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Assessoria Especial de Educação em

Tempo Integral

Vitória
Jan/2022
ASSESSORA ESPECIAL
ALESSANDRA TRABACH GOBETTI BURINI

EQUIPE
DOUGLAS SAAR PAULINO
ERILDA RODRIGUES DOS SANTOS AMORIM
EDIMAR BARCELOS
FERNANDO FIOROTTI POLTRONIERI
GIOVANNA CRISTINA LOUZADA
GLEDSON FIGUEIREDO
IZABELLA CAPUCHO CELLIA GUIMARÃES
KLEIDIANA CASSIA SILVA BORGES
MICARLA ROMUALDO COUTO

CONTIBUIÇÕES
ADRIANO MARCIO CIPRESTE DOS SANTOS
ALESSANDRA CLAUDIA RIZZO BOINA MARIN
ANA PAULA COGO DE OLIVEIRA
ANDRE LUIS DEMUNER RAMOS
BRUNA DE OLIVEIRA BONOMO
CELIO OLIVEIRA SOUZA
ELISANGELA TORETTA ZEN
EMANUELE FREITAS DA SILVA MARIQUITO
FABIANO SOARES AFFONSO
GLEDIANA APARECIDA DANTAS VICENTE
IZABELLA MAGNAGO DE OLIVEIRA
JORGE SCHNEIDER
KELLY LUCAS SILVA
LUCIA CHRISTINA MATTOS PATERLINI
MARCIA VANIA LIMA DE SOUZA
MARIANA CAMPANHA DA SILVA
MAYARA LIMA CANDIDO
MIGUEL DOMINGOS COSTALONGA JUNIOR
RICARDO PECINALI MIOTTO
RODRIGO VILELA LUCAS MARTINS
SILVANA HOLZ
VINICIUS DE OLIVEIRA OAKES

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A Educação em Tempo Integral que por premissa preza pela formação plena, autônoma,
crítica e participativa dos estudantes, traz em sua essência a ampliação do acesso com
qualidade e a oferta de um atendimento integral ao estudante, contemplando-o em todas as
dimens ões do desenvolvimento. Para isso, não pode ser reduzida como um tempo a mais
dentro da escola, mas sim como um projeto escolar composto por um currículo significativo,
atual e que considera o jovem e seu projeto de vida como sua centralidade.

Em 2022 permanece o modelo de expansão da oferta de Educação em Tempo Integral focado


na formação profissional das crianças, jovens e adolescentes da rede pública estadual,
utilizando uma metodologia inovadora com foco no trabalho por e para o estudante. Desta
forma, adotou-se conceitos e princípios norteadores, apoiados por aulas com temáticas
diversificadas e gestão descentralizada. Todos neste process o são corresponsáveis pelos
resultados.

Corroborando com tudo isso, a Meta 6 dos Planos Nacional e Estadual da Educação se destina
a:

Oferecer educ ação em te mpo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta


por cento) das escol as públicas, de forma a atende r, pelo menos, 25%
(vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica.

É importante destacar que o prazo para cumprimento dessas metas é, para o Plano Nacional
de Educação, o ano de 2024 e para o Plano Estadual de Educação, o ano de 2025.
Considerando isso, tem-se como objetivo, seguindo diretrizes do Planejamento Estratégico,
implantar a oferta de Educação em Tempo Integral em mais escolas a partir do ano de 2022.

A Educação em Tempo Integral pretende formar cidadãos plenos em todas as suas


dimens ões, com a finalidade de ampliar tempo de permanência dos estudantes na escola,
espaços escolares e oportunidades de aprendizado. Além de aumentar também a proficiência
relativa aos conteúdos associados a competências e habilidades, visando a mitigação da
evasão e do abandono escolar. Portanto, o aumento desse tempo de forma qualificada visa
dar mais oportunidades para os estudantes.

Esse manual busca ser o suporte para que toda a equipe escolar entenda o seu papel, em
cada ação intencional da escola, e com iss o desenvolver plenamente o sucesso do trabalho
coletivo na formação integral dos nossos estudantes. E neste contexto, a equipe da Assessoria
de Educação em Tempo Integral está disponível para apoiar no que for preciso.

Ótimo trabalho a todos!

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1.ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS............................................................................................................................................................. 6

1.1.DIRETOR ESCOLAR.................................................................................................................................................................................6
1.2.COORDENADOR PEDAGÓGICO...............................................................................................................................................7
1.3.COORDENADOR ADMINISTRATIVO, DE SECRETARIA E FINANCEIRO – CASF......................................8
1.4.PEDAGOGO................................................................................................................................................................................................10
1.5.COORDENADOR ESCOLAR............................................................................................................................................................11
1.6.PROFESSOR................................................................................................................................................................................................12
1.7.PROFESSOR COORDENADOR DE ÁREA – PCA.............................................................................................................13
1.8.ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE CURSO TÉCNICO..................................................................................14
1.9.SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO.........................................................................................................15

2.ORGANIZAÇÃO............................................................................................................................................................................................................16

2.1.ORIENTAÇÕES GERAIS PARA INÍCIO DO ANO LETIVO.......................................................................................... 16


2.2.AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE APRENDIZAGEM.......................................................................................................18
2.3.FLUXO DE REUNIÕES.........................................................................................................................................................................19
2.3.1.Reunião de planejamento dos professores de PV..................................................................20
2.3.2.Reunião do Pedagogo com os professores de PV............................................................... 20
2.3.3.Reunião do PCA com os professores da sua área de conhecimento..............20
2.3.4.Reunião entre o Coordenador de Curso técnico e os professores das
disciplinas técnicas..............................................................................................................................................................21
2.3.5.Reunião entre os PCAs, o Pedagogo, o Coordenador Pedagógico, o
Coordenador de Curso técnico e o Coordenador Escolar (a coordenação
escolar só participará quando houver demandas pertinentes)........................................22
2.3.6.Reunião da Equipe Gestora......................................................................................................................... 23
2.3.7.Reunião Geral...............................................................................................................................................................24
2.3.8.Reunião do Conselho de Líderes......................................................................................... .....................24
2.3.9.Reunião dos Líderes de turma com os seus liderados.................................................... 25
2.3.10.Reunião entre Líderes de turma..............................................................................................................26
2.4.OBSERVAÇÕES.....................................................................................................................................................................................26

3.METODOLOGIAS....................................................................................................................................................................................................... 27

3.1.PROJETO DE VIDA............................................................................................................................................................................... 27
3.2.ESTUDO ORIENTADO.......................................................................................................................................................................30
3.3.ELETIVAS................................................................................................................. .....................................................................................31
3.3.1.Formação e planejamento geral.......................................................................................... ................... 32
3.3.2.Processo de seleção e execução das eletivas........................................................................ 33
3.3.3.Análise dos resultados...................................................................................................................................... 33

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3.3.4.O que deve constar na ementa de uma eletiva:......................................................................34
3.3.5.O que é o Feirão de Eletivas?.........................................................................................................................34
3.3.6.Culminância das Eletivas:.................................................................................................................................34
3.4.TUTORIA.................................................................................................................. .....................................................................................36
3.4.1.Organizar a Tutoria:...................................................................................................................................................36
3.4.2.Entender o papel do Tutor:...............................................................................................................................36
3.4.3.Elaborar o Edital de Tutoria:.............................................................................................................................36
3.4.4.Publicizar o Edital de Tutoria:............................................................................................ .............................37
3.4.5.Publicizar o resultado do Edital de Tutoria:......................................................................................37
3.4.6.Definir os espaços da escola para cada Tutor realizar a tutoria.............................37
3.4.7.Primeira Tutoria:............................................................................................................................................................37
3.4.8.Demais Tutorias:..........................................................................................................................................................38
3.4.9.Realizar tutorias individuais.............................................................................................................................39
3.4.10.Culminância da Tutoria.................................................................................................................................... 39

4.CLUBE DE PROTAGONISMO .......................................................................................................................................................................... 40

4.1.Da responsabilidade do Diretor (a)................................................................................................................................ 41


4.2.Semana de Protagonismo:......................................................................................................................................................41
4.3.Indicar e validar os clubes de Protagonismo: responsabilidade do Diretor (a)..............42
4.4.Iniciar os clubes de protagonismo: Diretor (a) e proponentes dos clubes........................ 42
4.5.Estruturar a formação dos Clubes de Protagonismo: Diretor (a), proponentes dos
clubes e padrinhos
e/ou madrinhas.................................................................................................................. ................................................................43
4.6.Monitorar atividades de todos os clubes: Presidente e Vice-presidente, diretor (a),
padrinho e/ou madrinha:.................................................................................................................................................................44
4.7.Culminância dos clubes: Presidente e Vice-presidente, diretor (a), padrinho e/ou
madrinha:........................................................................................................................................................................................................ 45

5.PENSAMENTO CIENTÍFICO................................................................................................................................................................................. 46

6.CEIER – Centro Estadual Integrado de Educação Rural................................................................................................. 47

6.1.Tema Gerador...................................................................................................................................................................................... 47
6.2.Disciplinas da Área Específica......................................................................................................................................... 48

7.CONTATOS................................................................................................................... .................................................................................................. 49

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Lei Complementar nº 928, de 26 de novembro de 2019. Estabelece as diretrizes para
a oferta de Educação em Tempo Integral nas Escolas Públicas Estaduais e dá
outras providências.

Portaria Sedu nº 154-R, de 17 de dezembro de 2020. Disciplina as atribuições dos


profissionais que compõem a equipe técnico-pedagógica das unidades escolares
públicas estaduais e dá outras providências.

• Distribuir as orientações específicas de cada função, encaminhadas pela Assessoria


Especial de Educação em Tempo Integral, para todos os profissionais da escola;

• Coordenar a elaboração coletiva do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), do


Programa de Auto Avaliação Institucional (PAI) e do Plano de Ação da unidade escolar,
acompanhando a execução e promovendo sua avaliação contínua;

• Executar o planejamento, a efetivação, a checagem e a avaliação das ações previstas


no Plano de Ação da escola relacionado às suas atribuições e garantir o Ciclo de
Melhoria Contínua (PDCA) em todas as etapas do processo;

• Assegurar tempo e espaço para o desenvolvimento das práticas e vivências do


protagonismo, em especial na condução do Conselho de Líderes de turmas e na
organização e desenvolvimento dos Clubes de Protagonismo (os clubes são realizados
apenas nas escolas de 09h30min).

• Acompanhar e monitorar o fluxo de estudantes, no que diz respeito às solicitações de


transferência para outras unidades escolares;

• Responsabilizar-se, juntamente com os servidores do Eixo Gestor, Eixo Pedagógico e Eixo


Administrativo, pelos resultados de proficiência e fluxo dos estudantes;

• Criar condições para a viabilização da formação continuada da equipe escolar e


reuniões de fluxo;

• Viabilizar as condições adequadas para o funcionamento pleno da unidade de ensino


quanto às instalações físicas, ao relacionamento escolar, à efetividade do processo
ensino-aprendizagem e à participação da comunidade;

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• Interagir com os familiares/responsáveis do estudante, com a comunidade, as
lideranças locais, as instituições públicas e privadas para a promoção de parcerias
que possibilitem a consecução das ações da unidade de ensino, no modelo da
corresponsabilidade;

• Reunir-se com a Equipe Gestora para as providências acerca dos registros recebidos
da equipe escolar, relatando situações atípicas do cotidiano da escola observadas nos
diversos espaços, tais como: desvio de conduta, dificuldade de relacionamento, sinais
de agressão e indisciplina;

• Viabilizar a avaliação institucional, envolvendo toda a comunidade escolar em busca


de melhoria dos processos da unidade de ensino;

• Garantir que todos exercitem a Pedagogia da Presença com início no acolhimento


diário realizado pela Equipe Gestora, até a recepção dos professores aos estudantes
em sala de aula e as ações de tutoria;

• Organizar uma equipe responsável pelo Acolhimento diário dos estudantes, sendo
inclusive parte dessa equipe.

• Colaborar com o processo de acolhimento, buscando contribuir com a formação e a


organização dos estudantes na semana inicial, Semana de Protagonismo e outras
ações que potencializam essa metodologia na unidade escolar;

• Responsabilizar-se, juntamente com o CASF, pela busca ativa dos estudantes


infrequentes ou com tendência à evasão escolar.

• Acompanhar a execução das atividades listadas no Plano de Ação da Escola no SIGAE


(Sistema de gerenciamento de assistência estudantil / Instituto Unibanco).

• Coordenar, acompanhar a execução e controlar, em conjunto com o Diretor Escolar


(DE), o processo de elaboração coletiva, a implementação e a avaliação do PDI (Plano
de Desenvolvimento Institucional), do PAI (Programa de Auto Avaliação Institucional) e
do Plano de Ação da unidade escolar e promover sua avaliação contínua e ajustes;

• Executar, em conjunto com a equipe escolar, o planejamento, à efetivação, a


checagem e a avaliação das ações previstas no Plano de Ação da escola relacionado
às suas atribuições e garantir o Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) em todas as etapas
do processo;

• Coordenar, validar, acompanhar e ajustar as ações do Pedagogo e dos Professores


Coordenadores de Área (PCA’s);

• Garantir a unidade da ação pedagógica, por meio do gerenciamento das atividades


relacionadas ao processo ensino-aprendizagem, com vistas à permanência do
estudante na unidade de ensino;

• Monitorar, com o Pedagogo responsável, a Parte Diversificada do Currículo;

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• Assegurar o alinhamento e o desenvolvimento dos conteúdos dos
componentes Curriculares da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada; (nas
escolas com oferta de educação profissional integrada ao ensino médio, articular
também a área técnica);

• Analisar os indicadores educacionais da unidade de ensino, buscando, coletivamente,


alternativas para solução dos problemas e propostas de intervenção no processo de
ensino-aprendizagem;

• Produzir relatório escolar periódico com resultados do monitoramento de indicadores


de frequência (a fim de subsidiar a busca ativa) e de resultados acadêmicos dos
estudantes (a fim de subsidiar intervenções pedagógicas), tanto da BNCC como da
Parte Diversificada;

• Coordenar, acompanhar e avaliar a execução dos projetos desenvolvidos na unidade


escolar, sistematizando-os por meio de registros e relatórios e divulgando os
resultados;
• Coordenar a reunião geral e o conselho de classe, em todas as fases, registrando
informações que subsidiem ações futuras;

• Diagnosticar a necessidade e propor ações de formação continuada da equipe


escolar;

• Acompanhar e avaliar as aulas dos professores Coordenadores de Área, realizando


todos os registros necessários;

• Responsabilizar-se, pela execução das atividades que envolvem a formação e o


processo de acolhimento, buscando contribuir com a organização dos estudantes na
semana de acolhimento, semana de protagonismo e outras ações que potencializam
essa metodologia na unidade escolar;

• Participar do Acolhimento diário dos estudantes;

• Assegurar a execução das atividades listadas no Plano de Ação da Escola no SIGAE,


bem como alimentar a plataforma sempre que necessário.

• Programar, com seus auxiliares, as atividades de secretaria, administrativas e


financeiras, responsabilizando-se pela sua execução;

• Articular, com o Diretor Escolar e a comunidade escolar, a elaboração do Plano de


Aplicação Financeira dos recursos recebidos e verificar sua inserção no sistema de
acompanhamento para a efetivação de prestação de contas e acompanhar a
elaboração e a execução dos projetos e programas federais e estaduais, para a sua
efetivação dentro da escola;

• Participar da contratação de prestadores de serviços, em suporte ao DE, previstos no


Plano de Aplicação Financeira, após cotação, de acordo com os recursos recebidos e as
Diretrizes da SEDU;

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• Coordenar, organizar e responder pelo expediente geral da Secretaria em tarefas
como computar e classificar dados referentes à organização da escola, garantindo
a fidelidade da vida escolar do estudante;

• Comunicar à equipe pedagógica os casos de estudantes que necessitam


regularizar sua vida escolar no que se refere à falta de documentação, às lacunas
curriculares, à necessidade de adaptação e a outros aspectos pertinentes,
observados os prazos estabelecidos pela legislação em vigor;

• Coordenar, com seus auxiliares, a organização e atualização dos registros de


aproveitamento e frequência dos estudantes;

• Coordenar a organização e a efetivação da matrícula dos estudantes e


providenciar, com seus auxiliares, a expedição de declarações, transferências e
certificados;

• Executar, como etapas contínuas do trabalho pedagógico, o planejamento, a


execução, a checagem e a avaliação das ações previstas na rotina de atividades
de secretaria, administrativas e financeiras, além de encaminhar à Direção Escolar
sugestões para melhorar o andamento da escola e comunicar análises de
situações que estejam prejudicando estudantes ou professores;

• Participar junto à Coordenação Pedagógica de todas as etapas do Conselho de


Classe, com os registros nas atas e documentos que serão encaminhados a
Superintendência de Educação, bem como, munindo os professores, Pedagogo e
Coordenação pedagógica de informações relativas às matrículas, transferências e
notas parciais recebidas no ato da matrícula, vinda de outras instituições de ensino.

• Monitorar, com seus auxiliares, sistematicamente, os serviços de alimentação


quanto às exigências sanitárias, qualidade, padrões nutricionais e organização na
distribuição do alimento, considerando as especificidades da unidade escolar e o
número de matrículas atualizado;

• Supervisionar, com seus auxiliares, as condições de manutenção, de higiene, de


segurança e de limpeza da unidade escolar;

• Responsabilizar-se, junto ao Diretor Escolar, pela execução dos recursos financeiros


de acordo com o planejamento do Plano de Aplicação Financeira, elaborado
juntamente com a Direção Escolar e o Conselho de Escola;

• Acompanhar a prestação de contas, juntamente com o Diretor escolar, de todos os


recursos recebidos, dentro do prazo legal, mantendo uma cópia no mural da
escola, em local visível e de fácil acesso para garantir o princípio da publicidade;

• Fiscalizar, com seus auxiliares, a execução dos serviços de limpeza, vigilância, obras
de ampliação e pequenos reparos nas dependências e espaços de circulação, de
todos os servidores administrativos e prestadores de serviço lotados na unidade
escolar que tenham esta incumbência;

• Fiscalizar, com seus auxiliares, a entrada e a saída de materiais, móveis e utensílios,


comunicando à direção Escolar qualquer irregularidade observada;

• Corresponsabilizar-se, juntamente com o diretor da Unidade de Ensino, pela busca


ativa dos estudantes infrequentes ou suscetíveis à evasão escolar;

• Assumir preferencialmente a função de tesoureiro no Conselho de Escola.


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• Apoiar e auxiliar a Coordenação Pedagógica na elaboração, coordenação, execução
e avaliação do PDI, do PAI e do Plano de Ação da unidade escolar;

• Executar, em conjunto com a equipe escolar, o planejamento, a efetivação, a


checagem e a avaliação das ações previstas no plano de ação da escola relacionado
às suas atribuições e garantir o Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) em todas as etapas
do processo;

• Participar da elaboração do planejamento curricular, garantindo que a realidade do


estudante seja o ponto de partida, por meio do Projeto de Vida, para o seu
redirecionamento pedagógico;

• Orientar, acompanhar e monitorar os professores da Parte Diversificada (PD) no


desenvolvimento das eletivas, tutoria, estudos orientados, aprofundamento de estudos,
pensamento científico, práticas experimentais, protagonismo e projeto de vida;

• Acompanhar e avaliar as aulas dos professores da Parte Diversificada, realizando


todos os registros necessários. Monitorar o planejamento curricular do corpo docente,
de forma individualizada e coletiva em articulação com o PCA/Coordenador de curso
técnico;

• Realizar reuniões periódicas com os professores da parte diversificada para


monitoramento das ações previstas.

• Monitorar a execução das atividades listadas no Plano de Ação da Escola no SIGAE,


bem como alimentar a plataforma sempre que necessário;

• Coordenar o processo de tutoria, orientado e apoiado pela coordenação pedagógica,


bem como acompanhando e orientando as ações relativas à execução na escola;

• Estimular o aperfeiçoamento sistemático do corpo docente, por meio de cursos,


seminários, encontros e outros mecanismos adequados, em conjunto com a
coordenação pedagógica;

• Disseminar práticas inovadoras, visando ao aprofundamento teórico e garantindo o


uso adequado dos espaços de aprendizagem e recursos tecnológicos disponíveis na
escola;

• Estimular e incentivar a Pedagogia da Presença com toda a Comunidade Escolar,


mantendo um ambiente favorável ao processo de ensino-aprendizagem;

• Colaborar com o processo de formação dos jovens acolhedores, bem como o próprio
acolhimento, buscando contribuir com a organização dos estudantes na semana
inicial, semana de protagonismo e outras ações que potencializam essa metodologia
na unidade escolar;

• Apoiar a coordenação pedagógica na realização do conselho de classe, com a


participação dos estudantes líderes de turma por meio da elaboração da pauta de
avaliação, buscando identificar e intervir nas dificuldades dos estudantes;

• Identificar necessidades de natureza Socioemocional entre os estudantes e articular


procedimentos de encaminhamentos para atendimento externo, quando necessário;
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• Coordenar ações de tutoria para atender ao educando, individualmente e em grupo,
utilizando e diversificando técnicas que permitam diagnosticar, prevenir e acompanhar
as situações que resultem no baixo rendimento;

• Diagnosticar, junto ao corpo docente dificuldades de aprendizagem do educando,


sugerindo medidas que contribuam para sua superação.

• Executar, em conjunto com a equipe escolar, as ações previstas no Plano de Ação da


escola, relacionadas às suas atribuições e atividades concernentes à organização e
funcionamento da unidade escolar, garantindo o PDCA em todas as etapas do
processo;

• Participar do Conselho de Classe, das reuniões de pais e de professores, contribuindo


com questões e informações importantes, externas à sala de aula, sobre os
estudantes;

• Atender, sempre que necessário, aos pais, responsáveis e demais pessoas que
compareçam à unidade escolar para tratar de assuntos referentes à rotina do
estudante;

• Acompanhar os horários de lanche e almoço, realizando o controle da alimentação


escolar, procurando garantir um espaço de respeito e de integração entre os
estudantes;

• Monitorar as atividades realizadas na escola, verificando, antes de seu início, o


material didático, espaços e equipamentos necessários, solicitados previamente pelo
docente, e as condições de higiene da unidade escolar, acompanhando as
atividades realizadas nesses períodos;

• Monitorar a frequência dos estudantes e, caso necessário, encaminhar a questão à


Equipe Gestora, sendo corresponsável pela busca ativa.

• Contribuir com o trabalho de forma integrada com a equipe docente, equipe


gestora, conselho de escola e pais/responsáveis, para decisões relativas à rotina do
estudante;

• Registrar as ocorrências observadas externas à sala de aula e/ou, fazendo os


encaminhamentos necessários, informando ao responsável para tomar as devidas
providências;

• Atender, no que concerne as suas atribuições, aos estudantes nas questões que
surgirem e dar os devidos encaminhamentos à Equipe Gestora e/ou aos órgãos
competentes, quando necessário;

• Promover condições de cooperação com os demais profissionais da unidade


escolar, buscando soluções em situações de conflito nas relações interpessoais no
âmbito escolar e, caso necessário, encaminhar a questão à Equipe Gestora;

• Planejar e estabelecer, em conjunto com os demais integrantes do eixo pedagógico


da escola, parcerias com a comunidade, lideranças locais, instituições públicas e
privadas para a construção de redes de apoio aos educadores;
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• Acompanhar a Semana de Acolhimento e a Semana de Protagonismo, dando o
suporte necessário aos Jovens acolhedores, e colocando-se à disposição para o que
for necessário.

• Participar ativamente na elaboração do Plano de ação da escola a ser desenvolvido


e monitorado na Plataforma do SIGAE.

• Elaborar e cumprir o Plano de Ensino, em consonância com o Plano de Ação da


escola e com a proposta pedagógica da unidade de ensino;

• Assegurar o desenvolvimento dos conteúdos curriculares da Base Nacional do


Currículo Comum (BNCC) e da Parte Diversificada, assegurando a aplicação dos
fundamentos, dos princípios e dos conceitos da Proposta Pedagógica;

• Utilizar metodologias de trabalho que, respeitando a proposta pedagógica da escola,


promovam a inclusão, a solidariedade, a troca de experiências, a aprendizagem e
contribuam para a educação integral dos estudantes;

• Identificar, em conjunto com o PCA, as situações de necessidades de atendimento


diferenciado para o devido encaminhamento dos estudantes;

• Diagnosticar regularmente as dificuldades de aprendizagem do estudante,


sugerindo medidas que contribuam para superá-las;

• Participar das reuniões gerais, das áreas, de pais / familiares / responsáveis e do


conselho de classe, fornecendo, quando necessário, informações sobre o
desempenho dos jovens;

• Propor, discutir, apreciar e coordenar projetos para sua ação pedagógica;

• Participar das atividades diversificadas e das atividades complementares, bem


como atividades de natureza interdisciplinar e multidisciplinar;

• Estimular cotidianamente o desenvolvimento do Projeto de Vida dos estudantes,


movimentando-o enquanto eixo central da escola;

• Promover, cotidianamente, a autoestima do estudante de maneira a praticar a


Pedagogia da Presença e zelar por sua aprendizagem;

• Monitorar e acompanhar seus tutorados de forma a garantir o monitoramento, os


registros e as informações necessárias a equipe gestora e família quanto ao
andamento escolar e pedagógico do mesmo;

• Promover ações de melhoria constante do clima institucional entre toda a


comunidade escolar, bem como o crescimento dos resultados da escola e da
excelência acadêmica;

• Realizar o Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) ao final de cada processo;

• Elaborar plano de atendimento individual para os estudantes que são público-alvo


do AEE. 12
• Auxiliar na elaboração e na execução do Plano de Ação da unidade escolar;

• Executar, como etapas contínuas do trabalho pedagógico, o planejamento, a


execução, a checagem e a avaliação das ações previstas para equipe de
professores das respectivas áreas de conhecimento;

• Acompanhar e avaliar as aulas dos professores de suas respectivas áreas de


conhecimento, realizando todos os registros necessários;

• Estimular a Pedagogia da Presença com os docentes de sua área de


conhecimento;
• Assessorar e coordenar a equipe de professores na elaboração e execução do
planejamento didático-pedagógico;

• Acompanhar periodicamente a elaboração e o cumprimento dos Planos de Ensino


pelos professores;

• Orientar as atividades dos professores em horas de trabalho pedagógico coletivo e


individual, bem como o monitoramento dos prazos, realizar os registros necessários
e encaminhar situações de não cumprimento de conteúdo ou prazos para a equipe
gestora com os devidos registros e assinaturas dos envolvidos;

• Assessorar o trabalho do professor na observação, no registro e na sistematização


de informações sobre o estudante, acompanhando os registros no diário de classe;

• Diagnosticar, junto com o corpo docente, dificuldades de aprendizagem do


estudante, sugerindo medidas que contribuam para superá-las;

• Planejar, participar e avaliar as reuniões do conselho de classe e de planejamento


pedagógico, orientando os participantes em relação aos estudantes que
apresentam dificuldades de aprendizagem ou problemas específicos na sua área
de conhecimento;

• Acompanhar os resultados trimestrais por componente/professor, validando e


acompanhando as atividades e as avaliações a serem aplicadas aos estudantes e
organizando atividades inter e multidisciplinares quando couber;

• Conduzir as reuniões de área, bem como elaborar e desenvolver atividades de


estudo destinadas a estes momentos;

• Monitorar, identificar e encaminhar os estudantes com dificuldades em algum


componente curricular de sua área para as aulas de EO;

• Organizar o fluxo de substituições juntamente com o Coordenador Escolar;

• Realizar o Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) ao final de cada processo.

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O Coordenador de Curso é o profissional articulador entre os docentes e alunos, e suas
atividades e funções estão estabelecidas em legislações pertinentes.

A escolha deste profissional é uma prerrogativa do diretor da unidade escolar,


observando os termos da Lei nº 9.971/2012 e Lei nº 10.039/2013, e a partir dos seguintes
critérios:

i. ser professor de componente curricular específico do curso em que irá


coordenar e;
ii.possuir formação em curso superior na área específica do curso que irá
coordenar (art. 64 da Res. CEE-ES Nº 3.777/2014);
iii. na modalidade Integrada ao Ensino Médio, ministrar até três disciplinas no
curso em que exercerá coordenação.

São obrigações para a condição de coordenador de curso:

i. assinar Termo de Compromisso para a função respaldado nas Leis


9971/2012 e 10039/2013;
ii. cumprir carga horária (15 h) no exercício da coordenação do curso
obrigatoriamente distribuídas em todos os dias da semana.

Compete ao coordenador de curso:


• Acompanhar e supervisionar todas as atividades de ensino e de aprendizagem
pertinentes ao curso;

• Orientar a elaboração e acompanhar a execução dos programas e planos de


ensino do curso e das disciplinas;

• Promover e organizar (juntamente com o Coordenador escolar) planejamentos


coletivos entre os professores para apresentação e análise crítica do Plano de
ensino da sua disciplina e sua relação com a construção das competências e
habilidades definidas no Projeto Pedagógico de Curso;

• Promover a integração entre os professores da área técnica e do propedêutico;

• Garantir a oferta de recuperação paralela e final dos alunos de menor rendimento;

• Participar do processo de elaboração e ou atualização do Plano de


Desenvolvimento Institucional e Programa de Avaliação Institucional da escola e
Projeto Pedagógico de Curso, acompanhando sua execução;

• Assegurar o cumprimento da carga horária estabelecida para cada disciplina e do


curso. Em caso de ausência de docente titular de alguma componente curricular,
caberá ao Coordenador do Curso assumir a regência de classe até retorno do
docente;

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• Promover e incentivar o aperfeiçoamento e contribuir para a melhoria do
desempenho do corpo docente;

• Propor alterações nos conteúdos programáticos das disciplinas dos cursos visando
a sua permanente atualização e à interdisciplinaridade zelando pelo cumprimento
da organização curricular aprovada para funcionamento, observada a unificação
curricular desenvolvida para cada curso;

• Manter-se informado sobre a Legislação escolar e sobre a profissão relativa ao curso


que coordena;

• Comparecer, quando convocado, às reuniões, capacitações, seminários e outros


encontros promovidos pela SRE e SEDU;

• Representar o curso junto à Direção;

• Colaborar para o cumprimento do Regimento Escolar;

• Colaborar para o cumprimento das determinações das autoridades educacionais,


as leis de ensino vigentes e as disposições regimentais;

• Acompanhar o estágio supervisionado (obrigatório ou não obrigatório) realizando, o


encaminhamento e acompanhamento dos alunos, buscando as formas mais
adequadas para garantir o seu cumprimento;

• Exercer outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Diretor, SRE e SEDU.

• Monitorar resultados de proficiência e de fluxo dos estudantes, buscando elevar a


qualidade do ensino;

• Participar das formações propostas para a oferta de Educação em Tempo Integral e


replicá-las a nível regional, disseminando no cotidiano de todas as escolas sob sua
jurisdição, no que for cabível, as práticas e as metodologias exitosas;

• Verificar o desenvolvimento da Educação em Tempo Integral por meio de reuniões


de monitoramento e avaliação de resultados a serem realizadas ao longo do ano
letivo, com frequência e datas a serem definidas conjuntamente pela
Superintendência Regional de Educação do Espírito Santo e Unidade Central;

• Garantir suporte às unidades escolares de Tempo Integral e suas equipes através


de visitas periódicas dos supervisores, para fins de orientação e monitoramento e
suporte às unidades escolares e equipes escolares.

15
• Distribuir carga horária semanal de 40 (quarenta) ou 35 (trinta e cinco) horas para os
integrantes do quadro do magistério, a serem cumpridas integralmente no interior da
unidade escolar, com atividades pedagógicas multidisciplinares ou de gestão
especializada, abrangendo componentes curriculares da BNCC e da Parte
Diversificada;

• Viabilizar condições e recursos para formação em serviço da proposta pedagógica


de Educação Integral para toda a equipe escolar na primeira semana do ano letivo;

• Estimular e incentivar os estudantes na ambientação dos espaços escolares e


tematização das salas de aula (preferencialmente por área de conhecimento), na
semana de Acolhimento e ao longo do ano letivo, visando a construção de ambientes
favoráveis e afetivos para a permanência dos estudantes no espaço escolar;

• Realizar reuniões de fluxo semanal envolvendo todos os seguimentos da equipe


escolar;

• Realizar Reunião Geral semanal com os professores da BNCC, Pedagogo,


Coordenação e Direção Escolar com duração de 01h40min (02 aulas) nas escolas de
9h30min e duração de 50 min (01 aula) nas escolas de 7h.

• Nas unidades de 9h30min de funcionamento, a Reunião Geral acontecerá no dia em


que os estudantes são liberados após o recreio do turno vespertino. Quanto a
compensação de 50min dos profissionais de 40h que excedem 10 minutos diários,
deverá ser feito decorrer da semana, conforme horário alinhado entre o professor, o
PCA e o Coordenador Escolar. Deverá ser feito registro no livro de ponto em todos os
casos.

• Nas unidades escolares de 07 horas, a Reunião Geral acontecerá em um dos dias da


semana (a ser definido conforme o alinhamento da escola). No caso das escolas de
07 horas que funcionam no turno matutino, essa reunião acontece no horário de
Planejamento de todos os professores – 14h10min às 15:00 horas. E no caso das
escolas de 07 horas que funcionam no turno vespertino, essa reunião acontece no
horário de Planejamento de todos os professores – 12h20min às 13h10min.

• Garantir, sempre que possível, a participação e o envolvimento dos profissionais da


Educação Especial nas reuniões Gerais e de áreas oferecendo espaços destinados ao
compartilhamento de experiências e discussão de assuntos relacionados à inclusão;
16
• Distribuir carga horária de planejamento durante o período de 12h20min à
13h10min para os professores que atuam nas escolas de 7h. Em um dia da semana
realizar a Reunião Geral nesse período com os professores da BNCC, Pedagogo,
Coordenação Pedagógica, Coordenador de Curso e Direção Escolar;

• Distribuir uma aula semanal na carga horária do professor para realização


da Tutoria;

• Distribuir duas aulas semanais na carga horária do professor para oferta de apoio,
acompanhamento e monitoramento na condição de padrinho ou madrinha para a
organização dos Clubes de Protagonismo (escolas de 09h30min) e acrescente as
discussões teóricas da disciplina de Protagonismo e Empreendedorismo aos Clubes.
Quando o professor não tiver disponibilidade de horário para essa atuação, o mesmo
poderá ser dispensado do apoio aos clubes;

• Distribuir as aulas de Projeto de Vida entre os professores que se identifiquem com a


proposta da disciplina e que tenham perfil compatível com as demandas da
disciplina, assegurando o número máximo de turmas para cada professor, conforme
a sua carga horária disponível, viabilizando a organização e o planejamento das
aulas.

• Planejamentos coletivos semanais de Projeto de Vida, Estudo Orientado, Pensamento


Científico entre os professores responsáveis por cada uma das referidas
metodologias para alinhamento das aulas;

• Oferecer a metodologia de Pensamento Científico em todos os anos do Ensino


Fundamental;

• Organizar horário atribuindo aulas dos componentes curriculares na BNCC para


substituir as aulas de Eletivas e os Clubes de Protagonismo no período em que não
estiverem em funcionamento em razão do período de escolha e/ou outras situações;

• Disponibilizar os questionários socioeconômicos e de expectativas de familiares e


estudantes durante o Acolhimento dos familiares e/ou responsáveis;

• Realizar eleição de líderes e vice-líderes durante a Semana de Protagonismo e


proporcionar a participação dos eleitos nas decisões e soluções dos problemas da
escola, materializando o princípio da Gestão Democrática;

• Equipe Gestora, sendo prioritariamente o Diretor Escolar, deve reunir-se,


quinzenalmente, com o Conselho de Líderes de turma para discussão de assuntos
pertinentes ao espaço e cotidiano escolar, bem como tratar de questões
pedagógicas e rotineiras (horários, normas escolares, avaliações etc.);

• Estabelecer parcerias intersetoriais com instituições públicas e privadas e agentes do


território para a participação da comunidade nas atividades pedagógicas em apoio
aos educadores;

• Exercer a Pedagogia da Presença em todos os espaços e momentos do cotidiano


escolar;

• Envolver os estudantes em práticas e vivências protagonistas de forma autônoma,


acompanhando e apoiando sempre que demandado;

• Definir coletivamente objetivos, ações e prazos para alcance de metas na construção


do Plano de Ação da escola, que deverá ser atualizado anualmente,
avaliado periodicamente e remodelado, quando preciso, de acordo com
necessidades específicas por toda a comunidade escolar;

• Estabelecer prazos para elaboração e entrega dos Planos de Ensino para a equipe de 17
professores;
• Assegurar a substituição dos professores, em caso de eventuais ausências, pelos
professores com carga horária disponível, prioritariamente pelos professores da área
de conhecimento do docente ausente e posteriormente as demais áreas;

• Organizar agenda de avaliação e de monitoramento das aulas da BNCC com os


professores, Coordenação Pedagógica e Pedagogo.

• Elaborar avaliação diagnóstica dos componentes curriculares da Base Nacional


Comum Curricular para os estudantes do Ensino Fundamental (anos finais) e do
Ensino Médio, com o objetivo de identificar as habilidades e competências não
aprendidas;

• Construir e validar uma agenda da avaliação diagnóstica considerando prazos para


as seguintes ações: elaboração da avaliação, dos procedimentos e orientações para
a sua realização (definir um ou mais dias e tempo mínimo e máximo para realizar a
avaliação diagnóstica. Recomenda-se a realização no mês de fevereiro ou até o fim
da primeira quinzena de março); realização e correção da avaliação; análise dos
resultados da avaliação; elaboração de um plano de intervenção para apoio aos
estudantes com desempenho inferior às expectativas mínimas de aprendizagem;

• Compartilhar a agenda com a comunidade escolar, os familiares e/ou responsáveis


dos estudantes e com a Assessoria de Educação em Tempo Integral;

• Considerar o Paebes e a BNCC como matriz de referência para elaboração da


avaliação do EF e EM. No caso do Paebes, selecionar os descritores do ano/série
anterior para elaboração da avaliação do ano/série em que o estudante está
matriculado no ano vigente. Os descritores selecionados precisam contemplar as
expectativas mínimas de aprendizagem para o ano/série em que os estudantes se
encontram matriculados;

• Considerar o ENEM como matriz de referência para elaboração da avaliação do


Ensino Médio;

• Definir um quantitativo de questões para a avaliação, em diferentes níveis de


dificuldade, que contemplem todos os componentes curriculares da BNCC;

• Mobilizar os estudantes para que todos participem da avaliação e reforçar a sua


importância para a melhoria da aprendizagem;

• Analisar os resultados da avaliação com a finalidade de contribuir para o


planejamento das atividades do semestre e oferecer elementos para organizar o
nivelamento, reforço e/ou aprofundamento da aprendizagem de conteúdos
necessários à continuidade dos estudos dos estudantes;

• Elaborar um diagnóstico a partir dos resultados, identificando sinais de dificuldade


de aprendizagem nos estudantes, que possam ocasionar problemas de
compreensão dos conteúdos da série/ ano que os estudantes se encontram
matriculados;

18
• Encaminhar à Assessoria Especial de Educação em Tempo Integral análise dos
resultados da Avaliação diagnóstica da aprendizagem;

• Envolver o corpo docente e técnico pedagógico da escola no apoio aos estudantes


com desempenho inferior à média de cada turma para que possam dar
prosseguimento aos seus estudos;

• Desenvolver atividades de Nivelamento a partir dos resultados das avaliações


realizadas para recuperar os conteúdos ministrados em anos escolares anteriores e
buscar a melhoria ou um reforço da aprendizagem dos conhecimentos já adquiridos
nos anos/séries anteriores;

• Utilizar também a Avaliação Diagnóstica realizada pela SEDU para confirmar os


resultados obtidos na avaliação realizada pela própria escola e/ou para atualizar as
estratégias e atividades voltadas para o Nivelamento.

• Reunião de planejamento dos professores de Projeto de Vida (PV);

• Reunião de planejamento dos professores de Projeto de Vida (PV) com o Pedagogo;

• Reunião do PCA com os professores da sua área de conhecimento;

• Reunião do Coordenador de Curso Técnico com os professores das disciplinas


técnicas;

• Reunião entre os PCAs, o Pedagogo, o Coordenador Pedagógico, o Coordenador de


Curso Técnico e o Coordenador Escolar (a Coordenação Escolar só participará
quando houver demandas pertinentes);

• Reunião da Equipe Gestora (Diretor, Coordenador Pedagógico e CASF) e sempre que


necessário, contar com a presença do Pedagogo e do Coordenador Escolar;

• Reunião Geral;

• Reunião do Conselho de Líderes;

• Reunião dos Líderes de Turma com seus liderados;

• Reunião entre Líderes de Turma.

19
A reunião de planejamento dos professores de PV ocorrerá semanalmente, com tempo
de duração mínima de uma aula semanal, definida na agenda escolar. Na reunião,
caberá aos professores de PV:

• Escolher um professor de PV para redigir a ata da reunião, que será assinada


por todos após o término;

• Realizar a reunião para estudar o material, alinhar as ações e compartilhar as


produções e desenvolvimento nas aulas de PV.

A reunião do Pedagogo com os professores de PV terá periodicidade quinzenal, com


tempo de duração mínima de uma aula, definida na agenda escolar. Na reunião,
caberá ao Pedagogo:

• Escolher um dos Professores de PV para redigir a ata da reunião, que será


assinada por todos após o término;

• Orientar, apoiar e monitorar as aulas de PV;

• Alinhar, com os professores de PV, as entregas que devem ser feitas. Os


professores de PV deverão manter o Pedagogo informado sobre o Projeto de
Vida dos estudantes, seus interesses, frequência, assim como a mudança na
trajetória do sonho;

• Organizar, com os Professores de PV, o monitoramento semanal das faltas dos
estudantes;

• Organizar, com professores de PV, a agenda de atividades e


avaliação/acompanhamento das aulas.

A reunião do PCA com os professores de sua área de conhecimento ocorrerá


semanalmente, com tempo de duração de duas aulas sequenciadas, definidas na
agenda escolar. Na reunião, caberá ao PCA:

• Escolher um dos Professores para redigir a ata da reunião, que será assinada
por todos após o término;

20
• Validar a ficha de avaliação das aulas em conjunto com os professores da
área;
• Orientar e validar os Planos de Ensino dos professores de sua área;

• Realizar o alinhamento de conteúdos da BNCC na área;

• Recolher, dos professores da área, os dados dos indicadores de frequência e o


resultado acadêmico dos estudantes;

• Fazer o levantamento, por componente curricular, dos estudantes que deverão


ser encaminhados às aulas de Estudo Orientado;

• Fazer o levantamento de faltas dos estudantes e dos professores para


encaminhar à Coordenação Pedagógica;

• Organizar o horário de substituição dos professores, para o caso de eventuais


ausências;

• Organizar, juntamente com os professores da área e o Coordenador


Pedagógico, a agenda de avaliação e de monitoramento das aulas;

• Organizar junto com o Coordenador Pedagógico, o calendário de avaliações,


trabalhos e atividades que serão realizados;

• Validar as avaliações, os trabalhos e as atividades a serem desenvolvidas


pelos estudantes;

• Organizar momentos de estudos na área;

• Realizar um levantamento das dificuldades dos professores, tanto no


componente curricular, quanto na Educação Integral. Repassar à
Coordenação Pedagógica os conteúdos e temas que necessitam de
momentos formativos;

• Elaborar, desenvolver e sugerir ações de intervenção pedagógica para


melhoria da aprendizagem e redução da infrequência dos estudantes.

A reunião do Coordenador de Curso técnico com os professores de sua área de


conhecimento ocorrerá semanalmente, com tempo de duração de uma aula
sequenciada, definidas na agenda escolar e conforme a carga horária dos professores.
Na reunião, caberá ao Coordenador de Curso:

• Escolher um dos Professores para redigir a ata da reunião, que será assinada
por todos após o término;

• Validar a ficha de avaliação das aulas em conjunto com os professores da


área;
21
• Orientar e validar os Planos de Ensino dos professores de sua área;

• Realizar o alinhamento de conteúdos da área técnica;

• Recolher, dos professores da área, os dados dos indicadores de frequência e o


resultado acadêmico dos estudantes

• Fazer o levantamento, por componente curricular, dos estudantes que deverão


ser encaminhados às aulas de Estudo Orientado;

• Fazer o levantamento de faltas dos estudantes e dos professores para


encaminhar à Coordenação Pedagógica;

• Organizar o horário de substituição dos professores, para o caso de eventuais


ausências;

• Organizar, juntamente com os professores da área e a agenda de avaliação e


de monitoramento das aulas;

• Organizar junto com o Coordenador Pedagógico, o calendário de avaliações,


trabalhos e atividades que serão realizados;

• Elaborar e desenvolver ações e estratégias de intervenção pedagógica para


melhoria da aprendizagem e redução da infrequência dos estudantes.

A reunião entre os PCAs, o Pedagogo e a Coordenação Pedagógica, a Coordenação de


Curso técnico e a
Coordenação escolar ocorrerá semanalmente, com tempo de duração de duas aulas
sequenciadas, definidas na agenda escolar.
Na reunião, caberá à Coordenação Pedagógica:

• Escolher um dos PCAs ou Pedagogo para redigir a ata da reunião, que será
assinada por todos após o término;

• Monitorar se as aulas estão sendo avaliadas/monitoradas pelos PCAs/


Coordenador de Curso/Pedagogo, validar as recomendações
e organizar a devolutiva aos professores;

• Monitorar a frequência dos estudantes e dos professores, por meio de uma


planilha, ou outro instrumento, encaminhada pelos PCAs, pelo Coordenador de
Curso e pelo Pedagogo;

22
• Organizar e alinhar juntamente com os PCAs e o Coordenador de Curso, os
componentes curriculares que encaminharão atividades para o Estudo
Orientado. E repassar as informações ao Pedagogo responsável por esse
componente curricular;

• Coletar os dados da BNCC, referente aos indicadores de frequência dos


estudantes, dos professores e o resultado acadêmico, para produzir os dados
da escola e o relatório que deverá ser encaminhado à Direção escolar;

• Organizar, juntamente com os PCAs, Coordenador de Curso e o Pedagogo, a


agenda de avaliação, atividades avaliativas e o monitoramento das aulas;

• Organizar, a partir das demandas dos PCAs, Coordenador de


Curso e do Pedagogo, a pauta da Reunião Geral;

• Organizar o monitoramento das ações e estratégias da equipe de professores


voltadas para a intervenção pedagógica com foco na melhoria da
aprendizagem e redução do número de faltas dos estudantes.

A reunião da equipe Gestora - Diretor Escolar, Coordenador Pedagógico e CASF


(sempre que necessário, contar com a presença do Pedagogo e do
Coordenador Escolar) ocorrerá semanalmente, com tempo de duração de duas aulas,
definidas na agenda escolar. Na reunião, caberá à Direção Escolar:

• Escolher um dos membros da Equipe Gestora para redigir a ata da reunião, que
será assinada por todos após o término;

• Avaliar o relatório escolar, produzido pela Coordenação Pedagógica, que trata


dos resultados do monitoramento de indicadores de frequência dos estudantes,
dos professores e dos resultados acadêmicos, tanto da BNCC como
da Parte Diversificada;

• Planejar, em conjunto com os demais membros da Equipe Gestora, as ações


para reduzir as ausências dos professores e alinhar uma agenda de conversa
com os professores com alto índice de faltas;

• Acolher as demandas dos professores e do Pedagogo, trazidas pela


Coordenação Pedagógica e, em conjunto com os demais membros da Equipe
Gestora, propor soluções;

• Monitorar as entregas que o Coordenador Administrativo, de Secretaria e


Financeiro (CASF) deve fazer à SEDU-Central;

• Monitorar as ações desenvolvidas pelo CASF quanto à prestação de contas das


despesas da escola;

• Monitorar o controle de ausências dos funcionários terceirizados, realizado pelo


CASF e propor, em conjunto com os demais membros da Equipe Gestora, as
ações para reduzir as faltas;

23
• Avaliar o relatório da alimentação, produzido pelo CASF e, a partir desse,
em conjunto com os demais membros da Equipe Gestora, estabelecer as
estratégias para resolver os problemas apresentados;

• Apresentar as Parcerias Institucionais, e outras, aos demais membros da


Equipe Gestora, alinhando as
ações com essas parcerias e com os responsáveis;

• Validar a pauta da Reunião Geral;

• Trazer à reunião os problemas encontrados ao longo da semana para


discutir as ações e possíveis soluções.

A Reunião Geral envolve todos os professores da BNCC, Pedagogo, Coordenação e


Direção escolar e é coordenada pela Coordenação Pedagógica. Ocorrerá
semanalmente, com tempo de duração de 02 (duas) aulas nas escolas de 9h30min
e de 50min (01 aula) nas escolas de 7h, definidas na agenda escolar. Na reunião,
caberá à Coordenação Pedagógica:

• Escolher um Professor ou Pedagogo para redigir a ata da reunião, que será


assinada por todos após o término;

• Apresentar a pauta da reunião, que deverá ser enviada previamente aos


Professores e Pedagogo, com no mínimo de 24h de antecedência.
Estratégia de socialização definida e validada pela equipe previamente;

• Tratar dos assuntos propostos na pauta;

• Destinar momentos para os professores de Projeto de Vida compartilhar


em experiências e discutirem assuntos relacionados ao PV com todos os
professores;

• Apresentar e alinhar as ações com as Parcerias Institucionais e outras.

• Organizar, quando necessário, formações internas voltadas para a


compreensão e apropriação do modelo pedagógico do tempo integral.

A reunião dos Líderes de turma com a Direção Escolar (reunião do Conselho de


Líderes) ocorrerá quinzenalmente, com duração máxima de 50 min, definida
na agenda escolar, sempre no horário do almoço. Na reunião, caberá à Direção:

24
• Escolher um dos Líderes para redigir a ata da reunião, que será assinada
por todos após o término;

• Apresentar a pauta da reunião (enviada previamente aos Líderes);

• Tratar dos assuntos propostos na pauta e das demandas dos estudantes;

• A Direção deverá levar à reunião do Conselho de Líderes as principais


demandas da escola para que sejam propostas ações de melhoria dos
problemas encontrados;

• Abrir um momento de diálogo com os estudantes para definir as soluções


das demandas apresentadas;

• Ouvir os Líderes de turma, de forma a chegarem juntos a um consenso


acerca das decisões que envolvem todos os estudantes da escola.

A reunião ocorrerá imediatamente após a reunião do Conselho de Líderes com a


Direção, (com definição prévia da aula, para não coincidir sempre com o mesmo
componente curricular/horário, com duração máxima de 15 minutos, mediada pelo
(a) professor (a) que estiver na
sala de aula. A reunião deverá estar prevista na agenda escolar. Na reunião, caber
á aos Líderes de turma:

• Escolher um dos estudantes para redigir a ata da reunião com as


propostas que serão levadas à reunião de Líderes de turma para
validação e posteriormente ao Conselho de Líderes;

• Realizar a devolutiva dos assuntos tratados na reunião do Conselho de


Líderes;

• Os Líderes dão a devolutiva da reunião com a Direção aos liderados, e


depois levam as propostas para a reunião entre os Líderes;

• Organizar, em conjunto com os liderados, as sugestões sobre as questões


que os envolvem e as
propostas que serão encaminhadas ao Conselho de Líderes.

25
A reunião entre os Líderes de turma ocorrerá imediatamente após a reunião dos
mesmos com os seus liderados, com
duração máxima de 30 minutos, no horário do almoço. A reunião deverá estar
prevista na agenda escolar. Na reunião, caberá aos Líderes de turma:

• Escolher um dos Líderes para redigir a ata da reunião com as propostas


que serão levadas à reunião com a Direção;

• Apresentar as propostas de sua turma;

• Analisar as propostas para definir, em comum acordo, qual


(ais) será(ão) encaminhada (s) à Direção;

• Redigir as propostas a serem encaminhadas à Direção, que serão


levadas para a reunião do Conselho de Líderes com ele.

• A Direção junto com a Equipe Gestora deverá garantir uma agenda mensal,
que organize tanto
as reuniões do Conselho de Líderes, reuniões dos Líderes de turma e dos Líderes
com os liderados;

• Toda a escola deverá se organizar para o horário da reunião dos líderes com
seus liderados;

• A reunião do Conselho de Líderes não deve ser em horário de aula;

• A reunião dos líderes com os liderados deve ser no horário das aulas;

• A devolutiva dos líderes para os liderados deve acontecer em horários distintos,


de aulas alternadas para não coincidir sempre com o mesmo componente
curricular, com duração máxima de 15min, com a presença do (a) Professor (a)
na sala de aula, sem interferir na discussão, mas apoiando o (a) líder.

26
Lei Complementar nº 928, de 26 de novembro de 2019. Estabelece as diretrizes para a
oferta de Educação em Tempo Integral nas Escolas
Públicas Estaduais e dá outras providências.

PAULA, J. M. M. (Org.); MARTINS, M. L. D. R. (Org.); ANGELO, V. A. (Org.). Educação em Tempo


Integral no Espírito Santo: História, Conceitos e Metodologias. 1. ed. Vitória: Grafitusa, 2021.
440p.

Tecnologia de Gestão Educacional. Instituto de Corresponsabilidade pela Educação.


Recife. ICE, 2015.

Modelo pedagógico: metodologias de êxito da parte diversificada do currículo. Instituto


de Corresponsabilidade pela Educação. Recife. ICE, 2015.

• Definir os professores de Projeto de Vida entre os profissionais que se identifiquem


com a proposta da disciplina, ou seja, que tenham perfil adequado para trabalhar
com todas as especificidades da disciplina, considerando a distribuição
de carga horária feita pela escola;

• Distribuir a carga horária de modo que o professor possa ter o máximo possível
de turmas de Projeto de Vida. Considerando que uma quantidade menor de
professores de Projeto de Vida facilita o alinhamento das ações e o Planejamento das
aulas junto com o Pedagogo;

• Alinhar o conceito e os principais objetivos do Projeto de Vida, após o Acolhimento


Inicial, entre a Coordenação Pedagógica, Pedagogo, Professores, Professores
Coordenadores de Área, Coordenadores, Diretor (a) e demais profissionais da
equipe escolar;

• Relacionar os registros do Acolhimento produzidos pelos estudantes com o Projeto de


Vida e compartilhar com os professores na primeira Reunião Geral. A Coordenação
Pedagógica, juntamente com o Pedagogo, é responsável por esse processo;

27
• Levantar informações relevantes sobre a escola, as turmas e os estudantes a
partir dos relatórios socioeconômicos e de expectativas de familiares e
estudantes e compartilhar com os professores em
Reunião Geral. O Pedagogo é responsável por esse processo;

• Analisar o relatório dos questionários socioeconômicos e de expectativas de


familiares e estudantes de cada turma e da escola e compartilhar com os
professores e a partir desses dados iniciar
o planejamento das aulas. O Pedagogo é responsável por esse processo;

• Realizar planejamento coletivo semanal das aulas de Projeto de Vida (o que


será feito, quando, como, meta, indicadores e como monitorar) confrontando
informações dos relatórios sistematizados da produção do Acolhimento e dos
questionários socioeconômicos dos estudantes com o material das aulas de
Projeto de Vida. Os professores de Projeto de Vida são responsáveis por
esse processo;

• Validar o planejamento das aulas de Projeto de Vida com o Pedagogo


e a Direção escolar;

• Identificar no Plano de Ação da escola as metas e estratégias que podem ser


influenciadas pelo trabalho com o Projeto de Vida;

• Alinhar com os Professores de Projeto de Vida, Professores dos demais


componentes curriculares, Professores Coordenadores de Área, Coordenadores
Pedagógicos, Pedagogos, Coordenação e Direção Escolar as ações e/ou
atribuições que apoiem a construção do Projeto de Vida dos estudantes.

• Usar como referência o material estruturado das aulas de Projeto de Vida:

a. As Escolas de 1º Ano de Implantação deverão utilizar na 3ª série


do Ensino Médio o documento “Estrutura das Aulas de Projeto de Vida - 3º
Ano do Ensino Médio” apoiado pelos cadernos “Aulas de Projeto de Vida 1º e
2º Ano do Ensino Médio” durante o
1º semestre. A partir do 2º semestre utilizar o material “Pós-Médio -
Um Mundo de Possibilidades”.

b. As Escolas a partir do 2º Ano de Implantação deverão utilizar nas 3ª séries


do Ensino Médio o material “Pós-Médio -
Um Mundo de Possibilidades”, e apoiar o estudante no acompanhamento
do Plano de Ação do seu Projeto de Vida, construído na 2ª série. Obs.: Em
casos atípicos de chegada de estudantes novatos na 3ª série nas Escolas de
2º Ano de Implantação, viabilizar aulas do documento estruturado de Projeto
de Vida (aulas centrais) a estes estudantes.

28
• Registrar os pontos relevantes (boas práticas e pontos de atenção) constatados
na relação Professor x estudantes;

• Realizar reuniões quinzenais de Projeto de Vida entre os Professores responsáveis


pelo PV e o Pedagogo, conforme o item 2.3.2 do fluxo de reuniões. A participação
da Coordenação Pedagógica é facultativa;

• Discutir, alinhar e compartilhar nas reuniões quinzenais os pontos relevantes


(boas práticas e pontos de atenção) entre os Professores responsáveis pelo PV e
o Pedagogo, com a finalidade de propor ações corretivas;

• Elaborar um relatório sintético considerando os principais aspectos e pontos de


interesse presentes no Projeto de Vida dos estudantes a partir do
encaminhamento das reuniões quinzenais;

• Compartilhar e discutir quinzenalmente em Reunião Geral com todos os


professores, o relatório produzido nas reuniões quinzenais de Projeto de Vida
para subsidiar e orientar o planejamento das aulas desta metodologia e demais
componentes curriculares – parte diversificada e Base Nacional Comum;

• Acompanhar os resultados em aprendizagem das atividades desenvolvidas nas


aulas de Projeto de Vida nos diferentes componentes curriculares;

• Evidenciar nos indicadores dos componentes curriculares da Base Nacional


Comum, da Parte Diversificada e nas atividades de Protagonismo os resultados
positivos das atividades de Projeto de Vida;

• Aplicar a lógica do Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) nas aulas de Projeto de


Vida a fim de identificar as metas não atingidas e suas possíveis causas com
vistas às proposições de ações corretivas discutidas com a equipe escolar;

• A Coordenação Pedagógica auxiliada pelo professor de Projeto de Vida ficará


responsável por promover ao final de cada ano letivo um momento de
“Reavaliação dos Sonhos”. Este momento se destina a entregar aos estudantes
os materiais por eles produzidos e propor as seguintes reflexões: Meu sonho
mudou? Estou no “caminho certo”? É preciso mudar algo? Quando o estudante
concluir a 3ª série do Ensino Médio, ao final do ano letivo, a Coordenação
Pedagógica auxiliada pelo professor de Projeto de Vida irá realizar um momento
de entrega de todo o material produzido. Em casos excepcionais, mudança de
escola ou outros, todo o material deverá ser entregue em mãos e somente ao
estudante antes da sua saída da Escola.

29
• Definir entre a Direção, Coordenação Pedagógica, Pedagogo, Coordenação
escolar e os Professores, os principais objetivos, prioridades e metas que devem ser
atendidas pelas aulas de Estudo Orientado para cada semana/quinzena;

• Usar como referência o conjunto de aulas estruturadas de Estudo Orientado nas


primeiras semanas do ano letivo;

• Orientar os estudantes sobre os objetivos do Estudo Orientado;

• Organizar o formato das aulas de Estudo Orientado incentivando a participação


dos estudantes (grupos colaborativos de estudo, monitoria, projetos coletivos);

• Criar uma Agenda de estudos a ser trabalhada nas aulas de Estudo Orientado
por um período semanal/quinzenal considerando o desempenho da turma, as
demandas de cada estudante e
as prioridades, principais objetivos e metas de cada turma;

• Compartilhar a programação da Agenda de Estudo Orientado com toda a


equipe escolar para que ela se atente aos prazos de realização das tarefas;

• Orientar conteúdos e atividades diversificadas a serem desenvolvidas nas aulas:


exercícios, textos e outros materiais planejados pelos professores da BNCC e
facilitar o tempo de estudos dos estudantes;

• Apoiar e orientar a turma, e individualmente os estudantes a definirem a partir


de suas necessidades
e das demandas do tutor, a agenda de estudos de atividades;

• Utilizar indicadores de monitoramento das ações do Estudo Orientado elaborados


pela Coordenação Pedagógica, Pedagogo e Professores Coordenadores de Áreas-
quantitativos, qualitativos e de resultados em aprendizagem: % atividades
realizadas versus planejado, por estudante, por turma;
% de habilidades conquistadas versus planejado;

• Monitorar as aulas de Estudo Orientado quanto a realizações dos conteúdos


programados, ações e metas atingidas, desvios identificados e definir novas ações;

•Realizar registros do resultado obtido nas aulas: o desempenho dos estudantes, os


avanços conseguidos, as dificuldades presentes;

• Acompanhar os resultados em aprendizagem do Estudo Orientado nas disciplinas


da BNCC a partir de cruzamentos entre indicadores e resultados do Estudo
Orientado com as disciplinas da BNCC;

• Realizar reuniões semanais com os Professores de Estudo Orientado e o


Pedagogo (sempre que possível, contar com a presença do Coordenador
Pedagógico e Coordenador Escolar) para discutir o desempenho dos estudantes,
os avanços conseguidos, as dificuldades presentes, o planejamento das aulas e as
demandas de cada turma;

30
• Compartilhar e disseminar as boas práticas do Estudo Orientado nas reuniões se
manais com os Professores de Estudo Orientado, a Coordenação Pedagógica,
Pedagogo e a Coordenação escolar;

• Discutir semanalmente/quinzenalmente em Reunião Geral com todos os


professores o acompanhamento das aulas de Estudo Orientado;

• Avaliar a efetividade dos trabalhos realizados nas aulas de Estudo Orientado


juntamente com os estudantes;

• Aplicar a lógica Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA) nas aulas de Estudo


Orientado com os estudantes, os Professores, a Coordenação Pedagógica,
Pedagogo e a direção para discutir as principais atividades e pontos positivos e
os principais pontos de atenção: metas não atingidas ou ações não realizadas,
identificar as causas, definir e executar ações corretivas.

• Ofertadas trimestralmente por etapas da educação básica, ou seja, separadas


em Ensino Médio e Fundamental. Em casos excepcionais, podem ser ofertadas
eletivas das turmas de 9º ano com o Ensino Médio;

• Objetivam diversificar, aprofundar e/ou enriquecer os conhecimentos oferecidos


pelas disciplinas da Base Nacional Comum;

• Orienta-se que o número de eletivas atenda a quantidade de duplas formadas


pelo total
de professores. Quando o número de professores for ímpar, recomenda-
se que tenha uma eletiva com 3 professores. Em situações atípicas, um
mesmo professor poderá atuar em 2 eletivas;

• Elaboradas de forma interdisciplinar por professores de áreas/disciplinas diferent


es. Nas escolas com oferta de curso técnico, orienta-se que as eletivas sejam
formadas por um professor da área técnica e outro da Base Nacional Comum;

• Cada eletiva deverá atender a um dos temas contemporâneos especificados na


Base Nacional Comum: - direitos da criança e do adolescente (Lei nº 8.069/1990);
- educação para o trânsito (Lei nº 9.503/1997); - educação ambiental (Lei nº
9.795/1999); - educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009); -
processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso (Lei nº 10.741/2003);
- educação em direitos humanos (Decreto nº 7.037/2009); - educação das
relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-
brasileira, africana e indígena (Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008); - saúde, vida
familiar e social; - educação para o consumo, educação financeira e fiscal; -
trabalho, ciência e tecnologia e - diversidade cultural;

31
• É recomendado que a disciplina Eletiva, em sua concepção, considere o material
produzido no Acolhimento (Varal dos Sonhos) e o resultado da Avaliação
Diagnóstica;
• Deve ser um espaço de desenvolvimento da Proposta Pedagógica de Educação
Integral;
• As eletivas devem possibilitar aos estudantes:
○ Exercitar suas escolhas e aprimorar sua autonomia e o seu protagonismo;
○ Realizar atividades relacionadas ao seu Projeto de Vida;
○ Ampliar, diversificar e aprofundar os conteúdos e habilidades de um ou
mais componentes curriculares da
Base Nacional Comum Curricular (BNCC);
○ Desenvolver competências específicas para a continuidade dos estudos.
• Funcionamento das eletivas:
○ Realiza-se, semanalmente, em dois tempos de 50 minutos;
○ São aulas sequenciadas;
○ Os professores devem ser de disciplinas diferentes e de diferentes áreas
de conhecimento;
○ A eletiva tem periodicidade de um trimestre e no início de cada período o
s estudantes escolhem as disciplinas por meio do Feirão de Eletiva (indica
do pelo Edital da Eletiva);
○ As eletivas são multisseriadas;
○ Os estudantes podem ser de anos diferentes, mas não de etapas
diferentes;
○ As eletivas são realizadas em sala de aula ou em outros espaços dentro e
fora da escola, desde que alinhada com a equipe gestora;
○ No final de cada trimestre ocorre a “Culminância das Eletivas”.
• Processo de planejamento/elaboração das eletivas:
○ Cada dupla de professores propõe uma eletiva, utilizando como base o
material produzido no Acolhimento (Varal dos Sonhos), o resultado a
Avaliação Diagnóstica, o Projeto de Vida dos estudantes
e um dos temas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
• Passo a passo para o planejamento/elaboração:

• Os professores em duplas propõem a eletiva que pretendem ministrar por


meio de elaboração de ementa construída no início do ano letivo na
segunda semana de aula;

• Os professores verificam o quantitativo de aulas de eletiva e definem as


práticas metodológicas para cada aula;

• A equipe gestora analisa e valida a eletiva; Os professores e a equipe


gestora preparam o Edital das Eletivas,
estabelecendo processo e critérios das:

32
o Inscrições;
o Número de vagas;
o Formas de escolha das eletivas;
o Desempate;
o Trocas.

• Recomenda-se a participação
de representantes dos estudantes no processo de construção do Edital;

• Publicar e divulgar o Edital na Unidade Escolar;

• Os professores preparam materiais para o Feirão das Eletivas e posterior


realização da eletiva.

• Os professores apresentam as eletivas no Feirão. No início do ano


letivo, o Feirão ocorre
preferencialmente na terceira semana de aula e as eletivas iniciam na se
mana seguinte, após os estudantes escolherem em qual eletiva cursar;

• Os professores desenvolvem atividades com os estudantes conforme o


planejado na ementa;

• A equipe gestora acompanha o desenvolvimento das eletivas;

• Os professores compartilham e discutem as ementas durante a Reunião


Geral para aprimoramento;

• Os professores trocam boas práticas e discutem desafios e soluções


durante as Reuniões Gerais e Reuniões de Área.

• Os professores monitoram o desenvolvimento atitudinal dos estudantes


durante os encontros da eletiva;

• Os estudantes planejam e realizam atividades de Culminância com o apoio


dos professores e da equipe gestora;

• Os estudantes, professores e equipe gestora avaliam o resultado do Feirão


das Eletivas, das eletivas e da Culminância e propõem melhorias para o
próximo ciclo.

33
I. Temática;
II. Título (Deve ser atraente e despertar o interesse dos estudantes);
III. Disciplinas (Áreas de conhecimento envolvidas);
IV. Professores;
V. Justificativa;
VI. Objetivo;
VII. Habilidades e Competências a serem desenvolvidas;
VIII.Conteúdo Programático;
IX. Metodologia;
X. Recursos Didáticos necessários;
XI. Proposta para a Culminância;
XII. Avaliação;
XIII.Referências Bibliográficas.

• Momento para os professores apresentarem suas eletivas aos estudantes,


despertando sua curiosidade e seu interesse;

• Ocorre na terceira semana, após o início das aulas;

• Os estudantes refletem e discutem entre si e com a equipe escolar sobre


as opções e
como elas impactam seu projeto de vida e escolhem qual eletiva cursar
por meio de um Formulário de Seleção de Eletivas;

• Ao final de cada Feirão de eletivas, a equipe escolar avalia o processo e


realiza o Ciclo de Melhoria Contínua (PDCA);

• É o momento em que os estudantes compartilham o resultado concreto


de seu trabalho na Eletiva com o restante da comunidade escolar
exercendo seu Protagonismo;

• Pode ter vários formatos: evento, mostra, feira, roda de conversa,


espetáculo, produto digital, intervenção artística/comunitária etc.;

34
• Não é apenas contar como foi a eletiva, mas apresentar algo, um produto
final (“o que foi aprendido”);

• Oportuniza o desenvolvimento das habilidades e a intencionalidade


pedagógica.
• Importância da Culminância das Eletivas:

• Oportunidade para que os estudantes compartilhem o que foi aprendido


durante a eletiva e os produtos criados ao longo do trimestre;

• Possibilidade de contar mais sobre o que é cada eletiva para estudantes


que ainda não a tenham cursado;

• Momento de celebração de conquistas;

• Elemento importante para que o estudante perceba e avalie seu próprio


desenvolvimento;

• Suporte para que os professores acompanhem o desenvolvimento dos


estudantes e, assim, aprimorem a eletiva para uma oferta futura.

Ao longo da Eletiva, o professor deve:

• Integrar a Eletiva à Base Nacional Comum e ao componente técnico, em


situações específicas;

• Articular a Eletiva ao contexto histórico, econômico, social, ambiental e cu


ltural;
• Observar o estudante enquanto ele/ela realiza as atividades;

• Analisar os produtos parciais criados em atividades individuais ou em gru


po;

• Promover a autoanálise e a autoavaliação do estudante;

• Discutir com outros professores comportamentos e produções dos estud


antes.

35
• A tutoria coletiva deve ser realizada mensalmente, ou conforme as
demandas da escola, sempre em aulas/horários alternados para não
comprometer sempre a mesma aula/disciplina.

• As tutorias individuais devem acontecer semanalmente, conforme as


demandas de cada tutorando e a disponibilidade do(a) tutor(a), de
modo que ocorram encontros frequentes entre tutores e tutorados;

• Na Reunião Geral, a equipe escolar constrói uma apresentação objetiva e


simplificada com os principais conceitos, fundamentos e princípios da
unidade escolar ancorada no Modelo Pedagógico de Educação Integral a
ser apresentada aos estudantes;

Acompanhar e se comunicar com os estudantes de forma sistemática


conforme orientações da formação voltada para as Metodologias do
Tempo Integral.

A escola tem autonomia para elaborar o seu próprio Edital de Tutoria, com
todos critérios para a escolha do tutor, considerando que cada escola tem
quantitativos de estudantes e professores diferentes, assim como
especificidades e particularidades que fazem parte do contexto de cada
unidade escolar.

Na Reunião Geral, a equipe escolar define as orientações do Edital:


• Número de estudantes para cada Tutor;

• Período de escolha do Tutor;

• Parâmetros de desempate;

• Critérios de troca de tutor;

• Período de troca do tutor;

• Resultado;

• Outros.

36
• Realizar ampla divulgação do Edital na Unidade Escolar;

• Divulgar no mural da unidade escolar, um painel com as fotos e os


nomes dos Tutores;

• Viabilizar a escolha dos tutores por ordem de interesse dos estudantes;

• Analisar as escolhas dos estudantes de acordo com os


critérios do Edital de Tutoria.

Realizar ampla divulgação do resultado na Unidade Escolar.

Divulgar os locais de encontros dos tutores na Unidade Escolar.

• Apresentação do Tutor e dos tutorados;

• Apresentação clara e objetiva dos principais conceitos, fundamentos e


princípios da Tutoria ancorada no Modelo Pedagógico de Educação
Integral;

• Reforço dos ideais da Tutoria;

• Apresentação da importância da agenda estudantil;

• Confecção de um Contrato de convivência;

• Conhecimento do Projeto de Vida de seus tutorados e incentivá-


lo para que suba os degraus de sua escada dos sonhos.

37
• Orientar e planejar os estudos dos tutorados a partir dos resultados de
monitoramento obtidos nas aulas de Estudo Orientado compartilhados pela
equipe pedagógica. Nas escolas de 7h diárias os tutores deverão
acompanhar e se comunicar com os estudantes, oferecendo-lhes
apoio pedagógico em relação aos desafios e dificuldades encontradas nas
escolas oportunizando espaços e momentos propícios aos estudos a fim de
que os estudantes utilizem o momento da tutoria para melhorar a
aprendizagem de acordo com suas necessidades;

• Apresentar estratégias e técnicas de estudo que sejam eficazes aos tutor


ados;

• Incentivar os estudantes a desenvolverem independência, autonomia e


responsabilidade pessoal quanto aos seus estudos;

• Facilitar interações sociais entre os estudantes a fim de que organizem


grupos de estudos;

• Encaminhar as demandas do Estudo Orientado;

• Acompanhar o desenvolvimento e a aprendizagem de cada tutorado;


• Mostrar-
se sempre acessível para conhecer a realidade de cada tutorado e os
possíveis impactos na sua vida escolar;

• Refletir sobre a equidade no ambiente escolar e incentivar o combate


à segregação;

• Incentivar o protagonismo juvenil;

• Realizar registros de acompanhamento e desenvolvimento acadêmico


bem como a frequência da Tutoria e compartilhá-los com a
Coordenação Pedagógica;

• Monitorar os motivos das ausências dos tutorados;

• Estabelecer parcerias intersetoriais para auxiliar no apoio aos possíveis


problemas que impactam a vida escolar dos estudantes.

38
• Encontros individuais poderão ser realizados de forma espontânea em
outros momentos quando houver disponibilidade do tutor e necessidade do
tutorado;

• Orienta-se que nas escolas com oferta de Curso Técnico com carga
horária semanal de 35h os encontros individuais aconteçam
entre 12h20min e 13h10min, durante o almoço dos estudantes e sendo esse
horário considerado Planejamento dos professores.

Orienta-se que ao final de cada trimestre ocorra um momento de trocas


coletivas para compartilhar as conquistas e desafios escolares superados
no decorrer do trimestre. Excepcionalmente nesses momentos o
grupo poderá realizar lanches coletivos.

39
• Realizar o estudo dos materiais do Caderno do Protagonista com todos
os professores, Pedagogo, Coordenação
escolar e integrantes da equipe gestora durante as Reuniões Gerais;

• Discutir e alinhar na Reunião Geral o entendimento sobre os materiais para os


Clubes de Protagonismo, sua relação com a proposta pedagógica de Educação
Integral e com a produção do material proveniente do Acolhimento com todos
os professores, integrantes da equipe gestora e os jovens protagonistas;

• Definir quais professores individualmente ou em duplas oferecerão


acompanhamento pedagógico aos Clubes de Protagonismo, na condição de
padrinhos ou madrinhas em uma ou duas aulas semanais (no
EM) de acordo com a carga horária do professor;

• Instruir os professores na condição de padrinhos ou madrinhas para orientar,


apoiar, auxiliar e acompanhar os estudantes na execução dos clubes de
Protagonismo, incentivando a participação autônoma dos estudantes em todo o
processo para que à tutela do professor seja cada vez menor.

• No caso do Ensino Fundamental, no primeiro semestre, as turmas têm aulas


com professores designados pela equipe gestora que utilizarão como referência
principal o material estruturado da disciplina de Protagonismo e no
segundo semestre os estudantes montam e atuam em seus Clubes;

• Orientar os professores para incorporar as discussões teóricas e conceituais


da disciplina de Protagonismo e Empreendedorismo aos Clubes de
Protagonismo, sempre que necessário para o realinhamento dos clubes;

• Instruir os professores na condição de padrinhos ou madrinhas para


acrescentar uma dimensão prática aos Clubes de Protagonismo com atividades
socioeducativas diversificadas por meio do incentivo de parcerias intersetoriais
com o território.

40
• Programar a colaboração dos jovens protagonistas na Semana de
Protagonismo e o trabalho de preparação dos estudantes para criar
e organizar os Clubes de Protagonismo (os clubes são semestrais);

• Incluir a programação da Semana de Protagonismo na Agenda da Escola;

• Definir com os jovens protagonistas o cronograma da Semana de


Protagonismo e das reuniões com os estudantes para a
criação dos clubes de Protagonismo;

• Compartilhar com os professores, demais integrantes


da equipe gestora e estudantes o cronograma da Semana de Protagonismo
e das reuniões com os estudantes para prepará-
los para a criação dos clubes de Protagonismo;

• Definir com os jovens protagonistas a pauta para cada atividade com os e


studantes (o que será
feito, quem fará, quando será feito, metas e como monitorar).

• Os jovens protagonistas alinham com os estudantes o entendimento da


relação
entre os materiais de Clube de Protagonismo e sua relação com a proposta
pedagógica de Educação Integral e com a produção do
material proveniente do Acolhimento. O Diretor acompanha e dá
suporte quando necessário;

• Os jovens protagonistas conduzem a formação para os estudantes de ac


ordo com o planejado.
O diretor acompanha e dá suporte quando necessário;

• Os jovens protagonistas e os estudantes definem passo a passo a criaçã


o e condução dos Clubes de Protagonismo, alinham e estabelecem ações
para: estruturar, iniciar, organizar, aplicar o
PDCA, estabelecer contrato de convivência e construir o Plano de Ação do
Clube de Protagonismo, definindo papéis e responsabilidade. A partir desta
semana os Clubes de Protagonismo iniciam o seu funcionamento. O diretor
junto aos professores padrinhos ou madrinhas, acompanha e
dá suporte quando necessário.

41
• Compartilhar com os professores o passo a passo
para a criação dos clubes;

• Solicitar aos estudantes as propostas de Clube de Protagonismo separada


s por etapas da educação básica, ou seja, divididas em Ensino Médio
e Fundamental;

• Realizar uma pré-análise das propostas dos Clubes por meio de uma
comissão formada por jovens protagonistas, Pedagogo, coordenação
escolar, professores na condição de padrinhos
ou madrinhas e equipe gestora;

• Analisar as propostas dos Clubes com os estudantes responsáveis pelas


mesmas e
identificar quais estão alinhadas com os objetivos dos Clubes de Protagonism
o, com a proposta pedagógica de Educação Integral e com a identidade da
escola, com intuito de estabelecer uma lista de propostas aprovadas;

• Divulgar para a escola os clubes de Protagonismo deferidos e solicitar aos


Clubes
indeferidos que façam os ajustes necessários apontados pela Comissão de
pré-análise e apresente nova proposta em prazo estipulado pela mesma;

• Solicitar aos estudantes que se candidatem aos clubes de sua preferência


no prazo estipulado garantindo que todos os estudantes participem de
um clube de Protagonismo.

• Definir e divulgar locais e horários para os estudantes realizarem as


inscrições para os Clubes;

• Organizar e efetivar as inscrições dos estudantes nos Clubes;

• Organizar as respectivas listas de estudantes inscritos;

42
• Confirmar ou não a criação
de cada Clube a partir do resultado das inscrições;

• Distribuir os professores para acompanhamento pedagógico aos Clubes de


Protagonismo, na condição de padrinhos ou madrinhas.

• Realizar o planejamento inicial para estruturar a organização dos Clubes de


Protagonismo (o que será feito, quem
fará, metas) com os nomes dos estudantes e entregar ao diretor (a);

• Definir locais, horários das atividades dos Clubes de Protagonismo e recursos


iniciais necessários; potenciais parceiros e suporte aos clubes;

• Organizar a eleição dos Presidentes e dos Vice-


presidentes dos Clubes de Protagonismo;

• Definir a agenda de trabalho dos Clubes e priorizar a elaboração do Plano de


Ação do Clube;

• Elaborar os Planos de Ação dos Clubes de Protagonismo;

• Discutir e validar com o diretor (a) os respectivos Planos de Ação dos Clubes
de Protagonismo e confrontá-los com as metas e estratégias do Plano de Ação
da escola, identificar prioridades, objetivos e metas pertinentes a cada clube
que possam contribuir para o sucesso da escola e para o
desenvolvimento do Protagonismo dos integrantes do Clube;

• Apresentar, alinhar e validar com todos os integrantes do Clube de Protagoni


smo as prioridades, objetivos e metas que deverão ser atendidas, para que o
clube possa contribuir para o sucesso da escola
e para o desenvolvimento do Protagonismo dos integrantes do Clube;

• Revisar e atualizar o Plano de Ação após alinhamento com os demais


integrantes do clube antes de iniciar as atividades de cada Clube;

43
• Monitorar se as atividades em andamento estão de acordo com as diretrizes
dos Clubes de Protagonismo, e se as ações
estão de acordo com o Plano de Ação do Clube;

• Estabelecer indicadores de monitoramento para os Clubes nos quais os


padrinhos e/ou madrinhas são os corresponsáveis pelo monitoramento e o
diretor (a) responsável pelo monitoramento geral de todos os clubes;

• Analisar e registrar os resultados dos Clubes a partir dos indicadores de


monitoramento;

• Analisar a influência das atividades desenvolvidas pelos Clubes de


Protagonismo nos resultados da aprendizagem e na melhora da postura dos
estudantes em relação à proposta pedagógica de Educação
Integral na condução dos Projetos de Vida e no desenvolvimento
do Protagonismo;

• Preparar relatório com os dados de monitoramento das atividades e/ou


indicadores das disciplinas da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada e
alinhar com os PCA’s e
professores nas reuniões de fluxo. O Pedagogo e o Coordenador pedagógico,
são responsáveis por esse processo;

• Aplicar à lógica do PDCA nas atividades dos Clubes de Protagonismo: as


principais metas
não atingidas ou ações não realizadas são discutidas e, identificadas as causa
s, definem-se e monitoram as ações corretivas;

• Compartilhar os pontos de atenção e as boas práticas realizadas e


comprovadas com todos os Clubes de Protagonismo;

• Preencher na pauta de frequência, os dados de frequência e ausência, bem


como as ações realizadas nos clubes de acordo com o planejamento.

44
• Orientar todos os Presidentes de Clubes em relação à: Dar continuidade ao
clube/ Remodelar o Clube e/ou Encerrar o clube. O diretor, o padrinho e/ou
madrinha acompanha e dá suporte nesse processo;

• Reunir com os Presidentes e integrantes dos clubes para tomada de decisão


sobre continuidade, encerramento e/ou remodelagem de cada clube. O
diretor, o padrinho e/ou madrinha acompanha e dá suporte nesse processo;

• Revisar o plano de ação dos clubes que deram continuidade e dos clubes
remodelados;

• Organizar a redistribuição dos integrantes dos clubes encerrados para que


nenhum estudante fique sem participar dos clubes;

• Realizar a culminância dos clubes de Protagonismo por meio de exposição e


compartilhamento do que foi produzido pela atuação dos estudantes
para toda à comunidade escolar.

45
• Oferecer a metodologia de Pensamento Científico em todos os anos do Ensino
Fundamental;

• Realizar planejamento coletivo semanal das aulas de Pensamento Científico


com todos os professores responsáveis pela metodologia;

• Discutir, alinhar e compartilhar as práticas positivas do Pensamento Científico


nos planejamentos coletivos com todos os professores responsáveis pela
metodologia;

• Usar como referência, o Material Estruturado das aulas de Pensamento


Científico. Vale lembrar, que o material não contempla planejamento para o
ano todo, logo existe a necessidade de
realizar acréscimos, considerando a proposta da disciplina que é trabalhar
com foco em três eixos fundamentais: Conhecimento, Pesquisa e Projeto;

• Orientar conteúdos e atividades diversificadas a serem desenvolvidas nas


aulas: discussões, leitura e produção de textos, o uso de tecnologias,
construção de hipóteses e análises investigativas para
a resolução de problemas;

• Explorar a investigação, criatividade, ludicidade para o desenvolvimento do


conhecimento científico;

• Validar o planejamento das aulas de Pensamento Científico com a


Coordenação Pedagógica e Pedagogo;

• Registrar os pontos de atenção das aulas de Pensamento Científico


e compartilhá-los com
os demais professores, Coordenação Pedagógica e Pedagogo;

• Realizar culminância ao final de cada trimestre;

• Aplicar a lógica PDCA nas aulas de Pensamento Científico com os estudantes,


os Professores, a Coordenação Pedagógica, Pedagogo e a direção para
discutir as principais atividades e
pontos positivos e os principais pontos de atenção.

46
• Os trabalhos pedagógicos do Centro são realizados a partir dos Temas
Geradores (FREIRE,1980; CORAZZA,1998) levando em consideração a
Agroecologia, a interdisciplinaridade e a valorização da juventude.
Os TG’s desenvolvidos na escola levam em consideração os eixos temáticos
propostos pela comunidade escolar, onde os mesmos discutem quais são os
assuntos de interesse, desta maneira os alunos e professores aprofundam os
eixos temáticos executando atividades interdisciplinares como pesquisa,
entrevistas, experimentos que contribui para consolidar a formação prevista
no currículo formal e não formal.

• As temáticas levantam possíveis soluções e reflexões para a elaboração de


um plano de ação, onde os alunos reflitam de forma sistematizada os
conceitos e a realidade que vivem.

• O percurso formativo e metodológico, mediado pelos Temas Geradores,


deverá estar escrito no PDI de cada Centro. Ou seja, as Orientações
Curriculares serão discriminadas no Projeto Político Pedagógico do Centro.

• CORAZZA. S.M. Tema Gerador: concepções e práticas. 2. Ed. INIJUÍ, 1998.

• FREIRE. P. Conscientização: teoria e prática da libertação uma introdução ao


pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes, 1980.

47
• A estrutura e organização curricular do CEIER foi elaborada para fornecer
base tecnológica e educação em tempo integral para os filhos de
agricultores familiares da comunidade local e adjacente, embasada nas
disciplinas da área específica (Agricultura I Horticultura; Agricultura II
Fruticultura; Agricultura III Culturas Anuais; Economia Doméstica e Zootecnia),
apresentando características diretas do movimento da Educação do
Campo.

• As disciplinas da área específica fornecem meios de aproximação,


reaproximação e identificação do educando com a agricultura familiar,
sendo um caminho para permanência no campo com qualidade de vida.
Nesta perspectiva as disciplinas da área específica contribuem com o
educando a partir do trabalho como princípio educativo, tendo em vista
aplicar o conhecimento obtido para a transformação das condições de vida
de indivíduos, famílias e comunidades.

• A Proposta Pedagógica do CEIER, que privilegia o ensino enquanto


construção do conhecimento e desenvolvimento pleno das potencialidades
do aluno, e sua inserção no ambiente social, por meio dos conteúdos das
disciplinas da área específica (80 hs aula/ disciplina/ano), diferenciando a
escola das demais unidades de ensino. Para isso necessitam
das UDEPs (Unidades de Demonstração, Experimentação e Produção) como
sala de aula/laboratório, para desenvolvimento das atividades pedagógicas
(Tema Gerador, Interdisciplinaridade e Eletivas).

• As UDEPs compõem a base da interdisciplinaridade promovida com a


integração curricular, contextualizando os conhecimentos do núcleo comum
com o cotidiano do educando, exercitando os conhecimentos socialmente
construídos, potencializando a experimentação. Também funcionam como
centro gerador e multiplicador de tecnologias agropecuárias.
Consequentemente as UDEPs são talhões onde alunos e professores se
integram na busca de alternativas viáveis à agricultura familiar,
operacionalizando a interdisciplinaridade desenvolvida através dos Temas
Geradores.

48
Em caso de dúvidas quanto à aplicação dos procedimentos ou
sugestões de melhoria desse manual, entrar em contato com a
Assessoria de Educação em Tempo Integral por meio dos
contatos abaixo.

Contato
27 36367771
27 36367704

tempointegral@sedu.es.gov.br

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