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EQUIPE INSTITUCIONAL

SIDNEI PAIVA DE FREITAS


Prefeito Constitucional de Sapé

LENILDA ADOLFO LEONCIO COSTA


Vice-prefeita de Sapé

MARCONE PESSOA DA SILVA JUNIOR


Secretário de Educação, Cultura, Esporte e Turismo

LAIS RODRIGUES CAVALCANTE DE DEUS


Secretária Executiva de Gestão Educacional

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ELABORAÇÃO

Antônio Régis Silva Dantas


Augusta Magnólia Roberto de Moura
Daniel Tavares do Nascimento
Dhiovana Barbosa de Oliveira
Flávia Gonçalves Calaça de Souza
Jerlane Carla Chacon Dantas
Lais Rodrigues Cavalcante de Deus
Maria da Paz Regis
Maria Selma Santos de Santana
Maria Vanessa Pinheiro da Silva
Nadja Veruska Moura Toscano da Nóbrega
Paulo Roberto Francisco de Lima
Tamires Maria Vasconcelos de Souza
Vera Lúcia Justino de Souza Soares

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO...................................................................................................6
1. DO ANO LETIVO................................................................................................7
2. DAS MATRÍCULAS............................................................................................7
3. DA ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS..................................................................7
4.DO CALENDÁRIO ESCOLAR ANUAL...............................................................9
5.DO PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO..............................................................10
5.1. OBSERVAÇÕES ACERCA DO PLANEJAMENTO.................10
6.DA ACOLHIDA AOS ESTUDANTES.................................................................11
7.DA REUNIÃO COM AS FAMÍLIAS E A COMUNIDADE ESCOLAR.................12
8.DOS CONSELHOS DE CLASSE.......................................................................13
9.DO ACOMPANHAMENTO À FREQUÊNCIA ESCOLAR..................................13
10.DA BUSCA ATIVA DE ESTUDANTES............................................................14
11.DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR................................................................14
11.1. DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA UNIDADE DE
ENSINO........15
11.2. DAS PROPOSTAS CURRICULARES PARA A REDE MUNICIPAL DE
ENSINO DE SAPÉ.................................................................................................15
11.3. MATRIZ DE CONTINUUM CURRICULAR............................................16
12.ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO..........................................................16
12.1. EDUCAÇÃO INFANTIL.......................................................................16
12.2. ENSINO FUNDAMENTAL...................................................................18
12.2.1. ANOS INICIAIS - 1º AO 5º
ANO.......................................................19
12.2.1.1. CICLO DE ALFABETIZAÇÃO (1º e 2º
ANO).................................19
12.2.1.2. CICLO COMPLEMENTAR (3º, 4º e 5º ANO)................................20
12.2.2. ANOS FINAIS – 6º AO 9º ANO........................................................21
12.3. EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA...................................24
12.3.1. EJA NA AMIS – ASSOCIAÇÃO DA MELHOR IDADE DE SS
12.4. EDUCAÇÃO
ESPECIAL......................................................................26
12.4.1. ORIENTAÇÕES À UNIDADE DE ENSINO......................................28
12.5. EDUCAÇÃO DO
CAMPO....................................................................31
12.5.1. ORIENTAÇÕES À UNIDADE DE ENSINO......................................32
13.COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR..............................................................33
13.1 EDUCAÇÃO
FÍSICA.............................................................................33
13.2 ENSINO RELIGIOSO...........................................................................34
13.3 ARTE....................................................................................................34
14.SISTEMA SABER..............................................................................................35
14.1 ESPECIFICAÇÕES DO SISTEMA SABER EM 2024……...................35
15.POLÍTICAS PÚBLICAS, PROGRAMAS E PROJETOS...................................37
15.1. INTEGRA EDUCAÇÃO

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PARAÍBA.......................................................37
15.2. BUSCA ATIVA
ESCOLAR...................................................................38
15.3.
PDDE...................................................................................................39
15.3.1. PDDE
MANUTENÇÃO/BÁSICO............................................39
15.3.2. AÇÕES INTEGRADAS: PDDE ESTRUTURA E PDDE
QUALIDADE.................................................................................................40
15.3.2.1 PROGRAMA DE INOVAÇÃO EDUCAÇÃO
CONECTADA...............................................................................................40
15.3.2.2 PROGRAMA TEMPO DE APRENDER...............................41
15.3.2.3 PROGRAMA BRASIL NA ESCOLA....................................43
15.3.2.4 PROGRAMA EDUCAÇÃO E FAMÍLIA................................43
15.3.2.5 PROGRAMA PRIMEIRA INFÂNCIA NA ESCOLA..............44
15.4. PNLD..................................................................................................44
15.5.
PNAE..................................................................................................45
15.6. PSE....................................................................................................46
15.7. SISTEMA PRESENÇA.......................................................................46
15.8. MOBILIZA SAEB…….........................................................................46
16.CONSELHO ESCOLAR............................................................................ ......47
17.CENSO ESCOLAR................................................................................ ..........47
18.TRÂMITES DA ROTINA ADMINISTRATIVA...................................................48
18.1 MATRÍCULA ESCOLAR......................................................................48
18.2 EMISSÃO DE HISTÓRICO ESCOLAR...............................................49
18.3 TRANSFERÊNCIA DE ESTUDANTES...............................................49
18.4 DECLARAÇÕES.................................................................................49
18.5 LISTA DE ESTUDANTES...................................................................49
18.6 FOLHA DE PONTO.............................................................................50
18.7 FREQUÊNCIA FUNCIONAL...............................................................50
18.8 ADVERTÊNCIAS.................................................................................51
18.9 REQUERIMENTO DE LICENÇA MÉDICA OU MATERNIDADE........51
18.10 PASTA FUNCIONAL.........................................................................51
18.11 MEMORANDOS E OFÍCIOS.............................................................51
19.REFERÊNCIAS...............................................................................................52
ANEXOS...............................................................................................................53

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APRESENTAÇÃO

A Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Turismo do município de Sapé,


objetivando a efetiva organização das ações desenvolvidas nas unidades
educacionais da Rede Pública Municipal de Ensino, apresenta as Orientações Para
Funcionamento Das Unidades Escolares 2024, o presente documento constitui-
se das disposições essenciais para garantir a qualidade da atuação pedagógica e
administrativa nas instituições escolares municipais.
As equipes de Gestão Escolar devem socializar as Orientações Para
Funcionamento Das Unidades Escolares 2024 com a Comunidade Escolar, para
que, de fato, elas se configurem como instrumento de promoção de ações assertivas
e colaborativas, incluindo todos os profissionais que contribuem diretamente com a
formação dos cidadãos sapeenses.
O ano letivo de 2024 caracteriza-se, essencialmente, pela ainda urgente
necessidade de garantia da recomposição das aprendizagens dos estudantes da
Rede Pública Municipal de Ensino de Sapé, missão que exigirá um movimento
uníssono de todos(as) aqueles que constituem a educação de Sapé.

Atenciosamente,

Marcone Pessoa da Silva Júnior


Secretário de Educação, Cultura, Esporte e Turismo6

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1. DO ANO LETIVO

O ano letivo de 2024 inicia-se em 21 de fevereiro de 2024 e encerra-se em 13


de dezembro de 2024 para todas as etapas e modalidades educacionais (Educação
Infantil, Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos e Educação Especial)
ofertadas pela Rede Pública Municipal de Ensino de Sapé, garantindo-se, através
de 200 dias letivos, o quantitativo mínimo anual de horas/aulas instituído pela Lei nº
9.394/96, art. 24, inciso I e art. 31, inciso II.

2. DAS MATRÍCULAS

2.1 Anualmente a Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Turismo de Sapé


emitirá calendário de matrículas, organizando o referido processo em etapas, a
saber, renovação de matrículas (de estudantes da rede municipal) e matrículas de
ingressantes.
2.2 A ficha individual de matrícula do aluno deverá ser atentamente preenchida,
contemplando todos os campos presentes no referido formulário, datada e assinada
por servidor responsável pelo preenchimento e responsáveis pelo discente.
2.3 A documentação dos estudantes matriculados deverá permanecer nos
arquivos da unidade escolar.
2.4 No ato da matrícula devem-se apresentar cópias dos seguintes documentos:
certidão de nascimento, carteira de vacinação, cartão do SUS, NIS, foto 3x4, laudo,
comprovante de residência, RG e CPF (responsáveis), comprovante de
etapa/modalidade de escolarização (aluno oriundo de transferência).

3. DA ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS

Caberá à equipe de Gestão Escolar acompanhar a lotação de professores de


acordo com o perfil para cada turma e/ou Série/ano.

Considerando a Resolução CEE/PB nº 340/2001 que fixa Normas para


Autorização de Funcionamento e de Reconhecimento dos cursos oferecidos pelas
escolas do Sistema de Ensino do Estado da Paraíba, e dá outras providências;

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Considerando a Resolução CEE/PB nº 340/2006, que estabelece novos critérios
para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos, no Sistema de Ensino do
Estado da Paraíba;
Considerando o Parecer CNE/CEB nº 017/2012, de 06 de dezembro de 2012,
que apresenta orientações sobre a organização e o funcionamento da Educação
Infantil, inclusive sobre a formação docente, em consonância com as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil;
Considerando o Decreto nº 41.010 de 07 de fevereiro de 2021, que estabelece
o Plano de Educação Para Todos em Tempos de Pandemia - PET/PB;
Considerando a Resolução CNE/CP nº 2, de 05 de agosto de 2021 que dispõe
sobre o processo de retomada das aulas presenciais e dá outras providências, todas
as orientações devem ser continuadas, de acordo com as alterações que forem
necessárias para se adequar às recomendações dadas pelo segmento da saúde
em respeito à proliferação de doenças e infecções.
Tendo em vista as normativas acima citadas, e considerando, ainda, as
dimensões de cada sala de aula, os quantitativos mínimos e máximos de estudantes
por turma e ano, nas diversas etapas da Educação Básica na Rede Municipal de
Ensino de Sapé, ficam assim definidos:

EDUCAÇÃO INFANTIL

IDADE TURMA QUANTITAVOS


POR TURMA

MÍNIM MÁ
O XIMO

06 meses a 11 meses (até 31 de março) BERÇÁRIO I 08 10

01 ano a 01 ano e 11 meses (até 31 de BERÇÁRIO II 10 12


março)

02 anos (até 31 de março) MATERNAL I 15 17

8
03 anos (até 31 de março) MATERNAL 15 17
II

04 anos (até 31 de março) PRÉ I 20 22

05 anos (até 31 de março) PRÉ II 20 22

8
ENSINO FUNDAMENTAL

IDADE TURMA QUANTITATIVO


POR TURMA

MÍNIM M
O ÁXIM
O

06 anos (até 31 de março) 1º ANO 20 25

07 anos 2º ANO 20 30

08 anos 3º ANO 25 35

09 anos 4º ANO

10 anos 5º ANO

11 anos 6º ANO 30 40

12 anos 7º ANO

13 anos 8º ANO

14 anos 9º ANO

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

IDADE TURMA QUANTITATIVO


MÁXIMO POR
TURMA

MÍNIM M
O ÁXIM
O

A partir de 15 anos CICLO I 20 35

CICLO II

CICLO III

CICLO IV 30 40

CICLO V

4. DO CALENDÁRIO ESCOLAR ANUAL

O Calendário Escolar, documento em anexo, é o instrumento legal de


funcionamento do ano letivo da Rede Pública Municipal de Ensino de Sapé e
permite que gestores, supervisores, professores e funcionários organizem o
cotidiano das unidades de ensino, pois estabelece dias letivos de aula, feriados,
férias coletivas, recesso escolar, reunião de fluxo, formação continuada,
planejamento e as ações articuladas em toda a rede, compõe-se por 200 dias
letivos, distribuídos ao longo de 04 bimestres.
É função da gestão da unidade de ensino realizar ampla divulgação do
Calendário Escolar, afixando-o em local visível e acessível à comunidade. As
escolas que, por motivo de ordem superior, ficarem impedidas de iniciar o ano letivo
na data estabelecida, deverão elaborar Calendário Especial, a ser submetido à
apreciação e aprovação da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Turismo.
As aulas não ministradas, devido aos feriados locais, dias facultativos ou outros

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não previstos no Calendário Letivo, deverão ser compensadas mediante calendário
de reposição elaborado pela Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Turismo.

5. DO PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO

A unidade de ensino é um espaço de socialização dos diversos saberes, logo,


as ações planejadas pelo corpo docente são determinantes para a construção de
aprendizagens significativas, possibilitando aos estudantes percepções mais
críticas da vida cotidiana. Nesse sentido, apreciam-se a importância de todas as
vias de conhecimento, a implantação de novas formas de ensinar e aprender, que
devem ser estendidas a todos os sujeitos envolvidos no processo educacional.
Sendo o planejamento um instrumento orientador e colaborativo, toda a equipe
escolar deverá participar, obrigatoriamente, de sua construção, em conformidade
com as orientações da SEDCET.

5.1 OBSERVAÇÕES ACERCA DO PLANEJAMENTO:

5.1.1 O Supervisor Educacional ou Professor Coordenador deverá planejar e


acompanhar o trabalho dos professores;
5.1.2 Todos os professores devem estar cientes do planejamento mensal e
cumprí-lo.
5.1.3 A Gestão Escolar e a Supervisão Educacional ou Coordenação deverão
preparar os materiais e documentos necessários para que os professores realizem
o planejamento (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Plano Nacional
de Educação, Plano Municipal de Educação, Diretrizes Operacionais, Base
Nacional Comum Curricular, Proposta Curricular Estadual, Matriz de Continuum
Curricular, PPP, Regimento Interno Escolar, ementas dos componentes
curriculares, indicadores de desempenho da escola, entre outras);
5.1.4 A Gestão Escolar deverá coordenar a organização geral da unidade de
ensino (materiais didáticos, organização das salas de aula, equipamentos
eletrônicos e outras tecnologias);
5.1.5 Nas Reuniões de Fluxo, realizadas após o término dos bimestres, as
unidades de ensino precisam planejar ações e/ou estratégias que objetivem a

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superação das dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos e traçar
planos de intervenção quando necessário;
5.1.6 As Unidades de Ensino deverão planejar ações para o combate à evasão
e ao abandono escolar, bem como o acompanhamento do sistema de Busca Ativa
Escolar, conforme orientações da SEDCET.

6. DA ACOLHIDA

Os dias 21, 22 e 23 de fevereiro estão reservados ao acolhimento,


respectivamente, às famílias e estudantes da Rede Pública Municipal de Ensino de
Sapé. A referida atividade objetiva oportunizar uma recepção dinamizada,
agradável, lúdica, facilitando a readaptação dos discentes à rotina escolar, a partir
do processo de retomada das aulas.
Desse modo, as unidades de ensino devem planejar ações socializadoras com
os estudantes e famílias, com especial cuidado em fazê-los se sentirem bem
recebidos nas unidades de ensino da rede municipal.
A ação de acolhimento deve, necessariamente, ser realizada no início do ano
letivo e no retorno às aulas, podendo, também, tornar-se uma prática habitual do
cotidiano escolar.

7. DA REUNIÃO COM AS FAMÍLIAS E A COMUNIDADE ESCOLAR

Os dias 21, 22 e 23 de fevereiro de 2024 serão destinados ao acolhimento dos


familiares e/ou responsáveis, através de reunião de apresentação das normativas
de funcionamento da escola, proposta pedagógica, regimento escolar, assim como
a importância da família no processo de ensino e aprendizagem, utilizando-se de
diversos meios, bem como a prática da literacia familiar.
As reuniões com as famílias e a comunidade escolar devem ocorrer
bimestralmente e têm como objetivo a integração entre as famílias e a equipe
escolar, com vistas ao estabelecimento do diálogo sobre o desempenho dos
estudantes, a partir da disponibilização de boletins escolares ao término de cada
bimestre, definindo-se metas e compromissos coletivos, que garantam a
aprendizagem significativa dos estudantes. É interessante, também, a realização de

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palestras com temas relevantes à comunidade.
Antes de cada reunião bimestral, a equipe de gestão escolar (Gestores e
Supervisor) deve estar atenta aos seguintes pontos:
✔ Planejar como ocorrerá o acolhimento às famílias;
✔ Preparar a programação da reunião com antecedência;
✔ Preparar o ambiente no qual ocorrerá a reunião, de modo que ele seja
acolhedor e propositivo;
✔ Preparar os recursos didáticos a serem utilizados na reunião;
✔ Planejar como orientar as famílias acerca do apoio ao desenvolvimento cognitivo
dos estudantes, em casa;
✔ Incentivar a integração e participação nos programas e projetos ofertados
pela Rede Municipal de Ensino, além das propostas pedagógicas específicas das
unidades educacionais;
✔ Organizar a memória de cada encontro, utilizando-se de: lista de presença,
pautas, atas, termos de compromisso, providências tomadas e orientações
diversas;
✔ Para o bom acompanhamento dos estudantes, as famílias devem ter acesso
a todas as informações necessárias, tais como: calendário letivo, formas e períodos
de avaliações, eventos, conteúdos bimestrais, horários de aulas e horários de
atendimento pelo gestor escolar.

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8. DOS CONSELHOS DE CLASSE

O Conselho de Classe é uma reunião avaliativa, em que os atores envolvidos


no processo de ensino e aprendizagem discutem acerca da aprendizagem dos
estudantes, do desempenho dos docentes, dos resultados das estratégias de
ensino empregadas e da adequação da organização curricular, em uma busca por
melhoria na educação.
No Calendário Escolar estão previstas 04 (quatro) reuniões, uma por bimestre,
sendo a última reunião do Conselho de Classe de caráter decisório. Orientações à
Unidade de Ensino:

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✔ Os membros do conselho deverão ser convocados via memorando, com no
mínimo 48 horas de antecedência para a realização da reunião;
✔ Todos os membros do conselho devem estar presentes nessas reuniões;

✔ O Sistema SABER é uma ferramenta importante a ser utilizada nessas


reuniões;
✔ Após as avaliações bimestrais, os professores, a supervisão educacional e a
gestão escolar devem refletir sobre os resultados obtidos, a fim de construir um olhar
diagnóstico e interventivo sobre o processo de ensino e aprendizagem;
✔ Ao longo dos bimestres, apoiar os estudantes com baixo desempenho e/ou
limitações, construindo e executando plano de intervenção para estes;
✔ As reuniões do Conselho de Classe devem ser registradas em ata e
assinadas pelos membros presentes.

9. DO ACOMPANHAMENTO À FREQUÊNCIA ESCOLAR

Os professores deverão monitorar diariamente a frequência de seus estudantes,


registrando-a regularmente no Sistema SABER.
A equipe de gestão deve acompanhar a frequência dos estudantes via
instrumento próprio, bem como, o Sistema SABER e informar em tempo hábil ao
Sistema Presença, enfatizando a importância da frequência escolar, condicionada
ao recebimento do benefício do Governo Federal, Bolsa Família. Inciso VIII, art. 12
da Lei nº 9.394/96: “notificar ao Conselho Tutelar do município a relação dos alunos
que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual
permitido em lei”.

10. DA BUSCA ATIVA DOS ESTUDANTES

A gestão escolar e a equipe pedagógica devem estar atentas às seguintes


determinações:
✔ A partir do instrumento de monitoramento de frequência, os professores
deverão alertar para os casos de faltas recorrentes a fim de viabilizar as estratégias
de Busca Ativa Escolar;
✔ Quando os professores identificarem a situação de risco de abandono, eles

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devem comunicar aos respectivos gestores para a adoção das providências
necessárias;
✔ A equipe gestora deverá responder às necessidades impostas por situações
emergenciais, reorientando as ações para viabilizar a participação dos estudantes;
✔ Bimestralmente, no Conselho de Classe, as escolas devem realizar a
verificação da situação dos estudantes, para colocar em prática as iniciativas de
busca ativa, através de todos os canais possíveis de contato com o estudante e a
família;
✔ Esgotadas as tentativas de contato, é fundamental que haja o
encaminhamento das situações de possível abandono escolar ao Conselho Tutelar,
conforme determina o art. 56, incisos II e III do Estatuto da Criança e do
Adolescente:
Art. 56. Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão
ao Conselho Tutelar os casos de: (...)
II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos
escolares;
III - elevados níveis de repetência.

11. DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR


11.1 DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DA UNIDADE DE ENSINO

É o documento orientador de toda a ação educativa e deve ser atualizado a


cada biênio. A revisão dos Projetos Político Pedagógicos deve levar em
consideração o documento “Proposta Curricular do Estado da Paraíba para
Educação Infantil e Ensino Fundamental”, uma vez que este é decorrente da
aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) pelo Conselho Nacional de
Educação (CNE).
Observa-se que a LDB (Lei nº 9.394/1996 – Lei nº 4.024/1961) aponta de forma
incisiva essa escrita apregoada e indispensável junto aos/às docentes e à gestão
escolar:
Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino;

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II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a
proposta pedagógica (...)
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e
conforme os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na
elaboração do projeto pedagógico da escola;

11.2 DAS PROPOSTAS CURRICULARES PARA A REDE MUNICIPAL DE


ENSINO DE SAPÉ

A Rede Pública Municipal de Ensino de Sapé, considerando o fato de integrar o


Sistema de Ensino do estado da Paraíba, por não constituir-se enquanto sistema
próprio, e, considerando não haver instituído, até o momento, proposta curricular
municipal, adota para sua rede a Proposta Curricular do Estado da Paraíba para a
Educação Infantil e Ensino Fundamental, aprovada pelo Conselho Estadual de
Educação, por meio da Resolução CEE/PB nº 500/2018.

11.3 MATRIZ DE CONTINUUM CURRICULAR

Para o ano letivo de 2024, a Rede Pública Municipal de Ensino de Sapé, em


consonância com o Art. 5º da Resolução CNE/CP nº 02/2021, de 05 de agosto de
2021, que institui Diretrizes Nacionais orientadoras para a implementação de
medidas para o retorno à presencialidade das atividades de ensino e aprendizagem,
e para a regularização do calendário escolar; instituiu em rede, através da Portaria
nº 002/2022 - SEDCET, a Matriz de Continuum Curricular, publicada no Diário
Oficial do Município em 06 de dezembro de 2022.
A Matriz de Continuum Curricular, pautada na Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), contempla as etapas/modalidades de ensino ofertadas na rede pública
municipal de ensino de Sapé/PB, a saber, Educação Infantil (Creche a Pré-escola),
Ensino Fundamental (1º ao 9º ano), Educação de Jovens e Adultos – EJA (Ciclos I,
II, III), elaborada a partir de um movimento coletivo e colaborativo constituído em
rede, no qual Professores(as), Supervisores(as) Educacionais, Gestores(as)

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Escolares, Professores(as) Coordenadores(as) e Equipe Pedagógica da SEDCET,
mapearam habilidades não consolidadas (referentes ao ano/série anterior) e
habilidades essenciais (referentes ao ano/série regular – em curso), as referidas
habilidades, associadas aos respectivos objetos de conhecimento, integram a
presente matriz.
O documento subsidiará a ação docente, fundamentando a elaboração de
planejamentos didático-pedagógicos que possibilitem a consolidação de habilidades
e competências, minimizando as lacunas de aprendizagem oriundas da suspensão
das aulas presenciais, do ensino remoto e híbrido, consequentemente, contribuindo
para efetivação do processo educativo, a partir da abordagem curricular que objetiva
a recomposição de aprendizagens.

12. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO

12.1EDUCAÇÃOINFANTIL 16
A Educação Infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico,
psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.
A Educação Infantil será oferecida em:
I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até 3 (três) anos de
idade;
II - pré-escolas, para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade.
Na Educação Infantil a avaliação far-se-á:
I - mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem
o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental;
II - carga horária mínima anual de 800 (oitocentas) horas, distribuída por um
mínimo de 200 (duzentos) dias de trabalho educacional;
III - atendimento à criança de, no mínimo, 4 (quatro) horas diárias para o turno
parcial e de 7 (sete) horas para a jornada integral;
IV - controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a
frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas;
V - expedição de documentação que permita atestar os processos de

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desenvolvimento e aprendizagem da criança.
Considerando que, na Educação Infantil, as aprendizagens e o desenvolvimento
das crianças têm como eixos estruturantes as interações e a brincadeira,
assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar, expressar-se
e conhecer-se. A organização do currículo da Educação Infantil na Base Nacional
Comum Curricular (2018) está estruturada em cinco Campos de Experiências, no
âmbito dos quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Os Campos de Experiências constituem um arranjo curricular que acolhe as
situações e as experiências concretas da vida cotidiana das crianças e seus
saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio
cultural.
A definição e a denominação dos Campos de Experiências também se baseiam
no que dispõem as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010)
em relação aos saberes e conhecimentos fundamentais a serem propiciados às
crianças e associados às suas experiências. Considerando
esses saberes e conhecimentos, os campos de experiências em que se
organiza a BNCC são assim apresentados: O eu, o outro e o nós; Corpo, gestos
e movimentos; Traços, sons, cores e formas; Escuta, fala, pensamento e
imaginação; Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações.
De acordo com as DCNEI, em seu Artigo 9º, os eixos estruturantes das práticas
pedagógicas dessa etapa da Educação Básica são as interações e a brincadeira,
experiências nas quais as crianças podem construir e apropriar-se de
conhecimentos por meio de suas ações e interações com seus pares e com os
adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização.
A transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental requer muita
atenção, para que haja equilíbrio entre as mudanças introduzidas, garantindo
integração e continuidade dos processos de aprendizagens das crianças,
respeitando suas singularidades e as diferentes relações que elas estabelecem com
os conhecimentos, assim como a natureza das mediações de cada etapa. Torna-se
necessário estabelecer estratégias de acolhimento e adaptação tanto para as
crianças quanto para os docentes, de modo que a nova etapa se construa com base
no que a criança sabe e é capaz de fazer, em uma perspectiva de continuidade de
seu percurso educativo.
Para isso, as informações contidas em relatórios, portfólios ou outros registros

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que evidenciem os processos vivenciados pelas crianças ao longo de sua trajetória
na Educação Infantil podem contribuir para a compreensão da história de vida
escolar de cada aluno do Ensino Fundamental. Conversas ou visitas e troca de
materiais entre os professores das escolas de Educação Infantil e de Ensino
Fundamental – Anos Iniciais também são importantes para facilitar a inserção das
crianças nessa nova etapa da vida escolar.

12.2 ENSINO FUNDAMENTAL

O Ensino Fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, gratuito na


escola pública, iniciando-se aos 6 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação
básica do cidadão, mediante:
I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II - a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III - o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana
e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. A verificação do
rendimento escolar observará os seguintes critérios:
✔ Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais;
✔ Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período
letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas
instituições de ensino em seus regimentos.

12.2.1 ANOS INICIAIS – 1º AO 5º ANO

12.2.1.1 CICLO DE ALFABETIZAÇÃO (1º e 2º ANO)

Nos dois primeiros anos (1º ano e 2º ano) do Ensino Fundamental, a ação

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pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas
oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética de
modo articulado ao desenvolvimento de outras habilidades de leitura e de escrita e
ao seu envolvimento em práticas diversificadas de letramentos.
A BNCC reconhece a especificidade da alfabetização e propõe a mescla de
duas linhas de ensino: a primeira indica para a centralidade do texto e para o
trabalho com as práticas sociais de leitura e escrita, a segunda soma a isso o
planejamento de atividades que permitam aos alunos refletirem sobre o sistema de
escrita alfabética (estudar, por exemplo, as relações entre sons e letras e investigar
com quantas e quais letras se escreve uma palavra, e onde elas devem estar
posicionadas ou como se organizam as sílabas).
O documento considera as contribuições da perspectiva construtivista,
principalmente os estudos sobre os processos pelos quais as crianças passam para
se apropriar da escrita. Mas, também, aponta ser preciso um trabalho com a
consciência fonológica e com conhecimento das letras para ajudar a criança a
evoluir em suas hipóteses de escrita.
A avaliação no Ciclo de Alfabetização (1º ano e 2º ano) deverá ser de caráter
qualitativo, garantindo-se os direitos de aprendizagem de cada ano/série, não
devendo ocorrer retenção das crianças.

12.2.1.2 CICLO COMPLEMENTAR (3º, 4º e 5º ANO)

A partir da Resolução CNE/CP nº 2, de 22 de dezembro de 2017, que institui e


orienta a implantação da Base Nacional Comum Curricular, a ser respeitada
obrigatoriamente ao longo das etapas e respectivas modalidades no âmbito da
Educação Básica, o Ciclo Complementar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
passa a corresponder a três anos/séries escolares, a saber, 3º ano, 4º ano e 5°
ano.
Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a progressão do conhecimento
ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das
práticas de linguagem e da experiência estética e intercultural das crianças,
considerando tanto seus interesses e suas expectativas quanto o que ainda
precisam aprender. Ampliam-se a autonomia intelectual, a compreensão de normas
e os interesses pela vida social, o que lhes possibilita lidar com sistemas mais

20
amplos, que dizem respeito às relações dos sujeitos entre si, com a natureza, com
a história, com a cultura, com as tecnologias e com o ambiente.
A avaliação no Ciclo Complementar (3º, 4º ano e 5º ano) deverá ser de caráter
qualitativo, garantindo-se os direitos de aprendizagem de cada ano/série.
Em 2024 as turmas de 2º ao 5º ano contarão com a implantação ou
implementação de aplicações bimestrais de simulados, como estímulos
pedagógicos que contribuirão na identificação, com precisão, de lacunas na
aprendizagem, mapeamento de competências e habilidades consolidadas ou não,
aprimoramento do processo de aprendizagem, preparação física dos alunos para

participação em avaliações de longa duração, gerenciamento do 20 tempo,


além de subsidiar a equipe com evidências para planejar e aperfeiçoar o processo
de ensino e aprendizagem.
Os simulados, a partir do 2º ano, integrarão a composição da avaliação
bimestral, sendo 50% computada por produção textual e/ou fluência leitora, e mais
50% para as questões objetivas dos componentes curriculares, que serão com
número de questões específico, conforme tabela a seguir:

COMPONENTE 3º ANO 4º ANO 5º ANO


CURRICULAR

Língua Portuguesa 5 6 7

Matemática 5 6 7

Ciências 2 2 2

História 1 2 2

Geografia 1 2 2

Total 14 18 20

21
12.2.2 ANOS FINAIS – 6º AO 9º ANO

O ensino fundamental obrigatório, com duração de 9 (nove) anos, iniciar se-á


aos 6 (seis) anos de idade e se estende, também, a todos os que, na idade própria,
não tiveram condições de frequentá-lo e terá por objetivo a formação básica do
cidadão.
As políticas educativas e as ações pedagógicas nas escolas de ensino
fundamental anos finais serão norteadas pelos seguintes princípios:
I – éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade
da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos,
contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito de
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação;
II – políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito
ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais;
da busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens
culturais e outros benefícios; da exigência de diversidade de tratamento para
assegurar a igualdade de direitos entre os discentes que apresentam diferentes
necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais;
III – estéticos: do cultivo da sensibilidade juntamente com o da racionalidade; do
enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da
valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura
brasileira, nordestina, paraibana e sapeense; da construção de identidades plurais
e solidárias.
É imprescindível ressaltar que nessa fase de ensino, os estudantes devem
retomar e ressignificar as aprendizagens da primeira fase, nas diferentes áreas, com
vistas ao aprofundamento e ampliação do seu repertório de conhecimentos, que
mediante a grave crise sanitária instalada mundialmente com o surgimento da
COVID-19, e a forma como os estudantes foram alcançados contribuiu para
defasagem na aprendizagem esperada para o ano em curso, assim como a
heterogeneidade das turmas, deixando lacunas que, através de um amplo trabalho
colaborativo de recomposição da aprendizagem, será minimizado.
Fundamentando-se na Matriz Curricular do Estado da Paraíba de 2022 e
considerando a real necessidade de efetivar ações que corroborem com o processo

22
de recomposição das aprendizagens, a Rede Municipal de Ensino de Sapé institui
para o ano letivo de 2024 a reorganização da Matriz Curricular nos anos finais do
Ensino Fundamental.
A referida reorganização ocorreu através da destinação de 10% da carga
horária semanal para a Parte Diversificada do currículo, sendo constituída pelos
componentes curriculares de Nivelamento em Língua Portuguesa e Matemática,
com o intuito de garantir a recomposição das aprendizagens.
A reorganização supracitada objetiva, essencialmente, a recomposição das
aprendizagens, ampliando as oportunidades de vivências educativas por meio do
desenvolvimento de habilidades essenciais voltadas à construção do conhecimento,
ocorrendo a partir de uma perspectiva didática diferenciada, na qual as aulas
constituem-se através de acompanhamento pedagógico específico, reforço,
aprofundamento e consolidação das aprendizagens.
A Parte Diversificada, constituída pelos componentes curriculares de
Nivelamento em Língua Portuguesa e Matemática, organizar-se-á em 222
horas/aula semanais para Nivelamento em Língua Portuguesa e 1 hora/aula
para Nivelamento em Matemática, com o intuito de minimizar as lacunas de
aprendizagem resultante do processo de suspensão das aulas presenciais,
assim como do período vivenciado com o ensino remoto e híbrido. Efetivando
as ações que objetivam a recomposição das aprendizagens na Rede Pública
Municipal de Ensino de Sapé,a partir de 2023, as turmas dos anos finais do Ensino
fundamental contarão com a implantação ou implementação de aplicações
bimestrais de simulados, como estímulos pedagógicos que contribuirão na
identificação, com precisão, de lacunas na aprendizagem, mapeamento de
competências e habilidades consolidadas ou não, aprimoramento do processo de
aprendizagem, preparação física dos alunos para participação em avaliações de
longa duração, gerenciamento do tempo, além de subsidiar a equipe com evidências
para planejar e aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem.
Os simulados integrarão a composição da média bimestral, equivalente a uma
nota, sendo 50% computada por produção textual, mediante critérios, e mais 50%
para as questões objetivas dos componentes curriculares, que serão com número
de questões específico por ano/série, conforme tabela a seguir:

23
COMPONENTE 6º 7º 8º 9º
CURRICULAR ANO ANO ANO ANO

Língua Portuguesa 5 6 7 9

Matemática 5 6 7 9

Ciências 4 4 5 5

História 3 3 4 5

Geografia 3 3 4 4

Arte 2 3 4 4

Educação Física 1 2 2 2

Língua Inglesa 2 3 2 2

Total de Questões Objetivas 25 30 35 40

Valor de Cada Questão 0,2 0,17 0,14 0,13

23
A composição da nota se dará pelo número de acertos das questões objetivas
multiplicado pelo valor correspondente ao ano/série mais a nota da produção
textual. A pontuação deverá ser atribuída bimestralmente como uma das notas em
cada disciplina, de acordo com o desempenho do aluno.

É relevante perceber que, durante essa etapa de ensino os estudantes estão


entre a infância e a adolescência passando por mudanças decorrentes de
transformações biológicas, psicológicas, sociais e emocionais. Dessa forma, é
preciso considerar que tais mudanças implicam compreender o adolescente como
sujeito em desenvolvimento, com singularidades e formações identitárias e culturais

24
próprias, que demandam práticas escolares capazes de atender às suas
necessidades e diferentes modos de inserção social.
Para tanto, é preciso que as instituições de ensino dialoguem com a diversidade
de formação e vivências dos estudantes. Assim, a compreensão dos estudantes
como sujeitos com histórias e saberes construídos nas interações com outras
pessoas, tanto do entorno social mais próximo quanto do universo da cultura
midiática e digital, fortalece o potencial da unidade de ensino como espaço formador
e orientador para a cidadania consciente, crítica e participativa (BRASIL, 2017, p.
60).
Logo, cabe considerar a necessidade de pensar a transição do estudante para
o Ensino Médio, tendo em vista que esta etapa é decisória para o seu futuro. Nessa
direção, ouvir e acolher os anseios e projetos de continuidade de seus estudos é
fundamental para que faça uma segunda transição, de forma a contemplar suas
expectativas e direitos de aprendizagem.

12.3 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS – EJA

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) organiza-se de modo a ofertar


possibilidades de acesso, permanência e conclusão a todas as pessoas que ainda
não concluíram a educação básica na faixa etária regular considerada adequada
para o fluxo de idade e série.
Ofertada com base no que estabelecem os artigos 37 e 38 da Lei Federal nº
9.394, de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional – LDB e suas atualizações, nos termos das Resoluções CNE/CEB nº
1/2000, de 05 de junho de 2000, e CNE/CEB nº 3/2010, de 16 de junho de 2010.
A Educação de Jovens e Adultos, na Rede Pública Municipal de Ensino de
Sapé/PB, é organizada em regime de ciclos e atende jovens com idade a partir de
15 anos, adultos e idosos.
A avaliação do desempenho escolar na EJA fundamenta-se na legislação
vigente, constituindo-se como uma avaliação contínua e cumulativa da atuação do
educando, com prioridade dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais, além de
considerar as especificidades da referida modalidade de ensino, como a inclusão
do educando, a valorização do ser humano, dando ao processo de aprendizagem

25
mais produtividade e tornando as aferições melhor aceitáveis do ponto de vista do
alunado.
A organização dar-se-á do Ciclo I ao Ciclo V e cada ciclo terá a duração de um
ano letivo completo, estando estruturada da seguinte forma:

EJA EJA
1º SEGMENTO 2º SEGMENTO

Ciclo I 1º ano Ciclo IV 6º e 7º anos

Ciclo II 2º e 3º anos Ciclo V 8º e 9º anos

Ciclo III 4º e 5º anos

Seguindo a organização acima, ofertam-se turmas em Regime de Colaboração


com outras instituições, obedecendo às suas especificidades, a saber: EJA na AMIS
– Associação da Melhor Idade de Sapé.

12.3.1 EJA NA AMIS - ASSOCIAÇÃO DA MELHOR IDADE DE SAPÉ

Ofertada pela SEDCET no estabelecimento sede da Associação da Melhor


Idade de Sapé da cidade em articulação com a Secretaria de Ação Social do
Município e a direção e coordenação da referida associação. Será organizada em
ciclos, de forma idêntica à EJA das unidades de ensino. Porém, devido às
especificidades demandadas pela faixa etária, segue com a complementação de
carga horária mediante abordagens educativas desenvolvidas por outros
profissionais, podendo ser oficinas artísticas e culturais, orientadas pela SEDCET
em diálogo com outras áreas assistivas a essa demanda específica de pessoas
idosas.
A SEDCET deverá definir uma unidade de ensino para as matrículas dos
estudantes como também a inserção deles no Sistema Saber e suas certificações.
A unidade de ensino correspondente é responsável por encaminhar à sede da
Associação todo material didático, bem como fardamento, alimentação escolar,
entre outros recursos destinados à turma, já vinculada, regularmente, no seu quadro

26
de estudantes.
Vale salientar que, no funcionamento da Educação de Jovens e Adultos, as
organizações curriculares e as construções teórico-metodológicas deverão
contemplar concepções e princípios da Educação Popular. Sendo assim, a
formação continuada dos docentes e demais profissionais que desenvolvam o
trabalho nessa modalidade, bem como a metodologia do trabalho pedagógico
desenvolvida com os estudantes, deverá estar pautada em propostas pensadas
para atender às necessidades e interesses dos estudantes no âmbito escolar e não
escolar.

12.4 EDUCAÇÃO ESPECIAL EM UMA PERSPECTIVA INCLUSIVA

A Educação Especial é uma modalidade de ensino transversal a todos os níveis,


etapas e modalidades, que disponibiliza recursos e serviços,norteando o
funcionamento do Atendimento Educacional Especializado – AEE, de forma
complementar ou suplementar à formação dos estudantes que constituem como
público-alvo: pessoas com deficiência: física, intelectual, visual, surdez ou auditiva
e múltipla; Transtorno do Espectro do Autismo e Altas Habilidades/ Superdotação,
de modo a potencializar o desenvolvimento de seus talentos e habilidades físicas,
sensoriais, intelectuais, emocionais e sociais, segundo as suas características,
interesses e necessidades de aprendizagem. (BRASIL,1986.
De acordo com a LBI(Lei Brasileira de Inclusão, Lei nº 13.146/2015, é
considerado com deficiência “aquele estudante que tem impedimento de longo
prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com
uma ou mais barreiras,
pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de
condições com as demais pessoas” (BRASIL, 2015).
Para efetivar a matrícula dos alunos em evidência na sala regular e no AEE,
não é necessária a obrigatoriedade do laudo médico, pois esse direito está previsto
na Lei 7.853/89, artigo 8º, inciso I, que configura como crime punível com reclusão
de 2 a 5 anos e multa a recusa, suspensão e/ou cancelamento da matrícula de
estudantes com deficiências.
No que diz respeito à matrícula dos estudantes público-alvo da educação
especial, devem ser oferecidas da seguinte forma: A primeira refere se a sua

27
inscrição na sala de aula regular, e a segunda, ao Atendimento Educacional
Especializado (AEE) que é, prioritariamente, realizada na Sala de Recursos
Multifuncionais - SRM.

O AEE é conduzido por professores especializados na área, com o intuito de


realizar ações pedagógicas interventivas em parceria com os docentes da sala
regular, prestando a mesma carga horária deste, tornando-se pertinente também a
participação no planejamento da escola.
Os atendimentos são realizados de forma individualizada ou em pequenos
grupos,dois ou três estudantes por atendimento em grupo, uma ou duas vezes por
semana,conforme a demanda de cada polo.
Os documentos utilizados para registro de atividades e para a mensuração
avaliativa dos estudantes matriculados no AEE são:

● Plano de Atendimento Educacional Especializado/Plano Educacional


Individualizado (PEI);
● Relatórios individuais do estudante;
● Anamnese pedagógica;
● Relatório semestral de desenvolvimento das atividades no AEE;

● Diário de Classe/Sistema Saber.


Recomenda-se que estes documentos sejam elaborados no decorrer do ano
letivo e que estejam arquivados em seus respectivos núcleos de atendimentos.
O Ministério da Educação (MEC) realiza a seleção das escolas que serão
contempladas com salas de AEE, através do Programa Sala de Recursos, com
repasses destinados ao PDDE Estrutura, a partir da declaração, por meio do Censo
Escolar, de estudantes público-alvo e oferece equipamentos de informática,
mobiliários, materiais pedagógicos e de acessibilidade.

12.4.1 ORIENTAÇÕES À UNIDADE DE ENSINO:

✔ Na organização das turmas que apresentam alunos com deficiência às


Unidades Escolares devem considerar o número mínimo por turma para sua

28
respectiva formação

Observação:Não existe lei em vigor que limite a matrícula de estudantes com deficiência e,as
unidades de ensino precisam incluí-los conforme suas especificidades.Os mesmos têm seus
direitos assegurados de acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência,Lei n° 13.146/2015.
✔ Os alunos surdos podem ser agrupados em uma mesma turma, respeitando
os quantitativos supracitados, devido a necessidade da comunicação através da
Libras e da presença de intérpretes e de instrutores;
✔ Os alunos com deficiência visual podem compor grupos maiores devido às
tecnologias assistivas, como uso de computadores com sistema operacional Dosvox
e/ou o uso de materiais pedagógicos adequados (materiais de alto relevo, reglete e
punção para o registro do código Braille, soroban, lupas);
✔ Caso haja necessidade da matrícula de alunos com deficiência, em
quantitativos superiores ao supracitados, pode ser feita a avaliação da Subgerência
de Educação Inclusiva da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Turismo;
✔ Às escolas com oferta de AEE, compete disponibilizar um espaço
exclusivamente para o atendimento (Sala de Recursos Multifuncionais). Não é
permitida a utilização desses espaços para funcionalidades, quais sejam: despensa,
depósito, biblioteca ou outras atividades que venham prejudicar o pleno
desenvolvimento do atendimento,além da mudança de espaço da sala sem oferecer
condições necessárias que não haja consentimento da Secretaria de
Educação,Cultura,Esporte e Turismo.
✔ Torna-se pertinente evitar a poluição visual e/ou excesso de informações nos
espaços pedagógicos para não prejudicar o processo educativo dos alunos com
deficiência;
✔ Conforme definição do Decreto nº 7.611/2011, às Salas de Recursos
Multifuncionais são ambientes dotados de equipamentos, mobiliários e materiais
didáticos e pedagógicos para a oferta do Atendimento Educacional Especializado.
Portanto, são espaços organizados com condições físicas de acessibilidade, onde
se realiza o atendimento com professores com a formação especializada para a
atuação nas respectivas salas. Tais ações são subsidiadas por meio de estratégias
de aprendizagem, centradas em um novo fazer pedagógico que favoreça a
construção de conhecimentos pelos alunos, tendo como objetivo proporcionar às
pessoas com deficiência um trabalho complementar e/ou suplementar específico,

29
para que possam superar e/ou compensar as limitações causadas pelos seus
comprometimentos sensoriais, físicos, intelectuais e/ou comportamentais;
Não será permitido a retirada de nenhum material que seja de uso exclusivo
para o atendimento dos alunos.
Exemplo:mobiliario,computador,notebook,impressora, caixa de som,jogos
pedagógicos e entre outros.
✔ Para efetivação da matrícula do estudante na SRM, faz-se necessário que
este esteja frequentando a escola pública;
✔ Encaminhar o estudante ao AEE, por meio de formulário devidamente

preenchido pelo/a professor(a) da sala regular em que está matriculado;29

✔ Encaminhar o estudante para o AEE na unidade de ensino mais próxima,


quando não dispuser deste atendimento na unidade de ensino em que o estudante
está matriculado;
✔ Declarar a matrícula do estudante da SRM no Censo Escolar MEC/INEP, uma
vez que este/a estudante será contabilizado/a duplamente no âmbito do FUNDEB,
conforme Resolução do CNE/CEB e decreto;
✔ Os atendimentos são realizados individualmente ou em pequenos grupos,
uma ou duas vezes por semana. O Registro de Vida Escolar do estudante com
deficiência deverá ser feito de forma descritiva com as competências desenvolvidas
por ele e anexado à sua ficha individual, conforme a Resolução CEE/PB n.º
285/2003, Art. 77 das Diretrizes Estaduais para a Educação Especial na Educação
Básica;
✔ É importante salientar que para subsidiar o processo avaliativo do estudante
com deficiência na sala regular, é necessária a utilização de instrumentos como
relatórios pedagógicos para a descrição do desenvolvimento da aprendizagem do
estudante, no tocante aos aspectos pedagógicos, sociocomunicativos e
comportamentais;
Configura-se como direito do estudante com deficiência a estruturação do
currículo e das atividades pedagógicas,para o acesso e permanência no contexto
escolar conforme está escrito no artigo 28,inciso III da LBI,como exigência de um
projeto que institucionalize o Atendimento Educacional Especializado,assim como
os demais serviços,adaptações razoáveis para atender as características dos

30
estudantes com deficiência garantir seu pleno acesso ao currículo em condições de
igualdade,promovendo a conquista e o exercício de sua autonomia.(BRASIL,2015
✔ Em caso de necessidade de Profissionais Especializados em Educação
Especial (Instrutor, Tradutor/Intérprete de Libras, Guia Intérprete, bem como o
Cuidador), as escolas devem solicitar à Subgerência de Educação Especial, a qual
tomará providências junto a SEDCET;
✔ A contratação do profissional cuidador se justifica quando a necessidade
específica dos alunos com Deficiência, Transtornos Globais de Desenvolvimento e
Transtorno do Espectro do Autismo não for atendida no contexto geral dos cuidados
disponibilizados aos demais, ou quando esses estudantes não realizam atividades
de locomoção, alimentação e higiene com independência (Nota Técnica n.º

19/2010 SEESP/GAB e Nota Técnica n.º 24/2013/MEC/ SECADI/DPEE);


✔ Ao Cuidador compete dar apoio às atividades de locomoção, higiene,
alimentação, prestar auxílio individualizado aos estudantes com deficiência e
transtorno global do desenvolvimento que não realizam atividades com
independência. Esse apoio ocorre conforme as especificidades apresentadas pelo
estudante, relacionadas à sua condição de funcionalidade e não à condição de
deficiência ou transtorno;
O cuidador poderá ser direcionado a mais de um estudante na mesma turma
conforme o seu nível de suporte.
✔ ATENÇÃO: Não é atribuído ao Cuidador desenvolver atividades educacionais
diferenciadas ao aluno público-alvo da educação especial e nem responsabilizar-se
pelo ensino deste aluno, porém, ele deve atuar de forma articulada com os
professores da sala regular, da sala de recursos multifuncionais, entre outros
profissionais no contexto escolar, com o propósito de contribuir com o
desenvolvimento integral destes alunos.

12.5 EDUCAÇÃO DO CAMPO

A Educação do Campo, instituída como modalidade pela Resolução CNE/CEB


nº 04/2010 – Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica, nos
seus artigos 35 e 36, é uma modalidade de Educação Básica que tem por objetivo

31
fortalecer a identidade camponesa, os valores, a cultura, os saberes das pessoas
que vivem e produzem a sua vida no campo e das florestas nas diferentes formas
de produção da vida – agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais,
ribeirinhos, assentados e acampados da Reforma Agrária, quilombolas, caiçaras,
indígenas entre outros, conforme o lugar e sua atividade produtiva.
As redes de ensino devem garantir a oferta da Educação Infantil e Ensino
Fundamental às populações do campo, no local onde residem ou em escolas o mais

próximo possível da residência do/a estudante. 31


O Decreto nº 7.352 de 4/11/2010 no art. 1º, § 1º, inciso II e § 2° e § 3º afirma
que:
II - Escola do Campo: aquela situada em área rural, conforme definida pela
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, ou aquela situada
em área urbana, desde que atenda predominantemente a populações do campo.
§ 2º Serão consideradas do campo as turmas anexas vinculadas a escolas com
sede em área urbana, que funcionem nas condições especificadas no inciso II do §
1º.
§ 3º As escolas do campo e as turmas anexas deverão elaborar seu projeto
político pedagógico, na forma estabelecida pelo Conselho Nacional de Educação.
Art. 2º São princípios da educação do campo:
I - respeito à diversidade do campo em seus aspectos sociais, culturais,
ambientais, políticos, econômicos, de gênero, geracional e de raça e etnia;

II - incentivo à formulação de projetos político-pedagógicos específicos para as


escolas do campo, estimulando o desenvolvimento das unidades escolares como
espaços públicos de investigação e articulação de experiências e estudos
direcionados para o desenvolvimento social, economicamente justo e,
ambientalmente sustentável, em articulação com o mundo do trabalho;

III - desenvolvimento de políticas de formação de profissionais da educação


para o atendimento da especificidade das escolas do campo, considerando-se as
condições concretas da produção e reprodução social da vida no campo;
IV - valorização da identidade da escola do campo por meio de projetos
pedagógicos com conteúdos curriculares e metodologias adequadas às reais
necessidades dos alunos do campo, bem como flexibilidade na organização escolar,

32
incluindo adequação do calendário escolar às fases do ciclo agrícola e às condições
climáticas; e
V - controle social da qualidade da educação escolar, mediante a efetiva
participação da comunidade e dos movimentos sociais do campo.

12.5.1 ORIENTAÇÕES À UNIDADE DE ENSINO:

✔ Resolução CNE/CEB nº 2, de 28 de abril de 2008, art. 3º, § 2º Em nenhuma


hipótese serão agrupadas em uma mesma turma crianças de Educação Infantil
com crianças do Ensino Fundamental;
✔ Elaborar o Projeto Político Pedagógico da escola, considerando as
orientações da Resolução CNE/CEB n° 01/2002, n° 02/2008 e Item n° 04 dessas
Diretrizes;
✔ Considerar na elaboração do Projeto Político Pedagógico – PPP: os princípios
da educação contextualizada para a convivência com o Semiárido Brasileiro e
outras realidades territoriais; a flexibilização da organização do calendário escolar,
salvaguardando, nos diversos espaços pedagógicos e tempos de aprendizagem, os
princípios da política de igualdade e a estruturação do ano letivo, independente do
ano civil; a diversidade do campo em todos os seus aspectos: sociais, culturais,
políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia.

13. COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR

13.1 EDUCAÇÃO FÍSICA

Art. 26, § 3º - LDB: A educação física, integrada à proposta pedagógica da


escola, é componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática
facultativa ao aluno: (Redação dada pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)
I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas;
II – maior de trinta anos de idade;
III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar,
estiver obrigado à prática da educação física;

33
IV – amparado pelo Decreto-Lei nº 1.044, de 21 de outubro de 1969; V –
(VETADO);
VI – que tenha prole.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental o professor polivalente ministrará as
aulas de Educação Física, em caráter recreativo e no turno regular das aulas.
Nos anos finais do Ensino Fundamental será designado professor específico
para ministrar as aulas da referida disciplina.
Compete ao professor de Educação Física a participação efetiva nos momentos
de planejamento escolar coletivo.

13.2 ENSINO RELIGIOSO

Art. 33 - LDB: O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da


formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas
públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural
religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Incluído pela Lei nº
9.475, de 22.7.1997.)
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental o professor polivalente ministrará as
aulas de Ensino Religioso no turno regular das aulas. Nos anos finais do Ensino
Fundamental será designado professor específico para ministrar a referida
disciplina, quando houver demanda e/ou necessidade, haja vista a organização
realizada nas unidades escolares com atribuição das respectivas aulas para a
complementação da carga horária semanal do docente, em ambas as situações
deve-se considerar a capacitação do profissional e/ou experiência nessa área.

13.3 ARTE

Art. 26, § 2º - LDB: O ensino da arte, especialmente em suas expressões


regionais, constituirá componente curricular obrigatório da educação básica.
(Redação dada pela Lei nº 13.415, de 2017.)
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental o professor polivalente ministrará as
aulas de Arte no turno regular das aulas.
Nos anos finais do Ensino Fundamental será designado professor específico

34
para ministrar as aulas da referida disciplina.
O componente curricular Arte está centrado nas seguintes linguagens: Artes
Visuais, Dança, Música e Teatro. Essas linguagens articulam saberes referentes a
produtos e fenômenos artísticos e envolvem as práticas de criar, ler, produzir,
construir, exteriorizar e refletir sobre formas artísticas. A sensibilidade, a intuição, o
pensamento, as emoções e as subjetividades se manifestam como formas de
expressão no processo de aprendizagem em Arte.

34
14. SISTEMA SABER

O SABER é um sistema de gestão de informações, organizado por ferramentas


gerenciais online, capaz de captar informações e gerar dados e indicadores da Rede
Municipal de Ensino para subsidiar o planejamento e a tomada de decisões sobre o
funcionamento das escolas, bem como desenvolvimento de políticas educacionais
a fim de otimizar a qualidade dos serviços prestados e a aplicação dos recursos
públicos da educação. O SABER é administrado pela Secretaria de Estado da
Educação e está segmentado em três módulos: estudantes, escolas e profissionais.
✔ Aos estudantes cabe o acompanhamento de seu desempenho escolar e da
efetiva participação em sala de aula.
✔ Aos professores compete diariamente o registro das aulas e frequência e
bimestralmente da avaliação dos discentes, assegurando sistematização de seu
planejamento, assim como um olhar crítico reflexivo em relação às avaliações.
Cumpre ressaltar que o processo avaliativo não é apenas uma aferição para o grau
de compreensão dos assuntos trabalhados em sala de aula, mas também uma
propositura para redimensionamentos da didática em sala de aula. É obrigatório e
de responsabilidade única e direta o preenchimento pelo docente de seu diário
eletrônico, na plataforma SABER. A ausência das informações implicará em o
docente e a direção escolar responder na forma do Art. 13 da Lei nº 9.394/96.
✔ À equipe de gestão (gestores, supervisor e secretário escolar) cabe a abertura
de turmas, inserção de estudantes e professores, assim como inserção de
documentos da unidade de ensino, observar mensalmente os registros de aulas e
frequências, enfatizando a importância da participação dos professores e

35
atualização constante dos informes que cabem à sua responsabilidade. Essa
premissa é essencial para que o aprimoramento do Sistema SABER seja
progressivo e possa de fato atender a todos os fins pedagógicos e administrativos
necessários para uma boa e coerente rede de informação escolar.

14.1 ESPECIFICAÇÕES DO SISTEMA SABER EM 2024

35
A Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Turismo (SEDCET),
apresenta a atualização das orientações para preenchimento e registro no Sistema
SABER para o ano letivo de 2024.

Data de início dos registros no Etapas/Modalidades


Sistema SABER - 2023

21/02/2024 Educação Infantil,


Ensino
Fundamental e
Educação de Jovens e
Adultos.

As atualizações no Sistema SABER devem acompanhar, rigorosamente, as


datas organizadas no Calendário Letivo, com início das aulas em 26 de Fevereiro
de 2024, conforme as especificações a seguir:

CONTEÚDO

No campo destinado ao CONTEÚDO deve ser registrado o conteúdo abordado.

Observação: Na BNCC, na Proposta Curricular do Estado da Paraíba e na Matriz


de Continuum Curricular, o item Objetos de Conhecimento corresponde ao Conteúdo,
para fins de registro no Sistema SABER.

METODOLOGIA

36
No campo destinado a METODOLOGIA deve ser registrada uma breve descrição
da aula desenvolvida pelo(a) professor(a).

REGISTRO DE FREQUÊNCIA

No campo destinado ao REGISTRO DE FREQUÊNCIA, registrar diariamente a


presença ou ausência do estudante.

JUSTIFICATIVA: “Frequência realizada em consonância com a Lei nº


9.394/96”.

OBSERVAÇÕES:

Na Educação Infantil e na EJA (Ciclos I, II e III) será registrada 01 (uma)


frequência diária. No Ensino Fundamental - Anos Iniciais (1º ao 5º ano) serão
registradas 04 (quatro) frequências diárias.

Nas turmas do Ensino Fundamental - Anos Finais (6º ao 9º ano) e Educação


de Jovens e Adultos (Ciclos IV e V) o registro da frequência será de acordo com a
carga horária respectiva de cada componente curricular.

No campo AVALIAÇÃO, é importante que o(a) professor(a) fique atento(a) ao


envolvimento e a participação dos estudantes nas atividades propostas, a fim de
acompanhar os avanços. Devendo assim, registrar os campos de avaliação de
acordo com as Etapas de Ensino:
Educação Infantil e Ensino Fundamental Anos Iniciais (1º ao 5º ano) –
COM CONCEITOS, a serem registrados apenas nos meses em que os bimestres
são concluídos (Maio, Julho, Outubro e Dezembro).
Ensino Fundamental Anos Finais (6º ao 9º ano) e Educação de Jovens e

37
Adultos – COM NOTAS.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN - nº 9.394/96)
ressalta que a avaliação do desempenho escolar deve ser um processo contínuo e
cumulativo do desempenho dos estudantes.

15. POLÍTICAS PÚBLICAS, PROGRAMAS E PROJETOS

15.1 INTEGRA EDUCAÇÃO PARAÍBA

O Integra Educação PB foi lançado no mês de abril de 2021 firmando pacto pela
aprendizagem através do Governo do Estado. Em 12 de agosto de 2021 se tornou
a Lei nº 12.026/2021 que funciona por meio de regime de colaboração em educação
em 222 municípios do Estado da Paraíba. O Integra tem como objetivo alfabetizar
100% das crianças na idade certa, assim como corrigir o déficit de aprendizagem e
a distorção idade-ano dos estudantes das redes estadual e municipais de ensino,
beneficiando aproximadamente 12 mil professores e 200 mil estudantes paraibanos,
garantindo, cada vez mais, a melhoria dos indicadores da educação básica.
O Integra Educação PB tem como metas até o ano de 2023 ter 100% dos
estudantes do 2º ano alfabetizados e assegurar a alfabetização completa até o 5º
ano, a partir do estabelecimento da cultura de monitoramento de resultados,
aplicação de avaliações diagnósticas e formação continuada para as equipes
escolares.
A iniciativa do Governo do Estado também tem como objetivo ter todas as
equipes gestoras de Educação com domínio conceitual e operacional dos
instrumentos de gestão e sua efetiva aplicação, com o desenvolvimento de uma
cultura de melhoria contínua dos resultados e elaboração e acompanhamento de
desempenho por meio de processo de avaliação. Além disso, será buscado ter no
máximo 1% de taxa de abandono escolar e 100% dos estudantes na escola na idade
certa, estimulando uma maior participação da família no processo educativo, aliado
aos conceitos de protagonismo infanto juvenil, a inserção de tecnologia digital,
práticas de ensino inovadoras e gestão democrática com foco em resultados.
15.1.1 AÇÕES INTEGRADAS: ALFABETIZA + PARAÍBA

O Alfabetiza Mais é um desdobramento de um projeto iniciado em 2021, quando

38
o Governo do Estado criou o Regime de Colaboração em Educação do Estado da
Paraíba, por intermédio da Lei nº 12.026/2021. No primeiro momento, os objetivos
eram a alfabetização de cada estudante na idade certa e a correção do déficit de
aprendizagem onde ele se encontra.
Agora, em 2023, o programa reforça a parceria entre o Estado e os Municípios,
por meio de atividades técnicas e estratégias pedagógicas, para potencializar o
ensino-aprendizagem nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

15.2 BUSCA ATIVA ESCOLAR

Os primeiros projetos de Busca Ativa implementados na área de educação


tinham como foco a inclusão na rede regular de ensino de crianças e adolescentes
com deficiência. As razões para essa estratégia incluem o preconceito da sociedade
e da própria família e a resistência das escolas em receber essas meninas e esses
meninos.
Eles(as) se tornavam “invisíveis” às estatísticas educacionais oficiais. O
objetivo, agora, é utilizar a busca ativa para identificar e trazer para a escola toda e
qualquer criança ou adolescente em situação de exclusão escolar. Para isso, são
importantes parcerias entre os diversos órgãos públicos que atuam na garantia de
direitos dessa parcela da população – como educação, assistência social, saúde e
proteção à infância e à adolescência.
A busca ativa se tornou uma política pública sendo uma das estratégias
previstas no Plano Nacional de Educação (PNE) para a universalização da
educação dos 4 aos 17 anos. De certo modo, a iniciativa também está contemplada
no recenseamento escolar determinado pela Lei nº 12.796/2013, que alterou a Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB. Esse recenseamento servirá
para alteração, adequação e monitoramento do Plano Municipal de Educação
(PME), com base em informações reais sobre as
crianças e os adolescentes em idade escolar, não apenas em projeções. Essa
mesma lei ressalta que qualquer cidadão, organização sindical, entidade de classe
ou outra legalmente constituída e o Ministério Público podem acionar o poder
público para exigir que o direito ao acesso à educação básica obrigatória seja
cumprido.

39
Quais os benefícios da Busca Ativa Escolar?
✔ Não tem custo para o Município ou Estado.
✔ Promove a articulação intersetorial.
✔ Possibilita o encaminhamento dos casos aos órgãos competentes. A Busca
Ativa Escolar é uma aliada dos governos e da sociedade na identificação, no
controle e no acompanhamento de crianças e adolescentes que se encontram fora
da escola ou em risco de abandono.

15.3 PDDE

O Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, possui caráter suplementar e


tem o objetivo de contribuir para o provimento das necessidades prioritárias dos
estabelecimentos educacionais beneficiários que concorram para a garantia de seu
funcionamento e para a promoção de melhorias em sua infraestrutura física e
pedagógica, bem como incentivar a autogestão escolar e o exercício da cidadania
com a participação da comunidade no controle social.

15.3.1 PDDE MANUTENÇÃO/BÁSICO

Os recursos do PDDE Básico destinam-se à cobertura de despesas de custeio,


manutenção e pequenos investimentos que concorram para a garantia do
funcionamento e melhoria da infraestrutura física e pedagógica dos
estabelecimentos de ensino beneficiários, devendo ser empregados:
✔ Na aquisição de material permanente (capital);
✔ Na realização de pequenos reparos, adequações e serviços necessários à
manutenção, conservação e melhoria da estrutura física da unidade escolar;
✔ Na aquisição de material de consumo (custeio);

✔ Na avaliação de aprendizagem; 39
✔ Na implementação de projeto pedagógico;
✔ No desenvolvimento de atividades educacionais; e
✔ Para cobrir despesas cartorárias decorrentes de alterações nos estatutos das
Unidades Executoras Próprias – UEx, bem como as relativas a recomposições de

40
seus quatro membros (presidente, vice presidente, secretário e tesoureiro), devendo
tais desembolsos serem registrados nas correspondentes prestações de contas
(para o pagamento dessas últimas despesas serão utilizados os recursos liberados
na categoria econômica de custeio).

15.3.2 AÇÕES INTEGRADAS: PDDE ESTRUTURA E PDDE QUALIDADE

Além do PDDE Básico, existem também as Ações Integradas que são


programas educacionais geridos pelas Secretarias do Ministério da Educação –
MEC, e que seguem os mesmos moldes operacionais do PDDE Básico quanto às
formas de transferências e quanto ao modo de gestão dos recursos.
Contudo, cada Ação Integrada possui finalidades, objetivos e públicos alvo
específicos, descritos em suas próprias resoluções, as quais devem ser
estritamente seguidas para a correta aplicação dos recursos.
As Ações Integradas são repassadas apenas às Unidades Executoras – UEx.
Atualmente, elas são transferidas a dois tipos de contas, denominadas:
✔ PDDE Estrutura (Programa Sala de Recursos Multifuncionais; Programa
Escola Acessível; Programa Água e Esgotamento Sanitário nas Escolas Rurais;
Programa PDDE Escolas Rurais: Campo, Indígenas e Quilombolas);
✔ PDDE Qualidade (Programa de Inovação Educação Conectada; PDDE
Emergencial; Programa Tempo de Aprender; Programa Brasil na Escola; Programa
Educação e Família; Programa Primeira Infância e Cantinho de leitura).
Os recursos do “Cantinho da Leitura” fazem parte do Compromisso Nacional
Criança Alfabetizada, integrado ao PDDE-Qualidade e ao PDDE-Compromisso,
tendo como objetivos:

1. Garantir que 100% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao final do


2º ano do ensino fundamental (meta 5 do PNE).
2. Garantir a recomposição das aprendizagens, com foco na alfabetização, de
100% das crianças matriculadas no 3º, 4º e 5º ano, tendo em vista o impacto da
pandemia para esse público.
Segundo dados do Inep, 56,4% dos alunos foram considerados não
alfabetizados no Saeb 2021. Trazendo como reflexão que tais índices dizem

41
respeito a crianças que ainda não iniciaram uma jornada autônoma no mundo da
leitura e da escrita. Uma vez que, em 2021, apenas Santa Catarina é o único estado
do país que alcançou o nível de alfabetização ao final do segundo ano do Ensino
Fundamental, conforme os dados da pesquisa Alfabetiza Brasil, divulgados no
primeiro semestre de 2023, elaborada pelo Ministério da Educação (MEC), atingindo
a média do Estado foi de 751,74. No entanto, vale a pena ressaltar que a Paraíba
atingiu 725,63, ocupando a 9ª posição do ranking.
Os recursos do “Cantinho da Leitura” chegam às escolas, a fim de minimizar os
impactos descritos acima, visando na Educação Infantil (0 a 5 anos) fomentar a
oralidade, leitura e escrita; no ciclo inicial (alfabetização) dos anos iniciais do Ensino
Fundamental (1º e 2º ano), o foco do programa destina-se a alfabetizar na idade
prevista, conforme normatiza a BNCC; e no ciclo complementar dos anos iniciais do
Ensino Fundamental (3º, 4º e 5º ano) consolidar a alfabetização das crianças, além
de alfabetizar aquelas que não se alfabetizaram na idade correta.

15.3.2.1 Programa de Inovação Educação Conectada

O Programa de Inovação Educação Conectada do Ministério da Educação tem


o objetivo de apoiar a universalização do acesso à internet de

40
alta velocidade, por via terrestre e satélite, e fomentar o uso de tecnologia digital
na Educação Básica.
Para isso, o Programa foi elaborado com quatro dimensões: visão, formação,
recursos educacionais digitais e infraestrutura que se complementam e devem estar
em equilíbrio, para que o uso de tecnologia digital tenha efeito positivo na educação.
A realidade brasileira é um desafio para as metas do programa que pretende
capacitar profissionais, oferecer conteúdo digital às escolas, investir em
equipamentos físicos para a conexão e apoiar técnica e financeiramente escolas e
redes de ensino.
15.3.2.3 Programa Brasil na Escola

42
Instituído pela Portaria nº 177, de 30 de março de 2021, o programa tem por
objetivo precípuo induzir e fomentar estratégias e inovações para assegurar a
permanência, as aprendizagens e a progressão escolar com equidade e na idade
adequada dos estudantes matriculados nos anos finais do Ensino Fundamental.
Ele terá como público alvo as Unidades Escolares ofertantes dos anos finais do
ensino fundamental, sendo estruturado em três eixos:
✔ Apoio técnico e financeiro às escolas;

✔ Valorização de boas práticas; e


✔ Inovação.
Busca-se por meio desta política educacional desenvolver ações que
proporcionem a elevação na qualidade do ensino e maximizem o atingimento das
metas do Plano Nacional de Educação, sobretudo das metas 2 e 7, as quais tratam,
respectivamente, da permanência e das aprendizagens para o Ensino Fundamental.
O Programa é executado pela Secretaria de Educação Básica por meio da
Diretoria de Políticas e Diretrizes da Educação Básica, no âmbito da Coordenação-
Geral do Ensino Fundamental (DPD/COGEF).

15.3.2.4 Programa Educação e Família

O Programa Educação e Família tem por finalidade, no âmbito das escolas


públicas de educação básica, fomentar e qualificar a participação da família na vida
escolar do estudante e na construção do seu projeto de vida, com foco no processo
de reflexão sobre o que cada estudante quer ser no futuro e no planejamento de
ações para construir esse futuro.
Constituem-se ações estratégicas para o alcance dos objetivos do Programa
Educação e Família: PDDE Educação e Família, Acompanhamento da Vida Escolar
e Projeto de Vida; Projetos de Formação; Conselho Escolar e o Aplicativo Clique
Escola.
Em 2022 a Rede Municipal de Ensino de Sapé teve 10 escolas selecionadas
pelo FNDE para receber recursos do programa repassados na categoria custeio
para executar as ações, para isto as escolas elaboraram um plano de ação que será
executado em 2023.

43
15.3.2.5 Programa Primeira Infância na Escola

O Programa Primeira Infância na Escola, instituído pela Portaria MEC nº 357,


de 17 de maio de 2022, tem como objetivo promover iniciativas, em regime de
colaboração, que elevem a qualidade da educação infantil, potencializando o
desenvolvimento integral e promovendo a aprendizagem das crianças de 0 a 5 anos
de idade. O programa está estruturado em 3 eixos:
I – avaliação e monitoramento da implementação dos Parâmetros Nacionais de
Qualidade da Educação Infantil;
II - Gestão, Liderança e Fortalecimento Institucional; e
III - currículo e práticas pedagógicas.
No município de Sapé, 16 unidades escolares foram contempladas com
recursos financeiros para execução do Programa, as quais realizaram a elaboração
do Plano de Ação, atendendo os objetivos e estratégias elencadas pela comunidade
escolar.

15.4 PNLD

O Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) é destinado a


avaliar e a disponibilizar obras didáticas, pedagógicas e literárias, entre outros
materiais de apoio à prática educativa, de forma sistemática, regular e gratuita, às
escolas públicas de educação básica das redes federal, estaduais, municipais e
distrital e também às instituições de educação infantil comunitárias, confessionais
ou filantrópicas sem fins lucrativos e conveniadas com o Poder Público.
Para receber os livros didáticos do Programa Nacional do Livro e do Material
Didático (PNLD) é necessário que a escola pública participe do Censo 44
Escolar do INEP e que a rede à qual está vinculada ou a escola federal tenham
feito adesão formal ao programa, conforme preconiza a Resolução CD/FNDE nº 42,
de 28 de agosto de 2012. É importante ressaltar que a adesão deve ser atualizada
sempre até o final do mês de maio do ano anterior àquele em que a entidade deseja
ser atendida.

15.5 PNAE

44
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação
escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as
etapas da educação básica pública. O governo federal repassa, a estados,
municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter suplementar efetuados
em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias
letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino.
O PNAE é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio
dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), e também pelo FNDE, pelo Tribunal
de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo
Ministério Público.
Atualmente, o valor repassado pela União a estados e municípios por dia letivo
para cada aluno é definido de acordo com a etapa e modalidade de ensino:
✔ Creches: R$ 1,37
✔ Pré-escola: R$ 0,72
✔ Escolas Indígenas e Quilombolas: R$ 0,86
✔ Ensino Fundamental e Médio: R$ 0,50
✔ Educação de Jovens e Adultos: R$ 0,41
✔ Ensino Integral: R$ 1,37
✔ Programa de Fomento às Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral: R$
2,56
✔ Alunos que frequentam o Atendimento Educacional Especializado no
contraturno: R$ 0,68

15.6 PSE

O Programa Saúde na Escola (PSE), política intersetorial da Saúde e da


Educação, foi instituído em 2007 pelo Decreto Presidencial nº 6.286, de 05 de
dezembro de 2007. As políticas de saúde e educação voltadas às crianças,
adolescentes, jovens e adultos da educação pública brasileira se unem para
promover saúde e educação integral. A intersetorialidade das redes públicas de
saúde e de educação e das demais redes sociais para o desenvolvimento das ações
do PSE implica mais do que ofertas de serviços num mesmo território, pois deve

45
propiciar a sustentabilidade das ações a partir da conformação de redes de
corresponsabilidade. A articulação entre Escola e Atenção Primária à Saúde é à
base do Programa Saúde na Escola. O PSE é uma estratégia de integração da
saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das
políticas públicas brasileiras.

15.7 SISTEMA PRESENÇA

O Presença é um sistema desenvolvido pela parceria do Ministério da Educação


e Inep com objetivo de acompanhar e monitorar a frequência escolar de estudantes
beneficiários do Programa Auxílio Brasil. Esse acompanhamento proporciona aos
gestores públicos, de forma intersetorial, a facilidade de identificação e
monitoramento da educação básica para todos, principalmente às crianças,
adolescentes e jovens em situação de pobreza e extrema pobreza.

15.8 MOBILIZA SAEB

O Projeto Mobiliza SAEB instituído na Rede Municipal de Ensino de Sapé em 2023


que alcança estudantes de 5º e 9º anos, manterá a aplicação de simulados
bimestrais preparatórios e em anos de avaliação. E especificamente para as turmas
de 5º anos serão destinados às unidades de ensino, Assistentes de Letramento para
as turmas de 5º anos, de acordo com a lei municipal nº 1488/2023 de 20 de junho
de 2023, que dispõe sobre a criação de bolsa para voluntários do Projeto.

16. CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é uma importante instância de fomento à democracia e à


eficiência da Gestão Escolar, na qual cada membro deve agir ciente do seu papel
ético, administrativo e social.

O Conselho Escolar é constituído por um membro nato e por representantes de


todos os segmentos da comunidade escolar. Em cada unidade de ensino o
Conselho Escolar terá como membro nato o Diretor da escola e os demais

46
representantes do Conselho Escolar serão os seguintes conselheiros:

a) Um representante da supervisão de ensino ou da orientação escolar;

b) Um representante de professor;

c) Um representante do grupo ocupacional operacional;

d) Dois representantes de pais ou responsáveis de alunos;

e) Dois alunos regularmente matriculados maiores de 16 (dezesseis) anos.

Em não havendo alunos maiores de 16 (dezesseis) anos a representação de pais se estenderá


para quatro membros.

O Conselho Escolar tem relevante papel na execução dos programas cujos


recursos financeiros são repassados para a unidade de ensino. Ele é o grande
articulador para garantir a autonomia da gestão financeira na unidade de ensino e,
assim, respeitar suas necessidades e contemplar as ações do Projeto Pedagógico.
São objetivos do CE:
✔ Efetivar a Gestão Democrática em consonância com as orientações da
política educacional da Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e
Tecnologia e a Legislação Nacional vigente;
✔ Favorecer a presença da comunidade na escola e da escola na comunidade;

✔ Criar espaço para as reivindicações dos estudantes, dos professores, dos


pais ou responsáveis nas questões educacionais;
✔ Possibilitar às famílias e aos educadores trabalharem para melhorar o
atendimento escolar;
✔ Fazer com que os programas de ensino tenham participação popular;

✔ As funções exercidas pelos membros são voluntárias e não remuneradas. O


detalhamento das atribuições, funcionamento e outras orientações acerca do
Conselho Escolar podem ser encontrados em seu Estatuto Social.

17. CENSO ESCOLAR

47
O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da
educação básica e a mais importante pesquisa estatística educacional brasileira. É
coordenado pelo Inep e realizado em regime de colaboração entre as secretarias
estaduais e municipais de educação e com a participação de todas as escolas
públicas e privadas do país. A pesquisa estatística abrange as diferentes etapas e
modalidades da educação básica e profissional:
Ensino Regular (educação infantil, ensino fundamental e médio);
Educação Especial – escolas e classes especiais; Educação de Jovens
e Adultos (EJA); Educação Profissional (cursos técnicos e cursos de
formação inicial continuada ou qualificação profissional).
A coleta de dados das escolas têm caráter declaratório e é dividida em duas
etapas. A primeira etapa consiste no preenchimento da Matrícula Inicial, quando
ocorre a coleta de informações sobre os estabelecimentos de ensino, gestores,
turmas, alunos e profissionais escolares em sala de aula. A segunda etapa ocorre
com o preenchimento de informações sobre a Situação do Aluno, e considera os
dados sobre o movimento e rendimento escolar dos alunos, ao final do ano letivo.
O Censo Escolar é regulamentado por instrumentos normativos, que instituem
a obrigatoriedade, os prazos, os responsáveis e suas responsabilidades, bem como
os procedimentos para realização de todo o processo de coleta de dados.
Finalidade – O Censo Escolar é uma ferramenta fundamental para que os atores
educacionais possam compreender a situação educacional do país, das unidades
federativas, dos municípios e do Distrito Federal, bem como das escolas e, com
isso, acompanhar a efetividade das políticas públicas.

18. TRÂMITES DA ROTINA ADMINISTRATIVA

18.1 Matrícula Escolar

Todos os campos contidos na ficha de matrícula devem ser preenchidos, sem


exceção, cada informação é imprescindível para o acompanhamento do estudante.
Ao realizar a matrícula do aluno, a gestão escolar pode aceitar uma declaração
provisória da escola anterior, devendo aguardar até 30 (trinta) dias para que o
histórico escolar seja entregue na unidade de ensino. O responsável pelo aluno

48
deve apresentar toda a documentação conforme preconiza o item 2.4 dessas
orientações.

18.2 Emissão de Histórico Escolar

O Histórico Escolar apresenta o desenvolvimento do aluno em sua vida escolar,


esse documento objetiva a continuidade dos estudos. Sendo assim deverá constar,
fidedignamente, os dados pessoais do estudante e as informações de desempenho
escolar (Conceitos e/ou Médias, Resultado Final, Carga Horária e Percentual de
Frequência).

18.3 Transferência de Estudantes

Esse processo permite o deslocamento do estudante para outra unidade de


ensino, devendo ser utilizado o modelo padrão de documento para transferência
disponibilizado pela Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Turismo do
município de Sapé.

18.4 Declarações

As declarações emitidas pela escola, para fins de comprovação de vínculo com


a instituição, podem ser destinadas aos estudantes e servidores, devendo,
essencialmente, informar:
✔ Para servidores lotados na escola: nome completo, rg, cpf, data de
nascimento, local de trabalho, endereço completo do servidor, número da matrícula
e cargo.
✔ Para estudantes: nome completo, data de nascimento, filiação, endereço do
aluno e turma em que está matriculado.

18.5 Lista de Estudantes

Após o período de conclusão das matrículas, a secretaria e/ou gestão da


unidade escolar deverá elaborar, para cada turma, uma lista constando o nome

49
completo do aluno, data de nascimento e contato telefônico, atualizando-a sempre
que houver necessidade. A referida lista deverá ser fixada na capa da pasta que
contém as matrículas de cada turma, assim como, disponibilizada ao professor
responsável pela turma no primeiro dia de PDE – Planejamento Didático Escolar.

18.6 Folha de Ponto

Seguir o modelo disponibilizado pela Secretaria de Educação, Cultura, Esporte


e Turismo do município de Sapé.
A folha de ponto deve ser preenchida com as seguintes informações:
• Assinatura do servidor;
• Assinatura do chefe imediato;
• Faltas registradas sem justificativas plausíveis (caso ocorra durante o mês
vigente);
• Faltas compensadas, abonadas e justificadas (caso ocorra durante o mês
vigente).
Lista de ocorrências no processo de frequência funcional:
• FJ – Falta Justificada;
• FAAM – Falta Abonada por Atestado Médico;
• FC – Falta Compensada;
• LTM – Licença para Tratamento Médico;
• LG – Licença Gestante;
• LAF – Licença para Acompanhamento de Familiar;
• LP – Licença Paternidade.

18.7 Frequência Funcional

A Frequência Funcional deve ser informada até o 5° (quinto) dia útil do mês
subsequente, através de memorando criado para essa finalidade. Junto com a
frequência deverão ser digitalizados os atestados médicos, requerimentos de férias,
declarações ou documentos similares que justifiquem

50
a falta do servidor, em caso de falta sem justificativa encaminhar a folha de
ponto do servidor digitalizada.

0
18.8 Advertências

Para aplicação de advertências se faz necessário a consulta da Lei de n°


796/2000, art.143 e art.144, que regula o Estatuto dos Servidores Públicos do
Município de Sapé. No referido processo, também devem ser consultados os
Regimentos Internos das unidades escolares, documentos que disciplinam a
dinâmica de toda a rotina da vida escolar.

18.9 Requerimento de Licença Médica ou Maternidade

O requerimento de licença médica ou maternidade deve ser solicitado ao chefe


imediato com apresentação do atestado médico. De posse destes documentos o
servidor deve agendar sua consulta na Junta Médica do município. O resultado da
Junta Médica deve ser informado em até 48 horas ao chefe imediato junto com o
atestado disponibilizado pela mesma.
O servidor que totalizar no mínimo 5 (cinco) dias de atestado médico deve ser
encaminhado para Junta Médica.
O prestador de serviço que totalizar no mínimo 15 (quinze) dias de atestados
médicos dentro do prazo de 60 dias, deve se digerir ao INSS (Instituto Nacional do
Seguro Social) para agendamento da consulta médica.

18.10 Pasta Funcional

A unidade escolar deverá elaborar uma ficha funcional constando todos os


dados pessoais do servidor, a referida ficha devidamente preenchida e acrescida,
em anexo, de cópias de todos os documentos pessoais e portaria de nomeação do
funcionário, ficará arquivada na Pasta Funcional, o referido processo deve ser
atualizado sempre que forem recebidos novos servidores.

51
18.11 Memorando e Ofícios

O memorando e o ofício devem ser uns documentos objetivos, em suas


elaborações são inseridos os seguintes itens: Timbrado oficial, numeração do
documento, local e data de sua criação, nome do emissor, nome e cargo do
destinatário, assunto do documento, pronome de tratamento, texto principal,
despedida do texto, assinatura e cargo do remetente.

19.REFERÊNCIAS

BRASIL. Decreto nº 7.352, de 4 de novembro de 2010. Disponível em:


http://portal.mec.gov.br/docman/marco-2012-pdf/10199-8-decreto-7352-de4-de
novembro-de-2010/file.
BRASIL. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília,
2018.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de
Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13146.htm.
BRASIL. Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7853.htm.
BRASIL. MEC. Nota Técnica nº 19, de 08 de setembro de 2010. Disponível em:
https://lepedi-ufrrj.com.br/wp-content/uploads/2020/09/Nota-t%C3%A9cnica
n%C2%BA.-19-Profissionais-de-apoio.pdf.
BRASIL. MEC. Nota Técnica nº 24, de 21 de março de 2013. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias
=13287-nt24-sistem-lei12764-2012&Itemid=30192.
BRASIL. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Disponível em:
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7611.htm.
Censo Escolar. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-
de atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-escolar.
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO (Paraíba). Resolução nº 340, de 18
de outubro de 2001. Disponível em: http://www.cee.pb.gov.br/wp
content/uploads/2015/07/Re340-2001-Normativa-Normas-para-Autorizacao-e
Reconhecimento.pdf.

52
CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO (Paraíba). Resolução nº 340, de 20
de dezembro de 2006. Disponível em: http://www.cee.pb.gov.br/wp
content/uploads/2015/07/Re340-2006-Normativa-Ampliacao-do-Ensino
Fundamental-de-9-Anos.pdf.52
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CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução nº 4, de 13 de julho de
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N 42010.pdf?query=AGR.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução nº 1, de 3 de abril de


2002. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&ali
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CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Parecer nº 17, de 6 de junho de


2012. Disponível em:
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N1 72012.pdf.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução nº 2, de 5 de agosto de


2021. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-cne/cp-n-2-
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ESTADO DA PARAÍBA. Diretrizes Operacionais para o Funcionamento das


Escolas Estaduais. João Pessoa, 2019.

53
ESTADO DA PARAÍBA. Diretrizes Operacionais Das Escolas da Rede Estadual
de Educação da Paraíba. João Pessoa, 2022.

PARAÍBA. Decreto nº 41.010 de 07 de fevereiro de 2021. Disponível em:


https://paraiba.pb.gov.br/diretas/saude/coronavirus/arquivos/DiarioOficial07022
021.pdf.

PARAÍBA. Lei nº 12.026, de 12 de agosto de 2021. Cria o INTEGRA


EDUCAÇÃO PB – Regime de Colaboração em Educação do Estado da
Paraíba, e dá outras providências. Disponível em:
https://auniao.pb.gov.br/servicos/arquivo-digital/doe/2021/agosto/diario-
oficial 13-08-2021.pdf.

PDDE. Programa Dinheiro Direto na Escola. Disponível em:


https://www.gov.br/fnde/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e
programas/programas/pdde.
PNAE. Programa Nacional de Alimentação Escolar. Disponível em:
https://www.fnde.gov.br/programas/pnae.
PNLD. Programa Nacional do Livro e do Material Didático. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=12391:pnld.
Programa Brasil na Escola. Disponível em: https://www.gov.br/mec/pt-br/brasil
na-escola.
Programa Educação e Família. Disponível em:
https://pddeinterativo.mec.gov.br/educacao-e-familia.
Programa de Inovação Educação Conectada. Disponível em:
https://educacaoconectada.mec.gov.br/.
Programa Primeira Infância na Escola. Disponível em:
https://www.gov.br/mec/pt-br/acesso-a
informacao/institucional/secretarias/secretaria-de-educacao-
basica/programas e-acoes/programa-primeira-infancia-na-escola-1.
PSE. Programa Saúde na Escola. Disponível em:
https://aps.saude.gov.br/ape/pse.
SAPÉ. Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Turismo. Orientações Para
o Funcionamento das Escolas da Rede Municipal de Ensino no Ano Letivo 2020.
Sapé, 2020.
SAPÉ. Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Turismo. Portaria nº 002, de
06 de dezembro de 2022.
Tempo de Aprender. Disponívem em: https://alfabetizacao.mec.gov.br/tempo
de-aprender#pna.

54
ANEXO

55
56
57
MATRIZ CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL – 2024

MATRIZ CURRICULAR ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – 2023

58
MATRIZ CURRICULAR ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – 2024

59
MATRIZ CURRICULAR ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – 2024

60
MATRIZ CURRICULAR EJA – 1º SEGMENTO – 2024

61
MATRIZ CURRICULAR EJA – 2º SEGMENTO – 2024

62
QUANTITATIVO DE EXERCÍCIOS AVALIATIVOS BIMESTRAIS

63
PORCENTAGEM ANUAL DE FREQUÊNCIA ESCOLAR

64
TABELA DE PONTOS PARA A PROVA FINAL

65
QUADRO DEMONSTRATIVO DE JORNADA LABORAL SEMANAL

66

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