Pesquisa e Intervenção contribui para que o educando consiga ao longo do desenvolvimento

levantar e testar hipóteses sobre temas e processos de natureza histórica, social, econômica,
filosófica, política e/ou cultural, como bem dimensionado pelo Currículo Referência de Minas
Gerais dentro das Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos. O levantamento de
hipóteses pode ser no âmbito local, regional, nacional e/ou global, almejando contextualizar
os conhecimentos em sua realidade e fazendo o uso de procedimentos e linguagens de acordo
com investigações científicas.
No primeiro dia de aula, o professor deverá estabelecer um diálogo com sua turma de forma a
identificar os temas que são de interesse da turma, temas que são passíveis de discussão no
ambiente escolar, na comunidade ou até mesmo temas mais amplos que envolvam a
sociedade.
Apontados os temas, a turma deverá escolher dois temas, que serão trabalhados, um no
primeiro semestre e outro no segundo semestre, o tema a ser trabalhado deve ser o tema que
a maioria da turma decidir. Espera-se que o desenvolvimento da pesquisa e intervenção, após
a realização da escolha do tema pela turma, auxilie para a compreensão da realidade e na
implementação da intervenção.
Partindo da escolha do tema, o professor deverá juntamente com seus estudantes elaborar
dois projetos de pesquisa, um que será desenvolvido no primeiro semestre e outro que será
desenvolvido no segundo semestre. Importante ressaltar que será necessário a motivação
para que os estudantes desenvolvam um projeto de pesquisa baseado em critérios
30
científicos, são eles:
1. Escolha do tema;
2. Identificação do que já foi publicado;
3. Justificativa da escolha;
4. Formulação do problema;
5. Determinação dos objetivos;
6. Definição da Metodologia;
7. Coleta de dados;
8. Organização dos dados;
9. Análise e conclusão dos resultados;
E em seguida para ampliação do trabalho e pensando na necessidade de educar para a

participação social ativa e efetiva os estudantes deverão elaborar uma proposta de
intervenção para o tema desenvolvido. Esta proposta deve ser amplamente discutida e sairá
de uma construção coletiva, onde todos os estudantes da turma em debate construtivo
deverão opinar.
Os resultados dos projetos deverão ser compartilhados com toda a comunidade escolar nos
momentos de conclusão destes trabalhos. O componente Pesquisa e Intervenção visa
fomentar o protagonismo, o livre debate, a motivação para a participação cidadã efetiva e o
interesse pela pesquisa científica.
O componente Pesquisa e Intervenção visa fomentar o protagonismo, o livre debate, a

motivação para a participação cidadã efetiva e o interesse pela pesquisa científica.
6. MODELO DE GESTÃO - TGE E CDG/EMTI
Como descrito na introdução, nosso modelo de gestão a Tecnologia

de Gestão Educacional (TGE) é a arte de integrar tecnologias
específicas e educar pessoas por meio de procedimentos simples e
facilmente aplicáveis na rotina escolar. É base para o compromisso
da equipe com a integralidade das ações educativas. Parte de
premissas em harmonia com princípios pedagógicos. Fortalece a representação, a liderança
com ferramentas de gestão apropriadas ao ambiente escolar.
6.1. A EQUIPE ESCOLAR ATUANDO A PARTIR DA TGE.
Por melhor que seja uma proposta curricular, na prática só funciona com o tripé: conteúdos,
métodos e gestão. O modelo de Gestão é que faz o Pedagógico andar. Transforma as
intenções e projetos educativos em resultados concretos.
31
O TGE busca, de forma estruturada e alinhada, a melhoria contínua dos resultados, a serviço
do Projeto de Vida dos estudantes.
A prática da TGE se materializa em instrumentos estratégicos e operacionais como o Plano

de Ação, Programas de Ação, Agendas e PDCA. A TGE também se ancora nos Princípios
Educativos da Escola da Escolha:
 O Protagonismo - jovem envolvido como solução e não como problema.

 Os quatro Pilares da Educação - desenvolvimento das competências e habilidades.
 A Pedagogia da Presença - sendo referência de toda ação pedagógica.
 A Educação Interdimensional - considera outras dimensões e não apenas a cognitiva.
6.2. OS PRINCÍPIOS DE GESTÃO NO EMTI
A Tecnologia de Gestão Educacional (TGE) integra tecnologias específicas de gestão às

diversas áreas do conhecimento e é um processo educativo, de tomada de consciência, uma
nova forma de ver, sentir e cuidar da escola.
TGE - Educação pelo Trabalho, Comunicação, Ciclo Virtuoso.
Já o Ciclo de Acompanhamento Formativo (CdG), pretende provocar na equipe escolar a

reflexão acerca do modelo pedagógico e de gestão que subsidiam as práticas educativas
desenvolvidas na escola.
O ciclo não tem a finalidade de auditar, mas sim de dar apoio nas questões de implantação do
projeto escolar e é mais uma oportunidade de formação da equipe nas condições inovadoras
do Modelo Pedagógico e de Gestão.
CdG - Corresponsabilização, Equidade, Inovação.
O ciclo se divide por: Ciclo de Acompanhamento Formativo (CAF) realizado em 8 horas

presenciais, E Encontro de Acompanhamento Formativo (EAF) realizado em 4 horas remoto
ou presencial, conforme disponibilidade da SRE.
CAF é o Ciclo de Acompanhamento Formativo, que acontece presencialmente em todas as

escolas do Programa.
32
EAF é o Encontro para Acompanhamento Formativo, uma adaptação do Ciclo de

Acompanhamento Formativo, realizado remotamente.
O Modelo de Gestão denominado TGE (Tecnologia de Gestão Educacional), concebido pelo ICE
e aplicado em uma parte da rede estadual mineira, orienta-se pelos princípios Ciclo Virtuoso,
Educação pelo Trabalho e Comunicação, bem como pelos conceitos de Descentralização,
Delegação Planejada, Ciclo de Melhoria Contínua, Parceria e Níveis de Resultados.
Na prática, esse modelo transforma a cultura da escola em uma cultura mais colaborativa,
contributiva e, principalmente, corresponsável, por meio da proposição de metas, estratégias
e indicadores de processos bastante claros, com a harmonização das ações administrativas
e pedagógicas.
Nosso Modelo de Gestão tem cinco instrumentos estratégicos e operacionais:
1. Plano de Ação da Escola (com planos e metas pactuados coletivamente),

2. Programa de Ação (com operacionalização das estratégias do plano e atribuições de
ações, numa perspectiva individual dos profissionais da escola),
3. Agenda Bimestral (alinha com todos – Equipe de Implantação e Equipe Escolar – o
fluxo de atividades e facilita a gestão do Programa e da Escola),
4. PDCA – Plan, Do, Check, Act (planejar, executar, avaliar e ajustar para assegurar a
melhoria contínua),
5. Guia de ensino e de aprendizagem (apoia de forma objetiva a gestão dos processos
de planejamento e acompanhamento pedagógicos, trazendo, por exemplo, o que
ensinar e como ensinar em cada bimestre).
Considerando que o Ciclo de Melhoria Contínua é conceito e instrumento da TGE, o Modelo da

Escola da Escolha reforça a necessidade das escolas estarem sempre buscando aprimorar
seus processos e seus resultados para garantir uma educação melhor para os seus
estudantes. Dessa maneira, é fundamental que a equipe escolar acompanhe os indicadores
33
da escola, especialmente pelo Exercício Prévio, os seguintes:
 Taxa de frequência média

 Número de estudantes em potencial abandono
 Número de abandonos
 Número de estudantes transferidos para Ensino Regular
 Taxa Reprovação estimada de cada ano
 Estudantes em processo de aprovação parcial
 % de execução do Currículo
 % aulas de Projeto de Vida em relação às expectativas do GPS das aulas
 Monitoramento da execução do Plano de Ação da Escola
 Monitoramento bimestral dos Programas de Ação
 Quantidade de matrículas até o Ciclo
 % de preenchimento de vagas
6.3. REGISTROS E RELATÓRIOS
Escrever sobre a prática faz refletir sobre as decisões que foram ou

serão tomadas, permitindo aprimorar o trabalho diário e adequá-lo
com frequência às necessidades dos alunos. Os registros valorizam o
trabalho e os resultados conquistados pela equipe, além de serem
matéria prima para o planejamento.
 Todos os indicadores adotados devem ter responsáveis pela

atualização dos registros;
 Deve haver relatórios acessíveis a todos da equipe que evidenciem o monitoramento,
análise e encaminhamento de ações;
 As reuniões precisam ser precedidas de uma pauta com horário estabelecido;
 Toda reunião deve seguir a pauta sendo objetiva e deve ter uma ata das conclusões,
que pode ser formal, manuscrita em livro diário ou mesmo um e-mail, desde que
resuma: pauta, participantes, tópicos discutidos, encaminhamentos, prazos e
responsáveis.
6.4. REUNIÕES DE FLUXO
As reuniões de fluxo são essenciais para alinhamento de toda equipe

escolar para garantir a co-responsabilidade de todos com o Projeto
de vida do Estudante. A comunicação é fundamental para os
processos de alinhamento, e um bom canal para o alinhamento da
equipe são as reuniões de fluxo. Porque elas possibilitam manter um
34
fluxo de comunicação e a descentralização, movimentando o ciclo virtuoso no

monitoramento.
Esses alinhamentos são de importância essencial para que haja uma eficaz Delegação
Planejada e um trabalho cooparticipativo, tendo como Centralidade da Escola o Jovem e seu
Projeto de Vida. Para uma melhor compreensão é importante levar em consideração os
seguintes alinhamentos recomendados pela macroestrutura do EMTI:
 Equipe Gestora: Diretor, Vice-Diretor, Especialista EMTI e Especialista Coordenador

Geral (EEBCG) - pauta mínima: gestão da Escola, resultados e decisões estratégicas;
 Especialista Coordenador Geral (EEBCG) com Professores de Projeto de Vida - pauta
mínima: monitoramento com a planilha de acompanhamento do currículo
(https://docs.google.com/spreadsheets/d/16AAGl0rtdRfaRSb2yL1m47MHjv0bHap
ogd6FkQrKx_E/edit?usp=sharing), andamento das aulas de Projeto de Vida e
alinhamentos;
 Especialista Coordenador Geral (EEBCG) com Professores de Estudos Orientados -
pauta mínima: monitoramento com a planilha de acompanhamento do currícuo
ogd6FkQrKx_E/edit?usp=sharing), andamento dos Estudos Orientados e articulação
com as demandas da Formação Geral Básica - BNCC, planejamento das avaliações
semanais, análise dos dados das avaliações e devolutivas para os professores,
andamento da proposta pedagógica;
 Professores Coordenadores de Área (PCA) com sua Área- pauta mínima: andamento
das demandas da Formação Geral Básica - BNCC (monitoramento com a planilha de
acompanhamento do currículo)
ogd6FkQrKx_E/edit?usp=sharing), preenchimento dos Guias de Ensino e

Aprendizagem, análise dos indicadores por componente curricular);
 Especialista Coordenador Geral (EEBCG) com Professores Coordenadores de Área
(PCA) - pauta mínima: articulação Formação Geral Básica e Itinerários Formativos e
Projeto de Vida, projetos interdisciplinares, calendário pedagógico;
 Diretor com Representantes de Turma (Conselho de Representantes) - pauta
mínima: demanda dos Representantes e encaminhamentos da Escola (decisões,
soluções da Escola);
 Diretor com Presidentes de Clubes de Protagonismo – pauta mínima: andamento dos
Clubes.
35
6.5. OS GUIAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
São documentos elaborados bimestralmente pelos professores,

primordialmente para os estudantes, contendo informações acerca dos
componentes curriculares, objetivos e atividades didáticas, fontes de
consulta e demais orientações pedagógicas que se fizerem necessárias e
devem ser compartilhados com os estudantes, demais professores e
famílias. Não é um substituto do Plano de aula do professor e não é um Planejamento Anual.
6.5.1. PARA OS ESTUDANTES:
O estudante sabe previamente quais os conteúdos que ele estudará e aprenderá naquele
bimestre, obtendo também a oportunidade de aprimorar seu conhecimento naquele
conteúdo, por meio de dicas facilitadoras. Saberá como vai ser avaliado e terá um instrumento
que o ajuda a desenvolver-se no autodidatismo.
6.5.2. PARA OS PROFESSORES:
Os Guias de Aprendizagem facilitam o planejamento das atividades e o monitoramento do

Currículo Planejado x Dado X Aprendido. Geram subsídios para a criação de estratégias
interventivas do corpo docente, que apoiem o estudante em sua aprendizagem acadêmica.
6.5.3. PARA OS PAIS:
São instrumentos que informam o que o estudante aprenderá naquele bimestre, para que eles
possam ter mais proximidade com a vida acadêmica do estudante.
6.5.4. GUIA DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM – COMO FAZER?
 Devem ser elaborados no início de cada bimestre e para cada componente curricular
e por cada professor da Formação Geral Básica;
 Publicados nos murais de cada sala de aula e por meios eletrônicos;
 Orientados e Validados pelos Especialistas Coordenadores de Área e executados
pelos professores;
 Devem ser objetivos, claros, simples e práticos.
 Orienta objetivamente o processo de ensino e de aprendizagem de cada componente
curricular;
 Indica as atividades de docência, as atividades de grupo e os estudos individuais;
 Indica, sugere e orienta as atividades;
 Aponta as fontes de referência e de pesquisa;
 Sugere as atividades complementares, temas transversais e os valores a serem
trabalhados no período.
36
https://docs.google.com/document/d/12J5262SuwBDfFIGLkRktFTbhNFvFuBjq/edit?usp=s
haring&ouid=111819870585575524641&rtpof=true&sd=true (copiar e colar o link)
Referência: 10. Caderno Inovações em Conteúdo, Método e Gestão – Gestão do Ensino e da

Aprendizagem página 23 a 33
6.6. AGENDAS BIMESTRAIS
Propiciam transparência, respeito aos compromissos e reuniões e

educam pelo trabalho, inspirando os jovens que aprenderão a usar
suas agendas com autorregulação. Além disso, colaboram no
alinhamento de papéis e cumprimento do que foi planejado.
É um instrumento prático de gestão escolar. É alimentada pelas

atividades e ações da Secretaria de Educação, bem como por aquelas específicas da Escola,
sobretudo as que dizem respeito às inovações introduzidas pelo Programa de Educação
Integral.
A Equipe Gestora e professores são os responsáveis por torná-la viva na escola, tendo como
o responsável pelo monitoramento das atividades na escola.
A Agenda da Escola precisa ser articulada com a Agenda da SEE/MG, deve ser amplamente
divulgada na Escola, para todos os profissionais, pais/responsáveis e pelos estudantes em
ambientes coletivos, podendo ser também divulgada em ambientes online. De modo que isso
traga transparência, compromisso e respeito aos momentos de reuniões.
Na Agenda deve conter as Reuniões de Fluxo apresentando dias e horários que ocorrem, os
compromissos da Escola, tanto eventuais quanto de rotina. Cada profissional da Escola,
desde a Equipe Gestora aos Professores, deve ter sua Agenda individual articulada com os
objetivos e metas da Escola e da Secretaria de Educação, com classificação de Urgente,
Prioridade e Importante. Desse modo, educamos pelo trabalho, inspirando os jovens que
aprenderão a usar suas agendas com autorregulação. Devem ter:
 Reuniões de Fluxo;
 Reuniões com Pais/Responsáveis;
 Prazo para elaboração dos Guias de Ensino e de Aprendizagem;
 Ciclos de Acompanhamento Formativo;
 Reunião mensal dos Representantes de Turma com o Diretor;
 Reunião coletiva de toda a Equipe Escolar;
 Eventos da escola como Seminários, Feiras e Culminância de Projetos.
 Ações institucionais e pedagógicas, previstas pela SEE.
37
6.7. PLANO DE AÇÃO
O Plano de Ação da Escola é a materialização de um sonho coletivo,

do Projeto de Vida de uma comunidade, no qual estudantes,
educadores e gestores se utilizam da mesma linguagem e dos
mesmos instrumentos para planejar, definir metas, gerenciar suas
atividades e avaliar seus resultados. Cada escola de EMTI constrói
um Plano de Ação a partir de orientações da Secretaria e a partir
dele embasa seu trabalho ao longo do ano letivo.
Entre as 47 regionais existem duas especificidades para elaboração do Plano de Ação:
 Em algumas regionais o Plano de Ação da escola será elaborado de acordo com o

Modelo da Escola da Escolha (TGE). Nestas regionais, todas as escolas do EMTI
elaborarão o Plano de Ação em planilha Excel, conforme o Plano de Ação da
Secretaria/EMTI;
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1rqJFf2iXAeEE67QZR34uAIDevn3Fpf01/edit?us
p=sharing&ouid=115222986530531117885&rtpof=true&sd=true (copiar e colar o link)
 Nas outras o Plano de Ação é integrado (Modelo da Escola da Escolha e Modelo Jovem
de Futuro). Nelas todas as escolas elaborarão seu Plano de Ação através da plataforma
SIGAE e seguindo as orientações dos protocolos do Modelo de Gestão no EMTI (CdG).
O Plano de Ação é construído a partir dos 3 objetivos estratégicos da SEE:
1. Garantia dos Resultados de Aprendizagem;

2. Redução da Desigualdades de Aprendizagem;
3. Mitigação do Abandono.
6.8. PROGRAMA DE AÇÃO
O Programa de Ação é uma ferramenta de diálogo constante, entre

Gestor, Especialista, EEBCG e Educador proporcionando as bases
para o surgimento de uma relação amparada no respeito e na
confiança.
O Programa de Ação deve ser revisitado bimestralmente e não

elaborado todo bimestre. Deve ser elaborado com base no Plano de
Ação, de forma resumida e deve responder às seguintes perguntas: No que focar? O que
fazer? O que medir e como medir?
O Programa de Ação se inicia, individualmente, porém, há uma sequência a ser seguida,
38
conforme ordem abaixo, isso para garantir que as ações estejam pedagogicamente alinhadas:
1. Professores;
2. Coordenadores de Área;
3. Especialista do EMTI, Professor Coordenador Geral (PCG);
4. Vice-diretor;
5. Diretor (a) Escolar.
Modelo de Programa de Ação
https://docs.google.com/document/d/1Xxp7dn6a3JwI1NPGesBISDDWdvNph8BA/edit?us
p=sharing&ouid=115222986530531117885&rtpof=true&sd=true (copiar e colar o link)
Professor que leciona no componente da Formação Geral Básica e na Atividade Integradora

faz apenas um Programa de Ação, exceto professor de Projeto de Vida, que fará um Programa
de Ação para essa Atividade Integradora e outro para o componente da Formação Geral
Básica.
EEBCA também fará um Programa de Ação para essa função e outro para o conteúdo que
leciona.
7. ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA COORDENADOR GERAL DO EMTI -

EEBCG
Segundo Resolução do Quadro de Pessoal de 2023,

N°4789 de 16/11/2022, as escolas de EMTI terão direito a
um Especialista do EMTI além dos já previstos no
comporta da escola. O Especialista do EMTI que atuará
como Especialista em Educação Básica Coordenador
Geral do EMTI (EEBCG) será indicado pela gestão, na pessoa do(a) Diretor(a) da escola, e
referendado pelo colegiado escolar e terá além de suas funções básicas de supervisão
escolar, demais funções relacionadas ao Modelo das escolas de EMTI. Importante que
demonstre perfil de liderança. O EEBCG desempenha relevante papel na implantação e
consolidação do Modelo Pedagógico e de Gestão do EMTI em nossas escolas. Convocado além
do comporta da escola deve-se ater exclusivamente nas orientações propostas neste
documento. A atribuição central do processo é proporcionar ações e estratégias que elevem
a Atividade Integradora “Projeto de Vida” dos estudantes o eixo central da ação educativa dos
docentes.
A apropriação do referencial teórico da metodologia é condição imprescindível para a

assertiva aplicação do Modelo da Escola da Escolha, por isso tenha sempre à mão os Cadernos
39
de Formação.
Este documento orientador da SEE/MG regulamenta a operacionalização do Modelo na rede

estadual e, portanto, deve ser material de consulta e apropriação de todos, principalmente do
EEBCG da escola.
ATRIBUIÇÕES DO EEBCG:
1. Função de guardião do Modelo da Escola da Escolha utilizado em escolas do EMTI, o

EEBCG deve zelar para que os princípios, ações e práticas educativas sejam
desenvolvidas conforme estabelece a metodologia da Escola da Escolha;
2. Coordenar os trabalhos para que sejam garantidos os três Eixos Formativos, a saber:
Formação Acadêmica de Excelência, Formação para a Vida, Formação de
Competências para o século XXI;
3. Trabalhar junto à equipe escolar nos planejamentos coletivos a fim de incluir no
projeto escolar, as premissas da Pedagogia da Presença, Protagonismo,
Corresponsabilidade, Formação Continuada e Replicabilidade;
4. Fomentar a formação dos Clubes de Protagonismo, possibilitando aos estudantes
tempos e espaços adequados para desenvolvimento das ações dos clubes;
5. Garantir a formação básica para os(as) professores(as) convocados que chegarem às
escolas, após o período de formação;
6. Monitorar o desenvolvimento do cumprimento do currículo das Atividades
Integradoras conforme preconiza o modelo da Escola da Escolha;
7. Sistematizar e garantir junto ao diretor escolar, que o Acolhimento Diário aos
estudantes aconteça com a intencionalidade do Modelo;
8. Divulgar os Guias de Ensino e Aprendizagem de modo que os estudantes, equipe
escolar e famílias tenham acesso às informações;
9. Trabalhar, com a conscientização da equipe escolar, para que o Projeto de Vida seja a
centralidade do projeto escolar;
10. Acompanhar e monitorar o desenvolvimento das aulas de Projeto de Vida - PV quanto
ao planejamento e cumprimento de todas as aulas estruturadas;
11. Compartilhar com toda a equipe escolar o desenvolvimento das reflexões propostas
pelos estudantes nas aulas de Projeto de Vida - PV;
12. Organizar a logística de desenvolvimento do componente curricular, Estudos
Orientados, garantindo que haja espaço durante o bimestre, para que todos os
componentes curriculares da Formação Geral Básica sejam contemplados, bem
como, as Avaliações Semanais aconteçam dentro dos prazos planejados;
13. Planejar junto ao(à) professor(a) de Práticas Experimentais o revezamento dos
40
componentes da Área de Ciências da Natureza e Matemática e suas Tecnologias em

suas aulas;
14. Reunir periodicamente com os(as) professores(as) das Atividades Integradoras para
avaliação e alinhamento dos trabalhos desenvolvidos com os/as estudantes;
15. Monitorar o desenvolvimento e cumprimento do currículo das Atividades
Integradoras conforme preconiza o Modelo;
16. Participar das Reuniões de Fluxo para promover a integração dos componentes dos
Itinerários Formativos (Atividades Integradoras) e Formação Geral Básica - BNCC, e
também, com os componentes específicos da formação técnica.
17. Sistematizar e garantir que o Acolhimento Diário aos estudantes aconteça conforme
previsto no modelo;
18. Monitorar a aplicação das sequências didáticas no Nivelamento.
19. Possibilitar a implantação de momentos de estudos coletivos com a equipe escolar.
Para estes momentos, devem ser utilizados os Cadernos de Formação
disponibilizados pelo ICE;
20. Atender solicitações da Coordenação do EMTI do Órgão Central e Superintendência
Regional de Ensino. O EEBCGI, quando convocado, deverá participar das formações
realizadas pela SEE/MG em parceria com os Institutos, promovendo posteriormente
na escola, nas reuniões pedagógicas, a replicabilidade para os demais especialistas,
professores(as), coordenadores de áreas e toda equipe escolar.
8. PROFESSOR (A) COORDENADOR (A) DE ÁREA – PCA DO EMTI
O Professor Coordenador de Área (PCA) tem como função

monitorar o currículo na área e oferecer elementos para a
articulação da Formação Geral Básica BNCC e do Itinerário
Formativo do currículo, juntamente com o(a) Especialista
da Educação Básica Coordenador Geral do EMTI (EEBCG),
realizando um trabalho Interdisciplinar. (link do monitoramento de currículo)
https://docs.google.com/spreadsheets/d/16AAGl0rtdRfaRSb2yL1m47MHjv0bHapogd6FkQrKx_E/
edit?usp=sharing (copiar e colar o link)
É um facilitador e articulador do trabalho das Áreas do Conhecimento, orientado pelo EEBCG

do EMTI. Dedica parte de sua carga horária a atividades docentes, ministrando aulas do
componente curricular no qual é habilitado, bem como para a Parte Diversificada.
Realiza ações de coordenação no âmbito de sua área de conhecimento, apoiando o EEBCG do

EMTI em suas atividades e sendo conduzido por esse.
41
Atenção: Para cada área de conhecimento haverá um (1) PCA da:
1. Área do Conhecimento de Ciências da Natureza;

2. Área do Conhecimento de Área de Ciências Humanas;
3. Área do Conhecimento de Área de Linguagens e Códigos;
4. Área do Conhecimento de Área de Matemática e suas Tecnologias.
ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR COORDENADOR DE ÁREA (PCA):
1. Elaborar pautas e registrar atas das reuniões da área;

2. Estudar os materias referentes ao Modelo da Escola da escolha
3. Elaborar estratégias e ações com prazo determinado para o movimento dos 3 Eixos
Formativos e dos Princípios Educativos em todas as aulas;
4. Diagnosticar a necessidade e propor ações de formação continuada da equipe
escolar;
5. Coordenar a organização e a seleção de materiais adequados às situações do
processo ensino-aprendizagem;
6. Manter o ambiente favorável, promovendo situações saudáveis do ponto de vista
educativo e socioafetivo;
7. Garantir a unidade da ação pedagógica, por meio do gerenciamento das atividades
relacionadas ao processo ensino-aprendizagem, com vistas à permanência do
estudante na unidade de ensino;
8. Coordenar e assegurar o desenvolvimento dos conteúdos dos componentes
curriculares da Formação Geral Básica e do Itinerário Formativo, assegurando a
aplicação dos fundamentos, dos princípios e dos conceitos do Modelo do EMTI;
9. Orientar as atividades dos professores dos Itinerários Formativos em horas de
trabalho pedagógico coletivo e individual;
10. Divulgar as atividades científicas e acadêmicas (Olimpíadas, concursos de redação,
vestibulares, ENEM etc.), bem como acompanhar e apoiar os processos de inscrição
de cada estudante nessas atividades;
11. Realizar encontros com a comunidade escolar e atendimento aos
pais/familiares/responsáveis; convocá-los em casos especiais, sempre que
necessário;
12. Acompanhar os atrasos e os atendimentos psicossociais dos estudantes, por meio de
registros em ficha individual e de comunicado às famílias;
13. Apoiar a Direção Escolar, para que Projeto de Vida seja movimentado enquanto eixo
central da escola;
14. Realizar acompanhamento e garantir que os componentes curriculares da Parte
Diversificada estão sendo ministrada conforme o Modelo do EMTI;
42
15. Participar da elaboração, execução, acompanhamento e devidos ajustes do “Plano de

Ação”;
16. Executar, como etapas contínuas do trabalho pedagógico, o planejamento, a
efetivação a checagem e a avaliação das ações previstas no seu Programa de Ação;
17. Traçar caminhos, por meio do seu Programa de Ação, para o cumprimento das metas
estabelecidas no Plano de Ação Escolar;
18. Estimular e incentivar a Pedagogia da Presença com toda a Comunidade Escolar;
19. Alinhamentos e encaminhamentos dos currículos de cada área do conhecimento junto
aos Professor(a) Coordenador(a) de Área;
20. Informar aos Professor(a) Coordenador(a) de Área, sobre andamento das aulas de
Projeto de Vida e capacidades desenvolvidas nas aulas, semana a semana, para sua
potencialização nas aulas da Base;
21. Informar aos PCAs sobre andamento das Eletivas e quais competências, habilidades
e conteúdos essas estão mobilizando que podem ser potencializadas nas aulas da
Base no desenvolvimento do Currículo;
22. Informar e alinhar com os PCAs sobre resultados e demandas das aulas de Estudos
Orientados;
23. Alinhar sobre estudantes que necessitam de maior atenção da Tutoria no período;
24. Coordenar, acompanhar a execução e controlar, em conjunto com o(a) Diretor(a)
Escolar, o processo de elaboração coletiva, a implementação e as avaliações externas
e internas;
25. Acompanhar, analisar e participar da tomada de decisão quanto aos processos de
ensino com base nos resultados aferidos na Avaliação Semanal;
26. Organizar o atendimento aos pais/familiares/responsáveis após os resultados
bimestrais e sempre que for necessário;
27. Analisar os indicadores educacionais da unidade de ensino, buscando, coletivamente,
alternativas de solução para os problemas e propostas de intervenção no processo de
ensino-aprendizagem;
28. Assessorar e coordenar a equipe de professores na elaboração e execução do
planejamento didático-pedagógico, bem como na correta escrituração dos registros
nos diários de classe;
29. Coordenar, acompanhar e avaliar a execução dos projetos desenvolvidos na unidade
escolar, sistematizando-os por meio de registros e relatórios e divulgando os
resultados.
43
9. EMTI PROFISSIONAL E TECNOLÓGICO - EMTI PROFISSIONAL
A matriz curricular das turmas EMTI Profissional e Tecnológico

está também organizada em Itinerários Formativos, onde
deverão ser organizados tempos e espaços formativos que
possibilitem o conhecimento e compreensão das estruturas
norteadoras do mundo do trabalho, assim como construir e
desenvolver os saberes, as habilidades e as competências
necessárias à participação dos estudantes nos espaços sociais produtivos.
A formação do estudante do EMTI Profissional e Tecnológico se dará de forma integrada

orientada por uma educação interdimensional com Formação Geral Básica, Itinerário
Formativo e 5º Itinerário.
O EMTI Profissional conta com 19 cursos, com matrizes curriculares que se diferenciam no
eixo formativo específico para cada curso. Os professores receberão orientação e formação
voltadas a subsidiar a ação profissional cotidiana.
O acompanhamento dos processos de construção de conhecimentos e das aprendizagens

deve ser feito com a utilização de diversos instrumentos de registro, individuais e coletivos.
Estes registros devem validar qualitativa e quantitativamente o processo de desenvolvimento
e aprendizagem da turma e de cada um dos seus estudantes.
As matrizes curriculares para o EMTI Profissional são regidas pela RESOLUÇÃO SEE Nº
4.668/2021, DE 02 DE DEZEMBRO DE 2021.
10. ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE HORÁRIO
No Ensino Médio em Tempo Integral, o horário das aulas deve ser

integrado, de maneira que os componentes curriculares da
Formação Geral Básica, Itinerários Formativos e da Formação
Profissional, quando houver, devem estar mesclados entre as nove
aulas diárias, nos períodos matutino e vespertino.
10.1. ESPECIALISTA DE EDUCAÇÃO BÁSICA COORDENADOR DE ÁREA (EEB

CG)
Segunda a Resolução SEE Nº 4.789, de 11 de Novembro de 2022.
2.4.2 - Para as escolas de Ensino Médio em Tempo Integral/EMTI deverá ser

acrescido 1 (um) EEB Coordenador Geral, independentemente do quantitativo
de turmas, que irá atuar na articulação entre a Formação Geral Básica/FGB e
os Itinerários Formativos, considerando todas as unidades curriculares da
matriz em curso. Este EEB Coordenador Geral deverá atender os dois turnos
44
alternadamente.
2.4.4 - Para as escolas com apenas uma turma de EMTI, o EEB Coordenador
Geral fará a articulação com as áreas do conhecimento e as demais unidades
curriculares da matriz em curso. Neste caso, não haverá previsão para
indicação de PCA.
10.2. SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE HORÁRIO PARA O ITINERÁRIO
FORMATIVO
PROJETO DE VIDA
As aulas de Projeto de Vida devem ser geminadas (duas aulas seguidas e sem intervalos entre
elas). É importante evitar os dias de maior incidência de feriados para que o currículo não seja
prejudicado. Pode ser um cargo de até 16 horas/aulas.
ESTUDOS ORIENTADOS
Poderá ocorrer em horários diferentes entre as turmas. A prática educativa de aplicação das
avaliações semanais, devem seguir a sequencia já indicada no item 5.5. As avaliações devem
ser organizadas de forma geminada, não necessita que ocorra no mesmo horário em todas as
turmas.
TUTORIA
No 1º ano EMTI Propedêutico - serão 2 aulas, e não devem ser geminadas; EMTI
PROFISSIONAL - com ch de 1h/a, sem ressalvas para a organização no quadro de horário.
PRÁTICAS EXPERIMENTAIS
Serão ofertadas duas (2) aulas semanais que devem ser geminadas e sem intervalo entre elas.
Somente professores de Biologia, Física, Química e Matemática estão habilitados para

lecionar esta Atividade Integradora, sem ressalvas para a organização no quadro de horário.
ELETIVAS
Não há necessidade de criação de horários comuns entre as turmas. Seguir o item 5.2. Sem
ressalvas para a organização no quadro de horário.
NIVELAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA E NIVELAMENTO EM MATEMÁTICA
O Nivelamento será ofertado no 1º ano do Ensino Médio em Tempo Integral Propedêutico e

Ensino Médio em Tempo Integral Profissional. Poderão atuar como professores de
Nivelamento de Língua Portuguesa e Matemática, professores habilitados nestas disciplinas
respectivamente. Sem ressalvas para a organização no quadro de horário.
PESQUISA INTERVENÇÃO
Professores das 4 Áreas do Conhecimento estão aptos a trabalharem com este componente
45
curricular, e pode acontecer em qualquer horário que a escola achar conveniente.
11. AVALIAÇÕES
11.1. AVALIAÇÕES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS
Tanto o Componente Pesquisa e Intervenção quanto os

Componentes das Atividades Integradoras não possuem
caráter de classificação e promoção, a avaliação desses
componentes deve ser formativa, processual e contínua. Os
professores devem observar o crescimento qualitativo dos
estudantes frente aos objetivos das atividades integradoras.
Para efeito de registros no sistema os professores deverão lançar notas, porém, observando
a necessidade de não registrar notas menores que as médias bimestrais.
Reiteramos o previsto no artigo 94 da Resolução SEE nº 4.692/2021 referente

aos componentes curriculares, cujos objetivos educacionais colocam ênfase
nos
aspectos afetivo, social, psicomotor e desenvolvimento do protagonismo
estudantil e que não poderão influir na classificação e promoção dos
estudantes, a saber:
I - arte, ensino religioso e educação física;
II - os componentes das seguintes unidades curriculares do itinerário
formativo do ensino médio, do EMTI e EMTI Profissional: projeto de vida;
eletivas; preparação para o mundo do trabalho; aprofundamento nas áreas
do conhecimento; atividades integradoras; e, formação técnica e profissional
- preparação básica para o trabalho e empreendedorismo;
Os componentes curriculares anteriormente citados deverão ter notas
computadas, variando entre 60 e 100 pontos anuais e ter a frequência do
estudante computada para fins de registro de vida escolar, como os demais
componentes da matriz curricular. (Artigo 94 da Resolução SEE nº 4.692/2021)
11.2. AVALIAÇÕES NA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA
(com exceção de arte, ensino religioso e educação física)
Será considerado aprovado o estudante que obtiver:
 Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária anual, ou
semestral, conforme o caso.
 Aproveitamento mínimo de 60 (sessenta) pontos cumulativos, por componente
curricular.
Conforme prevê a Resolução SEE Nº 4.692, de 29 dedezembro de 2021, em seu Art. 98
A promoção dos estudantes do ensino fundamental e do ensino médio deve ser

decidida, coletivamente, pelos professores no conselho de classe, levando-se
em conta o desempenho global do estudante, seu envolvimento no processo
de aprender e não apenas a avaliação de cada professor em seu componente
46
curricular, de forma isolada, considerando-se os princípios da continuidade da

aprendizagem do estudante e da interdisciplinaridade. (Resolução SEE Nº
4.692/2021)
12. CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO
O Caderno 10, Gestão do Ensino e da Aprendizagem, traz o modelo

pretendido para o Conselho de Classe na Escola do EMTI a partir
dos seguintes parâmetros:
 Estudante e professor têm participação direta, efetiva e

consequente (têm caráter representativo e deliberativo);
 A centralidade da avaliação é o foco do trabalho;
 É reflexo de um comportamento investigativo contínuo e dinâmico do professor sobre
toda a relação pedagógica instalada e construída na sala de aula;
 Tem perspectiva formativa;
 É um espaço de protagonismo autêntico;
 Tem função diagnóstica, de acompanhamento e de promoção.
13. ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE A ORGANIZAÇÃO DAS ESCOLAS DE EMTI
 Sobre o horário de almoço: Tempo mínimo de 60

minutos. Tempo e espaço para desenvolvimento de
atividades artísticas e culturais livremente desenvolvidas
pelos estudantes, mas fomentadas pela escola. A escola
deverá se organizar junto aos alunos para que não demandem
muito deste tempo a servir a refeição. Não haverá um
servidor contratado com função específica para monitorar o
horário do almoço;
 Clubes de Protagonismo: Se organizam de forma autônoma com base nos interesses
dos estudantes, o diretor da escola em parceria com o professor coordenador geral
fazem a orientação para o bom andamento dos clubes;
https://docs.google.com/document/d/1c_1-
nzwRnaXFEkilhSTNQ9OqE_MLJxZFArutyFqTULw/edit?usp=share_link (copiar e colar
o link)
 As mudanças previstas para a implementação do NEM também alteram as matrizes
curriculares do EMTI, sem, portanto, alterar a CH de 1500h/a, 45h/s e 9h;
 Por conveniência pedagógica no EMTI um professor não deve lecionar mais de 02
componentes curriculares dos Itinerários Formativos.
47
 As escolas EMTI PROFISSIONAL precisam se atentar ao Documento Orientador

específico e aos registros obrigatórios no SISTEC.
48
14. REFERÊNCIA
DIVISÃO dos cadernos por temas - Elaborado pela servidora Vanessa Nicoletti Gomes de
Oliveira
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1qBDP_yGTibbaBVSYXkfkOpbnoUIPdyq9AK1zB-
q5FhM/edit?usp=share_link
Portfólio Aprofundamento Nas Áreas Do Conhecimento
https://drive.google.com/drive/folders/1JbdOVymCikrRWBtaHIwxN00Kjz8j_4LI (copiar e
colar o link)
Diretrizes para implementação dos Itinerários Formavos de Aprofundamento nas Áreas do

Conhecimento para o 2o ano do Ensino Médio 2023
https://drive.google.com/file/d/1jjVtQ1-oDzMUiLsffxPvqIsjh9rLsYdr/view?usp=share_link
(copiar e colar o link)
Cadernos de Formação do Modelo Escola da Escolha do ICE

https://drive.google.com/drive/u/1/folders/1Tw1hwOzxGhMrhbEYQKRtoMR9oNPWGnaC
(copiar e colar o link)
49
CADERNOS DE FORMAÇÃO DO ICE (12 cadernos em 5 volumes)

Os temas abordados nos
Link do material
Cadernos
1. Caderno • A Concepção do Modelo;
Memória e • O porquê de um Modelo de Escola;
Concepção – https://drive.google.com/file/d/17achhC2NBf
Concepção do • As Bases Sustentadoras do gzquQ3-gMN-Jzeji9fUePR/view?usp=sharing
Modelo da Escola Modelo.
da Escolha
• Infância;
2. Caderno
• Adolescência e Juventude;
Memória e https://drive.google.com/file/d/1pe9ps1TyFv
• Sociedade;
Concepção – F7-3jnBx1baKCNJ6sK2FnA/view?usp=sharing
• Escola e Currículo;
Conceitos
• Educação.
Volume 1
• Por que (ainda) falar de Educação

Inclusiva?
• Escola como lugar de encontro;
• Como a diferença está
representada no cotidiano?
3. Caderno
• Nossas concepções orientam
Memória e
nossas práticas sociais; https://drive.google.com/file/d/1_UfoaGHg3
Concepção –
• ...mas afinal, o que é deficiência? Gfl41BJ6AtC20Rq-plUwQUl/view?usp=sharing
Educação
Quem são as pessoas com
Inclusiva
deficiência?
• O que é uma escola inclusiva?
• Deficiência versus Ambiente
versus Funcionalidade;
• Nossa recomendação para a ação.
4. Caderno • O Contexto da Concepção do
Modelo Modelo Pedagógico;
https://drive.google.com/file/d/1YfhFR3FK23
Pedagógico – • O Marco Conceitual e Filosófico;
UmzlQ5XvY2pF9EXmDSH6Xf/view?usp=shari
Concepção do • O Marco Lógico;
ng
Modelo • O Modelo Pedagógico;
Volume 2
Pedagógico • A Arquitetura Curricular.

5. Caderno • O Protagonismo;
Modelo • Os Quatro Pilares da Educação; https://drive.google.com/file/d/1yh_6FzXqiA
Pedagógico – • A Pedagogia da Presença; FRdKLN0PrhGzWQ12JkxYGr/view?usp=sharin
Princípios g
• A Educação Interdimensional.
Educativos
6. Caderno • A Formação Acadêmica de
https://drive.google.com/file/d/1HuTJc8ITGD
Modelo Excelência;
dIIx2OCzBPSLD1L9g_dcFW/view?usp=sharing
Pedagógico – • A Formação para a Vida;
50
Eixos Formativos • A Formação das Competências

para o Século XXI.
• A Base Nacional Comum
7. Caderno Curricular;
Inovações em • As Metodologias de Êxito:
Conteúdo, Projeto de Vida; https://drive.google.com/file/d/13QfFl8j6P-
Método e Gestão As Eletivas; QB_6zqRri96L_3JhAY4xhr/view?usp=sharing
– Metodologias Estudo Orientado;
de Êxito Práticas Experimentais
Pós-Médio.
Rotinas
• A importância da rotina na
formação do estudante autônomo,
solidário e competente;
• A Pedagogia da Presença na
Volume 3
rotina diária da Escola;

• Um dia na Escola da Escolha: a
8. Caderno programação diária e a inserção de
Inovações em Práticas Educativas;
Conteúdo, • Indicadores de processo https://drive.google.com/file/d/1aYnU94FqL
Método e Gestão inerentes à Rotina Escolar; 0XMNFYiNoSKGADdc5AGeYOJ/view?usp=sha
– Rotinas e • A importância do par família- ring
Práticas escola no acompanhamento
Educativas escolar dos estudantes.
As Práticas Educativas
• As Práticas Educativas de Rotina:
• O Acolhimento;
• A Roda de Conversa ;
• Tutoria;
• As Práticas Educativas de
Vivências em Protagonismo.
Os Ambientes de Convivência
• Falando com as paredes;
• Os corredores que favorecem
9. Caderno encontros;
Volume 4
Inovações em • O estacionamento dos

https://drive.google.com/file/d/1Oi-
Conteúdo, automóveis e... as bicicletas
obTtgfmS2lxhHygVx87OLHNjVyXUa/view?usp
Método e Gestão também;
=sharing
– Espaços • Verde por onde eu for;
Educativos • O jardim das flores, das
cenouras... e da beleza;
• Um refeitório para chamar de
nosso;
51
• Banheiros que educam;

• Área de entrada da escola;
• O Espaço para o Encontro;
• A Sala dos Professores, dos
estudos... e do cafezinho.
Os Ambientes de Aprendizagem
• A Biblioteca e a sua nobre tarefa
educativa;
• As Salas Temáticas;
• A Sala de Aula Flexível;
• A Sala para Estar;
• Laboratórios de Ciência da
Natureza e Matemática.
10. Caderno • Avaliação da Aprendizagem;
Inovações em • Guia de Ensino e de
Conteúdo, Aprendizagem; https://drive.google.com/file/d/1szovofwaUE
Método e Gestão QjJ2CDW1awKwIsGd3e54tM/view?usp=sharin
– Gestão do g
• Conselho de Classe.
Ensino e da
Aprendizagem
• A memória da concepção do
11. Caderno
Modelo de Gestão;
Concepção do
• Princípios;
Modelo de https://drive.google.com/file/d/1obkkRsogE
• Conceitos;
Gestão - S8zVtTt_MqNA-
• Liderança Servidora e Motivação;
Tecnologia de dFmvDyypzW/view?usp=sharing
• A motivação na Escola da Escolha;
Volume 5
Gestão
• Planejamento e
Educacional
Operacionalização.
12. Caderno • Palavras Incríveis;
Escola da • Pessoas que sabem muitas coisas
Escolha – e os seus pensamentos https://drive.google.com/file/d/1BgGl6n3u1lZ
Palavras Fáceis fantásticos; vBFgNpJ3nFX-
para Explicar SCzmMRYgW/view?usp=sharing
Coisas que • Explica Mais!
Parecem Difíceis
https://drive.google.com/file/d/1u-
Reuniões de Video ICE - Planejamento de
mdDgL_BhC8SobaUCoA8a1A-
Fluxo reuniões de fluxo
sXTJPmf/view?usp=sharing
52
Cadernos Especiais - ICE

Cadernos Os temas abordados no Caderno Link do material
• Primeiros Toques;
• Deficiência Física;
Caderno do
Acolhimento • Deficiência Intelectual; https://drive.google.com/file/d/1OX88KYrrx79Jw
Inclusivo - Ensino • Deficiência Múltipla; LjdVoAiQ9hfkd_psTcl/view?usp=sharing
Médio
• Outras Condições;
• Tecnologias Assistivas.
Caderno do • Caderno do Acolhimento Inclusivo (igual ao
Acolhimento da anterior) e
Equipe Escolar, https://drive.google.com/file/d/1YNMPceDfuvcM
Pais e • Orientação para o Acolhimento da Equipe 9qmhPY_jgNxOueu-LVmk/view?usp=sharing
Responsáveis e Escolar (realizado pelos JPs)
Estudantes.
• Caro Professor Tutor
• São muitos os caminhos para a poiar o jovem
• Uma introdução ao Caderno
• A Tutoria no Novo Ensino Médio
• A metodologia
• Ideias para inspirar o seu planejamento

A Tutoria - Apoio • A agenda do Professor Tutor
https://drive.google.com/file/d/1qyW9KXVO5J3Y
para jovens
• Os temas de trabalho comuns aos 1º, 2º e 3º twbpgukwt4DdYedjG0ll/view?usp=sharing
sonhadores
anos
• A Tutoria no 1º ano
• Temas propostos para a composição das
aulas de Tutoria - 1º ano
• A Tutoria no 2º e 3º ano
• Temas propostos para a composição das
aulas de Tutoria - 2o e 3o anos
• Para concluir
Nele você encontra orientações, definições,
ideias e exemplos sobre como atuar sendo um
Caderno do Líder de Turma (Representante de turma),
Protagonista - inspirados nas histórias de vida de outros
Líderes de Turma líderes (que existiram de verdade!), estudantes https://drive.google.com/file/d/1w5fw0NJSt5CX
(em MG – que assim como você também realizaram suas UC0DrAa-gQsdUes8gUbo/view?usp=sharing
Representantes trajetórias protagonistas cheias de práticas e
de Turma) vivências ricas de experiências e usufruíram
de cada oportunidade de aprendizado que elas
proporcionaram
1. Por que é legal ser Protagonista? Como ser
um Protagonista na vida?
Caderno do 2. O que é um Clube de Protagonismo?
Protagonista - https://drive.google.com/file/d/1gsuWpl6j1OX5V
Clubes de 3. Como começar um Clube de Protagonismo? 2F8a_P04xvC5SN6d72f/view?usp=sharing
Protagonismo
4. Como organizar um Clube?
5. A estrutura de um Clube.
53
6. Fazendo a engrenagem girar.
7. Falando em miúdos.
8. Os PMC dos Clubes (Problemas Mais
Comuns).
9. Como a Equipe Escolar deve apoiar?
10. Por que estabelecer um Contrato de
Convivência?
11. Que exemplos podemos seguir para criar
nossos Clubes?
12. Algumas ideias, caso elas estejam em
falta!
13. Não podemos esquecer...
14. As PMF dos associados (Perguntas Mais
Frequentes).
Caderno Eu Sou
um Boa Ideia 30 sugestões em 8 categorias com
https://drive.google.com/file/d/1kYBm4345NHR
(exemplos de detalhamento de 16 Clubes para estimular a
4od7HmoSNCRV5NSiMBFKg/view?usp=sharing
clubes de criatividade dos estudantes.
protagonismo)
Esse Caderno foi concebido para apoiá-los na
tarefa de fazer brotar nas suas escolas os mais
autênticos protagonistas, aqueles capazes de
atuar como fontes de solução, de se
reconhecer como parte de um sistema que
requer cada vez mais a presença de pessoas
Caderno da
proativas, dispostas a agir de maneira https://drive.google.com/file/d/1sKowuLDvNu8J
Gestão
colaborativa e contributiva na criação de 503XnsTjMKTBfQZsg--V/view?usp=sharing
Protagonista
solução para problemas reais. Nele podem ser
encontradas orientações, sugestões e dicas
sobre como inspirar os estudantes e apoiá-los
para que os Clubes de Protagonismo sejam
estimulados e se desenvolvam na escola com
entusiasmo, com foco e competência.
Para apoiá-lo, você terá os seus professores, a
equipe escolar, as aulas de Projeto de Vida e
esse Guia que agora apresentamos. Para
começar a usá-lo, é muito simples: basta
avançar para a próxima página!
Em todas as páginas você vai ser provocado a
refletir, a pensar sobre muitas coisas que
Guia prático para dizem respeito a você, ao seu mundo e a
https://drive.google.com/file/d/1kYnBAaUrkwya
a elaboração do muitos outros assuntos. Tudo o que você
pensa, a sua causa e os seus valores, os seus VngqBCrxVbYa9rh36iDP/view?usp=sharing
Projeto de Vida
interesses e as suas expectativas importam e
podem ficar registrados como uma memória
do seu projeto neste Guia. O Guia deve
contribuir como depositário de suas reflexões
e tesouros descobertos sobre si mesmo.
Certamente tudo isso ajudará na construção
de novas e brilhantes ideias para dar sentido
ao seu jeito de ser e estar neste mundão.
54

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ENSINO MÉDIO EM TEMPO

Vice-governador do Estado de Minas Gerais

Secretária de Estado de Educação

Subsecretaria de Desenvolvimento da Educação Básica

Superintendência de Políticas Pedagógicas

Coordenação Geral do Ensino Médio Integral e Proﬁssional

Coordenadora do Ensino Médio em Tempo Integral

Prezados(as) Educadores(as) Mineiros(as)

O Modelo da Escola da Escolha traz em seu conteúdo os conceitos, metodologias,

de 13 de setembro de 2022. Não houve alterações nos demais componentes curriculares

Neste documento, apresentamos as diretrizes básicas da operacionalização do Modelo do

Equipe de Implantação do EMTI

2. PRINCÍPIOS EDUCATIVOS E EIXOS FORMATIVOS DO MODELO ................................................ 9

2.1. PEDAGOGIA DA PRESENÇA............................................................................................. 9

2.2. QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO .................................................................................. 10

2.3. EDUCAÇÃO INTERDIMENSIONAL ................................................................................... 10

2.4. PROTAGONISMO ............................................................................................................. 11

2.5. EIXOS FORMATIVOS: ...................................................................................................... 11

2.5.1. FORMAÇÃO ACADÊMICA DE EXCELÊNCIA .............................................................. 11

2.5.2. FORMAÇÃO PARA A VIDA ....................................................................................... 12

2.5.3. FORMAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PARA O SÉCULO XXI ............................................ 12

3. PRÁTICAS E AÇÕES EDUCATIVAS ......................................................................................... 13

3.1. ACOLHIMENTO MARCO ZERO ......................................................................................... 14

3.2. ACOLHIMENTO DIÁRIO ................................................................................................... 14

3.3. CLUBES DE PROTAGONISMO ......................................................................................... 16

3.4. REPRESENTANTE DE TURMAS ...................................................................................... 17

4. PROJETO DE VIDA E PÓS MÉDIO (para o 3º ano) ..................................................................... 18

4.1. PÓS-MÉDIO: UM MUNDO DE POSSIBILIDADES .............................................................. 20

5. AS ATIVIDADES INTEGRADORAS (Parte Diversificada do Currículo) ...................................... 22

5.1. NIVELAMENTO EM LÍNGUA PORTUGUESA E NIVELAMENTO EM MATEMÁTICA ............. 22

5.2. ELETIVAS ..................................................................................................................... 23

5.3. PRÁTICAS EXPERIMENTAIS.......................................................................................... 25

5.4. TUTORIA ....................................................................................................................... 26

5.5. ESTUDOS ORIENTADOS ................................................................................................ 28

5.6. PESQUISA INTERVENÇÃO – EMTI PROPEDÊUTICO ........................................................ 30

6. MODELO DE GESTÃO - TGE E CDG/EMTI................................................................................ 31

6.1. A EQUIPE ESCOLAR ATUANDO A PARTIR DA TGE. .......................................................... 31

6.2. OS PRINCÍPIOS DE GESTÃO NO EMTI ............................................................................ 32

6.3. REGISTROS E RELATÓRIOS .......................................................................................... 34

6.4. REUNIÕES DE FLUXO ................................................................................................... 34

6.5. OS GUIAS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM ................................................................. 36

6.5.1. PARA OS ESTUDANTES: ....................................................................................... 36

6.5.2. PARA OS PROFESSORES: ..................................................................................... 36

6.5.3. PARA OS PAIS:...................................................................................................... 36

6.5.4. GUIA DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM – COMO FAZER? ....................................... 36

6.6. AGENDAS BIMESTRAIS ..................................................................................................37

6.7. PLANO DE AÇÃO ........................................................................................................... 38

6.8. PROGRAMA DE AÇÃO .................................................................................................... 38

7. ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO BÁSICA COORDENADOR GERAL DO EMTI - EEBCG ............... 39

8. PROFESSOR (A) COORDENADOR (A) DE ÁREA – PCA DO EMTI ................................................ 41

9. EMTI PROFISSIONAL E TECNOLÓGICO - EMTI PROFISSIONAL .............................................. 44

10. ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE HORÁRIO .......................................................................... 44

10.1. ESPECIALISTA DE EDUCAÇÃO BÁSICA COORDENADOR DE ÁREA (EEB CG)............... 44

10.2. SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO QUADRO DE HORÁRIO PARA O ITINERÁRIO FORMATIVO 45

11. AVALIAÇÕES .................................................................................................................... 46

11.1. AVALIAÇÕES DOS ITINERÁRIOS FORMATIVOS .......................................................... 46

11.2. AVALIAÇÕES NA FORMAÇÃO GERAL BÁSICA ............................................................ 46

12. CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO ........................................................................... 47

13. ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE A ORGANIZAÇÃO DAS ESCOLAS DE EMTI .......................... 47

14. REFERÊNCIA .................................................................................................................... 49

1. FUNDAMENTOS BÁSICOS DO MODELO PEDAGÓGICO E DO MODELO DE